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1 2 INTRODUÇÃO .................................................................................. DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE .... CONCEITO DE RECEITA BRUTA ......................................................... Tributos Abrangidos Tributos não Abrangidos ATIVIDADES PERMITIDAS E VEDADAS À OPÇÃO ................................ Atividades Expressamente Admitidas ATIVIDADES EXPRESSAMENTE VEDADAS .......................................... Impedimentos Formais Investidor Anjo Impedimentos Quanto à Atividade Atividades Impeditivas e Ambíguas LISTA DE ATIVIDADES IMPEDITIVAS ................................................ LISTA DE ATIVIDADES AMBÍGUAS ..................................................... Exclusão do Regime e seus Efeitos Formas de Exclusão Exclusão por Opção EXCLUSÃO OBRIGATÓRIA ................................................................. Excesso no Limite de Receita Bruta Atividade Vedada Empresas com Débitos Tributários Exclusão no Caso de Alteração dos Dados no CNPJ Exclusão de Ofício Efeito da Exclusão de Ofício Sublimites Sujeição às Normas de Tributação das Demais Pessoas Jurídicas Comunicação da Exclusão Penalidades ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DIGITAL .................................................. CÁLCULO DA RELAÇÃO ENTRE A FOLHA DE SALÁRIOS E A RECEITA BRUTA ............................................................................................ PROCEDIMENTOS PARA O CÁLCULO DAS TABELAS DE ALÍQUOTAS - APLICÁVEL A PARTIR DE 01 DE JANEIRO 2018 ................................ CÁLCULO DA RAZÃO ENTRE A FOLHA DE SALÁRIOS E A RECEITA BRUTA ADOÇÃO DO REGIME DE COMPETÊNCIA OU DE CAIXA ...................... CÁLCULO DA ALÍQUOTA EFETIVA ...................................................... PRINCIPAIS MUDANÇAS NO âMBITO ESTADUAL E MUNICIPAL DE ACOR- DO COM A LEI COMPLEMENTAR 155/2016 E RESOLUÇÃO 135/2017 .... EXEMPLO DO CÁLCULO ICMS PARA 2018 ........................................... Primeiro exemplo cálculo ISS para 2018 Segundo exemplo cálculo ISS para 2018 CONCLUSÃO .................................................................................... 03 03 04 07 10 13 20 23 32 32 36 42 42 42 46 47 53 ÍNDICE 3 SIMPLES NACIONAL A PARTIR DE 1º.01.2018 O regime tributário Simples Nacional 2018 vai receber grandes mudanças em 2018, com a entrada de novas atividades, novos limites de faturamento e redutor da receita, além de alterações nas alíquotas. Por isso, é muito comum surgirem dúvidas sobre as novas tabelas e limites que entrarão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2018. Em 2018 teremos mudanças importantes no regime Simples Nacional, que estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário diferenciado e favorecido a ser dis- pensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias. Para enquadrar a sua empresa no Simples Nacional, é preciso ter conhecimento dos novos tetos de faturamento, entender os percentuais de impostos e fazer os cálculos, neste e-book abordaremos sobre as regras do Simples Nacional para 2018. Inicialmente esclarecemos que a Lei Complementar 123/2006 estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microem- presas e empresas de pequeno porte no âmbito dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. É também chamada de “Lei Complementar do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte” (LCMEPP). Substitui, integralmente, a partir de 01.07.2007, as normas do Simples Federal (Lei 9.317/1996), vigente desde 1997, e o Estatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei 9.841/1999). A opção pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) implica no recolhimento mensal unificado mediante Documento de Arrecadação Simplificada (DAS). Consideram-se microempresa ou empresas de pequeno porte, a sociedade empresária, a sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil Brasileiro), devidamente registrados no registro de empresas mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que: 1 - No caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, auferir, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); 2 - No caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que auferir, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) a igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). Art. 966 do Código Civil Brasileiro: DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE 4 Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. De acordo com a Lei Complementar nº 123/2006 (arts. 3º, § 1º, e 16, § 1º), para fins de enquadramento da microempresa e da empresa de pequeno porte nos limites estabelecidos no art. 3º desta Lei Complementar, considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. Compõem também a receita bruta: a) o custo do financiamento nas vendas a prazo, contido no valor dos bens ou serviços ou destacado no documento fiscal; b) as gorjetas, sejam elas compulsórias ou não; c) os royalties, aluguéis e demais receitas decorrentes de cessão de direito de uso ou gozo; e d) as verbas de patrocínio. Não compõem a receita bruta: a) a venda de bens do ativo imobilizado, assim considerados ativos tangíveis que sejam disponibilizados para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para locação por outros, para investimento, ou para fins administrativos; e cuja desincorporação ocorra a partir do 13º mês contado da respectiva entrada; b) os juros moratórios, multas e quaisquer outros encargos auferidos em decorrência do atraso no pagamento de vendas a prazo; c) a remessa de mercadorias a título de bonificação, doação ou brinde, desde que seja incondicional e não haja contraprestação por parte do destinatário; d) a remessa de amostra grátis; e) os valores recebidos a título de multa ou indenização por rescisão contratual, desde que não corresponda à parte executada do contrato. Nota Legisweb: A partir de 1º.01.2018, os valores repassados aos profissionais que exercem as atividades de cabeleireiro, barbeiro, esteticista, manicure, pedicure, de- pilador e maquiador, de que trata a Lei nº 12.592/2012 , contratados por meio de parceria, nos termos da legislação civil, não integrarão a receita bruta da empresa con- tratante para fins de tributação, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos pelo contratado. TRIBUTOS ABRANGIDOS A opção pelo Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, no montante apurado, em substituição aos valores devidos se- gundo a legislação específica de cada tributo, dos seguintes impostos e contribuições: a) Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); b) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), exceto o incidente na importação de bens e serviços; c) Contribuição Social sobre o Lucro (CSL); CONCEITO DE RECEITA BRUTA 5 d) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), exceto sobre a importaçãode bens e serviços; e) contribuição para o PIS-Pasep, exceto sobre a importação de bens e serviços; f) Contribuição Patronal Previdenciária (CPP) para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212/1991 , exceto no caso da ME e da EPP que se dediquem às seguintes atividades de prestação de serviços: - construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como decoração de interiores; - serviço de vigilância, limpeza ou conservação; - serviços advocatícios; g) Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); h) Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) A Resolução CGSN nº 122/2015 , art. 2º , que incluiu o art. 133-B na Resolução CGSN nº 94/2011 , estabelece desde 1º.01.2016 que os Estados e o Distrito Federal deverão observar o prazo mínimo de 60 dias, contados a partir do 1º dia do mês do fato gerador da obrigação tributária, e estabelecer a data de vencimento do ICMS devido por substituição tributária, por tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) e por antecipação tributária com ou sem encerramento de tributação, nas hipóteses em que a responsabilidade recair sobre operações ou prestações subsequentes, observando-se, ainda, o seguinte: a) aplica-se na hipótese de a ME ou EPP optante estar obrigada ao recolhimento do imposto diretamente ao Estado ou ao Distrito Federal, na forma da legislação es- tabelecida pelos referidos entes, observadas as reduções ou isenções de ICMS para produtos da cesta básica, destinada às ME ou EPP optantes pelo Simples Nacional; b) não se aplica: - no caso de a ME ou EPP estar impedida de recolher o ICMS no Simples Nacional, nos termos do art. 12 da Resolução CGSN nº 94/2011 ; - quando o contribuinte optante se encontrar em situação irregular, conforme definido na legislação da respectiva Unidade da Federação. TRIBUTOS NÃO ABRANGIDOS A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional deverá recolher os seguintes tributos, devidos na qualidade de contribuinte ou responsável, nos termos da legislação aplicável às demais pessoas jurídicas, além daqueles relacionados no tópico 9: a) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF); b) Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros (II); c) Imposto sobre Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados (IE); d) Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR); e) Imposto de Renda relativo: e.1) aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável; e.2) aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do Ativo não Circulante (antigo Ativo Permanente); e.3) aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas; f) contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); 6 g) contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao trabalhador; h) Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual; i) contribuição para o PIS-Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação de bens e serviços; j) ICMS devido: j.1) nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária, tributação concentrada em uma única etapa (monofásica) e sujeitas ao regime de antecipação do recol- himento do imposto com encerramento de tributação, envolvendo combustíveis e lubrificantes; energia elétrica; cigarros e outros produtos derivados do fumo; bebi- das; óleos e azeites vegetais comestíveis; farinha de trigo e misturas de farinha de trigo; massas alimentícias; açúcares; produtos lácteos; carnes e suas preparações; preparações à base de cereais; chocolates; produtos de padaria e da indústria de bolachas e biscoitos; sorvetes e preparados para fabricação de sorvetes em máqui- nas; cafés e mates, seus extratos, essências e concentrados; preparações para molhos e molhos preparados; preparações de produtos vegetais; rações para animais domésticos; veículos automotivos e automotores, suas peças, componentes e acessórios; pneumáticos; câmaras de ar e protetores de borracha; medicamentos e outros produtos farmacêuticos para uso humano ou veterinário; cosméticos; produtos de perfumaria e de higiene pessoal; papéis; plásticos; canetas e malas; cimentos; cal e argamassas; produtos cerâmicos; vidros; obras de metal e plástico para construção; telhas e caixas d’água; tintas e vernizes; produtos eletrônicos, eletroeletrônic- os e eletrodomésticos; fios; cabos e outros condutores; transformadores elétricos e reatores; disjuntores; interruptores e tomadas; isoladores; para-raios e lâmpadas; máquinas e aparelhos de ar-condicionado; centrifugadores de uso doméstico; aparelhos e instrumentos de pesagem de uso doméstico; extintores; aparelhos ou máqui- nas de barbear; máquinas de cortar o cabelo ou de tosquiar; aparelhos de depilar, com motor elétrico incorporado; aquecedores elétricos de água para uso doméstico e termômetros; ferramentas; álcool etílico; sabões em pó e líquidos para roupas; detergentes; alvejantes; esponjas; palhas de aço e amaciantes de roupas; venda de mercadorias pelo sistema porta a porta; nas operações sujeitas ao regime de substituição tributária pelas operações anteriores; nas prestações de serviços sujeitas aos regimes de substituição tributária e de antecipação de recolhimento do imposto com encerramento de tributação (regra aplicável a partir de 1º.01.2016); Notas LegisWeb: a) Será disciplinado por convênio celebrado pelos Estados e pelo Distrito Federal, ouvidos o Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) e os representantes dos seg- mentos econômicos envolvidos. b) Em relação a bebidas não alcoólicas, massas alimentícias, produtos lácteos, carnes e suas preparações, preparações à base de cereais, chocolates, produtos de padaria e da indústria de bolachas e biscoitos, preparações para molhos e molhos preparados, preparações de produtos vegetais, telhas e outros produtos cerâmicos para construção e detergentes, será aplicável aos fabricados em escala industrial relevante em cada segmento. j.2) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação estadual ou distrital vigente; j.3) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; j.4) por ocasião do desembaraço aduaneiro; j.5) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal; k) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação estadual ou distrital vigente; l) na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à industrialização; m) por ocasião do desembaraço aduaneiro; n) na aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal; 7 o) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal; p) nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal: p.1) com encerramento da tributação; p.2) sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada a diferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada a agregação de qualquer valor; q) nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal de bens ou mercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual; r) ISS devido: r.1) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte; r.2) na importação de serviços; s) demais tributos de competência da União, dosEstados, do Distrito Federal ou dos Municípios, não relacionados anteriormente. Relativamente aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável, a incidência do Imposto de Renda na fonte será definitiva, obser- vada a legislação aplicável. A Lei do regime simplificado – Simples Nacional – sofreu mudanças significativas, através da Lei Complementar 155/2016, cuja maioria dos dispositivos entrarão em vigor a partir de janeiro de 2018. No âmbito do Simples Nacional, nem todas as atividades são permitidas à opção por esse regime simplificado e diferenciado de apuração. ATIVIDADES EXPRESSAMENTE ADMITIDAS As vedações ao Simples Nacional relativas ao exercício das atividades mencionadas no tópico 3 não se aplicam às pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente às atividades a seguir ou as exerçam em conjunto com outras atividades que não tenham sido objeto de vedação: 1) creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas técnicas, profissionais e de ensino médio, de línguas estrangeiras, de artes, cursos técnicos de pilotagem, preparatórios para concursos, gerenciais e escolas livres, exceto as previstas nos incisos II e III do § 5º-D do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006 ; Nota LegisWeb: A atividade de instrutor de cursos gerenciais (CNAE 8599-6/04) não é vedada ao Simples Nacional (Solução de Consulta Cosit nº 205/2014). 2) agência terceirizada de correios; 3) agência de viagem e turismo; Nota LegisWeb: Nos termos do art. 15 , § 2º, III, da Resolução CGSN nº 94/2011 , a agência de viagem e turismo pode optar pelo Simples Nacional, porém, em ATIVIDADES PERMITIDAS E VEDADAS À OPÇÃO 8 relação aos serviços de transporte turístico, a legislação é omissa em relação à possibilidade de opção. Salienta-se que a atividade das agências de viagens e operadores turísticos está classificada no CNAE sob o código 7911-2/00 e abrange as seguintes atividades: a) de organização e venda de viagens, pacotes turísticos, excursões; b) de reserva de hotel e de venda de passagens de empresas de transportes; c) de fornecimento de informação, assessoramento e planejamento de viagens para o público em geral e para clientes. Dessa forma, a Solução de Consulta Cosit nº 66/2013 esclarece que pode optar pelo Simples Nacional a microempresa (ME) ou a empresa de pequeno porte (EPP) que exerça as atividades inerentes a agência de viagens e turismo, nas quais se inclui a prestação de serviço de transporte turístico com frota própria, nos termos da Lei nº 11.771/2008 , independentemente de esse transporte ocorrer dentro de um município, entre municípios ou entre estados. 4) centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; 5) agência lotérica; 6) serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais; 7) transporte municipal de passageiros; 8) escritórios de serviços contábeis; Nota LegisWeb: Os escritórios de serviços contábeis, individualmente ou por meio de suas entidades representativas de classe, deverão: a) promover atendimento gratuito relativo à inscrição, à opção e à primeira declaração anual simplificada da microempresa individual, podendo, para tanto, por meio de suas entidades representativas de classe, firmar convênios e acordos com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por intermédio dos seus órgãos vinculados; b) fornecer, na forma estabelecida pelo Comitê Gestor, resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas relativas às ME e EPP optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas; c) promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária para as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional por eles atendidas. Em caso de descumprimento das obrigações supracitadas, o escritório será excluído do Simples Nacional, com efeitos a partir do mês subsequente ao do descumprimento. 9) produções cinematográficas, audiovisuais, artísticas e culturais, sua exibição ou apresentação, inclusive no caso de música, literatura, artes cênicas, artes visuais, cinematográficas e audiovisuais; 10) fisioterapia; 11) corretagem de seguros; 12) urbanismo (vigência a partir de 1º.01.2018); 13) medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem; 14) medicina veterinária; 15) odontologia e prótese dentária; 16) psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite (vigência a partir de 1º.01.2018); 9 17) construção de imóveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execução de projetos e serviços de paisagismo, bem como dec- oração de interiores; 18) serviço de vigilância, limpeza ou conservação; Nota LegisWeb: O serviço de portaria não se confunde com os serviços de vigilância, limpeza e conservação, portanto não se enquadra na exceção prevista no inciso VI do § 5º-C do art. 18 da Lei Complementar nº 123/2006 , e sim na regra prevista no inciso XII do caput do art. 17 dessa mesma lei (Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 7/2015 ). 