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Questionário - Direito CIvil IV Contratos - part2

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13
FACULDADES UNIFICADAS DE FOZ DO IGUAÇU – UNIFOZ
CURSO DE DIREITO
DIEGO HENRIQUE ANDRETTO DE SOUZA
TRABALHO ACADÊMICO COMPLEMENTAR
FOZ DO IGUAÇU
2019
DIEGO HENRIQUE ANDRETTO DE SOUZA
TRABALHO ACADÊMICO COMPLEMENTAR
Trabalho apresentado à disciplina de Direito Civil IV, orientado pelo professor MS. Guilherme Martins Hoffmann, como requisito parcial de avaliação do Curso de Graduação de Direito das Faculdades Unificadas de Foz do Iguaçu – UNIFOZ.
FOZ DO IGUAÇU
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
1.	TAC 1 - REVISÃO DA PROVA DO PRIMEIRO BIMESTRE	5
2.	CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS	6
2.1	Questionário	6
2.2	Pesquisa	7
3.	CONTRATO DE DEPÓSITO	9
3.1	Questionário	9
3.2	Pesquisa	11
4.	CONTRATO DE MANDATO	12
4.1 Questionário	12
4.2 Pesquisa	14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	15
INTRODUÇÃO
A presente atividade complementar trará em sua primeira parte às questões da prova do primeiro bimestre de Direito Civil IV, devidamente revisada. 
Ao longo do trabalho será observado tipos de contratos, bem como, suas abrangências, sua exceções e formalidades, afim de atingir a sua finalidade social e econômica.
Tem como parte do trabalho assuntos com relação a contratos de: locação, mandato, prestação de serviço, empreitada, contrato de seguro, arrendamentos de áreas rurais, entre outros. 
Em sua penúltima parte, sobre contratos ilícitos e declarações unilaterais, tipos de garantias contratuais, bem como fiança e aval, serão os temas não menos importantes para fixação. 
Por fim, a última atividade complementar é relacionada a pesquisas sobre empresas de segmentos diferentes, a exemplo da Imobiliária MGA, WTeixeira Corretora de Seguros, CAP – Contabilidade e a oficina Paraná Racing, com questionários, informações básicas sobre suas atividades e minutas contratuais.
1. TAC 1 - REVISÃO DA PROVA DO PRIMEIRO BIMESTRE 
 Marque "V" pera verdadeiro e “F” para falso
1. (F) - Denomina-se doação modal a feita em retribuição de obrigação natural;
R: Pois a doação modal é a doação feita com encargo e não em retribuição de obrigação natural.
2. (F) - Ao valer-se dos usos e costumes a interpretação contratual segue a linha objetiva de interpretação;
R: Falsa, pois quando utilizado os usos e costume segue se a linha subjetiva de interpretação.
3. (F) - Nos contratos onerosos e sinalagmáticos a garantia quanto ao risco da evicção não pode ser excluída;
R: Já que as partes têm sim a opção de afastar a incidência da evicção em seus contratos.
4. (F) - O pacto oneroso, real e acessório que assegura a resilição unilateral até a conclusão do contrato denomina-se arras confirmatórias;
R: Falsa, uma vez que a confirmatória não tem este caráter.
5. (F) - A compra e venda pela exigência do preço e da coisa sempre gera direito real; 
R: Falsa, pois em regra geral não se gera direito real, mas sim direito pessoal.
6. (F) - A emptio rei speratae aplica-se somente para bens imóveis;
R: Já que a emptio rei speratae também se aplica para bens moveis.
7. (F) - O princípio do consensualismo não rege os contratos solenes e nem os reais;
R: Já que o princípio do consensualismo rege sim os contratos reais.
8. (V) O dirigismo estatal surge da necessidade de se impor ao contrato a sua função social;
R: Para assim levar em consideração mais à vontade das partes do que escrito no papel.
9. (F) - A exceção de contrato não cumprido é uma via de execução do contrato;
R: Já que esta não uma via de execução do contrato.
10. (V) - O vício redibitório é urna garantia legal que se aplica na aquisição onerosa de bens novos ou usados.
R: Sendo ele para segurar o comprador do bem com vícios ocultos.
2. CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
2.1 Questionário
1) O que é prestação de trabalho? Exemplifique.
R: O fazer humano que se destina a mais diversas áreas, distinguindo-se do trabalho doméstico por assim dizer do trabalho empresarial e industrias, onde o primeiro não tem lucratividade, e o segundo utiliza-se do trabalho de outro para assim conseguir o seu mais-valia.
