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caderno de farmacologia I

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Nathália Castelan 
 
 
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10/08/2018 
Medicamento: É uma substância que tem propriedades benéficas usada para tratamento, 
prevenção e diagnósticos de doenças. 
Biofármacos: natureza proteica; enimas, horm/õnios. 
 
 Concepção de um medicamento: 
1º estudos in vitro, em organismos não-vivos; 
Depois  estudos in vivo, ou seja, células, tecidos, sistemas. Uso de modelos animais. 
Testes em um ambiente complexo. Nessa etapa confirma-se o modelo terapêutico = 
segurança e eficácia. 
Ensaio clínico  estudos em humanos. Em 4 fases: 
Fase 1: em humanos sadios, avalia a segurança e descoberta de dados 
farmacológicos. 
Fase 2: humanos doentes  estudos são multicêntricos, normalmente. Istoé, 
em várias partes do mundo. Uso do placebo para controle e confiabilidade do 
estudo. 
Fase 3: doses já definidas = medicamento é comparado com outros já 
existententes. Deve oferecer a mesma eficácia, ou ser melhor. 
Fase 4: comercialização, ainda é avaliado. 
 
 
ESSE CAMINHO DEMORA, EM MÉDIA, 15 ANOS. 
A patente dura 10 anos. 
 
MEDICAMENTO SIMILAR: superado os anos da patente, qualquer laboratporio pode pegar a 
fórmula. Gastos são menores que não houve investimento em pesquisa. Tem marca. Tem que 
ter qualidade atestada mas não precisa da bioequivalência. 
 
 
FARMACOLOGIA I 
Nathalia Castelan 
Nathália Castelan 
 
 
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Não tem nome comercial, não pode ter estratégias de marketing. Embalagem 
padrão com G e a lei. 
 
Bioequivalente ao referência  biodisponibilidade é a quantidade que chega 
a corrente sanguínea. Ou seja, tem que chegar a mesma quantidade que o 
referencia. Tem que custar 30% mais barato, no mínimo. 
INTERCAMBIALIDADE: pode prescrever qualquer um na rede privada. No SUS, a 
prescrição é pelo nome do composto ativo (a pessoa pode comprar qualquer 
um). A intercambialidade não funciona para o similar porque não há teste de 
biodisponibilidade. 
 
 Algumas definições importantes: 
- Farmacoterapia: terapia por fármacos 
- Radioterapia: terapia por radioisótopos 
- Fórmula: conjuntos de substâncias, pelo menos uma delas é o princípio ativo. 
- Exciepiente (sólido) ou veículo (líquido): compõe uma formulação. 
- Iatrogenia: disfunção devido a algum tratamento com fármacos. 
- Idiossincrasia: efeito colateral não observado nos testes; origem genética; 
diferente de alergia ; monitorado na fase 4.7 
- Dose efetiva mediana: DE 50  dose em que se observa cura em 50% dos 
pacientes avaliados. 
- Dose letal mediana: DL50  causa letalidade em 50% dos indivíduos 
avaliados. 
Essas duas doses determinAm eficácia e toxicidade. 
- Índice terapêutico: DL/DE  deve ser alto. Se os valores são próximos, 
significa que a dose letal é muito próxima da efetiva, há maior risco de efeitos 
inesperados. Ex: anticoagulante. 
- Formulação Magistral: o farmacêutico segue uma fórmula prescrita pelo 
médico, 
- Formulação oficinal: a formulação consta em farmacopeias. 
- Formulação industrializado: 
- Profilaxia: prevenção. 
- Sinergia: efeitos combinados de drogas que exercem as mesmas ações. 
Cardiolgia usa muito. As eficácias são somadas, a dose diminui, reduzindo as 
chances de efeitos colaterais. 
- Tolerância: Uma pessoa pode desenvolver tolerância quando algum 
medicamento é usado repetidamente. Por exemplo, quando morfina ou 
álcool são usados por um longo período de tempo, devem ser tomadas doses 
cada vez maiores para produzir o mesmo efeito. Geralmente, a tolerância se 
desenvolve porque o metabolismo do medicamento acelera (frequentemente 
porque as enzimas hepáticas envolvidas no metabolismo dos medicamentos 
se tornam mais ativas) e porque o número de sítios (receptores celulares) aos 
É fruto de uma política pública de acesso a medicamentos. 
Eficácia e segurança atestadas, bem como a bioequivalência 
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quais o medicament0o se liga ou a força da ligação (afinidade) entre o 
receptor e o medicamento diminuem ( Seletividade do local : Receptores 
celulares). 
Tolerância não é o mesmo que dependência ou vício. Dependência 
( Dependência de drogas), que pode ser física ou psicológica, refere-se ao 
forte desejo de sentir os efeitos do medicamento. Na dependência física, a 
pessoa pode sentir os sintomas da crise de abstinência quando o 
medicamento é interrompido. O vício é o uso compulsivo e o envolvimento 
irresistível com um medicamento ( Toxicodependência). 
-Uso local: deposita o medicamento no local que você quer a ação, aumento 
da segurança. Pomadas, colírios, bombinha de asma. 
- Uso interno: uso oral, por ex. 
-Uso parenteral: intra-venoso, subcutâneo, intramuscular... 
 
 
 Princípios gerais de ação de fármacos: 
- Efeito Terapêutico ótimo: ideal, eficácia com a menor dose possível, pelo 
menor tempo e com poucos efeitos colaterais. 
 
 
 
 
 
 
- Divisão do estudo em fases: 
 
 
[ ] apropriada 
Local de entrada 
Tempo para chegar ao alvo 
Estado de saúde, comorbidades... 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/medicamentos/farmacodin%C3%A2mica/seletividade-do-local#v715597_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/medicamentos/farmacodin%C3%A2mica/seletividade-do-local#v715597_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/assuntos-especiais/drogas-recreativas-e-entorpecentes/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-devido-ao-uso-de-subst%C3%A2ncias#v834593_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/assuntos-especiais/drogas-recreativas-e-entorpecentes/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-devido-ao-uso-de-subst%C3%A2ncias#v834673_pt
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DOSE  FASE FARMACÊUTICA - desintegração da forma farmacêutica e 
dissolução do fármaco  FASE FARMACOCINÉTICA – absorção, distribuição, 
metabolismo e excreção  Interação fármaco-receptor. 
 
Na fase farmacêutica, analisa-se o caminho que as formas farmacêuticas 
percorrem no corpo. Pode começar antes da entrada efetiva (absorção). 
Interfere nas próximas fases. Os processos são: 
 - Dissolução do fármaco nos fluídos orais. Então o farmaco tem que ser pelo 
menos parcialmente solúvel – geralmente são moléculas orgânicas com 
heteroatomos. 
OLHAR O RESTO NO SLIDE. 
O principal local de absorção de um fármaco é o INTESTINO DELGADO – 
epitélio adequado. 
Para via oral, as formas sólidas tem menor velocidade de absorção. 
Medicamento líquido não passa pela fase de desintegração. 
- Excipiente: substância inerte incorporada como veículo a certos 
medicamentos. 
-Solução: é transparente, principio ativo é dissolvido. 
-Suspensão: turvo. Princípio ativo não é dissolvido no meio líquido. 
 
- Formas farmacêuticas: para cada via existem formas diferentes de serem 
administrados de acordo com suas características farmacológicas  
Farmacotécina cuida dessa parte. 
Importâncias das formas farmacêuticas: Promover a exatidão de doses, 
Facilitar administração dependendo das condições clínicas do paciente; 
Proteger a substância durante o transito pelo organismo e das condições 
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atmosféricas; Garantir a presença no local de ação; Facilitar a administração 
da substância ativa; controlar tempo de ação do medicamento. 
 
 
 
 
 
 
Os medicamentos, em geral, são bases e ácidos orgânicos e têm sabor e odor 
desagradáveis. Então, a farmacotécnica deve se preocupar com isso, 
dependendo do tipo de paciente . 
O veículo ideal para os medicamentos é a forma aquosa  SOLUÇÃO. Se o 
medicamento não for solúvel em água, faz-se a SUSPENSÃO, em que o 
principio ativo fica disperso. 
Unguentos e pomadas: oleosos, mantem o PA mais superficial. 
Cremes: emulsões. 
Comprimido com revestimento: Drágea 
CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS : 
 AÇÃO TÓPICA: exercem ação no local de aplicação (ex.: Cremes, loções...) 
AÇÃO SISTÊMICA: através da distribuição pela corrente sanguínea (ex: 
comprimidos, cápsulas, injetáveis...) 
SÓLIDAS: cápsulas, comprimidos (orais e vaginais), drágeas, implantes, óvulos, 
papéis, pílulas, pós, supositórios. 
SEMI-SÓLIDAS (pastosas):
cremes, pastas, pomadas, loções., unguentos. 
LÍQUIDAS: suspensões, emulsões, soluções, gotas, xaropes, enemas, óleos 
medicinais, colutórios... GASOSAS: inalantes 
ESPECIAIS: são aquelas formas farmacêuticas que, ou podem se encontrar em 
mais do que uma forma forma física, ou se encontram num estado de matéria 
diferente das anteriores. Ex.: sprays, aerosóis. 
 
