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Farmacognosia pdf

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ESTÁCIO DO AMAZONAS 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
 
 
MARIA GABRIELA MELO DA COSTA 
TAILA DA SILVA ROCHA 
 
 
 
 
 
 
MANAUS –AM 
2021 
 
 
 
 
ESTÁCIO DO AMAZONAS 
 
 
 
 
TRABALHO DE FARMACOGNOSIA BÁSICA 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado a disciplina de 
Farmacognosia Básica com intuito de obtenção 
da nota parcial, ministrada pela porfª Carla 
Lang. 
 
 
 
 
 
 
MANAUS-AM 
2021 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
As plantas medicinais são utilizadas pela população desde as antigas civilizações, e a 
partir daí, o homem, baseado nas experiências adquiridas em observar animais que faziam uso 
das plantas quando doentes, foi aprendendo a conhecer as propriedades medicinais de cada 
vegetal. Esse conhecimento empírico transmitido de geração a geração foi de fundamental 
importância para que o homem pudesse compreender e utilizar as plantas medicinais como 
recurso terapêutico na cura de doenças que o afligiam como destacam Teske e Trentine (2001). 
Desde do tempo antigos os egípcios já utilizavam várias espécies de plantas na 
alimentação, no preparo de remédios e também preparavam produtos para serem aplicados 
como cosméticos, além disso, embalsamavam seus mortos com produtos elaborados à base de 
plantas medicinais. Os povos indígenas diante de tanta diversidade vegetal faziam uso de 
algumas plantas tanto para sua alimentação como para tratamento de suas enfermidades desde 
a época do descobrimento. Desde então, as plantas medicinais vem sendo utilizadas pelo 
homem como método de cura para restaurar a saúde e manter o equilíbrio orgânico. Ribeiro et 
al. (2004) constataram que as plantas medicinais apresentam muitas substâncias químicas com 
propriedades terapêuticas que atuam no organismo humano causando-lhes algum efeito. 
Profissionais especializados transformam substâncias encontradas em ervas medicinais, 
chamadas princípios ativos, em medicamentos adequados ao tratamento de diversas doenças 
que acometem os seres humanos e os animais. No entanto, alguns princípios ativos podem ser 
prejudiciais ao organismo e ocasionar algum efeito colateral. O uso adequado das plantas com 
propriedades farmacológicas traz uma série de benefícios para a saúde, ajudando no combate 
de doenças infecciosas, doenças alérgicas, disfunções metabólicas entre outros. Ainda são 
necessários diversos esclarecimentos sobre o uso de plantas medicinais. A população deve 
saber, por exemplo, qual parte da planta deverá ser utilizada em cada caso e a dosagem correta. 
Há também a dificuldade de identificar plantas medicinais, uma vez que essas plantas podem 
ser confundidas com outras que possuem características semelhantes, como tipo de folhas, 
flores, frutos, caules ou raízes. 
 
 
 
 
 
 
Aplicações e abordagens dos aspectos botânicos, químicos, farmacológicos e 
toxicológicos das principais plantas contendo ativos: 
Terpenos: 
Gikgo 
Nome científico: Ginkgo biloba L. 
Familia: Ginkgoaceae 
Nomes populares: árvore-de-evenca, árvore-
folha-de-avenca, ginkgo. 
Farmacógeno: folhas secas 
Propriedades química: 
Glicolídeos, lactonas terpêicas (ginkgolídeos) e 
biflavonas (bilobetina e ginkgetina). 
A gingko biloba foi a primeira planta (medicinal) a brotar após a destruição provocada 
pela bomba atômica na cidade de Hiroshima, no Japão e é famosa por suas façanhas. O extrato 
obtido de suas folhas comprovadamente reduz as tonturas, refresca a memória, alivia as dores 
nas pernas e nos braços e acaba com o zumbido no ouvido. Este medicamento é indicado para 
distúrbios das funções do Sistema Nervoso Central (SNC), Vertigens e zumbidos (tinidos) 
resultantes de distúrbios circulatórios, distúrbios circulatórios periféricos (claudicação 
intermitente) e insuficiência vascular cerebral. 
Contraindicações do Ginkgo biloba. 
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos. 
Pacientes com coagulopatias ou em uso de anticoagulantes e antiplaquetários devem ser 
cuidadosamente monitorados. O uso do medicamento deve ser suspenso pelo menos três dias 
antes de procedimentos cirúrgicos. 
Pacientes com histórico de hipersensibilidade e alergia a qualquer um dos componentes da 
fórmula não devem fazer uso do produto. 
https://consultaremedios.com.br/sistema-nervoso-central/c
 
 
 
