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Nathália Castelan 1 10/08/2018 Medicamento: É uma substância que tem propriedades benéficas usada para tratamento, prevenção e diagnósticos de doenças. Biofármacos: natureza proteica; enimas, horm/õnios. Concepção de um medicamento: 1º estudos in vitro, em organismos não-vivos; Depois estudos in vivo, ou seja, células, tecidos, sistemas. Uso de modelos animais. Testes em um ambiente complexo. Nessa etapa confirma-se o modelo terapêutico = segurança e eficácia. Ensaio clínico estudos em humanos. Em 4 fases: Fase 1: em humanos sadios, avalia a segurança e descoberta de dados farmacológicos. Fase 2: humanos doentes estudos são multicêntricos, normalmente. Istoé, em várias partes do mundo. Uso do placebo para controle e confiabilidade do estudo. Fase 3: doses já definidas = medicamento é comparado com outros já existententes. Deve oferecer a mesma eficácia, ou ser melhor. Fase 4: comercialização, ainda é avaliado. ESSE CAMINHO DEMORA, EM MÉDIA, 15 ANOS. A patente dura 10 anos. MEDICAMENTO SIMILAR: superado os anos da patente, qualquer laboratporio pode pegar a fórmula. Gastos são menores que não houve investimento em pesquisa. Tem marca. Tem que ter qualidade atestada mas não precisa da bioequivalência. FARMACOLOGIA I Nathalia Castelan Nathália Castelan 2 Não tem nome comercial, não pode ter estratégias de marketing. Embalagem padrão com G e a lei. Bioequivalente ao referência biodisponibilidade é a quantidade que chega a corrente sanguínea. Ou seja, tem que chegar a mesma quantidade que o referencia. Tem que custar 30% mais barato, no mínimo. INTERCAMBIALIDADE: pode prescrever qualquer um na rede privada. No SUS, a prescrição é pelo nome do composto ativo (a pessoa pode comprar qualquer um). A intercambialidade não funciona para o similar porque não há teste de biodisponibilidade. Algumas definições importantes: - Farmacoterapia: terapia por fármacos - Radioterapia: terapia por radioisótopos - Fórmula: conjuntos de substâncias, pelo menos uma delas é o princípio ativo. - Exciepiente (sólido) ou veículo (líquido): compõe uma formulação. - Iatrogenia: disfunção devido a algum tratamento com fármacos. - Idiossincrasia: efeito colateral não observado nos testes; origem genética; diferente de alergia ; monitorado na fase 4.7 - Dose efetiva mediana: DE 50 dose em que se observa cura em 50% dos pacientes avaliados. - Dose letal mediana: DL50 causa letalidade em 50% dos indivíduos avaliados. Essas duas doses determinAm eficácia e toxicidade. - Índice terapêutico: DL/DE deve ser alto. Se os valores são próximos, significa que a dose letal é muito próxima da efetiva, há maior risco de efeitos inesperados. Ex: anticoagulante. - Formulação Magistral: o farmacêutico segue uma fórmula prescrita pelo médico, - Formulação oficinal: a formulação consta em farmacopeias. - Formulação industrializado: - Profilaxia: prevenção. - Sinergia: efeitos combinados de drogas que exercem as mesmas ações. Cardiolgia usa muito. As eficácias são somadas, a dose diminui, reduzindo as chances de efeitos colaterais. - Tolerância: Uma pessoa pode desenvolver tolerância quando algum medicamento é usado repetidamente. Por exemplo, quando morfina ou álcool são usados por um longo período de tempo, devem ser tomadas doses cada vez maiores para produzir o mesmo efeito. Geralmente, a tolerância se desenvolve porque o metabolismo do medicamento acelera (frequentemente porque as enzimas hepáticas envolvidas no metabolismo dos medicamentos se tornam mais ativas) e porque o número de sítios (receptores celulares) aos É fruto de uma política pública de acesso a medicamentos. Eficácia e segurança atestadas, bem como a bioequivalência Nathália Castelan 3 quais o medicament0o se liga ou a força da ligação (afinidade) entre o receptor e o medicamento diminuem ( Seletividade do local : Receptores celulares). Tolerância não é o mesmo que dependência ou vício. Dependência ( Dependência de drogas), que pode ser física ou psicológica, refere-se ao forte desejo de sentir os efeitos do medicamento. Na dependência física, a pessoa pode sentir os sintomas da crise de abstinência quando o medicamento é interrompido. O vício é o uso compulsivo e o envolvimento irresistível com um medicamento ( Toxicodependência). -Uso local: deposita o medicamento no local que você quer a ação, aumento da segurança. Pomadas, colírios, bombinha de asma. - Uso interno: uso oral, por ex. -Uso parenteral: intra-venoso, subcutâneo, intramuscular... Princípios gerais de ação de fármacos: - Efeito Terapêutico ótimo: ideal, eficácia com a menor dose possível, pelo menor tempo e com poucos efeitos colaterais. - Divisão do estudo em fases: [ ] apropriada Local de entrada Tempo para chegar ao alvo Estado de saúde, comorbidades... https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/medicamentos/farmacodin%C3%A2mica/seletividade-do-local#v715597_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/medicamentos/farmacodin%C3%A2mica/seletividade-do-local#v715597_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/assuntos-especiais/drogas-recreativas-e-entorpecentes/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-devido-ao-uso-de-subst%C3%A2ncias#v834593_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/assuntos-especiais/drogas-recreativas-e-entorpecentes/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-devido-ao-uso-de-subst%C3%A2ncias#v834673_pt Nathália Castelan 4 DOSE FASE FARMACÊUTICA - desintegração da forma farmacêutica e dissolução do fármaco FASE FARMACOCINÉTICA – absorção, distribuição, metabolismo e excreção Interação fármaco-receptor. Na fase farmacêutica, analisa-se o caminho que as formas farmacêuticas percorrem no corpo. Pode começar antes da entrada efetiva (absorção). Interfere nas próximas fases. Os processos são: - Dissolução do fármaco nos fluídos orais. Então o farmaco tem que ser pelo menos parcialmente solúvel – geralmente são moléculas orgânicas com heteroatomos. OLHAR O RESTO NO SLIDE. O principal local de absorção de um fármaco é o INTESTINO DELGADO – epitélio adequado. Para via oral, as formas sólidas tem menor velocidade de absorção. Medicamento líquido não passa pela fase de desintegração. - Excipiente: substância inerte incorporada como veículo a certos medicamentos. -Solução: é transparente, principio ativo é dissolvido. -Suspensão: turvo. Princípio ativo não é dissolvido no meio líquido. - Formas farmacêuticas: para cada via existem formas diferentes de serem administrados de acordo com suas características farmacológicas Farmacotécina cuida dessa parte. Importâncias das formas farmacêuticas: Promover a exatidão de doses, Facilitar administração dependendo das condições clínicas do paciente; Proteger a substância durante o transito pelo organismo e das condições Nathália Castelan 5 atmosféricas; Garantir a presença no local de ação; Facilitar a administração da substância ativa; controlar tempo de ação do medicamento. Os medicamentos, em geral, são bases e ácidos orgânicos e têm sabor e odor desagradáveis. Então, a farmacotécnica deve se preocupar com isso, dependendo do tipo de paciente . O veículo ideal para os medicamentos é a forma aquosa SOLUÇÃO. Se o medicamento não for solúvel em água, faz-se a SUSPENSÃO, em que o principio ativo fica disperso. Unguentos e pomadas: oleosos, mantem o PA mais superficial. Cremes: emulsões. Comprimido com revestimento: Drágea CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS : AÇÃO TÓPICA: exercem ação no local de aplicação (ex.: Cremes, loções...) AÇÃO SISTÊMICA: através da distribuição pela corrente sanguínea (ex: comprimidos, cápsulas, injetáveis...) SÓLIDAS: cápsulas, comprimidos (orais e vaginais), drágeas, implantes, óvulos, papéis, pílulas, pós, supositórios. SEMI-SÓLIDAS (pastosas): cremes, pastas, pomadas, loções., unguentos. LÍQUIDAS: suspensões, emulsões, soluções, gotas, xaropes, enemas, óleos medicinais, colutórios... GASOSAS: inalantes ESPECIAIS: são aquelas formas farmacêuticas que, ou podem se encontrar em mais do que uma forma forma física, ou se encontram num estado de matéria diferente das anteriores. Ex.: sprays, aerosóis. Comprimido com revestimento entérico: o princípio ativo tem baixa resistência ao pH do estômago e precisa chegar inteiro ao ID, onde será absorvido. Ou ainda, o PA pode agredir a mucosa gástrica. Então, esse revestimento não se desintegra no estômago. VANTAGENS DOS COMPRIMIDOS: Permite adicionar vincos e gravações ; Dosagem correta e alto grau de precisão; Maior estabilidade do que outras formas; Forma de administrar fármacos insolúveis em água; Reduzir percepção de sabores e odores desagradáveis ; Possibilidade de introduzir revestimentos; Possibilidade de controlar liberação de fármacos; Resistência a choques e abrasões DESVANTAGENS DOS COMPRIMIDOS: Absorção menor se comparados a soluções ou líquidos; Provocam irritação da mucosa gástrica; Favorece formação de complexos com os alimentos Nathália Castelan 6 Cápsulas: Vias de administração e seus fundamentos 1. Enteral: sistema entérico; a via oral é a mais utilizada. 