 
 
 
 
 
 
Comprimido com revestimento entérico: o princípio ativo tem 
baixa resistência ao pH do estômago e precisa chegar inteiro ao 
ID, onde será absorvido. Ou ainda, o PA pode agredir a mucosa 
gástrica. Então, esse revestimento não se desintegra no 
estômago. 
VANTAGENS DOS COMPRIMIDOS: 
Permite adicionar vincos e 
gravações ; Dosagem correta e alto 
grau de precisão; Maior estabilidade 
do que outras formas; Forma de 
administrar fármacos insolúveis em 
água; Reduzir percepção de sabores 
e odores desagradáveis ; 
Possibilidade de introduzir 
revestimentos; Possibilidade de 
controlar liberação de fármacos; 
Resistência a choques e abrasões 
DESVANTAGENS DOS 
COMPRIMIDOS: Absorção 
menor se comparados a 
soluções ou líquidos; 
Provocam irritação da mucosa 
gástrica; Favorece formação de 
complexos com os alimentos 
 
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Cápsulas: 
 
Vias de administração e seus fundamentos 
1. Enteral: sistema entérico; a via oral é a mais utilizada. 
2. Parenteral: consiste na introdução direta de um fármaco na circulação 
sistêmica, no líquido cefalorraquidiano, em tecido vascularizado ou em 
outro espaço tecidual, supera imediatamente as barreiras capazes de 
limitar a eficiência dos fármacos administrados por via oral. 
3. Transdérmico: Um número limitado de fármacos é tão lipofílico que 
atravessa a pele por difusão passiva, fazendo dela uma via de 
administração a ser considerada. Os fármacos administrados por via 
transcutânea são absorvidos a partir da pele e dos tecidos subcutâneos 
diretamente para o sangue. Essa via de administração é ideal para um 
fármaco que precisa ser administrado de modo lento e contínuo por 
longo período. Não oferece risco de infecção, e a administração é 
simples e conveniente. O sucesso dos adesivos transdérmicos de 
nicotina, estrógeno e escopolamina demonstra a utilidade potencial 
dessa via de administração. 
 
 
 
Geralmente o invólucro é feito de gelatina. O PA fica dentro do 
invólucro. O conteúdo da cápsula do omeprazol tem 
revestimento entérico; 
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Farmacocinética: 
É o estudo do movimento de uma substância química, em particular, um 
fármaco no interior de um organismo vivo. 
Processos farmacocinéticos: 
Absorção 
Distribuição 
Biotransformação ou Metabolização 
Excreção 
 
1. Absorção: é a transferência de um fármaco desde o seu local de 
administração até a circulação sangüínea. A velocidade e a eficiência da 
absorção vai depender entre outros fatores da via de administração. É a 
partir do sangue que o PA vai para o local da ação. 
Para alguns autores, a absorção é uma medida da taxa e do grau com 
que o medicamento deixa seu local de entrada e chega ate a corrente 
sanguínea. Taxa quer dizer velocidade, qual quantidade por unidade de 
tempo que chega ao sangue. E o grau diz respeito a porcentagem 
biodisponivel do medicamento 
 
 
 
- Transporte de medicamentos: os principais mecanismos de transporte são 
difusão passiva, difusão facilitada, transporte ativo e endocitose. 
 
a. Difusão passiva: A distribuição de um fármaco ocorre principalmente 
por difusão passiva, cuja velocidade é afetada por condições iônicas e 
celulares locais. Ineficaz para o transporte de muitos fármacos e moléculas 
grandes e polares. 
Bases e ácidos fracos – coexiste nas formas ionizadas e não ionizadas. 
Os fatores que interferem na difusão são: tamanho e carga; gradiente de [], 
coeficiente de partição óleo e água. O tamanho da molécula tem uma 
relação inversa com a velocidade = quanto maior a molécula, menor a 
velocidade de difusão. 
Fragmentação – aumenta a 
superfície de contato. 
Membranas biológicas – 
obstáculos de passagem do 
medicamento. 
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A relação do coeficiente óleo água com a velocidade de difusão é DIRETA = 
coeficiente alto significa que a molécula é predominantemente hidrofóbica. 
Assim, ela se difunde bem por membranas biológicas. 
 Lembrar que a velocidade está relacionada com a difusão em 
MEMBRANAS. 
 
 
 
 
 
 
Se o fármaco for hidrofóbico, ele deve se ligar à proteínas para serem 
transportadas no sangue. 
Acidos e bases fracas as formas predominantes são as não ionizadas  a 
difusão depende do local que a molécula se encontra. 
 
b. Difusão simples: 
c. Difusão facilitada: é a favor de gradiente – moléculas que sofrem esse tipo 
de transporte são complexas, com cadeias carbônicas em geral, hidrofílicas 
(não atravessam a membrana por difusão). Elas são transportadas por 
carreadores. Um fator que dificulta é a SELETIVIDADE – o famraco tem que ter 
semelhança estrutural com a substância que seria transportada naturalmente 
pelo carreador. 
 
d. Transporte ativo: eliminação de fármacos do organismo. A principal forma 
de excreção de um medicamento é pelo sistema urinário. 
Nos túbulos renais, os ácidos e bases orgânicas são transportados ativamente 
para o filtrado. 
Os fármacos são considerados substancias exógenas que não são essenciais 
para o funcionamento do organismo. Por isso, sua eliminação é priorizada pelo 
corpo. 
Aqui é importante considerar a seletividade. 
Podemos considerar o mecanismo de excreção promíscuo porque não há 
muita distinção entre os ácidos e bases fracas orgânicos. Isto é, essas 
substâncias podem ser transportadas “facilmente” por esse sistema. 
C o/a: [ subst no óleo]/ [subst na água] 
Se o C o/a for alto, a substância atravessa 
membranas biológicas facilmente, isso pq 
as membranas biológicas são formadas por 
fosfolipídeos. 
 
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e. Filtração: transporte por meio de poros nas membranas – a agua do fluido 
atravessa carreando moléculas de baixo peso molecular e que sejam iônicas. 
É um processo passivo. 
 
A absorção de medicamentos ministrados via oral, se dá principalmente no 
intestino delgado. 
VIAS DE ADMINSITRAÇÃO: 
 
 Vias enterais: são aquelas que o medicamento é administrado em 
alguma porção do TGI – Sublingual, oral e retal. 
As vias enterais, em especial a via oral, trazem segurança porque a 
distribuição do medicamento se dá ao longo de um tempo relativamente 
longo. No caso de uma intoxicação, por ex, fica mais fácil manejar o paciente 
– pode fazer lavagem estomacal. 
 
 Vias parenterais: são aquelas em que a deposição do fármaco ocorre 
em outros tecidos que não do TGI. 
 Via Tópica: Sob a pele absorção baixa 
 Adesivos transdérmicos 
 
28/08/2018 
 
 Via inalatória: rápida e intensa absorção; fármacos gasosos ou voláteis 
 
 Fatores que afetam a absorção: 
Solubilidade: são moléculas orgânicas – apolares. Os que são altamente 
hidrofílicos também têm dificuldades de atravessar membranas. O 
caráter hidrofóbico favorece difusão simples através de membranas. 
Dose administrada – relação dose x resposta (será discutido 
posteriormente). Tem a ver com a biodisponibilidade. 
pH dos fluídos corporais – determina se as substâncias estarão na sua 
forma ionizada ou não ionizada. As NI sofrem mecanismos de difusão 
mais facilmente. 
Vias de administração: quanto maior a superfície de contato, maior a 
absorção. Por ex: tem um remédio pra queimadura a base de prata, se 
a pessoa se queimar muito, não pode usá-lo pq a absorção será maior 
e ela pode se intoxicar. 
Na via oral, o tempo de esvaziamento gástrico interfere na absorção. 
Na presença de alimento, o tempo de esvaziamento gástrico é menor. 
Alguns medicamentos, ainda, interagem com os alimentos. A 
microbiota
também interfere; algumas formas ativas dependem de 
uma microbiota ativa, como por ex algumas vitaminas. 
A via intravenosa é a única em que se considera que tem 100% de 
absorção pq o medicamento é administrada diretamente na corrente 
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sanguínea. A absorção já ocorre no momento da administração, nas 
outras vias, existem outros mecanismos. 
 
Absorção oral: 
 
 
 
 
 
 
No estômago, inicia-se o processo de dissolução do PA. 
O ID é porção mais absortiva. As partes mais escuras são 
os locais de maior absorção de cada tipo de 
comprimido. 
Os comprimidos de liberação prolongada: matriz e 
multicamadas. O de matriz tem tipo um arcabouço e 
em torno dele está o PA. Ele contem qtde maior de PA, 
minimiza o numero de vezes que a pessoa tomaria o 
comprimido comum. Essa matriz não é absortiva e pode 
aparecer nas fezes. 
O multicamadas promove uma liberação bem lenta, na 
parte mais distal do ID e no IG. O IG não é o local mais 
adequado para isso. 
Cápsula de liberação imediata: conteúdo 
aquoso. 
 
Cápsula em que seu conteúdo tem revestimento 
entérico. 
Nathália Castelan 
 
 
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Biodisponibilidade: reflete a quantidade de medicamento disponível para 
exercer seu efeito. Se dois medicamentos tem a mesma composição, pode ser 
que a biodisponibilidade não sejam iguais. 
 
 
 
 
 
 
 
Quando as moléculas são maiores, 
elas podem ir pela via digestiva. 
Dos efeitos colaterais, um dos mais 
importante é taquicardia: efeito 
cronotrópico e ionotropico positivo. 
Pode causar dependência. 
Espaçador: serve para depositar as 
partículas no fundo do espaçador e aí 
entram so as partículas menores. Se a 
criança deglutir essas moléculas 
grandes, ela pode ter efeitos 
colaterais adrenérgicos. 
ASC: área sob a curva. 
F: fator de biodisponibilidade  compara a 
biodisponibilidade de um medicamento de 
mesma dose administrada por duas vias 
diferentes. 
Considerando o denominador como a IV, o 
valor de F será quase sempre menor que 1, 
pq essa via é a única que promove 100% de 
biodisponibilidade. 
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Efeito sistêmico do medicamento: o medicamento passa pela circulação 
sistêmica. 
 
