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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO É o local do organismo por meio do qual o medicamento é administrado (entra em contato com o organismo). Formas farmacêuticas (FF) têm relação direta com a via de administração. BIOFARMÁCIA ou BIOFARMACOTÉCNICA (“Biopharmacy – Biopharmaceutics”). 1 2 “Ciência que Estuda a Inter-relação das Propriedades Físico- Químicas do Fármaco, da Forma Farmacêutica (FF) e da Via de Administração e sua influência sobre a Velocidade e a Extensão da Absorção Sistêmica do Fármaco”. Envolve: Estabilidade do Fármaco na FF Liberação do Fármaco da FF Velocidade de Dissolução/Liberação do Fármaco no Local da Absorção Processos de Absorção do Fármaco BIOFARMÁCIA ou BIOFARMACOTÉCNICA (“Biopharmacy – Biopharmaceutics”) 3 APLICAÇÕES DA BIOFARMACOTÉCNICA NA ÁREA FARMACÊUTICA Desenvolvimento Farmacotécnico de Medicamentos: Inovadores Genéricos Similares (Brasil) BIOFARMÁCIA ou BIOFARMACOTÉCNICA (“Biopharmacy – Biopharmaceutics”) REQUISITOS FUNDAMENTAIS DO MEDICAMENTO Qualidade, Eficácia Terapêutica e Segurança do Uso pelo Paciente BIODISPONIBILIDADE “Velocidade e Extensão(Quantidade) pelas quais um fármaco é absorvido a partir de uma Forma Farmacêutica e se torna disponível no Sítio de Ação”. Por definição, a Biodisponibilidade de um Medicamento Administrado por Via Intravascular é igual a 100%. Não há Absorção. A Dose está Totalmente Disponível no Organismo. Via oral: Processos complexos envolvidos na absorção. Absorção: problemas potenciais de biodisponibilidade, dependem da FF (formulação/processos) e da via de administração. BIOEQUIVALÊNCIA Critério para comparar a biodisponibilidade entre medicamentos empregando-se um ensaio de biodisponibilidade relativa. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO Os medicamentos podem ser destinados à aplicação: Pele Mucosas (conjuntiva, traqueopulmonar, geniturinária, bucal, gástrica, intestinal, retal). Via Parenteral (intravenosa, intradérmica, subcutânea, intramuscular, intrarraquídea, intraperitoneal, intrapelural). Via Bucal Conceito: destinado à administração na cavidade bucal ou numa parte específica da cavidade bucal como a gengiva, palato, língua e dentes. Aplicação tópica: Colutorios*, pastilhas, comprimidos de lenta desagregação. Antissépticos, anestésicos locais, desodorizantes e os adstringentes. *COLUTÓRIOS: FF líquida viscosa que se destina a aplicação tópica sobre as gengivas e partes internas da boca, deve apresentar, além de estabilidade adequada, sabor agradável. Exemplos: Flogoral®, Hexamedine®, preparações com própolis e mel. A drenagem sanguínea desta região é predominantemente pelas veias linguais (jugular interna) e maxilar interna (jugular externa). Fármaco absorvido passa diretamente à circulação geral. VANTAGENS: Efeito rápido, não causa irritação no TGI, evita metabolismo de 1ª passagem pelo fígado. Absorção mais rápida do que a oral. DESVANTAGENS: Irritação da mucosa oral; Somente para fármacos lipossolúveis. Administração pós-prandeal (menor salivação). Não deglutir, não mastigar. FF: Comprimido sublingual. Ex. Anti-anginosos, como dinitrato de isossorbida. Sublingual Conceito: destinado a ser colocado debaixo da língua, onde o princípio ativo é absorvido diretamente através da mucosa oral. Vantagens: Segura, conveniente e econômica. Desvantagens: Absorção variável (alterações do pH do TGI, da motilidade, da permeabilidade da membrana do TGI, do fluxo sanguíneo, interações com alimentos e medicamentos. Metabolismo de 1ª passagem pelo fígado (inativação prévia à distribuição). Irritação do TGI. Pacientes inconscientes, pacientes com vômito. FF: Comprimidos, cápsulas, pós, suspensões, soluções, xaropes. Oral Conceito: destinado à administração pela boca. Nasal Conceito: administrado na cavidade nasal para obter um efeito local ou sistêmico. Ação tópica sobre a mucosa nasal: antissépticos, anticongestivos, vasoconstritores. FF: Soluções aquosas (gotas ou spray). Otológica Conceito: destinado à aplicação no canal auditivo, sem exercer pressão prejudicial no tímpano. Efeito tópico, ação local. FF: soluções, suspensões, pomadas. Oftálmica Conceito: destinado à aplicação no globo ocular ou na conjuntiva. Estéril, tonicidade compatível. FF: Soluções, Suspensões e Pomadas. Colírios e pomadas oftálmicas. Unidades de difusão, unidades osmóticas (minibombas e micro-compartimentos), unidade solúveis (implantes terapêuticos solúveis): Liberação controlada. Vaginal Conceito: destinado à aplicação na vagina. Evita passagem pelo sistema porta-hepático. Área com grande irrigação sanguínea. FF: cremes, géis, pomadas, óvulos, soluções. Vantagens: Evita metabolismo de 1ª passagem pelo fígado. Aplicado à pacientes incapazes ou com dificuldade de ingerir o medicamento (vômito, pós-operatório, pacientes com difícil acesso intravenoso, crianças) Fármacos que são inativados pelos fluidos gastrointestinais Desvantagens: Absorção irregular Irritação da mucosa retal. FF: supositórios, pomadas e enemas. Retal Conceito: destinado à aplicação no reto. Efeito local ou sistêmico. VIA PARENTERAL Do grego: para = ao lado + enteron = intestino. INJETÁVEL Medicamentos estéreis, pH e tonicidade compatíveis com os tecidos onde são aplicados. Ausência de pirogênios. Vias: Intravenosa Intradérmica Subcutânea Intramuscular Intrarraquídica Intraperitoneal VIA PARENTERAL Vantagens Absorção rápida Situações de emergência Paciente inconsciente Paciente inabilitado para receber medicação oral Fármaco pode ser destruído, inativado ou pouco absorvido pela via oral Doses mais precisas Desvantagens Associação com dor, irritação Pouca praticidade Lesões (enganos) Risco de infecção VIA PARENTERAL
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