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Portifolio: Compreender sobre sobre as cidades antigas e medievais

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historia
cleide araujo de lima
COMPREENDER SOBRE AS CIDADES ANTIGAS E AS CIDADES MEDIEVAIS. 
Cidade
Ano
cleide araujo de lima
COMPREENDER SOBRE AS CIDADES ANTIGAS E AS CIDADES MEDIEVAIS.
Trabalho de historia. Apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Historiografia • História Antiga • Fundamentos Filosóficos • História Medieval • Práticas Pedagógicas em Ciências Humanas.
Orientador: Prof. Igor Guedes Ramos, Fabiane Tais Muzardo, Jose Adir Lins Machado, Patricia Graziela Goncalves,
Vitória/ES
Ano
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1	AS CIDADES ANTIGAS NO IMPERIO ROMANO	4
2.1.1 A TRANSIÇÃO DA ANTIGUIDADE PARA A IDADE MÉDIA...	6
2.1.1.1 MOVIMENTO PROPULSOR PARA A AUTONOMIA E DIANISMO DAS CIDADES......................................................................................................................8
3 CONCLUSÃO	9
REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
 Neste trabalho procurou-se elencar os principais motivos que levaram à decadência do Império Romano, que dominou grande parte do mundo até então conhecido por quase 500 anos, entre os séculos I a.C a V d.C.
Para atender ao objetivo deste trabalho, fez-se necessário a utilização de pesquisas bibliográficas de diversas fontes sobre assunto, analisando os motivos que levaram a desestruturação e a queda das organizações romanas, cujo poder e domínio dominara grande parte do mundo antigo.
A crise do Império romano iniciada no século III, representa um momento de transformação do mundo antigo, onde as estruturas clássicas vão sendo paulatinamente substituídas por outras, culminando no declínio do então Império, por volta dos anos 476 d.C., e surgimento do sistema feudal, marcando assim, para alguns historiadores, o início da chamada Idade Média.
DESENVOLVIMENTO
AS CIDADES ANTIGAS NO IMPERIO ROMANO 
 Neste trabalho procurou-se elencar os principais motivos que levaram à decadência do Império Romano, que dominou grande parte do mundo até então conhecido por quase 500 anos, entre os séculos I a.C a V d.C.
Para atender ao objetivo deste trabalho, fez-se necessário a utilização de pesquisas bibliográficas de diversas fontes sobre assunto, analisando os motivos que levaram a desestruturação e a queda das organizações romanas, cujo poder e domínio dominaram grande parte do mundo antigo.
A crise do Império romano iniciada no século III, representa um momento de transformação do mundo antigo, onde as estruturas clássicas vão sendo paulatinamente substituídas por outras, culminando no declínio do então Império, por volta dos anos 476 d.C., e surgimento do sistema feudal, marcando assim, para alguns historiadores, o início da chamada Idade Média. Desde o seu surgimento, com seu primeiro imperador Augusto (31 a.C – 14 d.C.), o Império Romano havia se tornado uma máquina complexa, cuja a base de seu sustento era mantida pela exploração de territórios conquistados, de modo que à medida que este sistema se esgota, sua decadência se tornou irreversível (PIRATELI, 2002). Para o autor, o declínio da produção condicionava-se à passagem de um sistema social a outro, norteado pela dissolução da estrutura escravista, visto que com o fim das conquistas romanas, simultaneamente perder-se-ia o reabastecimento de mão-de-obra produtiva.
	O terceiro século depois de Cristo, de acordo com Araujo (2012), foi o marco inicial de profundas mudanças no mundo romano. A partir deste século, a instabilidade política, a diluição gradual do poder estatal frente a vastidão e complexidade do território imperial, a crise econômica, invasão de povos bárbaros, os flagelos sociais (más safras e precária distribuição de alimentos), a diminuição das liberdades individuais, ascensão do cristianismo e outras crises internas e externas, levaria a queda do “majestoso” Império Romano, selada pela invasão de Roma pelos godos no século V.
	Diante disso, por questões didáticas e de análise, abordaremos quatro fatores fundamentais, que de acordo com alguns historiadores, teriam ocasionado o colapso romano, e consequentemente, a formação de um novo sistema social. Entre os fatores destacaremos: a questão econômica, política, militar e religiosa. Com os fatores econômicos e políticos, devido a sua extrema expansão territorial para além de suas condições estruturais, a produção econômica do Império Romano havia sido comprometida; dito de outro modo, os meios de produção estavam estagnados, pois seu sistema econômico alicerçado pelo trabalho escravo havia sido lesado, não sendo assim possível dar continuidade à autor reprodução de sua mão- de-obra, culminando na crise (PIRATELI, 2012).	