Bioequivalência: dois medicamentos são bioequivalentes quando têm mesmo 
PA, potências semelhantes, []/dose, via de administração, biodisponibilidade 
 são intercambiáveis. 
O que pode interferir??? Características físicas (forma do cristal, tamanho da 
partícula); processo envolvidos como dissolução, taxa e o grau de absorção. 
 
ESTUDAR OS GRÁFICOS DOS SLIDES PQ O PROF DISSE QUE PODE CAIR EM PROVA!!!!!! 
 
 
 
 
 Distribuição dos fármacos: 
Uma vez no sangue, o medicamento pode circular livremente ou ligado à 
proteínas plasmáticas. É a forma livre que é a farmacologicamente ativa. 
Duas proteínas ligadoras no plasma: ALBUMINA E ALFA-1-GLICOPROTEÍNA. 
 
Todo medicamento tem taxas de ligação á proteínas plasmáticas. 
 
Fármaco da classe I: a dose utilizada é menor que o numero de sítios de 
ligação de proteínas plasmáticas. A [livre] é pequena. 
Fármaco da classe II: mais fármaco do que sítios de ligação. A qtde de 
fármacos livres é significante. 
 
Esses sítios de ligação podem ser coincidentes ou adjacentes – se um fármaco 
ligar o outro pode desligar. DESLOCAMENTO DE FÁRMACOS: quando há 
associação, a taxa de associação de ligação de proteínas diminui. Isso pode 
diminuir a ação do medicamento. 
 
 
O que reflete a biodisponibilidade é 
se o pico dos gráficos estão 
deslocados mais para a esquerda. 
Lembrando que biodisponibilidade é 
a velocidade com que certa 
quantidade do PA é absorvida. 
Nathália Castelan 
 
 
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 A B 
TLPP 95% 98% 
 TLPP 90% 
 
Supondo que esses medicamentos estejam associados e que A é anti-
hipertensivo e B é hipoglicemiante. Qual é o efeito esperado na associação 
desses dois medicamentos?? 
R: pensando na fração livre, o medicamento A tem 5% quando sozinho e 10% 
quando associado ao B. Ou seja, dobrou a quantidade de fármaco livre 
circulante que é a parte que é a ativa. Ou seja, aumentou a chance de 
chegar ate o seu local de ação. Então, há uma chance maior de hipotensão. 
 
Qual é a função da ligação proteína plasmática sendo que o fármaco que de 
fato funciona é o que está livre? TRANSPORTE. Uma hora essa ligação será 
desfeita 
 
 
Tetraciclinas tem a capacidade de se ligarem aos ossos. Mulheres grávidas são 
desaconselhadas a utilizarem esse tipo de medicamento pois pode interferir na 
formação dos ossos do bebê. 
 
2. Distribuição de fármacos: 
Vias enterais 
por via oral  circulação do intestino  sistema porta-hepático  cava inferior 
 coração 
Na sublingual  absorção  veia cava  coração – não passa no fígado. 
Retal  alguns vasos para o sistema porta hepático, outros vao para a cava 
inferior. A maior parte vai direto para o coração. 
 
Vias parenterais: 
iv  vai direto para a circulação sem passar pelo fígado. Lembrando que aqui 
a biodisponibilidade é completa 
Potencialização: os medicamentos 
envolvidos não tem o mesmo 
efeito, mas quando associados um 
aumenta o efeito do outro. 
 
Pouca ligação 
plasmática, até a sua 
eliminação é mais fácil. 
Aqui a distribuição tende 
a ser mais lenta pq tem 
pouco PA livre. 
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IM  a difusão depende se o meio é aquoso ou oleoso. Se for aquoso é mais rápido. Aperda é 
tecidual, muito pequena. As substâncais se difundem para a corrente sanguínea  circulação 
sistêmica. 
Subcutânea e transdérmica hipoderme mais vascularizada  difusão do medicamento para 
os vasos  circulação sistêmica. 
 
Inalatória  pulmão  coração. Ou vai pelo TGI 
 
 
 Barreiras anatômicas: limitam o acesso de medicamentos 
 a alguns tecidos. 
Barreira hematoencefálica e placentária: LIMITAM o 
acesso do medicamento. O objetivo é proteger esses 
 locais das substâncias que são exógenas. Os dois têm 
importância na farmacologia, pq ainda representam um 
enorme desafio – psicofármacos. O útero gravídico 
 foi considerado por um bom tempo intransponível. 
Alguns adultos tem focomelia (encurtamento de membros) pq as mães usaram TALIDOMIDA 
para acabar dom enjoos. Um dos isômeros da talidomica é fortemente teratogênico e tem a 
capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica. 
O primeiro trimestre da gestação é o momento de maior risco para uso de medicamentos 
teratogênicos., principalmente no primeiro mês em que há o padrão TUDO OU NADA  Ou 
bebê vai ser altamente afetado ou não. 
O segundo trimestre, o potencial desses medicamentos reduz uma vez que organogênese já 
não esta tão ativa. O bebe está se desenvolvendo. 
No terceiro trimestre já não há tanto problema, mas pode induzir parto prematuro e baixo, 
por ex. 
 
Um fator que interfere na capacidade de distribuição de medicamentos é a permeabilidade 
vascular. Cada local do corpo, tem um endotélio diferente. 
Ex: os capilares sinusoides são 
 fenestrados, o que 
 facilita a entrada de 
 substâncias. 
 
 
O capilar do musculo cardíaco tbm não tem tanta permeabilidade. 
 
 Fatores que afetam a distribuição: 
Coeficiente óleo-água: pode ter chance de se depositar em tecido adiposo e permanecer ali se 
for muito hidrofílico 
Débito cardíaco: a distribuição é via sanguínea. 
Permeabilidade capilar dos vários tecidos. 
Ligações ás proteínas plasmáticas. 
Dose  doses maiores tendem a levar mais medicamento para os tecidos como um todo. 
 
 
Já no SNC, o endotélio é 
fechadinho. Os psicofármacos são 
predominantemente hidrofóbicos, 
assim a difusão simples pode 
ocorrer. 
 
 
Nathália Castelan 
 
 
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EX DO BUSCOPAM AOS 30 MINUTOS DE ÁUDIO 
 
pH das substâncias tbm interfere. 
 
 
 
 Distribuição clínica: Leva em consideração, principalmente, um modelo para justificar a 
distribuição dos medicamentos
no organismo. Esse modelo é o de 1 compartimento, é 
o mais simples e mais utilizado. 
 
 Padrão de distribuição: começa no sangue e se distribui sistematicamente  ai o 
medicamento começa a sair do plasma e vai para o interstício  espaço intracelular  
ligação aos tecidos. 
 Volume de distribuição: estima a distribuição do farmaco no corpo. Na prática: se o 
farmaco tem o volume grande, ele se distribui muito. É uma medida comparativa entre 
dois fármacos. Se ele se distribui muito, pode ir a vários tecidos e pode ter mais efeitos 
colaterais. 
EX: DIGOXINA  indicie terapêutico pequeno - distancia entre dose efetiva e letal é 
pequena. 
 
 
 
Em baixo pH, a quantidade de 
ions H+ é alta. Assim, a forma não 
ionizada da substância será a 
predominante. 
É a forma livre que sai de dentro 
do compartimento 
É um valor alto, mostrando que esse 
medicamento tem grande distribuição. 
Cálculo: dose administrada / 
concentração plasmática 
Nathália Castelan 
 
 
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Vd tem relação com a depuração total do fármaco. A depuração se traduz em eliminação da 
substância. Clearance total: hepático, renal e outros tecidos como um todo. Esses tecidos 
tiram essas substâncias do plasma, cada um com uma taxa diferente. 
Vd tambem está relacionado com o tempo de meia vida dos medicamentos. 
 
 Tempo de meia vida: cada famraco tem o seu que depende de suas propriedades 
fisico-quimicas e de cada organismo. É o tempo necessário para que a concentração do 
fármaco no plasma diminua pela metade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir do momento 0, sem efeito, eu tenho 
efeitos de pequena intensidade. A primeira linha 
pontilhada traz a CEM concentração eficaz 
mínima. No pico, tenho o efeito mais alto do 
medicamento. Dai pra frente, os mecanismos 
tendem a levar a uma diminuição dos efeitos do 
medicamento. 
Janela terapêutica: 
Depois e 4 a 5 meias-vidas,+-, 
atingimos uma concentração de 
equilíbrio, o que uma dose repõe 
é o que foi perdida antes dela. 
Nathália Castelan 
 
 
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Dose de ataque: perto do limite ou supera o limite da concentração máxima tolerada sem 
efeito colateral, para chegar na taxa de equilíbrio  inica o efeito mais rápido, mas expõe o 
organismo aos efeitos dos medicamentos. 
 
