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Saúde da família AULAS 1,2,3,4 (1)

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Saúde da família
Eleonora Vasconcelos
História da saúde no Brasil
Período colonial: os curandeiros eram os 
principais atores para o cuidado da saúde da população.
com a vinda da família real (1808), instalou-se uma estrutura mínima sanitária com a fundação dos colégios médicos na Bahia e no Rio de Janeiro, sendo que até 1850 a saúde pública se limitava à delegação de atribuições sanitárias às juntas municipais para controle dos navios e da saúde dos portos.
História da saúde no Brasil
Nesse período a população pobre era atendida por hospitais filantrópicos e igrejas (Santas Casas). Surgem os boticários, trabalhando com mazelas físicas e funcionais por meio dos conhecimentos populares.
Em 1900 O quadro político e sanitário do Brasil expressa um momento de mudanças no comportamento popular e dos seus governantes, Oswaldo Cruz, médico sanitarista que implementou um modelo intervencionista com campanhas de vacinação no país. Este modelo de ação ocorreu por conta das constantes epidemias que afetavam a população de baixa renda e ficou conhecido como modelo campanhista. Essa forma de intervenção gerou a Revolta das Vacinas.
História da saúde no Brasil
Em 1920, Carlos Chagas, assume reestruturando o Departamento Nacional de Saúde que era ligado ao Ministério da Justiça e introduziu a propaganda e a educação sanitária na rotina de ação. 
surge as Caixas de Aposentadoria e Pensões (CAPs) restritas a algumas organizações trabalhistas por meio da Lei Eloy Chaves (1923).
História da saúde no Brasil: Era Vargas (1930 a 1845)e regime militar(1964 a 1985)
Esse período é marcado pela centralização política, intervenção estatal na economia, reformas administrativas com racionalização e modernização do Estado, com
redefinições dos padrões de relacionamento entre oligarquias locais e estaduais e a incorporação do trabalho em moldes corporativos. Criaram-se dois ministérios:
Ministério da Educação e Saúde Pública (MESP) e o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio (MTIC).
 Nessa época são criados os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPs) ampliando o papel das CAPs e reforçando o modelo de seguro social.
História da saúde no Brasil: Reforma sanitarista e criação do SUS
período marcado por movimentos sociais de diversas categorias profissionais em lutar por direitos civis e sociais. Nessa época ocorre a Conferência Internacional sobre Atenção Primária à Saúde realizada em Alma-Ata no Cazaquistão (1978), que debateu o fim da elitização da prática médica e a inacessibilidade dos serviços médicos à população carente. 
Em 1986 acontece a 8ª Conferência Nacional de
Saúde que debate a criação de um sistema único de saúde, igualitário e com intervenção popular.
 Em 1988 é aprovada a Constituição Federal que homologa a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).
DEFINIÇÕES DE SAÚDE E DOENÇA E A HISTÓRIA DESSES CONCEITOS
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”.
O conceito de saúde reflete a conjuntura social, econômica, política e cultural. Ou seja: saúde não representa a mesma coisa para todas as pessoas. Dependerá da época, do lugar, da classe social. Dependerá de valores individuais, dependerá de concepções científicas, religiosas, filosóficas. (Scliar, Moacyr)
De acordo com esse conceito da OMS, o campo da saúde abrange: 
 
