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AULA 2 - EPIDEMIOLOGIA

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FACEMG
Curso de Farmácia
Aula Nº2 – Epidemiologia e 
Saúde pública
1o PERÍODO 
2018
Prof. Edina da Conceição Rodrigues Pires
2017
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA 
DE DOENÇA
*
Epidemiologia
Ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades
humanas analisando a frequência , a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.
*
	QUANTIFICAR OU MEDIR A FREQUÊNCIA COM QUE OS PROBLEMAS DE SAÚDE OCORREM NAS POPULAÇÕES HUMANAS
 OBJETIVOS DA
 EPIDEMIOLOGIA
*
QUAL É A ÚNICA FERRAMENTA DOS EPIDEMIOLOGISTAS?
 
MEDIR A FREQÜÊNCIA DE UMA DOENÇA NAS POPULAÇÕES.
*
CONTRIBUIÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA
	AIDS
	NEOPLASIAS 
	TUBERCULOSE
	DIABETES
	DOENÇAS CARDÍACAS
	OUTROS PROBLEMAS DE SAÚDE
*
MEDIDAS DE FREQUÊNCIA
	São definidas por dois conceitos epidemiológicos fundamentais:
	PREVALÊNCIA 
	INCIDÊNCIA
= Ambas são medidas de frequência de ocorrência de doença. 
= Prevalência mede quantas pessoas estão doentes, 
= Incidência mede quantas pessoas tornaram-se doentes. 
= Ambos os conceitos envolvem espaço e tempo – quem está ou ficou doente num determinado lugar, numa dada época.
*
PREVALÊNCIA
	Expressa o número de casos existentes de uma doença em um dado momento
	Em uma determinada população.
*
TAXA DE PREVALÊNCIA
TAXA DE PREVALÊNCIA = X 10 
Nº DE CASOS DA DOENÇA EM UMA POPULAÇÃO NO PERÍODO
Nº DE PESSOAS DESTA POPULAÇÃO NO PERÍODO
N
*
TAXA DE PREVALÊNCIA
	Entre 400 crianças de uma comunidade submetidas ao exame parasitológico de fezes no início do ano de 1999, foram encontradas 40 com exame positivo para Ascaris lumbricoides.
*
INCIDÊNCIA
	Refere-se a frequência com que surgem NOVOS CASOS de uma doença, 
	em um período de tempo e em uma determinada população
	os casos novos ou incidentes:
	 são aqueles indivíduos não doentes no início do período de observação, 
	que no decorrer acabam por adoecer.
		FOLOW UP - SEGUIMENTO
*
TAXA DE INCIDÊNCIA
TAXA DE INCIDÊNCIA = X 
Nº DE CASOS NOVOS DE UMA DOENÇA EM UMA POPULAÇÃO NO PERÍODO 
Nº DE PESSOAS EXPOSTAS À DOENÇA NESTA MESMA POPULAÇÃO NO PERÍODO
10
N
*
TAXA DE INCIDÊNCIA
	Entre 800 crianças pré-escolares de um município, foram diagnosticadas quatro casos novos de Leishmaniose visceral durante o ano de 1999.
	Tx de INC. = 4 / 800 = 0,005 X 1000
	5 CASOS/1000 CRIANÇAS OU
	500 novos casos de Leishmaniose visceral para cada 100.000 crianças
*
MORTALIDADE
	número de óbitos em uma população
	em uma dada região e em um período de tempo. 
*
MORBIDADE
	a taxa de portadores de determinada doença em relação ao n total de habitantes, 