19) serviços advocatícios; 20) administração e locação de imóveis de terceiros; Nota LegisWeb: Desde 1º.01.2015, a possibilidade de opção pelo regime tributário do Simples Nacional referida no item 20 independerá do exercício cumulativo, por parte da ME ou da EPP, das atividades de administração e locação de imóveis de terceiros. 21) academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais; 22) academias de atividades físicas, desportivas, de natação e escolas de esportes; 23) elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante; 24) licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; 25) planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde que realizados em estabelecimento do optante; 26) empresas montadoras de estandes para feiras; 27) laboratórios de análises clínicas ou de patologia clínica; 28) serviços de tomografia, diagnósticos médicos por imagem, registros gráficos e métodos óticos, bem como ressonância magnética; 29) serviços de prótese em geral; 30) serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação; 31) arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia; 32) representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros; 33) perícia, leilão e avaliação; 34) auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração; 35) jornalismo e publicidade; 36) agenciamento, exceto de mão de obra; 37) corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a receita relativa à intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis; 38) serviços prestados mediante locação de bens imóveis próprios com a finalidade de exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza; 39) que exerça a atividade de produção artesanal ou venda de bebidas alcoólicas no atacado (micro e pequenas cervejarias, micro e pequenas vinícolas, produtores de licores e micro e pequenas destilarias); 40) outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, 10 científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não tenham sido objeto de vedação expressa e nem incorra em nenhuma das hipóteses de vedação mencionadas “ATIVIDADES EXPRESSAMENTE VEDADAS”. Lei Complementar nº 123/2006 , arts. 17 e 18 ; Lei Complementar nº 139/2011 ; Lei Complementar nº 147/2014 , arts. 1º e 15 , I; Lei Complementar nº 155/2016 ; ResoluçãoCGSN nº 94/2011 , arts. 25-A e 130-H; Resolução CGSN nº 117/2014 ; Resolução CGSN nº 135/2017 , art. 2º IMPEDIMENTOS FORMAIS Antes de verificar as atividades vedadas ao ingresso na sistemática do Simples Nacional, deve-se identificar a presença de impedimentos sob o aspecto “societário e/ ou formais”, que da mesma forma impedem o contribuinte de se beneficiar do tratamento jurídico e tributário diferenciado, para nenhum efeito legal, nas situações a seguir relacionadas: a) de cujo capital participe outra pessoa jurídica; Nota LegisWeb: Desde 1º.01.2017, para incentivar as atividades de inovação e os investimentos produtivos, a sociedade enquadrada como ME ou EPP poderá admitir o aporte de capital, que não integrará o capital social da empresa e também não incorrerá em vedação à opção pelo Simples Nacional. As finalidades de fomento a inovação e investimentos produtivos deverão constar do contrato de participação, com vigência não superior a 7 anos. O aporte de capital poderá ser realizado por pessoa física ou por pessoa jurídica, denominadas “investidor-anjo”, cuja atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente por sócios regulares, em seu nome individual e sob sua exclusiva responsabilidade. O INVESTIDOR-ANJO: a) não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou voto na administração da empresa; b) não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial, não se aplicando a ele o art. 50 da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil); c) será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de participação, pelo prazo máximo de 5 anos. Para fins de enquadramento da sociedade como ME ou como EPP, os valores de capital aportado não são considerados receitas da sociedade. A emissão e a titularidade de aportes especiais não impedem a fruição do Simples Nacional. b) que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; c) de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos ATIVIDADES EXPRESSAMENTE VEDADAS 11 da Lei Complementar nº 123/2006 , desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00, de que trata o inciso II do caput do art. 3º da citada Lei Complementar; d) cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela referida Lei Complementar, desde que a receita bruta global ul- trapasse o limite de R$ 4.800.000,00; e) cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 4.800.000,00; f) constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; g) que participe do capital de outra pessoa jurídica; h) que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de cap- italização ou de previdência complementar; i) resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica, que tenha ocorrido em um dos 5 anos-calendário anteriores; j) constituída sob a forma de sociedade por ações; k) cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade (vedação aplicável desde 08.08.2014). Lei Complementar nº 123/2006 , arts. 3º , § 4º, e 61-A a 61-D; Lei Complementar nº 147/2014 , arts. 1º e 15 , caput; Lei Complementar nº 155/2016 , arts. 1º e 11 ; Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 15 ; Resolução CGSN nº 115/2014 , art. 2º IMPEDIMENTOS QUANTO À ATIVIDADE Quanto aos impedimentos relacionados à atividade da pessoa jurídica, não pode recolher os impostos e as contribuições na forma do Simples Nacional a empresa: a) que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); b) que tenha sócio domiciliado no exterior; 12 c) de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; d) que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa; e) que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto quando na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores; Nota LegisWeb: A ME ou EPP que presta serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros está impedida de optar pelo regime tributário do Simples Nacional. Entretanto, desde 1º.01.2015, essa vedação deixou de existir em relação a ME ou EPP que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de pas- sageiros na modalidade fluvial ou quando possuir características de transporte urbano ou metropolitano ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores. Também não se aplica a vedação às pessoas jurídicas que se dediquem exclusivamente à atividade de transporte municipal de passageiros (Lei Complementar nº 123/2006 , art. 17 , VI, § 1º; Lei Complementar nº 147/2014 , arts. 1º e 15 , I; Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 15 , XVI e § 2º). f) que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; g) que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; h) que exerça atividade de importação de combustíveis; i) que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: i.1) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; i.2) cervejas sem álcool; i.3) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por micro e pequenas cervejarias, micro e pequenas vinícolas, produtores de licores e micro e pequenas destilarias, registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e que obedeçam à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da RFB quanto à produção e à comercialização de bebidas alcoólicas, (veja o tópico 3, item 39); Nota LegisWeb: A partir de 1º.01.2018, a ME ou a EPP envasadora de bebidas optante pelo Simples Nacional será obrigada a instalar equipamentos de contadores de produção, que possibilitem, ainda, a identificação do tipo de produto, de embalagem e sua marca comercial, além de outros instrumentos de controle, na forma disciplinada pela RFB. (Lei Complementar nº 123/2006 , art. 17 , § 5º; art. 26 , §§ 4º e 15; Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 72-A ; Resolução CGSN nº 135/2017 , arts. 1º e 6º , II). j) que realize cessão ou locação de mão de obra; Nota LegisWeb: A cessão de mão de obra referida na Lei Complementar nº 123/2006 é interpretada em harmonia com o conceito definido no âmbito da legislação previdenciária, no § 3º do art. 31 da Lei nº 8.212/1991 . Por seu turno, o serviço de operador de veículos, se prestado mediante cessão ou locação de mão de obra, constitui causa de vedação ao ingresso no Simples Nacional ou de exclusão desse mesmo regime tributário (Solução de Consulta Cosit nº 201/2014). 