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1.000 questões Polícia Legislativa Senado Professor: Érico Palazzo Conteúdo Programático Direito Penal: 1. Infração penal: elementos, espécies. 2. Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal. 3. Tipicidade, ilicitude, culpabilidade, punibilidade. 4. Erro de tipo; erro de proibição. 5. Imputabilidade penal. 6. Concurso de pessoas. 7. Crimes contra a pessoa. 8. Crimes contra o patrimônio. 9. Crimes contra a Administração Pública. 1) (FGV - 2012 - Senado Federal - Policial Legislativo Federal) O Direito Penal busca primordialmente a proteção de algo selecionado pelo legislador dentro de um critério político, somente merecendo sua proteção aqueles bens mais importantes, sempre na ideia de que a intervenção desse ramo do Direito se justifica apenas quando outro não se mostrar suficiente. Qual dos princípios abaixo melhor fundamenta o texto acima no seu ponto fulcral? a) Proporcionalidade. b) Legalidade. c) Adequação social. d) Intervenção mínima. e) Lesividade. Gabarito: Letra D 2) (Delegado PCSE – 2018) Julgue o item seguinte, relativo aos direitos e deveres individuais e coletivos e às garantias constitucionais. O princípio da individualização da pena determina que nenhuma pena passará da pessoa do condenado, razão pela qual as sanções relativas à restrição de liberdade não alcançarão parentes do autor do delito. Gabarito: Errado Questão de prova 3) (CESPE - 2010 - ABIN - Oficial Técnico de Inteligência) No Código Penal brasileiro, adota-se, em relação ao conceito de crime, o sistema tricotômico, de acordo com o qual as infrações penais são separadas em crimes, delitos e contravenções. Gabarito: Errado Como definir o que é crime e o que é contravenção? Trata-se de decisão do legislador! Será uma distinção feita pelo próprio legislador. Uma infração penal que hoje é uma contravenção poderá se transformar num crime se assim decidir o legislador. Trata-se, portanto, de uma distinção axiológica (de valor). Infração Penal Infração Penal Crime vs Contravenção penal Lei de Introdução ao Código Penal - Art 1º: “Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente.” 4) (FGV - 2010 - SEAD-AP - Fiscal da Receita Estadual) Analise as proposições a seguir. I. O exame do direito positivo é a metodologia indicada para promover a distinção entre crime e contravenção penal posto que não há diferença ontológica entre ambos. II. Segundo dispõe o legislador penal, crime é a infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção é a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente. III. No direito penal pátrio a expressão crime é tida como gênero, do qual são espécies as contravenções penais e os delitos. IV. A diferença entre ilícito civil e ilícito penal é que o primeiro gera a imposição de uma pena, que pode até chegar ao extremo de privação da liberdade do agente; já o segundo tem como consequência a obrigação de reparar o dano, primordialmente. Cont. (FGV - 2010 - SEAD-AP - Fiscal da Receita Estadual) Assinale: a) se somente as proposições III e IV estiverem corretas. b) se somente as proposições I e II estiverem corretas. c) se somente as proposições II e IV estiverem corretas. d) se somente as proposições I e IV estiverem corretas. e) se somente as proposições II e III estiverem corretas. Gabarito: Letra B Questão de prova 5) (CESPE - 2018 - Polícia Federal - Delegado de Polícia Federal) Acerca de crimes contra o meio ambiente julgue o próximo item. Pessoa jurídica que praticar crime contra o meio ambiente por decisão do seu órgão colegiado e no interesse da entidade poderá ser responsabilizada penalmente, embora não fique necessariamente sujeita às mesmas sanções aplicadas às pessoas físicas. Gabarito: Correto Questão de prova 6) (CESPE - 2009 - PC-RN - Delegado de Polícia) Acerca da sujeição ativa e passiva da infração penal, assinale a opção