	em uma determinada região e um período de tempo. 
0
*
LETALIDADE
	Indica o percentual de pessoas que morreram por causa da doença.
	relaciona o número de óbitos por determinada causa 
	e o número de pessoas doentes (que foram acometidas por uma doença). 
*
Incidência X Prevalência
	Comparação entre Incidência e Prevalência
	 INCIDÊNCIA	 PREVALÊNCIA
	 Probabilidade de desenvolver a doença	Probabilidade de ter tido a doença
	 Somente casos novos	 Casos novos e antigos
	 Requer acompanhamento da população	Não requer acompanhamento da população
	 Não depende da duração de doença	 depende da duração da doença 
*
EXERCÍCIO
	Em 01/01/1995, existiam 1.800 casos de tuberculose em tratamento, em um município da região metropolitana do Rio de Janeiro. Ao longo deste ano foram notificados 300 casos novos de tuberculose e 450 pacientes obtiveram alta por cura. Todos os pacientes foram tratados através do esquema I, com duração de seis meses. A população residente neste município, estimada para 1995, era de cerca de 960.000 habitantes.
	A- calcule a prevalência de tuberculose no início e no final de 1995, e a taxa de incidência de tuberculose em 1995 nesta região.
	B- como você explicaria a alteração observada na prevalência da tuberculose no início e no final de 1995?
*
AULA N.3 - EPIDEMIOLOGIA
FACULDADE CIÊNCIAS DA VIDA
CURSO DE BIOTECNOLOGIA, ENFERMAGEM, FARMÁCIA e NUTRIÇÃO 
DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA
Prof. Edina da Conceição Rodrigues Pires
*
INDICADORES DE SAÚDE
*
INDICADORES DE SAÚDE 
	Avaliação da situação de saúde e bem estar da população;
	Fornecendo subsídios ao Planejamento de Saúde.
	Refletem a situação sanitária de uma população e servem para a vigilância das condições de saúde. 
*
INDICADORES DE SAÚDE
	expressam a falta ou ausência de saúde;
	na maioria dos casos, são medidas da frequência de óbitos nas populações.
*
	Mortalidade
DADOS
Quem são as pessoas que morrem?
Quantas pessoas morrem?
Do que elas morrem?
Porque elas morrem?
I
N
D
I
C
A
D
O
R
E
S
Medidas – coeficientes, taxas, razões
Mortalidade geral
Mortalidade infantil e seus componentes
Mortalidade específica por causa, idade, sexo.
*
DADOS DE IMPORTÂNCIA
População
	-número de habitantes
	-idade
	-sexo
	-raça
Sócio-econômicos
	-renda
	-ocupação
	-classe social
	-tipo de trabalho
	-condições de moradia
	-alimentação
*
FONTES DE DADOS 
LIMITAÇÕES
-Ponta do iceberg  Casos conhecidos da doença
	-Casos assintomáticos;
	-Casos sintomáticos que não procuram o serviço de saúde;
	-Casos que procuram o serviço de saúde, mas não são diagnosticados;
	-Casos diagnosticados, mas não informados.
								