2) Todos os contratos que envolvem prestação de trabalho são regidos pelo Código Civil? Explique.
R: Não, já que há trabalhos que são regidos por leis especificas como o estágio, já que o trabalho humano se encontra em diversas modalidades contratuais, que com o desenvolvimento foram tomando linhas especificas.
3) Diferencie trabalho intelectual de trabalho manual? Exemplifique.
R: No trabalho intelectual tem se um destaque maior ao conhecimento de determinadas técnicas, o domínio de metodologias até mesmo conhecimentos em determinas praticas, tendo maior destaque em detrimento da situação mais genérica. Já no trabalho manual tem se o seu destaque na atividade generalizada onde o no serviço predomina mais o aspecto físico.
4) O que é subordinação típica do contrato de trabalho? Explique e Exemplifique.
R: Subordinação típica é a subordinação hierárquica, não ligada a subordinação técnica, esta por sua vez pode haver ou não no contrato de trabalho. Ou seja, a subordinação hierárquica está ligada a alguém que diz o que deve ou não deve ser feita.
5) Todo o contrato que tem, por fim, um resultado decorrente da ação humana, denomina-se de prestação de serviço ou empreitada? Explique e exemplifique.
R: Não pode se confundir prestação de serviço com empreitada, ambos podem chegar ao mesmo resultado, no entanto, se dão de formas diferentes, enquanto a prestação de serviço é remunerada em relação ao tempo de execução, a empreitada é remunerada em decorrência da obra finalizada.
6) O que é contrato de prestação de serviço “strictu sensu”? Explique e exemplifique.
R: São os contratos de prestação de serviço residual, ou seja, aqueles poucos que sobram para ser regulamentado pelo código civil, já que algumas espécies de contratos foram regulamentadas por outros diplomas legais.
7) É possível prestação de serviço subordinada e não eventual? Explique e exemplifique.
R: Seria possível se for pessoa jurídica, já que se tratando de pessoa física não tem respaldo no contrato de trabalho.
2.2 Pesquisa
Contratos que tem como seu objeto a prestação de trabalho incluem-se os que eram unificados no de locação de serviços como, o de trabalho, de emprego privado, de serviço doméstico e o de simples prestação de serviços, sendo alguns destes separados do direito civil e passando a ser regido pelo direito do trabalho, tendo como principal o contrato de trabalho cujo ao seu lado tem se o de emprego privado, de aprendizagem e de gerencia, sendo estes entretanto uma simples modalidade do primeiro ressalvadas suas particularidades. Tendo assim está autonomia do direito civil, podendo ser encontrados em leis codificadas, consolidadas ou esparsas.
Sendo assim a prestação de serviço contra a remuneração pode não configurar contrato de trabalho propriamente incidindo assim determinadas modalidades do antigo contrato de prestação de serviço.
Contrato de trabalho que não se ajustam ao seu conceito legal, pela insistência de subordinação, falta de continuidade ou fim da atividade do trabalhador aplicam-se as regras da locação de serviços. Como tal denominação e inconveniente e impróprias, os contratos não subordinados a legislação do trabalho pode encontrar-se nos comuns contratos de prestação de serviços. Podendo incluir nesta categoria geral os contratos: a) de prestação de serviços “stric sensu”; b) de trabalho eventual; c) de trabalho desinteressado; d) de trabalho doméstico. Essa sistematização subordina-se a três pressupostos: 1°) a diversidade de regime legal para o trabalho subordinado e o trabalho autônomo; 2º) a persistente tendência para tratar desigualmente o trabalho intelectual e o trabalho manual; 3º) a exclusão de numerosos trabalhadores do âmbito de legislação do trabalho, mesmo diferenciada.
Para os especialistas o que caracteriza um contrato de trabalho e o vínculo de subordinação juntamente com a continuidade, ou seja, contrato de trabalho sem a continuidade deve ser entendido como vinculo jurídico distintodo contrato de trabalho propriamente dito.
Serviços prometido por alguém sem subordinação típica do contrato de trabalho tem como objeto do seu contrato o trabalho autônomo, via de regra presta-se em vista determinada resultado, ou seja, seu resultado consiste numa obra, esses contratos denominam-se empreitadas, tem-se como conceito de obras todos e qualquer resultado a produzir para o trabalho.
