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Lei de Segurança Alimentar e Nutricional

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Nut. Genna Louyse Melo
Esp. Gestão da Saúde Pública 
Esp. Fitoterapia aplicada à Nutrição Clínica
Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional
 LOSAN - 11.346/2006
Itabuna
Julho/2019
Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional
	Conteúdo
	Contexto geral o Direito Humano à Alimentação Adequada e a Soberania Alimentar;
	Segurança e Insegurança Alimentar e Nutricional (SISAN);
	Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional LOSAN, Lei 11.346/2006
	Sistema Segurança Alimentar e Nutricional;
	Gestão da Segurança Alimentar e Nutricional (SAN);
	Ações do SISAN no Brasil;
	Equipamentos de SAN.
	Sugestão de atividade prática
projeto fotográfico Hungry Planet: What the World Eats, mostrar o que e o quanto comem famílias de diferentes lugares do mundo durante o período de uma semana, além do valor (em dólares) gasto por essas famílias.
*
Países ricos, grandes produtores agrícolas, costumam alegar motivos de segurança alimentar para impor barreiras às importações e elevar artificialmente os preços dos alimentos. 
Países pobres, governados por líderes populistas, utilizam-se desse conceito para tabelar preços e impor pesadas perdas aos produtores agrícolas com o fim de contentar os seus eleitores. 
Da mesma maneira, a segurança alimentar é invocada por Interesses particulares para promover a destruição do meio ambiente ou mesmo a destruição dos hábitos culturais de um povo. 
Enfim, não há como ignorar a importância das políticas de segurança alimentar como mobilizadoras das forças produtivas
*
Conseguiremos encontrar alimentos em quantidade e qualidade suficientes para satisfazer as necessidades de uma população em crescimento?
Direito Humano à Alimentação Adequada
	Art. 2o  A alimentação adequada é direito fundamental do ser humano, inerente à dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população.
 EC 064/2010
Segurança Alimentar e Nutricional
	Direito a uma alimentação saudável, acessível, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo regular e permanente. 
	Sem nunca comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. 
	Inclui respeito às particularidades e características culturais de cada região.
	 Ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
	 Fome;
	 Doenças associadas à má alimentação;
	 Consumo de alimentos de qualidade duvidosa ou prejudicial à saúde;
	 Estrutura de produção de alimentos predatória em relação ao ambiente;
	 Imposição de padrões alimentares que não respeitem a diversidade cultural;
	 Sistema Alimentar centrado em Interesses Privados em detrimento do BEM PÚBLICO.
Segurança
Insegurança
x
(artigo 3º, Lei 11.346/2006 – LOSAN).
Insegurança Alimentar
UNICAMP, 2003
*
Insegurança Alimentar No Mundo
	1 em cada 8 pessoas no mundo vive atualmente em situação de fome e insegurança alimentar e nutricional;
	Devido a crise mundial de alimentos em 2009 o número de pessoas com fome no mundo chegou a um bilhão de pessoas;
	O mundo tem um número crescente de obesos, na casa de 400 milhões atualmente e dentre estes 2/3 vive em países de média ou baixa renda.
Fao, 2012
57% da população adulta tem excesso de peso e 21,3% estão com obesidade;
•1/3 das crianças de 5 a 9 anos já estão com sobrepeso; 
•Na adolescência (13 a 15 anos) o excesso de peso ultrapassa os 20%;
*
Insegurança Alimentar
	“A fome dói, panela virada, geladeira sem nada, nem ovo para suprir o estômago.” 
	Não tenho segurança que no fim do mês eu vou ter dinheiro pra fazer compra.” 
	“Não temos alimentos suficientes o tempo todo. Quando não temos inteiramos com a farinha.” 
	“Comer apenas um tipo de alimento, mesmo ele sendo saudável, não é alimentação saudável. Nós passamos 15 dias comendo só banana.”
