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IESB – Instituição de Ensino Superior de Brasília – EAD Projeto Integrador VIII Curso: Engenharia Civil EAD Disciplina: Projeto Integrador VIII Professor: Vinícius Ricardo Marques de Souza Turma: A Grupo: 10 Alunos: Luiz Pereira da Silva – 14286005033 Rafesson Correia de Amorim – 14286005101 Ricardo Antônio de Morais Barbosa – 14286005043 Marcelo Alves Braga – 14286005041 Erlandes Fernandes – 14286005048 Ricardo Coutinho – 14286005371 ORÇAMENTO DE UMA OBRA NA ENGENHARIA CIVIL COM SISTEMA DE WETLANDS SUSTENTÁVEL Brasília/DF 2018 RESUMO O presente estudo visa a observação dos resultados de um estudo de viabilidade econômica em um empreendimento da construção civil na cidade satélite de Santa Maria no Distrito Federal. A proposta consiste em desenvolver um estudo orçamentário com base nos conceitos e métodos desenvolvidos durante os estudos, com relação ao planejamento, orçamento e gestão de uma obra Propor analiticamente os estudos de viabilidade econômica é usual nos investimentos do setor imobiliário e consiste em apresentar um estudo prévio de viabilidade econômico-financeira calcada em pesquisas, utilizando para isso conceitos da Engenharia Econômica e da Matemática Financeira. Deste modo, pretende-se propiciar uma gama de possibilidades de análise ao construtor, a fim de instrumentá-lo com ferramentas e métodos de avaliação que o permitam uma tomada de decisão objetiva e, acima de tudo, mais segura. Para tanto, foram realizadas pesquisas e a apresentação do desenvolvimento de um estudo prévio de viabilidade econômico-financeira, chegando à montagem do fluxo de caixa para o empreendimento. Para a construção civil, sempre que um novo empreendimento é investigado, faz-se tradicionalmente de “análise de viabilidade”. Este trabalho pretende apresentar diretrizes para a análise prévia de empreendimentos imobiliários, desenvolvendo uma sistemática simples, objetivando verificar de antemão a viabilidade econômico-financeira das incorporações imobiliárias, num momento anterior à tomada de decisão por implantar (ou não) o empreendimento. Com o objetivo de atingir esta finalidade, foi desenvolvida uma metodologia de trabalho que consistiu em uma análise dos custos de material, mão de obra, equipamentos e impostos a serem pagos através de planilhas orçamentárias. Por fim, elaborou-se uma análise crítica dos resultados obtidos, através de dados de mercado, afim de atingir um resultado esperado para o negócio. Para alçar a proposta de apresentar diretrizes para a análise prévia de empreendimentos imobiliários, serão abordados conceitos de engenharia econômica, princípios de risco e tomada de decisão, além de conceitos gerenciais especificamente voltados para o caso de empreendimentos imobiliários. Para dar um cunho sustentável ao projeto do presente empreendimento imobiliário, foi instalado um sistema wetlands para tratamento do esgoto do edifício e reaproveitamento deste, na rega dos jardins e higienização de calçadas. Como são construídos vegetados, os wetlands oferecem tecnologia simples, com baixo custo, fácil operação e manutenção para o tratamento de grande diversidade de produtos líquidos ricos em material orgânico. ABSTRACT The present study aims to observe the results of an economic feasibility study in a construction project in the satellite city of Santa Maria in the Federal District. The proposal is to develop a budget study based on the concepts and methods developed during the studies, in relation to the planning, budget and management of a work Analytically proposing economic feasibility studies is usual in real estate investments and consists in presenting a previous economic-financial feasibility study based on research, using concepts of Economic Engineering and Financial Mathematics. In this way, it is intended to provide a range of possibilities of analysis to the constructor, in order to implement it with tools and methods of evaluation that allow an objective and, above all, safer decision making. For that, research was carried out and the presentation of the development of a previous study of economic and financial feasibility, arriving at the assembly of the cash flow for the enterprise. For civil construction, whenever a new venture is investigated, it is traditionally done "viability analysis". This work intends to present guidelines for the prior analysis of real estate developments, developing a simple systematics, aiming to verify in advance the economic and financial viability of real estate developments, in a moment prior to the decision making for implanting (or not) the enterprise. In order to achieve this objective, a working methodology was developed which consisted of an analysis of the costs of material, labor, equipment and taxes to be paid through budget worksheets. Finally, a critical analysis of the results obtained, through market data, was prepared in order to achieve an expected result for the business. To raise the proposal to present guidelines for the prior analysis of real estate developments, concepts of economic engineering, principles of risk and decision making, as well as managerial concepts specifically addressed to the case of real estate projects will be approached. In order to give a sustainable character to the project of this real estate development, a wetlands system was installed to treat the sewage of the building and reuse it, in the irrigation of the gardens and the sanitation of sidewalks. Because vegetations are constructed, wetlands offer simple, low-cost, easy-to-operate and maintenance technology for the treatment of a wide variety of liquid products rich in organic material. ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO ....................................................................................................08 2 – OBJETIVO GERAL..............................................................................................10 2.1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................10 3 - REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................10 4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO...........................................................................15 5 - CONCLUSÃO........................................................................................................62 6 - BIBLIOGRAFIA....................................................................................................63 7 - ANEXO 1 ..............................................................................................................64 8 - ANEXO 2 ..............................................................................................................77 9 - ANEXO 3 ..............................................................................................................79 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Memorial descritivo....................................................................15 Tabela 2 - Especificações dos Apartamentos...............................................31 Tabela 3 – Orçamento discriminativo...........................................................39 Tabela 4 - Cronograma.................................................................................78 PALAVRAS CHAVES BDI - Benefícios e Despesas Indiretas CLT - Consolidação das Leis do Trabalho Social CUB - Custo Unitário Básico da Construção Civil SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil Sistema Wetland Construído - Alternativa para o tratamento de esgoto. 