2. Parenteral: consiste na introdução direta de um fármaco na circulação sistêmica, no líquido cefalorraquidiano, em tecido vascularizado ou em outro espaço tecidual, supera imediatamente as barreiras capazes de limitar a eficiência dos fármacos administrados por via oral. 3. Transdérmico: Um número limitado de fármacos é tão lipofílico que atravessa a pele por difusão passiva, fazendo dela uma via de administração a ser considerada. Os fármacos administrados por via transcutânea são absorvidos a partir da pele e dos tecidos subcutâneos diretamente para o sangue. Essa via de administração é ideal para um fármaco que precisa ser administrado de modo lento e contínuo por longo período. Não oferece risco de infecção, e a administração é simples e conveniente. O sucesso dos adesivos transdérmicos de nicotina, estrógeno e escopolamina demonstra a utilidade potencial dessa via de administração. Geralmente o invólucro é feito de gelatina. O PA fica dentro do invólucro. O conteúdo da cápsula do omeprazol tem revestimento entérico; Nathália Castelan 7 Nathália Castelan 8 Farmacocinética: É o estudo do movimento de uma substância química, em particular, um fármaco no interior de um organismo vivo. Processos farmacocinéticos: Absorção Distribuição Biotransformação ou Metabolização Excreção 1. Absorção: é a transferência de um fármaco desde o seu local de administração até a circulação sangüínea. A velocidade e a eficiência da absorção vai depender entre outros fatores da via de administração. É a partir do sangue que o PA vai para o local da ação. Para alguns autores, a absorção é uma medida da taxa e do grau com que o medicamento deixa seu local de entrada e chega ate a corrente sanguínea. Taxa quer dizer velocidade, qual quantidade por unidade de tempo que chega ao sangue. E o grau diz respeito a porcentagem biodisponivel do medicamento - Transporte de medicamentos: os principais mecanismos de transporte são difusão passiva, difusão facilitada, transporte ativo e endocitose. a. Difusão passiva: A distribuição de um fármaco ocorre principalmente por difusão passiva, cuja velocidade é afetada por condições iônicas e celulares locais. Ineficaz para o transporte de muitos fármacos e moléculas grandes e polares. Bases e ácidos fracos – coexiste nas formas ionizadas e não ionizadas. Os fatores que interferem na difusão são: tamanho e carga; gradiente de [], coeficiente de partição óleo e água. O tamanho da molécula tem uma relação inversa com a velocidade = quanto maior a molécula, menor a velocidade de difusão. Fragmentação – aumenta a superfície de contato. Membranas biológicas – obstáculos de passagem do medicamento. Nathália Castelan 9 A relação do coeficiente óleo água com a velocidade de difusão é DIRETA = coeficiente alto significa que a molécula é predominantemente hidrofóbica. Assim, ela se difunde bem por membranas biológicas. Lembrar que a velocidade está relacionada com a difusão em MEMBRANAS. Se o fármaco for hidrofóbico, ele deve se ligar à proteínas para serem transportadas no sangue. Acidos e bases fracas as formas predominantes são as não ionizadas a difusão depende do local que a molécula se encontra. b. Difusão simples: c. Difusão facilitada: é a favor de gradiente – moléculas que sofrem esse tipo de transporte são complexas, com cadeias carbônicas em geral, hidrofílicas (não atravessam a membrana por difusão). Elas são transportadas por carreadores. Um fator que dificulta é a SELETIVIDADE – o famraco tem que ter semelhança estrutural com a substância que seria transportada naturalmente pelo carreador. d. Transporte ativo: eliminação de fármacos do organismo. A principal forma de excreção de um medicamento é pelo sistema urinário. Nos túbulos renais, os ácidos e bases orgânicas são transportados ativamente para o filtrado. Os fármacos são considerados substancias exógenas que não são essenciais para o funcionamento do organismo. Por isso, sua eliminação é priorizada pelo corpo. Aqui é importante considerar a seletividade. Podemos considerar o mecanismo de excreção promíscuo porque não há muita distinção entre os ácidos e bases fracas orgânicos. Isto é, essas substâncias podem ser transportadas “facilmente” por esse sistema. C o/a: [ subst no óleo]/ [subst na água] Se o C o/a for alto, a substância atravessa membranas biológicas facilmente, isso pq as membranas biológicas são formadas por fosfolipídeos. Nathália Castelan 10 e. Filtração: transporte por meio de poros nas membranas – a agua do fluido atravessa carreando moléculas de baixo peso molecular e que sejam iônicas. É um processo passivo. A absorção de medicamentos ministrados via oral, se dá principalmente no intestino delgado. VIAS DE ADMINSITRAÇÃO: Vias enterais: são aquelas que o medicamento é administrado em alguma porção do TGI – Sublingual, oral e retal. As vias enterais, em especial a via oral, trazem segurança porque a distribuição do medicamento se dá ao longo de um tempo relativamente longo. No caso de uma intoxicação, por ex, fica mais fácil manejar o paciente – pode fazer lavagem estomacal. Vias parenterais: são aquelas em que a deposição do fármaco ocorre em outros tecidos que não do TGI. Via Tópica: Sob a pele absorção baixa Adesivos transdérmicos 28/08/2018 Via inalatória: rápida e intensa absorção; fármacos gasosos ou voláteis Fatores que afetam a absorção: Solubilidade: são moléculas orgânicas – apolares. Os que são altamente hidrofílicos também têm dificuldades de atravessar membranas. O caráter hidrofóbico favorece difusão simples através de membranas. Dose administrada – relação dose x resposta (será discutido posteriormente). Tem a ver com a biodisponibilidade. pH dos fluídos corporais – determina se as substâncias estarão na sua forma ionizada ou não ionizada. As NI sofrem mecanismos de difusão mais facilmente. Vias de administração: quanto maior a superfície de contato, maior a absorção. Por ex: tem um remédio pra queimadura a base de prata, se a pessoa se queimar muito, não pode usá-lo pq a absorção será maior e ela pode se intoxicar. Na via oral, o tempo de esvaziamento gástrico interfere na absorção. Na presença de alimento, o tempo de esvaziamento gástrico é menor. Alguns medicamentos, ainda, interagem com os alimentos. A microbiota também interfere; algumas formas ativas dependem de uma microbiota ativa, como por ex algumas vitaminas. A via intravenosa é a única em que se considera que tem 100% de absorção pq o medicamento é administrada diretamente na corrente Nathália Castelan 11 sanguínea. A absorção já ocorre no momento da administração, nas outras vias, existem outros mecanismos. Absorção oral: No estômago, inicia-se o processo de dissolução do PA. O ID é porção mais absortiva. As partes mais escuras são os locais de maior absorção de cada tipo de comprimido. Os comprimidos de liberação prolongada: matriz e multicamadas. O de matriz tem tipo um arcabouço e em torno dele está o PA. Ele contem qtde maior de PA, minimiza