Buscar

PROJETO DE INDUSTRIALIZAÇÃO DA MADEIRA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
COLEGIADO DE ENGENHARIA FLORESTAL
ENGENHARIA FLORESTAL
IMPLANTAÇÃO DE UMA SERRARIA NA CIDADE DE BARRA DO CHOÇA - BA, REGIÃO NORDESTE 
Daniele Claudio Cerqueira
Igor José Lopes da Cruz Santos
Gilvânia Bispo da Silva
Rafaela Gusmão Alves
Prof. Gilmar Correia
Vitória da Conquista – BA
Setembro - 2019
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA
COLEGIADO DE ENGENHARIA FLORESTAL
IMPLANTAÇÃO DE UMA SERRARIA NA CIDADE DE BARRA DO CHOÇA –BA, REGIÃO NORDESTE
Esse trabalho teve como objetivo a nota parcial da matéria Industrilização de Produtos Florestais, ministrada pelo docente Prof. Gilmar Correira, e realizado esse trabalho pelos discentes já citados.
Vitória da Conquista – BA
Setembro - 2019
Sumário
1.	Introdução	5
2.	Localização do projeto	5
2.1	Descrição do local escolhido	6
2.2	Justificativa do local escolhido	6
3.	Infraestrutura do local	7
3.1	Condições edafoclimáticas	7
3.2	Topografia e vegetação	7
3.3	Hidrografia	7
3.4	Solos	7
3.5	Economia	7
3.6	Demografia	8
3.7	Serviços de saúde e saneamento	8
3.8	Ensino	8
3.9	Transportes	8
 4.	Exigências legais para serraria	10
 5.	Espécie escolhida	11
 6.	Estrutura da Serraria	12
6.1	Área da serraria	12
6.2	Pátio de toras	12
6.3	Setor de processamento	12
6.4	Setor de secagem	12
6.5	Depósito de produtos	12
6.6	Depósito de resíduos	12
6.7	Área de funcionários	12
6.8	Equipamentos	12
6.9	Layout da serraria	14
7.	Processo produtivo	14
7.1	Compra de toras	14
7.2	Recepção de toras	14
7.3	Processamento de toras	14
7.4	Estocagem	14
7.5	Venda	14
7.6	Expedição e entrega de mercadorias	14
7.7	Cobranças e Pagamentos – Controle Financeiro	14
7.8	Administração geral	14
7.9	Desenvolvimento do negócio	14
8.	Mercado do produto	14
9.	Avalição econômica/financeira	14
9.1	Investimentos (custos)	14
9.2	Receita (montante)	14
9.3	Métodos de avaliação econômica	14
10.	Cronograma	14
11.	Conclusão	14
12.	Referências Bibliográficas	15
1. Introdução
A atividade florestal é, provavelmente a única que, com a utilização de métodos racionais de exploração, poderá associar o desenvolvimento, à conservação da qualidade de vida. Este desenvolvimento sustentado que o setor pode proporcionar, é baseado não somente na produção direta da madeira e produtos relacionados, mas também indiretamente na produção de outros bens indispensáveis a manutenção da qualidade de vida e do equilíbrio ecológico.
Tais bens produzidos indiretamente pelas florestas, podem ser exemplificados como a melhoria da qualidade do ar pela liberação de oxigênio, fixação e aprisionamento do dióxido de carbono produzido no dia a dia, como consequência inevitável de várias atividades envolvidas principalmente com o cotidiano das grandes cidades. 
Quanto as florestas plantadas, devem ser destacadas as características edafoclimáticas da região, associadas a altos índices solarimétrico e elevadas temperaturas, o que possibilita uma intensa atividade biológica, tendo como resultado altas taxas de produtividade.
Sabe-se que a substituição da madeira proveniente de florestas nativas por madeira de florestas plantadas com espécies do gênero Eucalyptus foi considerada como vantajosa por diversos motivos, dentre estes estão os problemas ecológicos e o esgotamento das reservas, surgindo então diferentes utilizações para a madeira, como a construção civil e movelaria (COUTO, s.d.).
Segundo a Revista da Madeira (2003), o eucalipto é uma das espécies mais adequadas para implantação no Brasil, devido à grande necessidade nacional de matéria-prima, já que apresenta ótima adequação físico-química da madeira para os fins industriais, rápido crescimento, elevada produção de sementes, resistência a pragas e doenças, facilidade de tratos silviculturais, além de uma grande plasticidade.