1) Introdução: Este estudo visa à observação técnico-orçamentária da implantação de um empreendimento residencial a ser realizado pela Construtora Home Service Ltda. O objetivo é descrevercom todos os detalhes os principais a aplicação das técnicas orçamentárias na construção civil, considerando as atividades inerentes, a implantação de um empreendimento imobiliário. No cenário nacional o mercado imobiliário é considerado como uma importante estratégia para toda a economia do país, pois através dele ocorre a geração de emprego e renda e ocasionando a movimentação de uma grande quantidade de recursos financeiros em diversas camadas e setores da sociedade. Portanto, o setor é de relevante importância para a economia nacional, tornando-se de grande relevância a continuidade e o sucesso de investimentos nesta área. Este trabalho pretende apresentar um planejamento técnico-orçamentário, através de um estudo econômico-financeiro em um empreendimento imobiliário, baseado em pesquisas na área da Engenharia Econômica e da Matemática Financeira. Deste modo, pretende-se angariar uma gama de informações de análise e possibilitar um melhor planejamento na implantação e execução da obra. Por fim, a apresentação de um planejamento orçamentário visa estudo prévio econômico-financeiro. A indústria da construção civil é um importantes segmentos econômicos do Brasil. Investidores, sejam eles empreendedores, incorporadores, construtores ou particulares buscam atingir algum benefício com o empreendimento, assim um planejamento orçamentário é de primordial importância. Portanto, a utilização de técnicas orçamentárias é imprescindível para o crescimento sustentável e direcionado das construtoras. No caso da construção civil, quando uma nova construção é investigada, denomina-se tradicionalmente de “análise de viabilidade” (BALARINE, 1997, GONZÁLEZ, 1999). Este trabalho pretende apresentar diretrizes para a análise prévia do empreendimento, desenvolvendo uma sistemática simples, objetivando verificar de antemão a viabilidade econômico-financeira da incorporação imobiliária, num momento anterior à tomada de decisão por implantar (ou não) o empreendimento. Para atingir esta finalidade, foi desenvolvida uma metodologia de trabalho que consistiu em revisão teórica dos textos, artigos e livros sobre o tema; consultas a engenheiros com experiência prática no mercado imobiliário da cidade de Santa Maria/DF; busca por informações em empresas construtoras com atuação nesta cidade. Por fim, elaborou-se uma análise crítica dos resultados obtidos, desenvolveu-se então uma planilha eletrônica na qual se pretende, através de dados de mercado e de informações geradas pelo empreendedor, atingir um resultado esperado para o negócio. Para alçar a proposta de apresentar diretrizes para a análise prévia de empreendimentos imobiliários, serão abordados conceitos de engenharia econômica, princípios de risco e tomada de decisão, além de conceitos gerenciais especificamente voltados para o caso de empreendimentos imobiliários. O orçamento cria um referencial com base no momento e na realidade, na qual foi elaborado. No Brasil, atualmente, tem-se uma inflação controlada, entretanto, quando se analisa o setor imobiliário, os preços estão inflacionados, criando uma “bolha” que poderá estourar a qualquer momento. É possível notar estes aspectos avaliando como os preços da mão-de-obra estão bem acima do normal (FERNANDO DE FARIAS, 2010). Portanto a importância da confecção e adequação de um planejamento orçamentário em uma obra de construção civil é muito grande, pois ele é parte primordial desde o planejamento até a execução total da obra civil. Nos últimos anos tem crescido o interesse e a importância dos sistemas wetlands, que são construídos vegetados, que oferecem tecnologia simples, com baixo custo, fácil operação e manutenção para o tratamento de grande diversidade de produtos líquidos ricos em material orgânico susceptível à biodegradação, sedimentação e adsorção, entre outros processos físicos, químicos e biológicos, dentre eles os dejetos humanos. Muitas vezes, os wetlands construídos são projetados para compor o meio, integrando-se totalmente com este, fazendo valer o relevo e a a topografia do terreno e faz uso desses aspectos para diminuir ou extinguir totalmente o uso de tubos e equipamentos mecânicos. Soma-se, a esses aspectos, a manutenção que é de baixo custo, possuindo menor valor que qualquer outro sistema convencional e esse tratamento pode ocorrer por um longo período sem a intervenção do homem. Os sistemas wetlands são considerados sistemas sustentáveis, porque em sua construção são utilizados areia, brita e também são aproveitados as plantas aquáticas e o solo local, que são constituídos de materiais de baixo custo, e além disso, não agridem o meio ambiente e de ainda possuem visual extremamente agradável. 2) Objetivo Geral: O objetivo geral deste trabalho é o planejamento e a elaboração de um orçamento de um empreendimento da construção civil. 2.1) Objetivos Específicos: - Verificar a viabilidade técnico-financeira do empreendimento a ser lançado; - abordar as composições dos custos gerados em uma obra e suas características específicas; - Compor uma planilha básica para orçamento de empreendimentos de Engenharia Civil como exemplo para elaboração de orçamentos eficientes. 3) Referencial Teórico: Em um estudo de viabilidade econômica parte-se do pressuposto de que a viabilização de qualquer negócio começa sempre pelo aspecto econômico. Dentre as várias oportunidades, existe sempre a possibilidade de se identificar a mais atraente para escolher a melhor - um empreendimento pelo qual se possa cobrar um bom preço, receber rápido e que custe pouco. Tudo dentro de estimativas realistas de venda e levantamento de custos confiáveis. Em outras palavras, busca-se inicialmente o lucro, o benefício projetado para o futuro e alguma garantia de que ele será realmente obtido. O preço deverá ser maior do que o custo, e as receitas, ou entradas, deverão ser maiores que os gastos, ou saídas. Assim, quando ocorre a decisão de investir, essa ação está embasada somente em uma análise de comparação da quantidade de capitais financeiros que entram ou que saem e que são oriundos dos custos totais do empreendimento, com o resultado lucro, chama-se isso de viabilização econômica. (BEZERRA DA SILVA, 1995). Praticamente todos os negócios do ramo da construção civil exigem investimento de capital. Mesmo o preço muitas vezes, maiores do que os custos, a receita entra no caixa, muito tempo depois da necessidade de pagamentos. Nos contratos de prestação de serviços realizados por empreitas ou nas incorporações realizadas na construção civil, na grande maioria das vezes sempre é exigido que se seja colocado antes uma quantidade de recursos para alavancar a sua produção. Portanto, o estudo de viabilidade econômico-financeira é tal que pretende caracterizar um empreendimento que proporcione um lucro aos investidores ao final do negócio, bem como ser capaz de evitar saldos negativos proporcionando, consequentemente, um fluxo de caixa positivo em qualquer momento do empreendimento. Entretanto, não deve uma análise prévia de viabilidade, se restringir a uma análise econômico-financeira, pois esta não leva em consideração fatores não quantificáveis que influenciam na qualidade dos indicadores do resultado final do negócio. Empregando as técnicas gerais de engenharia econômica, acrescidas das peculiaridades relativas ao mercado imobiliário no processo decisório, torna-se importante levar em consideração a diferença entre a disponibilidade de capital no presente e no futuro. Isto decorre da existência de incertezas e da necessidade de remunerar o capital, através de uma taxa de juros. Como, no Brasil, as taxas de juros são extremamente elevadas, podendo-se afirmar serem proibitivas para empresas construtoras, faz-se necessário um controle rígido dos períodos de fluxo de caixa negativos, que, gerando juros, corroem o lucro almejado. Na prática, os parâmetros da análise sofrem ainda por influência de variáveis monitoráveis e não monitoráveis. As variáveis monitoráveis são aquelas que o incorporador pode exercer algumtipo de controle ou pode alterá-las de alguma forma. As variáveis não monitoráveis são as que fogem totalmente do raio de ação do incorporador, sendo impostas pelo mercado. Pode-se citar, como variáveis monitoráveis, os custos de produção, o cronograma físico da obra, o cronograma de desembolso da produção, as taxas de BDI (Bônus e Despesas Indiretas) e a remuneração dos serviços; quanto às variáveis não monitoráveis, encontram-se, dentre outras, a expectativa de inflação e dos juros da economia, a variação no valor dos imóveis e a velocidade de vendas. BDI é uma taxa que se adiciona ao custo de uma obra para