o numero de vezes que a pessoa tomaria o comprimido comum. Essa matriz não é absortiva e pode aparecer nas fezes. O multicamadas promove uma liberação bem lenta, na parte mais distal do ID e no IG. O IG não é o local mais adequado para isso. Cápsula de liberação imediata: conteúdo aquoso. Cápsula em que seu conteúdo tem revestimento entérico. Nathália Castelan 12 Biodisponibilidade: reflete a quantidade de medicamento disponível para exercer seu efeito. Se dois medicamentos tem a mesma composição, pode ser que a biodisponibilidade não sejam iguais. Quando as moléculas são maiores, elas podem ir pela via digestiva. Dos efeitos colaterais, um dos mais importante é taquicardia: efeito cronotrópico e ionotropico positivo. Pode causar dependência. Espaçador: serve para depositar as partículas no fundo do espaçador e aí entram so as partículas menores. Se a criança deglutir essas moléculas grandes, ela pode ter efeitos colaterais adrenérgicos. ASC: área sob a curva. F: fator de biodisponibilidade compara a biodisponibilidade de um medicamento de mesma dose administrada por duas vias diferentes. Considerando o denominador como a IV, o valor de F será quase sempre menor que 1, pq essa via é a única que promove 100% de biodisponibilidade. Nathália Castelan 13 Efeito sistêmico do medicamento: o medicamento passa pela circulação sistêmica. Bioequivalência: dois medicamentos são bioequivalentes quando têm mesmo PA, potências semelhantes, []/dose, via de administração, biodisponibilidade são intercambiáveis. O que pode interferir??? Características físicas (forma do cristal, tamanho da partícula); processo envolvidos como dissolução, taxa e o grau de absorção. ESTUDAR OS GRÁFICOS DOS SLIDES PQ O PROF DISSE QUE PODE CAIR EM PROVA!!!!!! Distribuição dos fármacos: Uma vez no sangue, o medicamento pode circular livremente ou ligado à proteínas plasmáticas. É a forma livre que é a farmacologicamente ativa. Duas proteínas ligadoras no plasma: ALBUMINA E ALFA-1-GLICOPROTEÍNA. Todo medicamento tem taxas de ligação á proteínas plasmáticas. Fármaco da classe I: a dose utilizada é menor que o numero de sítios de ligação de proteínas plasmáticas. A [livre] é pequena. Fármaco da classe II: mais fármaco do que sítios de ligação. A qtde de fármacos livres é significante. Esses sítios de ligação podem ser coincidentes ou adjacentes – se um fármaco ligar o outro pode desligar. DESLOCAMENTO DE FÁRMACOS: quando há associação, a taxa de associação de ligação de proteínas diminui. Isso pode diminuir a ação do medicamento. O que reflete a biodisponibilidade é se o pico dos gráficos estão deslocados mais para a esquerda. Lembrando que biodisponibilidade é a velocidade com que certa quantidade do PA é absorvida. Nathália Castelan 14 A B TLPP 95% 98% TLPP 90% Supondo que esses medicamentos estejam associados e que A é anti- hipertensivo e B é hipoglicemiante. Qual é o efeito esperado na associação desses dois medicamentos?? R: pensando na fração livre, o medicamento A tem 5% quando sozinho e 10% quando associado ao B. Ou seja, dobrou a quantidade de fármaco livre circulante que é a parte que é a ativa. Ou seja, aumentou a chance de chegar ate o seu local de ação. Então, há uma chance maior de hipotensão. Qual é a função da ligação proteína plasmática sendo que o fármaco que de fato funciona é o que está livre? TRANSPORTE. Uma hora essa ligação será desfeita Tetraciclinas tem a capacidade de se ligarem aos ossos. Mulheres grávidas são desaconselhadas a utilizarem esse tipo de medicamento pois pode interferir na formação dos ossos do bebê. 2. Distribuição de fármacos: Vias enterais por via oral circulação do intestino sistema porta-hepático cava inferior coração Na sublingual absorção veia cava coração – não passa no fígado. Retal alguns vasos para o sistema porta hepático, outros vao para a cava inferior. A maior parte vai direto para o coração. Vias parenterais: iv vai direto para a circulação sem passar pelo fígado. Lembrando que aqui a biodisponibilidade é completa Potencialização: os medicamentos envolvidos não tem o mesmo efeito, mas quando associados um aumenta o efeito do outro. Pouca ligação plasmática, até a sua eliminação é mais fácil. Aqui a distribuição tende a ser mais lenta pq tem pouco PA livre. Nathália Castelan 15 IM a difusão depende se o meio é aquoso ou oleoso. Se for aquoso é mais rápido. Aperda é tecidual, muito pequena. As substâncais se difundem para a corrente sanguínea circulação sistêmica. Subcutânea e transdérmica hipoderme mais vascularizada difusão do medicamento para os vasos circulação sistêmica. Inalatória pulmão coração. Ou vai pelo TGI Barreiras anatômicas: limitam o acesso de medicamentos a alguns tecidos. Barreira hematoencefálica e placentária: LIMITAM o acesso do medicamento. O objetivo é proteger esses locais das substâncias que são exógenas. Os dois têm importância na farmacologia, pq ainda representam um enorme desafio – psicofármacos. O útero gravídico foi considerado por um bom tempo intransponível. Alguns adultos tem focomelia (encurtamento de membros) pq as mães usaram TALIDOMIDA para acabar dom enjoos. Um dos isômeros da talidomica é fortemente teratogênico e tem a capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica. O primeiro trimestre da gestação é o momento de maior risco para uso de medicamentos teratogênicos., principalmente no primeiro mês em que há o padrão TUDO OU NADA Ou bebê vai ser altamente afetado ou não. O segundo trimestre, o potencial desses medicamentos reduz uma vez que organogênese já não esta tão ativa. O bebe está se desenvolvendo. No terceiro trimestre já não há tanto problema, mas pode induzir parto prematuro e baixo, por ex. Um fator que interfere na capacidade de distribuição de medicamentos é a permeabilidade vascular. Cada local do corpo, tem um endotélio diferente. Ex: os capilares sinusoides são fenestrados, o que facilita a entrada de substâncias. O capilar do musculo cardíaco tbm não tem tanta permeabilidade. Fatores que afetam a distribuição: Coeficiente óleo-água: pode ter chance de se depositar em tecido adiposo e permanecer ali se for muito hidrofílico Débito cardíaco: a distribuição é via sanguínea. Permeabilidade capilar dos vários tecidos. Ligações ás proteínas plasmáticas. Dose doses maiores tendem a levar mais medicamento para os tecidos como um todo. Já no SNC, o endotélio é fechadinho. Os psicofármacos são predominantemente hidrofóbicos, assim a difusão simples pode ocorrer. Nathália Castelan 16 EX DO BUSCOPAM AOS 30 MINUTOS DE ÁUDIO pH das substâncias tbm interfere. Distribuição clínica: Leva em consideração, principalmente, um modelo para justificar a distribuição dos medicamentos no organismo. Esse modelo é o de 1 compartimento, é o mais simples e mais utilizado. Padrão de distribuição: começa no sangue e se distribui sistematicamente ai o medicamento começa a sair do plasma e vai para o interstício espaço intracelular ligação aos tecidos. Volume de distribuição: estima a distribuição do farmaco no corpo. Na prática: se o farmaco tem o volume grande, ele se distribui muito. É uma medida comparativa entre dois fármacos. Se ele se distribui muito, pode ir a vários tecidos e pode ter mais efeitos colaterais. EX: DIGOXINA indicie terapêutico pequeno - distancia entre dose efetiva e letal é pequena. Em baixo pH, a quantidade de ions H+ é alta. Assim, a forma não ionizada da substância será a predominante. É a forma livre que sai de dentro do compartimento É um valor alto, mostrando que esse medicamento tem grande distribuição. Cálculo: dose administrada / concentração plasmática Nathália Castelan 17 Vd tem relação com a depuração total do fármaco. A depuração se traduz em eliminação da substância. Clearance total: hepático, renal e outros tecidos como um todo. Esses tecidos tiram essas substâncias do plasma, cada um com uma taxa diferente. Vd tambem está relacionado com o tempo de meia vida dos medicamentos. Tempo de meia vida: cada famraco tem o seu que depende de suas propriedades fisico-quimicas e de cada organismo. É o tempo necessário para que a concentração do fármaco no plasma diminua pela metade. A partir do momento 0, sem efeito, eu tenho efeitos de pequena intensidade. A primeira linha pontilhada traz a CEM concentração eficaz mínima. No pico, tenho o efeito mais alto do medicamento. Dai pra frente, os mecanismos tendem a levar a uma diminuição dos efeitos do medicamento. Janela terapêutica: Depois e 4 a 5 meias-vidas,+-, atingimos uma concentração de equilíbrio, o que uma dose repõe é o que foi perdida antes dela. Nathália Castelan 18 Dose de ataque: perto do limite ou supera o limite da concentração máxima tolerada sem efeito colateral, para chegar na taxa de equilíbrio inica o efeito mais rápido, mas expõe o organismo aos efeitos dos medicamentos. 