Serraria é a atividade encarregada do primeiro beneficiamento industrial da madeira, onde as toras são recebidas, armazenadas e processadas em madeira serrada, sendo em seguida estocadas ou não para um determinado período de secagem. O produto final da serraria é a madeira em formato de pranchões, tábuas, caibros, pontaletes, ripas e vários outros formatos padronizados que são então utilizados pelas demais atividades que consomem madeira, como os setores da construção civil, mobiliário e embalagens (SEBRAE, s.d.).
2. Localização do projeto
O estado escolhido para comportar esse projeto é a Bahia, situado na Região Nordeste do Brasil. Com área de 564.692,669 km², sendo o maior estado da região nordeste e o quinto maior do território brasileiro, limita-se a oito estados brasileiros, são eles: Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Piauí, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, sendo banhada pelo Oceano Atlântico.
2.1 Descrição do local escolhido
A cidade que receberá a serraria será Barra do Choça, a qual se localiza próxima a 3ª maior cidade do estado, que se chama Vitória da Conquista, é um município brasileiro localizado na região Sudeste do estado da Bahia, possuindo uma população, com mais de 32 mil habitantes, conforme estimativa do IBGE publicada em 2019. O município foi criado com território desmembrado de Vitória da Conquista, pela Lei Estadual nº 1.694, de 22 de junho de 1962 e instalado em 7 de abril de 1963.
Localizado no Planalto da Conquista, o município apresenta o clima Tropical de altitude, por causa da elevação dos terrenos, com média de 900 m de altitude e mais de 1.100 m nos pontos mais altos do município. Possui verões com noites frescas e dias úmidos com temperaturas mornas a quentes e invernos com dias secos e relativamente frios, e o outono e a primavera são estações de transição entre o inverno e o verão e vice-versa.
Figura 1: Microrregião de Barra do Choça
2.2 Justificativa do local escolhido
A área de plantio da microrregião totaliza 19,8 hectares, com destaque para a cidade de Barra do Choça. Tais plantios são caracterizados por pequenos povoamentos plantados com eucalipto destinados, principalmente para venda de toras.
Diante de todo o estudo realizado sobre o trabalho, pretende-se utilizar a espécie Eucalyptus citriodora, que além de ser indicada para esse fim, já que as áreas costumam ser grande, com troncos retos, ainda é bastante implementada na região, com plantios bem extensos e boa produtividade em crescimento e rendimento volumétrico. Possui a vantagem de poder-se fazer a exploração de produtos florestais não madeireiros, tais como: folhas, óleo essencial, entre outros.
3. Infraestrutura do local 
 
3.1 Condições edafoclimáticas: Registra-se temperaturas inferiores a 10 °C em alguns dias do ano. A pluviosidade média anual gira em torno de 750 mm, com estação seca de maio a setembro. A temperatura mínima no inverno pode chegar a 5 °C, sendo igualada em temperatura média apenas com cidades altas da Chapada Diamantina.
3.2 Topografia e vegetação
O município possui um rico ecossistema, no lado leste do planalto de Vitória da Conquista, na escarpa do mesmo, possui acesso pelo lado direito da BR-116 para quem vai no sentido de Feira de Santana. É uma região de Mata mais densa que Vitória da Conquista por estar recebendo mais umidade do oceano no lado oriental deste Planalto. 
3.3 Hidrografia 
O acervo hidrográfico é formado por cursos de rios intermitentes como Riacho Choça, Riacho Catolé, barragem de Água Fria I e barragem de Água Fria II. Esses acervos principais abastecem todo o público do perímetro urbano e algumas cidade vizinhas.
3.4 Solos
Os solos da região de Barra do Choça (LR d6; TR) são altamente férteis, possibilitando elevados índices de produtividade. A maior parte das terras é mecanizada.
3.5 Economia
O principal setor econômico do município é o agronegócio, voltada principalmente para o setor cafeeiro. Pela sua localização, prosperou também no comércio e na prestação de serviços, e por ter vizinhança com a cidade de Vitória da Conquista, conhecida como um ótimo polo comercial.
3.6 Demografia
De acordo com um levantamento pelo qual foi elaborado a partir das estimativas intercensitárias disponibilizadas pelo DATASUS,que, por sua vez, utiliza fontes do IBGE, o município de Barra do Choça apresentou o número de 34.853 habitantes em 2015. 
Sua participação como município no total da população nacional está em 950°, já na população estadual encontra-se em 82°.A população feminina está muito abaixo da masculina. E a densidade demográfica do município se apresenta em 45,05 hab/km².Enquanto a média nacional está em 24,05 hab/km². 
