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Tecido Conjuntivo Síndrome de Marfan Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia DISCENTES: Daison Silveira Sampaio Girlane Alves de Souza Hêmily de Souza Santos Jéssica Sampaio Silva Tecido Conjuntivo Esse tecido de conexão é composto de grande quantidade de matriz extracelular, células e fibras. Características: Origem mesodérmica; Amplamente distribuído pelo corpo; Tecido de sustentação (estroma); Vascularizado e inervado. Funções: Estabelece conexões e une tecidos; Defesa; Nutrição; Preenchimento e manutenção da forma do corpo. A matriz extracelular é constituída de substância amorfa fundamental e fibras. Substância amorfa fundamental Íons; Glicosaminoglicanos (GAG); Proteoglicanos; Glicoproteínas multiadesivas. Fibras do conjuntivo Sistema colágeno: composto pelas fibras colágenas e reticulares, que garante resistência ao tecido e o conecta aos outros tecidos; Sistema elástico: composto por fibras elásticas, elaunínicas e oxitalânicas, que conferem elasticidade ao tecido conjuntivo. Principais células: Classificação Síndrome de Marfan Histórico: A descoberta dessa síndrome foi no ano de 1896. A doença foi descrita pelo médico pediatra Antoine Bernard-Jean Marfan (1858-1942), após examinar uma criança. O que é a síndrome de Marfan? Doença de herança autossômica dominante do tecido conjuntivo; Afeta três sistemas principais: músculo-esquelético, ocular e cardiovascular (pleiotropia); Diagnóstico se baseia nos sintomas e no histórico familiar; Atinge um em cada 3 a 5 mil indivíduos. No Brasil, estima-se que há cerca de 150 mil casos por ano; É comum que as pessoas com a síndrome de Marfan só venham a apresentar sintomas na vida adulta; quando percebida no recém-nascido é chamada de síndrome de Marfan neo-natal. Como é causada essa síndrome? Causada devido às mutações no gene que codifica uma proteína chamada fibrilina. A fibrilina é uma glicoproteína ligante de cálcio rica em cisteína; é essencial para a formação das fibras elásticas do tecido conjuntivo. MATRIZ EXTRACELULAR MIOFIBRILAS FIBRILINA-1 Origem da mutação Cromossomo 15 Gene FBN-1 Fibrilina Elasticidade Apoio Principais manifestações clínicas Sistema esquelético Estatura elevada; Escoliose; Braços e mãos alongadas; Deformidade torácica. Sistema cardiovascular Prolapso da válvula mitral; Dilatação da aorta; Sopro cardíaco. Sistema ocular Miopia; Luxação do cristalino; Descolamento de retina. Sistema respiratório O surgimento de cistos, que podem se romper, ocasionando dor e falta de ar. Tratamento A Síndrome de Marfan não tem cura, sendo assim, O objetivo do tratamento da síndrome de Marfan é prevenir e/ou reparar as anomalias antes do surgimento de complicações perigosas. O tipo de tratamento depende da gravidade do problema que o portador da Síndrome de Marfan, sendo os mais utilizados: Betabloqueadores; Reparo cirúrgico da aorta e das válvulas; Nos casos críticos, uma órtese e cirurgia para reparar a curvatura da coluna. Prevenção É muito importante manter a pressão arterial dentro de níveis da normalidade para tentar prevenir uma maior dilatação da aorta. Quanto às atividades físicas, é importante o aconselhamento médico para avaliar o tipo e intensidade indicados. Para as mulheres portadoras da Síndrome de Marfan que desejam engravidar, em algumas ocasiões, a cirurgia para correção dos problemas que envolvem a aorta é necessária. A medida visa evitar futuras complicações que podem ocorrer durante o período gestacional. Referências JUNQUEIRA, L. C. ; CARNEIRO, J. Histologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1999. GARTNER, L. P. ; HIATT, J. L. Tratado de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. https://www.google.com/amp/s/seucardio.com.br/sindrome-de-marfan/amp/
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