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Artigo-Importancia dos princípios para o direito administrativo

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FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA
ANGÉLICA RÚBIA MAIA DA SILVA BORGES
A IMPORTÂNCIA DOS PRÍNCIPIOS DO ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
PEIXE-TO
2020
FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA
ANGÉLICA RÚBIA MAIA DA SILVA BORGES
A IMPORTÂNCIA DOS PRÍNCIPIOS DO ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Artigo Científico Apresentado à Faculdade Única de Ipatinga - FUNIP, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Direito Administrativo
Peixe-TO
2020
A IMPORTÂNCIA DOS PRÍNCIPIOS DO ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
 
Angélica Rúbia Maia da Silva Borges[footnoteRef:2] [2: Graduada pelo Centro Universitário Unirg
Advogada inscrita na OAB/TO n°9625] 
Resumo:
No Direito Administrativo é fundamental o estudo dos princípios, porque eles são postulados que inspiram o modo de agir de toda Administração Pública, trazendo dinamismo ao sistema. Eles representam a conduta do Estado no exercício de suas atividades essenciais. Assim como em todos os outros ramos do Direito, no Direito Administrativo a sua lógica é a espinha dorsal de todo esse sistema, e isso se expõem no estudo de seus princípios. Em suma, os princípios são a forma de raciocinar o Direito Administrativo e compreender toda sua lógica. O Estudo destes princípios orientadores da atuação estatal é o que se denomina de regime jurídico administrativo. O método bibliográfico foi utilizado como meio de pesquisa de elaboração deste artigo, e busca-se esclarecer as definições e os sentidos dos princípios diante da administração pública.
Palavra Chave: Direito Administrativo. Princípios. Administração pública. Art. 37 CF. Regime jurídico administrativo.
1.Introdução
A necessidade do homem em travar relações foi o ponto de partida para o surgimento do direito. Ressalte-se que o ordenamento jurídico se manifesta por meio de normas de conduta impositivas, criadas por um Estado politicamente organizado, tendente a realizar a busca pela justiça e, principalmente, com a função de alcançar a paz social. 
O direito é tradicionalmente dividido em dois grandes ramos, quais sejam o Direito Público e o Direito Privado. 
O Direito Público tem por objeto principal a regulação dos interesses da sociedade como um todo, compondo-se de normas que visam a disciplinar as relações jurídicas em que o Estado aparece como parte. Sendo assim, o objeto é a tutela do interesse público, só alcançando as condutas individuais de forma indireta ou reflexa, excepcionalmente. 
Uma das características básicas desse ramo do direito é a desigualdade nas relações jurídicas por ele regidas, tendo em conta a prevalência do interesse público sobre os interesses privados. Com efeito, sempre que houver choque ou conflitos de interesses, os interesses da coletividade devem prevalecer sobre os interesses dos particulares individualmente considerados. 
Por esse motivo, sempre que o Poder Público exerce atividades, na defesa do interesse público, dispõe de certas prerrogativas que o colocam em posição jurídica de superioridade perante o particular, desde que atuando sempre em conformidade com a lei e respeitadas às garantias individuais consagradas pela Constituição Federal. 
	Por sua vez, o Direito Privado tem por escopo a regulação dos interesses dos particulares, tutelando as relações travadas entre as partes como forma de possibilitar o convívio das pessoas em sociedade e a harmoniosa fruição e utilização de seus bens.
2.Desenvolvimento:
O direito administrativo é o conjunto de normas e princípios jurídicos que regem a atividade administrativa, as entidades, os órgãos e agentes públicos, que atuam com o objetivo de atender as necessidades da coletividade estuda as relações entre o Estado e os particulares. O direito administrativo está presente em várias situações do nosso cotidiano. Como exemplo podemos citar o transporte público quando utilizamos ônibus.