cobrir as despesas indiretas que tem o construtor, mais o risco do empreendimento, as despesas financeiras incorridas, os tributos incidentes na operação, eventuais despesas de comercialização, é uma operação matemática baseada em dados objetivos envolvidos em cada obra. No orçamento o engenheiro não deve omitir nenhum dos gastos que forem necessários. Para tanto, o orçamento é elaborado em restrita obediência aos demais elementos técnicos constituintes do projeto aprovado, isto é, de acordo com o estabelecido nos desenhos, memoriais descritivos, especificações técnicas O custo de cada serviço da planilha é calculado por meio da sua composição de custo unitário, que é uma planilha em que constam discriminados todos os insumos (materiais, mão-de-obra e equipamentos) e suas respectivas quantidades necessárias à execução de uma unidade do serviço (1 m, 1 m², 1 m³, 1 kg, 1 unidade, etc.), bem como seus preços. Além as composições de insumos e serviços, existe a necessidade da orçamentação de salários e encargos sobre a mão de obra, pois além do pagamento dos salários propriamente ditos, o empregador deve arcar com os custos dos encargos sociais. As principais fontes de valores referenciais de salários são os sistemas referenciais de preços de obras e os Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho disponíveis no sistema. Encargos Sociais são os custos incidentes sobre a folha de pagamentos de salários e têm sua origem na CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, na Constituição Federal de 1988, em leis específicas e nas convenções coletivas de trabalho. Devem ser considerados nas composições de custo unitário, sendo usual já considerá-lo no custo horário de cada profissional (engenheiro, pedreiro, servente, carpinteiro, etc.). O custo da obra pode ser resumido como todos os gastos realizados pelo o construtor; representa a soma dos insumos necessários à realização de um serviço. Já o preço é o valor final pago ao contratado pelo contratante; é a remuneração do construtor juntamente com o custo (também denominado de benefício, bonificação ou lucro) e das despesas indiretas. A NBR 15.575/2013 foi uma inovação importante na indústria da construção civil. Esta norma estabelece parâmetros e requisitos de desempenho para edificações habitacionais, a serem avaliados por meio de ensaios que a própria norma descreve. O CUB foi criado pela Lei nº 4.591/1964 para servir como parâmetro na determinação dos custos dos imóveis, obrigando os Sindicatos Estaduais da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) a divulgarem mensalmente os custos unitários da construção do respectivo Estado. O BDI – Benefícios e Despesas Indiretas - deve cobrir todas as despesas do projeto, incluindo o lucro almejado. Em um orçamento, o preço final de um empreendimento é determinado pelos Custos Diretos e pelos Custos Indiretos (BDI). Os Custos Diretos constam no orçamento e são inerentes à execução do projeto. Emprega-se também o custo periódico (CP), período de retorno do investimento (play Black) e o índice de lucratividade (IL). O Sinapi é um banco de dados de composições de serviços da construção civil, em que as entidades que o gerenciam e alimentam, a renovam mensalmente com os valores dos insumos. Essa base de dados são a Caixa Econômica Federal e o IBGE. Caso haja apenas um investimento em estudo, seu rendimento deverá ser comparado ao rendimento de aplicações financeiras correntes no mercado, disponíveis ao investidor para o mesmo volume de recursos. É sempre importante trabalhar com técnicas que considerem o momento em que ocorrem as despesas e receitas, através de um fluxo de caixa descontado, o que não incrementa significativamente a dificuldade de análise. O Fluxo de caixa é a apreciação das contribuições monetárias (entradas e saídas de dinheiro) ao longo do tempo a uma caixa simbólica já construída. Pode ser representada de uma forma analítica ou gráfica. O fluxo de caixa de uma incorporação, por ser complexo, exige a montagem de uma matriz, que relacione as transações financeiras com os períodos em que foram efetuadas, podendo ser chamada de matriz do fluxo de caixa. Graficamente, emprega-se uma linha horizontal representando o tempo, com vetores identificando os movimentos monetários, adotando-se convenções cartesianas: fluxos positivos para cima e negativos para baixo. São considerados fluxos positivos os dividendos, as receitas ou economias realizadas; são considerados fluxos negativos as despesas em geral, a aplicação de dinheiro, o custo de aplicações ou as parcelas que foram deixadas de receber. Fluxos de caixa são construídos para dar apoio a decisões empresariais, estudar aplicações de resíduos de caixa de permanência temporária e servir de base para a obtenção dos indicadores necessários para a análise financeira. Os sistemas filtrantes Wetlands Construídos são compostos de plantas macrófitas aquáticas aderidas a um maciço, por onde o efluente escoa. Geralmente está impermeabilizado com argila ou geomembrana ao fundo, as plantas podem estar fixadas no solo alagado ou estarem aderidas a um maciço de pedras e areia para o suporte (VON SPERLING, 2005). Essa tecnologia é usada como alternativa no tratamento e pós tratamento de esgoto, ela utiliza mecanismos biológicos das plantas e microrganismos, além dos mecanismos químicos e físicos para tratamento de efluentes líquidos, que ficam retidos por certo tempo nesse maciço (HOFFMANN, 2011; KADLEC; WALLACE, 2009; VON SPERLING, 2005). O mecanismo mais significativo é o processo executado pelas bactérias aeróbias e facultativas, que se multiplicam criando um biofilme aderido ao sistema (HOFFMANN, 2011). Os sistemas wetlands possuem organismos adaptados à abundância de água e a condições sem ou com pouco oxigênio, esses fatores geram alta competição entre as diversas espécies de microrganismos, plantas e animais que compõe sua comunidade. Esse habitat com alta produtividade biológica, aliado aos fatores abióticos do sistema, consegue receber os poluentes e degradá-los para as necessidades fisiológicas dos organismos (KADLEC; WALLACE, 2009). Para Sim (2003), Wetlands Construídos (WC) simulam as condições e funções das wetlands naturais que foram degradadas pelo homem. O mesmo afirma que, com o uso de macrófitas aquáticas, os processos químicos, físicos e biológicos nos wetlands construídos tem sua eficiência duplicada diante dos sistemas naturais. Os sistemas WC possuem como vantagem o baixo custo de instalação e operação, não necessitam de mão de obra especializada para a montagem e manejo do sistema, além de quase não possuírem requisitos energéticos para funcionar (HOFFMANN, 2011; VON SPERLING, 2005). Eles ainda apresentam alta eficiência na remoção de DBO5 (80-90%), DQO (75-85%), Sólidos Solúveis (SS) (87-93%) e organismos patogênicos, como coliformes fecais (3-4 decaimento log) e outros organismos patogênicos. Outras vantagens são: a possibilidade do uso da biomassa vegetal desenvolvida e não existe geração de lodo para tratamento posterior (VON SPERLING, 2005). As macrófitas podem retirar metais pesados dos efluentes por bioacumulação deles em seus tecidos (HOFFMANN, 2011). Experiências brasileiras e internacionais, sendo estas realizadas no Canadá, Estados Unidos, Europa e Asia, têm demonstrado que os sistemas de wetlands construídas podem ser uma excelente alternativa para o tratamento integral de esgoto (SALATI et al., 1996); para o tratamento deefluente agrícola (casas de vegetação, recinto de animais e tanques de peixes) (JUNSAN et al., 2000); para o tratamento de água de rios Classe 2 para abastecimento industrial e urbano (ELIAS et al., 2000); bem como na recuperação de áreas alagadas com o intuito principal de aumento de biodiversidade e conseqüente atividades de educação ambiental (KADLEC & KNIGHT, 1996), principalmente por apresentarem vantagens como o baixo custo de implantação, a fácil manutenção, e a alta eficiência de melhoria dos parâmetros que caracterizam os recursos hídricos. Na construção civil, deve-se verificar ainda que geralmente o investimento próprio é pequeno, trabalhando-se fundamentalmente com os recursos dos compradores e, na verdade, a taxa de atratividade reflete a viabilidade do empreendimento globalmente. A viabilidade de um projeto que apresente dimensionamento social deve ser analisada de forma diferente, com ênfase não somente no resultado econômico, mas também nos efeitos gerados sobre o meio social como um todo. Desta forma propõe-se neste trabalho em primeiro lugar a utilizar dos conceitos de benefício / custo: a) Benefício – tradução monetária de todos os rendimentos associados a um dado projeto b) Custo – representação monetário de todos os custos incorridos na realização do projeto. Dentro desta análise de benéfico-custo, o projeto pode passar a ser caracterizado por duas sequências de fluxos de caixa, sendo que se pode utilizar valores de preços de mercado ou preços-sombra. 