Seu coeficiente de densidade demográfica municipal comparada a densidade nacional se apresenta em 1.674° lugar. Enquanto comparada com a estadual, que se apresenta em 112° lugar. A sua área territorial ocupada é de 773,60 km².Sua participação comparada a área territorial nacional é de 0.009% de território e comparado ao território estadual, 0.137%.
3.7 Serviços de Saúde e Saneamento básico
Em relação ao atendimento medico, postos de saúde e distribuição de remédios e auxílio gratuito a população, Barra do Choça tem uma grande precariedade, fazendo com que a população procure por cidades circunvizinhas para atendimentos básicos e avançados. 
Com o saneamento não é diferente. A grande massa ainda sofre com a falta de água e auxílio da embasa em regiões mais pobres e de classe média. Muitos planejamentos são feitos pelos governos que assumem as prefeituras, porém, até o momento, ainda não tiveram um projeto que saísse do papel.
3.8 Ensino
Quanto ao ensino, o município de Barra do Choça conta com escolas estaduais e municipais auxiliando no crescimento da população desde o período maternal até o terceiro ano do ensino médio. Já em questão de universidades, o município ainda não é cede de nenhuma instituição.
3.9 Transporte
Os integrantes do município de Barra do Choça deslocam-se principalmente de veículos próprios ou vans. Não sendo existente no município, até então, nenhuma linha pública ou privada de ônibus. Porém, disponibiliza de rodovias próximas da cidade facilitando a entrada e saída de automóveis de carregação.
3.10 Mão-de-obra
Cascavel possui base suficiente para disponibilizar mão-de-obra para a implantação da serraria, porque é uma cidade de médio porte, possuindo pessoas capacitadas, já que é bem destacada na área da educação.
4 Exigências legais para serraria
Para toda e qualquer implantação de um empreendimento que envolva analises ambientais, existe a necessidade de um licenciamento da área. No caso da serraria não é diferente, será necessário a obtenção do licenciamento ambiental pelo órgão gestor responsável e capacitado para tal atividade.
A emissão da licença ou dispensa de licença é emitida após análise da legislação municipal, já que este é um empreendimento que gera impactos ambientais, como ruídos, poeira, tráfego de veículos, uso alternativo do solo, desmatamento, entre outras.
Todos os procedimentos e obrigações são requeridas pelos seguintes órgãos: Corpo de Bombeiro Militar, Cadastramento na Caixa Econômica Federal no sistema Conectividade Social, Junta Comercial, Secretaria da Receita Feral (CNPJ), Prefeitura do Município, Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), INEMA, IBAMA.
Além do Licenciamento e de diversos documentos requeridos, a implantação de uma serraria engloba normas técnicas. Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).
Normas específicas para uma serraria:
- ABNT NBR 14807:2002 - Peças de madeira serrada – Dimensões
- ABNT NBR 7203:1982 - Madeira serrada e beneficiada
- ABNT NBR ISO 4470:2011 - Madeira serrada - Determinação do teor de umidade média de um lote
- ABNT NBR ISO 8903:2011 - Madeira serrada de folhosas - Dimensões nominais
- ABNT NBR ISO 2301:2011 - Madeira serrada de folhosas – Defeitos – Medição
- ABNT NBR 9487:1986 - Classificação de madeira serrada de folhosas – Procedimento
- ABNT NBR 14806:2002 - Madeira serrada de eucalipto – Requisitos
- ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais
- ABNT NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio
- ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1: Interior
- ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais - Seção 1: Geral
- ABNT NBR 12157:1991 - Máquinas para trabalhar madeira - Plainas de duas, três ou quatro faces - Ensaios para verificação de precisão - Método de ensaio
- ABNT NBR 12158:1992 - Máquinas para trabalhar madeira - Serra circular radial - Ensaios para verificação de precisão - Método de ensaio
Algumas leis que estão em destaque:
- LEI COMPLEMENTAR Nº 46, DE 26 DE MAIO DE 2011
- Lei Complementar 46/2011
- Lei Ordinária 2829/2007
- Lei Ordinária 2448/2005
- Lei Ordinária 2285/2003
5 Espécie escolhida
O gênero Eucalyptus possui um enorme potencial quanto ao suprimento de madeiras para os mais variados fins. A sua madeira se encontra em franca expansão no setor de construção civil e se tornará dominante, em futuro breve, em todas as instâncias do setor madeireiro. 