Como o objeto de Estudo do direito administrativo é o Estado e suas relações com os particulares, vejamos o conceito de Estado conforme leciona Matheus Carvalho:
 O Estado é uma instituição organizada política, social e juridicamente, dotada de personalidade jurídica própria de Direito Público, submetida às normas estipuladas pela lei máxima que, no Brasil, é a Constituição escrita e dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como externamente, Um Estado soberano possui como regra geral, um governo que é o elemento condutor, um povo, que representa o componente humano e um território que é o espaço físico que ocupa. O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, uma vez que detém o monopólio legítimo do uso da força
O Direito Administrativo é uma disciplina do ramo do Direito Público, que assim como as demais ciências jurídicas, também é regido por vários princípios que se encontram reunidos de forma harmoniosa.
O direito administrativo é regulado através do regime jurídico administrativo que é o regime de atuação do Estado. O regime jurídico administrativo é formado por dois grandes princípios, sendo eles: o princípio da supremacia do interesse público, tal princípio estabelece prerrogativas ao Estado frente aos particulares. De outro lado temos o princípio da indisponibilidade do interesse público que estabelece ao poder público certas limitações e restrições. Dessa forma, percebemos que apesar do Estado contar com várias prerrogativas frente aos particulares ele também conta com limitações, ou seja, não pode fazer o que bem quiser.
A atividade administrativa é profundamente influenciada pela conjugação, principalmente, dos princípios, que estudaremos adiante, da supremacia do interesse público e da indisponibilidade do interesse público. A Administração Pública está subordinada aos princípios de Direito Administrativo e, em especial, aos princípios básicos instituídos no artigo 37, caput, da Constituição da República, a saber: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
	Os princípios devem ser encarados como normas gerais coercitivas que orientam a atuação do indivíduo, definindo valores a serem observados nas condutas por ele praticadas. De fato, os princípios encerram ideias centrais de um sistema e dão sentido lógico e harmonioso às demais normas que regulamentam o Direito Administrativo, possibilitando sua melhor organização. Por seu turno, os princípios de Direito Administrativo definem a organização e a forma de atuar do ente estatal, estabelecendo o sentido geral de sua atuação.
2.1 Princípio da legalidade;
O princípio da legalidade decorre da existência do Estado de Direito como uma Pessoa Jurídica responsável por criar o direito, no entanto submissa ao ordenamento jurídico por ela mesmo criado e aplicável a todos os cidadãos.
Consoante entendimento apresentado por Celso Antônio Bandeira de Mello 
O princípio da Legalidade é especifico do Estado de Direito, é justamente aquele que o qualifica e que lhe dá identidade própria, por isso considerado é basilar para o Regime jurídico-administrativo.
Com efeito, o administrador público somente pode atuar conforme determina a lei, amplamente considerada, abarcando todas as formas legislativas desde o próprio texto constitucional até as leis ordinárias, complementares e delegadas. É a garantia de que todos os conflitos sejam solucionados pela lei, não podendo o agente estatal praticar condutas que considere devidas, sem que haja embasamento legal específico. Dessa forma, pode-se estabelecer que, no Direito Administrativo, se aplica o princípio da Subordinação à lei. Não havendo previsão legal, está proibida a atuação do ente público e qualquer conduta praticada ao alvedrio do texto legal será considerada ilegítima.
Ressalte-se ainda que este princípio difere do princípio da legalidade na esfera privada, na qual vige a autonomia privada, não sendo exigida a previsão legal como requisito para atuação dos cidadãos em geral. De fato, no que tange à atuação do direito privado, aos particulares, tudoque não está proibido está juridicamente permitido. É o chamado princípio da não contradição à lei. 
Neste diapasão, se faz necessário lembrar que a Legalidade não exclui a atuação discricionária do agente público, tendo essa que ser levada em consideração quando da análise, por esse gestor, da conveniência e da oportunidade em prol do interesse público. Como a Administração não pode prever todos os casos onde atuará, deverá valer-se da discricionariedade para atender a finalidade legal, devendo, todavia, a escolha se pautar em critérios que respeitem os princípios constitucionais como a proporcionalidade e razoabilidade de conduta, não se admitindo a interpretação de forma que o texto legal disponha um absurdo.