3) Resultados e Discussão: Caracterização da obra civil: Proprietária: Home Service Engenharia Endereço: CL 105 Lote H Setor Central Santa Maria/DF Empreendimento: Estilo Santa Maria 2 Tabela 1 – MEMORIAL DESCRITIVO IDENTIFICAÇÃO: Estilo Santa Maria 2 Proponente : Home Service Engenharia Construtora : Home Service Engenharia Empreendimento : .Estilo Santa Maria 2 Endereço : .CL 105 Lote “H”. Cidade: Santa Maria/DF . 1 SV. PREL. E GERAIS Sondagem SPT com 02 pontos espaçados com um mínimo de 25m de distância. 1.2 CANTEIRO DE OBRAS Dimensionado conforme as especificações da NR 18. IMPORTANTE Exige-se: · Placa da CAIXA, conforme modelo padronizado (vide item 3.2), a ser fixada em local frontal à obra e em posição de destaque. Esta placa nunca poderá ser menor que a maior placa afixada (exceto placas promocionais de venda). 1.3 M. E FER. Serão fornecidas pela construtora. 1.4 LP. PERM. DA OBRA Operários a manterão sempre limpa. 1.5 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA A obra disporá dos materiais e equipamentos para garantir a segurança e higiene dos operários. 1.6 CONTROLE DE QUALIDADE A Construtora implantará um Programa de Controle de Qualidade Total, em conformidade com o PBQP-H. 2 INFRA EST. 2.1 TRABALHOS EM TERRA Serão utilizados instrumentos e métodos adequados. FUNDAÇÕES O solo é do tipo argiloso muito mole passando a mole, apresentando baixa resistência nos primeiros metros de profundidade. Assim as fundações dos blocos de apartamentos, que terão cargas maiores serão do hélice continua, e muros serão do tipo estacas escavadas. Blocos de apartamentos: a fundação será tipo hélice continua. Processo de impermeabilização - pintura asfáltica, 3 SUPRA EST. O sistema estrutural será o convencional (vigas, pilares e lajes). A compressão do concreto será de 200 kg/cm² (fck=20MPa). 4 PAREDES E PAINEIS 4.1 ALV. Tijolo cerâmico furado 9x19x19cm com juntas de 12 mm com argamassa mista de cimento e areia com traço de 1:6 Concreto armado. A amarração entre os blocos será feita de forma que nas fileiras os tijolos fiquem desencontrados, entre paredes e lajes ou vigas será usado aditivo expansor de massa, e entre paredes e pilares os pilares são chapiscados previamente. Salão de Festas será executado alvenaria até 1,10m para instalação das esquadrias com vidro acima desta e até o teto. A alvenaria terá Pintura Acrílica (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex) sobre duas demãos sobre massa PVA. 4.2 ESQ. PORTAS AMB MAT. TP E MOD. DIM. MC Sl Mad. 1 fl, comp., enc. col. 0,80 x 2,10 RM, JB ou Shin. Dorm. 1 Mad. 1 fl, comp., enc. col. 0,80 x 2,10 RM, JB ou Shin. Dorm. (suíte) Mad. 1 fl, comp., enc. col. 0,80 x 2,10 RM, JB ou Shin. Coz. Mad. 1 fl, comp., enc. col. 0,80 x 2,10 RM, JB ou Shin. Bh Soc. Mad. 1 fl, comp., enc. col. 0,80 x 2,10 RM, JB ou Shin. Bh Suite Mad. 1 fl, comp., enc. col. 0,80 x 2,10 RM, JB ou Shin. Varanda Metálico/Alumínio 1 fl, metálica. 0,60 x 2,10 Haiala, Aço Forte ou Metalúrgica MF Escada de emergência Metálica/ Ferro Corta-Fogo 1 folha de abrir, atendendo às especificações dos Bombeiros 0,80 x 2,10 Braz Portas, WA Portas ou Dormetal Portas Salão de Festas Metálica / Ferro 2 folhas de abrir e 2 folhas fixas metálica tendo cada 1,00x2,10 4,00 x 2,10 Haiala, Aço Forte ou Metalúrgica MF Sl de Festas Mad. 1 fl de abrir, lisa, comp., enc. col. 1,00 x 2,10 RM, JB ou Shin. JL E BSC AMB. MAT. TP E MD DIM. MC Sala Metálico / Ferro 2 folhas: 1 fixa e 1 para vidro liso. 1,50 x 1,20 Haiala, Aço Forte ou Metalúrgica MF Dormitório 1 Metálico / Ferro 2 folhas: 1 fixa e 1 de correr para vidro liso. 1,00 x 1,20 Haiala, Aço Forte ou Metalúrgica MF Dormitório (suíte) Metálico / Ferro 2 folhas: 1 fixa e 1 de correr para vidro liso. 1,00 x 1,20 Haiala, Aço Forte ou Metalúrgica MF Cozinha Metálico / Ferro 2 folhas: 1 fixa e 1 de correr para vidro liso. 1,00 x 1,20 Haiala, Aço Forte ou Metalúrgica MF Banheiro Suíte Metálico / Ferro Maxim-ar, vidro 4 mm, com alavanca acoplada 0,60 x 0,60 Haiala, Aço Forte ou Metalúrgica MF Banheiro Social Metálico / Ferro Duto de ventilação mecânica Diâmetro 100mm Haiala, Aço Forte ou Metalúrgica MF Salão de Festas Metálico / Ferro Esquadria Metálica com vidro liso 4,00x1,80 Haiala, Aço Forte ou Metalúrgica MF 4.2.1 ESQUADRIAS ESPECIAIS, PORTÕES e GRADES ESQ. ESP., PT, GRADES, BOX, COR. AMBIENTE MATERIAL TIPO E MODELO DIMENSÃO MARCA Caixa D’água Metálico/Ferro Alçapão, com caixilho e trinco acoplados. 0,60 x 0,60 Haiala, Aço Forte ou Metalúrgica MF Garagem Metálico/Ferro Portão de abrir, c/2 folhas, em ferro redondo, desenho a projetar 4,50 x 2,40 Serviço de Serralheiro, Escada de acesso a Caixa D’água Metálico/Ferro Escada Marinheiro, barra de ferro redonda ½”, a projetar 0,40 x 3,00 Serviço de Serralheiro, 4.3 FERRAGENS FECHADURAS ESQ. TP E MOD. MC Porta Entrada (externa) Metálica, com maçaneta tipo alavanca, chave em cilindro e espelho. Aliança, Haga e Soprano Pt Cz (int.) Met., com maç. tp alav., com chave tp int.. Aliança, Haga e Soprano Porta Dormitório 1 e Suíte Metálica, com maçaneta tipo alavanca, com chave tipo interna Aliança, Haga e Soprano Janelas Dormitório Fecho Metálico tipo apito Udinese, Fermax e Fise 4.4 VIDROS VIDROS ESQ. ESP., MD E ASSENT. Varanda 4 mm, liso, fornecido junto com a esquadria Janela Dormitório 1 4 mm, liso, fornecido junto com a esquadria Janela Dormitório Suíte 4 mm, liso, fornecido junto com a esquadria Basculante Banheiro Suíte 4 mm, temperado, fornecido junto com a esquadria 5 COB. E PROT. 5.1 TELHADO Serão cobertos com laje maciça, estrutura de madeira imunizada apoiada em laje e cobertas com telhas de fibrocimento 6mm. Sistema de captação de água compsto de calhas moldadas com tijolos e protegidas por impermeabilizante, com utilização de rufo. Guarita e cômodo do zelador, serão cobertas com laje maciça com concreto impermeabilizado. 5.2 IMPERMEABILIZAÇÕES Vigas de Baldrame: Executadas com concreto impermeabilizado. Calhas: Serão feitas com argamassa polimérica flexível. Áreas molhadas: Impermeabilizadas com argamassa semi-flexivel. 5.3 TRATAMENTOS As juntas de dilatação receberão enchimento flexível. 6 REV, ACAB. E PINT. 6.1 INTERIORES AMBIENTE PISO PAREDE TETO ÁREA PRIV A TIVA Sala Contrapiso regularizado com argamassa industrializada.Ps cer. Esm. (Garb, Cecafi ou Pointer), PEI-4. Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura PVA (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex) sobre duas demãos sobre maça PVA. Gesso cola, 2mm. Pintura PVA (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex), em 2 demãos . Dormitórios e circulação Contrapiso regularizado com argamassa industrializada. Ps cer. Esm. (Garb, Cecafi ou Pointer), PEI-4. Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura PVA (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex) sobre duas demãos sobre massa PVA. Gesso cola, 2mm. Pintura PVA (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex), em 2 demãos. Banheiros Contrapiso regularizado com argamassa industrializada e impermeabilizada. Piso cerâmico esmaltado, (marca Garbus, Cecafi ou Pointer), PEI-4. Cer. Esm. (Garbus, Cecafi ou Pointer), PEI-4, até o teto. Forro em placas de gesso de 50 cm x 50 cm, liso. Pintura PVA (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex) sobre gesso, em 2 demãos. Ár. Sv. C. ps regul. com arg. Ind. e imperm. Ps cer. esm (Garbus, Cecafi ou Pointer), PEI-4. Cer. Esm., (Garbus, Cecafi ou Pointer), PEI-4, até o teto. Forro em placas de gesso de 50 cm x 50 cm, liso. Pintura PVA (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex) sobre gesso, em 2 demãos. Cozinha Contrapiso regularizado com argamassa industrializada. Ps cer. Esm. (Garbus, Cecafi ou Pointer), PEI-4. Cer. Esm., (Garbus, Cecafi ou Pointer), PEI-4, até o teto. Asset. Com arg. Colante Forro em placas de gesso de 50 cm x 50 cm, liso. Pintura PVA (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex) sobre gesso, em 2 demãos. AMB PS PAR TETO ÁREA COMUM Guarita Contrapiso regularizado com argamassa industrializada. Ps cer. Esm. (Garbus, Cecafi ou Pointer), PEI-4. Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura Acrílica (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex) duas demãos sobre emboço. Gesso cola, 2mm. Pintura PVA (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex), em 2 demãos. Salão Festas Contrapiso regularizado com argamassa industrializada. Ps cer. Esm. (Garbus, Cecafi ou Pointer), PEI-4. Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura Acrílica (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex) sobre duas demãos sobre maça PVA. Gesso cola, 2mm. Pintura PVA (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex), em 2 demãos. Banheiros do Salão Festas, e WC Guarita Contrapiso regularizado com argamassa industrializada. Ps cer. Esm. (Garbus, Cecafi ou Pointer), PEI-4. Cer. esm, pd. pop., até o teto. Forro em placas de gesso de 50 cm x 50 cm, liso. Pintura PVA (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex) sobre gesso em 2 demãos. Caixa de Escada Degraus em concreto Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura Acrílica (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex) duas demãos sobre emboço. Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura PVA (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex) sobre emboço, em 2 demãos. Garagem Contrapiso 10cm em concreto sarrafeado e desempenado, fck 15 mpa, 10 cm. Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm Pintura Acrílica (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex) duas demãos sobre emboço. Chapisco no traço 1:3 Emboço no traço 1:2:5, esp 1 cm PVA (marca Star Vinil, Duramar, Leinertex) sobre emboço, em 2 demãos. 6.2 EXTERIORES, FACHADAS E MUROS Paredes externas: as paredes externas dos blocos de apartamentos, as paredes externas salão de festas e paredes externas da guarita receberão textura a base de resina acrílica. 6.3 PINTURA DE ESQUADRIAS Descrever: · lixamento · o fundo preparador com 1 demão – (anticorrosivo metálico quando de ferro, seladora quando madeira). · o recobrimento final com 2 demãos ( tinta esmalte sintético quando metálico e verniz quando madeira). 7 SOLEIRAS E PEITORIS As pt ext. de entrada receberão soleira de granito. INSTALAÇÕES E APARELHOS 8.1 INST. ELÉT. E TEL. Os cond. e cabos respeitarão as bitolas e ligações especificadas no projeto elétrico. A tubulação será de PVC e embutida nas paredes e pisos. Haverá circuito independente para chuveiro. A fiação para circuitos de iluminação será de no mínimo1,5mm²; a fiação para circuitos de força será de no mínimo 2,5mm² e afiação do chuveiro deverá atender ao dimensionado para a potencial usual no mercado de chuveiros, conforme projeto elétrico. Caixas, interruptores, tomadas, pontos de telefone, quadros de distribuição geral e secundários, conforme projeto elétrico. O pára-raios será com captor tipo franklin, com descidas na estrutura da edificação e cabos de cobre nu. Os fios e cabos serão marca (Sil, Corfio ou Mambei) Os interruptores e tomadas serão da marca Ingete, Ilume ou Schneider. INST. ELÉT. – Nº DE PTS AMBIENTE Luz Teto Arandela Interruptor Tomada Antena Telefone Interfone Campainha ÁREA PRIVATIVA Sl 2 - 1 3 1 1 - - Dorm. 1 1 - 1 2 1 1 - - Dorm. Suíte 1 - 1 2 1 1 - - Bh Social 1 1 1 2 - - - - Bh. Suíte 1 1 1 2 - - - - Circulação 1 - 1 - - - - - Varanda 1 - 1 - - - - - Cz 1 - 1 4 - 1 1 1 Ár. Sv 1 - 1 1 - - - - ÁREA DE USO COMUM Guarita 1 - 1 1 - - - - Cômodo do Zelador 1 - 1 1 - - - - Banheiro Zelador 1 - 1 1 - - - Salão de Festas 3 - 1 3 - - - - Banho do Salão de Festas 1 - 1 1 - - - - 8.2 INST. HID. E DE ESG. As tubulações de água fria respeitarão as dimensões e localizações determinadas no projeto hidro-sanitário, o material utilizado será o PVC para tubos e conexões, individuais. Os hidrômetros dos apartamentos serão adequados de acordo com projeto. As tubulações de esgoto, de águas pluviais e de ventilação serão executadas conforme projeto hidro-sanitário. Os tubos e conexões serão marca plastubos, coorplastic ou provinil. Deverão ser instaladas caixas de gordura e caixas de sabão de acordo com as normas da CAESB com tampas em ferro fundido. Todas as caixas de inspeção deverão ter tampas em ferro fundido. Os banheiros deverão ter ralo seco e ralo sifonado. INST. HID. – Nº DE PTS AMBIENTE Água Fria Água Quente Esgoto Bh Social 1 pt p. ch, 1 para vaso sanitário e 1 para lavatório. Não Ponto para chuveiro, 1 para vaso sanitário com caixa acoplada e 1 para lavatório. Bh Suíte 1 ponto p chuv, 1 para vaso sanitário e 1 para lavatório. Não Ponto para chuveiro, 1 para vaso sanitário com caixa acoplada e 1 para lavatório. Cz 1 ponto para pia. Não 1 ponto para pia. Ár. Sv 1 ponto para tanque e 1 para máquina de lavar roupas. Não 1 ponto para tanque e 1 para máquina de lavar roupas. Var. - Não 1 ponto para ralo. ÁREA DE USO COMUM Bh do Zel. 1 ponto para chuveiro, 1 para vaso sanitário e 1 para lavatório. Não 1 ponto para chuveiro, 1 para vaso sanitário com caixa acoplada e 1 para lavatório. Banheiro do Salão de Festas 1 ponto para chuveiro, 1 para vaso sanitário e 1 para lavatório. Não 1 ponto para chuveiro, 1 para vaso sanitário com caixa acoplada e 1 para lavatório. Bh Salão Festas 1 ponto para chuveiro, 1 para vaso sanitário e 1 para lavatório. Não 1 ponto para chuveiro, 1 para vaso sanitário com caixa acoplada e 1 para lavatório. 8.3 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO “As instalações de combate a incêndio serão executadas de acordo com projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros”. As portas corta-fogo 8.4 INSTALAÇÕES DE GÁS O bloco de apartamentos será abastecido por uma central de gás. 8.5 INSTALAÇÕES MECÂNICAS Exaustão mecânica dos banheiros sem ventilação externa. 8.6 ELEVADORES Serão instalados 2 elevadores, com 8 paradas, marca Orona, Otis ou Shindler. 8.7 APARELHOS SANITÁRIOS Lavatório de louça sem coluna marca Logasa, Elizabeth ou Hervy na cor branca, dimensões mínimas de LxAxP 380x280x130 mm Vaso Sanitário de louça com caixa acoplada marca Logasa, Elizabeth ou Hervy na cor branca com capacidade mínima de 6litros Tanque com capacidade mínima de 20 litros, em louça sem coluna marcaLogasa, Elizabeth ou Hervy na cor branca. Bancada da cozinha com dimensões mínimas 1,20x0,55m com cuba de granilite ou mármore sintético; 8.8 METAIS Metais sanitários metálicos com acabamento dos metais sanitários cromado marca Imperatriz, Bendra ou Ico. Registros de gaveta e pressão deverão ser de metal. 9 COMPLEMENTAÇÃO Prédio com pilotis com piso de concreto 9.1 BENFEITORIAS Não tem. 9.1.1 FECHAMENTO PERIMETRAL DE CONDOMÍNIO Todo o perímetro do residencial será fechado com grade metálica com altura de 2,20 metros de altura. 9.1.2 PAISAGISMO Sistema Wetlands sustentável. 9.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO “A obra será entregue com placas de identificação de bloco e apartamentos”. 9.3 LIMPEZA FINAL Será executada ao final. 9.4 PROTEÇÃO DE ALVENARIA EXTERNA Prédio com Pilotis. 10 DECLARAÇÕES FINAIS Escadas: piso antiderrapante, corrimãos conforme a Norma do CBMDF. Reservatórios superiores e inferiores deverão atender às Normas da CAESB e do CBMDF. Vagas para veículos: Vagas de garagem descobertas, obedecendo legislação vigente, conforme projeto. 