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(37) 3222-8332
Conteúdo programático:
Português 
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Saúde Pública
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Comum aos cargos:
Condutor Socorrista
Enfermeiro
Farmacêutico
Médico
Técnico de Enfermagem
PORTUGUÊS 
ÍNDICE: 
CONTEÚDO COMPLETO PARA NÍVEL MÉDIO E SUPEIOR 
CONFORME EDITAL 
NÍVEL MÉDIO E TÉCNICO 
Compreensão e interpretação de textos..................................................................................... 02 
Gêneros e tipos de texto............................................................................................................. 03 
Articulação textual: operadores sequenciais, expressões referenciais....................................... 48 
Coesão e coerência textual......................................................................................................... 49 
Classes de palavras: Identificação, definição, classificação, flexão e 
emprego das classes de palavras................................................................................................. 19 
Formação de palavras................................................................................................................. 46 
Verbos: flexão, conjugação, vozes, correlação entre tempos e modos verbais........................... 20 
Concordância verbal e nominal................................................................................................... 38 
Regência verbal e nominal.......................................................................................................... 43 
Crase........................................................................................................................................... 15 
Colocação pronominal................................................................................................................ 20 
Estrutura da oração e do período: aspectos sintáticos e semânticos.......................................... 25 
Acentuação gráfica..................................................................................................................... 13 
Ortografia................................................................................................................................... 07 
Pontuação................................................................................................................................... 16 
Variação linguística..................................................................................................................... 37 
NÍVEL SUPERIOR 
Leitura e interpretação de texto.................................................................................................. 02 
Emprego das classes de palavras................................................................................................ 19 
Sinônimos e antônimos............................................................................................................... 05 
Concordâncias verbal e nominal................................................................................................. 38 
Regência verbal e regência nominal............................................................................................ 43 
Uso do sinal indicativo de crase................................................................................................... 15 
Colocação pronominal................................................................................................................ 20 
Estrutura da oração e do período................................................................................................ 25 
Coordenação e subordinação..................................................................................................... 25 
Vocabulário, conotação e denotação, paráfrase e polissemia.................................................... 03 
Coesão e coerência textuais....................................................................................................... 49 
Ortografia................................................................................................................................... 07 
Acentuação gráfica..................................................................................................................... 13 
Pontuação................................................................................................................................... 16 
Paragrafação............................................................................................................................... 48 
Gêneros e tipos textuais.............................................................................................................. 03 
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE 
TEXTOS. 
VOCABULÁRIO: SENTIDO DENOTATIVO 
E CONOTATIVO, SINONÍMIA, 
ANTONÍMIA, HOMONÍMIA, PARONÍMIA E 
POLISSEMIA. 
Qual a diferença entre compreensão e 
interpretação de texto? 
A compreensão de um texto é a análise e 
decodificação do que está realmente escrito nele, das 
frases e ideias ali presentes. Já a interpretação de 
texto está ligada às conclusões que podemos chegar 
ao conectar as ideias do texto com a realidade. É o 
entendimento subjetivo que o leitor teve sobre o 
texto. 
É possível compreender um texto sem interpretá-lo, 
porém, não é possível interpretá-lo sem compreendê-
lo. 
Compreensão Interpretação 
O que é É a análise do 
que está escrito 
no texto, a 
compreensão 
das frases e 
ideias 
presentes. 
É o que podemos 
concluir sobre o 
que está escrito no 
texto. É o modo 
como 
interpretamos o 
conteúdo. 
Informação A informação 
está presente no 
texto. 
A informação está 
fora do texto, mas 
tem conexão com 
ele. 
Análise Trabalha com 
objetividade, 
com as frases e 
palavras que 
estão escritas 
no texto. 
Trabalha com a 
subjetividade, com 
o que você 
entendeu sobre o 
texto. 
O que é compreensão de texto 
A compreensão de texto significa decodificá-lo para 
entender o que foi dito. É a análise objetiva e a 
assimilação das palavras e ideias presentes no texto. 
As expressões que geralmente se relacionam com a 
compreensão são: 
 Segundo o texto…; 
 De acordo com o autor…; 
 No texto…; 
 O texto informa que... 
 O autor sugere… 
A interpretação do texto é o que podemos concluir 
sobre ele, depois de estabelecer conexões entre o 
que está escrito e a realidade. São as conclusões que 
podemos tirar com base nas ideias do autor. 
Essa análise ocorre de modo subjetivo, e são 
relacionadas com a dedução do leitor. 
Existe uma ciência que estuda a teoria da 
interpretação, chamada de hermenêutica. Ela é um 
ramo da filosofia, que estuda a interpretação de 
textos em diversas áreas, como literatura, religião e 
direito. 
Na interpretação de texto, as expressões geralmente 
utilizadas são: 
 Diante do que foi exposto, podemos 
concluir… 
 Infere-se do texto que… 
 O texto nos permite deduzir que… 
 Conclui-se do texto que... 
 O texto possibilita o entendimento de... 
Para analisar e interpretar textos é preciso saber ler. 
Mas, como aprender a ler? Lendo. Alguém que 
deseje aprender a nadar terá de, inevitavelmente, 
entrar na água. O mesmo ocorre com a formação de 
um leitor: se ele não se dedica... 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 2 PORTUGUÊS
GÊNEROS DE TEXTO
OS TIPOS DE TEXTO 
Descrição, narração e dissertação 
Basicamente existem três tipos de texto: 
- Texto narrativo; 
- Texto descritivo; 
- Texto dissertativo. 
Cada um desses textos possui características próprias 
de construção. 
DESCRIÇÃO 
Descrever é explicar com palavras o que se viu e se 
observou. A descrição é estática, sem movimento, 
desprovida de ação. Na descrição o ser, o objeto ou 
ambiente são importantes, ocupando lugar de 
destaque nafrase o substantivo e o adjetivo. 
O emissor capta e transmite a realidade através de 
seus sentidos, fazendo uso de recursos linguísticos, 
tal que o receptor a identifique. A caracterização é 
indispensável, por isso existe uma grande quantidade 
de adjetivos no texto 
Vocabulário: Linguagem denotativa, 
conotativa, paráfrase e polissemia.
- Descrição denotativa 
- Descrição conotativa. 
DESCRIÇÃO DENOTATIVA 
Quando a linguagem representativa do objeto é 
objetiva, direta sem metáforas ou outras figuras 
literárias, chamamos de descrição denotativa. Na 
descrição denotativa as palavras são utilizadas no seu 
sentido real, único de acordo com a definição do 
dicionário. 
Exemplo: 
Saímos do campus universitário às 14 horas com 
destino ao agreste pernambucano. À esquerda fica a 
reitoria e alguns pontos comerciais. À direita o 
término da construção de um novo centro 
tecnológico. 
Seguiremos pela BR-232 onde encontraremos várias 
formas de relevo e vegetação. 
DESCRIÇÃO CONOTATIVA 
Em tal descrição as palavras são tomadas em sentido 
figurado, ricas em polivalência. 
Exemplo: 
João estava tão gordo que as pernas da cadeira 
estavam bambas do peso que carregava. Era notório 
o sofrimento daquele pobre objeto.
Hoje o sol amanheceu sorridente; brilhava 
incansável, no céu alegre, leve e repleto de nuvens 
brancas. Os pássaros felizes cantarolavam pelo ar. 
NARRAÇÃO 
Narrar é falar sobre os fatos. É contar. 
Consiste na elaboração de um texto inserindo 
episódios, acontecimentos. 
A narração difere da descrição. A primeira é 
totalmente dinâmica, enquanto a segunda é estática e 
sem movimento. Os verbos são predominantes num 
texto narrativo. 
O indispensável da ficção é a narrativa, respondendo 
os seus elementos a uma série de perguntas: 
- Quem participa nos acontecimentos? 
(personagens); 
- O que acontece? (enredo); 
- Onde e como acontece? (ambiente e situação dos 
fatos). 
- Fazemos um texto narrativo com base em alguns 
elementos: 
- O quê? - Fato narrado; 
- Quem? – personagem principal e o anti-herói; 
- Como? – o modo que os fatos aconteceram; 
- Quando? – o tempo dos acontecimentos; 
- Onde? – local onde se desenrolou o acontecimento; 
- Por quê? – a razão, motivo do fato; 
- Por isso: - a consequência dos fatos. 
No texto narrativo, o fato é o ponto central da ação, 
sendo o verbo o elemento principal. É importante só 
uma ação centralizadora para envolver as 
personagens. 
Deve haver um centro de conflito, um núcleo do 
enredo. 
A seguir um exemplo de texto narrativo: 
Toda a gente tinha achado estranha a maneira como 
o Capitão Rodrigo Camborá entrara na vida de Santa
Fé. Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de 
onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a 
nuca, a bela cabeça de macho altivamente erguida e 
aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo 
tempo fascinava as pessoas. 
Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava 
num alazão, trazia bombachas claras, botas com 
chilenas de prata e o busto musculoso apertado num 
dólmã militar azul, com gola vermelha e botões de 
metal. 
(Um certo Capitão Rodrigo – Érico Veríssimo) 
Já o narrador-observador é aquele que serve de 
intermediário entre o fato e o leitor. É o foco 
narrativo de 3ª pessoa. 
Exemplo: 
O jogo estava empatado e os torcedores pulavam e 
torciam sem parar. Os minutos finais eram decisivos, 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 3 PORTUGUÊS
ambos precisavam da vitória, quando de repente o 
juiz apitou uma penalidade máxima. 
O técnico chamou Neco para bater o pênalti, já que 
ele era considerado o melhor batedor do time. 
DISSERTAÇÃO 
A todo instante nos deparamos com situações que 
exigem a exposição de ideias, argumentos e pontos 
de vista, muitas vezes precisamos expor aquilo que 
pensamos sobre determinado assunto. 
Em muitas situações somos induzidos a organizar 
nossos pensamentos e ideias e utilizar a linguagem 
para dissertar. 
Mas o que é dissertar? 
Dissertar é, por meio da organização de palavras, 
frases e textos, apresentar ideias, desenvolver 
raciocínio, analisar contextos, dados e fatos. Neste 
momento temos a oportunidade de discutir, 
argumentar e defender o que pensamos utilizando-se 
da fundamentação, justificação, explicação, 
persuasão e de provas. 
A elaboração de textos dissertativos requer domínio 
da modalidade escrita da língua, desde a questão 
ortográfica ao uso de um vocabulário preciso e de 
construções sintáticas organizadas, além de 
conhecimento do assunto que se vai abordar e 
posição crítica (pessoal) diante desse assunto. 
A atividade dissertadora desenvolve o gosto de 
pensar e escrever o que pensa, de questionar o 
mundo, de procurar entender e transformar a 
realidade. 
Passos para escrever o texto dissertativo: 
O texto deve ser produzido de forma a satisfazer os 
objetivos que o escritor se propôs a alcançar. 
Há uma estrutura consagrada para a organização 
desse tipo de texto. 
Consiste em organizar o material obtido em três 
partes: a introdução, o desenvolvimento e a 
conclusão. 
- Introdução: A introdução deve apresentar de 
maneira clara o assunto que será tratado e delimitar 
as questões, referentes ao assunto, que serão 
abordadas. 
Neste momento pode-se formular uma tese, que 
deverá ser discutida e provada no texto, propor uma 