2.2 Princípio da impessoalidade
O principio da impessoalidade se traduz na ideia de que a atuação do agente público deve-se pautar pela busca dos interesses da coletividade, não visando a beneficiar ou prejudicar ninguém em especial - ou seja, a norma prega a não discriminação das condutas administrativas que não devem ter como mote a pessoa que será atingida pelo seu ato. Com efeito, o princípio da impessoalidade reflete a necessidade de uma atuação que não discrimina as pessoas, seja para benefício ou para prejuízo. 
Dessa forma, é possível considerar que, ao Estado, é irrelevante conhecer quem será atingido pelo ato, pois sua atuação é impessoal. O agente fica proibido de priorizar qualquer inclinação ou interesse seu ou de outrem. Esse é um aspecto importante baseado no Princípio da isonomia. Para Celso Antônio Bandeira de Mello, a 'Administração deve tratar a todos sem favoritismos, nem perseguições, simpatias ou animosidades políticas ou ideológicas'.
A doutrina moderna acrescenta ainda ao entendimento tradicional uma nova perspectiva do princípio da impessoalidade, com efeito, a impessoalidade deve ser enxergada também sob a ótica do agente. Nesse sentido, quando o agente público atua, não é a pessoa do agente quem pratica o ato, mas o Estado - órgão que ele representa. Corresponde, portanto, à já conhecida teoria do órgão (ou teoria da imputação volitiva), utilizada pelo direito brasileiro. Assim sendo a vontade do agente público se confunde com a da própria pessoa jurídica estatal, não se admitindo a responsabilização do administrador pelos danos causados a terceiros, ou mesmo seu reconhecimento pelos benefícios gerados à coletividade. 
Como corolário deste princípio, o art. 37, §1°, da Constituição Federal, estabelece que 'A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos': De fato, caso se admitisse a realização de propaganda pessoal, estar-se-ia atribuindo a conduta estatal ao próprio agente público, o que não se pode admitir, uma vez que atuou investido de múnus público para o exercício de atividade do Estado. 
Com efeito, a utilização de símbolos ou imagens, ou até mesmo de nomes que liguem a conduta estatal à pessoa do agente público, desvirtua o exercício da função pública, tornando pública a conduta do administrador e não do ente estatal.
2.3 Princípio da moralidade
O princípio da moralidade exige a honestidade, lealdade, boa-fé de conduta no exercício da função administrativa - ou seja, a atuação não corrupta dos gestores públicos, ao tratar com a coisa de titularidade do Estado. Esta norma estabelece a obrigatoriedade de observância a padrões éticos de conduta, para que se assegure o exercício da função pública de forma a atender às necessidades coletiva.
Sendo assim, por ser a moralidade um conceito jurídico indeterminado, normalmente a jurisprudência aplica a sua violação como vício de legalidade da atuação administrativa. No entanto, a moralidade deve ser analisada como princípio autônomo, sendo possível a retirada de um ato administrativo imoral, ainda que não haja direta violação ao princípio da legalidade.
Por fim, costuma-se apontar como violação ao princípio da impessoalidade a nomeação de parentes e cônjuge para assunção de cargos públicos com funções de direção, chefia ou assessoramento, por se tratar de ato praticado com a clara intenção de beneficiar um particular, sem preocupação real com o interesse público.
Acerca do tema, em 2008, o Supremo Tribunal Federal, com a intenção de solucionar a divergência, expediu a Súmula Vinculante n. 13, estabelecendo que:
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. Perceba que a súmula veda a realização de designações recíprocas, ou seja, não se admite que, de forma indireta, se garanta a nomeação do parente do agente público, por meio de troca de favores ou favorecimentos pessoais para parentes de outros agentes.
2.4 Princípio da publicidade
O principio da publicidade trata de premissa que proíbe a edição de atos secretos pelo poder público, definindo a ideia de que a Administração deve atuar de forma plena e transparente. A administração não age em nome próprio e por isso nada mais justo que o maior interessado - o cidadão tenha acesso ao que acontece com seus direitos. 