 
04/09/2018 
Biotransformação e Excreção de Fármacos 
 
 Biotransformação: alterações químicas  gera metabólitos – facilita a eliminação de 
fármacos 
O fígado é o órgão principal do metabolismo de fármacos. Os hepatócitos são repletos 
de enzimas. 
Nesse processo os medicamentos são transformados em moléculas mais 
hidrossolúveis para facilitar sua eliminação por via urinária. 
Uma vez que o medicamento é modificado, ele é inativo ou pode haver uma 
interferência negativa. Outros medicamentos, quando metabolizados geram derivados 
ativos. 
Pró-fármaco  tenta driblar o metabolismo de 1ª passagem. Os medicamentos 
ministrados via oral, vão para o sistema porta antes mesmo de ser distribuído para o 
O efeito resultante é parecido. O 
padrão de distribuição da rosa é 
ruim pq sai do efeito terapêutico 
sem efeito colateral  segurança. 
Primeiro atinge a taxa de equilíbrio. 
Esse estudo foi importante para 
controle do uso de antibiótico  
abaixo do índice terapêutico, as 
bactérias podem desenvolver 
mecanismos de resistência mais 
facilmente. 
Nathália Castelan 
 
 
19 
restante do corpo. A molécula original do fármaco passa pela primeira passagem e se 
torna ativa. 
 
 
Alguns antirretrovirais nucleosídeos tbm são pró-fármacos. 
Pulmões também tem capacidade biotransformante. 
Outros tecidos também têm, cada um com sua limitação. 
 
 
Fases da Biotransformação: 
 
O resultado da fase I já são substâncias hidrossolúveis do que o fármaco original, tem uma 
tendência de perder um pouco sua atividade. 
Fase II: modificações mais intensas; as chances do fármaco inativar é a maior. A reação é a 
conjugação -> ligam-se ao fármacos, grupos hidrossolúveis. A principal conjugação é com o 
ácido glicurônico -> é um derivado da glicose um pouco mais hidrossolúvel, é polihidroxilada 
 
 
Fase I: 
Principal sistema enzimático: oxidação microssomal  enzimas do reticulo endoplasmático 
liso . 
57 isoformas de enzimas com habilidades de reconhecer substratos e catalisar os 3 principais 
tipos de reação  SISTEMA CITOCROMO P-450 
Polimorfismo: todos nos temos citocromo P-450, mas nossas enzimas podem ter cinéticas de 
trabalho diferentes uns dos outros. 
Oxidação não-microssomal: enzimas soluceis no citosol ou nas mitocôndrias. Ex: álcool 
desidrogenase e aldeído e desidrogenase. 
 
Ex: Aspirina 
EX: captopril  interfere no sistema ang-renina-aldosterona  
inibirdor de eca. Sua perda de primeira passagem é grande, aí 
criou-se o enalapril  ativado com o metabolismo 
 
Nathália Castelan 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
Mecanismo de Oxidação Cyp450 
Coenzimas: nadph, flavina 
Cofator: ferro 
 
Fase II: ocorre com grande frequência no fígado. Na fase I, cria-se um ponto de ligação para 
um grupo ligante mais hidrossolúvel. 
Os conjugados da fase II tem chances de serem excretados nas fezes. Os conjugados vao para 
a vesícula biliar e qdo ejetamos a bile, vai para a luz intestinal os conjugados da fase II que 
podem ser clivados pela microbiota. 
 
 
 
 
Fármacos que agem direto no SNC  limitação de compartimento  tende a ser bastante 
lipofílico  precisa de muito biotransformação  o tempo de meia vida costuma ser 
prolongado. 
 
O derivado da conjugação faz 
muitas ligações de H e é o mais 
hidrossolúvel. Quando passar 
pelos rins será melhor eliminado. 
Principais isoformas de enzimas que compõe o citocromo 
P450. 
Esterase: reconhece o grupo hipoxido e o quebra 
Todas são Transferases. 
Nathália Castelan 
 
 
21 
 
Fatores que afetam: 
 Genéticos: alguns hipertensivos não funcionam para afrodescendentes. 
 Indução e inibição enzimática: 
 Via de administração – iv não tem perda de primeira passagem. 
 Doenças – hepatopatias  a tendência é que eles precisem de doses menores, pq 
acumulam fármacos. 
 Dieta: como a dieta pode interferir na fase II??????? Disponibilidade dos conjugados. 
Tem uma tendência de acumulo de famracos. 
 Posologia 
 Idade: a fase II é pouco ativa pq o fígado não é tão maturado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O aumento da qtde do fármaco 
tende a aumentar a 
biotransformação  
transformação de primeira ordem. 
No início. 
Se eu continuar aumentando a 
dose, a velocidade não aumenta 
mais proporcional  chance de 
toxicidade. 
Ordem Zero 
Alguns medicamentos podem inibir ou 
induzir enzimas de biotransformação. Isso 
interfere quando esse fármaco tem que ser 
associado a algum outro. 
Um fármaco que é indutor enzimático tende 
a reduzir a biodisponibilidade de outro. Pq 
ele aumenta a atividade de enzimas 
responsáveis pela biotransformação do 
medicamento. 
 
Nathália Castelan 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
Excreção de Fármacos: a principal forma de eliminar medicamento é pela urina. 
Outras: fezes, leite materna (bases fracas, principalmente), pulmão. 
Secundárias: Saliva, mamária, sudorípara, lágrima. 
Excepcional: hemodiálise. 
 
 
 
Excreção Renal: filtração nas capsulas de Bowman; secreção tubular ativa; reabsorção no 
túbulo distal. 
Uma pessoa, as Fenobarbital desde criança. Ela estava sentindo 
mal estar e o médicoa diagnosticou com Diabetes II e receitou 
Tolbutamida. Considerando isso, o que pode acontecer com a 
terapia dessa pessoa? 
R: O fenobarbital é indutor da isoenzima que é responsável pela 
biotransformação da Tolbutamida. Assim, essa enzima estará 
mais ativa, e o metabolismo do hipoglicemiante será mais 
rápido. 
Primeira passagem. 
Microbiota intestinal. 
Ambiente ácido do estômago. 
Pulmão => pressão de oxigênio 
induz a oxidação. 
 
Nathália Castelan 
 
 
23 
Substancias com cargas negativas, tem dificuldade de filtração pq sofre
repulsão dos 
proteoglicanos da membrana basal no glomérulo. 
Fármacos lipossolúveis sofrem reabsorção mais fácil. 
 
 
 
 
 
Impregnação: estoque de armazenamento de medicamentos. Pode causar irregularidade da 
disponibilidade dos medicamentos. Acontece na psiquiatria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
As formas não ionizadas, sofrem 
difusão com mais facilidade  
sofre mais reabsorção. A 
importância disso é mudar o ph 
da urina, para que o fármaco 
fique na sua forma não ionizada. 
A gente muda o ph da urina da 
pessoa para que ela melhore da 
intoxicação. 
Nathália Castelan 
 
 
24 
 
 
 
 
 
Farmacodinâmica 
 Alguns conceitos: 
Dose: qtde de fármaco que produz o efeito desejado  mg/Kg/ 24h 
Posologia: estudo das doses. 
Efeito colateral: é um efeito previsível, se explica pelo próprio mecanismo de ação do 
mecanismo. Ex: AAS causa irritação gástrica porque ele inibe uma enzima chamada 
cicloxigenase que ativaria prostaglandinas que estimulam a produção de muco. Assim, a 
mucosa gástrica fica exposta. 
Efeito adverso: efeito diferente do esperado. Não tem relação direta com o mecanismo de 
ação principal. Losartana causa dor de cabeça, que não tem nada a ver com a ação 
hipertensiva do medicamento. 
 
 Receptores: 
Os fármacos tem tecidos alvos por causa dos receptores. 
Esses receptores são macromoléculas, sobretudo proteínas. Podem ser de membrana ou 
intracelulares. A interação dos fármacos com esses receptores causam alterações bioquímicas 
e fisiológicas para que a homeostase seja reestabelecida. 
Depressão redução de sinapses serotoninérgicas no sistema límbico -> importante para 
encaminhar melhor os medicamentos. 
 
 Ligação fármaco-receptor: 
Tem a ver com estereoquimica  a posição dos grupos ligantes são essenciais. As posições 
que são hidrofóbicas, são atraídas por outras moléculas hidrofóbicas para ficarem longe da 
agua. 
 
Especificidade do sitio de ação: tipo de interação. 
Classes diferentes têm interações especificas com seus receptores. Não existe especificidade 
total. Ex: receptores adrenérgicos do tipo Beta, 1,2,e 3. No coração tem B1, então se eu 
administro um anti-hipertensivo, ele deve agir nesse receptor. Mas ele vai agir tbm nos outros 
beta. Ai gera outros efeitos além dos desejados, alguns são broncoconstritores, por ex. 
As diferenças entre os subtipos de receptores são muito pequenas. 
 
 
 
AULA DE PRESCRIÇÃO: 
http://www.portalmedico.org.br/regional/crmpb/manualprescricao.pdf 
https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/cartilhaprescrimed2012.pdf 
 
http://www.portalmedico.org.br/regional/crmpb/manualprescricao.pdf
https://portal.cfm.org.br/images/stories/biblioteca/cartilhaprescrimed2012.pdf
Nathália Castelan 
 
 
25 
 
 
 
 
 
 
11/09/2018 
 
Especificidade: consequência do tipo de interações (de caráter fraco) com 
seu receptor. 
Afinidade: medida da tendência que o fármaco temd e se ligar ao seu 
receptor. 
Eficácia: capacidade de ativar o receptor, uma vez ligado 
 
Cruvas Dose-resposta para farmacos 
 
 
 
 
 
 
Aumento da concentração aumenta o 
aumento do efeito. 
EC50: concentração eficaz mediana – da 
ideia de eficácia do medicamento  mostra 
quando eu consigo chegar na metade do 
efeito e com qual concentração eu atinjo 
esse efeito. 
Concentração de fármaco em que 
metade dos receptores estão ligados. 
 