pergunta, cuja resposta deverá constar no 
desenvolvimento e explicitada na conclusão. 
- Desenvolvimento: É a parte do texto em que as 
ideias, pontos de vista, conceitos, informações de que 
dispõe serão desenvolvidas; desenroladas e avaliadas 
progressivamente. 
- Conclusão: É o momento final do texto, este deverá 
apresentar um resumo forte de tudo o que já foi dito. 
A conclusão deve expor uma avaliação final do 
assunto discutido. 
Cada uma dessas partes se relacionam umas com as 
outras, seja preparando-as ou retomando-as, 
portanto, não são isoladas. 
A produção de textos dissertativos está ligada à 
capacidade argumentativa daquele que se dispõe a 
essa construção. 
É importante destacar que a obtenção de 
informações, referentes aos diversos assuntos, seja 
por intermédio da leitura, de conversas, de viagens, 
de experiências do dia e dia e dos mais variados 
veículos de informação pode sanar a carência de 
informações e consequentemente dar suporte ao 
produzir um texto. 
FORMAS DE DISCURSO 
- Discurso direto; 
- Discurso indireto; 
- Discurso indireto livre. 
DISCURSO DIRETO 
É aquele que reproduz exatamente o que escutou ou 
leu de outra pessoa. 
Podemos enumerar algumas características do 
discurso direto: 
- Emprego de verbos do tipo: afirmar, negar, 
perguntar, responder, entre outros; 
- Usam-se os seguintes sinais de pontuação: dois 
pontos, travessão e vírgula. 
Exemplo: 
O juiz disse: 
- O réu é inocente. 
DISCURSO INDIRETO 
É aquele reproduzido pelo narrador com suas 
próprias palavras, aquilo que escutou ou leu de outra 
pessoa. 
No discurso indireto eliminamos os sinais de 
pontuação e usamos conjunções: que, se, como, etc. 
Exemplo: 
O juiz disse que o réu era inocente. 
DISCURSO INDIRETO LIVRE 
É aquele em que o narrador reconstitui o que ouviu 
ou leu por conta própria, servindo-se de orações 
absolutas ou coordenadas sindéticas e assindéticas. 
Exemplo: Sinhá Vitória falou assim, mas Fabiano 
franziu a testa, achando a frase extravagante. 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 4 PORTUGUÊS
Aves matarem bois e cavalos, que lembrança! 
Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela 
estivesse tresvariando”. (Graciliano Ramos). 
SEMÂNTICA 
Sinônimos, antônimos, homônimos e parônimos
Semântica é o estudo da significação das palavras e 
das suas mudanças de significação através do tempo 
ou em determinada época. A maiorimportância está 
em distinguir sinônimos e antônimos (sinonímia / 
antonímia) e homônimos e parônimos (homonímia / 
paronímia). 
Sinônimos 
São palavras de sentido igual ou aproximado: alfabeto 
- abecedário; brado, grito - clamor; extinguir, apagar 
- abolir. 
Duas palavras são totalmente sinônimas quando são 
substituíveis, uma pela outra, em qualquer contexto 
(cara e rosto, por exemplo); são parcialmente 
sinônimas quando, ocasionalmente, podem ser 
substituídas, uma pela outra, em deteminado 
enunciado (aguadar e esperar). 
Observação: 
A contribuição greco-latina é responsável pela 
existência de numerosos pares de sinônimos: 
adversário e antagonista; translúcido e diáfano; 
semicírculo e hemiciclo; contraveneno e antídoto; 
moral e ética; colóquio e diálogo; transformação e 
metamorfose; oposição e antítese. 
Antônimos 
São palavras que se opõem através de seu significado: 
ordem - anarquia; soberba - humildade; louvar - 
censurar; mal - bem. 
Observação: 
A antonímia pode se originar de um prefixo de sentido 
oposto ou negativo: bendizer e maldizer; simpático e 
antipático; progredir e regredir; concórdia e 
discórdia; ativo e inativo; esperar e desesperar; 
comunista e anticomunista; simétrico e assimétrico. 
Homônimos e Parônimos 
- Homônimos = palavras que possuem a mesma 
grafia ou a mesma pronúncia, mas significados 
diferentes. 
Podem ser 
A) Homógrafas: são palavras iguais na escrita e
diferentes na pronúncia: 
rego (subst.) e rego (verbo); colher (verbo) e colher 
(subst.); jogo (subst.) e jogo (verbo); denúncia 
(subst.) e denuncia (verbo); providência (subst.) e 
providencia (verbo). 
B) Homófonas: são palavras iguais na pronúncia e
diferentes na escrita: 
acender (atear) e ascender (subir); concertar 
(harmonizar) e consertar (reparar); cela 
(compartimento) e sela (arreio); censo 
(recenseamento) e senso (juízo); paço (palácio) e 
passo (andar). 
C) Homógrafas e homófonas simultaneamente (ou
perfeitas): São palavras iguais na escrita e na 
pronúncia: 
caminho (subst.) e caminho (verbo); cedo (verbo) e 
cedo (adv.); livre (adj.) e livre (verbo). 
- Parônimos = palavras com sentidos diferentes, 
porém de formas relativamente próximas. São 
palavras parecidas na escrita e na pronúncia: cesta 
(receptáculo de vime; cesta de basquete/esporte) e 
sesta (descanso após o almoço), eminente (ilustre) e 
iminente (que está para ocorrer), osso (substantivo) e 
ouço (verbo), sede (substantivo e/ou verbo “ser” no 
imperativo) e cede (verbo), comprimento (medida) e 
cumprimento (saudação), autuar (processar) e atuar 
(agir), infligir (aplicar pena) e infringir (violar), 
deferir (atender a) e diferir (divergir), suar 
(transpirar) e soar (emitir som), aprender (conhecer) 
e apreender (assimilar; apropriar-se de), tráfico 
(comércio ilegal) e tráfego (relativo a movimento, 
trânsito), mandato (procuração) e mandado (ordem), 
emergir (subir à superfície) e imergir (mergulhar, 
afundar). 
Hiperonímia e Hiponímia 
Hipônimos e hiperônimos são palavras que pertencem 
a um mesmo campo semântico (de sentido), sendo o 
hipônimo uma palavra de sentido mais específico; o 
hiperônimo, mais abrangente. 
O hiperônimo impõe as suas propriedades ao 
hipônimo, criando, assim, uma relação de 
dependência semântica. 
Por exemplo: Veículos está numa relação de 
hiperonímia com carros, já que veículos é uma 
palavra de significado genérico, incluindo motos, 
ônibus, caminhões. 
Veículos é um hiperônimo de carros. 
Um hiperônimo pode substituir seus hipônimos em 
quaisquer contextos, mas o oposto não é possível. A 
utilização correta dos hiperônimos, ao redigir um 
texto, evita a repetição desnecessária de termos. 
Parônimos: São palavras parecidas na escrita e na 
pronúncia: Coro e couro, cesta e sesta, eminente e 
iminente, tetânico e titânico, atoar e atuar, degradar e 
degredar, cético e séptico, prescrever e proscrever, 
descrição e discrição, infligir (aplicar) e infringir 
(transgredir), osso e ouço, sede (vontade de beber) e 
cede (verbo ceder), comprimento e cumprimento, 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 5 PORTUGUÊS
deferir (conceder, dar deferimento) e diferir (ser 
diferente, divergir, adiar), ratificar (confirmar) e 
retificar (tornar reto, corrigir), vultoso (volumoso, 
muito grande: soma vultosa) e vultuoso 
(congestionado: rosto vultuoso). 
POLISSEMIA 
Polissemia é a propriedade de uma palavra adquirir 
multiplicidade de sentidos, que só se explicam dentro 
de um contexto. Trata-se, realmente, de uma única 
palavra, mas que abarca um grande número de 
significados dentro de seu próprio campo semântico. 
Reportando-nos ao conceito de Polissemia, logo 
percebemos que o prefixo “poli” significa 
multiplicidade de algo. Possibilidades de várias 
interpretações levando-se em consideração as 
situações de aplicabilidade. Há uma infinidade de 
exemplos em que podemos verificar a ocorrência da 
polissemia: 
O rapaz é um tremendo gato. 
O gato do vizinho é peralta. 
Precisei fazer um gato para que a energia voltasse. 
Pedro costuma fazer alguns “bicos” para garantir 
sua 
Sobrevivência. 
O passarinho foi atingido no bico. 
Nas expressões polissêmicas rede de deitar, rede de 
computadores e rede elétrica, por exemplo, temos em 
comum a palavra “rede”, que dá às expressões o 
sentido de “entrelaçamento”. Outro exemplo é a 
palavra “xadrez”, que pode ser utilizada 
representando “tecido”, “prisão” ou “jogo” – o 
sentido comum entre todas as expressões é o formato 
quadriculado que têm. 
Polissemia e homonímia 
A confusão entre polissemia e homonímia é bastante 
comum. Quando a mesma palavra apresenta vários 
significados, estamos na presença da polissemia. Por 
outro lado, quando duas ou mais palavras com origens 
e significados distintos têm a mesma grafia e 
fonologia, temos uma homonímia. 
A palavra “manga” é um caso de homonímia. Ela 
pode significar uma fruta ou uma parte de uma 
camisa. Não é polissemia porque os diferentes 
significados para a palavra “manga” têm origens 
diferentes. “Letra” é uma palavra polissêmica: pode 
significar o elemento básico do alfabeto, o texto de 
uma canção ou a caligrafia de um determinado 
indivíduo. Neste caso, os diferentes significados estão 
interligados porque remetem para o mesmo conceito, 
o da escrita.
Polissemia e ambiguidade 
Polissemia e ambiguidade têm um grande impacto na 
interpretação. Na língua portuguesa, um enunciado 
pode ser ambíguo, ou seja, apresentar mais de uma 
interpretação. Esta ambiguidade pode ocorrer devido 
à colocação específica de uma palavra (por exemplo, 
um advérbio) em uma frase. Vejamos a seguinte frase: 
Pessoas que têm uma alimentação equilibrada 
frequentemente são felizes. 
Neste caso podem existir duas interpretações 
diferentes: 
As pessoas têm alimentação equilibrada porque são 
felizes ou são felizes porque têm uma alimentação 
equilibrada. 
De igual forma, quando uma palavra é polissêmica, 
ela pode induzir uma pessoa a fazer mais do que uma 
interpretação. Para fazer a interpretação correta é 
muito importante saber qual o contexto em que a frase 
é proferida. 
Muitas vezes, a disposição das palavras na construção 
do enunciado pode gerar ambiguidade ou, até mesmo, 
comicidade. Repare na figura abaixo: 
Poderíamos corrigir o cartaz de inúmeras maneiras, 
mas duas seriam: 
Corte e coloração capilar ou Faço corte e pintura 
capilar 
EXERCÍCIOS; 
01- Expor ideias em torno de um problema é: 
( ) Dissertar ( ) Narrar ( ) Descrever 
02- Descrição literária, onde as palavras são tomadas 
em sentido simbólico: 
( ) Descrição Denotativa 
( ) Descrição Conotativa 
03- Esse texto é uma: 
“Manhã cinzenta. Partida de Lisboa. Os primeiros 
aspectos da campina ribatejana: touros, campinas de 
vara ao alto, searas infinitas. 
Despois, mutação de cenário:florestas de pinheiros 
verde negros, outeiros. 
Uma aberta de luz: Campos extensos de milho e 
arrozais. 
Enfim, o tufo espesso de Choupol. Coimbra, 
debruçada sobre o Mandego.” 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 6 PORTUGUÊS
O texto é tipologicamente: 
( ) Descrição ( ) Narração 
( ) Dissertação ( ) Conotação 
04- Este texto é uma: 
"As casinhas eram alugadas por mês, tudo pago 
adiantado. 
O preço de cada tina metendo água, quinhentos réis, 
sabão à parte. As moradoras do cortiço tinham 
preferência e não pagavam nada para lavar. 
Graças à abundância da água que lá havia, como em 
nenhuma outra parte, e graças ao muito espaço de 
que se dispunha no cortiço para estender a roupa, a 
concorrência às tinas não se fez esperar; acudiram 
lavadeiras de todos os pontos da cidade, entre elas 
algumas vindas de bem longe. E, mal vagava uma 
das casinhas, ou um quarto, um canto onde coubesse 
um colchão, surgia uma nuvem de pretendentes a 
disputá-los.” 
( )Descrição ( )Narração 
( )Dissertação ( )Conotação 
05- Relacione: 
(A) Introdução 
(B) Desenvolvimento 
(C) Conclusão 
( ) parte em que se discute a proposta. 
( ) parte em que se toma posição relativamente à 
proposta. 
( ) parte em que se apresenta o assunto a ser 
questionado. 
GABARITO: 
1. dissertar
2. descrição
3. descrição conotativa
4. narração
5. b – c – a
ORTOGRAFIA 
A Ortografia estuda a forma correta de escrita 
das palavras de uma língua. Do grego "ortho", que 
quer dizer correto e "grafo", por sua vez, que 
significa escrita. 
A ortografia se insere na Fonologia (estudo dos 
fonemas) e junto com a Morfologia e a Sintaxe são 
as partes que compõem a gramática. 
A ortografia é influenciada pela etimologia e 
fonologia das palavras. Além disso, são feitas 
convenções entre os falantes de uma mesma língua 
que visam unificar a sua ortografia oficial. Trata-se 
dos acordos ortográficos. 
O Alfabeto 
A escrita é possível graças aos sinais gráficos 
ordenados que transcrevem os sons da linguagem. 
Na nossa cultura, esses sinais são as letras, cujo 
conjunto é chamado de alfabeto. 
A língua portuguesa tem 26 letras, três das quais 
são usadas em casos especiais: K, W e Y. 
Emprego das letras K, W e Y 
 Siglas e símbolos: kg (quilograma), km
(quilômetro), K (potássio). 
Antropônimos (e respetivas palavras derivadas)
originários de línguas estrangeiras: Kelly, Darwin, 
darwinismo. 
Topônimos (e respetivas palavras derivadas)
originários de línguas estrangeiras: Kosovo, Kuwait, 
kuwaitiano. 
 Palavras estrangeiras não adaptadas para o
português: feedback, hardware, hobby. 
Regras Ortográficas 
Uso do x/ch 
O x é utilizado nas seguintes situações: 
Geralmente, depois dos ditongos: caixa, deixa,
peixe. 
Depois da sílaba -me: mexer, mexido, mexicano.
 Palavras com origem indígena ou africana: xará,
xavante, xingar. 
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CURSO OPÇÃO 7 PORTUGUÊS
 Depois da sílaba inicial -en: enxofre, enxada, 
enxame. 
 