A prestação de serviço é uma figura contratual em que estamos diante da força de trabalho humano. O trabalho é a materialização do fazer humano e quando observamos a prestação de serviço estaremos diante do que se chama a ceara do contrato de trabalho, mas o contrato que envolve o fazer humano é um espaço muito amplo porque o fazer humano isso porque o fazer humano se encontra em diversas figuras contratuais, muito embora a expressão contrato de trabalho possa se dizer um gênero dentro do qual estão inseridas inúmeras figuras contratuais nas quais a força de trabalho física ou intelectual do ser humano esteja como objeto pode-se destacar que a expressão contrato de trabalho por força do hábito fixou a ideia de geração de uma relação de emprego, mas é interessante destacar a distinção e amplitude dos termos, como por exemplo, a prestação de serviço, a empreitada, corretagem, contrato de estágio, representação, corretagem, corretagem e assim sucessivamente, desta forma percebe-se a amplitude que envolve o emprego do fazer humano pois sem ele não há contrato, vale ressaltar que quando se aduz trabalho é que ele se insere como objeto ou a busca nessa ou naquela espécie, mas se faz necessário entender as suas minucias para saber em que se situação estará diante de um contrato de prestação de serviço ou de trabalho. 
Em síntese a prestação de serviço envolve a força de trabalho que pode ser material ou imaterial, em outras palavras física ou intelectual, desta forma se observa uma clara vinculação ao âmbito em que existe a preponderância física e ao âmbito em que há a preponderância da intelectual, isso por que em se falando de trabalho no tocante a capacidade de se fazer algo em decorrência da energia do indivíduo essa energia necessariamente está sendo conduzida por uma base intelectual por mais rudimentar que o trabalho possa ser, mas no caso em análise colocando diante do que a lei se refere ela faz referência da preponderância física e da preponderância intelectual. 
Assim quando o fazer humano estiver atrelado ao intelecto significa que este fazer humano está vinculado a uma determinada técnica ou formação específica que no âmbito material é apresentada pelos profissionais liberais, da outra forma se leva mais em consideração a presença da força física. Embora que no plano fático possa haver
Em resumo, segundo o autor Rosenvald, contrato de prestação de serviços é:
[...] a assunção de obrigação de fazer por uma parte (prestador de serviço ou executor), consistente em realizar atividades que geram proveito para outra (tomador de serviços ou solicitante), mediante uma retribuição.[footnoteRef:1] [1: DE FARIAS, Cristiano Chaves e ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Contratos teoria geral e contratos em espécie, v. 4, 5ª ed., SP. pag. 789.] 
3. CONTRATO DE DEPÓSITO
3.1 Questionário
Avalie as proposições abaixo e marque “V” para verdadeiro e “F” para falso. Justifique sua marcação em folha à parte:
1- (F) – O Contrato de depósito é sempre unilateral e não admite a forma onerosa;
R: Falsa, pois o contrato de depósito nem é sempre unilateral e admite forma onerosa.
2- (F) – Quando sinalagmáticos, o contrato de depósito impõe ao depositário o dever de guarda e, ao depositante, o dever de restituição;
R: Impõe ao depositário o dever de guarda como também o dever de restituição, o depositante deve retribuir.
3- (V) – Nos termos do artigo 646 do CC, o contrato de depósito voluntário é consensual, mas sua comprovação depende de prova escrita;
R: O contrato de depósito comprava-se de forma escrita (tiket de estacionamento) Instrumento de prova não solene.
4- (F) – Sob pena de prisão e de responder por perda e danos, o depositário não pode se furtar à devolução da coisa que lhe foi depositada, contudo, tal recusa seria justa no exercício do direito de retenção;
R: Prisão civil somente por alimentos, sumula 25, art. 652 cc. Direito de retenção se o depósito lhe causar prejuízo.
5- (F) – A coisa entregue em depósito, necessariamente, deve ser infungível, já que não se admitiria a devolução de outro objeto pelo depositário;
R: O dinheiro e fungível e pode ser depositado, os depósitos agrícolas devolve-se em grãos.
6- (V) – O depósito miserável é não-solene, e sempre se presume oneroso;
R: Já que não se faz solene pois sua própria natureza é oriunda de uma calamidade e o artigo 651 traz expressamente que não se presume gratuito.
7- (F) – Os hospedeiros, contratualmente, podem excluir a responsabilidade por danos havidos aos pertences de seus hóspedes, por fato do serviço, desde que afixem em seus cômodos informações de que o estabelecimento não se responsabiliza por eventuais prejuízos;
R: Já que mesmo expressamente afastando esta responsabilidade, considera-se estas clausulas como não escrita.
8 (F) – O hóspede, que solicita um cofre do hotel para depositar valores, vindo a perdê-los, em virtude de um roubo ocorrido no estabelecimento, tem o direito de responsabilização do hotel pelos seus prejuízos.