Para Anderson (2007), o esgotamento do trabalho escravo foi o principal motivo do colapso romano, visto que um grave problema engendrava o modelo escravista romano: a inexistência de um aparato interno que viabilizasse sua renovação. 
De acordo com Perry Anderson (2007), a suspenção das guerras e consequentemente ausência de conquista de novos territórios, levou a inexequível manutenção de um sistema baseado na mão-de-obra escrava. Para o autor, a inviabilidade de renovação de escravos levaria a incontestada e grave crise do sistema até então em exercício.
Envolvido por esta turbulenta situação, o Império Romano precisava elaborar um estratagema que revertesse forças de trabalho para as propriedades rurais, uma vez que não se poderia mais lançar mão de escravos. Somado a isso, Roma passava por um retrocesso populacional, que contribui também para a escassez de mão de obra trabalhista (PIRATELI, 2012).
Havia de fato uma crise econômica que assolava Roma e que geraria uma série de conflitos internos. De acordo com Anderson (2007), o período da Pax Romana, duplamente e antagonicamente, representou o ápice e o início da ruína romana, em virtude dos altos e crescentes gastos estatais na modernização do saudoso Império e das crises internas pelo qual passava a política romana, com suas crises e lutas de poder, bem como as divisões que se aplicavam ao Império.
De acordo com Grimal (2009, p. 62-63), “surgem queixas em todo império quanto ao peso dos impostos, ao empobrecimento geral em contraste com as enormes fortunas de alguns privilegiados [...] onde a velha ordem não passa de uma recordação”. Essa situação acabou levando o deslocamento da classe dominante para as suas propriedades rurais, em busca de segurança e alento, uma vez que a crise econômica atingiu àquilo de mais característico que a sociedade romana possuía: a urbanidade de seu mundo (PIRATELI, 2012). 
Para Perry Anderson (2007), a transferência de cidadãos para o campo e ruralização da sociedade romana, enfraqueceu a defesa das fronteiras romanas uma vez que diminuía os números de alistados e consequentemente inviabilizava a manutenção do exército, levando as fronteiras a ficarem sensíveis à invasão de povos bárbaros.
A TRANSIÇÃO DA ANTIGUIDADE PARA A IDADE MÉDIA...
Segundo Perry Anderson, a classe social dos invasores germânicos, a economia visigoda somada à autocracia política, a disciplina militar e remuneração monetária foram assimiladas pelos chefes locais e deram assim origem ao feudalismo.
Procura demonstrar a transição do sistema econômico e social da Idade Antiga para a medieval de um ponto de vista marxista com a noção de que a influência germânica teria acelerado a transição para o modo-de-produção feudal, tendo em vista que a sociedade dos invasores teria sido basicamente pré-escravista praticando o chamado ``comunismo primitivo``. Anderson considera a classe social dos invasores germânicos, a economia visigoda e como a autocracia política, os níveis sociais, a disciplina militar e a remuneração monetária eram assimiladas pelos chefes locais e nobres e dessa fusão surge o feudalismo. Procura demonstrar a transição do sistema econômico e social da idade antiga para a medieval.
Com riqueza nos detalhes esse autor introduz um entendimentoda atual sociedade, narrando desde os antigos gregos até as monarquias e como havia vários eventos ocorrendo na mesma linha do tempo que impactam nos aspectos religiosos, econômicos e políticos. 
Para Hilário Franco Júnior(1.948) o termo ´Antiguidade Tardia` é conceitual e historiográfica, portanto ideológica para o historiador desta ou daquela época, sendo esse termo território de múltiplas interpretações e definições, tanto que sugere talvez seja melhor definir como Primeira Idade Média, pois nela houve o início os elementos que fundamentaram a Idade Média.
Considera que na Idade Média Central (séculos XI-XIII) foi à época do feudalismo, como resposta à crise do século X e nessa fase houve expansão territorial, maior procura de mercadorias e maior disponibilidade de mão - de - obra tendo então sua economia revigorada, sendo a fase mais rica da Idade Média. 
Confirma que o olhar do historiador sobre o passado influenciado pelo sempre e a partir daí indica uma mudança de postura, entendendo-se que a historiografia medievalista deu um enorme salto qualitativo pois entende-se que a função do historiador é compreender, não julgar o passado.
Admite-se que isso não significa que o passado possa ser integralmente reconstituído e que apesar desse momento fazer uma história medieval baseada em maior disponibilidade de fontes e em técnicas mais rigorosas de análise, não se pode afirmar que ela seja definitiva. No atual momento há muito que se discutir e de início se deve renunciar um fato específico que tenha inaugurado ou encerrado determinado período.