			
*
INDICADORES DE SAÚDE
Função (é necessário para) :
- analisar a situação de saúde;
- fazer comparações;
- avaliar mudanças ao longo do tempo;
*
PROPORÇÕES
Total de casos----------------------------------------100%
Casos com determinada caract.----------------- x
Proporções utilizadas: 
-mortalidade proporcional por determinada causa
-mortalidade proporcional de menores de 1 ano
-mortalidade proporcional de 50 anos ou mais
POR EX: a cada 100 pessoas, 20 morrem por doenças cardiovasculares
*
COEFICIENTES ou TAXAS
por exemplo:
Em 50.000 habitantes--------10 óbitos por diarréia
Em 100.000 habitantes------ x (coef. mortalidade)
Coef. de mort. específica por diarréia = 20/100.000 habitantes
Coeficientes mais utilizados na área de saúde, baseiam-se em dados sobre:
= doenças (morbidade)
= eventos vitais (mortalidade e natalidade) 
*
Estrutura de uma taxa
10
N
*
	Indicadores demográficos - informação sobre a os membros de uma população 
	Indicadores socioeconômicos
	Indicadores de mortalidade
	Indicadores de morbidade
Indicadores de saúde
*
Indicadores demográficos
	População total 
	Razão de sexos 
	Crescimento populacional 
	Urbanização 
	Taxa de natalidade 
	Esperança de vida ao nascer 
	Proporção de idosos
	Índice de envelhecimento 
*
Indicadores socioeconômicos
	Analfabetismo 
	Escolaridade 
	Renda 
	Proporção de pobres 
	Desemprego 
*
	Taxa de Mortalidade Geral
	Taxa de Mortalidade segundo SEXO
	Taxa de Mortalidade segundo IDADE
- Taxa de mortalidade infantil 
- Taxa de Mortalidade > 50 anos
	Taxa de mortalidade materna 
	Taxa de Mortalidade segundo causas 
	Taxa de Mortalidade segundo causas mal definidas
	Taxa de Mortalidade por doença diarréica aguda
Indicadores de mortalidade
*
	Incidência de sarampo e Incidência de difteria 
	Incidência de coqueluche e Incidência de tétano 
	Incidência de febre amarela 
	Incidência de raiva humana 
	Incidência de hepatite B 
	Incidência de cólera 
	Incidência de febre hemorrágica da dengue 
	Incidência de sífilis congênita 
Indicadores de morbidade
*
GRUPOS DE INDICADORES (OMS)
Traduzem diretamente a situação de saúde (ou sua falta) em um grupo populacional.
 Ex: mortalidade e morbidade
Referem às condições ambientais que influenciam a área de saúde.
 Ex: abastecimento de água,rede de esgotos
Medem os recursos materiais e humanos relacionados às atividades de saúde .
 Ex: nº de profissionais de saúde, nº de leitos hospitalares em relação à população
*
Coeficiente (taxa) de Mortalidade Geral
Número total de óbitos, no período
População total, no período
X 1000
Coeficientes específicos de mortalidade:
Coeficiente de mortalidade por sexo
Coeficiente de mortalidade por idade
Coeficiente de mortalidade por causa
10
N
*
Coeficiente (ou taxa) de Mortalidade Infantil
Estima o risco das crianças nascidas vivas tem de morrer antes de completar 01 ano de vida
Número de óbitos de crianças menores de 
1 ano de idade, no período
Número de nascidos vivos , no período
X 1000
Coeficientes de mortalidade infantil: subdivisão
Coeficiente de mortalidade infantil neonatal:óbito 0-27 dias/nascidos vivos
	- Coeficiente de mortalidade infantil neonatal precoce: óbito 0-6 dias/nascidos vivos
	- Coeficiente de mortalidade infantil neonatal tardia:óbito 7-27dias/nascidos vivos
Coeficiente de mortalidade infantil pós-neonatal: óbito 28d-364d/nascidos vivos
10
N
*
Coeficiente de Mortalidade Materna
Número de óbitos por causa ligadas a gravidez, 
parto ou puerpério, no período
Número de nascidos vivos no período
X 1000
Puerpério: é o período de 42 dias que se segue ao parto.
Brasil: 75/100.000 n.v. 
Cuba e Uruguai: <30/100.000nv (OMS, 1987)
OMS: 20/100.000 nv – aceitável pela OMS
10
N
*
Causas de mortalidade materna
Hemorragia
25%
Infecção
15%
Eclâmpsia
Aumento da hipertensão arterial
13%
Trabalho de parto obstruído
8%
Aborto inseguro
13%
causas diretas
Descolamento de placenta
6%
Causas indiretas
Diabetes ou doenças 
cardíacas
 20%
*
Gráf2
		Hemorragia
		Infecção
		Eclâmpsia
		Trabalho de parto obstruído
		Aborto inseguro
		Outras causas diretas
		Causas indiretas
25
15
13
8
13
6
20
Plan1
		Hemorragia		25
		Infecção		15
		Eclâmpsia		13
		Trabalho de parto obstruído		8
		Aborto inseguro		13
		Outras causas diretas		6
		Causas indiretas		20
Plan1
		
Plan2
		
Plan3
		
Mortalidade proporcional x Taxa de mortalidade
CIDADE A
	No total de óbitos=100
	No de óbitos por DCV=50
	População=1000
	Mortalidade proporcional por DCV=50/100=50%
	Taxa de mortalidade por DCV=50/1000
	=0,05=5%
CIDADE B
	No No total de óbitos=100
	No de óbitos por DCV=50
	População=10000
	Mortalidade prop. por DCV=50/100=50%
	Taxa de mortalidade por DCV=50/10000
	=0,005=0,5%
O risco de morrer por DCV em A é 10 vezes maior do que em B
*
Curva de Nelson de Moraes (1959)
CURVA DE MORTALIDADE PROPORCIONAL
Construída a partir da distribuição proporcional dos óbitos por grupos etários com relação ao total dos óbitos.
Esta distribuição resulta num formato gráfico que indica o grau de saúde da área avaliada.
Grupos etários:
< 1 ano 20-49 anos
1-4 anos 50 e mais
5-19 anos
*
Curva de Nelson de Moraes (1959)
*
 
constante
 tempo
de
 
intervalo
 
no
 
risco
 
sob
 
população
 tempo
de
 
intervalo
 
no
 
casos
 
de
 
número
´
=
taxa

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