correta. a) É possível que os mortos figurem como sujeito passivo em determinados crimes, como, por exemplo, no delito de vilipêndio a cadáver. b) No estelionato com fraude para recebimento de seguro, em que o agente se autolesiona no afã de receber prêmio, é possível se concluir que se reúnem, na mesma pessoa, as sujeições ativa e passiva da infração. c) No crime de autoaborto, a gestante é, ao mesmo tempo e em razão da mesma conduta, autora do crime e sujeito passivo. d) O Estado costuma figurar, constantemente, na sujeição passiva dos crimes, salvo, porém, quando se tratar de delito perquirido por iniciativa exclusiva da vítima, em que não há nenhum interesse estatal, apenas do ofendido. e) Doentes mentais, desde que maiores de dezoito anos de idade, têm capacidade penal ativa. Gabarito: Letra E Questão de prova 7) (CESPE - 2012 - TJ-AC - Juiz Substituto) Classifica-se como bipróprio o crime cujo agente é simultaneamente sujeito ativo e passivo em relação ao mesmo fato. Gabarito: Errado 8) (FGV - 2013 - AL-MA - Técnico de Gestão Administrativa – Advogado) Com relação ao estudo da teoria do crime, assinale a afirmativa incorreta. a) A conduta pode se manifestar por meio de um comportamento positivo (ação) ou de um comportamento negativo (omissão), quando não atua o agente de acordo com o comportamento esperado pela norma. b) Os delitos omissivos impróprios são crimes próprios, já que se exige do autor uma qualidade especial. c) Admite-se a co-autoria nos crimes omissivos impróprios. d) A indicação da figura do garantidor pelo texto legal não pode ser ampliada, eis que o rol respectivo é taxativo. e) Os crimes omissivos se dividem em próprio e impróprio, não se admitindo a tentativa em qualquer deles. Crimes omissivos próprios vs crimes omissivos impróprios Omissivos próprios Omissivos impróprios (comissivos por omissão) Tipo penal Descreve uma conduta omissiva, uma inação Descreve uma conduta comissiva, uma ação Quem pode praticar? Qualquer pessoa, a menos que o próprio tipo penal exija qualidade específica do sujeito ativo. Em regra são crimes comuns. Somente quem tem o dever jurídico de agir, conforme estabelecido no art. 13 § 2º, do CP. São crimes próprios. Conatus Não admitem a tentativa Admite a tentativa Elemento subjetivo Em regra, dolosos. Excepcionalmente, culposos. Compatível com o dolo e a culpa Consumação Em regra, são crimes de mera conduta Crimes materiais. É necessária a ocorrência do resultado naturalístico. Crimes omissivos Relevância da omissão Art. 13, § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. Questão de prova 9) (CESPE - 2012 - PC-AL - Delegado de Polícia) Acerca dos crimes em espécie, julgue o item seguinte. O crime de omissão de socorro não admite tentativa, porquanto estando a omissão tipificada na lei como tal e tratando-se de crime unissubsistente, se o agente, sem justa causa, se omite, o crime já se consuma. Gabarito: Correto 10) (FGV - 2015 - TCE-RJ - Auditor Substituto) Preocupado com as notícias divulgadas por jornal da cidade acerca de irregularidades ocorridas na administração municipal, o prefeito decide eliminar a vida do jornalista responsável pelas matérias. Dessa forma, ainda que ciente de que o jornalista alvo sempre estava acompanhado de um segurança que dirigia o seu automóvel, coloca uma bomba dentro do veículo, certo de que o explosivo seria acionado à distância. No momentoem que o jornalista alvo e seu motorista ingressaram no carro, foi acionado o explosivo, que destruiu o veículo e causou a morte do jornalista, alvo principal, e do motorista. Com relação à morte deste último, o agente atuou com: a) dolo alternativo; b) dolo eventual; c) dolo direto de primeiro grau; d) dolo direto de segundo grau; e) culpa, já que não desejava inicialmente aquele resultado, que, todavia, era previsível. Questão de prova
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