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PROVAS DE DIREITO PENAL (PRF)

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DIREITO PENAL AULA (01)
01- (PF – Agente – CESPE\2012). Julgue o item a seguir com base no direito penal.
(E) O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal expressamente prevista em lei não impede, em decorrência do princípio da anterioridade, que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigência de norma excepcional ou temporária que as caracterize como crime.
02- (CESPE – 2012 – Policia Federal – Agente da policia Federal)
(C) Conflitos aparentes de normas penais podem ser solucionadas com base no princípio da consunção, ou absorção. De acordo com esse princípio, quando um crime constitui meio necessário ou fase normal de preparação ou execução de outro crime, aplica-se a norma mais abrangente. Por exemplo, no caso de cometimento do crime de falsificação de documento para a prática do crime de estelionato, sem mais potencialidade lesiva, este absorve aquele.
03- (CESPE – 2009 – DETRAN-DF – Analista – Advocacia).
(C) O princípio da legalidade veda o uso da analogia in malam partem, e a criação de crimes e penas pelos costumes.
04- (CESPE – 2012 – PC-AL – Agente de Policia).
(E) A teoria da atividade, adotada pelo Código Penal Brasileiro, considera praticado o crime no momento em que ocorre o resultado.
05- (CESPE – 2012 – PC-AL – Agente de Policia).
(c) A lei penal mais severa aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente iniciados antes da referida lei, se a continuidade ou a permanência não tiverem cessado até a data da entrada em vigor da lex gravior.
06- (CESPE – 2012 – TJ-AL – Auxiliar Judiciário).
(C) A tripulação de determinado navio africano de propriedade privada, quando a embarcação já se encontrava em águas territoriais brasileiras, percebeu a presença de um passageiro clandestino que, jogado ao mar antes da embarcação atracar no porto de Maceió, morreu afogado. Nesse caso, aplica-se a lei penal brasileira para a punição dos responsáveis pelo o delito, ainda que todos sejam de nacionalidade estrangeira.
07- (CESPE – 2012 – Policia Federal – Agente da policia federal)
(C) Será submetido ao Código Penal brasileiro o agente, brasileiro ou não, que cometer, ainda que no estrangeiro, crime contra administração pública, estando a seu serviço, ou cometer crime contra o patrimônio ou a fé pública da união, de empresa pública ou de sociedade de economia mista. A circunstância de a conduta ser lícita no país onde foi praticada ou de se encontrar extinta a punibilidade será irrelevante para a responsabilização penal do agente no Brasil.
08- (E) Os prazos penais serão contados excluindo-se o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.
09- (E) A definição normativa do crime de tráfico de drogas, constante ao teor do caput do art.33 da lei 11.343\06, configura-se como norma penal incompleta ou imperfeita, pois necessita de complementação por outro texto normativo.
10- (C) Em relação a punição do crime tentado, assevera o código penal que, salvo expressa disposição normativa em contrário, aplica-se ao crime tentado a mesma pena do crime consumado, sendo esta reduzida de um a dois terços.
11- (E) Diante da prática de um crime de roubo mediante grave ameaça, se o agente, por ato voluntário, restituir a coisa subtraída até o recebimento da denúncia, terá a pena reduzida de um a dois terços, a teor do que dispõe o Código penal, que prevê o intuito do arrependimento posterior.
12- (E) Considere que Pedro, penalmente imputável, pretendendo matar Rafael, seu desafeto, aponta em sua direção uma arma de fogo e aperta o gatilho por diversas vezes, não ocorrendo nenhum disparo em razão de defeito estrutural da arma que, de forma absoluta, impede o seu funcionamento. Nessa situação, Pedro será punido pela a tentativa delituosa, porquanto agiu com manifesta vontade de matar José. 
13- (E) No dolo eventual, existe por parte do agente delituoso um discernimento completo sobre os objetivos a ser atingidos, embora não exista um discernimento quanto aos meios de execução.
14- (Defensor Público – DPE-ES – CESPE\2012). (C) O crime impossível caracteriza-se pela ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, não ocorrendo a consumação do crime; nesse delito, considerado putativo pela doutrina, o agente acredita estar agindo ilicitamente, quando, na verdade, não está.
15- (Analista – Área Judiciária – TJ-AC – CESPE\2012).
(C) A execução de pena de morte feita pelo carrasco, em um sistema jurídico que admita essa modalidade de pena, é exemplo clássico de estrito cumprimento de dever legal.
16- (E) Estará isento de pena o agente que, por embriaguez culposa, seja, ao tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
17- (C) A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
 
18- (E) Em um bar, Caio, por notar que Ticio olhava maliciosamente para sua namorada, desfere contra este com um soco no rosto. Aturdido, Ticio vai ao chão, levantando-se em seguida, e vai atrás de Caio e o interpela quando este já estava saindo do bar. Ao voltar-se para trás, atendendo ao chamado, Caio é surpreendido com um soco no ventre. Ticio praticou conduta típica, mas amparada por uma causa excludente de ilicitude.
19- (E) Em legitima defesa encontra-se aquele que, usando moderadamente os meios necessários, repele injusta agressão, atual iminente ou pretérita, a direito seu ou se outrem.
20- (C) As limitações éticos- sociais para o exercícios da legitima defesa contra agressões injustas, atuais ou eminentes, a bem jurídico, produzidas por crianças, impõem ao agredido procedimentos alternativos prévios, cuja observância condiciona a permissibilidade da defesa;
21- (E) Considere que José, penalmente imputável, horas após ter sido injustamente provocado por João, agindo sob influência de violenta emoção, tenha desferido uma facada em João, o que resultou em sua morte. Nessa situação, impõem-se em benefício de José, o reconhecimento do homicídio privilegiado.
22- (E) Manoel, penalmente responsável, instigou Joaquim à prática de suicídio, emprestando-lhe ainda um revólver municiado, com o qual Joaquim disparou contra o próprio peito. Por circunstâncias alheias à vontade de ambos, o armamento apresentou falhas e a munição não foi deflagrada não tendo resultado qualquer dano à integridade física de Joaquim. Nessa situação, a conduta de Joaquim, por si só, não constitui ilícito penal, mas Manoel responderá por tentativa de participação em suicídio.
 
23- (E) Determinada Mãe, sob influência do estado puerperal e com o auxílio de terceiro, matou o próprio filho, logo após o parto. Nessa situação, considerando que os dois agentes são maiores e capazes e agiram com dolo; a mãe responderá pelo o delito de infanticídio; o terceiro por homicídio.
24- (C) Pedro esposo ciumento, ao chegar em casa, surpreendeu sua esposa, Maria, na cama com outro homem. Maria ao ser apanhada em flagrante, ofendeu verbalmente Pedro, com palavras de baixo calão. Em choque, o marido traído, completamente enraivecido e sob domínio de violenta emoção, desferiu dois tiros de revólver, matando Maria e ferindo seu amante. O laudo de exame cadavérico atestou não só o óbito de Maria, mas também que ela estava grávida de dois meses, circunstância desconhecida por Pedro. 
Com base na situação hipotética acima apresentada, julgue os itens a seguir, a respeito dos crimes contra a pessoa. 
O ciúme, por si só – que, nesse caso, não está acompanhado por outras circunstâncias – não caracteriza o motivo torpe, qualificador do homicídio.
25- (C) Na hipótese em apreço anteriormente, a incidência da qualificadora do motivo fútil no homicídio seria descabida.

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