04/09/2018 Biotransformação e Excreção de Fármacos Biotransformação: alterações químicas gera metabólitos – facilita a eliminação de fármacos O fígado é o órgão principal do metabolismo de fármacos. Os hepatócitos são repletos de enzimas. Nesse processo os medicamentos são transformados em moléculas mais hidrossolúveis para facilitar sua eliminação por via urinária. Uma vez que o medicamento é modificado, ele é inativo ou pode haver uma interferência negativa. Outros medicamentos, quando metabolizados geram derivados ativos. Pró-fármaco tenta driblar o metabolismo de 1ª passagem. Os medicamentos ministrados via oral, vão para o sistema porta antes mesmo de ser distribuído para o O efeito resultante é parecido. O padrão de distribuição da rosa é ruim pq sai do efeito terapêutico sem efeito colateral segurança. Primeiro atinge a taxa de equilíbrio. Esse estudo foi importante para controle do uso de antibiótico abaixo do índice terapêutico, as bactérias podem desenvolver mecanismos de resistência mais facilmente. Nathália Castelan 19 restante do corpo. A molécula original do fármaco passa pela primeira passagem e se torna ativa. Alguns antirretrovirais nucleosídeos tbm são pró-fármacos. Pulmões também tem capacidade biotransformante. Outros tecidos também têm, cada um com sua limitação. Fases da Biotransformação: O resultado da fase I já são substâncias hidrossolúveis do que o fármaco original, tem uma tendência de perder um pouco sua atividade. Fase II: modificações mais intensas; as chances do fármaco inativar é a maior. A reação é a conjugação -> ligam-se ao fármacos, grupos hidrossolúveis. A principal conjugação é com o ácido glicurônico -> é um derivado da glicose um pouco mais hidrossolúvel, é polihidroxilada Fase I: Principal sistema enzimático: oxidação microssomal enzimas do reticulo endoplasmático liso . 57 isoformas de enzimas com habilidades de reconhecer substratos e catalisar os 3 principais tipos de reação SISTEMA CITOCROMO P-450 Polimorfismo: todos nos temos citocromo P-450, mas nossas enzimas podem ter cinéticas de trabalho diferentes uns dos outros. Oxidação não-microssomal: enzimas soluceis no citosol ou nas mitocôndrias. Ex: álcool desidrogenase e aldeído e desidrogenase. Ex: Aspirina EX: captopril interfere no sistema ang-renina-aldosterona inibirdor de eca. Sua perda de primeira passagem é grande, aí criou-se o enalapril ativado com o metabolismo Nathália Castelan 20 Mecanismo de Oxidação Cyp450 Coenzimas: nadph, flavina Cofator: ferro Fase II: ocorre com grande frequência no fígado. Na fase I, cria-se um ponto de ligação para um grupo ligante mais hidrossolúvel. Os conjugados da fase II tem chances de serem excretados nas fezes. Os conjugados vao para a vesícula biliar e qdo ejetamos a bile, vai para a luz intestinal os conjugados da fase II que podem ser clivados pela microbiota. Fármacos que agem direto no SNC limitação de compartimento tende a ser bastante lipofílico precisa de muito biotransformação o tempo de meia vida costuma ser prolongado. O derivado da conjugação faz muitas ligações de H e é o mais hidrossolúvel. Quando passar pelos rins será melhor eliminado. Principais isoformas de enzimas que compõe o citocromo P450. Esterase: reconhece o grupo hipoxido e o quebra Todas são Transferases. Nathália Castelan 21 Fatores que afetam: Genéticos: alguns hipertensivos não funcionam para afrodescendentes. Indução e inibição enzimática: Via de administração – iv não tem perda de primeira passagem. Doenças – hepatopatias a tendência é que eles precisem de doses menores, pq acumulam fármacos. Dieta: como a dieta pode interferir na fase II??????? Disponibilidade dos conjugados. Tem uma tendência de acumulo de famracos. Posologia Idade: a fase II é pouco ativa pq o fígado não é tão maturado. O aumento da qtde do fármaco tende a aumentar a biotransformação transformação de primeira ordem. No início. Se eu continuar aumentando a dose, a velocidade não aumenta mais proporcional chance de toxicidade. Ordem Zero Alguns medicamentos podem inibir ou induzir enzimas de biotransformação. Isso interfere quando esse fármaco tem que ser associado a algum outro. Um fármaco que é indutor enzimático tende a reduzir a biodisponibilidade de outro. Pq ele aumenta a atividade de enzimas responsáveis pela biotransformação do medicamento. Nathália Castelan 22 Excreção de Fármacos: a principal forma de eliminar medicamento é pela urina. Outras: fezes, leite materna (bases fracas, principalmente), pulmão. Secundárias: Saliva, mamária, sudorípara, lágrima. Excepcional: hemodiálise. Excreção Renal: filtração nas capsulas de Bowman; secreção tubular ativa; reabsorção no túbulo distal. Uma pessoa, as Fenobarbital desde criança. Ela estava sentindo mal estar e o médicoa diagnosticou com Diabetes II e receitou Tolbutamida. Considerando isso, o que pode acontecer com a terapia dessa pessoa? R: O fenobarbital é indutor da isoenzima que é responsável pela biotransformação da Tolbutamida. Assim, essa enzima estará mais ativa, e o metabolismo do hipoglicemiante será mais rápido. Primeira passagem. Microbiota intestinal. Ambiente ácido do estômago. Pulmão => pressão de oxigênio induz a oxidação. Nathália Castelan 23 Substancias com cargas negativas, tem dificuldade de filtração pq sofre repulsão dos proteoglicanos da membrana basal no glomérulo. Fármacos lipossolúveis sofrem reabsorção mais fácil. Impregnação: estoque de armazenamento de medicamentos. Pode causar irregularidade da disponibilidade dos medicamentos. Acontece na psiquiatria. As formas não ionizadas, sofrem difusão com mais facilidade sofre mais reabsorção. A importância disso é mudar o ph da urina, para que o fármaco fique na sua forma não ionizada. A gente muda o ph da urina da pessoa para que ela melhore da intoxicação. Nathália Castelan 24 Farmacodinâmica Alguns conceitos: Dose: qtde de fármaco que produz o efeito desejado mg/Kg/ 24h Posologia: estudo das doses. Efeito colateral: é um efeito previsível, se explica pelo próprio mecanismo de ação do mecanismo. Ex: AAS causa irritação gástrica porque ele inibe uma enzima chamada cicloxigenase que ativaria prostaglandinas que estimulam a produção de muco. Assim, a mucosa gástrica fica exposta. Efeito adverso: efeito diferente do esperado. Não tem relação direta com o mecanismo de ação principal. Losartana causa dor de cabeça, que não tem nada a ver com a ação hipertensiva do medicamento. Receptores: Os fármacos tem tecidos alvos por causa dos receptores. Esses receptores são macromoléculas, sobretudo proteínas. Podem ser de membrana ou intracelulares. A interação dos fármacos com esses receptores causam alterações bioquímicas e fisiológicas para que a homeostase seja reestabelecida. Depressão redução de sinapses serotoninérgicas no sistema límbico -> importante para encaminhar melhor os medicamentos. Ligação fármaco-receptor: Tem a ver com estereoquimica a posição dos grupos ligantes são essenciais. As posições que são hidrofóbicas, são atraídas por outras moléculas hidrofóbicas para ficarem longe da agua. Especificidade do sitio de ação: tipo de interação. Classes diferentes têm interações especificas com seus receptores. Não existe especificidade total. Ex: receptores adrenérgicos do tipo Beta, 1,2,e 3. No