Com efeito, pode-se estipular que a principal finalidade do princípio da publicidade é o conhecimento público acerca das atividades praticadas no exercício da função administrativa. Em um estado democrático de Direito, não se pode admitir que assuntos da Administração, que são do interesse de todos, sejam ocultados. A publicidade tem grande abrangência, não só pela divulgação oficial, mas também para conhecimento e fiscalização interna de seus agentes. Para assegurar tal prerrogativa, a Constituição da República, no seu art. 50, XXXIII, garante o direito à informação, além do art., 5°, LXXII, que nos confere a garantia do habeas data como remédio para solucionar qualquer controvérsia violadora deste direito, Da mesma forma, o art. 5°, XXXIV, "b", confere o direito à obtenção de certidão em repartição pública.
	Para regulamentar estes dispositivos, foi editada a lei de acesso às informações (lei 12527/11) que define o dever de publicidade a todos os órgãos da Administração Direta, além das autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mistas, estendendo o dever de prestar informações, ainda, às entidades privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. Ademais, no seu art. 5°, o diploma legal dispõe que ''É dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão'.
A eficácia dos atos depende da sua publicidade, mas não a sua validade: a publicidade é imprescindível diante da necessidade de a população ter conhecimento dos atos. Contudo, o ato administrativo editado conforme disposição de lei será válido, mesmo antes de seu conhecimento pela sociedade.
Esse princípio não é absoluto, porquanto a própria CF ressalva que devem ser resguardadas a segurança nacional e o relevante interesse coletivo, o que poderá, de forma fundamentada, excepcionalizar o princípio da publicidade. Dessa forma, o art. 23 da lei 12.527/11 define que são consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado.
Ademais, o texto constitucional determina em seu art. 5°, X, que são invioláveisa vida provada, a imagem das pessoas, assim como a honra e intimidade. Nesses casos, a Administração deve manter sigilo de suas condutas sempre que a publicidade dos seus atos for de encontro a alguma destas garantias constitucionais. Trata-se de situações em que estão em conflito dois princípios, devendo haver uma ponderação de interesses no caso concreto, para que se determine a prevalência de um, em detrimento do outro
2.5 Princípio da eficiência
Tal princípio se tornou expresso com o advento da EC 19/98. Eficiência é produzir bem, com qualidade e com menos gastos, uma atuação eficiente da atividade administrativa é aquela realizada com presteza e, acima de tudo, um bom desempenho funcional. Buscam-se sempre melhores resultados práticos e menos desperdício, nas atividades estatais, uma vez que toda a coletividade se beneficia disso.
Ademais, o próprio texto da Constituição Federal, alterado pela Emenda Constitucional 19/98, define algumas situações de aplicação deste princípio. Por exemplo, o art. 41 da Carta Magna foi alterado pela respectiva emenda, criando a avaliação periódica de desempenho dos seus servidores, mesmo depois da aquisição da estabilidade, como clara concretização do princípio da eficiência. Logo, para os servidores, a eficiência aparece como requisito essencial. O servidor hoje tem que, além de ser aprovado em todas as fases do concurso público, ser aprovado também em uma Avaliação Especial de Desempenho, isto para que os resultados de uma administração pública mais eficiente não sejam um distante desejo. 
3.Conclusão:
Diante do exposto fica claro que é de suma importância que tanto os agentes públicos como a população tenham conhecimento dos princípios expressos no artigo 37 da Constituição Federal, pois estes formam uma base dentro do direito administrativo. E necessário que os agentes públicos apliquem tais institutos na rotina administrativa já a população precisa ter ciência desses mandamentos constitucionais para fiscalizarem, exercem controle social sobre os atos praticados pela administração pública.
É imprescindível que os gestores públicos obedeçam aos princípios (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência), pois desta forma se alcançará o objetivo primordial do direito administrativo que é o interesse público.
Referências:
Alexandre Guimarães Gavião Pinto. Os Princípios mais Relevantes do Direito Administrativo. Juiz de Direito do TJ/RJ
Carvalho, Matheus. Manual de direito administrativo - 4. Ed. rev. ampl. E atual. - Salvador: Juspodvm, 2017. 1.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8666cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8112cons.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8987compilada.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo. Ed. Malheiros. 21 Ed, 2007
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