Quanto à resistência mecânica, o gênero não apresenta nenhuma restrição, em função do número elevado de espécies, apresentando características mecânicas variando de baixa a muito elevada. Em relação às outras propriedades tecnológicas, a madeira de eucalipto, ainda, é um desafio, principalmente em se tratando da produção de madeira para utilização mais nobre, como a indústria moveleira e alguns setores que demandam madeiras com características especiais. 
Tais desafios se devem, em grande parte, à inadequação do material utilizado, uma vez que a madeira disponível no mercado foi plantada e manejada com outros fins, como o suprimento de matéria-prima para a indústria de papel, chapas e carvão vegetal.. Para ampliar o leque de utilização da madeira de eucalipto, há necessidade da incorporação de novas espécies que podem substituir as espécies nativas, tradicionalmente utilizadas e atualmente encontradas, com certa raridade, no comércio madeireiro. 
Há necessidade de esforços cada vez maiores dos pesquisadores, no sentido de adequação de tecnologias de processamento às espécies já introduzidas e, também, um criterioso estudo de seleção de espécies e melhoramento genético, visando à obtenção de material adequado às novas exigências do mercado.
A madeira de eucalipto poderá ser utilizada na construção civil, nos mesmos usos conferidos às nativas em questão. Tomando-se como base a madeira de peroba-rosa, amplamente utilizada na construção civil, na forma de caibros, vigas, entre outras. 
As propriedades de elasticidade e resistência das madeiras de Eucalyptus citriodora se situam na mesma classe daquela de peroba-rosa. Quanto ao fator anisotrópico, a madeira de eucalipto deverá ser considerada mais estável dimensionalmente que a madeira nativa.
Deve-se destacar também a relação dessa espécie com tensões de crescimento, por ser uma espécie que ao ser colhida, suas tensões sofrem relaxamento, causando empenamentos na madeira. O manejo deve ser adequado e especifico para que não produza madeira de baixa qualidade.
6 Estrutura da Serraria
6.3 Área da serraria
A serraria apresenta 20.000 m². Esta em uma localidade próxima à cidade, com fácil acesso a rodovias para facilitar o transporte. O plantio da espécie escolhida está próximo à serraria, facilitando a movimentação e diminuindo os custos com transportes. 
6.4 Pátio de toras
O pátio de toras apresenta 100 m², servindo para descarregar a madeira que vem do campo. Ele pode ajudar na eficiência da serraria, sendo responsável muitas vezes, pelo aumento do desempenho nas operações. Devido a grande diferença no diâmetro da madeira, é possível separar as toras de acordo com as classes diamétricas, desta forma, não sendo apenas um local de recebimento e envio de toras à serraria, facilitando assim nas operações do local. 
6.5 Setor secagem
Apresenta cerca de 800 m², sendo uma etapa com grande importânciano processo da serraria. Trata-se de um processo que deve haver grandes cuidados, com a preocupação e planejamento de não correr o risco de provocar empenamentos e nem defeitos na madeira.
6.6 Armazém de Vendas
Apresenta 600 m², e tem como objetivo estocar a madeira para que ocorra a conservação do material após o beneficiamento da madeira e conservar o produto assim como foi realizado na secagem para que não ocorram defeitos. 
6.7 Galpão de Equipamentos
Possui 180 m², serve como estacionamento dos carros, caminhão e equipamentos que a serraria possuir.
6.8 Serraria
Possui 180 m², é o local onde ocorre o processamento e os cortes da madeira. Área que apresenta maior atividade e que deve ser acompanhada com muito cuidado, para que não ocorra nenhum acidente de trabalho.