Exceção: O verbo encher escreve-se com ch. O 
mesmo acontece com as palavras que dele derivem: 
enchente, encharcar, enchido. 
 
Uso do h 
O h é utilizado nas seguintes situações: 
 
 No final de algumas interjeições: Ah!, Oh!, Uh! 
 Por força da etimologia: habilidade, hoje, homem. 
 Nos dígrafos ch, lh, nh: flecha, vermelho, manha. 
 Nas palavras compostas: mini-hotel, sobre- 
humano, super-homem. 
 
Exceção: A palavra Bahia quando se refere ao estado 
é uma exceção. O acidente geográfico baía é grafado 
sem h. 
 
Uso do s/z 
O s é utilizado nas seguintes situações: 
 
 Nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso/- osa 
que indicam grande quantidade, estado ou 
circunstância: bondoso, feiosa, oleoso. 
 Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, 
título ou profissão: marquês, francesa, poetisa. 
 Depois de ditongos: coisa, maisena, lousa. 
 Na conjugação dos verbos pôr e querer: pôs, quis, 
quiseram. 
 
O z, por sua vez, é utilizado nas seguintes situações: 
 
 Nos sufixos -ez/-eza que formam substantivos a 
partir de adjetivos: magro - magreza, belo - beleza, 
grande - grandeza. 
 No sufixo - izar, que forma verbo: atualizar, 
batizar, hospitalizar. 
 
Uso do g/j 
O g é utilizado nas seguintes situações: 
 
 Nas palavras que terminem em -ágio, -égio, - ígio, 
-ógio, -úgio: presságio, régio, litígio, relógio, 
refúgio. 
 Nos substantivos que terminem em - 
gem: alavancagem, vagem, viagem. 
 
O j, por sua vez, é utilizado nas seguintes situações: 
 
 Palavras com origem indígena: pajé, jerimum, 
canjica. 
 Palavras com origem africana: jabá, jiló, jagunço 
 
Observações: 
1. A conjugação do verbo viajar no Presente do 
Subjuntivo escreve-se com j: (Que ) eles/elas 
viajem. 
 
2. Nos verbos que, no infinitivo, contenham 
g antes de e ou i, o g é substituído para jantes do a 
ou do o, de forma a que seja mantido o mesmo som. 
Assim: afligir - aflija, aflijo; eleger - elejam, elejo; 
agir - ajam, ajo. 
 
Parônimos e Homônimos 
Há diferentes formas de escrita que existem, ou seja, 
são aceitas, mas cujo significado é diferente. 
 
Assim, estamos diante de palavras parônimas 
quando as palavras são parecidas na grafia ou na 
pronúncia, mas têm significados diferentes. 
Exemplos: 
 
 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 8 PORTUGUÊS
https://www.todamateria.com.br/uso-do-s-e-do-z/
 
Por outro lado, podemos estar diante de 
palavras homônimas quando as palavras têm a 
mesma pronúncia, mas significados diferentes.
 
 
 
Exemplo: 
cela (cômodo pequeno) sela (de cavalos) 
cheque (meio de pagamento) xeque(do xadrez) 
esperto (perspicaz) experto (experiente) 
ruço (pardo claro) russo (da Rússia) 
tachar (censurar) taxar (fixar taxa) 
 
Palavras e Expressões que Oferecem Dificuldades 
Além das situações mencionadas acima e os casos 
de acentuação e pontuação, há uma série de 
palavras e expressões que oferecem dificuldades. 
São exemplos: A baixo / Abaixo, Onde / Aonde, 
Mas / Mais, entre tantas outras. 
 
Exemplos: 
Abaixo/ A baixo 
Leia mais sobre esse assunto abaixo. (em posição 
inferior) 
Olhou-me de cima a baixo com olhar de 
desaprovação. (relação com a expressão "de cima" 
ou "de alto") 
 
Onde / Aonde 
Não sei onde deixei meus livros. (não sugere 
movimento) 
Aonde deixaremos os livros? (sugere movimento) 
 
Mas / Mais 
Eu falo, mas ele nunca me ouve. (porém) 
Isto é o que mais gosto de fazer! (aumento de 
quantidade) 
 
Para dirimir dificuldades com a ortografia, é preciso 
estar atento e se familiarizar com ela. Isso é possível 
somente através da leitura, da prática e mediante a 
consulta de um bom dicionário. 
Notações Léxicas 
 
Notações Léxicas são sinais acessórios que servem 
para auxiliar a pronúncia das palavras. São notações 
léxicas: os acentos (agudo, circunflexo e grave), o til, 
o apóstrofo, a cedilha e o hífen. 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. Entre as opções abaixo, somente uma completa 
corretamente as lacunas apresentadas a seguir. 
Assinale-a: Na cidade carente, os ………. 
resolveram ………. seus direitos, fazendo um 
………. assustador. 
a) mendingos; reivindicar; rebuliço 
b) mindigos; reinvidicar, rebuliço 
c) mindigos; reivindicar, reboliço 
d) mendigos; reivindicar, rebuliço 
e) mendigos; reivindicar, reboliço 
 
2. Assinale a opção em que todas as palavras se 
completam adequadamente com a letra entre 
parênteses: 
 
a) en…..aguar / pi…..e / mi…..to (x) 
b) exce…..ão / Suí…..a / ma…..arico (ç) 
c) mon…..e / su…..estão / re…..eitar (g) 
d) búss…..la / eng…..lir / ch…..visco (u) 
e) …..mpecilho/ pr…..vilégio / s…..lvícola (i) 
 
3. Foram insuficientes as ……. apresentadas, ……. 
de se esclarecerem os …… . 
a) escusas – a fim – mal-entendidos 
b) excusas – afim – mal-entendidos 
c) excusas – a fim – malentendidos 
d) excusas – afim – malentendidos 
e) escusas – afim – mal-entendidos 
 