coração tem B1, então se eu administro um anti-hipertensivo, ele deve agir nesse receptor. Mas ele vai agir tbm nos outros beta. Ai gera outros efeitos além dos desejados, alguns são broncoconstritores, por ex. As diferenças entre os subtipos de receptores são muito pequenas. AULA DE PRESCRIÇÃO: http://www.portalmedico.org.br/regional/crmpb/manualprescricao.pdf https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/cartilhaprescrimed2012.pdf http://www.portalmedico.org.br/regional/crmpb/manualprescricao.pdf https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/cartilhaprescrimed2012.pdf Nathália Castelan 25 11/09/2018 Especificidade: consequência do tipo de interações (de caráter fraco) com seu receptor. Afinidade: medida da tendência que o fármaco temd e se ligar ao seu receptor. Eficácia: capacidade de ativar o receptor, uma vez ligado Cruvas Dose-resposta para farmacos Aumento da concentração aumenta o aumento do efeito. EC50: concentração eficaz mediana – da ideia de eficácia do medicamento mostra quando eu consigo chegar na metade do efeito e com qual concentração eu atinjo esse efeito. Concentração de fármaco em que metade dos receptores estão ligados. Nathália Castelan 26 Comportamento hiperbólico aumento a [] e aumento o numero de fibras que se contraem, até chegar a um máximo pq não há mais receptores. Aspecto sigmoide a escala foi mudada. Mas mostra a mesma tendência. Curva dose resposta quantal avalio individualmente como a dose causa o efeito. Avalio a % de indivíduos exposto que desenvolve determinado efeito. Nathália Castelan 27 Margem de segurança: quão distantes estão essas duas doses? Quanto mais distante, melhor é. Quando o índice terapêutico é considerado baixo? Ele deve ser maior que 2, assim como a janela terapêutico. Abaixo disso é ruim, o uso do medicamento requer mais cuidado. 4. A dose letal é 400mg e a dose efetiva é 100mg. Logo, 400/100 = 4. CT concentração toxica CE concentração efetiva. Quanto mais dilatada a janela,melhor é. Reflete a margem de segurança: distancia entre a eficácia e toxicidade. Nathália Castelan 28 Eficácia x Potência de Fármacos: Eficácia: mede efeito máximo. Ex: dor comum tratada com dipirona. Mas uma dor pós operatório não consigo tratar da mesma forma, trato com morfina. O efeito máximo analgésico que consigo com um não consigo com outro. Potência: a substância é mais potente quando traz o efeito esperado com menor dose. Cinética de Ligação e Efeito: tendência do complexo F-R se fazer ou desfazer. Se a interação não for muito estável, o medicamento tende a ter um efeito menor. Quanto mais complexos FR eu tiver, maior o efeito. A quantidade de receptores é importante para o medicamento fazer efeito. Efeito máximo é igual. A chega ao efeito máximo com a menor dose, então sua potência é maior. A é mais potente que os outros 2. A eficácia é parecida para os 3. Eficacia de A e B parecidas e maior que de C. a potência de A > B > C. Nathália Castelan 29 Interação Fármaco-Receptor: A + D = não consigo chegar a um efeito máximo de A. D é um inibidor alostérico de A. ele não se liga ao mesmo local, mas a a atividade de A acaba não ocorrendo. Independe da qtde de A. Famílias de Receptores Fisiológicos: Os medicamentos têm tecidos-alvo. 4.De membrana – canais de íons. 5. receptores metabotrópicos: ligados à proteína G. uma de suas subunidades ativa uma enzima que faz a resposta. Receptores ligados a canais iônicos: tecidos excitáveis, como SNC, pq a membrana precisa ser despolarizada. Os íons são hidrossolúveis e A – ativador – aumenta sua [] e vai atvando mais e mais, até atingir um máximo. Ai colocou-se A na presença de outras substancias para avaliar a atividade. B – se liga no mesmo local que A se liga. Quando se coloca as duas juntas, percebe-se que a curva se desloca para a direita. Então eu preciso de quantidade maiores de A. B é inibidor competitivo pq impede a ligação de A no receptor. C – se liga em um sitio diferente e aumenta a resposta de A. C é ativador alostérico de A. Geralmente são macromoléculas. As proteínas são em maior qtde. Acidos nucleicos tbm podem ser alvos. 1. Intracelulares. 2. De membrana ligado a enzimas. 3. De membrana com quinase: transfere fosfato. Nathália Castelan 30 precisam desses canais. Ex: acetilcoa (nicotínicos) , gaba(inibitório, ions Cl-), glutamato, glicina. Ligados à proteína G: epinefrina (alfa e beta adrenérgicos) e acetil coa (muscarinicos). A proteína G tem 3 subunidades, uma dessas subunidades ate achar uma proteína efetora, como a adenilato ciclase, que é ativada e hidrolisa ATP gera AMP c como segundo mensageiro, ai ele ativa PKA que ativa mil coisas - cascata de fosforilações. Temos dois efetores principais, um é a adenilato ciclase. O outro é a fosfolipase C, gera diacilglicerol e trifosfato de inositol. Integração de sinais: os famracos podem ativar ou inativar esses receptores. Resultado final mais preciso fisiologicamente, já que um ativa G inibitória e o outro ativadora. Propranolol é anti-hipertensivo, mas liga tbm a B1 cardíaco que é estimulador, aumenta aforça e frequência cardíaca. Ai usa beta bloqueador para esse receptor para que o efeito sob o coração seja reduzido. Receptores intracelulares: receptores de hormônios esteroides e medicamentos análogos como o corticoides. Receptores ligados a proteínas quinases: principais são as tirosinas quinases. Como por ex, os receptores de insulina. Quando a insulina se liga, ocorre a fosforilação do próprio receptor. Outros mecanismos: Ions pequenos: antiácidos neutralizante é uma base orgânica. O seu tempo de acao é curto pq não precisa ser absorvido e não precisa de nenhum receptor. Acido nucleicos: antibiótico e antineoplasicos. Nathália Castelan 31 Enzimas: antibióticos. Penicilinas inibem a formação de peptideoglicano que forma a parede celular de bactérias. Atividade intrínseca: A afinidade é medida pela interação com o receptor, qto mais ligações com o receptor, mais estável. Um medicamento tem atividade intrínseca quando é agonista total. Receptores de reserva: tem vários modelos que se explicam pelos gráficos que estão no slide. Passou a explicar com mais precisão o efeito de medicamentos, principalmente dos agonistas inversos. Fármaco pode ligar-se nas duas formas de receptor, ativo e inativo. O receptor inativo é chamada do reserva. Ra + F = relação DR positivo – agonista total. Ra + Fb = agonista parcial, pq não teve uma intensidade tao grande. A linha preta = não tem ativação. So tem atividade e não tem atividade intrínseca. Agonista inverso: fármaco que se liga ao receptor inativo e faz com que os receptores de reserva fiquem menos disponíveis ainda. Nathália Castelan 32 São curvas DR em escala logarítimica. B e C são deslocados para direita, as doses são maiores na presença de antagonistas mas chega-se ao efeito máximo antagonista é competitivo já que eu consigo chegar ao efeito máximo. D e E : presença de uma qtde MUITO maior do mesmo antagonista. Bloqueio os receptores pq tenho muuuuuuuuuuuuito antagonista. Aqui pode ser um inibidor alostérico tb. Eu sei que não é pq o gráfico me indica que pe um agonista C. Tipos de antagonistas: Quimico: interação química direta Agonista- Antagonista. E: quelante para sequestrar metais pesados. Fisiológico: duas substancias cada uma no seu receptor e as duas desencadeando no mesmo tecido efeitos opostos. Ex: acetilcolina e adrenalina Farmacológico: - Farmacocinetico: uma substancia reduz a biodisponibilidade de outra e reduz seu efeito. Ex: fenobarbital aumenta a atividade de enzimas de biotransformação, ai eu reduzo a biodisponibilidade de outros medicamentos. - farmacodinâmico: pseudo-irreversível: ligação muito forte que não tem tendência se desfazer prontamente. Interação mais receotor mais estabilizada. Nathália Castelan 33 Reversível: o fármaco interage com o receptor com ligações fracas. Tem competitivo e não competitivo. Primeira curva é do agonista sozinho. As outras é com a adição do antagonista pseudo-irreversível, com [] cada vez maiores – bloqueia o receptor. Se assemelha ao antagonista não competitivo. A curva verde um dia chega junto da azul mostrando que se eu add mais agonista, ele vai se ligar ao receptor e atingir o efeito máximo, mas com [] maior. Nathália Castelan 34 A curva se desloca verticalmente, não consigo o efeito máximo mesmo que eu aumente muito a qtde agonista. O agonista total ocupa todos receptores. Vemos uma diferença de resposta para mesma dose. Nathália Castelan 35 Aumento do efeito de fármacos quando associados: 3 possibilidades principais: 1. Efeito aditivo: 2 fármacos de mesmas ação e que se usa-los em qtdes menores, vc tem os efeitos parciais vc tem o efeito desejado. EX: hipertensão. Reduz efeito colateral e aumenta eficácia. 