Aponta que seria melhor que, ao invés de se usar o rótulo ´´Antiguidade Tardia´´, seria melhor chamá-la de Primeira Idade Média sendo que nela teve início três elementos históricos de todo o período medieval:herança romana clássica, herança germânica e o cristianismo. Depois disso, a Europacatólica entra em nova fase: A Alta Idade Média com o encontro dos interesses da Igreja e do império.
Na Idade Média central, a época do feudalismo, tendo as Cruzadas como sua face mais conhecida, e a Baixa idade Média representando a modernidade.
Feuerbach afirma que quando a história representa premissas reais, ela também não é isenta de pressupostos. Ela deixa de ser uma coleção de fatos sem vida, pondo fim a especulação dando início à ciência real, positiva, a análise da atividade prática, do processo, do desenvolvimento prático dos homens.
Pontua que os últimos séculos do Império Romano em declínio e a conquista dos próprios bárbaros aniquilaram uma grande massa de forças produtivas: a agricultura havia declinado, a indústria entrara em decadência por falta de mercados, o comércio se reduzia ou era interrompida pela violência, a população, tanto rural quanto urbana, tinha diminuído. Sob a influência da organização militar dos germanos e o modo de organização da conquista, entre outros fatores, houve o desenvolvimento da propriedade feudal.
2.1.1.1 MOVIMENTO PROPULSOR PARA A AUTONOMIA E DIANISMO DAS CIDADESA 
A História Medieval é identificada como o período entre a História Antiga e a História Moderna (séculos X e XV). O nascimento da Era Medieval aconteceu a partir da queda do Império Romano e com a invasão dos povos bárbaros (germânicos).
A Idade Média funcionou, principalmente, com base na economia ruralista e enfraquecimento comercial. Além disso, a sociedade era dividida por hierarquias e marcada pela supremacia da Igreja Católica. Por muito tempo a Idade Média foi definida como Idade das Trevas, uma época de pouco desenvolvimento científico e artístico, no qual as pesquisas perderam espaço para crenças religiosas. 
Apesar disso, o ciclo da Idade Média trouxe grandes avanços, sobretudo na produção agrícola: criação de moinhos, táticas de adubamento e rodízio de terras. Outro patrimônio medieval são as universidades, que começaram a aparecer no século XIII, fora os movimentos artísticos, como o gótico e românico. Na Idade Média destacam-se: o Feudalismo, as Cruzadas e a Peste Negra.
CONCLUSÃO
Com base no exposto acima, pode-se notar que a partir do século III um progressivo e implacável processo de fatores internos e externos levou à fragmentação da unidade do extenso e complexo sistema imperial romano.
Diversos autores tentam elencar qual teria sido o motivo crucial que teria levado à queda do que se pretendia ser o “perpetuo” Império Romano, havendo fortes indicações e apostas na crise do escravismo.
Contudo, o aspecto que de fato parece mais provável e fomentador da crise imperial (e que teria desencadeado outros fatores), teria sido o fato de que as crises internas do próprio Império teriam levado a decomposição das estruturas romanas, que vão se tornando deficientes, pois o que se havia esgotado em primeira instância não teriam sido os valores romanos, mas seus vínculos. 
Com a decadência do Império Romano, e as relações simbióticas entre romanos e germânicos, um novo sistema se origina: o feudalismo. Diante disso, ao analisarmos a queda de um vasto e complexo império, como o Império Romano, pode concluir que, nenhum sistema de governo dura para sempre, principalmente quando a corrupção se faz presente dentro das estruturas de governo e sociedade.
REFERÊNCIAS
ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. 3.ed. São Paulo: Brasiliense, 1991. 
 FRANCO JUNIOR, Hilário. Idade Média, nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. 
MARX, Karl; ENGELS, Fredrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
AMARAL, Ronaldo. A Antiguidade Tardia nas discussões historiográficas acerca dos períodos de translativo. In: Alétheia - Revista de estudos sobre Antiguidade e Medievo, volume único, Janeiro/Dezembro de 2008. Disponível em: Acesso em: 08 jun. 2018. 
 MACHADO, Carlos Augusto Ribeiro. A Antiguidade Tardia, a queda do Império Romano e o debate sobre o “fim do mundo antigo”. In: Revista História (São Paulo), n. 173, p. 81-114, jul.-dez., 2015. Disponível em: Acesso em: 08 jun. 2018. 
SARTIN, Gustavo H. S. S.. O surgimento do conceito de “Antiguidade Tardia” e a encruzilhada da historiografia atual. In: Brathair, v. 9, n.4, pp-15-40, 2009. Disponível em: Acessá-las, 1999.
http://www.sohistoria.com.br/ef2/medieval/p5. Pop
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