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Legislacao_Ambiental_Itapeva

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Geógrafo: RogRogéério Rodrigues Ribeirorio Rodrigues Ribeiro
SeSeçção de Monumentos Geolão de Monumentos Geolóógicosgicos
Secretaria de Estado do Meio AmbienteSecretaria de Estado do Meio Ambiente
INSTITUTO GEOLOGICO INSTITUTO GEOLOGICO 
Curso: Noções Básicas da Legislação Ambiental Brasileira
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CF/88CF/88 – arts. 182, 186, 225
Regras de ProcedimentoRegras de Procedimento
Lei nLei nºº 6.938/816.938/81- Zoneamento e Licenciamento de Atividades
Lei nLei nºº 9.605/989.605/98 – Punição às infrações da Regra Material
Legislação 
Estadual
Lei nº 5.197/67
Decreto Lei 
nº221/67
Urbano
FaunaFauna Flora e soloFlora e solo
Regras MateriaisRegras Materiais
ArAr Minerais SubsoloMinerais Subsolo ÁÁguasguas
Decreto Lei 
nº 221/67
Lei nº 6.567/78
Lei nº 7.805/89
Lei nº 9.055/95
Lei nº 9.314/96
Lei nº 9.827/99
Lei nº 9.966/00
Emissão de Poluentes
na Atmosfera
Lei nº 8.723/93
Rural Dec. nº 24.643/96
Lei nº 9.433/96
Lei nº 9.984/00
Lei nº 6.766/79
Lei nº 10.257/01
Lei nº 4.771/65
Lei nº 6.902/81
Lei nº 9.985/00
Desrespeito cria as infrações ao meio ambiente
- civis: Lei nº 7.347/85;
- administrativa e criminaris: Lei nº 9.605/98
Regulamentação infra-legal:
- Decretos
- Resoluções CONAMA
IndustrialResidêncial
Lei Municipal 
de Zoneamento
Sistema JurSistema Juríídico Ambiental Brasileirodico Ambiental Brasileiro
Fonte: Moraes (2004)
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1. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos 
de formulação e aplicação, e dá outras providências.
DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art. 2º. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade 
ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócioeconômico, aos interesses 
da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana
DO SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
I - órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da 
política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais;
II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de 
assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os 
recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio 
ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida; 
III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a finalidade de planejar, coordenar, 
supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio 
ambiente;
IV - órgão executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), com a 
finalidade de executar e fazer executar, como órgão federal, a política e diretrizes governamentais fixadas para o meio 
ambiente;
V - Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo 
controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental; 
VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas 
suas respectivas jurisdições;
Lei Federal nLei Federal nºº 6.938/816.938/81
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DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
II - o zoneamento ambiental; 
III - a avaliação de impactos ambientais;
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, 
voltados para a melhoria da qualidade ambiental;
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e 
municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas 
extrativistas (Unidades de Conservação); 
VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;
VIII – (...); IX – (...).
X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto 
Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;
XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a 
produzí-las, quando inexistentes; 
XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos 
ambientais.
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e 
outros. 
Lei Federal nLei Federal nºº 6.938/816.938/81
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1. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e 
atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas 
penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o 
membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa 
jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia 
agir para evitá-la.
Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o 
disposto nesta Lei (...), 
Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-
autoras ou partícipes do mesmo fato.
Demais Tópicos:
DA APLICAÇÃO DA PENA
DA APREENSÃO DO PRODUTO E DO INSTRUMENTO DE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA OU DE 
CRIME
DA AÇÃO E DO PROCESSO PENAL
DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE (Fauna, Flora, Poluição, Ordenamento Urbano, Patrimônio Cultural e 
Administração Ambiental)
DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA
Lei Federal nLei Federal nºº 9.605/989.605/98
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Autor:Rogério Ribeiro (2005)
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Autor: Rogério Ribeiro (Museu INPA 2007)
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1. Dispõe sobre a proteção à fauna e dá outras providências.
Art. 1º. Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem 
naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e 
criadouros naturais são propriedades do Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição, 
destruição, caça ou apanha.
Art. 2º É proibido o exercício da caça profissional.