 4. Este meu amigo ………. vai ……….-se para ter 
direito ao título de eleitor. 
a) extrangeiro – naturalizar 
b) estrangeiro – naturalizar 
c) estrangeiro – naturalisar 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 9 PORTUGUÊS
d) estranjeiro – naturalisar
e) extranjeiro – naturalizar
5. Assinale a alternativa em que todas as palavras
estão corretamente grafadas: 
a) quiseram, essência, impecílio
b) pretencioso, aspectos, sossego
c) assessores, exceção, incansável
d) excessivo, expontâneo, obseção
e) obsecado, reinvidicação, repercussão
6. A alternativa cujas palavras se escrevem
respectivamente com -são e -ção, como “expansão” 
e “sensação”, é: 
a) inven….. / coer…..
b) disten….. / inser…..
c) absten….. / asser…..
d) preten….. / conver…..
7. Das palavras abaixo relacionadas, uma não se
escreve com h inicial. Assinale-a: 
a) hélice d) herva
b) halo e) herdade
c) haltere
8. Só não se completa com z:
a) repre( )ar d) abali( )ado
b) pra( )o e) despre( )ar
c) bali( )a
9. Completam-se com g os vocábulos abaixo, menos:
a) here( )e d) berin( )ela
b) an( )élico e) ti( )ela
c) fuli( )em
10. Alternativa correta:
a) estemporanêo d) espontâneo
b) escomungado e) espansivo
c) esterminado
Gabarito: 
1-D 2-B 3-A 4-B 5-C 
6-B 7-D 8-A 9-D 10-D 
FONÉTICA: ENCONTROS VOCÁLICOS E 
CONSONANTAIS, DÍGRAFOS E DIVISÃO DE 
SÍLABAS. 
Fonética: É a parte da linguística que estuda e 
classifica os sons produzidos pela fala humana. 
Fonema e letra: 
Fonema: É a menor unidade sonora de uma língua 
que combinados formam as sílabas, as palavras e a 
frase. 
Ex.: Mata tem 4 fonemas /m/a/t/a 
Letra: É a representação gráfica do fonema 
Nem sempre em uma palavra tem o mesmo número 
de letras e fonemas 
Ex.: Táxi tem 4 letras e 5 fonemas (/t/á/k/s/i/) 
Galho tem 5 letras e 4 fonemas (/g/a/lh/o) 
 Representação e classificação dos fonemas: 
Os fonemas são classificados em vogais, semivogais 
e consoantes; 
Vogais 
Vogal é o fonema que passa pela boca ou nariz sem 
obstáculo. 
No português são cinco as letras que representam as 
vogais: A, E, I, O, U. 
Classificação das vogais: 
Quanto ao papel das cavidades, bucal e nasal 
(oralidade e nasalidade) 
Orais: quando o ar sai somente pela boca. 
Ex.: /a/, /e/, /i/, /o/, /u/. Pá ou vivo 
Nasais: quando o ar sai pela boca e pelo nariz. 
Ex.: /ã/ rã ou tampa 
Quanto à intensidade 
Vogal tônica: Ela é pronunciada com maior 
intensidade. Cada palavra possui somente uma vogal 
tônica. 
Exs.: tupi e bola 
Vogal átona: Ela é pronunciada com menor 
intensidade. Fica na sílaba mais forte da palavra. 
Não levam acento, mas pode ter o til /~/. Pode ter mais 
de uma vogal átona ou nenhuma. 
Exs.: tupi, bola e órgão 
Quanto ao timbre (abertura da boca) 
Vogais abertas: Quando se abre bem a boca 
Exs.: Amora e lata. 
Vogais fechadas: Quando se abre o mínimo a boca. 
Ex.: Mês e êxodo. 
Vogais reduzidas: Vogais reduzidas no timbre 
(vogais átonas orais ou nasais) e geralmente está no 
final da palavra. 
Ex.: Cara e gente 
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CURSO OPÇÃO 10 PORTUGUÊS
Quanto a zona de articulação 
Vogais posteriores: São as vogais pronunciadas com 
a língua posicionada no fundo da boca. 
São as vogais “ô”, lobo “ó” óleo e “u” bule. 
Vogais anteriores: São as vogais pronunciadas com 
a parte anterior da língua. 
São as vogais “ê” você, “é” pé e “í” júri. 
Vogais centrais: São as vogais pronunciadas com a 
língua posicionada no centro da boca. 
É a vogal “a” pasta. 
Semivogais 
As semivogais não ocupam a posição de núcleo da 
sílaba. Somente os fonemas fonemas /i/ e /u/ em 
ditongos e tritongos são considerados semivogais. 
Um ditongo é sempre formado por uma vogal mais 
uma Semivogal. 
No tritongos, todos eles são formados por uma vogal 
intercalada entre duas semivogais. 
Ex.: pai: uma sílaba, então o /i/ é uma semivogal 
País: pa-ís: o //i/ formou uma nova sílaba então ele é 
uma vogal 
Consoantes 
Consoantes são fonemas que não conseguem 
funcionar como um núcleo silábico porque ao serem 
pronunciados tem obstáculos na boca e precisam das 
vogais para serem pronunciadas. 
São classificadas da seguinte forma: 
Quanto a função das cordas vocais: 
Consoantes surdas: Sem vibração das cordas vocais. 
f, k, p, c, s, t, x, ch. 
Consoantes sonoras: Com vibração das cordas 
vocais. b, d, g, j, l, lh, m, n, nh, r, v, z. 
Quanto ao modo de articulação 
Oclusivas: Bloqueio total do ar. p, t, k, b, d, g 
Constritivas existe um bloqueio parcial do ar. 
Restantes da consoantes 
Quanto ao ponto de articulação 
Consoantes bilabiais: Os dois lábios se tocam: p, b, 
m. 
Consoantes Labiodentais: Lábio em contato com os 
dentes superiores: f e v 
Consoantes dentais: A língua entre os dentes: t, d e 
n. 
Consoantes alveolares: Língua + alvéolos dos 
dentes: s, z, l e o “r” fraco 
Consoantes palatais: Língua em contato com o céu 
da boca (palato): j, ch, lh e nh 
Consoantes velares: Parte superior da língua + palato 
mole: k, g e rr 
Encontros vocálicos: 
Um encontro vocálico quando duas letras com sons 
vocálicos estão na mesma palavra, mesmo que 
estejam em sílabas separadas. 
Existem três tipos de encontros vocálicos: ditongo, 
tritongo e hiato 
DITONGO 
É um encontro vocálico entre uma vogal (som mais 
forte) e uma semivogal (som mais fraco) em uma 
mesma sílaba. 
O ditongo pode ser crescente ou decrescente e oral 
ou nasal 
Ditongo Crescente: o encontro de uma semivogal 
(mais fraca) e uma vogal (mais forte), na mesma 
sílaba e nesta sequência, ou seja, o som é crescente. 
Exs.: Gênio e mágoa. 
Ditongo Decrescente: o encontro de uma vogal (mais 
forte) e uma semivogal (mais fraca), na mesma sílaba 
e nesta sequência, ou seja, o som é decrescente. 
Exs.: Mais e leite. 
Ditongo Oral: O som sai totalmente pela boca, a 
vogal é oral. 
Ex.: Ouvir e tranquilo. 
Ditongo Nasal: O som sai pelo nariz produzindo um 
som nasalizado. A vogal é nasal. 
Exs: Quanto e frequência. 
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CURSO OPÇÃO 11 PORTUGUÊS
TRITONGO 
É a sequência de três letras com sons vocálicos na 
mesma sílaba onde uma vogal aparece entre duas 
semivogais. 
Exs: Paraguai e quão 
O tritongo pode ser nasais ou orais como as mesmas 
regras ditongos. 
Tritongos orais: Paraguai e quais. 
Tritongos nasais: Saguão e enxáguem. 
HIATO 
O encontro de duas vogais em sílabas diferentes. 
Exs: democracia e ruim. 
Encontro consonantal 
O encontro consonantal é quando duas ou mais 
consoantes se encontram em uma palavra sem a 
existência de uma vogal entre elas. 
Tem dois tipos: Puros ou perfeito ou próprios e 
disjuntos ou imperfeitos ou impróprio 
Puros ou perfeitos ou próprios: Ocorre quando 
estão na mesma sílaba. 
Exs.: Palavra e flores 
Disjuntos ou imperfeitos ou impróprios: Ocorre 
quando estão em sílabas diferentes 
Exs: Advogado e costas. 
DÍGRAFO 
Dígrafo é o encontro de duas letras que emitem um 
único fonema (som) 
Exs.: Nascer e máquina. 
Os dígrafos podem ser Vocálicos ou Consonantais 
Dígrafos vocálicos: Duas letras com som de vogal 
(vocálico) 
Exs.: Ambíguo e cachimbo 
Dígrafos consonantais: Duas letras com som de 
consoante (consonantal) 
Exs: Vinho e passeio 
EXERCÍCIOS 
 
1. Assinale a alternativa errada a respeito da palavra 
"churrasqueira". 
a) apresenta 13 letras e 10 fonemas 
b) apresenta 3 dígrafos: ch, rr, qu 
c) divisão silábica:chur-ras-quei-ra 
d) é paroxítona e polissílaba 
e) apresenta o tritongo: uei 
 
2. Qual das alternativas abaixo possui palavras com 
mais letras do que fonemas? 
a) Caderno 
b) Chapéu 
c) Flores 
d) Livro 
e) Disco 
 
3. Assinale a melhor resposta. Em papagaio, temos: 
a) um ditongo 
b) um tritongo 
c) um trissílabo 
d) um oxítono 
e) um proparoxítono 
 
4. Assinale a série em que apenas um dos vocábulos 
não possui dígrafo: 
a) folha - ficha - lenha - fecho 
b) lento - bomba - trinco - algum 
c) águia - queijo - quatro - quero 
d) descer - cresço - exceto - exsudar 
e) serra - vosso - arrepio – assinar 
 
5. Assinale a alternativa que inclui palavras da frase 
abaixo que contêm, respectivamente, um ditongo oral 
crescente e um hiato. As mágoas de minha mãe, que 
sofria em silêncio, jamais foram compreendidas por 
mim e meus irmãos. 
a) foram - minha 
b) sofria - jamais 
c) meus - irmãos 
d) mãe - silêncio 
e) mágoas – compreendidas 
 
6. Assinale a sequência em que todas as palavras estão 
partidas corretamente. 
a) trans-a-tlân-ti-co / fi-el / sub-ro-gar 
b) bis-a-vô / du-e-lo / fo-ga-réu 
c) sub-lin-gual / bis-ne-to / de-ses-pe-rar 
d) des-li-gar / sub-ju-gar / sub-scre-ver 
e) cis-an-di-no / es-pé-cie / a-teu 
 