BRASIL, 2010
	Modelo agroexportador e industrialização dos alimentos contribui para uma alimentação inadequada, em função da:
diminuição da biodiversidade alimentar;
aumento da presença de produtos processados industrializados e ultra-processados na alimentação diária (consumo excessivo de calorias, açúcar, gordura e sal);
baixo consumo de frutas e hortaliças;
concentração do abastecimento nas grandes cadeias de supermercados.
Sistema Alimentar Moderno 
Insegurança Alimentar
Consequências desse modelo
	 Contaminação dos alimentos através dos trangênicos e manipulação genética;
	 Abandono de práticas alimentares tradicionais regionais e de referência cultural;
	 Aumento da prevalência de doenças crônicas ligadas à má alimentação (ex. obesidade, hipertensão e diabetes, intoxicações por agrotóxicos, infertilidade, câncer, carências nutricionais)
	 Degradação ambiental
	 Empobrecimento da população rural e redução do autoconsumo
	 Pressões inflacionárias decorrentes de crise de preços de alimentos/ dificuldade de acesso.
				O AGRO É POP?
Insegurança Alimentar
*
10 empresas são responsáveis por 90% do mercado de agronegocio
4 empresas são proprietárias de cerca 
*
Fonte: Coordenação Rede de San e Cidadania, 2017
Fonte: Ministérios DS, 2012
Fonte: Ministérios DS, 2012
Gráf1
		Grave
		Moderada
		Leve
		SAN
Distribuição de altura por idade em pessoas de 10 à 19 anos de Jacarezinho
Classificação da famílias que recebem o PBF de acordo com a Escala Brasileira de
Insegurança Alimentar
20.7
34.1
28.3
16.9
Plan1
				Distribuição de altura por idade em pessoas de 10 à 19 anos de Jacarezinho
		Grave		20.7
		Moderada		34.1
		Leve		28.3
		SAN		16.9
				Para redimensionar o intervalo de dados do gráfico, arraste o canto inferior direito do intervalo.
Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN com vistas em assegurar o direito humano à alimentação adequada e dá outras providências.
		Estabelece as definições, princípios, diretrizes, objetivos e composição do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – SISAN.
Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional LOSAN, Lei 11.346/2006
Art. 3o A segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional LOSAN, Lei 11.346/2006
Saída do Brasil do Mapa da Fome da FAO – 2014/2015 (Redução da desnutrição infantil aguda: reduzida de 7,1%, 1989, para 1,8%).
Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN, Lei 11.346/2006
	Reconhece a alimentação enquanto direito fundamental;
	Reafirma obrigações do Estado de respeitar, proteger, promover e prover a alimentação adequada;
	Institucionaliza a Política e o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional;
	Institui a necessidade de haver instrumentos de monitoramento e exigibilidade do DHAA;
*
Principais características do SISAN
SISTEMA ABERTO (não setorial)
Intersetorialidade e transversalidade
Participação social
Simultânea à formulação e implementação das políticas de SAN
Sistema em construção
Objetivos do SISAN 
	Formular e implementar políticas e planos de segurança alimentar e nutricional, estimular a integração dos esforços entre governo e sociedade civil, bem como promover o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação da segurança alimentar e nutricional do País.
Art. 10º LOSAN/2006
 Integram o SISAN:
Art. 11 LOSAN/2006 
O SISAN na prática 
	QUEM diz o que fazer?
	 O QUE fazer? 
	QUEM propõe? 
	QUEM faz? 
	COMO fazer? 
A Conferência
 Política 
CONSEA
CAISAN
 
PLANO DE SAN
Gestão em SAN
RIBAS, M.T.G.O, 2005
O Sisan lançou as bases para que o Brasil organizasse, de maneira articulada e coerente, umconjunto de políticas públicas de SAN que pudessem ao mesmo tempo enfrentar a fome e desnutrição, promover a produção diversificada e sustentável de alimentos e o acesso universal a uma alimentação adequada e saudável.”CAISAN, 2011
Agendas de SAN em destaque no Brasil
PRODUÇÃO E DISPONIBILIDADE
	Programa de Aquisição de Alimentos – PAA
	Plano Nacional para Agroecologia e produção orgânica (PLANAPO)
	Assistência Técnica e Extensão Rural
	Fortalecimento da agricultura familiar
	Garantia Safra 
	PRONAF (Programa Nacional para o Fortalecimento da AF – crédito) 
Agendas de SAN em destaque no Brasil
ACESSO 
	Nutrição na rede de saúde e educação.