R: Segundo o art. 649 CC Roubo é causa de força maior e quebra o nexo de casualidade, não há responsabilidade pelo roubo, que não tenha vinculação com funcionários do hotel. Por furto responde o proprietário do hotel.
3.2 Pesquisa
Contrato que deixa sob guarde de terceiro de confiança bem móvel, para que zele temporariamente de forma gratuita, para quando for assim exigido restitua, ou nas palavras de Rosenvald:
O contrato de depósito tem conceito óbvio: é aquele pelo qual uma parte (depositante ou tradens) entrega uma coisa para ser guardada e conservada (de regra, sem utilização) por outra (depositário ou accipiens), com posterior restituição, quando solicitada ou pelo advento do prazo estipulado.[footnoteRef:2] [2: Ibid. p. 877.] 
Tomemos como exemplo a bagagem deixada em hotel, hospedaria, pensão, etc. é considerada depositada em mãos do dono do estabelecimento, que responde como depositário (depósito necessário). Há responsabilidade mesmo em caso de furto ou roubo praticado por empregados. Não é considerado gratuito, pois o preço está incluído no valor da diária.
A responsabilidade cessa por convenção com o hóspede, por culpa deste (ex.: deixou aberta a porta do quarto) ou quando o prejuízo não poderia ter sido evitado (caso fortuito ou força maior).
Com relação a prisão do depositário, a Constituição Federal (artigo 5º, LXVII) proíbe prisão por dívida civil. Mas há duas exceções: o inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e o depositário infiel.
O depositário que injustificadamente não restituir a coisa depositada será considerado depositário infiel e pode ter decretada sua prisão, em ação de depósito, pelo prazo de até um ano, além de ser obrigado a indenizar o depositante pelos prejuízos decorrentes de sua infidelidade.
Por outro lado, há quem entenda ser inadmissível tal prisão, com base no Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, aprovado na Convenção sobre Direitos Humanos de São José de Costa Rica. Então no Brasil somente terá prisão civil decretada em caso de alimentos.
4. CONTRATO DE MANDATO
4.1 Questionário
Avalie as proposições abaixo e marque “V” para verdadeiro “F” para falsa, justificando em folha a parte:
1. (F) – O instrumento do ato concessivo dos poderes denomina-se contrato de mandato;
R: O instrumento concessivo chama-se procuração, o contrato de mandato é autônomo em relação a procuração.
2. (V) – O mandato pode conferir representação, mas há representação sem mandato;
R: Sim, pois não pode haver representação sem o mandato e este sempre confere representação.
3. (F) – O contrato de mandato poderá ser bilateral e, contudo, permanecergratuito;
R: Já que o mandato é bilateral e gratuito, mas também pode ser oneroso.
4. (V) – O contrato de mandato presume-se gratuito, no entanto, não outorga vantagem patrimonial a nenhum dos polos;
R: Via de regra o mandato sempre se presume gratuito, ou seja, não tem interesse especulativo e também não há interação patrimonial entre as partes.
5. (V) – O mandato, trata-se de um contrato fiduciário porque é personalíssimo;
R: Pois se tratando de um contrato fiduciário, ou seja, de confiança também se tem o caráter personalíssimo. 
6. (F) – A aceitação não costuma figurar no instrumento do mandato, já que o mandato pode ser verbal e a procuração escrita;
R: O mandatário quando aceita promove atos. Isso não tem nada a ver com aceitação ser acolhida.
7. (F) – O poder de representação se transfere pelo substabelecimento, que somente é possível havendo poderes para tanto;
R: Já que não se exige poderes para substabelecer, mas coloca o outorgado que substabelece a responsabilidade de responder pelos seus atos.
 8. (F) – O analfabeto não pode outorgar procuração, já o incapaz poderá, por via de seus representantes;
R: Já que analfabetismo não configura incapacidade civil. Art. 654 CC.
9. (F) – O reconhecimento de firma na procuração é condição de validade perante terceiros, tanto para com o mandato judicial quanto extrajudicial, se nesta existirem poderes especiais além de gerais;
R: Já que o terceiro poderá exigir o reconhecimento, mas não é assim por si próprio condição de validade, e inclusive o judicial dispensa o reconhecimento por se tratar assim do advogado.
10. (F) – O advogado estará sempre atuando como mandatário de seu cliente, representando-o judicialmente, por decorrência de sua profissão;
R: Já que é possível o advogado trabalhar apenas com consultorias.
11. (F) – A revogação e a renúncia são formas de resilição bilateral do mandato;
R: Revogação e renuncia são espécies de contrato de mandato.