 
Modo de uso. 
Ginkgo biloba 80 mg 
Ingerir 01 (um) comprimido de 8/8 horas ou 12/12 horas, ou a critério médico. 
Ginkgo biloba 120 mg 
Ingerir 01 comprimido de 12/12 (doze) horas, ou a critério médico. 
Os comprimidos revestidos devem ser ingeridos inteiros, sem mastigar, com um pouco de 
líquido. A ingestão de Ginkgo biloba deve ser feita pela manhã, no meio do dia e à noite (nos 
casos em que a posologia é de 8 (oito) em 8 (oito) horas), ou pela manhã e à noite (nos casos 
em que a posologia é de 12 (doze) em 12 (doze) horas). Ginkgo biloba pode ser administrado 
junto às refeições. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado. 
Reações adversas e os efeitos colaterais :Podem ocorrer distúrbios gastrointestinais, cefaleias 
e reações alérgicas cutâneas (hiperemia, edema e prurido). Também foram relatados enjoos, 
palpitações, hemorragias e hipotensão. Casos de hemorragia subaracnoide, hematoma subdural, 
hemorragia intracerebral, hematoma subfrênico, hemorragia vítrea e sangramento pós-
operatório foram relatados em pacientes que faziam uso de G. biloba isoladamente. 
Interação medicamentosa: 
-A associação deste medicamento com anticoagulantes, antiplaquetários, anti-inflamatórios não 
esteroidais (AINES) e/ou agentes trombolíticos pode aumentar o risco de hemorragias. 
- Este medicamento pode diminuir a efetividade dos anticonvulsivantes e pode alterar os efeitos 
da insulina, aumentando a sua depuração. 
- Pode provocar mudanças no estado mental quando associado à buspirona ou ao Hypericum 
perforatum. Pode potencializar o efeito dos inibidores da monoaminaoxidase e pode aumentar 
o risco dos efeitos colaterais da nifedipina. 
- Pode aumentar o risco de aparecimento da síndrome serotoninérgica quando associado aos 
inibidores da recaptação de serotonina e pode causar hipertensão em uso concomitante com 
os diuréticos tiazídicos. 
https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-edema-tipos-cerebral-pulmonar-etc-e-tratamento/
https://consultaremedios.com.br/aparelho-digestivo/nauseas/c
https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-hipotensao-pressao-baixa-sintomas-na-gravidez-e-mais/
https://consultaremedios.com.br/dor-febre-e-contusao/anti-inflamatorios/c
https://consultaremedios.com.br/hypericum-perforatum/bula
https://consultaremedios.com.br/hypericum-perforatum/bula
https://consultaremedios.com.br/nifedipino/bula
https://minutosaudavel.com.br/serotonina/
https://consultaremedios.com.br/pressao-alta/diureticos/c
 
 
 
 
- A associação deste medicamento com omeprazol pode acarretar diminuição de nível sérico do 
omeprazol. 
- A associação com trazodona pode trazer risco de sedação excessiva. 
- O uso concomitante de G. biloba pode aumentar os riscos de eventos adversos causados 
pela risperidona, como, por exemplo, priapismo. 
- A associação com papaverina pode acarretar potencialização de efeitos terapêuticos e 
adversos. 
Cuidados que devem ter ao usar o Ginkgo biloba: De acordo com a categoria de risco de 
fármacos destinados às mulheres grávidas, este medicamento apresenta categoria de risco C. 
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas e em amamentação sem 
orientação médica ou do cirurgião-dentista. 
Propriedade Farmacológicas: O extrato de G. biloba é constituído principalmente por 
ginkgoflavonóides (derivados da quercetina, kaempferol e isorhamnetina) e terpenolactonas 
(ginkgolídeos e bilobalídeos). Após a administração oral, os ginkgolídeos A, B e bilobalídeos 
possuem uma alta biodisponibilidade (98% a 100%; 79% a 93%; e 70%, respectivamente). 
As suas meias-vidas de eliminação duram respectivamente 4,5 h; 10,6 h e 3,2 h. Esses 
compostos são excretadosinalterados na urina em 70% de ginkgolídeo A, 50% de ginkgolídeo 
B e 30% de bilobalídeos. 
G. biloba promove o incremento do suprimento sanguíneo cerebral por meio da vasodilatação 
e redução da viscosidade sanguínea, além de reduzir a densidade dos radicais livres de oxigênio 
nos tecidos nervosos. Os ginkgolídeos, especialmente o ginkgolídeo B, inibem o Fator de 
Ativação Plaquetária (PAF), potencializando os parâmetros hemodinâmicos, como o aumento 
do fluxo sanguíneo, por meio da diminuição da viscosidade sanguínea e da agregação 
eritrocitária. 
A fração de flavonóides é responsável pelo aumento da inibição da recaptação de serotonina, 
facilita a transmissão colinérgica e alfa-adrenérgica e estimula a recaptação de colina no 
hipocampo. A ação neuroprotetora está relacionada com a inibição da síntese do óxido nítrico. 
 