13 k) que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis; l) que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS; Nota LegisWeb: Até 31.12.2008, não havia impedimento para o exercício da atividadede locação de imóveis próprios, tributados ou não pelo ISS. Desde 1º.01.2009, passou a ser vedada à ME ou à EPP que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir à prestação de serviços tribu- tados pelo ISS. No entanto, desde 1º.01.2015, com o advento da Lei Complementar nº 147/2014 , que deu nova redação ao art. 18, § 4º, III, combinado com o art. 17 , XV da Lei Complementar nº 123/2006 , essa vedação deixou de ser aplicável, em relação a ME ou a EPP que preste serviços mediante locação de bens imóveis próprios com a finalidade de exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetácu- los, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza. Isso porque, a Lei Complementar nº 116/2003 , que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), de competência dos Municípios e do Distrito Federal, no Anexo, traz a lista de serviços sujeitos ao imposto, entre eles, o código de serviço 3.03, que se refere à exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza. A atividade de corretagem de imóveis de terceiros, assim entendida a receita relativa à intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis, também pas- sou a ser admitida no Simples Nacional, desde 1º.01.2015. m) com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível. Lei Complementar nº 123/2006 , art. 17 ; Lei Complementar nº 139/2011 , art. 2º ; Lei Complementar nº 147/2014 , arts. 1º e 16 , III e VIII; Lei Complementar nº 155/2016 , arts. 1º e 11 ; Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 15 ; Resolução CGSN nº 135/2017 , art. 1º e 6º , II, a e 7º, II ATIVIDADES IMPEDITIVAS E AMBÍGUAS O Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), no uso de suas atribuições, aprovou uma relação de atividades impeditivas ao Simples Nacional e de atividades concomi- tantemente impeditivas e permitidas ao sistema, disciplinado pela Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexos VI e VII (vigência desde 1º.01.2012), observadas as alterações introduzidas pela Resolução CGSN nº 115/2014 , pela Resolução CGSN nº 117/2014 , pela Resolução CGSN nº 119/2014 (vigência desde 1º.01.2015), pela Resolução CGSN nº 131/2016 (vigência desde 1º.01.2017) e pela Resolução CGSN nº 135/2017 (vigência a partir de 1º.01.2018) Anexo VI - Códigos da CNAE impeditivos ao Simples Nacional LISTA DE ATIVIDADES IMPEDITIVAS 14 1111-9/01 (Suprimido pela Resolução CGSN nº 135, de 2017) 1111-9/02 (Suprimido pela Resolução CGSN nº 135, de 2017) 1112-7/00 (Suprimido pela Resolução CGSN nº 135, de 2017) 1113-5/01 (Suprimido pela Resolução CGSN nº 135, de 2017) 1113-5/02 (Suprimido pela Resolução CGSN nº 135, de 2017) 1220-4/01 ........................................................................... 1220-4/02 ........................................................................... 1220-4/03 ........................................................................... 2092-4/01 ........................................................................... 2550-1/01 ........................................................................... 2550-1/02 ........................................................................... 2910-7/01 ........................................................................... 3091-1/01 ........................................................................... 3511-5/01 ........................................................................... 3511-5/02 ........................................................................... 3512-3/00 ........................................................................... 3513-1/00............................................................................ 3514-0/00 ........................................................................... FABRICAÇÃO DE AGUARDENTE DE CANA-DE-AÇÚCAR FABRICAÇÃO DE OUTRAS AGUARDENTES E BEBIDAS DESTILADAS FABRICAÇÃO DE VINHO FABRICAÇÃO DE MALTE, INCLUSIVE MALTE UÍSQUE FABRICAÇÃO DE CERVEJAS E CHOPES FABRICAÇÃO DE CIGARROS FABRICAÇÃO DE CIGARRILHAS E CHARUTOS FABRICAÇÃO DE FILTROS PARA CIGARROS FABRICAÇÃO DE PÓLVORAS, EXPLOSIVOS E DETONANTES FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTO BÉLICO PESADO, EXCETO VEÍCULOS MILITARES DE COMBATE FABRICAÇÃO DE ARMAS DE FOGO, OUTRAS ARMAS E MUNIÇÕES FABRICAÇÃO DE AUTOMÓVEIS, CAMIONETAS E UTILITÁRIOS FABRICAÇÃO DE MOTOCICLETAS GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ATIVIDADES DE COORDENAÇÃO E CONTROLE DA OPERAÇÃO DA GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA COMÉRCIO ATACADISTA DE ENERGIA ELÉTRICA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Subclasse CNAE 2.0 DENOMINAÇÃO 15 4110-7/00 ........................................................................... 4635-4/99 (Suprimido pela Resolução CGSN nº 135, de 2017) 4636-2/02 ........................................................................... 4912-4/01 ........................................................................... 4922-1/01 ........................................................................... 4922-1/02 ........................................................................... 4929-9/04 (Suprimido pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) 4929-9/99 (Suprimido pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) 5011-4/02 (Suprimido pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) 5310-5/01 ........................................................................... 6022-5/02 (Suprimido pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) 6204-0/00 (Suprimido pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) 6410-7/00 ........................................................................... 6421-2/00 ........................................................................... 6422-1/00 ........................................................................... 6423-9/00 ........................................................................... 6424-7/01 ........................................................................... INCORPORAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE COMÉRCIO ATACADISTA DE CIGARROS, CIGARRILHAS E CHARUTOS TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, COM ITINERÁRIO FIXO, INTER- MUNICIPAL, EXCETO EM REGIÃO METROPOLITANA TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, COM ITINERÁRIO FIXO, INTER- ESTADUAL ORGANIZAÇÃO DE EXCURSÕES EM VEÍCULOS RODOVIÁRIOS PRÓPRIOS, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL OUTROS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIOR- MENTE TRANSPORTE MARÍTIMO DE CABOTAGEM - PASSAGEIROS ATIVIDADES DO CORREIO NACIONAL ATIVIDADES RELACIONADAS À TELEVISÃO POR ASSINATURA, EXCETO PROGRAMADORAS CONSULTORIA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO BANCO CENTRAL BANCOS COMERCIAIS BANCOS MÚLTIPLOS, COM CARTEIRA COMERCIAL CAIXAS ECONÔMICAS BANCOS COOPERATIVOS 16 6424-7/02 ........................................................................... 6424-7/03 ........................................................................... 6424-7/04 ........................................................................... 6431-0/00 ........................................................................... 6432-8/00 ........................................................................... 6433-6/00 ........................................................................... 6434-4/00 ........................................................................... 6435-2/01 ........................................................................... 6435-2/02 ...........................................................................6435-2/03 ........................................................................... 6436-1/00 ........................................................................... 6437-9/00 ........................................................................... 6438-7/01 ........................................................................... 6438-7/99 ........................................................................... 6440-9/00 ........................................................................... 6450-6/00 ........................................................................... 6461-1/00 ........................................................................... 6462-0/00 ........................................................................... 6463-8/00 ........................................................................... 6470-1/01 ........................................................................... COOPERATIVAS CENTRAIS DE CRÉDITO COOPERATIVAS DE CRÉDITO MÚTUO COOPERATIVAS DE CRÉDITO RURAL BANCOS MÚLTIPLOS, SEM CARTEIRA COMERCIAL BANCOS DE INVESTIMENTO BANCOS DE DESENVOLVIMENTO AGÊNCIAS DE FOMENTO SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO - FINANCEIRAS SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR BANCOS DE CâMBIO OUTRAS INSTITUIÇÕES DE INTERMEDIAÇÃO NÃO MONETÁRIA NÃO ESPECIFICADAS ANTE- RIORMENTE ARRENDAMENTO MERCANTIL SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS HOLDINGS DE INSTITUIÇÕES NÃO FINANCEIRAS OUTRAS SOCIEDADES DE PARTICIPAÇÃO, EXCETO HOLDINGS FUNDOS DE INVESTIMENTO, EXCETO PREVIDENCIÁRIOS E IMOBILIÁRIOS 17 6470-1/02 ........................................................................... 