2. Sinergismo: 2 fármacos de mesmo efeito e o resultado da somatória é superior ao planejado. Ex: aas infantil (anticoagulante) + varfarina = o efeito será exacerbado, pode ocorrer hemorragia. 3. Potencialização: dois medicamentos não relacionados farmacodinamicamente. O que pode justificar, é a inibição enzimática, por ex. anestésico local + adrenalina = a adrenalina causa vasoconstrição e mantem o anestésico mais tempo no local. Nathália Castelan 36 Fármacos que atuam no Sistema Nervoso Parassimpático Os ramos simpáticos são adrenérgico Parassimpáticos são colinérgicos As inervações simpáticos são toracolombares. E as PS são craniossacrais. Na maioria das vezes, as respostas do Simpático e Parassimpático são opostas. Os gânglios S ou PS são colinérgicos limitação para a farmacologia pq tenho as duas transmissões nos gânglios. Ramo simpático é catabólico e o PS é anabólico. DIVISÃO PARASSIMPÁTICA Para que a acetil colina seja sintetizada, a colina é recaptada da fenda sináptica. É Acetilcolina é liberada em grandes quantidades. É difícil de usar a acetilcolina como medicamento pq sua degradação é muito rápida ACETILCOLINESTERASE a degradação gera colina e acetato, sendo que a colina é reaproveitada. Quando a acetilcolina está em excesso ela se liga ao receptor pré-sináptico que inibe a entrada de cálcio que inibe a exocitose de novas vesículas modula negativamente a sua própria liberação. Formas de liberação: Espontânea e contínua: pequena quantidade Em grande quantidade: em pacotes, um impulso 300 vesículas é rápida e a degradação tbm é rápida. Destinos pós liberação: Receptor pré-sináptico Receptor pós-sináptico Degradação em Colina + Acetato É uma divisão generalizada, mas é verdade principalmente para os ramos viscerais. Sintetizada a partir de acetil coa e colina, a enzima colinacetiltransferase une os dois, é armazenada em vesículas pré sinápticas. Nathália Castelan 37 Inativação da Ach: Acetiltransferase: inativa prontamente o NT. Localizado nas membranas do terminal pós sináptico, temos circulantes tbm. Permanecem ligadas ao receptor pós-sináptico por pouco tempo (2ms), sendo rapidamente hidrolisadas após se dissociarem. A adrenalina tem uso farmacológico pq não é degradada tao rapidamente. Tipos e subtipos de receptos: Tipos: Muscarínicos e Nicotínicos Subtipos: M1 a M5, N1 e N2. Os receptores muscarínicos são todos ligados à proteína G. M2 reduz a frequência cardíaca, mas nçao reduz muito a força de contração. Os receptores nicóticos estão associados aos canais iônicos. Fármacos que atuam no SNA parassimpático: Colinérgicos: - Parassimpaticomiméticos, colinomiméticos ou estimulantes ou agonistas colinérgicos: mimetizam as ações da Ach sobre seus receptores. Anticolinérgicos: - Bloqueadores Colinérgicos (Anticolinérgicos ou Antagonistas colinérgicos) São antagonistas colinérgicos, que ligam-se aos receptores e impedem as ações da Ach; Nathália Castelan 38 Antimuscarínicos e antinicotínicos. Ações da Ach: - Sistema cardiovascular: vasodilatação, redução da resistência periférica e pressão diastólica e sistólica taquicardia – compensação pelos efeitos. Em altas doses no CV: Depressão cardíaca redução da FC, redução da força de contração atrial e ventricular redução do débito e da pressão arterial. - Sistema respiratório: Broncocosntrição e estímulo a secreções – fechamento de vias. - Glândulas lacrimais, sudoríparas e salivares: secreção estimulada. - Trato urinário: contração e redução da capacidade da bexiga, relaxamento de esfinteres. - TGI: aumento do tônus muscular liso, estimulo a secreções como um todo. - íris: miose – aplicação local. Dificuldade da acomodação visual. - Receptores nicotínicos na medula da supra renal: liberação de catecolaminas; vasoconstrição, aumento da PA, aumenta da Fc e força, broncodilatação, midríase, diminuição da motilidade do TGI. No musculo liso, a presença de ACh nos vasos, libera NO e ocorre vasodilatação células endoteliais. Utilização clínica da Ach: pouca aplicabilidade pelo potencial tóxico. Ciruriga de catarata necessidade de miose rápida. Controle da motilidade gastrintestinal – buscopan. Fármacos colinérgicos: podem ser diretos ou indiretos - Agonistas indiretos (anticolinesterásicos): inibem a enzima que degrada a ach e aumenta a disponibilidade dela. Previne a hidrólise do NT. Facilitam e prolongam a atividade da Ach sobre seus receptores muscarínicos e nicotínicos. Tipos: SLIDE Aminas Carbamatos Inibidores orais Organofosforados- IRREVERSÍVEIS. Ações: Inibem a Achcolinesterase de maneira semelhante, mas não igual; as aminas e os carbamatos são inibidores REVERSÍVEIS da AchE; os organofosforados são inibidores IRREVERSÍVEIS pq formam ligações estáveis com a enzima - inseticida paration – intoxicação por isneticida da sinal evidente de ação exagerada de Ach. Inseticida Paration® o R significa nome commercial. Nathália Castelan 39 Efeitos farmacológicos:é comum ter falta de tônus na região mais prox a cauda equina, é um complicador. Aí usa-se para reverter o bloqueio anestésico. Farmacos anticolinesterásicos Miastenia grave: a transmissão na JNM é comprometida, é autoimune contra receptores nicotínicos. Os anticolinesterásicos impedem a ação de colinesterase e a Ach fica mais tempo na JNM. Doença de Alzheimer: uso de anticolinesterásicos orais para tratar disfunções cognitivas e demências, em especial DA quando as manifestaç~eos são leves e moderadas. Aliviam a dintomatologia cognitiva e alguns comportamentais também. É um alivio modesto e transitório. Titulação das doses: começar com doses baixas e ajustar de acordo com as necessidades do paciente. Medicamento: Tacrina deixou de ser usada pq é hepatotoxica. Efeitos colaterais: a usea, vo mitos, anorexia, flatule ncia, fezes de consiste ncia mole diarre ia e co lica abdominal -relacionados com os efeitos colinomime ticos perife ricos no TGI ( 5 a 20% dos pacientes). São efeitos periféricos do excesso da Ach no TGI e estão relacionados à dose. Biodisponibilidade ½ vida/hr Eliminação/hr Metabolismo hepático Donepesila +++ 3 a 5 Sim Risvastigmina + 2 60 a 90 Não Galantemina ++ 7 a 8 Sim Ação: A galantamina antagoniza o efeito de medicamentos anticolinérgicos. Como esperado para os colinomiméticos, é possível a ocorrência de uma interação farmacodinâmica com drogas que reduzem significativamente a frequência cardíaca (ex. digoxina e betabloqueadores). Tem atividade agonista de receptores nicotínicos, ativando-os. Há uma redução a sensibilidade de Ach pq tem menos receptores nas junções neuromusculares. Aí tem dois medicamenteos NEOSTIGMINA e piridostigmina Nathália Castelan 40 Doenpesila: Acredita-se que cloridrato de donepezila exerça sua ação terapêutica com o aumento da concentração da acetilcolina (substância presente na junção entre células do sistema nervoso) através da inibição reversível da quebra da mesma pela enzima acetilcolinesterase (tipo de enzima que quebra ou inativa a acetilcolina). Rivastigmina: Acredita-se que a rivastigmina, um inibidor seletivo da acetil e butirilcolinesterase cerebral do tipo carbamato, facilita a neurotransmissão colinérgica pela diminuição da degradação da acetilcolina liberada por neurônios colinérgicos funcionalmente intactos. Toxicidade: temos como modelo os organofosforados que são irreversíveis. São proibidos