7. Segundo as normas do vocabulário oficial, a 
separação silábica está corretamente efetuada em 
ambos os vocábulos das opções: 
a) to-cas-sem, res-pon-dia 
b) mer-ce-ná-ri-o, co-in-ci-di-am 
c) po-e-me-to, pré-dio 
d) ru-i-vo, pe-rí-o-do 
e) do-is, pau-sas 
 
Gabarito: 
1- E 2- B 3- A 4- C 
5- E 6- C 7- C 
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CURSO OPÇÃO 12 PORTUGUÊS
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
O acento gráfico é apenas um sinal de escrita e não 
deve ser confundido com o acento tônico. O acento 
tônico tem maior intensidade de voz apresentada por 
uma sílaba quando pronunciamos determinadas 
palavras: 
Ela era uma criança muito sábia. 
Margarida não sabia nada sobre a prova. 
O sabiá tem o canto mais lindo. 
As sílabas que formam cada uma das palavras 
destacadas são pronunciadas com maior ou menor 
intensidade. 
sá bi a 
sa bi a 
sa bi á 
A sílaba em destaque em cada um dos exemplos é 
pronunciada com maior força em relação às outras. É 
nela que recai o acento tônico, sendo, portanto, 
chamada sílaba tônica. As sílabas restantes recebem 
o nome de sílabas átonas.
Acentos gráficos 
A sílaba tônica pode ser indicada, na escrita, por um 
sinal sobre a vogal: sábia. Esse sinal, inclinado para 
a direita (´), indica que a tônica tem som aberto e 
recebe o nome de acento agudo. Se a sílaba tônica é 
fechada, temos o acento circunflexo (^): avô. O 
acento grave, inclinado para a esquerda (`), possui 
outra função, que é assinalar uma fusão, a crase. 
Monossílabos tônicos e átonos 
As palavras de apenas uma sílaba também podem ser 
pronunciadas com maior ou menor intensidade de 
voz: 
Estou com um nó na garganta desde ontem. 
Recebi um telefone pedindo para eu aguardar no 
parque. 
As palavras destacadas apresentam apenas uma 
sílaba: são monossílabos. Comparando nó e no é 
possível perceber que nó é mais forte do que no. A 
primeira é um monossílabo tônico, já segunda é um 
monossílabo átono. 
Para identificar se um monossílabo é tônico ou átono, 
é preciso pronunciá-lo numa frase. Mesmo sem o 
acento, se a pronuncia for mais forte, é tônico, se for 
mais fraca, átono. 
Classificação das palavras quanto à posição do 
acento tônico 
Em relação ao acento tônico, é possível observar que 
o mesmo pode recair na última, na penúltima ou na
antepenúltima sílaba. 
ca-quí 
es-té-ril 
ló-gi-ca 
Estando o acento tônico na última sílaba, a palavra é 
chamada de oxítona; se o acento incide na penúltima 
sílaba, a palavra é paroxítona, se recai na 
antepenúltima sílaba, a palavra é proparoxítona. 
Hiatos, ditongos e tritongos 
A sequência de fonemas vocálicos numa palavra dá-
se o nome de encontro vocálico. Este pode ser hiato, 
ditongo ou tritongo. 
Hiato = é a sequência de vogal com vogal em sílabas 
separadas: po-e-ta; sa-ú-de; ca-í-da. 
Ditongo = é a sequência de vogal com semivogal 
(decrescente) ou semivogal com vogal (crescente) na 
mesma sílaba: vai-da-de; can-tei, ár-duo. 
Tritongo = é a sequência de semivogal com vogal e 
outra semivogal na mesma sílaba: em-xa-guei; i-
guais; a-guou 
Os hiatos e os ditongos são importantes para o estudo 
da acentuação gráfica. 
Regras de acentuação 
Monossílabos tônicos 
Acentuam-se graficamente os terminados por: 
 -a(s) → chá(s), má(s)
 -e(s) → pé(s), vê(s)
 -o(s) → só(s), pôs
Logo, não se acentuam monossílabos tônicos como: 
tu, nus, quis, noz, vez, par... 
Vale lembrar que: 
 Os monossílabos tônicos formados por ditongos
abertos -éis, -éu, -ói recebem o acento: 
Exemplos: réis, véu, dói. 
 No caso dos verbos monossilábicos terminados
em “-ê”, em que a terceira pessoa do plural termina 
em “-eem”, forma verbal que antes era acentuada, 
agora, por conta do novo acordo ortográfico não leva 
acento. Assim: 
Ele vê - Eles veem Ele crê – Eles creem Ele lê – Eles 
leem 
 No entanto, isso não ocorre com os verbos
monossilábicos terminados em “-em”, uma vez que 
a terceira pessoa termina em “-êm”, permanecendo 
acentuada. Logo: 
Ele tem – Eles têm Ela vem – Elas vêm 
Oxítonas 
Levam acento todas as oxítonas terminadas em 
“a(s)”, “e(s)”, “o(s)” e “em(ens)”, seguidas ou não de 
“s”. 
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CURSO OPÇÃO 13 PORTUGUÊS
cajá – até – jiló – armazém – parabéns 
Sendo assim, não se acentuam oxítonos como: 
saci(s), tatu(s), talvez, tambor e etc. 
Paroxítonas 
São acentuados graficamente todos os paroxítonos, 
exceto os terminados por –a(s), -e(s), -o(s) (desde 
que não formem ditongos), -am, -em e ens: 
útil, caráter, pólen, tórax, bíceps, imã, glória, série, 
empório, jóquei, órfão, órgão... 
 Paroxítonos como imã, órfã etc não terminam por –
a, mas por ã. 
 Paroxítonos como glória, série, empório e etc. não
terminam, respectivamente, por –a, -e e –o, mas por 
ditongo crescente. 
 Não são acentuados graficamente os prefixos
paroxítonos terminados por –i e –r: semi, super, 
hiper, mini... 
 Não se acentuam as paroxítonas formadas pelos
ditongos orais abertos –ei e –oi: ideia, geleia, boleia, 
assembleia, jiboia, paranoia, claraboia, 
espermatozoide, androide ... 
 Não se acentuam as vogas i e u, precedidas de
ditongos, das palavras paroxítonas: sainha, cheinho, 
feiura e etc. 
Abaixo, um exemplário de terminações de 
paroxítonos que devem receber acento gráfico: 
 l: afável, incrível, útil...
 -r: caráter, éter, mártir...
 -n: hífen, próton... Observação: quando grafadas
no plural, não recebem acento: polens, hifens... 
 -x: látex, tórax...
 -os: fórceps, bíceps...
 -ã(s): ímã, órfãs...
 -ão(s): sótão(s), bênção(s)...
 -um(s): fórum, álbum...
 -on(s): elétron, próton...
 -i(s): táxi, júri...
 -u(s): Vênus, ônus...
 -ei(s): pônei, jóquei...
 -ditongo oral (crescente ou decrescente), seguido
ou não de “s”: história, série, água, mágoa... 
* De acordo com a nova ortografia, os ditongos
terminados em –ei e –oi não são mais acentuados. 
Proparoxítonos 
Todos os proparoxítonos são acentuados, sem 
exceção: médico, álibi, ômega, etc. 
Hiatos 
Acentuam-se as letras –i e –u desde sejam a segunda 
vogal tônica de um hiato e estejam sozinhas ou 
seguidas de –s na sílaba: caí (ca-í), país (pa-ís), baú 
(ba-ú) e etc. 
Quando o –i é seguido de –nh, não recebe acento: 
rainha, bainha, moinho etc. 
O –i e o –u não recebem acento quando aparecem 
repetidos: xiita, juuna e etc 
Hiatos formados por –ee e –oo não devem ser 
acentuados: creem, deem, leem, magoo, enjoo e etc. 
Acento diferencial 
O acento diferencial foi eliminadona última reforma 
ortográfica, em 2008. Assim, apenas as palavras 
seguintes devem receber acento: 
 Pôde ( 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do 
indicativo do verbo poder) para diferenciar de pode 
(3ª pessoa do singular do presente do indicativo desse 
verbo); 
 Têm (3ª pessoa do plural do presente do
indicativo do verbo ter) e seus derivados (contêm, 
detêm, mantêm etc.) para diferenciar do tem (3ª 
pessoa do singular do presente do indicativo desse 
verbo e seus derivados); 
 O verbo pôr para diferenciar da preposição por.
Trema 
O trema não é acento gráfico. 
Desapareceu o trema sobre o U em todas as palavras 
do português: Linguiça, averiguei, delinquente, 
tranquilo, linguístico. Exceto as de língua 
estrangeira: Günter, Gisele Bündchen, müleriano ... 
EXERCÍCIOS: 
01. Só numa série abaixo estão todas as palavras
acentuadas corretamente. Assinale-a: 
a) rápido, séde, côrte
b) ananás, ínterim, espécime
c) corôa, vatapá, automóvel
d) cometi, pêssegozinho, viúvo
e) lápis, raínha, côr
02. Assinale a série em que todos os vocábulos estão
escritos de acordo com as normas vigentes de 
acentuação gráfica: 
a) ítem, fi-lo, juri, córtex, íbero
b) luís, vírus, eletron, hífens, espírito
c) hiper, táxi, rúbrica, bênção, récorde
d) através, intuito, álbuns, varíola, sauna
e) dolar, zebu, ritmo, atrai-lo, bangalô
03. Estas revistas que eles ... , ... artigos curtos e
manchetes que todos ... . 
a) leem - tem - vêem
b) lêm - têem - vêm
c) leem - têm - veem
d) lêem - têm - vêm
e) lêm - tem - vêem
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 14 PORTUGUÊS
04. Assinale a alternativa que completa corretamente
as frases: 
1) Normalmente ela não ... em casa.
2) Não sabíamos onde ... os discos.
3) De algum lugar ... essas ideias.
a) pára - pôr - provém
b) para - pôr - proveem
c) pára - por - provêem
d) para - pôr – provêm (=provir)
e) para - por - provém
05. Assinale a alternativa em que todas as palavras
estão corretamente grafadas: 
a) raiz, raízes, sai, apóio, Grajau
b) carretéis, funis, índio, hifens, atrás
c) juriti, ápto, âmbar, dificil, almoço
d) órfão, afável, cândido, catéter, Cristovão
Gabarito: 
1- B 2- D 3-C 4-D 5-B 
CRASE 
Crase é a junção da preposição “a” com o artigo “a” 
e com alguns pronomes que se iniciam com a letra 
“a”. 
A crase é um fenômeno fonético ( ̀ ) que representa 
a junção da preposição “a” com o artigo feminino 
“a”. Além disso, pode haver crase também na 
combinação da mesma preposição com pronomes 
demonstrativos que se iniciem com a letra “a”. 
Quando usar a crase? 
1- Se o verbo da oração exigir a preposição ae, em 
seguida, houver um artigo e um substantivo 
feminino. 
Exemplo: 
Normas 
Fica a dica – Em uma oração, se você puder 
substituir o substantivo feminino por um masculino 
e este for antecedido por “ao”, haverá crase. 
Exemplo: 
Eles desobedeceram aos pais / Eles desobedeceram 
às normas 
Júlia levou sua irmã ao teatro / Júlia levou sua irmã 
à praça 
2- Em locuções adverbiais, prepositivas e 
conjuntivas. 
 Locuções adverbiais: às vezes, à noite, à tarde,
às claras, à meia-noite, às três horas; 
 Locuções prepositivas: à frente de, à beira de, à
exceção de; 
 Locuções conjuntivas: à proporção que, à
medida que. 
3- Ao indicar horas específicas. 
Exemplo: 
Atenção: Quando a hora aparecer de forma genérica, 
não haverá crase. 
Exemplo: 
4- Usa-se crase nas expressões à moda de / à 
maneira de. 
Exemplo: 
5- Antes dos substantivos casa e terra, desde que 
não tenham o sentido de lar e terra firme, 
respectivamente. 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 15 PORTUGUÊS
Exemplo: 
Voltei a terra firme após um mês velejando. (não há 
crase) 
6- Usa-se crase com pronomes demonstrativos e 
relativos quando vierem precedidos da preposição a. 
Exemplo: 
EXERCÍCIOS 
1.A crase não é admissível em:
a) Comprou a crédito.
b) Vou a casa de Maria.
c) Fui a Bahia.
d) Cheguei as doze horas.
e) A sentença foi favorável a ré.
2.Assinale a opção em que falta o acento de crase:
a) O ônibus vai chegar as cinco horas.
b) Os policiais chegarão a qualquer momento.
c) Não sei como responder a essa pergunta.
d) Não cheguei a nenhuma conclusão.
3.Assinale a alternativa correta:
a) O ministro não se prendia à nenhuma dificuldade
burocrática. 
b) O presidente ia a pé, mas a guarda oficial ia à
cavalo. c) Ouviu-se uma voz igual à que nos chamara 
anteriormente. 
d) Solicito à V. Exa. que reconheça os obstáculos que
estamos enfrentando. 
4.Marque a alternativa correta quanto ao acento
indicativo da crase: 
a) A cidade à que me refiro situa-se em plena floresta,
a algumas horas de Manaus. 
b) De hoje à duas semanas estaremos longe, a muitos
quilômetros daqui, a gozar nossas merecidas férias. 
c) As amostras que servirão de base a nossa pesquisa
estão há muito tempo à disposição de todos. 
d) À qualquer distância percebia-se que, à falta de
cuidados, a lavoura amarelecia e murchava. 
5.Em qual das alternativas o uso do acento indicativo
de crase é facultativo? 
a) Minhas ideias são semelhantes às suas.
b) Ele tem um estilo à Eça de Queiroz.
c) Dei um presente à Mariana.
d) Fizemos alusão à mesma teoria.
e) Cortou o cabelo à Gal Costa.
06.“O pobre fica meditar, tarde, indiferente que 
acontece ao seu redor”. 
a) à - a - aquilo
b) a - a - àquilo
c) a - à - àquilo
d) à - à - aquilo
e) à - à – àquilo
7.“A casa fica direita de quem sobe a rua, duas 
quadras da Avenida Central”. 
a) à - há
b) a - à
c) a - há
d) à - a
e) à - à
GABARITO 
1-A 2-A 3-C 4-C 5-C 6-C 7-D 
PONTUAÇÃO 
Sinais de pontuação são recursos prosódicos que 
conferem às orações ritmo, entoação e pausa, bem 
como indicam limites sintáticos e unidades de 
sentido. Na escrita, substituem, em parte, o papel 
desempenhado pelos gestos na fala, garantindo 
coesão, coerência e boa compreensão da informação 
transmitida. 
Confira abaixo os dez sinais de pontuação 
utilizados na nossa língua, assim como as situações 
em que devem ser empregados, seguidas de 
exemplos. 
1. Ponto (.)
O ponto pode ser utilizado para: 
a) Indicar o final de uma frase declarativa:
Acho que Pedro está gostando de você. 
b) Separar períodos:
Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo. 
c) Abreviar palavras:
V. Ex.ª (Vossa excelência) 
2. Dois-pontos (:)
Deve ser utilizado com as seguintes finalidades: 
a) Iniciar fala de personagens:
Ela gritou: – Vá embora! 
b) Anteceder apostos ou orações apositivas,
enumerações ou sequência de palavras que explicam 
e/ou resumem ideias anteriores. 
Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, 
mas não tem responsabilidade. 
Anote meu número de telefone: 863820847. 
c) Anteceder citação direta:
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 16 PORTUGUÊS
É como disse Platão: “De todos os animais 
selvagens, o homem jovem é o mais difícil de 
domar.” 
 