6470-1/03 ........................................................................... 6491-3/00 ........................................................................... 6492-1/00 ........................................................................... 6499-9/01 ........................................................................... 6499-9/02 ........................................................................... 6499-9/03 ........................................................................... 6499-9/04 ........................................................................... 6499-9/05 ........................................................................... 6499-9/99 ........................................................................... 6511-1/01 ........................................................................... 6511-1/02 ........................................................................... 6512-0/00 ........................................................................... 6520-1/00 ........................................................................... 6530-8/00 ........................................................................... 6541-3/00 ........................................................................... 6542-1/00 ........................................................................... 6611-8/01 ........................................................................... 6611-8/02 ........................................................................... 6611-8/03 ........................................................................... FUNDOS DE INVESTIMENTO PREVIDENCIÁRIOS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIOS SOCIEDADES DE FOMENTO MERCANTIL - FACTORING SECURITIZAÇÃO DE CRÉDITOS CLUBES DE INVESTIMENTO SOCIEDADES DE INVESTIMENTO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO CAIXAS DE FINANCIAMENTO DE CORPORAÇÕES CONCESSÃO DE CRÉDITO PELAS OSCIP OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS FINANCEIROS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE SOCIEDADE SEGURADORA DE SEGUROS VIDA PLANOS DE AUXÍLIO-FUNERAL SOCIEDADE SEGURADORA DE SEGUROS NÃO-VIDA SOCIEDADE SEGURADORA DE SEGUROS SAÚDE RESSEGUROS PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA BOLSA DE VALORES BOLSA DE MERCADORIAS BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS 18 6611-8/04 ........................................................................... 6612-6/01 ........................................................................... 6612-6/02 ........................................................................... 6612-6/03 ........................................................................... 6612-6/04 ........................................................................... 6612-6/05 ........................................................................... 6619-3/01 ........................................................................... 6619-3/03 ........................................................................... 6619-3/04 ........................................................................... 6619-3/99 (Suprimido pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) 6810-2/02............................................................................ 6810-2/03 ........................................................................... 6911-7/02 ........................................................................... 6912-5/00 ........................................................................... 7820-5/00 ........................................................................... 7830-2/00 ........................................................................... 8112-5/00 ........................................................................... 8299-7/04 (Incluído pela Resolução CGSN nº 131, de 2016) .... 8411-6/00 ........................................................................... ADMINISTRAÇÃO DE MERCADOS DE BALCÃO ORGANIZADOS CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS CORRETORAS DE CâMBIO CORRETORAS DE CONTRATOS DE MERCADORIAS AGENTES DE INVESTIMENTOS EM APLICAÇÕES FINANCEIRAS SERVIÇOS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA REPRESENTAÇÕES DE BANCOS ESTRANGEIROS CAIXAS ELETRÔNICOS OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS SERVIÇOS FINANCEIROS NÃO ESPECIFICADAS AN- TERIORMENTE ALUGUEL DE IMÓVEIS PRÓPRIOS LOTEAMENTO DE IMÓVEIS PRÓPRIOS ATIVIDADES AUXILIARES DA JUSTIÇA CARTÓRIOS LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA TEMPORÁRIA FORNECIMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA TERCEIROS CONDOMÍNIOS PREDIAIS LEILOEIROS INDEPENDENTES ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL 19 8412-4/00 .......................................................................... 8413-2/00 .......................................................................... 8421-3/00 .......................................................................... 8422-1/00 .......................................................................... 8423-0/00 .......................................................................... 8424-8/00 .......................................................................... 8425-6/00 .......................................................................... 8430-2/00 .......................................................................... 8550-3/01 .......................................................................... 9411-1/00 .......................................................................... 9412-0/01 .......................................................................... 9412-0/99 .......................................................................... 9420-1/00 .......................................................................... 9430-8/00 .......................................................................... 9491-0/00 .......................................................................... 9492-8/00 .......................................................................... 9493-6/00 ..........................................................................9499-5/00 .......................................................................... 9900-8/00 .......................................................................... REGULAÇÃO DAS ATIVIDADES DE SAÚDE, EDUCAÇÃO, SERVIÇOS CULTURAIS E OUTROS SERVIÇOS SOCIAIS REGULAÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS RELAÇÕES EXTERIORES DEFESA JUSTIÇA SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA DEFESA CIVIL SEGURIDADE SOCIAL OBRIGATÓRIA ADMINISTRAÇÃO DE CAIXAS ESCOLARES ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS PATRONAIS E EMPRESARIAIS ATIVIDADES DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL OUTRAS ATIVIDADES ASSOCIATIVAS PROFISSIONAIS ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES SINDICAIS ATIVIDADES DE ASSOCIAÇÕES DE DEFESA DE DIREITOS SOCIAIS ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS OU FILOSÓFICAS ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES POLÍTICAS ATIVIDADES DE ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS LIGADAS À CULTURA E À ARTE ATIVIDADES ASSOCIATIVAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE ORGANISMOS INTERNACIONAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES EXTRATERRITORIAIS 20 LISTA DE ATIVIDADES AMBÍGUAS Subclasse CNAE 2.0 1113-5/02 (Incluído pela Resolução CGSN nº 135, de 2017) .... 4635-4/02 ........................................................................... 4635-4/03 ........................................................................... 4684-2/99 ........................................................................... 4924-8/00............................................................................. 4929-9/02 ........................................................................... 4929-9/04 (Incluído pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) .... 4929-9/99 (Incluído pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) ...... 4950-7/00 ........................................................................... 5011-4/02 (Incluído pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) .... 5091-2/02 ........................................................................... 5099-8/01 ........................................................................... DENOMINAÇÃO FABRICAÇÃO DE CERVEJAS E CHOPES COMÉRCIO ATACADISTA DE CERVEJA, CHOPE E REFRIGERANTE COMÉRCIO ATACADISTA DE BEBIDAS COM ATIVIDADE DE FRACIONAMENTO E ACONDICIO- NAMENTO ASSOCIADA COMÉRCIO ATACADISTA DE OUTROS PRODUTOS QUÍMICOS E PETROQUÍMICOS NÃO ESPE- CIFICADOS ANTERIORMENTE TRANSPORTE ESCOLAR TRANSPORTE RODOVIÁRIO COLETIVO DE PASSAGEIROS, SOB REGIME DE FRETAMENTO, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL ORGANIZAÇÃO DE EXCURSÕES EM VEÍCULOS RODOVIÁRIOS PRÓPRIOS, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL OUTROS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE PASSAGEIROS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE TRENS TURÍSTICOS, TELEFÉRICOS E SIMILARES TRANSPORTE MARÍTIMO DE CABOTAGEM - PASSAGEIROS TRANSPORTE POR NAVEGAÇÃO DE TRAVESSIA, INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL E IN- TERNACIONAL TRANSPORTE AQUAVIÁRIO PARA PASSEIOS TURÍSTICOS Anexo VII - Códigos da CNAE que abrangem concomitantemente atividade impeditiva e permitida ao Simples Nacional 21 5099-8/99 .......................................................................... 