https://consultaremedios.com.br/omeprazol/bula
https://consultaremedios.com.br/risperidona/bula
 
 
 
 
Cumarinas: 
 
 
Nome cientifico: Angelica archangelica L. 
Família : Apiaceae 
Outros nomes populares: arcangélica, erva-de-espírito-santo, jacinto-da-índia, polianto, 
raiz-do-espírito-santo. 
Constituintes químicos: ácido angélico, ácidos graxos, amido, angelicina, 
archangelicina, bisabol, borneol, ß-cariofileno, cumarinas, a-felandreno, ß-felandreno, 
flavonona archangelenona, a-pineno, resina, sacarose, sitosterol, taninos, umbelliferona e 
xantotoxina. 
 raiz: óleo esencial (0,3-2%): monoterpenos (alfa e beta felandrenos, alfa-pineno), 
sesquiterpenos (bisabolol, bisaboleno, beta-cariofileno), lactonas macrocíclicas, cumarinas 
(umbeliferona, ostol), furanocumarinas (angelicina, arcangelicina, bergapteno, xantotoxina, 
isoimperatorina). Sôitosterol; ácidos fenolcarboxílicos; taninos; sacarose. 
- frutos: óleo essencial (1%): felandrenos, furanocumarinas. 
Propriedades medicinais: anti-séptica, antiácida, antiinflamatória, antitóxica, aperiente, 
aromática, carminativa, depurativa, digestiva, diurética, emenagoga, estomáquica, estimulante, 
fungicida, sudorífera e tônica 
Indicações: acidez estomacal, afecção (peito, garganta, pele), anorexia, ansiedade, asma, 
bexiga, bronquite, cãibra do baixo-ventre, cólica, convulsão, coronariopatia, dismenorréia, 
disenteria, disquinesia hepatobiliar, dispepsias hiposecretoras, dor de cabeça, dor dorsal, 
 
 
 
 
enfisema, enterocolite, espasmos gastrintestinais, febre, feridas, falta de apetite, fígado, gases, 
gastrenterite, gota, hipertensão arterial, histerismo, inapetência, insônia, melancolia, 
mucosidade pulmonar, problemas digestivos, prostação, retenção de líquidos, reumatismo, rins, 
ulceras dérmicas, vômito nervoso. 
Parte utilizada: caule (talo), óleo essencial, raízes, rizoma, sementes, folhas. 
Contra-indicações/cuidados: em altas doses, o óleo essencial é tóxico; pode provocar 
fototoxicidez, paralisia do sistema nervoso, fotomutagenia e câncer em contato com o sol. A 
planta fresca é fotossensibilizante (furanocumarinas), devendo-se evitar a exposição ao sol após 
uso tópico. A planta seca pode produzir dermatite de contato devendo ser manipulada com 
luvas. 
Modo de usar: 
 
Infusão de folhas secas ou frescas: aumentar a transpiração (em resfriados com febre) 
decocção das raízes, misturado com infusão de losna: cãibras do baixo-ventre, disenterias, 
mucosidades pulmonares. 
Externamente em fricções e compressas: afecções da pele, dores dorsais, reumatismo: -
colocar 30 g de sementes secas de angélica, 6 g de canela em pó e 4 g de noz-moscada em pó 
em um litro de vinho branco doce. Deixar dez dias, filtrar e colocar em um vidro. Beber um 
calicezinho após cada refeição. 
Licor medicinal: macerar em dois litros de conhaque, 30 g de angélica cortada em pedaços 
pequenos e 30 g de amêndoas amargas amassadas e reduzidas a pasta. Depois de 4 ou 5 dias, 
coar num pano e acrescentar um litro de melado de açúcar. 
Posologia: infusão ou decocção a 5% dose máxima diária: 200 ml. 
Extrato fluido, dose máxima diária: 10 ml. Infusão: uma colher de sobremesa por taça de água. 
Tomar uma taça após as refeições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Liginoides 
Nome Científico: Ipomoea cairica 
Populares: Ipoméia, Campainha, Corda-de-viola, Corriola, Glória-da-manhã, Jetirana, 
Jitirana 
Família: Convolvulaceae 
Categoria: Plantas Daninhas, Trepadeiras 
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado, Tropical 
Origem: América do Sul, Brasil 
 Altura: 2.4 a 3.0 metros 
Luminosidade: Sol Pleno 
Ciclo de Vida: Anual 
 