Nathália Castelan 
 
 
26 
 
 
 
 
 
 
Comportamento hiperbólico  aumento 
a [] e aumento o numero de fibras que se 
contraem, até chegar a um máximo pq 
não há mais receptores. 
Aspecto sigmoide  a escala foi mudada. 
Mas mostra a mesma tendência. 
Curva dose resposta quantal  avalio 
individualmente como a dose causa o 
efeito. Avalio a % de indivíduos 
exposto que desenvolve determinado 
efeito. 
Nathália Castelan 
 
 
27 
 
 
Margem de segurança: quão distantes estão essas duas doses? Quanto mais 
distante, melhor é. 
 
 
 
 
Quando o índice terapêutico é considerado baixo? 
Ele deve ser maior que 2, assim como a janela terapêutico. Abaixo disso é ruim, 
o uso do medicamento requer mais cuidado. 
 
 
 
 
 
4. A dose letal é 
400mg e a dose 
efetiva é 100mg. 
Logo, 400/100 = 4. 
CT  concentração toxica 
CE  concentração efetiva. 
Quanto mais dilatada a janela,melhor é. 
Reflete a margem de segurança: distancia 
entre a eficácia e toxicidade. 
Nathália Castelan 
 
 
28 
 Eficácia x Potência de Fármacos: 
Eficácia: mede efeito máximo. Ex: dor comum tratada com dipirona. Mas uma 
dor pós operatório não consigo tratar da mesma forma, trato com morfina. O 
efeito máximo analgésico que consigo com um não consigo com outro. 
 
Potência: a substância é mais potente quando traz o efeito esperado com 
menor dose. 
 
 
 
 
 
 
 
 Cinética de Ligação e Efeito: tendência do complexo F-R se fazer ou 
desfazer. Se a interação não for muito estável, o medicamento tende a 
ter um efeito menor. Quanto mais complexos FR eu tiver, maior o efeito. 
A quantidade de receptores é importante para o medicamento fazer 
efeito. 
 
 
Efeito máximo é igual. 
A chega ao efeito máximo com a 
menor dose, então sua potência é 
maior. 
A é mais potente que os outros 
2. 
A eficácia é parecida para os 3. 
Eficacia de A e B parecidas e 
maior que de C. a potência de A > 
B > C. 
Nathália Castelan 
 
 
29 
 Interação Fármaco-Receptor: 
 
 
 
A + D = não consigo chegar a um efeito máximo de A. D é um inibidor 
alostérico de A. ele não se liga ao mesmo local, mas a a atividade de A 
acaba não ocorrendo. Independe da qtde de A. 
 
 Famílias de Receptores Fisiológicos: 
Os medicamentos têm tecidos-alvo. 
 
 
 
4.De membrana – canais de íons. 
5. receptores metabotrópicos: ligados à proteína G. uma de suas 
subunidades ativa uma enzima que faz a resposta. 
 
 
 Receptores ligados a canais iônicos: tecidos excitáveis, como SNC, pq a 
membrana precisa ser despolarizada. Os íons são hidrossolúveis e 
A – ativador – aumenta sua 
[] e vai atvando mais e mais, 
até atingir um máximo. 
Ai colocou-se A na 
presença de outras 
substancias para avaliar a 
atividade. 
B – se liga no mesmo local 
que A se liga. Quando se 
coloca as duas juntas, percebe-se que a curva se desloca 
para a direita. Então eu preciso de quantidade maiores de 
A. B é inibidor competitivo pq impede a ligação de A no 
receptor. 
C – se liga em um sitio diferente e aumenta a resposta de 
A. C é ativador alostérico de A. 
Geralmente são macromoléculas. 
As proteínas são em maior qtde. 
Acidos nucleicos tbm podem ser 
alvos. 
1. Intracelulares. 
2. De membrana ligado a 
enzimas. 
3. De membrana com quinase: 
transfere fosfato. 
Nathália Castelan 
 
 
30 
precisam desses canais. Ex: acetilcoa (nicotínicos) , gaba(inibitório, ions 
Cl-), glutamato, glicina. 
 Ligados à proteína G: epinefrina (alfa e beta adrenérgicos) e acetil coa 
(muscarinicos). A proteína G tem 3 subunidades, uma dessas 
subunidades ate achar uma proteína efetora, como a adenilato 
ciclase, que é ativada e hidrolisa ATP gera AMP c como segundo 
mensageiro, ai ele ativa PKA que ativa mil coisas - cascata de 
fosforilações. Temos dois efetores principais, um é a adenilato ciclase. O 
outro é a fosfolipase C, gera diacilglicerol e trifosfato de inositol. 
 
Integração de sinais: os famracos podem ativar ou inativar esses receptores. 
Resultado final mais preciso fisiologicamente, já que um ativa G inibitória e o 
outro ativadora. 
 
Propranolol é anti-hipertensivo, mas liga tbm a B1 cardíaco que é estimulador, 
aumenta aforça e frequência cardíaca. Ai usa beta bloqueador para esse 
receptor para que o efeito sob o coração seja reduzido. 
 Receptores intracelulares: receptores de hormônios esteroides e 
medicamentos análogos como o corticoides. 
 Receptores ligados a proteínas quinases: principais são as tirosinas 
quinases. Como por ex, os receptores de insulina.
Quando a insulina se 
liga, ocorre a fosforilação do próprio receptor. 
 
 Outros mecanismos: 
Ions pequenos: antiácidos neutralizante é uma base orgânica. O seu 
tempo de acao é curto pq não precisa ser absorvido e não precisa de 
nenhum receptor. 
Acido nucleicos: antibiótico e antineoplasicos. 
Nathália Castelan 
 
 
31 
Enzimas: antibióticos. Penicilinas inibem a formação de peptideoglicano 
que forma a parede celular de bactérias. 
 
 Atividade intrínseca: 
 
A afinidade é medida pela interação com o receptor, qto mais ligações com 
o receptor, mais estável. 
 
Um medicamento tem atividade intrínseca quando é agonista total. 
 
 
 
 
Receptores de reserva: tem vários modelos que se explicam pelos gráficos que 
estão no slide. Passou a explicar com mais precisão o efeito de 
medicamentos, principalmente dos agonistas inversos. 
 
 
 
 Fármaco pode ligar-se nas duas formas de 
receptor, ativo e inativo. O receptor inativo é 
chamada do reserva. 
Ra + F = relação DR positivo – agonista total. 
Ra + Fb = agonista parcial, pq não teve uma 
intensidade tao grande. 
A linha preta = não tem ativação. So tem 
atividade e não tem atividade intrínseca. 
Agonista inverso: fármaco que se liga ao receptor 
inativo e faz com que os receptores de reserva 
fiquem menos disponíveis ainda. 
Nathália Castelan 
 
 
32 
 
 
São curvas DR em escala logarítimica. 
B e C são deslocados para direita, as doses são maiores na presença de 
antagonistas mas chega-se ao efeito máximo  antagonista é competitivo já 
que eu consigo chegar ao efeito máximo. 
D e E : presença de uma qtde MUITO maior do mesmo antagonista. Bloqueio 
os receptores pq tenho muuuuuuuuuuuuito antagonista. Aqui pode ser um 
inibidor alostérico tb. Eu sei que não é pq o gráfico me indica que pe um 
agonista C. 
 
 
Tipos de antagonistas: 
Quimico: interação química direta Agonista- Antagonista. 
E: quelante para sequestrar metais pesados. 
 
Fisiológico: duas substancias cada uma no seu receptor e as duas 
desencadeando no mesmo tecido efeitos opostos. 
Ex: acetilcolina e adrenalina 
 
Farmacológico: 
- Farmacocinetico: uma substancia reduz a biodisponibilidade de outra e 
reduz seu efeito. Ex: fenobarbital aumenta a atividade de enzimas de 
biotransformação, ai eu reduzo a biodisponibilidade de outros medicamentos. 
- farmacodinâmico: 
  pseudo-irreversível: ligação muito forte que não tem tendência se 
desfazer prontamente. Interação mais receotor mais estabilizada. 
Nathália Castelan 
 
 
33 
 Reversível: o fármaco interage com o receptor com ligações fracas. 
Tem competitivo e não competitivo. 
 
 
Primeira curva é do agonista sozinho. As outras é com a adição do 
antagonista pseudo-irreversível, com [] cada vez maiores – bloqueia o 
receptor. Se assemelha ao antagonista não competitivo. 
 
A curva verde um dia chega junto da azul mostrando que se eu add mais 
agonista, ele vai se ligar ao receptor e atingir o efeito máximo, mas com [] 
maior. 
 
Nathália Castelan 
 
 
34 
 
 
A curva se desloca verticalmente, não consigo o efeito máximo mesmo que 
eu aumente muito a qtde agonista. 
 
 
O agonista total ocupa todos receptores. Vemos uma diferença de resposta 
para mesma dose. 
 
Nathália Castelan 
 
 
35 
Aumento do efeito de fármacos quando associados: 
3 possibilidades principais: 
1. Efeito aditivo: 2 fármacos de mesmas ação e que se usa-los em qtdes 
menores, vc tem os efeitos parciais vc tem o efeito desejado. EX: 
hipertensão. Reduz efeito colateral e aumenta eficácia. 
2. Sinergismo: 2 fármacos de mesmo efeito e o resultado da somatória é 
superior ao planejado. Ex: aas infantil (anticoagulante) + varfarina = o 
efeito será exacerbado, pode ocorrer hemorragia. 
3. Potencialização: dois medicamentos não relacionados 
farmacodinamicamente. O que pode justificar, é a inibição enzimática, 
por ex. anestésico local + adrenalina = a adrenalina causa 
vasoconstrição e mantem o anestésico mais tempo no local. 
 