Art. 3º É proibido o comércio de espécimes da fauna silvestre e de produtos e objetos que impliquem na 
sua caça, perseguição, destruição ou apanha.
Art. 4º Nenhuma espécie poderá ser introduzida no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença 
expedida na forma da Lei.
Art. 13. Para exercício da caça, é obrigatória a licença anual, de caráter específico e de âmbito regional, 
expedida pela autoridade competente.
Art. 19. O transporte interestadual e para o Exterior, de animas silvestres, lepidópteros, e outros insetos 
e seus produtos depende de guia de trânsito, fornecida pela autoridade competente.
Lei Federal nLei Federal nºº 5.197/675.197/67
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Autor :Rogério Ribeiro
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1. Dispõe Sobre o Parcelamento do Uso do Solo Urbano e dá Outras 
Providências
Art. 1º O parcelamento do solo para fins urbanos será regido por esta Lei. 
Parágrafo único. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão estabelecer normas 
complementares relativas ao parcelamento do solo municipal para adequar o previsto nesta Lei às 
peculiaridades regionais e locais. 
Art. 2º O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamento ou desmembramento, 
observadas as disposições desta Lei e as das legislações estaduais e municipais pertinentes. 
Art. 3º Somente será admitidoo parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão 
urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei 
municipal.
Parágrafo único. Não será permitido o parcelamento do solo: 
I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o 
escoamento das águas; 
II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam 
previamente saneados; 
III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas 
exigências específicas das autoridades competentes; 
IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação; 
V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias 
suportáveis, até a sua correção. 
Lei Federal nLei Federal nºº 6.766/696.766/69
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1. Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais 
da política urbana e dá outras providências (ESTATUTO DAS CIDADES).
Art. 2º -A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da 
propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:
I - garantia do direito a cidades sustentáveis (...);
II - gestão democrática (...) nos planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
III - cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade (...)
IV - planejamento do desenvolvimento das cidades (...);
V - oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos (...); 
VI - ordenação e controle do uso do solo (...) 
VII - integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais (...);
VIII - adoção de padrões de produção e consumo de bens e serviços e de expansão urbana compatíveis com os limites da 
sustentabilidade ambiental, social e econômica do Município e do território sob sua área de influência;
XII - proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do patrimônio cultural, histórico, 
artístico, paisagístico e arqueológico;
XIII - audiência do Poder Público municipal e da população interessada nos processos de implantação de 
empreendimentos (...); 
Art. 4º - Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:
I - planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
II - planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões;
III - planejamento municipal, em especial:
a) plano diretor;
Lei Federal nLei Federal nºº 10.257/0110.257/01
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Autor: Hermes (SVMA)
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Autor:Rogério Ribeiro. APA Bororé – SP (2007)
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1. Institui o Novo Código Florestal
Art. 1°, § 2º:
II - Área de Preservação Permanente: área protegida nos termos dos arts. 2o e 3o desta Lei, coberta ou não por vegetação 
nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a 
biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;
III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada a de preservação 
permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos 
ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas;
Art. 2° Consideram-se de preservação permanente as florestas e demais formas de vegetação natural situadas:
a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal (...); 
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais;
c) nas nascentes, ainda que intermitentes, num raio mínimo de 50 (cinquenta) metros de largura;
d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;
e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior declive;
f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas (...), em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;
h) em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação. 
Art. 16. As florestas e outras formas de vegetação nativa, ressalvadas as situadas em área de preservação permanente (...), 
são suscetíveis de supressão desde que sejam mantidas, a título de reserva legal, no mínimo:
I - oitenta por cento, na propriedade rural situada em área de floresta localizada na Amazônia Legal; 
II - trinta e cinco por cento, na propriedade rural situada em área de cerrado localizada na Amazônia Legal (...), 
III - vinte por cento, nas demais regiões do País; e 
Lei Federal nLei Federal nºº 4.771/654.771/65
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1. Dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental 
e dá outras providências.
Art. 1º Estações Ecológicas são áreas representativas de ecossistemas brasileiros, destinadas à realização 
de pesquisas básicas e aplicadas de Ecologia, à proteção do ambiente natural e ao desenvolvimento da 
educação conservacionista.