3. Reticências (...) 
 
Usa-se para: 
a) Indicar dúvidas ou hesitação: 
Sabe... preciso confessar uma coisa: naquela viagem 
gastei todas as minhas economias. 
b) Interromper uma frase incompleta sintaticamente: 
Talvez se você pedisse com jeitinho... 
c) Concluir uma frase gramaticalmente incompleta 
com a intenção de estender a reflexão: 
Pedofilia, estupros, assassinatos, pessoas sem ter 
onde morar, escândalos ligados à corrupção... assim 
caminha a humanidade. 
d) Suprimir palavras em uma transcrição: 
“O Cristo não pediu muita coisa. (...) Ele só pediu 
que nos amássemos uns aos outros.” (Chico Xavier) 
 
4. Parênteses ( ) 
 
Os parênteses são usados para: 
a) Isolar palavras, frases intercaladas de caráter 
explicativo, datas e, também, podem substituira 
vírgula ou o travessão: 
Rosa Luxemburgo nasceu em Zamosc (1871). 
Numa linda tarde primaveril (meu caçula era um 
bebê nessa época), ele veio nos visitar pela última 
vez. 
 
5. Ponto de exclamação (!) 
 
Em que situações utilizar: 
a) Após vocativo: 
Juliana, bom dia! 
b) Final de frases imperativas: 
Fuja! 
c) Após interjeição: 
Ufa! Graças a Deus! 
d) Após palavras ou frases de caráter emotivo, 
expressivo: 
Que lástima! 
 
6. Ponto de interrogação (?) 
 
Quando utilizar: 
a) Em perguntas diretas: 
Quando você chegou? 
b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de 
exclamação para enfatizar o enunciado: 
Não acredito, é sério?! 
 
7. Vírgula (,) 
 
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior 
número de funções, por isso aparece em várias 
situações. A vírgula marca pausas no enunciado, 
indicando que os termos por ela separados não 
formam uma unidade sintática, apesar de estarem na 
mesma oração. 
 
A seguir confira as situações em que se deve utilizar 
vírgula. 
a) Separar o vocativo: 
Marília, vá à padaria comprar pães para o lanche. 
b) Separar apostos: 
Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este 
relógio. 
c) Separar o adjunto adverbial antecipado ou 
intercalado: 
Os políticos, muitas vezes, visam somente os 
próprios interesses. 
d) Separar elementos de uma enumeração: 
Meus bolos prediletos são os de chocolate, coco, 
doce de leite e nata com morangos. 
e) Isolar expressões explicativas: 
Faça um bolo de chocolate, ou melhor, de chocolate 
e morangos. 
f) Separar conjunções intercaladas: 
Os deputados não explicaram, porém, o porquê de 
tantas faltas. 
g) Separar o complemento pleonástico antecipado: 
Havia no rosto dela ódio, uma ira, uma raiva que 
não possuía justificativa. 
h) Isolar o nome do lugar na indicação de datas: 
São Paulo, 10 de Dezembro de 2016. 
i) Separar termos coordenados assindéticos: 
Vim, vi, venci. (Júlio César) 
j) Marcar a omissão de um termo: 
Maria gosta de praticar esportes, e eu, de comer. 
(omissão do verbo gostar) 
Antes da conjunção, como nos casos abaixo: 
k) Quando as orações coordenadas possuem sujeitos 
diferentes: 
Os políticos estão cada vez mais ricos, e seus 
eleitores, cada vez mais pobres. 
l) Quando a conjunção “e” repete-se com o objetivo 
de enfatizar alguma ideia (polissíndeto): 
Eu alerto, e brigo, e repito, e faço de tudo para ela 
perceber que está errada, porém nunca me escuta. 
m) Utilizamos a vírgula quando a conjunção “e” 
assume valores distintos que não retratam sentido de 
adição (adversidade, consequência, por): 
Teve febre a noite toda, e ainda está muito fraca. 
 
Entre orações: 
n) Para separar as orações subordinadas adjetivas 
explicativas: 
Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da 
canção, não suportou seu jeito grosseiro e mandão. 
o) Para separar as orações coordenadas sindéticas e 
assindéticas, com exceção das orações iniciadas pela 
conjunção “e”: 
Pediu muito, mas não conseguiu convencer-lhe. 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 17 PORTUGUÊS
p) Para separar orações subordinadas adverbiais 
(desenvolvidas ou reduzidas), principalmente se 
estiverem antepostas à oração principal: 
A casa, tão cara que ela desistiu da compra, hoje 
está entregue às baratas. 
q) Para separar as orações intercaladas: 
Ficou doente, creio eu, por conta da chuva de ontem. 
r) Para separar as orações substantivas antepostas à 
principal: 
Quando me formarei, ainda não sei. 
 
8. Ponto e vírgula (;) 
 
a) Utiliza-se ponto e vírgula para separar os itens de 
uma sequência de outros itens: 
Para preparar o bolo vamos precisar dos seguintes 
ingredientes: 
1 xícara de trigo; 
4 ovos; 
1 xícara de leite; 
1 xícara de açúcar; 
1 colher de fermento. 
b) Utilizamos ponto e vírgula, também, para separar 
orações coordenadas muito extensas ou orações 
coordenadas nas quais já se tenha utilizado a vírgula: 
“O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, 
numa quietude apática, era pronunciadamente 
vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, 
quando a bronquite crônica de que sofria desde 
moço se foi transformando em opressora asma 
cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto 
tenso." (O Visconde de Inhomerim - Visconde de 
Taunay) 
 
9. Travessão (—) 
 
O travessão deve ser utilizado para os seguintes fins: 
a) Iniciar a fala de um personagem no discurso 
direto: 
Então ela disse: 
— Gostaria que fosse possível fazer a viagem antes 
de Outubro. 
b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos: 
— Querido, você já lavou a louça? — Sim, já 
comecei a secar, inclusive. 
c) Unir grupos de palavras que indicam itinerários: 
O descaso do poder público com relação à rodovia 
Belém—Brasília é decepcionante. 
d) Substituir a vírgula em expressões ou frases 
explicativas: 
Dizem que Elvis — o rei do rock — na verdade, 
detestava atuar. 
 