10.1 Estará disponibilizada em canteiro a seguinte documentação: todos os projetos (inclusive complementares), orçamento, cronograma, memorial, diário de obra, alvará de construção e documentação do Programa de Qualidade. Tabela 2 - Especificações dos Apartamentos: PLANILHA APARTAMENTOS SALA PISO Portobello Básica 30x30 Branca – Pointer RODAPÉ Portobello Básica 30x30 Branca PAREDE pintura em pva branco neve Duramar Extra Maxvinil Acrilica Fosca Branco Neve TETO pintura em pva branco neve Duramar Extra Maxvinil Acrilica Fosca Branco Neve PORTAS Randa 2,10 x 0,80 ESQUADRIAS Alumínio e vidro FECHADURA Aliança Home 4151 TOMADAS Tomadas e Interruptores e Tomada de telefone - Ilumi Stylus COZINHA PISO Batistella 41x41 Artic Bianco Portobello 41x41 PAREDE Portobello Básica 30x46 – Pointer PIA Fibrarte Pia Mármore 1,20x0,50 branco TORNEIRA Bendra BM Parede 1168 MVS C-33 TETO pintura em pva branco neve Duramar Extra PORTAS Randa 2,10 x 0,80 CAMPAINHA Campainha Fame ÁREA SERVIÇO Tanque Hervy ÁREA SERVIÇO Torneira Bendra 1130 Cro 1/2 x ¾ BANHEIROS PISO Portobello Branco 41x41 PAREDE Portobello Básica 30x46 – Pointer TETO pintura em pva branco neve Duramar Extra Maxvinil Acrilica Fosca Branco Neve PORTAS Randa 2,10 x 0,80 EXAUSTOR Cata B10 Plus LOUÇAS Pia e Sanitários Hervy - Linha Shell ESQUADRIAS Alumínio e vidro TORNEIRA Torneira Bendra 1194 C-33 QUARTOS PISO Portobello Básica 30x30 Branca – Pointer RODAPÉ Portobello Básica 30x30 Branca – Pointer PAREDE pintura em pva branco neve Duramar Extra Maxvinil Acrilica Fosca Branco Neve TETO pintura em pva branco neve Duramar Extra Maxvinil Acrilica Fosca Branco Neve PORTAS Randa 2,10 x 0,80 ESQUADRIAS Alumínio e vidro PAREDE pintura em pva branco neve Duramar Extra Maxvinil Acrilica Fosca Branco Neve FECHADURA Aliança CORREDORES PISO Portobello Ecolamina Maple RODAPÉ Portobello Ecolamina Maple PAREDE pintura em pva branco neve Duramar Extra Maxvinil Acrilica Fosca Branco Neve TETO pintura em pva branco neve Duramar Extra Maxvinil Acrilica Fosca Branco Neve PORTAS Porta Corta Fogo EMERGÊNCIA Aiha 30 Leds LUMINÁRIAS LLUM Bronzearte SENSOR Exatron SALÃO DE FESTA PISO Portobello Cristalle 45x45 Portobello Ecolamina Maple ESQUADRIAS Alumínio e Vidro PIA Fibrarte Pia Marmore 1,00x0,50 branco FACHADA Textura Textura Branca Duramar Vista frontal do projeto arquitetônico: a) Estudo Prévio de Viabilidade: De acordo com a realização dos estudos ilustrados, foi possível determinar a estimativa dos preços atualizados de mercado para a construção e venda de um empreendimento a fim de elaborar um de fluxo de caixa e a determinar a viabilidade do projeto. a.1) Aquisição do terreno: A aquisição do terreno, por pertencer a TERRACAP, foi realizada mediante licitação pública com critério de maior preço, conforme determinado pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. O cálculo da estimativa de preço de aquisição da projeção estudada foi realizado através da obtenção de um valor de venda de um terreno no Setor Central de Santa Maria, com características semelhantes ao terreno estudado disponibilizado pelo site da TERRACAP. O terreno utilizado como modelo, possui área do lote equivalente a 1.000 metros quadrados e o seu valor de comercialização mínimo e caução são respectivamente R$ 1.330.000,00 e R$ 120.000,00. Com isso podemos calcular que o preço do metro quadrado para um terreno com características habitacionais localizado no Setor Central de Santa Maria/DF é de R$ 1.330,00. A partir da determinação do preço do metro quadrado na Santa Maria/DF, foi possível obter o preço estimativo de compra do terreno estudado. A planta de locação do terreno apresenta três delimitações distintas, na qual a hachura externa representa o limite da extensão, a delimitação mediana representa o limite da compensação, e a interna representa o limite da projeção. a.2) Taxa de comercialização: Tendo em vista que para a comercialização dos imóveis disponíveis no empreendimento é necessário o desembolso de uma quantia equivalente a 5% do preço total de venda dos imóveis que será destinada a corretora para efetuar a operação de venda do mesmo. Portanto, levando em consideração a estimativa do preço de venda total dos imóveis do empreendimento igual a R$ 15.840.000,00, podemos determinar o valor que será destinado a taxa de corretagem, equivalente a: 0,05 X 15.840.000,00 = R$ 792.000,00. a.3) Fluxo de Caixa: Após a determinação de todos os custos e lucros da obra podemos elaborar um fluxo de caixa, no qual nos demonstrara de forma sistemática as entradas e saídas de recursos financeiros do empreendimento. Aplicando os valores obtidos para os parâmetros de custo do terreno, orçamento da obra, seguro, marketing, taxa de corretagem e valor de venda dos imóveis temos: Entrada: R$ 15.840.000,00 Saídas: R$ 9.077.783,04 Saldo: R$ 6.762.216.96 a.4) Tomada de Decisão: Levando em consideração as entradas e saídas do fluxo de caixa e a determinação do saldo final positivo do empreendimento podemos concluir que é viável a execução desse projeto. O retorno esperado porem deve ocorrer mediante pagamento dos compradores junto à construtora, o que acarreta a um elevado tempo de retorno, ou através da parceria com bancos para financiamento, no qual a empresa construtora recebe no ato da compra o valor completo do imóvel e o comprador parcela juntamente ao banco a quitação do imóvel. Mesmo o lucro para o investimento no setor sendo elevado, conforme estudado, as construtoras tem optado por não investir em novas incorporações devido a um cenário econômico conturbado e ao desaquecimento do mercado imobiliário, acarretando em um longo período para a venda dos imóveis e consequentemente um elevado tempo de retorno. 11) Orçamento Discriminativo: Para a determinação do valor a ser descapitalizado com a execução de uma incorporação no Setor Indústrias do Gama, foi realizado um orçamento de um empreendimento. O orçamento fornecido pela empresa responsável pela sua construção foi elaborado em 2018 e possui o valor estimativo para sua execução equivalente a R$ 7.875.224,15. De acordo com esse orçamento fornecido pela empresa construtora o valor do INCC referente ao ano de sua elaboração é de 646,355. Tabela 3 - ORÇAMENTO DISCRIMINATIVO: ORÇAMENTO DISCRIMINATIVO Prédio 9 pavimentos com 84 aptos Empreendimento: PROF. RESP.: Nome Estilo Santa Maria 2 CREA/CAU : Endereço: CL 105 Lote G - Santa Maria - Brasília/DF Proponente: DATA-BASE: 14/04/18 SERVIÇO Unid. Quant. CustoUnitário Custo Total % Ítem % Total 1 1.1 Serviços técnicos (levantamento topográfico, SER- projetos,especificações, orçamento, cronograma) VB 17.000,00 2,42 VIÇOS 1.2 Despesas iniciais (cópias, licenças, taxas e impostos). VB 17.500,00 2,49 PRE- 1.3 Instalações provisórias (tapumes, barracão, água, VB LIMI- luz, esgoto e placas). VB 42.000,00 5,97 1.4 1.4 VB NARES 1.5 Máquinas e ferramentas (betoneira, vibrador, serra, VB E bomba, carrinho, guincho). VB 81.000,00 11,52 GE- 1.6 Consumos VB 449.800,00 63,96 RAIS 1.7 Limpeza da Obra VB 17.000,00 2,42 1.8 Transportes VB 79.000,00 11,23 1.9 1.9 VB 1.10 1.10 VB CUSTO TOTAL DO ÍTEM 703.300,00 100% 10,27 2 2.1.1 Demolições m² 85,00 85,00 7.225,00 1,17 2.1.2 Limpeza do terreno m² 2100,00 4,00 8.400,00 1,36 2.1.3 Escavações mecânicas m² 900,00 20,00 18.000,00 2,91 2.1 Trabalhos em 2.1.4 Escavaçoes manuais m² 450,00 25,00 11.250,00 1,82 Terra 2.1.5 Aterro e apiloamento m² 700,00 22,00 15.400,00 2,49 2.1.6 Locação da Obra m² 2100,00 12,00 25.200,00 4,07 INFRA 2.1.7 Desmonte em Rocha m² ESTRU- 2.1.8 2.1.8 Aterro Mecanizado m² 420,00 20,00 8.400,00 1,36 TURA 2.2.1 Escoramento do Terreno vizinho VB 2.2 Fundações e 2.2.2 Reb. Lençol Freático/Drenagem VB Outros 2.2.3 Fundações Profundas VB 1,00 350.000,00 350.000,00 56,51 Serviços 2.2.4 Fundações Superficiais VB 1,00 98.000,00 98.000,00 15,82 2.2.5 Vigas, Baldrames e Alavancas VB 1,00 77.500,00 77.500,00 12,51 2.2.6 2.2.6 VB CUSTO TOTAL DO ÍTEM 619.375,00 100% 9,04 3 3.1 Concreto Armado m² 1600,00 870,00 1.392.000,00 100,00 3.2 Pré-moldados m² 3.3 3.3 3.4 3.4 SUPRA 3.5 3.5 ESTRU- CUSTO TOTAL DO ÍTEM TURA 1.392.000,00 100% 20,33 4 4.1.1 Tijolo furado m² 12000,00 30,00 360.000,00 89,27 4.1.2 Tijolo maciço m² 480,00 45,00 21.600,00 5,36 4.1.3 Bloco estrutural m² 4.1 Alvenarias 4.1.4 Paredes de Concreto m² 4.1.5 Vergas de Concreto m² 1600,00 6,50 10.400,00 2,58 4.1.6 Arremates e Cunhas VB PAREDES 4.1.7 4.1.7 Aperto m 4500,00 2,50 11.250,00 2,79 SUBTOTAL 403.250,00 100% 5,89 PAINÉIS 4.2.1.1 Janelas 4.2.1.2 Portas 4.2 Esquadrias 4.2.1.3 Basculantes metálicas 4.2.1.4 Gradis 4.2.1alumínio 4.2.1.5 Portões 4.2.1.6 4.2.1.6 