em vários países do mundo. No Brasil, tem caminhos alternativos. Os sinais da intoxicação: excesso de ação da ach em receptor muscarinico, quanto em nicotínico Broncoconstrição, acúmulo de secreções respiratórias, enfraquecimento de musculatura respiratória e paralisia respiratória central. Antídoto: família das OXIMAS – Pralidoxima. Agentes colinérgicos diretos: tem afinidades por receptores colinérgicos e atividade intrínseca. Esses medicamentos são esteres de acetil colina. A seletividade não é alta e por isso são pouco utilizados. Seus efeitos são muito extensos e ai serão utilizados em uso local - Carbacol: betanicol - agonista total. Tem efeitos muscarinicos intensos no TGI, bexiga e Iris. Pode reverter atonia vesical. Os anticolinesterásicos são mais seguros. Utilizados em oftalmologia para redução da pressão intraocular, no glaucoma. - Policarpina: extraído do jaborandi, predominantemente muscarínico. Tem efeitos fortes sobre glândulas. Seu uso sistêmicos causa hiperacidez. Tbm é utilizado como colirico para tratamente de aumento de pressão intraocular. Redução da pressão intraocular: o agonista colinérgicos aumenta o efluxo de agua pelos canais de Schlemm. A resposta será a mesma usando o antagonista adrenérgico??? Sim. Existem colírios de antagonistas. Nathália Castelan 41 Inibidores do armazenamento de Ach: Toxina botulínica: muito utilizada. É um complexo de peptídeos. A toxina do tipo A tem efeito importante no terminal pré-sináptico colinérgico. A toxina A degrada uma enzima que realiza a exocitose da vesícula contendo Ach. Isso ocorre principalmente nas JNM. Receptores nicotínicos. Causa paralisia flácida. Pode ser usada para tratar doenças que tem aumento do tônus muscular, como torcicolo, estrabismo... pode ser usada para enxaquecas. Causa desnervação química a sinapse colinérgica será impedida temporariamente – 4 a 6 meses. Nathália Castelan 42 25/09/2018 Fármacos Anticolinérgicos: Antagonistas Muscarínicos; bloqueadores galnglionares; antagonistas nicotínicos. Antagonistas Muscarínicos: Parassimpaticolíticos: derivados de amônio quaternário, mas tem lipossolubilidade e atravessa a barreira hematoencefálica. Nathália Castelan 43 Efeitos dos antimuscarínicos: tem como modelo as ações da atropina. - Secreções: inibe secreções, especialmente em baixas doses. Usada em procedimentos de vídeo diagnostico, inibe um pouco a secreção que pode diminuir a qualidade das imagens. Glândulas salivares, lacrimais, brônquicas e sudoríporas;Pele e boca seca; Discreta inibição da secreção gástrica; - Frequência cardíaca: receptor M2 cardíaco – taquicardia. Átrio e sistemas de condução. O controle de frequência é maior e mais preciso do que na força. Pode causar taquicardia intensa em jovens pq o repouso do jovem o tônus vagal é mais vigoroso. Em baixas doses ocorre bradicardia paradoxal – ação no SNC, mas é especulação bloqueadora parassimpática, mas em peqs doses pode ocorrer bradicardia. - Olhos: SLIDE. Ciclopentolato e tropicamida são usados em oftalmologia, mas tem de ficar atento no aumento da pressao intraocular, principalmente pra quem já tem tendência ao glaucoma. - TGI: Inibição incompleta da motilidade do TGI; Doses superiores às que causam os outros efeitos; BUSCOPAN é associado com analgésicos pq so o relaxamento da musculatura não é suficiente pra retriar a dor. - MÚSCULO LISO: Relaxamento de musculatura lisa da árvore brônquica, trato biliar e trato urinário (discreto em jovens e pronunciado em idosos; Broncoconstrição reflexa em anestesia – boa resposta; Broncoconstrição (histamina e leucotrienos/Asma) – sem resposta. Há alguns anestésicos que causam broncoconstrição e e esses antimuscarinicos podem ser usados pra evitar isso. - SNC: em baixas doses – inquietação; dose elevada – ação psicomotora, desorientação, temperatura elevada; esses efeitos podem ser contrabalanceados pelo uso de anticolinesterásicos. Trata o pseudo parkisionismo advindo do tratamento de psicoses. Nathália Castelan 44 EFEITOS DA ATROPINA RELACIONADOS A DOSE Doses variáveis podem causar efeitos variados. Usos clínicos dos antimuscarínicos: • Cardiovascular: Tratamento de bradicardia sinusal (ex. pós-infarto: Atropina); • Oftálmico: Midríase (dilatação pupilar): colírio de Tropicamida ou Ciclopentolato; são mais utilizados do que a própria atropina. São evitados para evitar efeitos sistêmicos, como a agitação. • Respiratório: Asma e DPOC: Ipratrópio e Tiotrópio (inalatório); • Neurológico: Cinetose: Escopolamina (oral ou transdérmica); Parkinsonismo (principalmente nos distúrbios de movimento causados por antipsicóticos): Benzexol; Benztropina; • Pré-anestesia: Redução de secreções (pouco frequente devido ao uso de anestésicos pouco irritantes das vias aéreas): Atropina e Escopolamina; • Gastrintestinal: Ação antiespasmódica (relaxamento de musculatura lisa GI) necessária em endoscopia ou radiologia: Escopolamina; Antiespasmódico em doença do cólon irritável ou doença diverticular do colo: Dicicloverina; Úlcera péptica (antagonismo M1 – inibição da secreção de suco gástrico): Pirenzepina – Pouco frequente; Bloqueadores ganglionares: alvo molecular de exploração mais difícil pela farmacologia pq os gânglios Simpáticos e Parassimpaticos tem os mesmos receptores. Segurança comprometida. Nathália Castelan 45 Os farmacos foram planejados para serem bloqueadores ganglionares, mas causa esse tanto de efeito do quadro. Usos clínicos: Trimetafana consegue direcionar e tem predominância de efeito cardiovascular; de ação curta; hipotensão controlada; utilizada também em situações emergenciais. Bloqueadores neuromusculares: Receptores nicotínicos; a anestesiologia explora bem esses medicamentos, pq faz anestesia balanceada, não usa só o depressor central. Usa-se o depressor central em doses que causam sono + analgésico de ação no SNC + relaxante muscular. O que observou-se nessas associações é que a toxicidade é diminuída, a necessidade de suporte ventilatório é menor, a recuperação é melhor. Dois tipos principais: 1. Bloqueadores não-despolarizantes: CURARE. São compostos de amônio quaternário; absorção oral dificuldade, são usadas por via IV; ação rápida. Mecanismo da ação: são antagonistas competitivos de Ach em placa motoro e não permitem a despolarização das membranas. Alguns tem ações em receptores pré-sinaptico, o que acbaa interferindo ate na liberação da ACH na fenda sináptica. Efeitos: relaxamento da musculatura. Alguns podem produzir efeitos autonômicos. Efeitos adversos: tubocurarina queda da pressão arterial que pode estar relacionado ao bloqueio ganglionar, por semelhança estrutural; liberação de histamina de mastócitos que pode causar broncoespasmo. As outras moléculas não causam esses efeitos. O Pancurônio pode causar taquicardia. Farmacocinética: absorção oral é limitada; uso IV; maioria é metablizada pelo fígado. Excreção renal na forma inalterada ou metabólitos; o atracurio tem meia vida muito longa pq sobre hidrolise espontânea, ele é mais seguro; Nathália Castelan 46 instável no pH fisiológico; não depende muito da função renal ou hepática parar ser metabolizado.. Mivacúrio – hidrolisado pela colinesterase plasmática e tbm tem o tempo de meia-vida curto. duração da ação de 15 minutos a 2 hrs. 2. Bloqueadores despolarizantes: Decametônio. Bem explorados na clínica. Causam bloqueio NM sem bloqueio ganglionar. Antes do bloqueio muscular flácido, causam as chamadas fasciculações que são espasmos de m esquelético transitórios – mecanismo dual. As fasciculações iniciais são causadas por abertura de canais – fase I. Logo em sequencia, essa despolarização, leva a uma dessensibilização e cuasa o relaxamento flácido. Nathália Castelan 47 Efeitos Adversos (Suxametônio): – Bradicardia (ação muscarínica direta); – Hipercalemia (arritmia ventricular ou mesmo parada cardiovascular); – Elevação da pressão intra-ocular; – Paralisia prolongada; – Hipertermia maligna (condição hereditária rara). Princípios da farmacologia adrenérgica: Nt: norepinefrina Sintese Nathália Castelan 48 Degradação: COMT – periférica, principalmente fígado MAO – SNC, monoamina oxidase. Sinapse noradrenérgica: uma fibra pode realizar sinapses com vários neurônios. Um órgão efetor pode ser inervado por mais de uma fibra simpática, sendo oc oração um bom exemplo. Receptores adrenérgicos: Alfa adrenérgicos – ações excitatórias em todos os órgãos que os contêm, exceto a musculatura intestinal, que se relaxa após a estimulação; Beta adrenérgicos – sua estimulação origina respostas inibitórias, exceto no coração e algumas respostas metabólicas; Ambos ligados a Proteína G; β1 – Coração, TGI e tecido adiposo; β 2 – Musculatura lisa e glândulas; β 3 Tecido Adiposo α1 – pós-sinápticos, presentes nos órgãos efetores; a2 – pré-sinápticos, localizados nos terminais nervosos; A logica de funcionamento é sempre oposta. No coração a atividade parassimpática, inibe. Alguns autores não admitem a existência de M2 no VE. Então, o efeito é mais vigoro na intervenção simpática. Nathália Castelan 49 Simpático miméticos indiretos: Aumenta a disponibilidade de nora e adrenalina, principalmente de forma rápida. Exs: reserpina e guanetidina. Anfetaminas: Ações Adrenérgicas: o Deslocamento de catecolaminas endógenas de vesículas de armazenamento (semelhante a Guanetidina e Tiramina, tiramina encontra em queijos e vinho tinto, ai quando a pessoa usa alguns medicamentos, não pode utilizar esses alimentos efeitos semelhantes a simpaticomiméticos); o Inibidor de MAO; o Bloqueio da recaptação de catecolaminas (via NET, transportador de nora,e DAT), aumenta a disponibilidade delas na fenda sináptica. Agem nos vmat que são transportadores de monoamina, ai a NE sai da vesícula e sai da célula sem a vesícula. Liberação não sináptica. Aqui causa a falta de tônus noradrenérgico. Pq outros mecanismos a retiram da fenda e aí ha falta dela na fenda. Nathália Castelan 50 Efeitos sobre comportamento o Aumento do estado de alerta; Redução da Fadiga; Depressão de Apetite. o Ex. Metilfenidato - TDAH – RITALINA Agonistas alfa-adrenérgicos: ação principalmente em vasos sanguíneos. Ação predominante em receptor a1. Uso local. Descongestionante nasal. Se usados em grandes quantidades, o efeito vasoconstritor pode ser potencializado e causar hipertensão arterial. É de venda livre sob a justificativa de dose baixa e tempo de meia-vida curto. Agonistas β-adrenérgicos: β1 – cardíaco Dobutamina é um agonista β1 seletivo. Efeito inotrópico e cronotrópico positivos importantes para tratar insuficiências cardíacas agudas. Metaproterenol (Protótipo); Salbutamol; Salmeterol – broncodilatadores preparações locais. Clonidina; Guanabenzo; Guanfacina – ação central anti-hipertensiva são agonistas alfa2 centrais pré- sinápticos indicam que há muita NE na fenda sinpatica aí há a redução da sua liberação. Nathália Castelan 51 Antimuscarinicos tem o mesmo efeito. Carvedilol interfere na ação cardíaca e vascular. 02/10/2018 Nathália Castelan 52 FISIOPATOLOGIA E TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DOR, FEBRE E INFLAMAÇÃO 02/10/2018 FISIOPATOLOGIA: Cicloxigenase produz prostanoides dois conjuntos de ações: constitutivas e indutivas. Tem papaeos fisiológicos e patológicos. Citotec: propriedades abortivas, trata gastrite e úlceras. No útero aumenta a atividade de motilidade. Nathália Castelan 53 DOR: na periferia, quando há lesão, os nociceptores são sensibilizados e mandam aferências por raizes dorsais par a medula e vai para o córtex, tálamo e formação reticular. As eferências trazem respostas como arco reflexo. Os AINES podem interferir no local da dor. Os opioides podem agir no tálamo e nas vias descendentes que modulam negativamente a aferencia e a subida dessa informação da dor. Anestésicos gerias tem ação mais extensa no SNC, principalmente na região do córtex e pre-cortex. FEBRE: Pirogênios exógenos: bactérias, por ex, colonizando algum tecido liberam substâncias pirogênias que tem a capacidade de sensibilizar células de defesas como leucócitos que liberarão outras substâncias pirogênias, só que ENDÓGENAS que acessam o hipotálamo e reajusta o termostato biológico. A prostaglandina E² aumenta o AMPc no hipotálamo e aumenta a temperatura corporal. Ações induzíveis: induz tétrade inflamatória dor, rubor, calor e tumor. Nathália Castelan 54 Tratatamento farmacológico: Mecanismo geral da ação do aines: Inibem a ação da COX e, portanto, inibem a formação de substâncias prostanoides. Os anti-inflamatorios não inibem essa atividade toda, inibe o excesso do processo que é desconfortável. - Prostaglandinas da inflamação: • Tecidos e vasos locais: PGE2 e PGI2 • asto citos: PGD2 • acro fagos: PGE2, TxA2 Prostaglandinas tem atividade quimiotáticas. - Papeis fisiológicos na inflamação: • Estimulac a o da agregac a o plaqueta ria (TXA2) • Inibic a o da agregac a o plaqueta ria (PGI) • Relaxamento vascular (PGE2, PGI) • Contrac a o vascular (PGF, TXA) • Produc a o da febre (PGE2) • Contrac a o bro nquica (PGF2, LCT,TXA) • Relaxamento bro nquico (PGE) • Protec a o da mucosa ga strica (PGE1, PGI) • Induc a o da contrac a o uterina (PGE, PGF2) • Manutenc a o do fluxo renal e regulac a o do metabolismo de Na+ e K+ (PGE1, PGI2) – alguns são tóxicos para o rim. Nathália Castelan 55 No local de lesão, a atividade de COX 1 aumenta 5 a 6 x, e a cox 2 aumenta 20 a 25x. Ou seja, podemos inferir que a COX1 esta envolvida na manutenção do equilíbrio e a 2 na inflamação. Então, os fármacos, são desenvolvidos para inibir a atividade, principalmente, da cox2. Em situação inflamatória, que o aine não resolve, a indicação é glicoesteroidal. Os efeitos colaterais mais comuns dos AINES: ações no trato gastrointestinal como a irritação gástrica. Nathália Castelan 56 - Caracteristicas farmacocinéticas dos AINES: • a pida absorc a o; • Esto mago e porc a o superior do intestino delgado; • aioria se liga a protei nas plasma ticas; • iotransforma o predominantemente hepa tica e mais ra pida na crianc a as vezes as crianças precisam de doses em menor tempo do que os adultos. • Excrec a o e renal; • Eliminac a o e mais ra pida em crianc as do que em adultos (doses mais frequ entes) Características Farmacocinéticas dos AINES • Gastrointestinais - ulcerac o es de mucosa a esofagite de reflu o o estreitamento esofagiano e a u lcera pe ptica fator de risco para irritações e sangramentos. • Renais – agravos em ICC, cirrose, diabetes, nefropatia hipertensiva e avanço da idade; • Cutâneos – fotossensibilidade, eritema e urticária, • Hematológicos – anemia, neutropenia, trombocitopenia e aplasia da medula (raros)v discarasias sanguineas • Cardiovasculares – IAM, isquemia cerebrovascular, hipertensão e exacerbação da ICC (COX2-seletivos) --> alguns coxiveis sao controlados. - Salicilatos: farmacocinética São absorvidos por via oral; wm 30 min tem níveis plasmáticas já detectáveis; alimentos não interferem na biodisponilidade. Circula tanto livremtne quanto ligada a albumina. Esterases da mucosa gastrintenal hidrolisam o AAS. Cox seletivos para COX2. São mais novos. Nathália Castelan 57 Toxicidade: Gastrointestinais (maior frequência: tratamento prolongado/doses elevadas) • Intolera ncia ga strica dor desconforto epiga strico na useas, vo mitos, anorexia) • Úlceras e sangramentos da mucosa gástrica • Exacerbac a o (etanol) Nefrotoxicidade • Elevada de incide ncia de necrose papilar e nefrite intersticial (uso prolongado) • Diminuic a o da func a o renal. Hepatotoxicidade • Aumento atividade de transaminases (dose-dependente). ASS é inibidor é inibidor irreversivel. - Derivados de Aminofenol (parcetamol): SLIDE. - Derivados do Acido Pro priônico: ibuprofeno. SLIDE. Terapia Alternada de Antipiréticos em Crianças O tempo minimo de 3 a 4 hrs entre uma intervenção e outra de antitérmico, tem que ser respeitado. A dipirona não deve ser primeira escolha por causa da segurança. É eficazz, mas nao muito seguro. Associação de AINES pra crianças não trazem eficácia tão evidente para redução de temperatura. Nathália Castelan 58
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