Art. 2º As Estações Ecológicas serão criadas pela União, Estados e Municípios, em terras de seus 
domínios, definidos, no ato de criação, seus limites geográficos e o órgão responsável pela sua 
administração.
Art. 8º O Poder Executivo, quando houver relevante interesse público, poderá declarar determinadas 
áreas do Território Nacional como de interesse para a proteção ambiental, a fim de assegurar o bem-
estar das populações humanas e conservar ou melhorar as condições ecológicas locais. 
Lei Federal nLei Federal nºº 6.902/816.902/81
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1. Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza 
(SNUC) e dá outras providências.
Art. 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: 
I - Unidade de Conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas 
jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público com 
objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se 
aplicam garantias adequadas de proteção; 
As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos, com características 
específicas:
I - Unidades de Proteção Integral
O objetivo básico das unidades de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso 
indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei
I - Estação Ecológica; II - Reserva Biológica; III - Parque Nacional; IV - Monumento Natural e V -
Refúgio de Vida Silvestre. 
II - Unidades de Uso Sustentável. 
O objetivo básico das Unidades de Uso Sustentável é compatibilizar a conservação da natureza com o 
uso sustentável de parcela de seus recursos naturais. 
I - Área de Proteção Ambiental; II - Área de Relevante Interesse Ecológico; III - Floresta Nacional; IV -
Reserva Extrativista; V - Reserva de Fauna; VI - Reserva de Desenvolvimento Sustentável e VII -
Reserva Particular do Patrimônio Natural. 
Lei Federal nLei Federal nºº 9.985/009.985/00
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Fonte: Fabiana Parajara, O Globo Online oglobo.globo.com/sp/mat/2007/05/18/295814777.asp
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1. Dispõe sobre a redução de emissão de poluentes por veículos automotores e 
dá outras providências
Art. 1º Como parte integrante da Política Nacional de Meio Ambiente, os fabricantes de motores e 
veículos automotores e os fabricantes de combustíveis ficam obrigados a tomar as providências 
necessárias para reduzir os níveis de emissão de monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, 
hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, fuligem, material particulado e outros compostos poluentes nos 
veículos comercializados no País, enquadrando-se aos limites fixadosnesta Lei e respeitando, ainda, 
os prazos nela estabelecidos. 
Art. 3º Os órgãos competentes para estabelecer procedimentos de ensaio, medição, certificação, 
licenciamento e avaliação dos níveis de emissão dos veículos, bem como todas as medidas 
complementares relativas ao controle de poluentes por veículos automotores, são o Conselho 
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis - IBAMA, em consonância com o Programa Nacional de Controle de Poluição 
por Veículos Automotores - PROCONVE, respeitado o sistema metrológico em vigor no País. 
Lei Federal nLei Federal nºº 8.723/938.723/93
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Fonte: http://blog.agox.net/o-maior-buraco-do-mundo/
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1. Código de Minas.
Art. 1º Compete à União administrar os recursos minerais, a indústria de produção mineral e a 
distribuição, o comércio e o consumo de produtos minerais. 
Art. 2º Os regimes de aproveitamento das substâncias minerais, para efeito deste Código, são:
I - regime de concessão, quando depender de portaria de concessão do Ministro de Estado de Minas e 
Energia; 
II - regime de autorização, quando depender de expedição de alvará de autorização do Diretor-Geral do 
Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM; 
III - regime de licenciamento, quando depender de licença expedida em obediência a regulamentos 
administrativos locais e de registro da licença no Departamento Nacional de Produção Mineral -
DNPM; 
IV - regime de permissão de lavra garimpeira, quando depender de portaria de permissão do Diretor-
Geral do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM; 
V - regime de monopolização, quando, em virtude de lei especial, depender de execução direta ou
indireta do Governo Federal.
Art. 3º Este Código regula: 
I - os direitos sobre as massas individualizadas de substâncias minerais ou fósseis, encontradas na 
superfície ou no interior da terra formando os recursos minerais do País; 
II - o regime de seu aproveitamento; e 
III - a fiscalização pelo Governo Federal, da pesquisa, da lavra e de outros aspectos da indústria mineral. 