4 4.2.2.1 Janelas m² 750,00 300,00 225.000,00 82,18 4.2.2.2 Portas und 4.2.2.3 Basculantes m² 20,00 300,00 6.000,00 2,19 4.2.2.4 Gradis Gradis m² 80,00 200,00 16.000,00 5,84 4.2 Esquadrias 4.2.2.5 Portões Portões m² 30,00 310,00 9.300,00 3,40 metálicas 4.2.2.6 Porta corta-fogo und 15,00 450,00 6.750,00 2,47 4.2.2 ferro 4.2.2.7 Escada Marinheiro und 10,00 200,00 2.000,00 0,73 4.2.2.8 Alçapão m² 6,00 125,00 750,00 0,27 4.2.2.9 Corrimão O 2" m 100,00 80,00 8.000,00 2,92 SUBTOTAL 273.800,00 100% 4,00 4.3.1 Porta entrada 80x210cm und 84,00 160,00 13.440,00 8,44 4.3.2 Portas internas 80x210cm und 451,00 160,00 72.160,00 45,34 4.3.3 Portas internas 70x210cm und 4.3 Esquadrias 4.3.4 Portas internas 60x210cm und de madeira 4.3.5 Batentes und 4.3.6 Guarnições/alizares und 535,00 130,00 69.550,00 43,70 4.3.7 Janelas PAREDES 4.3.8 Escaninhos (correspondência) VB 1,00 4.000,00 4.000,00 2,51 E SUBTOTAL PAINÉIS 159.150,00 100% 2,32 4.4.1 Conj. para porta social Cj 90,00 60,00 5.400,00 12,83 4.4.2 Conj. para porta de serviço Cj 4.4.3 Conj. para porta interna Cj 355,00 50,00 17.750,00 42,17 4.4 Ferragens 4.4.4 Conj. para porta banheiro Cj 90,00 50,00 4.500,00 10,69 4.4.5 Conj. porta de garagem Cj 4.4.6 Dobradiças und 1605,00 9,00 14.445,00 34,32 4.4.7 4.4.7 SUBTOTAL 42.095,00 100% 0,61 4.5.1 Lisos m² 750,00 60,00 45.000,00 100,00 4.5 Vidros e 4.5.2 Fantasia Plásticos 4.5.3 Temperado/Laminado 4.5.4 Tijolo de vidro 4.5.5 Plásticos e Acrílicos 4.5.6 4.5.6 SUBTOTAL 45.000,00 100% 0,66 CUSTO TOTAL DO ÍTEM 923.295,00 5 5.1.1 Estrutura para telhado m² 450,00 85,00 38.250,00 47,05 5.1.2 Telhas m² 450,00 65,00 29.250,00 35,98 5.1 Telhados 5.1.3 Calhas e Rufos m 230,00 60,00 13.800,00 16,97 5.1.4 5.1.4 SUBTOTAL 81.300,00 100% 1,19 5.2.1 Terraços e Coberturas m² 100,00 80,00 8.000,00 10,42 COBER- 5.2.2 Calhas/Rufos m² 200,00 60,00 12.000,00 15,63 TURAS 5.2.3 Caixa D'água m² 110,00 45,00 4.950,00 6,45 E 5.2 Impermea- 5.2.4 Pisos e paredes de Sub-solo m² PRO- Bilizações 5.2.5 Poço Elevador m² 30,00 85,00 2.550,00 3,32 TEÇÕES 5.2.6 Baldrames m² 150,00 20,00 3.000,00 3,91 5.2.7 Áreas Molhadas m² 500,00 80,00 40.000,00 52,08 5.2.8 Ralos und 180,00 35,00 6.300,00 8,20 5.2.9 SUBTOTAL 76.800,00 100% 1,12 5 5.3.1 Isolamento Térmico 5.3.2 Isolamento Acústico COBER- 5.3 Tratamentos 5.3.3 5.3.3 TURAS 5.3.4 5.3.4 E SUBTOTAL PRO- 100% TEÇÕES CUSTO TOTAL DO ÍTEM 158.100,00 6 6.1.1 Chapisco m² 18900,00 4,50 85.050,00 20,00 6.1.2 Emboço m² 6.1 Revestimentos 6.1.3 Reboco m² Internos 6.1.4 Emboço Paulista m² 6.1.5 Reboco pronto m² 18900,00 18,00 340.200,00 80,00 6.1.6 Gesso m² 6.1.7 6.1.7 m² SUBTOTAL 425.250,00 100% 6,21 6.2.1 Chapisco m² 6.2.2 Emboço m² 6.2.3 Azulejo Branco m² 6.2.4 Azulejo em cor m² 6.2 Azulejos 6.2.5 Azulejo Decorado m² 6.2.6 Cantoneiras m² 6.2.7 Rejuntamento m² 6.2.8 Cerâmica 30x30cm m² 4500,00 50,00 225.000,00 100,00 SUBTOTAL 225.000,00 100% 3,29 6.2.1 Chapisco m² 4150,00 7,50 31.125,00 20,00 6.2.2 Emboço m² REVES- 6.3 Revestimentos 6.2.3 Reboco m² TIMEN- Externos 6.2.4 Emboço Paulista m² TOS 6.2.5 Reboco pronto m² 4150,00 30,00 124.500,00 80,00 6.2.6 6.2.6m² SUBTOTAL ELE- 155.625,00 100% 2,27 MEN- 6.4.1 Gesso Placa m² 1100,00 25,00 27.500,00 31,98 TOS 6.4.2 Madeira 6.4 Forros 6.4.3 Especial DECO- 6.4.4 PVC RATI- 6.4.5 Gesso Cola m² 3900,00 15,00 58.500,00 68,02 VOS SUBTOTAL 86.000,00 100% 1,26 E 6.5.1 Tinta Acrílica com massa corrida 6.5.2 Tinta Acrílica sem massa corrida PIN- 6.5.3 Latéx/PVA sobre massa corrida m² 18900,00 24,00 453.600,00 65,93 TURA 6.5.4 Latéx/PVA sem massa corrida 6.5.5 Caiação 6.5.6 Quantil 6.5.7 Verniz sobre madeira 6.5 Pinturas 6.5.8 Verniz sobre concreto 6.5.9 Esquadria de madeira Verniz und 535,00 90,00 48.150,00 7,00 6.5.10 Esquadria de ferro m² 1500,00 22,00 33.000,00 4,80 6.5.11 Rodapés de madeira 6.5.12 Demarcação de vagas de garagem m 800,00 10,00 8.000,00 1,16 6.5.13 Liquibrilho 6.5.14 Texturizada/Granilha m² 4150,00 35,00 145.250,00 21,11 6.5.15 6.5.15 SUBTOTAL 688.000,00 100% 10,05 6 6.6.1 Massa Pronta 6.6.2 Pastilhas Cerâmicas 6.6.3 Mármore 6.6 Revestimentos 6.6.4 Pedras Decorativas Especiais 6.6.5 Papel de parede 6.6.6 Lambris 6.6.7 6.6.7 SUBTOTAL 100% CUSTO TOTAL DO ÍTEM 1.579.875,00 7 7.1.1 Contrapiso/regularização 7.1.2 Tacos 7.1.3 Tábua Corrida 7.1 Madeira 7.1.4 Parquet 7.1.5 Laminados 7.1.6 7.1.6 SUBTOTAL 100% 7.2.1 Contrapiso 7.2.2 Lisa 7.2.3 Decorada 7.2 Cerâmica 7.2.4 Rejuntamento 7.2.5 Cerâmica Esmaltada 40x40 m² 4950,00 50,00 247.500,00 100,00 PA- SUBTOTAL VI- 247.500,00 100% 3,61 MEN- 7.3 Carpete 7.3.1 Contrapiso / regularização TA- 7.3.2 Forração ÇÃO 7.3.3 Carpete 7.3.4 SUBTOTAL 100% 7.4 Cimentado 7.4.1 Contrapiso 7.4.2 Acabamento liso m² 2100,00 18,00 37.800,00 100,00 7.4.3 Acabamento áspero 7.4.4 SUBTOTAL 37.800,00 100% 0,55 7.5.1.1 Madeira 7.5.1.2 Mármore 7.5.1 Rodapé 7.5.1.3 Granitina 7.5.1.4 Cerâmica ml 5200,00 12,00 62.400,00 100,00 7.5.1.5 Cordão de Nylon 7.5 Rodapés 7.5.1.6 Aluminio Soleiras e 7.5.2.1 Mármore Peitoris 7.5.2.2 Granitina 7.5.2 Soleiras 7.5.2.3 Concreto pré-fab. 7.5.2.4 Granito 7.5.3.1 Mármore 7.5.3.2 Granitina 7.5.3 Peitoris 7.5.3.3 Concreto pré-fab. 7.5.3.4 Granito SUBTOTAL 62.400,00 100% 0,91 7 7.6.1 Contrapiso 7.6.2 Mármore PA- 7.6 Pavimentações 7.6.3 Granito VI- Especiais 7.6.4 Ardósia MEN- 7.6.5 Granitina TA 7.6.6 7.6.6 ÇÃO SUBTOTAL 100% 7.7 especial ( folga 7.7) CUSTO TOTAL DO ÍTEM 347.700,00 8 8.1.1 Tubulação e caixas nas Lajes VB 1,00 53.000,00 53.000,00 16,37 8.1.2 Tubulação e caixas nas Alvenarias VB 1,00 58.000,00 58.000,00 17,91 8.1.3 Prumadas gerais VB 1,00 30.000,00 30.000,00 9,26 8.1.4 Enfiação áreas privativas VB 1,00 40.000,00 40.000,00 12,35 8.1.5 Enfiação prumadas/áreas comuns 8.1.6 Quadros de distribuição VB 1,00 65.000,00 65.000,00 20,07 8.1.7 Tomadas, Interruptores e disjuntores VB 1,00 32.000,00 32.000,00 9,88 8.1.8 Iluminação de Emergência VB 1,00 10.000,00 10.000,00 3,09 8.1 Elétricas 8.1.9 Luminárias (partes comuns) VB 1,00 7.500,00 7.500,00 2,32 e Telefônicas 8.1.10 Quadro medição/entrada energia 8.1.11 Substação Transformadora 8.1.12 Para-raios VB 1,00 12.000,00 12.000,00 3,71 8.1.13 Antena Coletiva (equipos e acessórios) VB 1,00 7.500,00 7.500,00 2,32 8.1.14 Interfone VB 1,00 6.800,00 6.800,00 2,10 8.1.15 Porteiro Eletrônico VB 1,00 700,00 700,00 0,22 8.1.16 Portão de Entrada para Veículos VB 1,00 1.300,00 1.300,00 0,40 8.1.17 8.1.17 SUBTOTAL INS- 323.800,00 100% 4,73 TALA- 8.2.1.1 Cavalete/Hidrom. VB 1,00 20.000,00 20.000,00 15,06 ÇÕES 8.2.1.2 Barrilete VB 1,00 12.841,00 12.841,00 9,67 8.2.1 Água 8.2.1.3 Prumadas VB 1,00 25.000,00 25.000,00 18,82 E Fria 8.2.1.4 Distribuição VB 1,00 28.000,00 28.000,00 21,08 8.2.1.5 Entrada hidr.à cisterna APARE- 8.2.1.6 8.2.1.6 LHOS 8.2.2.1 Barrilete 8.2.2 Água 8.2.2.2 Prumada Quente 8.2.2.3 Distribuição 8.2.2.4 Equipamento 8.2 Hidráulicas 8.2.2.5 8.2.2.5 Gás 8.2.3.1 Prumadas Incêndio 8.2.3 Gás 8.2.3.2 Distribuição 8.2.3.3 Medidores 8.2.3.4 Instalação Gás VB 1,00 18.000,00 18.000,00 13,55 8.2.4.1 Barrilete 8.2.4.2 Prumadas 8.2.4.3 Caixas 8.2.4 Incêndio 8.2.4.4 Registros 8.2.4.5 Mangueiras e metais 8.2.4.6 Incêndio VB 1,00 29.000,00 29.000,00 21,83 8.2.4.7 Extintores SUBTOTAL 132.841,00 100% 1,94 8.3.1 Prumadas - esgoto/ventilação VB 1,00 50.000,00 50.000,00 31,85 8.3.2 Ramais – esgoto VB 1,00 45.000,00 45.000,00 28,66 8.3.3 Rede Térreo – esgoto VB 1,00 29.000,00 29.000,00 18,47 8.3 Esgoto e 8.3.4 Prumadas – pluvial VB Águas Pluviais 8.3.5 Rede Térreo – pluvial VB 8.3.6 Calhas e Ralos VB 1,00 20.000,00 20.000,00 12,74 8.3.7 Coletores Gerais VB 1,00 13.000,00 13.000,00 8,28 SUBTOTAL 157.000,00 100% 2,29 8.4.1 Elevadores VB 1,00 230.000,00 230.000,00 85,19 8.4.2 Exaustores VB 1,00 15.000,00 15.000,00 5,56 8.4 Instalções 8.4.3 Conj Bombas D'água VB 1,00 25.000,00 25.000,00 9,26 Mecanias 8.4.4 SUBTOTAL INS- 270.000,00 100% 3,94 TALA- 8.5.1.1 Vaso Sanitário und 170,00 318,00 54.060,00 46,12 ÇÕES 8.5.1.2 Lavatório und 170,00 159,00 27.030,00 23,06 8.5 Aparelhos 8.5.1.3 Tanque und 84,00 215,00 18.060,00 15,41 E 8.5.1 Louças e 8.5.1.4 Bancadas undMetais 8.5.1.5 Pia Cozinha c/ bancada und 86,00 210,00 18.060,00 15,41 APARE- 8.5.1.6 LHOS SUBTOTAL 117.210,00 100% 1,71 8.5.2.1 Porta papel 8.5.2 8.5.2.2 Porta toalha Complemento 8.5.2.3 Cabides 8.5.2.4 