 
 
 
Nathália Castelan 
 
 
36 
Fármacos que atuam no Sistema Nervoso Parassimpático 
Os ramos simpáticos são adrenérgico 
Parassimpáticos são colinérgicos 
 
As inervações simpáticos são toracolombares. 
E as PS são craniossacrais. 
 
Na maioria das vezes, as respostas do Simpático e Parassimpático são opostas. 
 
Os gânglios S ou PS são colinérgicos  limitação para a farmacologia pq 
tenho as duas transmissões nos gânglios. 
Ramo simpático é catabólico e o PS é anabólico. 
 
 
 
DIVISÃO PARASSIMPÁTICA 
 
 
 
Para que a acetil colina seja sintetizada, a colina é recaptada da fenda 
sináptica. 
É Acetilcolina é liberada em grandes quantidades. 
 
É difícil de usar a acetilcolina como medicamento pq sua degradação é 
muito rápida  ACETILCOLINESTERASE  a degradação gera colina e 
acetato, sendo que a colina é reaproveitada. 
Quando a acetilcolina está em excesso ela se liga ao receptor pré-sináptico 
que inibe a entrada de cálcio que inibe a exocitose de novas vesículas  
modula negativamente a sua própria liberação. 
 
Formas de liberação: 
 Espontânea e contínua: pequena quantidade 
 Em grande quantidade: em pacotes, um impulso  300 vesículas  é 
rápida e a degradação tbm é rápida. 
 
Destinos pós liberação: 
 Receptor pré-sináptico 
 Receptor pós-sináptico 
 Degradação em Colina + Acetato 
 
É uma divisão generalizada, mas é verdade 
principalmente para os ramos viscerais. 
Sintetizada a partir de acetil coa e colina, a enzima 
colinacetiltransferase une os dois, é armazenada em 
vesículas pré sinápticas. 
Nathália Castelan 
 
 
37 
Inativação da Ach: 
Acetiltransferase: inativa prontamente o NT. Localizado nas membranas do 
terminal pós sináptico, temos circulantes tbm. 
Permanecem ligadas ao receptor pós-sináptico por pouco tempo (2ms), 
sendo rapidamente hidrolisadas após se dissociarem. 
A adrenalina tem uso farmacológico pq não é degradada tao rapidamente. 
 
 Tipos e subtipos de receptos: 
 Tipos: Muscarínicos e Nicotínicos 
 Subtipos: M1 a M5, N1 e N2. 
 
 
Os receptores muscarínicos são todos ligados à proteína G. 
M2  reduz a frequência cardíaca, mas nçao reduz muito a força de 
contração. 
Os receptores nicóticos estão associados aos canais iônicos. 
 
 Fármacos que atuam no SNA parassimpático: 
Colinérgicos: 
- Parassimpaticomiméticos, colinomiméticos ou estimulantes ou agonistas 
colinérgicos: mimetizam as ações da Ach sobre seus receptores. 
Anticolinérgicos: 
- Bloqueadores Colinérgicos (Anticolinérgicos ou Antagonistas colinérgicos) 
São antagonistas colinérgicos, que ligam-se aos receptores e impedem as 
ações da Ach; 
Nathália Castelan 
 
 
38 
Antimuscarínicos e antinicotínicos. 
 
 
Ações da Ach: 
- Sistema cardiovascular: vasodilatação, redução da resistência periférica e 
pressão diastólica e sistólica  taquicardia – compensação pelos efeitos. 
Em altas doses no CV: Depressão cardíaca  redução da FC, redução da 
força de contração atrial e ventricular  redução do débito e da pressão 
arterial. 
- Sistema respiratório: Broncocosntrição e estímulo a secreções – fechamento 
de vias. 
- Glândulas lacrimais, sudoríparas e salivares: secreção estimulada. 
- Trato urinário: contração e redução da capacidade da bexiga, relaxamento 
de esfinteres. 
- TGI: aumento do tônus muscular liso, estimulo a secreções como um todo. 
- íris: miose – aplicação local. Dificuldade da acomodação visual. 
- Receptores nicotínicos na medula da supra renal: liberação de 
catecolaminas; vasoconstrição, aumento da PA, aumenta da Fc e força, 
broncodilatação, midríase, diminuição da motilidade do TGI. 
 
No musculo liso, a presença de ACh nos vasos, libera NO e ocorre 
vasodilatação  células endoteliais. 
 
Utilização clínica da Ach: pouca aplicabilidade pelo potencial tóxico. Ciruriga 
de catarata  necessidade de miose rápida. 
Controle da motilidade gastrintestinal
– buscopan. 
 
 
 Fármacos colinérgicos: podem ser diretos ou indiretos 
- Agonistas indiretos (anticolinesterásicos): inibem a enzima que degrada a ach 
e aumenta a disponibilidade dela. Previne a hidrólise do NT. Facilitam e 
prolongam a atividade da Ach sobre seus receptores muscarínicos e 
nicotínicos. 
Tipos: SLIDE 
Aminas 
Carbamatos 
Inibidores orais 
Organofosforados- IRREVERSÍVEIS. 
 
Ações: Inibem a Achcolinesterase de maneira semelhante, mas não igual; as 
aminas e os carbamatos são inibidores REVERSÍVEIS da AchE; os 
organofosforados são inibidores IRREVERSÍVEIS pq formam ligações estáveis 
com a enzima - inseticida paration – intoxicação por isneticida da sinal 
evidente de ação exagerada de Ach. 
Inseticida Paration®  o R significa nome commercial. 
Nathália Castelan 
 
 
39 
 
Efeitos farmacológicos:é comum ter falta de tônus na região mais prox a 
cauda equina, é um complicador. Aí usa-se para reverter o bloqueio 
anestésico. 
 
 Farmacos anticolinesterásicos 
Miastenia grave: a transmissão na JNM é comprometida, é autoimune contra 
receptores nicotínicos. Os anticolinesterásicos impedem a ação de 
colinesterase e a Ach fica mais tempo na JNM. 
 
 
Doença de Alzheimer: uso de anticolinesterásicos orais para tratar disfunções 
cognitivas e demências, em especial DA quando as manifestaç~eos são leves 
e moderadas. Aliviam a dintomatologia cognitiva e alguns comportamentais 
também. É um alivio modesto e transitório. 
Titulação das doses: começar com doses baixas e ajustar de acordo com as 
necessidades do paciente. 
Medicamento: Tacrina deixou de ser usada pq é hepatotoxica. 
 
Efeitos colaterais: a usea, vo mitos, anorexia, flatule ncia, fezes de consiste ncia 
mole diarre ia e co lica abdominal -relacionados com os efeitos 
colinomime ticos perife ricos no TGI ( 5 a 20% dos pacientes). São efeitos 
periféricos do excesso da Ach no TGI e estão relacionados à dose. 
 Biodisponibilidade ½ 
vida/hr 
Eliminação/hr Metabolismo 
hepático 
 
Donepesila +++ 3 a 5 Sim 
Risvastigmina + 2 60 a 90 Não 
Galantemina ++ 7 a 8 Sim 
 
Ação: 
A galantamina antagoniza o efeito de medicamentos anticolinérgicos. Como 
esperado para os colinomiméticos, é possível a ocorrência de uma interação 
farmacodinâmica com drogas que reduzem significativamente a frequência 
cardíaca (ex. digoxina e betabloqueadores). Tem atividade agonista de 
receptores nicotínicos, ativando-os. 
Há uma redução a 
sensibilidade de Ach pq 
tem menos receptores nas 
junções neuromusculares. 
Aí tem dois medicamenteos 
NEOSTIGMINA e 
piridostigmina 
Nathália Castelan 
 
 
40 
Doenpesila: Acredita-se que cloridrato de donepezila exerça sua ação 
terapêutica com o aumento da concentração da acetilcolina (substância 
presente na junção entre células do sistema nervoso) através da inibição 
reversível da quebra da mesma pela enzima acetilcolinesterase (tipo de 
enzima que quebra ou inativa a acetilcolina). 
 
Rivastigmina: Acredita-se que a rivastigmina, um inibidor seletivo da acetil e 
butirilcolinesterase cerebral do tipo carbamato, facilita a neurotransmissão 
colinérgica pela diminuição da degradação da acetilcolina liberada por 
neurônios colinérgicos funcionalmente intactos. 
 
 
Toxicidade: temos como modelo os organofosforados que são irreversíveis. São 
proibidos em vários países do mundo. No Brasil, tem caminhos alternativos. 
Os sinais da intoxicação: excesso de ação da ach em receptor muscarinico, 
quanto em nicotínico  Broncoconstrição, acúmulo de secreções 
respiratórias, enfraquecimento de musculatura respiratória e paralisia 
respiratória central. 
Antídoto: família das OXIMAS – Pralidoxima. 
 
 
 Agentes colinérgicos diretos: tem afinidades por receptores colinérgicos 
e atividade intrínseca. Esses medicamentos são esteres de acetil colina. 
A seletividade não é alta e por isso são pouco utilizados. Seus efeitos são 
muito extensos e ai serão utilizados em uso local 
- Carbacol: betanicol - agonista total. Tem efeitos muscarinicos 
intensos no TGI, bexiga e Iris. Pode reverter atonia vesical. Os 
anticolinesterásicos são mais seguros. Utilizados em oftalmologia 
para redução da pressão intraocular, no glaucoma. 
- Policarpina: extraído do jaborandi, predominantemente muscarínico. 
Tem efeitos fortes sobre glândulas. Seu uso sistêmicos causa hiperacidez. Tbm é 
utilizado como colirico para tratamente de aumento de pressão intraocular. 
 