6.9 Área de funcionários
6.10 Equipamentos
	PRODUÇÃO
	Quantidade 
	Equipamento
	Valor (R$)
	1
	Empilhadeira
	63.000,00
	1
	Carro Porta Toras
	42.000,00
	1
	Serra Tandem Dupla
	58.000,00
	1
	Serra Fita Horizontal Mill
	50.000,00
	1
	Serra Circular
	13.000,00
	2
	Serra Refiladora Mill
	60.000,00
	1
	Plaina
	18.000,00
	3
1
1
1
	Carro para carregar Tabuas
Maquina afiadora de serra
Ranger Nissan
Caminhão Volvo
	1.140,00
10.000,00
70.000,00
210.000,00
	
	
	ESTAÇÃO DE TRABALHO PARA CADA FUNCIONÁRIO ADMINISTRATIVO
	Equipamento
	Valor (R$)
	Mesa
	500
	Cadeira ergonômica
	400
	Computador
	1.500
	Cadeira simples para clientes
	150
	Utensílios
	200
	Total
	2.850
	ITENS DE USO COMUM
	Equipamento
	Valor (R$)
	Armários
	1.500
	Impressora
	500
	Telefonia
	500
	Copa
	1.500
	Total
	4.000
	COMERCIAL
	Equipamento
	Valor (R$)
	Mesa de atendimento
	1.500
	Cadeiras de atendimento
	1.800
	Sofá de espera
	1.500
	Total
	4.800
6.11 Layout da serraria
Área total da serraria: 
Layout do Processo de desdobro da serraria a ser implantada: 
7 Processo produtivo
7.3 Compra de toras
A compra de toras será feita em acordos com produtores da região, com a alta produção de madeira no local, sempre ocorre mercado na região, não ocorrendo dificuldade na compra. A serraria utiliza a empilhadeira e seus caminhões para buscar o produto no local, não sendo responsável pela derrubada, apenas pelo carregamento.
7.4 Recepção de toras
O produto é recebido e o caminhão da serraria descarregam as madeiras no pátio de toras. Elas ficam no local até a necessidade de serem utilizadas para o seu processamento.
7.5 Processamento de toras
O processamento de toras é realizado com a passagem da madeira pelo Carro Porta Toras, que realiza o movimento para que a madeira possa ser desdobrada pela Serra Tandem dupla. O material que não foi realizado o corte da madeira na Serra Tandem Dupla é transportado para Serra Fita Horizontal para aproveitamento máximo. Logo após, é dado continuidade ao processamento e o material passa pela Serra circular. Toda a madeira passa pela Serra Refiladora para retirar a parte externa do produto. No final do processo, a Plaina realiza os cortes em comprimento no tamanho desejado. A maquina afiadora de Serra serve para afiar as serras dos demais equipamentos.
7.6 Venda
A venda será realizada para o mercado da região, principalmente o mercado moveleiro. 
8 Mercado do produto
O setor de moveis está cada vez mais ganhando importância no mercado e na indústria brasileira. O mercado brasileiro ocupa atualmente o quinto lugar no ranking mundial desse setor, de acordo com um levantamento da Associação Brasileira da Indústria Moveleira (ABIMOVEL). A produção no Brasil, principalmente nas pequenas fabricas, tem uma grande importância, devido ao grande numero desses pequenos investimentos, ocorrendo uma concentração maior nos polos da região Sul e Sudeste. O aquecimento da construção civil, impulsionado pelos eventos esportivos sediados no Brasil (copa do mundo e Olimpíadas em 2016) e a ascensão da nova classe média, renderam ao setor moveleiro um maior lucro nos últimos anos para o mercado interno. Historicamente, este é mercado próspero, especialmente pela facilidade de obtenção de matérias-primas de qualidade em território nacional, devido ao elevado numero de plantios florestais que só tendem a aumentar no Brasil.
9 Avalição econômica/financeira
Ocorreu uma analise econômica utilizando como ferramentas os critérios: Valor Presente Liquido – VPL, Taxa Interna de Retorno – TIR, Razão Benefício/Custo – RB/C e Valor Periódico Equivalente – VPE.
9.3 Valor Presente Liquido (VPL)
O VPL consiste no valor das receitas menos os custos descontados para o ano zero. VPL positivo indica que o projeto é viável, sendo mais vantajoso quanto for maior. Valores negativos indicam projeto inviável. Neste trabalho foi possível analisar um valor do VPL positivo, sendo assim um projeto viável. 
9.4 Taxa Interna de Retorno (TIR)
É a taxa de desconto que iguala o valor presente das receitas ao valor presente dos custos, igualando o VPL a zero. O projeto apresentará viabilidade quando o TIR for superior à Taxa Mínima de Atratividade (TMA), que neste trabalho foi 9%. O TIR do projeto realizado foi de 10%, sendo maior que o TMA e sendo assim viável.
9.5 Razão Beneficio/Custo (RB/C)
Estabelece a relação entre o valor atual das receitas e o valor atual dos custos. Quando a razão B/C maior que 1, o VPL é maior que 0 e a TIR é maior que a taxa do projeto. Neste projeto o valor de RB/C foi de 1,133170334, sendo assim um projeto viável.