Saboneterias 8.5.2.5 Prateleira SUBTOTAL 1.000.851,00 100% CUSTO TOTAL DO ÍTEM 9 9.1 Serviço de calafate e limpeza final VB 59.262,50 0,87 COMPLE- 9.2 Ligações VB 64.262,50 0,94 MENTA- 9.3 VB ÇÃO CUSTO TOTAL DO ÍTEM DA OBRA 123.525,00 CUSTO DIRETO DA CONSTRUÇÃO 6.848.021,00 100% BDI (%) 15,00 1,15 CUSTO TOTAL DA CONSTRUÇÃO 7.875.224,15 - Unidades: Prédio de 7 andares, com 12 apartamentos por andar em um total de 84 unidades, 2 elevadores, 1 salão de festa, 1 guarita para porteiro, uma vaga de garagem por apartamento, duas entradas para carro com portão eletrônico, gás encanado, água individualizada, sistema de alarme contra incêndio, caixa d’água subterrânea e no alto do prédio. Trabalharão nesta obra 140 funcionários Tabela de custos para realização da obra: Para se calcular o custo unitário de um serviço (custo do m2 do reboco, ou do m2 do concreto preparado na obra, por exemplo), foram utilizados conhecimentos sobre sua composição analítica, isto é, os insumos necessários para a realização desse serviço e os coeficientes de consumo de materiais, de produtividade da mão-de-obra e consumo horário dos equipamentos utilizados na sua execução. Para esse tipo de composição, usamos o SINAPI - Sistema Nacional de Custos e Índices da Construção Civil mantido pela Caixa Econômica Federal; que tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, acompanhamento de custos, adequação de materiais e programação de investimentos. O SINAPI é um banco de dados de composições de serviços, alimentado por meio da pesquisa. As entidades que gerenciam e alimentam essa base de dados são a Caixa Econômica Federal e o IBGE. Para o orçamento acima usou-se o o custo do m3 a R$ 157,62. Podemos observar que para sua produção serão necessários por m³: 293 kg de cimento, 6 horas de servente, 43 minutos de betoneira, e outros insumos (pedra, areia, água). Existem vários eventos que podem acelerar ou atrasar esse nível de produtividade: facilidade ou dificuldade de executar o serviço, rotatividade na execução da obra, excassez de mão de obra especializada, falta de equipamentos, condições climáticas adversas, etc. Assim, levou-se em consideração, os grupos de serviços necessários à execução da obra. Por exemplo: fundações (transmitem a carga de toda a estrutura ao terreno), estruturas (recebem a carga de seu peso próprio e dos móveis e pessoas do interior da edificação, transmitindo às fundações), vedações (paredes, que isolam ambientes externos e interno, ou dois ambientes internos de funções distintas), cobertura (proteção contra chuva e sol), revestimentos e acabamentos (protegem as estruturas e vedações contra intempéries, além de exercer função estética), instalações elétricas, hidráulicas, de esgoto sanitário, de combate à incêndio, de proteção contra descargas atmosféricas, e especiais (ar condicionado, elevadores etc.) Essa decomposição hierárquica da obra em etapas chama-se Estrutura Analítica de Projetos (EAP; ou Work Breakdown Structure – WBS, em inglês). No projeto abordado, relacionou-se na planilha orçamentária todos os serviços a serem realizados. A quantificação dos serviços se dá com base no levantamento das suas quantidades (áreas, volumes, perímetros, unidades etc.). Outro ponto importante a se considerar no levantamento de quantitativos é a escolha da unidade de medida, que deve ser coerente com as práticas de mercado. O sistema construtivo para wetlands sustentável foi desenvolvido com uma estrutura de pneus descartados de veículos totalmente preenchidos com terra. O maciço filtrante por sua vez foi preenchido com areia média com D08 = 0,187 mm; D50 = 0,437 mm e U = 3,34. O sistema construtivo para wetlands foi projetado para operar com pulso diário de 10.330 Litros pelo período de 1 hora e 10 minutos. A média de projeto para aplicação prevê dejetos sólidos suspensos totais foram de 0,245 kg/m2.dia, dejetos sólidos suspensos fixos de 0,008 kg/m2.dia e dejetos sólidos suspensos voláteis de 0,086 kg/m2 .dia. Na fase de start up serão alcançadas eficiência máximas de remoção totais de 93% de dejetos sólidos suspensos totais, 76% de dejetos sólidos suspensos fixos, 83% de dejetos sólidos suspensos voláteis, 97% de fosfato, 79% de NTK, 93% de nitrato e 86% de nitrogênio amoniacal revelando estabilidade das condições operacionais do sistema. Além disso o sistema, irá fazer parte dos aspectos paisagísticos e ambientais do empreendimento, apresentando pequeno custo para sua implantação, sendo uma alternativa sustentável para o tratamento do esgoto da edificação. Assim, os dados e informações aqui descritos foram levantados e coletados durante este período e no período de desenvolvimento desta pesquisa. Conclusão Como demonstrado ao decorrer do trabalho a análise econômica e financeira é de suma importância para garantir o sucesso de um empreendimento. A situação do mercado imobiliário, preço de venda do terreno e orçamento devem ser estudados cuidadosamente para determinar se o investimento gerará o retorno esperado pelo investido, a fim de manter sua empresa no mercado. De acordo com a análise de realizada nesse estudo, o estudo de viabilidade foi feito através da elaboração de um planejamento orçamentário, que ilustra os valores dos recursos financeiros que serão gastos na execução do projeto, abrangendo todos os gastos com material, mão-de-obra, encargos e serviços. A partir de então, foi possível realizar uma análise dessa descapitalização e determinar a possível lucratividade do empreendimento. O método utilizado para determinar a viabilidade consiste em uma análise simples das entradas e saídas de recursos financeiros verificando se os lucros obtidos com a venda dos imóveis são superiores as despesas para sua construção. De acordo com os cálculos realizados, a descapitalização necessária para a execução do projeto é de R$ 9.205.224,15 e com a implantação do Sistema de Wetlands mais R$ 645,333,62; perfazendo um total descapitalizado de R$ 9.850.557.77. Já o retorno esperado através da venda dos novos imóveis é equivalente R$ 15.840.000,00. O lucro obtido pelo investimento é de R$ 5.989.442.23. Foi possível determinar então, que mesmo diante de um cenário econômico conturbado, o investimento no setor imobiliário apresenta elevado índice de retorno e alta lucratividade, sendo, portanto viável o seu investimento. O retorno esperado, porém, deve ocorrer mediante pagamento dos compradores junto à construtora, o que acarreta a um elevado tempo de retorno, ou através da parceria com bancos para financiamento, no qual a empresa construtora recebe no ato da compra o valor completo do imóvel e o comprador parcela juntamente ao banco a quitação do imóvel. Mesmo o lucro para o investimento no setor sendo elevado, as construtoras têm optado por não investir em novas incorporações devido a um cenário econômico conturbado e ao desaquecimento do mercado imobiliário, acarretando em um longo período para a venda dos imóveis e consequentemente um elevado tempo de retorno. Com relação a construção do sistema Wetland, pode-se concluir que, além de possuir baixo custo para sua instalação, torna-se um meio extremamente viável para o tratamento dos resíduos sólidos e efluentes do empreendimento. O sistema além de possuirforte apelo ambiental, mostra-se resistente a intempéries da natureza e ao peso exercido pelo maciço filtrante a ser despejado em seu interior. Bibliografia: - Disponível em: <http://bt.fatecsp.br/system/articles/117/original/trabalho7.pdf >. Acesso em 07 maç. 2018. - Disponível em: <http://pos.demc.ufmg.br/novocecc/trabalhos/pg2/78.pdf>. Acesso em 03 maç. 2018. - Disponível em: <file:///C:/Users/1394150/Downloads/Custo%20Obra.pdf>. Acesso em 05 maç. 2018. - Disponível em: <http://techne17.pini.com.br/engenharia-civil/109/artigo287074-1.aspx >. Acesso em 07 maç. 2018. - Disponível em: <http://www.caixa.gov.br/poder-publico/apoio-poder-publico/sinapi/Paginas/default.aspx >. Acesso em 03 maç. 2018. - Disponível em: < http://www2.mte.gov.br/sistemas/mediador/ >. Acesso em 07 maç. 2018. ANEXO I - PROJETOS Brasília/DF 2018 ANEXO II - CRONOGRAMA Brasília/DF 2018 ANEXO III – DESENHO WETLANDS Brasília/DF 2018 66
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