Redução da pressão intraocular: o agonista colinérgicos aumenta o efluxo de 
agua pelos canais de Schlemm. 
A resposta será a mesma usando o antagonista adrenérgico??? Sim. 
Existem colírios de antagonistas. 
 
Nathália Castelan 
 
 
41 
 
 
 
 Inibidores do armazenamento de Ach: 
 
 
 
 
 
 
Toxina botulínica: muito utilizada. É 
um complexo de peptídeos. A 
toxina do tipo A tem efeito 
importante no terminal pré-sináptico 
colinérgico. A toxina A degrada 
uma enzima que realiza a exocitose 
da vesícula contendo Ach. Isso 
ocorre principalmente nas JNM. 
Receptores nicotínicos. Causa 
paralisia flácida. 
Pode ser usada para tratar doenças 
que tem aumento do tônus 
muscular, como torcicolo, 
estrabismo... pode ser usada para 
enxaquecas. 
Causa desnervação química  a 
sinapse colinérgica será impedida 
temporariamente – 4 a 6 meses. 
Nathália Castelan 
 
 
42 
25/09/2018 
 
 Fármacos Anticolinérgicos: 
Antagonistas Muscarínicos; bloqueadores galnglionares; antagonistas 
nicotínicos. 
 
 Antagonistas Muscarínicos: 
 Parassimpaticolíticos: derivados de amônio quaternário, mas tem 
lipossolubilidade e atravessa a barreira hematoencefálica. 
 
 
Nathália Castelan 
 
 
43 
Efeitos dos antimuscarínicos: tem como modelo as ações da atropina. 
- Secreções: inibe secreções, especialmente em baixas doses. Usada em 
procedimentos de vídeo diagnostico, inibe um pouco a secreção que pode 
diminuir a qualidade das imagens. Glândulas salivares, lacrimais, brônquicas e 
sudoríporas;Pele e boca seca; Discreta inibição da secreção gástrica; 
 
- Frequência cardíaca: receptor M2 cardíaco – taquicardia. Átrio e sistemas de 
condução. O controle de frequência é maior e mais preciso do que na força. 
Pode causar taquicardia intensa em jovens pq o repouso do jovem o tônus 
vagal é mais vigoroso. Em baixas doses ocorre bradicardia paradoxal – ação 
no SNC, mas é especulação  bloqueadora parassimpática, mas em peqs 
doses pode ocorrer bradicardia. 
 
- Olhos: SLIDE. Ciclopentolato e tropicamida são usados em oftalmologia, mas 
tem de ficar atento no aumento da pressao intraocular, principalmente pra 
quem já tem tendência ao glaucoma. 
 
- TGI: Inibição incompleta da motilidade do TGI; Doses superiores às que 
causam os outros efeitos; BUSCOPAN é associado com analgésicos pq so o 
relaxamento da musculatura não é suficiente pra retriar a dor. 
 
- MÚSCULO LISO: Relaxamento de musculatura lisa da árvore brônquica, trato 
biliar e trato urinário (discreto em jovens e pronunciado em idosos; 
Broncoconstrição reflexa em anestesia – boa resposta; Broncoconstrição 
(histamina e leucotrienos/Asma) – sem resposta. Há alguns anestésicos que 
causam broncoconstrição e e esses antimuscarinicos podem ser usados pra 
evitar isso. 
- SNC: em baixas doses – inquietação; dose elevada – ação psicomotora, 
desorientação, temperatura elevada; esses efeitos podem ser 
contrabalanceados pelo uso de anticolinesterásicos. 
Trata o pseudo parkisionismo advindo do tratamento de psicoses. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nathália Castelan 
 
 
44 
EFEITOS DA ATROPINA RELACIONADOS A DOSE 
 
Doses variáveis podem causar efeitos variados. 
 
 
Usos clínicos dos antimuscarínicos: 
• Cardiovascular: Tratamento de bradicardia sinusal (ex. pós-infarto: 
Atropina); 
• Oftálmico: Midríase (dilatação pupilar): colírio de Tropicamida ou 
Ciclopentolato; são mais utilizados do que a própria atropina.
São 
evitados para evitar efeitos sistêmicos, como a agitação. 
• Respiratório: Asma e DPOC: Ipratrópio e Tiotrópio (inalatório); 
• Neurológico: Cinetose: Escopolamina (oral ou transdérmica); 
Parkinsonismo (principalmente nos distúrbios de movimento causados 
por antipsicóticos): Benzexol; Benztropina; 
• Pré-anestesia: Redução de secreções (pouco frequente devido ao uso 
de anestésicos pouco irritantes das vias aéreas): Atropina e 
Escopolamina; 
• Gastrintestinal: Ação antiespasmódica (relaxamento de musculatura lisa 
GI) necessária em endoscopia ou radiologia: Escopolamina; 
Antiespasmódico em doença do cólon irritável ou doença diverticular 
do colo: Dicicloverina; Úlcera péptica (antagonismo M1 – inibição da 
secreção de suco gástrico): Pirenzepina – Pouco frequente; 
 
 
 Bloqueadores ganglionares: alvo molecular de exploração mais difícil 
pela farmacologia pq os gânglios Simpáticos e Parassimpaticos tem os 
mesmos receptores. Segurança comprometida. 
Nathália Castelan 
 
 
45 
 
Os farmacos foram planejados para serem bloqueadores ganglionares, mas 
causa esse tanto de efeito do quadro. 
Usos clínicos: 
Trimetafana  consegue direcionar e tem predominância de efeito 
cardiovascular; de ação curta; hipotensão controlada; utilizada também em 
situações emergenciais. 
 
 
 Bloqueadores neuromusculares: 
Receptores nicotínicos; a anestesiologia explora bem esses medicamentos, pq 
faz anestesia balanceada, não usa só o depressor central. Usa-se o depressor 
central em doses que causam sono + analgésico de ação no SNC + relaxante 
muscular. O que observou-se nessas associações é que a toxicidade é 
diminuída, a necessidade de suporte ventilatório é menor, a recuperação é 
melhor. 
 
Dois tipos principais: 
1. Bloqueadores não-despolarizantes: CURARE. 
São compostos de amônio quaternário; absorção oral dificuldade, são usadas 
por via IV; ação rápida. 
Mecanismo da ação: são antagonistas competitivos de Ach em placa motoro 
e não permitem a despolarização das membranas. 
Alguns tem ações em receptores pré-sinaptico, o que acbaa interferindo ate 
na liberação da ACH na fenda sináptica. 
Efeitos: relaxamento da musculatura. Alguns podem produzir efeitos 
autonômicos. 
Efeitos adversos: tubocurarina  queda da pressão arterial que pode estar 
relacionado ao bloqueio ganglionar, por semelhança estrutural; liberação de 
histamina de mastócitos que pode causar broncoespasmo. 
As outras moléculas não causam esses efeitos. O Pancurônio pode causar 
taquicardia. 
Farmacocinética: absorção oral é limitada; uso IV; maioria é metablizada pelo 
fígado. Excreção renal na forma inalterada ou metabólitos; o atracurio tem 
meia vida muito longa pq sobre hidrolise espontânea, ele é mais seguro; 
Nathália Castelan 
 
 
46 
instável no pH fisiológico; não depende muito da função renal ou hepática 
parar ser metabolizado.. 
Mivacúrio – hidrolisado pela colinesterase plasmática e tbm tem o tempo de 
meia-vida curto. 
duração da ação de 15 minutos a 2 hrs. 
 
 
2. Bloqueadores despolarizantes: Decametônio. 
Bem explorados na clínica. Causam bloqueio NM sem bloqueio ganglionar. 
Antes do bloqueio muscular flácido, causam as chamadas fasciculações que 
são espasmos de m esquelético transitórios – mecanismo dual. 
As fasciculações iniciais são causadas por abertura de canais – fase I. 
Logo em sequencia, essa despolarização, leva a uma dessensibilização e 
cuasa o relaxamento flácido. 
 
 
 
Nathália Castelan 
 
 
47 
 
Efeitos Adversos (Suxametônio): 
– Bradicardia (ação muscarínica direta); 
– Hipercalemia (arritmia ventricular ou mesmo parada 
cardiovascular); 
– Elevação da pressão intra-ocular; 
– Paralisia prolongada; 
– Hipertermia maligna (condição hereditária rara). 
 
 
Princípios da farmacologia adrenérgica: 
Nt: norepinefrina 
Sintese 
 
 
 
Nathália Castelan 
 
 
48 
Degradação: 
COMT – periférica, principalmente fígado 
MAO – SNC, monoamina oxidase. 
 
Sinapse noradrenérgica: uma fibra pode realizar sinapses com vários neurônios. 
Um órgão efetor pode ser inervado por mais de uma fibra simpática, sendo oc 
oração um bom exemplo. 
 