10. Aspas (“”) 
 
As aspas são utilizadas com os seguintes objetivos: 
a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma 
culta, como gírias, estrangeirismos, palavrões, 
neologismos, arcaísmos e expressões populares: 
A aula do professor foi “irada”. 
Ele me pediu um “feedback” da resposta do cliente. 
b) Indicar uma citação direta: 
“Ia viajar! Viajei. Trinta e quatro vezes, às pressas, 
bufando, com todo o sangue na face, desfiz e refiz a 
mala.” (O prazer de viajar - Eça de Queirós) 
Observação: Quando houver necessidade de utilizar 
aspas dentro de uma sentença onde ela já esteja 
presente, usa-se a marcação simples ('), não dupla ("). 
Bibliografia: 
CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova Gramática do 
Português Contemporâneo. 6ª ed. Rio de Janeiro: 
Lexikon, 2013. 800 p. 
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua 
Portuguesa. 48ª ed. São Paulo: Companhia Editora 
Nacional. 2009. 696 p. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. Assinale a opção que apresenta erro de pontuação: 
a) Sem reforma, social, as desigualdades entre as 
cidades brasileiras, crescerão sempre... 
b) No Brasil, a diferença social é motivo de constante 
preocupação. 
c) O candidato que chegou atrasado fez um ótimo 
teste no IBGE. 
d) Tenho esperanças, pois a situação econômica não 
demora a mudar. 
e) Ainda não houve tempo, mas, em breve, as 
providências serão tomadas. 
 
2. Assinale a sequência correta dos sinais de 
pontuação que devem ser usados nas lacunas da frase 
abaixo. Não cabendo qualquer sinal, O indicará essa 
inexistência: Aos poucos .... a necessidade de mão-
de-obra foi aumentando .... tornando-se necessária a 
abertura dos portos .... para uma outra população de 
trabalhadores ..... os imigrantes. 
 
a) O - ponto e vírgula - vírgula - vírgula 
b) O - O - dois pontos - vírgula 
c) vírgula, vírgula - O - dois pontos 
d) vírgula - ponto e vírgula - O - dois pontos 
e) vírgula - dois pontos - vírgula – vírgula 
 
3. Assinale a sequência correta dos sinais de 
pontuação que devem preencher as lacunas da frase 
abaixo. Não havendo sinal, O indicará essa 
inexistência. Na época da colonização ..... os negros 
e os indígenas escravizados pelos brancos ..... 
reagiram ..... indiscutivelmente ..... de forma 
diferente. 
 
