Jaborandi: Propriedades e Usos

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JABORANDI
(pilocarpina)
Integrantes
 Anderson Matos Pereira
Edivaldo Santos
Steffany Feitoza dos Santos
Wesllaine dos Santos
Willy Mateus
INTRODUÇÃO
Jaborandi (Pilocarpus microphyllus), uma planta nativa de regiões de clima quente e úmido, encontrados nos estados do Pará, Maranhão, Piauí e Bahia. E conhecida no uso de cosméticos. O arbusto dessa folha e extraído o principio ativo a pilocarpina desde 1876. É uma substancia utilizada no tratamento de glaucoma, ela consta na lista do Ministério do meio ambiente de espécies da flora brasileira.
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Rosidae
Ordem: Sapindales
Família: Rutaceae
Género: Pilocarpus
Vahl
Espécie: P. microphyllus
Nome cientifico: Pilocarpus microphyllus
Stapf ex Holm.
Nomes Populares: Jaborandi do norte, catai-guacu, ibirata, pimenta de cachorro, arruda do mato, arruda brava, juarandi, jaguarandi.
JABORANDI
(Papilocarpina)
Origem
Os nativos da Amazônia têm usado a erva em muitos remédios tradicionais, e nome “jaborandi” é uma derivação de uma palavra nativa que pode ser traduzido como “erva daninha baba”, devido à salivação intensa que induz a erva em uma pessoa que tenha consumido.
JABORANDI
(Papilocarpina)
Partes utilizadas: Folhas ou folíolos.
Propriedades terapêuticas: Sudorífero , diurético, promovedor de saliva, revitalizante capilar.
Indicação terapêutica: Afecções bronquiais, reumatismo, glaucoma.
Aspectos Botânicos 
Trata-se de um arbusto pequeno pertencente a família Rutaceae. Caracterizado por apresentar folhas emparedadas de 3- 5 filíolos ovais lanceolados e sésiles, com sabor e cheiro de laranjas: flores dispostas em racimos delgados e alargados.
Habitat e Cultivo
A floresta tropical amazônica é o habitat natural da planta jaborandi, esta planta é originada das florestas tropicais encontradas no Brasil e nos países vizinhos da América do Sul que estão incluídos na região chamada Amazônia. 
JABORANDI
(Papilocarpina)
Utilizado para uso oftalmológico, xerostomia e cirurgias ópticas.
Como é utilizada: 
Infusão; 
Tintura;
Loção;
Enxaguante bucal;
Pomadas;
Colírio;
Ações Farmacológicas
A pilocarpina é um agonista colinérgico de ação predominante muscarínica não nicotínico. 
Provoca vasodilatação, suduração local aumentada, nas quais são bloqueadas por atropina, também pode promover a secreção da glândulas salivais, lacrimais e bronqueais. 
Posologia e dose usual
E utilizada no tratamento do glaucoma;
Aplicação subcutânea de 10 a 15mg, provando vasodilatação e sudosere local;
Promove secreção de glândulas salivares lacrimais;
Aumento do tônus e contrações estomacais;
E utilizado no tratamento de cosméticos;
Efeitos Tóxicos
Os sintomas de intoxicação imputáveis à muscarina começam aos 30-60 minutos e consistem em salivação excessiva:
lacrimejo;
Náuseas;
Vômitos;
Cefaleia; 
Transtornos visuais;
 Cólicas abdominais; bradicardia; broncoespasmo; hipotensão.
A pilocarpina pode estimular a musculatura bronquial provocando broncoespasmo, o qual contra indicaria ser empregado em pacientes asmáticos.
Pilocarpina no tratamento de xerostomia em pacientes submetidos à iodoterapia
Juliana Pereira Almeida; Luiz Paulo Kowalski
Doutora, Estomatologista, Diretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Otorrinologia, Hospital A. C. Camargo
OBJETIVO
Relatar experiência com uso da pilocarpina no tratamento de xerostomia em pacientes com câncer de tireoide submetidos à iodoterapia adjuvante.
INTRODUÇÃO
 
MATERIAL E MÉTODOS
Exames:
•Sialometria - mede a quantidade de saliva produzida em um determinado intervalo de tempo.
•Cintilagrafia de glândulas salivares - serve para avaliar a função e excreção das glândulas salivares (especialmente as glândulas parótidas e submandibulares).
CONCLUSÃO
O presente estudo mostra resultados não favoráveis ao uso da pilocarpina como tratamento de rotina para estes pacientes. Não deve ser recomendo, visto que os benefícios não sobrepujam os efeitos colaterais.
Pergunta 
1. A pilocarpina é um agonista colinérgico muscarínico não seletivo. Assinale a alternativa verdadeira: É utilizada para o tratamento de:
Constipação intestinal;
Glaucoma;
Bronquite asmática;
Retenção urinaria ;
Dores abdominais; 
Caso clinico
Uma pessoa que possui uma doença chamada xerostomia (Boca Seca),apresenta dificuldade de deglutir alimentos, cáries, infecções recorrentes da boca e língua. A essa pessoa foi prescrito bochechos diários com pilocarpina. Esse fármaco estimula a produção de saliva – salivação. Então podemos concluir que a pilocarpina é um(a):
Agonista muscarínico ;
Antagonista adrenérgico;
Agonista adrenérgico;
Antagonista nicótico;
Agonista nicótico direto; 
Caso Clínico
João estava viajando no banco do passageiro de um automóvel, enquanto administrava um colírio de pilocarpina para tratamento do glaucoma. Durante a administração o carro se envolveu em um acidente. O frasco do colírio se rompeu liberando seu conteúdo sobre o rosto de João, e o impacto do acidente causou uma série de escoriações e lacerações no rosto de João.
Quais sintomas sistêmicos são esperados pela superdosagem? Responda corretamente.
Caso Clínico
Um paciente desenvolveu glaucoma refratário a terapia não colinérgica. O medico opta, por prescrever colírio contendo pilocarpina, mas esta preocupado sobre a possibilidade do paciente se alto medicar com o colírio. Qual dos sinais característicos apontaria uma super-dosagem de pilocarpina: Aumento ou a queda da frequência cardíaca?
Pergunta
5. Qual o mecanismo de ação da pilocarpina?
Gabarito
B
A
Redução na frequência e força cardíacas e vasodilatação, com consequente queda intensa da pressão arterial. Sudorese, salivação excessiva, aumento da secreção gástrica, broncoconstrição e aumento da secreção brônquica. Contração da pupila.
A queda da frequência cardíaca.
A pilocarpina é um fármaco parassimpaticomimético, ou seja, tem efeitos semelhantes aos da acetilcolina ativando o sistema parassimpático para aumentar a produção de secreções das glândulas exócrinas no organismo.
Referências
Coussio J.; Rondina R.; Ferraro G.; Martino V. y Bandoni A.: Farmacognosia. Guía Teórica. CEFYB. 1996.
Magalhâes P.; Figueira G.; Montanari J. and Lucio E.: Aspectos agronômicos e fitoquímicos do cultivo de P. microphyllus. XII Simpósio de Plantas Medicinais do Brasil. 15-17 de setembro. Curitiba, pp. 181 (1992).
Vieira M. & Vieira R.: Conservaçâo de sementes de jaborandi. XII Simposio de Plantas Medicinais do Brasil. 15-17 de setembro. Curitiba, PR, pp.202 (1992).