5111-1/00 .......................................................................... 5112-9/01 .......................................................................... 5112-9/99 .......................................................................... 5229-0/01 .......................................................................... 5229-0/99 .......................................................................... 6201-5/01 .......................................................................... 6202-3/00 .......................................................................... 6203-1/00 .......................................................................... 6619-3/02 .......................................................................... 6619-3/99 (Incluído pela Resolução CGSN nº 119, de 2014) .. 7810-8/00 (Excluído pela Resolução CGSN nº 131, de 2016) . 8299-7/99 .......................................................................... OUTROS TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS REGULAR SERVIÇO DE TÁXI AÉREO E LOCAÇÃO DE AERONAVES COM TRIPULAÇÃO OUTROS SERVIÇOS DE TRANSPORTE AÉREO DE PASSAGEIROS NÃO-REGULAR SERVIÇOS DE APOIO AO TRANSPORTE POR TÁXI, INCLUSIVE CENTRAIS DE CHAMADA OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS TRANSPORTES TERRESTRES NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR SOB ENCOMENDA DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR CUSTOMIZÁVEIS DESENVOLVIMENTO E LICENCIAMENTO DE PROGRAMAS DE COMPUTADOR NÃO-CUSTO- MIZÁVEIS CORRESPONDENTES DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OUTRAS ATIVIDADES AUXILIARES DOS SERVIÇOS FINANCEIROS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE SELEÇÃO E AGENCIAMENTO DE MÃO-DE-OBRA OUTRAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS PRESTADOS PRINCIPALMENTE ÀS EMPRESAS NÃO ESPECIFICADAS ANTERIORMENTE 22 A partir de 1º.01.2018, as micro e pequenas cervejarias, vinícolas, destilarias e produtores de licores poderão optar pelo Simples Nacional, desde que registradas no Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento, e que obedeça à regulamentação da Anvisa e da RFB, motivo pelo qual: a) foram suprimidos do Anexo VI, que relaciona os códigos da CNAE impeditivos ao Simples Nacional: 1111-9/01 - Fabricação de aguardente de cana-de-açúcar; 1111-9/02 - Fabricação de outras aguardentes e bebidas destiladas; 1112-7/00 - Fabricação de vinho; 1113-5/01 - Fabricação de malte, inclusive malte uísque; 1113-5/02 - Fabricação de cervejas e chopes; 4635-4/99 - Comércio atacadista de bebidas não especificadas anteriormente; b) foi incluído no Anexo VII, que relaciona os CNAE que abrangem concomitantemente atividade impeditiva e permitida ao Simples Nacional, o código 1113-5/02 - Fabricação de cervejas e chopes. EXCLUSÃO DO REGIME E SEUS EFEITOS A exclusão do Regime Especial Unificado, seja de forma opcional ou obrigatória, deverá ser efetuada através de comunicação de exclusão diretamente no portal do Simples Nacional. A pessoa jurídica excluída do Simples Nacional estará sujeita, a partir do período em que se processarem os efeitos da exclusão, às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas. O sujeito passivo poderá, assim, optar pelo recolhimento do imposto de renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido na forma do lucro presumido, lucro real trimestral ou anual. Nesse caso, nas hipóteses de excesso de receita bruta no ano de início de atividade, a ME ou EPP excluída do Simples Nacional ficará sujeita ao pagamento da totali- dade ou diferença dos respectivos tributos, devidos de conformidade com as normas gerais de incidência, acrescidos, tão-somente, de juros de mora, quando efetuado antes do início de procedimento de ofício, ressalvada a hipótese do desenquadramento retroativo. § 3º e § 4º do art. 76 da Resolução CGSN nº 94 de 2011 23 EXCLUSÃO OBRIGATÓRIA FORMAS DE EXCLUSÃO A exclusão do Simples Nacional será feita: a) mediante comunicação da ME ou da EPP: - por opção; - obrigatoriamente; b) de ofício. EXCLUSÃO POR OPÇÃO A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação da ME ou da EPP, dar-se-á por opção, a qualquer tempo, produzindo efeitos: a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário, se comunicada no próprio mês de janeiro; b) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se comunicada nos demais meses. Lei Complementar nº 123/2006 , art. 30 , I e § 1º, I; Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 73 , I; Resolução CGSN nº 117/2014 , art. 1º EXCESSO NO LIMITE DE RECEITA BRUTA A exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação obrigatória da ME ou da EPP, dar-se-á quando a receita bruta acumulada ultrapassar, em cada ano-calendário, o limite de R$ 4.800.000,00, relativamente às operações no mercado interno, observando-se que, para fins da aferição desse limite, as receitas decorrentes da expor- tação de mercadorias ou de serviços para o exterior, inclusivequando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico, poderão ser computadas separadamente, hipótese em que a exclusão deverá ser comunicada: a) até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% de um dos limites supramencionados, produzindo efeitos a partir do mês subsequente ao do excesso; b) até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% um dos limites supramencionados, produzindo efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao do excesso. Importante Excepcionalmente, a EPP optante pelo Simples Nacional em 31.12.2017 que durante o ano-calendário de 2017 auferir receita bruta total anual entre R$ 3.600.000,01 e R$ 24 No caso de início de atividades, a exclusão do Simples Nacional, mediante comunicação da ME ou da EPP à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), se dará obrigatoriamente quando a receita bruta acumulada, no ano-calendário de início de atividade, ultrapassar um dos limites de receitas no mercado interno e, adicional- mente, receitas decorrentes da exportação de mercadorias ou serviços para o exterior, inclusive quando realizada por meio de comercial exportadora ou da sociedade de propósito específico. Assim, no caso de início de atividade no próprio ano-calendário, cada um dos limites mencionados será de R$ 400.000,00, multiplicados pelo número de meses com- preendidos entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro, hipótese em que a exclusão de- verá ser comunicada: a) até o último dia útil do mês subsequente à ultrapassagem em mais de 20% de um dos limites supramencionados , produzindo efeitos retroativamente ao início de atividades; - caso a empresa fature em 2017 até R$ 4,32 mi, não precisará comunicar sua exclusão, pois, pela LC n° 123/2006, a exclusão deveria ocorrer em janei- ro/2018, mas não será necessária porque já estarão vigentes os novos limites. - se a empresa comunicar sua exclusão, poderá fazer novo pedido de opção em janeiro/2018, desde que aufira no ano calendário de 2017 o limite de R$ 4,8 mi. - caso a empresa fature em 2017 mais de R$ 4,32 mi, deverá comunicar sua exclusão no Portal do Simples Nacional até o último dia útil do mês subsequente ao excesso em mais de 20%, com efeitos para primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência do fato. - se desejar, poderá fazer novo pedido de opção em Janeiro/2018, desde que aufira no ano calendário de 2017 o limite de R$ 4,8 mi. - se o excesso ocorrer em dezembro/2017, a EPP não precisará fazer sua ex- clusão e novo pedido. A exclusão ocorreria em janeiro/2018, mas não será necessária porque já estarão vigentes os novos limites. No entanto, se comuni- car sua exclusão, precisará fazer novo pedido de opção em janeiro/2018. Excesso em até 20% Excesso superior a 20% 4.800.000,00 continuará automaticamente incluída no Simples Nacional com efeitos a partir de 1º.01.2018, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante. A EPP optante pelo Simples Nacional em 31-12-2017 que durante o ano-calendário de 2017 auferir receita bruta total anual entre R$ 3.600.000,01 e R$ 4.320.000,00 (R$ 3.600.000,00 + 20%), continuará automaticamente incluída no Simples Nacional com efeitos a partir de 2018. No entanto, haverá impedimento de recolher o ICMS e o ISS no Simples Nacional, ressalvado o direito de exclusão por comunicação da empresa optante. Todavia, se a receita bruta anual acumulada em 2017 ultrapassar o limite de R$ 4.320.000,00, a empresa deverá comunicar sua exclusão de forma tempestiva e, desde que não ultrapasse o valor de R$ 4.800.000,00, poderá apresentar novo pedido de opção em janeiro de 2018. 