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fiisoterapia em saúde da mulher

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ESTAGIO II – SAÚDE DA MULHER
· Incontinência urinaria;
· É a perda involuntária de urina sendo um sinal sintoma e condição de saúde. Podendo ser causado por distúrbio do SN e controle psicológico, disfunções musculares e anormalidades estruturais.
· Sintomas;
· Ir ao banheiro +7x ao dia e várias vezes a noite (perdendo qualidade do sono), perde urina ao tossir, espirrar, esforços, perder urina sem ter vontade de ir ao banheiro.
· Classificações: 
· Urgência – intenso desejo de urinar 
· Urge-incontinência – perde de urina associado ao desejo intenso de urinar, associada a: hiperatividade do detrusor -hiperatividade motora- e hipersensibilidade vesical -urgência sensorial-.
· Enurese – perda de urina durante a noite.
· Incontinência inconsciente -quando é sem urgência e sem percepção da perda.
· Incontinência de esforço – perda de urina aos esforços. 
· IU mista – IUE + urge incontinência 
PARA FIXAR:
Paciente continente deve ter: bexiga e uretra normais, nervos, assoalho pélvico e esfincters íntegros, posicionamento, capacidades e saúde física e mental normais.
CLASSIFICAÇÃO DA IU
· Fase de enchimento;
· Detrusor;
 Normal: sem contrações.
Hiperativo: contrações não inibidas
Instável: ausência de neuropatia
Hiper reflexivo: secundário a neuropatia
· Sensibilidade;
· Normal, aumentada, diminuída ou ausente.
· Complacência;
· Normal, diminuída (↑ pressão acima do normal durante enchimento), aumentada (↑ volumes e ↓pressões).
· Fechamento uretral;
· Normal – continente inclusive no esforço
Incontinente – perda de urina durante contrações do detrusor.
Essa incontinência pode se dar por hipermobilidade do colo vesical e/ou disfunção da uretra intrínseca.
· Fase de esvaziamento – MICÇÃO 
· Destrusor; 
Normal – contração detrusora voluntaria
Acontrátil – Não há contração dtrusora
Hipocontrátil – contração inadequada.
· Uretra; 
Normal – relaxamento simétrico a contração do detrusor 
Obstrutivo – por ausência de relaxamento ou por condição mecânica/ anatômica. 
 