 a biologia humana, que compreende a herança genética e os processos biológicos inerentes à vida, incluindo os fatores de envelhecimento; 
 o meio ambiente, que inclui o solo, a água, o ar, a moradia, o local de trabalho; 
 o estilo de vida, do qual resultam decisões que afetam a saúde: fumar ou deixar de fumar, beber ou não, praticar ou não exercícios; 
 a organização da assistência à saúde. A assistência médica, os serviços ambulatoriais e hospitalares e os medicamentos são as primeiras coisas em que muitas pessoas pensam quando se fala em saúde. No entanto a prevenção é melhor.
A OMS destaca destacou a responsabilidade governamental na provisão da saúde e a importância da participação de pessoas e comunidades no planejamento e implementação dos cuidados à saúde.
1) as ações de saúde devem ser práticas, exequíveis e socialmente aceitáveis;
 2) devem estar ao alcance de todos, pessoas e famílias - portanto, disponíveis em locais acessíveis à comunidade;
 3) a comunidade deve participar ativamente na implantação e na atuação do sistema de saúde;
 4) o custo dos serviços deve ser compatível com a situação econômica da região e do país. Estruturados dessa forma, os serviços que prestam os cuidados primários de saúde representam a porta de entrada para o sistema de saúde, do qual são, verdadeiramente, a base. 
saúde
nossa Constituição Federal de 1988, artigo 196, evita discutir o conceito de saúde, mas diz que: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação”. Este é o princípio que norteia o SUS, Sistema Único de Saúde. E é o princípio que está colaborando para desenvolver a dignidade aos brasileiros, como cidadãos e como seres humanos.( Scliar, Moacyr)
Doença segundo a OMS
Doença é um conjunto de sinais e sintomas específicos que afetam um ser vivo, alterando o seu estado normal de saúde. O vocábulo é de origem latina, em que “dolentia” significa “dor, padecimento”
a doença é caracterizada como ausência de saúde, um estado que ao atingir um indivíduo provoca distúrbios das funções  físicas e mentais. Pode ser causada por fatores exógenos (externos, do ambiente) ou endógenos (internos, do próprio organismo)
SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma conquista do povo brasileiro, garantido pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, por meio da Lei nº. 8.080/1990. O SUS é o único sistema de saúde pública do mundo que atende mais de 190 milhões de pessoas, sendo que 80% delas dependem exclusivamente dele para qualquer atendimento de saúde.
O SUS é financiado com os impostos do cidadão – ou seja, com recursos próprios da União, Estados e Municípios e de outras fontes suplementares de financiamento, todos devidamente contemplados no orçamento da seguridade social.
O SUS nasceu por meio da pressão dos movimentos sociais que entenderam que a saúde é um direito de todos, uma vez que, anteriormente à Constituição Federal de 1988, a saúde pública estava ligada a previdência social e a filantropia. Clique aqui e confira o infográfico da história da saúde pública brasileira até a consolidação do SUS como conhecemos hoje.
ATENÇÃO PRIMÁRIA
A Atenção Primária é constituída pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pela Equipe de Saúde da Família (ESF) e pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o atendimento de média e alta complexidade feito nos hospitais.
ATENÇÃO SECUNDÁRIA
A Atenção Secundária é formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária e a terciária, historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade. Esse nível compreende serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e emergência.
ATENÇÃO TERCEÁRIA
A Atenção Terciária ou alta complexidade designa o conjunto de terapias e procedimentos de elevada especialização. Organiza também procedimentos que envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, transplantes, parto de alto risco, traumato-ortopedia, neurocirurgia, diálise (para pacientes com doença renal crônica), otologia (para o tratamento de doenças no aparelho auditivo).
Envolve ainda a assistência em cirurgia reparadora (de mutilações,traumas ou queimaduras graves), cirurgia bariátrica (para os casos de obesidade mórbida), cirurgia reprodutiva, reprodução assistida, genética clínica, terapia nutricional, distrofia muscular progressiva, osteogênese imperfeita (doença genética que provoca a fragilidade dos ossos) e fibrose cística (doença genética que acomete vários órgãos do corpo causando deficiências progressivas).
Entre os procedimentos ambulatoriais de alta complexidade estão a quimioterapia, a radioterapia, a hemoterapia, a ressonância magnética e a medicina nuclear, além do fornecimento de medicamentos excepcionais, tais comopróteses ósseas, marca-passos, stendt cardíaco, etc.
UBS, UPA E HOSPITAL
A Unidade Básica de Saúde (UBS) é responsável pelos atendimentos de rotina, como consultas com o clínico geral, tratamentos, vacinação, pré-natal, atendimento odontológico e acompanhamento de hipertensos e diabéticos. É a porta de entrada do usuário no Sistema Único de Saúde (SUS).
 A UBS é dividida da seguinte maneira:
UBS I abriga, no mínimo, uma equipe de Saúde da Família.
UBS II abriga, no mínimo, duas equipes de Saúde da Família.
UBS III abriga, no mínimo, três equipes de Atenção Básica.
UBS IV abriga, no mínimo, quatro equipes de Atenção Básica
UBS, UPA E HOSPITAL
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) é responsável pelos atendimentos de urgência e emergência, 24 horas por dia, sete dias na semana. Neste local são atendidos casos, como por exemplo, cortes, fraturas, traumas, infartos e derrames. A UPA é dividida da seguinte maneira:
UPA Porte I: tem de 5 a 8 leitos de observação. Capacidade de atender até 150 pacientes por dia. População na área de abrangência de 50 mil a 100 mil habitantes.
UPA Porte II: 9 a 12 leitos de observação. Capacidade de atender até 300 pacientes por dia. População na área de abrangência de 100 mil a 200 mil habitantes.
UPA Porte III: 13 a 20 leitos de observação. Capacidade de atender até 450 pacientes por dia. População na área de abrangência de 200 mil a 300 mil habitantes.
UBS, UPA E HOSPITAL
Os hospitais são locais onde o usuário do SUS encontra atendimento em clínicas médicas especializadas, além de qualquer tratamento ou assistência de média ou alta complexidade. Com isso, os hospitais podem ser classificados sob vários aspectos:
1) Porte do hospital:
Pequeno porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de até 50 leitos.
Médio porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de 51 a 150 leitos.
Grande porte: É o hospital que possui capacidade normal ou de operação de 151 a 500 leitos.
Acima de 500 leitos considera-se hospital de capacidade extra
2) Perfil assistencial dos estabelecimentos: Hospital de clínicas básicas, hospital geral, hospital especializado, hospital de urgência, hospital universitário e de ensino e pesquisa.
3)Nível de complexidade das atividades prestadas pela unidade hospitalar: Hospital de nível básico ou primário, secundário, terciário ou quaternário em cada estabelecimento (atenção básica, de média complexidade ou de alta complexidade).
DEFINIÇÕES DE SAÚDE E DOENÇA E A HISTÓRIA DESSES CONCEITOS
A história da saúde e doença é marcada pela construção de diferentes significados sobre a natureza, suas funções e a estrutura do corpo e sua relação com o corpo-espírito e corpo-ambiente. Nesse contexto, surgem várias concepções ontológicas tais como: unicausalidade e multicausalidade.
 Nesse processo de construção são abordadas as diferentes Particularidades do processo de saúde e doença que dependem dos níveis de organização da vida e dos elementos que intervêm na determinação das condições de saúde.
PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS
O termo “promoção em saúde” ao longo do tempo foi agregando diversos valores.
Partindo de uma concepção ampla do processo saúde-doença-cuidado e seus determinantes. Nas últimas décadas foram realizadas quatro importantes Conferências Internacionais sobre Promoção em Saúde realizadas em:
Ottawa (1986), 
Adelaide (1988),
Sundsvall (1991) 
e Jacarta (1997) responsáveis por desenvolverem as bases conceituais e políticas da promoção em saúde.

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