25 b) até o último dia útil do mês de janeiro do ano-calendário subsequente, na hipótese de não ter ultrapassado em mais de 20% um dos limites supramencionados, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente. Lei Complementar nº 123/2006 , arts. 3º , II, 11, III, e 30, III; Lei Complementar nº 155/2016 ; Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 73 , II ATIVIDADE VEDADA Também é causa de exclusão obrigatória do Simples Nacional, mediante comunicação da ME ou da EPP que incorrer nas hipóteses de vedação ao Simples Nacional previstas a seguir, hipótese em que a exclusão deverá ser comunicada até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência da situação de vedação e produzirá efeitos a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência da situação de vedação: a) de cujo capital participe outra pessoa jurídica; b) que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; c) de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado na forma do Simples Nacional e que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos previstos para esse regime; d) cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pelo Simples Nacional (ou seja, lucro real ou presumido), desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máximos previstos para esse regime; e) cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse um dos limites máx- imos previstos para esse regime; f) constituída sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo; g) que participe do capital de outra pessoa jurídica; h) que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros privados e de cap- italização ou de previdência complementar; i) resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em 1 dos 5 anos-calendário anteriores; j) constituída sob a forma de sociedade por ações; 26 k) que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (fac- toring); l) que tenha sócio domiciliado no exterior; m) de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; n) que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros, exceto na modalidade fluvial; ou nas demais modalidades, quando possuir carac- terísticas de transporte urbano ou metropolitano; ou realizar-se sob fretamento contínuo em área metropolitana para o transporte de estudantes ou trabalhadores; o) que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; p) que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas; q) que exerça atividade de importação de combustíveis; r) que exerça atividade de produção ou venda no atacado de: - cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes; - bebidas não alcoólicas: refrigerantes, inclusive águas saborizadas gaseificadas; preparações compostas, não alcoólicas (extratos concentrados ou sabores concentra- dos), para elaboração de bebida refrigerante, com capacidade de diluição de até 10 partes da bebida para cada parte do concentrado; cervejas sem álcool; - bebidas alcoólicas: exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por micro e pequenas cervejarias, micro e pequenas vinícolas, produtores de licores e micro e pequenas destilarias; s) que realize cessão ou locação de mão de obra; t) que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;u) que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS; v) com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível, observadas as disposições específicas relativas ao microempreendedor individual (MEI); w) cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade. EMPRESAS COM DÉBITOS TRIBUTÁRIOS 27 A ME ou a EPP que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa, deve comunicar a exclusão obrigatória do Simples Nacional: a) até o último dia útil do mês subsequente ao da situação de vedação; e b) produzirá efeitos a partir do ano-calendário subsequente ao da comunicação. Notas LegisWeb: (1) A empresa que, no ano-calendário, exceder o limite de receita bruta anual ou o limite adicional para exportação fica excluída do Simples Nacional no mês subse- quente à ocorrência do excesso, ressalvado no caso de o excesso verificado em relação à receita bruta não ser superior a 20% de cada um dos limites previstos para o mercado interno e, adicionalmente, da exportação, caso em que os efeitos da exclusão ocorrerão no ano-calendário subsequente. (2) Na hipótese prevista na letra “c”, do inciso II do caput do art. 73 da Resolução CGSN nº 94/2011 devem ser consideradas as disposições específicas relativas ao MEI, quando se tratar de ausência de inscrição ou de irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível. Lei Complementar nº 123/2006 , arts. 30 , II e IV, e 75-E; Lei Complementar nº 155/2016 , art. 1º ; Resolução CGSN nº 94/2011 , arts. 15 , II a XIV e XVI a XX, XXII, XXIV a XXVII, e 73, II EXCLUSÃO NO CASO DE ALTERAÇÃO DE DADOS NO CNPJ A alteração de dados no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), informada pela ME ou EPP à RFB, equivalerá à comunicação obrigatória de exclusão do Simples Nacional nas hipóteses a seguir, produzindo efeitos a partir do: a) 1º dia do mês seguinte ao da ocorrência da: a.1) situação de vedação pela alteração de natureza jurídica para sociedade anônima, sociedade empresária em comandita por ações, sociedade em conta de partici- pação ou estabelecimento, no Brasil, de sociedade estrangeira; a.2) inclusão de atividade econômica vedada à opção pelo Simples Nacional; a.3) inclusão de sócio pessoa jurídica; a.4) inclusão de sócio domiciliado no exterior; a.5) cisão parcial; b) a partir da data da extinção da empresa, na hipótese de extinção da empresa. Lei Complementar nº 123/2006 , art. 30 , II, e art. 31 , I; Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 74 EXCLUSÃO DE OFÍCIO 28 A competência para excluir de ofício a ME ou EPP do Simples Nacional é: a) da RFB; b) das Secretarias de Fazenda, de Tributação ou de Finanças do Estado ou do Distrito Federal, segundo a localização do estabelecimento; e c) dos Municípios, tratando-se de prestação de serviços incluídos na sua competência tributária. Será expedido termo de exclusão do Simples Nacional pelo ente federado que iniciar o processo de exclusão de ofício. Será dada ciência do termo de exclusão à ME ou à EPP pelo ente federado que tenha iniciado o processo de exclusão, segundo a sua respectiva legislação, observado os requisitos previstos para a intimação eletrônica prevista no art. 110 da Resolução CGSN nº 94/2011 . A exclusão de ofício será registrada no Portal do Simples Nacional na Internet, pelo ente federado que a promoveu, ficando os efeitos dessa exclusão condicionados a esse registro. Notas LegisWeb: (1) Na hipótese de a ME ou EPP, dentro do prazo estabelecido pela legislação do ente federado que iniciou o processo, impugnar o termo de exclusão, este se tornará efetivo quando a decisão definitiva for desfavorável ao contribuinte, observando-se, quanto aos efeitos da exclusão. (2) Não havendo, dentro do prazo estabelecido pela legislação do ente federado que iniciou o processo, impugnação do termo de exclusão, este se tornará efetivo de- pois de vencido o respectivo prazo. (3) A exclusão de ofício será registrada no Portal do Simples Nacional na Internet, pelo ente federado que a promoveu, depois de vencido o prazo de impugnação es- tabelecido pela legislação do ente federado que iniciou ao processo, sem sua interposição tempestiva, ou, caso interposto tempestivamente, após a decisão adminis- trativa definitiva desfavorável à empresa, ficando os efeitos dessa exclusão. Lei Complementar nº 123/2006 , art. 33 ; Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 75 ; Resolução CGSN nº 121/2015 , art. 1º EFEITOS DA EXCLUSÃO DE OFÍCIO A exclusão de ofício da ME ou da EPP do Simples Nacional produzirá efeitos: a) quando verificada a falta de comunicação de exclusão obrigatória, a partir das datas de efeitos; b) a partir do mês subsequente ao do descumprimento das obrigações de que trata o § 8º do art. 6º da Resolução CGSN nº 94/2011 , quando se tratar de escritórios 29 de serviços contábeis; c) a partir da data dos efeitos da opção pelo Simples Nacional, nas hipóteses em que: c.1) for constatado que, quando do ingresso no Simples Nacional, a ME ou EPP incorria em alguma das hipóteses de vedação previstas no art. 15 da Resolução CGSN nº 94/2011 ; c.2) for constatada declaração inverídica prestada de não enquadramento nas vedações previstas na letra “c.1”, bem como de que exerce tão somente as atividades permitidas no Simples Nacional; d) a partir do próprio mês em que incorridas, impedindo nova opção pelo Simples Nacional pelos 3 anos-calendário subsequentes, nas seguintes hipóteses: d.1) for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de exibição de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo não fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade que estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que au- torizam a requisição de auxílio da força pública; d.2) for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas atividades ou se encontrem bens de sua propriedade; d.3) a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas; Nota LegisWeb: Considera-se interposta pessoa aquela “que comparece num dado negócio jurídico em nome próprio, mas no interesse de outrem, substituindo-o e encobrindo-o. Trata-se