9.6 Valor Periódico Equivalente (VPE)
Critério é obtido transformando-se o valor atual do projeto, ou seja, o seu VPL, em fluxo de receitas ou custos periódicos e contínuos, equivalente ao valor atual, durante a vida útil do projeto. O projeto será viável quando o VPE for maior que zero, neste projeto o VPE foi superior a zero, sendo assim viável.
A avaliação econômica do projeto apresentou os seguintes valores:
	Valor Presente Líquido
	R$ 191.891,94
	Razão Benefício Custo B/C
	1,133170334
	Valor Periódico Equivalente
	R$ 34.669,96
	Payback Period (Anos)
	4,979869604
	Taxa Interna de Retorno
	12%
Essa avaliação demonstra que o projeto é viável financeiramente.
10 Conclusão
O trabalho se mostrou viável na situação analisada, onde as premissas que foram estipuladas atenderam aos requisitos mínimos para a viabilidade do projeto ser satisfatória. A produção de madeira serrada nessas condições, apesar de configurar-se como uma situação hipotética pautada em custos reais ou similares, se mostrou vantajosa e se mostrando como um empreendimento rentável à longo prazo, quando comparado à outras aplicações. A realização desse projeto serve de base a formação de experiências que buscam agregar ao discente de graduação conhecimentos importantes sobre a criação de empresas florestais, o capacitando frente ao mercado de trabalho.
11 Referências Bibliográficas
ANGELI, A. Indicações para escolha de espécies de Eucalyptus. Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. Disponível em: <http://www.ipef.br/identificacao/eucalyptus/indicacoes.asp> Acesso em 19 jul 2016.
Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010.
BALLARIN,A.W.;PALMA,H.A.L. Propriedades de resistência e rigidez da madeira juvenil e adulta de Pinus taeda L. Rev. Árvore, vol.27 no.3 Viçosa May/June 2003
BENEVENTE, V. A. Diretrizes gerais para indicação de madeira preservada nas edificações em madeira ainda na fase de projeto. In: ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E ESTRUTURAS DE MADEIRAS, 5., Bleo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: UFMG, 1995. P. 447 – 456.
CARGNIN,O. Alternativas das florestas de pinus. Disponível em: http://www.valeverde.org.br/html/clipp2.php?id=3752&categoria=Biodiversidade.
CI Florestas. Disponível em: http://www.ciflorestas.com.br/conteudo.php?tit=florestas_um_negocio_que_ganha_forca_no_parana&id=12576. Acesso em: 22 de julho de 2016.
COUTO, H. T`. Z. do. Manejo de Florestas e Sua Utilização em Serraria. Disponível em: <http://www.ipef.br/publicacoes/seminario_serraria/cap02.pdf> Acesso em 17 jul 2016.
Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008.
EISFELD, R. de L., Mapeamento dos Plantios Florestais do Estado do Paraná – Pinus e Eucalyptus. Curitiba: Instituro de Florestas do Paraná, 2015.
Estimativa populacional 2014. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2014.
FAGUNDES, H. A. V. Produção de madeira serrada e geração de resíduos do processamento de mandeira de florestas plantadas no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 2003.
IBGE. Estimativa populacional 2015.
IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02).
IWAKIRI, S.; SILVA, J.R.M.; MATOSKI,S..L.S.; LEONHADT,G.; CARON,J. Produção de chapas de madeira aglomerada de cinco espécies de pinus tropicais.
Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR.
KRONKA,F.J.N.; BERTOLANI,F.; PONCE,R.H. A cultura do Pinus no Brasil. São Paulo: Sociedade Brasileira de Silvicultura, 2005
SANTOS, H.G.; BHERING, S. B.; BOGNOLA, I.A.; CÚRCIO, G. R.; MANZATTO, C. V.; CARVALHO JÚNIOR, W.; CHAGAS, C. S.; ÁGILO, M. L. D E SOUZA, J. S.. Distribuição e Ocorrências dos Solos no Estado do Paraná. In: SANTOS, H.G. e BRERING, S. B. Mapa de Solos do Estado do Paraná: Legenda Atualizada. Rio de Janeiro, RJ, 2008. P. 51 – 74..
TOMASELLI,I. A industria de painéis no Brasil e no mundo: tendências de mudanças do perfil de produção e usos. In: SEMINARIO INTERNACIONAL DE PRODUTOS SOLIDOS DE MADEIRA DE ALTA TECNOLOGIA, 1, Belo Horizonte, 1998. Anais. Belo Horizonte: SIF/UFV, 1998, p.55-64.

Outros materiais