Receptores adrenérgicos: Alfa adrenérgicos – ações excitatórias em todos os 
órgãos que os contêm, exceto a musculatura intestinal, que se relaxa após a 
estimulação; 
Beta adrenérgicos – sua estimulação origina respostas inibitórias, exceto no 
coração e algumas respostas metabólicas; 
Ambos ligados a Proteína G; 
 β1 – Coração, TGI e tecido adiposo; 
β 2 – Musculatura lisa e glândulas; 
β 3 Tecido Adiposo 
α1 – pós-sinápticos, presentes nos órgãos efetores; 
a2 – pré-sinápticos, localizados nos terminais nervosos; 
 
 
 
A logica de funcionamento é sempre oposta. No coração a atividade 
parassimpática, inibe. Alguns autores não admitem a existência de M2 no VE. 
Então, o efeito é mais vigoro na intervenção simpática. 
Nathália Castelan 
 
 
49 
 Simpático miméticos indiretos: 
Aumenta a disponibilidade de nora e adrenalina, principalmente de forma 
rápida. 
Exs: reserpina e guanetidina. 
 
 
 
 
 Anfetaminas: 
Ações Adrenérgicas: 
o Deslocamento de catecolaminas endógenas de vesículas de 
armazenamento (semelhante a Guanetidina e Tiramina, tiramina 
encontra em queijos e vinho tinto, ai quando a pessoa usa alguns 
medicamentos, não pode utilizar esses alimentos efeitos 
semelhantes a simpaticomiméticos); 
o Inibidor de MAO; 
o Bloqueio da recaptação de catecolaminas (via NET, 
transportador de nora,e DAT), aumenta a disponibilidade delas 
na fenda sináptica. 
 
Agem nos vmat que são 
transportadores de 
monoamina, ai a NE sai da 
vesícula e sai da célula sem 
a vesícula. Liberação não 
sináptica. 
Aqui causa a falta de tônus 
noradrenérgico. Pq outros 
mecanismos a retiram da 
fenda e aí ha falta dela na 
fenda. 
Nathália Castelan 
 
 
50 
Efeitos sobre comportamento 
o Aumento do estado de alerta; Redução da Fadiga; Depressão 
de Apetite. 
o Ex. Metilfenidato - TDAH – RITALINA 
 
 
 Agonistas alfa-adrenérgicos: ação principalmente em vasos sanguíneos. 
Ação predominante em receptor a1. Uso local. Descongestionante nasal. Se 
usados em grandes quantidades, o efeito vasoconstritor pode ser 
potencializado e causar hipertensão arterial. 
É de venda livre sob a justificativa de dose baixa e tempo de meia-vida curto. 
 
 
 
 Agonistas β-adrenérgicos: 
β1 – cardíaco  Dobutamina é um agonista β1 seletivo. Efeito inotrópico e 
cronotrópico positivos importantes para tratar insuficiências cardíacas agudas. 
Metaproterenol (Protótipo); Salbutamol; Salmeterol – broncodilatadores  
preparações locais. 
Clonidina; Guanabenzo; 
Guanfacina – ação central 
anti-hipertensiva  são 
agonistas alfa2 centrais pré-
sinápticos  indicam que há 
muita NE na fenda sinpatica 
 aí há a redução da sua 
liberação. 
 
Nathália Castelan 
 
 
51 
Antimuscarinicos tem o mesmo efeito. 
 
Carvedilol interfere na ação cardíaca e vascular. 
 
 
02/10/2018 
 
 
Nathália Castelan 
 
 
52 
FISIOPATOLOGIA E TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA DOR, FEBRE E 
INFLAMAÇÃO 
02/10/2018 
FISIOPATOLOGIA: 
 
Cicloxigenase produz prostanoides  dois conjuntos de ações: constitutivas e 
indutivas. Tem papaeos fisiológicos e patológicos. 
 
Citotec: propriedades abortivas, trata gastrite e úlceras. No útero aumenta a 
atividade de motilidade. 
 
Nathália Castelan 
 
 
53 
 
 
 
DOR: na periferia, quando há lesão, os nociceptores são sensibilizados e 
mandam aferências por raizes dorsais par a medula e vai para o córtex, 
tálamo e formação reticular. As eferências trazem respostas como arco 
reflexo. 
 
Os AINES podem interferir no local da dor. 
Os opioides podem agir no tálamo e nas vias descendentes que modulam 
negativamente a aferencia e a subida dessa informação da dor. 
Anestésicos gerias tem ação mais extensa no SNC, principalmente na região 
do córtex e pre-cortex.
FEBRE: 
Pirogênios exógenos: bactérias, por ex, colonizando algum tecido liberam 
substâncias pirogênias que tem a capacidade de sensibilizar células de 
defesas como leucócitos que liberarão outras substâncias pirogênias, só que 
ENDÓGENAS que acessam o hipotálamo e reajusta o termostato biológico. 
A prostaglandina E² aumenta o AMPc no hipotálamo e aumenta a 
temperatura corporal. 
 
 
 
Ações induzíveis: induz tétrade 
inflamatória  dor, rubor, calor e 
tumor. 
Nathália Castelan 
 
 
54 
 Tratatamento farmacológico: 
 
Mecanismo geral da ação do aines: 
 
Inibem a ação da COX e, portanto, inibem a formação de substâncias 
prostanoides. Os anti-inflamatorios não inibem essa atividade toda, inibe o 
excesso do processo que é desconfortável. 
 
- Prostaglandinas da inflamação: 
• Tecidos e vasos locais: PGE2 e PGI2 
• asto citos: PGD2 
• acro fagos: PGE2, TxA2 
Prostaglandinas tem atividade quimiotáticas. 
 
- Papeis fisiológicos na inflamação: 
• Estimulac a o da agregac a o plaqueta ria (TXA2) 
• Inibic a o da agregac a o plaqueta ria (PGI) 
• Relaxamento vascular (PGE2, PGI) 
• Contrac a o vascular (PGF, TXA) 
• Produc a o da febre (PGE2) 
• Contrac a o bro nquica (PGF2, LCT,TXA) 
• Relaxamento bro nquico (PGE) 
• Protec a o da mucosa ga strica (PGE1, PGI) 
• Induc a o da contrac a o uterina (PGE, PGF2) 
• Manutenc a o do fluxo renal e regulac a o do metabolismo de Na+ e K+ 
(PGE1, PGI2) – alguns são tóxicos para o rim. 
Nathália Castelan 
 
 
55 
 
 
 
 
No local de lesão, a atividade de COX 1 aumenta 5 a 6 x, e a cox 2 aumenta 
20 a 25x. Ou seja, podemos inferir que a COX1 esta envolvida na manutenção 
do equilíbrio e a 2 na inflamação. Então, os fármacos, são desenvolvidos para 
inibir a atividade, principalmente, da cox2. 
Em situação inflamatória, que o aine não resolve, a indicação é 
glicoesteroidal. 
 
Os efeitos colaterais mais comuns dos AINES: ações no trato gastrointestinal 
como a irritação gástrica. 
 
Nathália Castelan 
 
 
56 
 
 
- Caracteristicas farmacocinéticas dos AINES: 
• a pida absorc a o; 
• Esto mago e porc a o superior do intestino delgado; 
• aioria se liga a protei nas plasma ticas; 
• iotransforma o predominantemente hepa tica e mais ra pida na 
crianc a as vezes as crianças precisam de doses em menor tempo do 
que os adultos. 
• Excrec a o e renal; 
• Eliminac a o e mais ra pida em crianc as do que em adultos (doses mais 
frequ entes) 
 
Características Farmacocinéticas dos AINES 
• Gastrointestinais - ulcerac o es de mucosa a esofagite de reflu o o 
estreitamento esofagiano e a u lcera pe ptica  fator de risco para 
irritações e sangramentos. 
• Renais – agravos em ICC, cirrose, diabetes, nefropatia hipertensiva e 
avanço da idade; 
• Cutâneos – fotossensibilidade, eritema e urticária, 
• Hematológicos – anemia, neutropenia, trombocitopenia e aplasia da 
medula (raros)v discarasias sanguineas 
• Cardiovasculares – IAM, isquemia cerebrovascular, hipertensão e 
exacerbação da ICC (COX2-seletivos) --> alguns coxiveis sao 
controlados. 
 
 
- Salicilatos: farmacocinética 
 São absorvidos por via oral; wm 30 min tem níveis plasmáticas já detectáveis; 
alimentos não interferem na biodisponilidade. 
Circula tanto livremtne quanto ligada a albumina. 
 
Esterases da mucosa gastrintenal hidrolisam o AAS. 
Cox seletivos para COX2. 
São mais novos. 
Nathália Castelan 
 
 
57 
Toxicidade: Gastrointestinais (maior frequência: tratamento prolongado/doses 
elevadas) 
• Intolera ncia ga strica dor desconforto epiga strico na useas, 
vo mitos, anorexia) 
• Úlceras e sangramentos da mucosa gástrica 
• Exacerbac a o (etanol) 
Nefrotoxicidade 
• Elevada de incide ncia de necrose papilar e nefrite intersticial (uso 
prolongado) 
• Diminuic a o da func a o renal. 
Hepatotoxicidade 
• Aumento atividade de transaminases (dose-dependente). 
 
ASS é inibidor é inibidor irreversivel. 
 
- Derivados de Aminofenol (parcetamol): SLIDE. 
- Derivados do Acido Pro priônico: ibuprofeno. SLIDE. 
 
Terapia Alternada de Antipiréticos em Crianças 
 
 
O tempo minimo de 3 a 4 hrs entre uma intervenção e outra de antitérmico, 
tem que ser respeitado. 
A dipirona não deve ser primeira escolha por causa da segurança. É eficazz, 
mas nao muito seguro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Associação de AINES pra crianças 
não trazem eficácia tão evidente 
para redução de temperatura. 
Nathália Castelan 
 
 
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