Ipomoea cairica, pertencente a essa família, é uma planta trepadeira que cresce em 
regiões tropicais e subtropicais do mundo. Conhecida popularmente como corda-de-viola, é 
considerada uma espécie invasora, mas existem vários relatos da sua utilização na medicina 
popular brasileira 
Uso medicinal: A infusão feita com as folhas é utilizada popularmente no tratamento de 
erupções cutâneas, especialmente aquelas acompanhadas por febre. Remédios preeparados com 
as raízes, além de serem utilizados para as condições clínicas citadas, também são usados na 
hepatite. Alonso (1988) ainda atribui tanto às folhas quanto às raízes de I. cairica, uma ação 
purgativa, embora Pio Correia (1978) relate a utilização dessa espécie como antidiarréico e 
antissifilítico. Franco e Fontana (1997) citam a utilização das partes aéreas da planta como anti-
inflamatório e antirreumático. Embora I. cairica seja amplamente utilizada na medicina popular, 
poucas informações são encontradas na literatura sobre suas atividades biológicas. Por outro 
https://www.jardineiro.net/familia/convolvulaceae
https://www.jardineiro.net/classe/plantas-daninhas
https://www.jardineiro.net/classe/trepadeiras
https://www.jardineiro.net/clima/equatorial
https://www.jardineiro.net/clima/mediterraneo
https://www.jardineiro.net/clima/subtropical
https://www.jardineiro.net/clima/temperado
https://www.jardineiro.net/clima/tropical
https://www.jardineiro.net/origem/america-do-sul
https://www.jardineiro.net/origem/brasil
https://www.jardineiro.net/altura/2-4-a-3-0-metros
https://www.jardineiro.net/luminosidade/sol-pleno
https://www.jardineiro.net/ciclo/anual
 
 
 
 
lado, alguns compostos isolados desta espécie mostraram-se eficientes quando submetidos a 
testes biológicos. O óleo essencial dessa espécie apresentou propriedades larvicidas contra 
lavas de Culex tritaeniorhynchus 
Aedes aegytpi, Anopheles stephensi e Culex quinquefasciatus. As lignanas, ( - ) - 
trachelogenina (1) e ( - ) - arctigenina (2) , apresentaram inibição da replicação do vírus da 
imunodeficiência humana tipo I (HIV-1; cepas HTLVIII B) in vitro (Schroder et al., 1990), 
atividade antagonista de Ca2+ e atividade citostática em sistema de células linfomáticas de ratos 
(L5178y). A arctigenina apresentou uma atividade neuroprotetiva ex vivo significativa contra 
toxicidade induzida por glutamato em cultura de células corticais de ratos. 
Uso ornamental: Trepadeira muito rústica de rápido crescimento. Possui flores de coloração 
rosa com o centro arroxeado, tendo outras variedades. Deve ser utilizada para cobrir treliças, 
cercas e muros. Dependendo da variedade, pode perder a beleza com o tempo, não sendo 
indicada nestes casos para estruturas mais caras e maiores, como pérgolas e caramanchões. É 
muitas vezes considerada invasora e pode-se observá-la com frequência nas matas e terrenos 
abandonados. Devem ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil, com regas regulares. É rústica e 
apresenta rápido crescimento, sendo frequente sua utilização como trepadeira anual. Tolerante 
ao frio. Multiplica-se por sementes. 
Efeitos Alelopáticos: Ipomoea cairica é considerada uma espécie infestante com potencial 
alelopático já relatado contra quatro das piores espécies infestantes de cultura no Brasil: Bidens 
pilosa L., Echinochloa crus-galli (L.) Beauv., Euphorbia heterophylla L. e Ipomoea grandifolia 
(Dammer) O´Donel. Foram testados os efeitos dos extratos foliaresem quatro concentrações 
sobre a germinação e o crescimento inicial dessas espécies. Os extratos afetaram negativamente 
a germinação, o crescimento inicial e a morfologia de todas as espécies alvo, sendo o efeito 
fitotóxico maior obtido com o aumento da concentração dos extratos testados. O conjunto de 
alterações ocasionadas pelo extrato de I. cairica sobre a germinação adicionadas aos seus efeitos 
sobre o crescimento das plântulas pode ser mais efetivo. 
 Aspectos químicos: A partir do extrato metanólico de I. cairica foram isolados dois 
ligaolídeos, arctigenina e trachelogenina, ambos compostos exibiram forte atividade ante-HIV 
in vitro. 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO: 
O trabalho foi de suma importância, pois contribuiu para nosso conhecimento, pois 
muitas das vezes só temos o conhecimento empírico, em relação as plantas medicinais e muitas 
das vezes incorretos. Portanto, o objetivo deste trabalho é a ampliação dos conhecimentos 
relativos à identificação e usos das plantas medicinais, eliminando superstições e conceitos 
errôneos, além de fortalece o aprendizado já vivenciado em sala de aula juntamente com a 
professora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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