DecretoDecreto--Lei nLei nºº 227/67227/67
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1. Dispõe sobre regime especial para exploração e o aproveitamento das 
substâncias minerais que especifica e dá outras providências 
Art. 1º. Poderão ser aproveitados pelo regime de licenciamento, ou de autorização e concessão, na forma 
da lei:
I - areias, cascalhos e saibros para utilização imediata na construção civil, no preparo de agregados e 
argamassas, desde que não sejam submetidos a processo industrial de beneficiamento, nem se 
destinem como matéria-prima à indústria de transformação; 
II - rochas e outras substâncias minerais, quando aparelhadas para paralelepípedos, guias, sarjetas, 
moirões e afins; 
III - argilas usadas no fabrico de cerâmica vermelha;
IV - rochas, quando britadas para uso imediato na construção civil e os calcários empregados como 
corretivo de solo na agricultura.
Art. 3º O licenciamento depende da obtenção, pelo interessado, de licença específica, expedida pela 
autoridade administrativa local, no município de situação da jazida, e da efetivação do competente 
registro no Departamento Nacional da Produção Mineral (D.N.P.M.), do Ministério das Minas e 
Energia (...)
Lei Federal nLei Federal nºº 6.657/786.657/78
25
Autor:Rogério Ribeiro
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1. Decreta o Código das Águas
• ÁGUAS EM GERAL E SUA PROPRIEDADE
• DEFINIÇÕES DE ÁGUAS, ÁLVEO E MARGENS
• ÁGUAS PÚBLICAS EM RELAÇÃO AOS SEUS PROPRIETÁRIOS
• DESAPROPRIAÇÃO
• APROVEITAMENTO DAS ÁGUAS
• ÁGUAS COMUNS DE TODOS
• APROVEITAMENTO DAS ÁGUAS PÚBLICAS:
- Navegação
- Portos
- Caça e Pesca
- Derivação
- Tutela dos Direitos da Administração e dos Particulares 
- Competência Administrativa
- Extinção do Uso Público
• APROVEITAMENTO DAS ÁGUAS COMUNS E DAS PARTICULARES
• REGULAMENTAÇÃO DA INDÚSTRIA HIDROELÉTRICA
Decreto Federal nDecreto Federal nºº 24.643/3424.643/34
27
1. Decreta o Código das Águas
Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:
V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos 
Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; 
VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder
Público, dos usuários e das comunidades.
Art. 5º São instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos: 
I - os Planos de Recursos Hídricos; 
II - o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água, 
III - a outorga dos direitos de uso de recursos hídricos; 
IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos; 
V - a compensação a municípios; 
VI - o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.
Art. 33. Integram o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos:
I - Conselho Nacional de Recursos Hídricos; II - a Agência Nacional de Águas (ANA); III - os 
Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal; IV - os Comitês de Bacia 
Hidrográfica; V - os órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do Distrito Federal e municipais e 
VI - as Agências de Água.
Lei Federal 9.433/97Lei Federal 9.433/97
28
1. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio 
ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e 
paisagístico e dá outras providências
Art. 1º. Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de 
responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
I - ao meio-ambiente; 
II - ao consumidor; 
III - a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo. 
V - por infração da ordem econômica e da economia popular;
VI - à ordem urbanística..
Art. 5º A ação principal e a cautelar poderão ser propostas pelo Ministério Público, pela União, pelos
Estados e Municípios. Poderão também ser propostas por autarquia, empresa pública, fundação, 
sociedade de economia mista ou por associação (...): 
§ 1º O Ministério Público, se não intervier no processo como parte, atuará obrigatoriamente como fiscal 
da lei. 
Art. 6º Qualquer pessoa poderá e o servidor público deverá provocar a iniciativa do Ministério Público, 
ministrando-lhe informações sobre fatos que constituam objeto da ação civil e indicando-lhe os 
elementos de convicção.
Lei Federal 7.345/85Lei Federal 7.345/85
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1. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e 
atividades lesivas ao meio ambiente (Leis Crimes Ambientais)
Art. 6º Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente observará:
I - a gravidade do fato, (...)
II - os antecedentes do infrator (...);
III - a situação econômica do infrator, no caso de multa.
Art. 8º As penas restritivas de direito são: 
I - prestação de serviços à comunidade; II - interdição temporária de direitos; III - suspensão parcial ou total de atividades; 
IV - prestação pecuniária; V - recolhimento domiciliar.
Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, 
promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
§ 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental: Órgãos do SISNAMA (...)
Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:
I - advertência; II - multa simples; III - multa diária; IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora,
instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração; V - destruição ou 
inutilização do produto; VI - suspensão devenda e fabricação do produto; VII - embargo de obra ou atividade; VIII -
demolição de obra; IX - suspensão parcial ou total de atividades; XI - restritiva de direitos. 
Art. 75. O valor da multa: R$ 50,00 a R$ 50.000.000,00
Lei Federal nLei Federal nºº 9.605/989.605/98
30
A Importância do Conhecimento da 
Legislação Ambiental Brasileira:
Proteção do Meio Ambiente
31
Supressão de cobertura vegetal de Mata Atlântica, considerada de preservação permanente.
Autor: Rogério Ribeiro (2006)
32
Extração de solo. Autor: Rogério Ribeiro (2006)
33
Lançamento de resíduos sólidos. Autor: Rogério Ribeiro (2006)
34
Foto Voçoroca localizada no município de Bauru (SP) – Fonte: IPT
35
36
Pássaros mortos em virtude do tráfico de animais silvestres
Fonte: www.vivaterra.org.br/vivaterra_traficoanimais.htm
37
Fonte: Greenpeace
38
Fonte: internet (autor desconhecido)
Animal vítima do lançamento irregular de resíduos sólidos.
39
Fonte: Internet (autor desconhecido)
Resíduos Sólidos encontrados no interior de uma ave.
40
Fonte: Internet (autor desconhecido)
Resíduos sólidos encontrados no interior de uma ave.
41
Autor:Rogério Ribeiro (2007)
Ligações clandestinas “Gato” de energia elétrica em residências. Município de São Paulo. 
42
Autor: Rogério Ribeiro (2007)
Lançamento de efluentes domésticos em curso d’ água. Cotía (SP).
43
Fonte: www.sapo.salvador.ba.gov.br/arq/recursos_arquivos/slide0009_image149.jpg
Lançamento de efluentes em curso d’ água.
44
Fonte: www.miniweb.com.br/.../imagens/especial24.jpg
Mortandade de peixes devido a poluição do corpo d’ água. Rio de Janeiro.
45
Fonte: www.arikah.net/.../Aviation.noise.arp.750pix.jpg
Exemplo de poluição sonora em áreas próximas aos aeroportos.
46
BibliografiaBibliografia
RIBEIRO, Rogério Rodrigues. Corredor central: perfil dos municípios com ocorrência de 
tráfico de animais silvestres. In: RENCTAS – Rede Nacional de Combate ao Tráfico de 
Animais Silvestres. Vida Silvestre: o estreito limiar entre preservação e destruição –
Diagnóstico do tráfico de animais silvestres na Mata Atlântica – corredores Central e da 
Serra do Mar. RENCTAS, 2007. Cap. 3, p. 50-77. No prelo.
RIBEIRO, Rogério Rodrigues; AMARAL, Rosângela do; GALINA, Márcia Helena; 
ROSSINI-PENTEADO, Denise. O Município e a gestão de desastres naturais: breve 
discussão de aspectos legais e técnicos – o caso de São Paulo. In: SIMPOSIO BRASILEIRO 
DE DESASTRES NATURAIS E TECNOLÓGICOS, 2., 2007, Santos. Anais eletrônicos... 
Santos (SP): ABGE, 2007.
RIBEIRO, Rogério Rodrigues. SISNAMA, infração administrativa ambiental e valoração 
ambiental: proposta de aplicação de sanção de multa simples na área de proteção 
ambiental Capivari-Monos, município de São Paulo. 2006, 84 f. Monografia (Especialização 
em Engenharia de Controle da Poluição Ambiental) – Faculdade de Saúde Pública da 
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.
MORAES, Luis, Carlos Silva de. Curso de direito ambiental. 2, ed., São Paulo: Editora 
Atlas, 2004. 268 p.
47
EE--mail: rrribeiro@igeologico.sp.gov.brmail: rrribeiro@igeologico.sp.gov.br
Site: www.igeologico.sp.gov.brSite: www.igeologico.sp.gov.br

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