do presta-nome ou testa-de-ferro. Age em lugar do verdadeiro interessado, que, por motivos não de todo lícitos, deseja ocultar sua participação num ato negocial”. d.4) tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto na Lei Complementar nº 123/2006 ; Nota LegisWeb: Considera-se prática reiterada, para fins do disposto nas letras “d.4”, “d.10” e “d.11”: a) a ocorrência, em dois ou mais períodos de apuração, consecutivos ou alternados, de idênticas infrações, inclusive de natureza acessória, verificada em relação aos últimos 5 anos-calendário, formalizadas por intermédio de auto de infração ou notificação de lançamento, em um ou mais procedimentos fiscais; b) a segunda ocorrência de idênticas infrações, caso seja constatada a utilização de artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fis- calização em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo. d.5) a ME ou EPP for declarada inapta, na forma da Lei nº 9.430/1996 , e alterações posteriores; d.6) comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho; d.7) for constatada: d.7.1) falta de Escrituração Contábil Digital (ECD) para a ME e EPP que receber aporte de capital na forma prevista nos arts. 61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123/2006 (investidor-anjo); ou d.7.2) falta de escrituração do livro Caixa ou este não permita a identificação da movimentação financeira, inclusive bancária, para a ME e EPP que não receber o aporte30 de capital referida na letra “d.7.1”; d.8) for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em 20% o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade; Nota LegisWeb: Consideram-se despesas pagas as decorrentes de desembolsos financeiros relativos ao curso das atividades da empresa, e inclui custos, salários e demais despesas operacionais e não operacionais. d.9) for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de estoque, foi superior a 80% dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade; d.10) não emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de forma reiterada, ressalvadas as prerrogativas do MEI, nos termos da alínea “a” do inciso II do art. 97 da Resolução CGSN nº 94/2011 ; d.11) omitir da folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, segurado emprega- do, trabalhador avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviço, de forma reiterada; Nota LegisWeb: O prazo de que trata a letra “d” será elevado para 10 anos caso seja constatada a utilização de artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento que induza ou mantenha a fiscalização em erro, com o fim de suprimir ou reduzir o pagamento de tributo apurável na forma do Simples Nacional. e) a partir do 1º dia do mês seguinte ao da ocorrência na hipótese de ausência ou irregularidade no cadastro fiscal federal, municipal ou, quando exigível, estadual; f) a partir do ano-calendário subsequente ao da ciência do termo de exclusão, na hipótese de possuir débito com o INSS, ou com as Fazendas Públicas Federal, Estad- ual ou Municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa. Nota LegisWeb: Na hipótese das letras “e” e “f”, a comprovação da regularização do débito ou do cadastro fiscal, no prazo de até 30 dias contados a partir da ciência da exclusão de ofício, possibilitará a permanência da ME e da EPP como optantes pelo Simples Nacional. Resolução CGSN nº 94/2011 , art. 76 ; Resolução CGSN nº 100/2012 , art. 3º; Resolução CGSN nº 131/2016 , art. 1º SUBLIMITES Sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita das tabelas dos Anexos previstos para o Simples Nacional, os Estados e o Distrito Federal po- dem optar pela aplicação das faixas de receita bruta acumulada, para efeito de recolhimento do ICMS relativo aos estabelecimentos localizados em seus respectivos territórios, observado que para fins da aplicação dos sublimites serão consideradas, separadamente, as receitas brutas auferidas no mercado interno e aquelas decor- rentes da exportação, bem como os seguintes sublimites: a) até R$ 1.260.000,00, ou até R$ 1.800.000,00, ou até R$ 2.520.000,00, para o Estado ou Distrito Federal cuja participação anual no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro seja de até 1%; 31 b) até R$ 1.800.000,00 ou até R$ 2.520.000,00, para o Estado ou Distrito Federal cuja participação anual no PIB brasileiro seja de mais de 1% e de menos de 5%. A opção feita pelo Estado ou Distrito Federal importará adoção do mesmo sublimite de receita bruta acumulada para efeito de recolhimento do ISS dos municípios nele localizados, bem como do ISS devido no Distrito Federal. A EPP que ultrapassar o sublimite de receita bruta acumulada, seja no mercado interno ou no externo, estabelecido nas letras “a” e “b” supracitadas, estará automati- camente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, a partir do mês subsequente ao que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos localizados na Unidade da Federação que os houver adotado, ressalvado o disposto nos §§ 1º a 3º do art. 12 da Resolução CGSN nº 94/2011 . Nota Estabelecem os §§ 1º a 3º do art. 12 da Resolução CGSN nº 94/2011 que os efeitos do impedimento ocorrerão no ano-calendário subsequente, se o excesso verificado não for superior a 20% dos sublimites referidos: a) na hipótese de adoção de sublimite na forma das letras “a” e “b” deste tópico, caso a receita bruta acumulada pela empresa no ano-calendário de início de ativi- dade ultrapasse o limite de R$ 105.000,00, R$ 150.000,00 ou R$ 210.000,00, respectivamente, multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro, o estabelecimento da EPP localizado na Unidade da Federação que o adotou estará impedido de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, com efeitos retroativos ao início de atividade, ressalvado os casos em que o ICMS e o ISS voltam a ser recolhidos na forma do Simples Nacional no ano subsequente, caso o Estado ou Distrito Federal venha a adotar, compulsoriamente ou por opção, a aplicação de limite ou sublimite de receita bruta superior ao que vinha sendo utilizado no ano-calendário em que ocorreu o excesso da receita bruta, exceto se o novo sublimite também houver sido ultrapassado; b) o impedimento a que se refere a letra “a” não retroagirá ao início de atividade se o excesso verificado em relação à receita bruta acumulada não for superior a 20% dos respectivos limites referidos, hipótese em que os efeitos do impedimento dar-se-ão tão somente a partir do ano-calendário subsequente. SUJEIÇÃO ÀS NORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS DEMAIS PESSOAS JURÍDICAS A ME ou EPP excluída do Simples Nacional sujeitar-se-á, a partir do período em que se processarem os efeitos da exclusão, às normas de tributação aplicáveis às de- mais pessoas jurídicas. Para esse efeito, na hipótese de a receita bruta acumulada no ano-calendário de início de atividade, no mercado interno ou em exportação para o exterior, ser superior a R$ 400.000,00, multiplicados pelo número de meses desse período, a EPP estará excluída do Simples Nacional, desde o início das atividades, e ficará sujeita ao pagamento da totalidade ou diferença dos respectivos tributos, devidos de conformidade com as normas gerais de incidência, acrescidos, tão so- mente, de juros de mora, quando efetuado antes do início de procedimento de ofício. Caso o excesso verificado em relação à receita bruta acumulada no ano-calendário de início da atividade não seja superior a 20%, os efeitos da exclusão dar-se-ão somente a partir do ano-calendário subsequente, quando, então, a ME ou EPP excluída do regime estará sujeita às normas de tributação aplicáveis às demais pessoas jurídicas. 32 De acordo com a Resolução do CGSN nº 131/2016, a partir de janeiro de 2017 a pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional na condição de ME ou EPP que receber aporte de capital na forma prevista nos arts. 61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123, de 2006, deverá manter Escrituração Contábil Digital (ECD), e ficará desobriga- da a cumprir o disposto no inciso I do caput e no § 3º. (Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 2º, inciso I e § 6º; art. 26, § 15; art. 27). Ressaltamos que por força do artigo 76, inciso IV, alínea “g” da Resolução 94/2011, com alteração dada pela Resolução CGNS 131/2016, que a exclusão de ofício da ME ou da EPP do Simples Nacional produzirá efeitos, a partir do próprio mês em que incorridas, impedindo nova opção pelo Simples Nacional pelos 3 (três) anos- calendário subsequentes, na hipótese de ser constatada a falta de ECD para a ME e EPP que receber aporte de capital na forma prevista nos artigos. 61-A a 61-D da Lei Complementar nº 123, de 2006. As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, conforme as regras da Lei Complementar n° 123/2006, não estão obrigadas a entrega da ECD. Caso receba aporte de capital de pessoa física ou de pessoa jurídica, denominadas investidor-anjo, previstos nos artigos 61-A a 61-D da referida lei, estão obrigadas a manter a Escritu- ração Contábil Digital (ECD). Resolução CGSN nº 94/2011, art. 61, § 3º-A. Na hipótese da ME ou da EPP incorrer em qualquer
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