12. (V) – A procuração em causa própria é irrevogável, mesmo em face da mudança de estado do mandatário;
R: Assim como prescreve o Art. 685 do Código Civil.
13. (F) – O mandato poderá ser tácito, quanto for verbal, e expresso, quando for escrito;
R: Já que expresso está ligado a manifestação de vontade inequívoca, e de forma tácita encontra-se relacionada a manifestação de vontade circunstancial.
14. (F) – Sendo um contrato preparatório, o mandato permite que todo e qualquer ato jurídico possa ser realizado por representante.
R: Pois os atos personalíssimos (como o voto), não permite a ser realizado por interposta pessoa mediante representação. 
4.2 Pesquisa
Mandato significa “de mãos dadas” e consiste em que alguém (mandante) outorga poderes a outrem (mandatário) a possibilidade deste promover atos jurídicos do seu interesse em seu nome diante de impossibilidades que impeçam a presença do titular. Têm-se outras figuras sinônimas como outorgante que é aquele de delega poderes e outorgado que é aquele que recebe poderes, patrono e patrocinado, representante e representado e são palavras muito frequentes no meio contratual na forma de mandato. Os atos delegatórios vão além da impossibilidade de alguém está presente em um dado evento e para tanto constitui um representante, mas também aquelas situações em que o mandante privado de conhecimentos técnicos específicos e destreza delega poderes a alguém para que assim o faça da melhor maneira possível, como é caso do advogado que representa seu cliente perante os tribunais em que a lei não exige, assim como os contadores.
Trata-se de uma relação negocial centrada na confiança (fidúcia) entre as partes e, bem por isso, traz como nota característica fundamental a boa-fé – em sua dupla acepção subjetiva (boa-fé de conhecimento) e objetiva (boa-fé de comportamento). Isto porque o mandatário age, fala, atua em nome do mandante e por conta dele, de maneira tal que, no final das contas, quem celebrou o negócio jurídico foi o próprio mandante, indiretamente. Quem adquire eventuais direitos e assume obrigações é o mandante, como se pessoalmente tivesse atuado. Exemplificando, se uma pessoa conferiu poderes para que outra celebrasse um contrato em seu nome, a avença terá como parte contratante o mandante, e não o mandatário – que serviu, apenas, como um instrumento para o aperfeiçoamento do ato.[footnoteRef:3] [3: Ibid. p. 909.] 
A representação é a figura marcante na distinção do mandato e que destaca a autonomia do mandato em quanto contrato autônomo específico conjugado ou não com outra realidade contratual é a representação, no entanto não se deve confundir a representação como sinônimo de mandato isso porque a representação pode ter outra natureza: legal, convencional e judicial, pois a representação é o gênero que apresenta figuras que se desmembra conforme as peculiaridades.
Em relação as espécies, temos a legal, que é a representação estabelecida diretamente pela lei e que possui efeitos automáticos, como é o caso da representação do incapaz por este não ter discernimento da sua vontade e por esta razão não produz atos jurídicos válidos, mas isso não impede que ele atue por meio de um representante que em primeira mão são os seus pais e na ausência destes os seus tutores isso quando o fato impeditivo for a tenra idade, mas quando for por motivo de doenças que debilite esta capacidade de discernimento será constituído curadores. Desta forma tutores curadores e pais são representantes legais e para que haja assim não há necessidade de nenhum tipo de contrato, pois a lei é suficientemente clara para atender no que for necessário na condução dos interesses do representado.
E a segunda espécie é Judicial, que é Quando se fala em representação judicial também estamos no âmbito legal, mas numa situação mais específica por se tratar do âmbito processual e que só existem figuras enquanto se tem uma relação jurídica processual, como por exemplo, a execução (oficial de justiça), inventário (inventariante), recuperação judicial (administrador judicial) estes representantes são apontados pelo código processual civil e que desaparecem quando extinta a relação jurídica processual.
A terceira é a convencional, quando se fala em natureza convencional é o mesmo que dizer que o mandato é contrato que surge a partir da fusão de vontades em que dois indivíduos deliberam sobre a possibilidade de que um outorgue poderes e que o outro fazendo uso destes poderes leve a efeito atos jurídicos do interesse daquele que lhe outorga. O mandato só é observado no âmbito convencional, pois é um contrato que cria a representação pela fusão de vontades e devido a isso não deve ser confundido com a representação que é o gênero e as demais são espécies deste gênero.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DE FARIAS, Cristiano Chaves e ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Contratos teoria geral e contratos em espécie, Coleção direito civil, volume 4, 5ª edição, editora ATLAS S.A. – 2015, São Paulo.

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