SINAIS DA IU
Evidencia-se quando: há perda no esforço, gotejamento pós miccional e perda continua.
IU POR CONDIÇÃO DE SAÚDE
· IU de esforço genuína – quando no esforço perde-se urina após a pressão intravesical ultrapassar a pressão da uretra máxima e sem contração de detrusor.
· Incontinência reflexa – perda acontece pela hiper-reflexia do detrusor, normalmente em pacientes neurologicos.
· Incontinência por transbordamento – perda de urina pela hiperdistenção da bexiga.
TIPOS DE INCONTINENCIA URINÁRIA
· Incontinência urinaria de esforço IUE 
Perda involuntária de urina pois a pressão intravesical excede a pressão intrauretral sem contração do detrusor é uma deficiência na transmissão da pressão intra abdominal para uretra proximal.
· CLASSIFICAÇÃO pela escala Abdominal lead-point pressure (ALPP)
Essa escala é inversamente proporcional a IU, logo quando o ALPP for alto (>100mmHg) a IU é baixa, quando o ALPP for baixo (0-70mmHg) a IU será alta.
· IUE grau I – grandes esforços, pressão de perda > 100cm H2O baixa IU
· IUE grau II – perda para esforços moderados, pressão de perda 60 a 100 cm H2O 
· IUE grau III – esforços mínimos ou sem esforços, pressão de perda < 60cm H2O (insuficiência intrínseca do esfíncter urinário) alta IU
FATORES DE RISCO
· Gravidez, deficiência estrogênica, constipação, tabagismo, DPOC, obesidade, cirurgias de baixo ventre, levantamento de peso em exercícios físicos, prolapso.
AVALIAÇÃO DA IU 
· ANAMNESE 
- HMA
- Queixa e duração dos sintomas
– Tipo de sintomas 
- Tempo de aparecimento dos sintomas 
- Situações em que ocorre a perda (IUE/Urgência) 
- Idade da Continência (controle da micção)
 -Histórico ginecológico (número de gestações, número e tipo de parto, uso de forceps, complicações)
 - Fator desencadeante
 - Fatores que melhoram e que pioram os sintomas 
- Status hormonal - Se há relacionamento do sintoma com algum evento como parto normal ou alguma cirurgia ginecológica. 
- Hábitos intestinais: número de evacuações por semana/ período de tempo para evacuar
. - Hábitos de vida; (cigarro, álcool, alimentação, obesidade)
 - Medicações
· INSPEÇÃO 
· Abdominal –
 estado da pele, estrias, cicatrizes e aderências (de partos).
· Assoalho pélvico – 
· Mucosa hiperêmica 
· Presença de irritação local 
· Presença de Corrimentos
 · Presença de Mamilos Hemorroidários 
· Presença de Escorições
 · Presença de Micoses
 · Presença de cicatrizes 
· Presença de Epsiotomias
 · Presença de Varicosidades
 · Abertura Vulvar
 · Distância Ano-Vulvar 
. Teste de esfoço 
. Contração visível do AP
· Palpação – 
Avaliar tônus da mmss. Perineal através das paredes vaginais.
Avaliar capacidade de contração voluntaria
Tônus da mmss glútea, abdominal e adutora.
Alterações de sensibilidade.
· paciente em posição ginecológica coberta com um lençol, explique o porque, oque e como para paciente, peça autorização para o toque e a partir do sinal positivo da mesma afaste os lábios menores e faça uma “prensa” peça para paciente tossir ou fazer valsalva e observe se há prolapso.
· Palpe a genitária para perceber hipo ou hipertonicidade, hipersensibilidade ou tigger points. 
· Testar reflexos: toque gentilmente a lateral do anus para provocar uma contração eesfincter anal (reflexo cutâneo anal) faça dos dois lados.
· Toque o clitóris para provocar reflexo do bulbocavernoso.
· Peça uma tosse e observe se há perda de urina.
TESTES ESPECIAIS
· Força muscular abdominal e assoalho pélvico.
· Diátese do reto abdominal
· Núcleo fibroso do centro tendíneo 
 Posição para avaliação de diastese abdomina
Classificação pela escala AFA:
CLASSIFICAÇÃO DA FORÇA DO ASSOALHO PELVICO
PERFECT
· P (power) – 0 a 5 (AFA) 
· E (endurance) – Relação entre tempo em segundos com contração mantida e sustentada – 10 segundos – Fibras musculares lentas 
· R (repetitition) – Número de contrações com sustentações satisfatórias (5 segundos) e intensidade – 4 segundos de repouso entre contrações 
· F (fast) – Contrações rápidas (1segundo), com mesma intensidade 
· ECT(every contractions timed) – Evolução do tratamento
TESTES E ESCALAS APLICÁVEIS
· Questionario de qualidade de vida – ICIQ – SF (tem versão em portugues)
· PAD TEST – teste do absorvente 1HORA – inicia-se teste com pac. Sem urinar antes de usar o absorvente é pesado. Após a paciente deve ingerir 500ml de agua de 15 em 15 min. E ficar sentado nos primeiros 30 min. Nos proximos 30 min. Ira caminhar subir e descer 1 lance de escadas, sentar e levantar 10x, tossir com força 10x, correr no mesmo lugar por 1min. Abaixar para pegar um pequeno objeto 5x, lavar as mãos com agua corrente fria por 1 min. No fim pesar o absorvente.
· PAD TEST -teste do absorvente 24HORAS- Em domicilio, pesar absorvente, anotar volumes de liquidos ingeridos e urinados, não esquecer nada, no fim pesar absorvente usado.
PAD TEST RESULTADO
TÉCNICAS PARA REDUCAÇÃO PERINEAL
· Tratamento comportamental – tec. De relaxamento para ansiosos, diario miccional
· Trabalho manual – feito pelo fisio e/ou paciente acompanha e avalia mmss. Perineal, conscientização quanto a contração, força mm.
· Biofeedback – paciente observa a mmss. Contrair atraves da tela do pc, vendo ele a necessidade da sua participação no tto.
· Tto global
· Eletroterapia – usa baixas frequencias eletricas no tto reduzindo dor,contraturas, fortalecendo mmss. Do perineo que estão fragilizados, redução da contração da bexiga.
PARÂMETROS ELETROTERAPIA
· IUE – Eletroestimulação intravaginal 
· Corrente farádica 
· 50 a 65Hz 
· 700mS 
· Tempo on:off (1:1) 
· Contração voluntária do AP associada
· IUU – Eletroestimulação intravaginal
· Corrente farádica 
· 10Hz
· 0,1Ms
· Eletro estimulação do tibial anterior 
· TENS Acupuntura (baixa frequencia)
· Identificação do nervo 
· 1Hz 
· Tratamento: 
10Hz 
200us
intensidade
	TECNICAS DE REEDUCAÇÃO	
Além da eletroterapia que também é uma técnica de reeducação temos:
· Técnicas com cones vaginas;
· Técnica cinesioterapêutica de Kegel – contrai e relaxa.

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