	Educação Alimentar e Nutricional 
	Capacitações profissionais
	Guia Alimentar 
	Fortalecimento de EAN na saúde, educação e assistência social
	Medidas Regulatórias: 
	Regulação da venda e publicidade de alimentos ultra processados na escola; 
	Aperfeiçoamento da Rotulagem Nutricional
	Taxação de bebidas açucaradas
CONSUMO 
(Promoção e proteção da Alimentação Saudável) 
Agendas de SAN em destaque no Brasil
 
Equipamentos de SAN 
Restaurantes Populares e Cozinhas Comunitárias:
Oferta de alimentos a população por um preço acessível;
*
Banco de Alimentos
Equipamentos de SAN 
	Destinados a captar, selecionar, processar, armazenar e distribuir gêneros alimentícios arrecadados junto às CEASAs, redevarejista, e/ou adquiridos da agricultura familiar por meio de programas governamentais.
	Devem combater o desperdício de alimentos e apoiar o abastecimento alimentar local
*
Acesso a Água
Programa Água para Todos: 
	Articula a execução de um conjunto de ações para garantir tanto o acesso a água em quantidade e com qualidade.
	Abastecimento de água nos meios rural e urbano, acesso à água através de Sistemas Simplificados e Tecnologias hídricas(Cisternas,barragens,etc);
	Esgotamento Sanitário e
tratamento de esgotos,
Apoio a Agricultura Familiar
	70% do que é consumido pela população é produzido pela agricultura familiar
	Transferência direta de recursos financeiros;
	Disponibilização de Assistência Técnica continuada; 
	Distribuição de sementes e mudas;
	Garantia Safra: suporte financeiro na perda da safra.
Apoio a Agricultura Familiar
	Programa De Aquisição De Alimentos 
	Programa Nacional De Alimentação Escolar-Pnae
	Outros Programas: 
	Hortas nas Escolas
	Mais Educação
Poucas iniciativas de Feiras Agroecológicas
*
Atividade sugerida:
	Discutir e listar os equipamentos de SAN da região Sul da Bahia, entendendo a dinâmica de funcionamento e seus possíveis desafios a efetividade.
	“... O acesso à alimentação é um direito humano em si mesmo, na medida em que a alimentação constitui-se no próprio direito à vida... Negar esse direito é, antes de mais nada, negar a primeira condição para a cidadania, que é a própria vida.”
(Relatório Brasileiro – Cúpula Mundial de Alimentação, Roma, 1994)
cidaliasantos.blogs.sapo.pt
jacqueline.cordeiro.zip.net
diario.iol.pt
jpn.icicom.up.pt 
herbalife.com
chapabranca.wordpress.com
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novohamburgo.org
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blogboasaude.zip.net 
salvaterraefixe.blogspot.com 
Referências
	BRASIL. CONSEA. Princípios e Diretrizes de uma Política de Segurança Alimentar e Nutricional. Textos de.Referência da II Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional.Conselho Nacional de Segurança Alimentar e.Nutricional. Brasília, 2004. 
	BRASIL. Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA). Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional. Brasília, 2006.
	http://www4.planalto.gov.br/consea/conferencia/documentos/lei-de-seguranca-alimentar-e-nutricional
	https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/san/issue/view/1586
	Pereira et al. Segurança Alimentar e Nutricional e fatores associados. Segur. Aliment. Nutr., Campinas, v. 26, p. 111 e019022.2019. DOI:http://dx.doi.org/10.20396/san.v26i0.8653447
	CONSEA - CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. Lei de Segurança Alimentar e Nutricional: conceitos. Brasília, 2006.
Classificação da famílias que recebem o PBF de 
acordo com a Escala Brasileira de
Insegurança Alimentar
21%
34%
28%
17%
Grave
Moderada
Leve
SAN

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