a) O - O - vírgula - vírgula 
b) O - dois pontos - O - vírgula 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 18 PORTUGUÊS
c) O - dois pontos - vírgula - vírgula
d) vírgula - vírgula - O - O
e) vírgula - O - vírgula - vírgula
4. Assinale a alternativa cuja frase está corretamente
pontuada: 
a) O sol que é uma estrela, é o centro do nosso
sistema planetário. 
b) Ele, modestamente se retirou.
c) Você pretende cursar Medicina; ela, Odontologia.
d) Confessou-lhe tudo; ciúme, ódio, inveja.
e) Estas cidades se constituem,na maior parte de
imigrantes alemães. 
5. "Os textos são bons e entre outras coisas
demonstram que há criatividade". Cabem no 
máximo: 
a) 3 vírgulas
b) 4 vírgulas
c) 2 vírgulas
d) 1 vírgula
e) 5 vírgulas
6. Assinale o texto de pontuação correta:
a) Não sei se disse, que, isto se passava, em casa de
uma comadre, minha avó. 
b) Eu tinha, o juízo fraco, e em vão tentava emendar-
me: provocava risos, muxoxos, palavrões. 
c) A estes, porém, o mais que pode acontecer é que
se riam deles os outros, sem que este riso os impeça 
de conservar as suas roupas e o seu calçado. 
d) Na civilização e na fraqueza ia para onde me
impeliam muito dócil muito leve, como os pedaços 
da carta de ABC, triturados soltos no ar. 
e) Conduziram-me à rua da Conceição, mas só mais
tarde notei, que me achava lá, numa sala pequena. 
7. Das redações abaixo, assinale a que não está
pontuada corretamente: 
a) Os candidatos, em fila, aguardavam ansiosos o
resultado do concurso. 
b) Em fila, os candidatos, aguardavam, ansiosos, o
resultado do concurso. 
c) Ansiosos, os candidatos aguardavam, em fila, o
resultado do concurso. 
d) Os candidatos ansiosos aguardavam o resultado do
concurso, em fila. 
e) Os candidatos, aguardavam ansiosos, em fila, o
resultado do concurso. 
Gabarito: 
1 - A 2 – C 3 - E 4 – C 
5 – C 6 - C 7 – E 
CLASSES DE PALAVRAS 
Em linguística, Morfologia é o estudo da estrutura, 
da formação e da classificação das palavras. A 
peculiaridade da morfologia é estudar as palavras 
olhando para elas isoladamente e não dentro da sua 
participação na frase ou período. A morfologia está 
agrupada em dez classes, denominadas classes de 
palavras ou classes gramaticais. São elas: 
Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, 
Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e 
Interjeição. 
1. Substantivo
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. A 
palavra que indica o nome dos seres pertence a uma 
classe chamada substantivo. O substantivo é a 
palavra que dá nome ao ser. 
Além de objeto, pessoa e fenômeno, o substantivo dá 
nome a outros seres, como: lugares, sentimentos, 
qualidades, ações e etc. 
1.1 Classificação do substantivo 
 Comum - é aquele que indica um nome comum a
todos os seres da mesma espécie. 
 Coletivos - entre os substantivos comuns
encontra-se os coletivos, que, embora no singular, 
indicam uma multiplicidade de seres da mesma 
espécie 
 Próprio - é aquele que particulariza um ser da
espécie. 
 Concreto - é aquele que indica seres reais ou
imaginários, de existência independente de outros 
seres. 
 Abstrato - é aquele que indica seres dependentes
de outros seres. 
2. Artigo
Na frase, há muitas palavras que se relacionam ao 
substantivo. Uma delas é o artigo. Artigo é a palavra 
que se antepõe ao substantivo para determiná-lo. 
2.1 Classificação do Artigo 
O artigo se classifica de acordo com a ideia que 
atribui ao ser em relação a outros da mesma espécie. 
Definido - é aquele usado para determinar o 
substantivo de forma definida: o, as, os, as. 
Indefinido - é aquele usado para determinar o 
substantivo de forma indefinida: um, uma, uns, 
umas. 
3. Adjetivo
Outra palavra que, na frase, se relaciona ao 
substantivo, é o adjetivo. Adjetivo é a palavra que 
caracteriza o substantivo. 
3.1 Formação do Adjetivo 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 19 PORTUGUÊS
Como o substantivo, o adjetivo pode ser: 
 Primitivo - é aquele que não deriva de outra
palavra. 
 Derivado - é aquele que deriva de outra palavra
(geralmente de substantivos ou verbos). 
 Simples - é aquele formado de apenas um radical.
 Composto - é aquele formado com mais de um
radical. 
3.2 Locução Adjetiva
Para caracterizar o substantivo, em lugar de um 
adjetivo pode aparecer uma locução adjetiva, ou seja, 
uma expressão formada com mais de uma palavra e 
com valor de adjetivo. 
4. Numeral
Entre as palavras que se relacionam, na frase, ao 
substantivo há também o numeral. Numeral é a 
palavra que se refere ao substantivo dando a ideia de 
número. 
O numeral pode indicar: 
 Quantidade - Choveu durante quatro semanas.
 Ordem - O terceiro aluno da fileira era o mais alto.
 Multiplicação - O operário pediu o dobro do
salário. 
 Fração - Comeu meia maça.
4.1 Classificação do Numeral 
 Cardinal - Indica uma quantidade determinada de
seres. 
 Ordinal - Indica a ordem (posição) que o ser
ocupa numa série. 
 Multiplicativo - Expressa a ideia de
multiplicação, indicando quantas vezes a quantidade 
foi aumentada. 
 Fracionário - Expressa a ideia de divisão,
indicando em quantas partes a quantidade foi 
dividida. 
5. Pronomes - colocação pronominal
Além do artigo, adjetivo e numeral há ainda outra 
palavra que, na frase, se relaciona ao substantivo: é o 
pronome. Pronome é a palavra que substitui ou 
acompanha um substantivo, relacionando-o à pessoa 
do discurso. As pessoas do discurso são três: 
1. Primeira pessoa - a pessoa que fala.
2. Segunda pessoa - a pessoa com quem se fala.
3. Terceira pessoa - a pessoa de quem se fala.
5.1 Classificação do Pronome 
Há seis tipos de pronomes: pessoais, possessivos, 
demonstrativos, indefinidos, interrogativos e 
relativos. 
1. Pronomes pessoais: Os pronomes pessoais
substituem os substantivos, indicando as pessoas do 
discurso. São eles: retos, oblíquos e de tratamento. 
2. Pronomes Possessivos: São palavras que, ao
indicarem a pessoa gramatical (possuidor), 
acrescentam a ela a ideia de posse de algo (coisa 
possuída). 
3. Pronomes Demonstrativos: São palavras que
indicam, no espaço ou no tempo, a posição de um ser 
em relação às pessoas do discurso. 
4. Pronomes Indefinidos: Pronomes Indefinidos são
palavras que se referem à Terceira pessoa do 
discurso, dando-lhe sentido vago ou expressando 
quantidade indeterminada. 
5. Pronomes Interrogativos: Pronomes Interrogativos
são aqueles usados na formulação de perguntas 
diretas ou indiretas. Assim como os indefinidos, 
referem-se a Terceira Pessoa do Discurso. 
6. Pronomes Relativos: São pronomes relativos
aqueles que representam nomes já mencionados 
anteriormente e com os quais se relacionam. 
6. Verbos
Quando se pratica uma ação, a palavra que representa 
essa ação, indicando o momento que ela ocorre, é o 
verbo. Uma ação ocorrida num determinado tempo 
também pode constituir-se num fenômeno da 
natureza expresso por um verbo. Verbo é a palavra 
que expressa ação, estado e fenômeno da natureza 
situados no tempo. 
6.1 Conjugações do Verbo 
Na língua portuguesa, três vogais antecedem o “r” na 
formação do infinitivo: a-e-i. Essas vogais 
caracterizam a conjugação do verbo. Os verbos estão 
agrupados, então, em três conjugações: a primeira 
conjugação (terminados em ar), a segunda 
conjugação (terminados em er) e a terceira 
conjugação (terminados em ir). 
6.2 Flexão do Verbo 
O verbo é constituído, basicamente, de duas 
partes: radical e terminações. As terminações 
do verbo variam para indicar a pessoa, o número, 
o tempo, o modo.
6.3 Tempo e Modo do Verbo 
O fato expresso pelo verbo aparece sempre 
situado nos tempos: 
 Presente - Ele anuncia o fim da chuva.
 Passado - Ele anunciou o fim da chuva.
 Futuro - Ele anunciará o fim da chuva.
Além de o fato estar situado no tempo, ele também 
pode indicar: 
 Fato certo - Ele partirá amanhã.
 Fato duvidoso - Se ele partisse amanhã...
 Ordem - Não partas amanhã.
As indicações de certeza, dúvida e ordem são 
determinadas pelos modos verbais. São portanto três 
modos verbais: Indicativo (fato certo), Subjuntivo 
(fato duvidoso), Imperativo (ordem). 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 20 PORTUGUÊS
6.4 Vozes do Verbo 
Voz é a maneira como se apresenta a ação expressa 
pelo verbo emrelação ao sujeito. São três as vozes 
verbais: 
 Ativa - o sujeito é o agente da ação, ou seja, é ele
quem pratica a ação. 
 Passiva - o sujeito é paciente, isto é, sofre a ação
expressa pelo verbo. 
 Reflexiva - o sujeito é ao mesmo tempo agente e
paciente da ação verbal, isto é, pratica e sofre a ação 
expressa pelo verbo 
6.5 Locução Verbal 
Uma locução verbal é o conjunto de dois verbos 
seguidos em uma oração, que representam apenas 
uma ação. Por exemplo: 
 O astronauta irá iniciar o procedimento para
caminhada espacial. 
7. Advérbio
Há palavras que são usadas para indicar as 
circunstâncias em que ocorre a ação verbal: são os 
advérbios. Advérbio é a palavra que indica as 
circunstâncias em que ocorre a ação verbal. 
7.1 Classificação do advérbio 
De acordo com as circunstâncias que exprime, o 
advérbio pode ser de: 
 Tempo (ontem, hoje, logo, antes, depois)
 Lugar (aqui, ali, acolá, atrás, além)
 Modo (bem, mal, depressa, assim, devagar)
 Afirmação (sim, deveras, certamente, realmente)
 Negação (não, absolutamente, tampouco)
 Dúvida (talvez, quiçá, porventura, 
provavelmente) 
 Intensidade (muito, pouco, mais, bastante) 
7.2 Locução Adverbial 
É um conjunto de duas ou mais palavras com valor 
de advérbio. 
7.3 Advérbios Interrogativos 
São advérbios interrogativos: quando (de 
tempo), como (de modo), onde (de lugar), por que 
(causa). Podem aparecer tanto nas 
interrogativas diretas quanto nas indiretas. 
8. Preposição
Há palavras que, na frase, são usadas como 
elementos de ligação: uma delas é a preposição. 
Preposição é a palavra invariável que liga dois 
termos. Nessa ligação entre os dois termos, cria-se 
uma relação 
de subordinação em que o segundo termo se 
subordina ao primeiro. 
8.1 Locução Prepositiva 
É o conjunto de duas ou mais palavras com valor de 
uma preposição. 
9. Conjunção
Além da preposição, há outra palavra que, na frase, é 
usada como elemento de ligação: a conjunção. 
Conjunção é a palavra que liga duas orações ou dois 
termos semelhantes de uma mesma oração. 
9.1 Classificação das conjunções 
As conjunções podem ser coordenativas e 
subordinativas. 
10. Interjeição
Há palavras que expressam surpresa, alegria, 
aplauso, emoções. Essas palavras são as interjeições. 
Interjeição é a palavra que procura expressar, de 
modo vivo, um sentimento. 
10.1 Classificação de interjeição 
As interjeições classificam-se segundo as emoções 
ou sentimentos que exprimem: 
 Aclamação: Viva!
 Advertência: Atenção!
 Agradecimento: Grato!
 Afugentamento: Arreda!
 Alegria: Ah!
 Animação: Coragem!
 Pena: Oh!
EXERCÍCIOS 
1- No trecho: “Um deles, o pintor, foi acometido de 
mal súbito e teve de deitar-se na cama de uma das 
garotas”, as palavras em destaque são, 
respectivamente: 
a) artigo, verbo, advérbio, conjunção;
b) numeral, verbo, substantivo, numeral;
c) numeral, adjetivo, adjetivo, numeral;
d) artigo, verbo, adjetivo, artigo.
2- Assinale a alternativa em que o substantivo 
composto é flexionado, no plural, da mesma forma 
que “pouca-vergonha”. 
a) para-choque;
b) pé de moleque;
c) abaixo-assinado;
d) guarda-noturno.
3- O termo destacado é um substantivo 
desempenhando função adjetiva em: 
a) “Vovô, o senhor é um monstro!”
b) “Vocês me deixam esbodegado...”
c) “Que fim se pode dar a velhos implicantes?”
d) “E sem empregadas, sua presença ainda é mais
terrível.” 
4- Nas seguintes frases, a expressão destacada foi 
corretamente substituída por pronomes oblíquos, 
EXCETO em: 
a) “No trocar de roupa, atira ao chão as peças
usadas.” 
( = No trocar de roupa, atira-as ao chão.) 
b) “A obrigação dos pais é acompanhar as filhas...”
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CURSO OPÇÃO 21 PORTUGUÊS
( = A obrigação dos pais é acompanhar-lhes.) 
c) “As netas adolescentes recebem amigos.”
( = As netas adolescentes recebem-nos.) 
d) “Que fim se pode dar a velhos implicantes?”
( = Que fim se pode dar-lhes?) 
5- Em todas as alternativas abaixo, o pronome que, 
em destaque, está corretamente interpretado, 
EXCETO em: 
a) “Cordulina, que vinha quase cambaleando,
sentouse 
numa pedra...” (que = Cordulina); 
b) “Vicente contava agora a história de uma mulher
que endoidecera...” (que = uma mulher); 
c) “... provavelmente, Vicente nunca lera o Machado
... Nem nada do que ela lia.” (que = nada) 
d) “_ Eu vim falar ao senhor mode um filho meu, que
desde ontem tomou sumiço.”( que = um filho meu). 
6. Numa das seguintes frases, há uma flexão de plural
grafada erradamente: 
a) os escrivães serão beneficiados por esta lei.
b) o número mais importante é o dos anõezinhos. 
c) faltam os hifens nesta relação de palavras.
d) Fulano e Beltrano são dois grandes caráteres.
e) os répteis são animais ovíparos.
7. Assinale o par de vocábulos que fazem o plural da
mesma forma que “balão” e “caneta-tinteiro”: 
a) vulcão, abaixo-assinado;
b) irmão, salário-família;
c) questão, manga-rosa;
d) bênção, papel-moeda;
e) razão, guarda-chuva.
8. Indique a alternativa em que todos os substantivos
são abstratos: 
a) tempo – angústia – saudade – ausência –
esperança– imagem; 
b) angústia – sorriso – luz – ausência – esperança –
inimizade; 
c) inimigo – luz – esperança – espaço – tempo;
d) angústia – saudade – ausência – esperança –
inimizade; 
e) espaço – olhos – luz – lábios – ausência –
esperança. 
9. Assinale a alternativa em que todos os
substantivos são masculinos: 
a) enigma – idioma – cal;
b) pianista – presidente – planta;
c) champanha – dó(pena) – telefonema;
d) estudante – cal – alface;
e) edema – diabete – alface.
10. Sabendo-se que há substantivos que no
masculino têm um significado; e no feminino têm 
outro, diferente. 
Marque a alternativa em que há um substantivo que 
não 
corresponde ao seu significado: 
a) O capital = dinheiro;
A capital = cidade principal; 
b) O grama = unidade de medida;
A grama = vegetação rasteira; 
c) O rádio = aparelho transmissor;
A rádio = estação geradora; 
d) O cabeça = o chefe;
A cabeça = parte do corpo; 
e) A cura = o médico.
O cura = ato de curar. 
11. O Superlativo de Fino é:
a) Fininho
b) Finão
c) Fisinho
d) Finadissímo
e) Finíssimo
12. O aumentativo de Fruta é:
a) Fruto
b) Frutinha
c) Frutas
d) Frutona
e) Frutazona
13. O diminutivo de caixa é:
a) caixas
b) caixona
c) caixozona
d) caixinha
e) caixão
14. Assinale o número do adjetivo correto.
a) Automóvel Novo - Automóveis Novos
b) Olho Azul - Olhos Azul
c) Caixa Preta - Caixa Pretas
d) Menino Magro - Meninos Magros
e) Aluno Estudioso - Aluno Estudiosos
15. Assinale a alternativa que possui adjetivo
biforme. 
a) Homem Forte
b) Menina Estudiosa
c) Homem Capaz
d) Mulher Contente
e) Aluna Inteligente
16. Em todas as opções há dois advérbios, exceto em:
a) Ele permaneceu muito calado.
b) Amanhã, não iremos ao cinema.
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CURSO OPÇÃO 22 PORTUGUÊS
c) O menino, ontem, cantou desafinadamente.
d) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.
e) Ela falou calma e sabiamente.
17. Assinale a frase em que meio funciona como
advérbio: 
a) Só quero meio quilo.
b) Achei-o meio triste.
c) Descobri o meio de acertar.
d) Parou no meio da rua.
e) Comprou um metro e meio.
18. Só não há advérbio em:
a) Não o quero.
b) Ali está o material.
c) Tudo está correto.
d) Talvez ele fale.
e) Já cheguei.
19. Em todas as opções há dois advérbios, exceto em:
a) Ele ficou muito deprimido.
b) Hoje, não sairemos do quarto do hotel.
c) O intérprete, ontem, cantou maravilhosamente.
d) Sempre fazia o exercício errado, e o treinador não
me corrigia. 
20. Assinale a opção que apresenta o emprego
correto do pronome, de acordo com a norma culta: 
a) O diretor mandou eu entrar na sala.
b) Preciso falar consigo o mais rápidopossível.
c) Cumprimentei-lhe assim que cheguei.
d) Ele só sabe elogiar a si mesmo.
e) Após a prova, os candidatos conversaram entre
eles. 
21. Assinale a opção em que houve erro no emprego
do pronome pessoal em relação ao uso culto da 
língua: 
a) Ele entregou um texto para mim corrigir.
b) Para mim, a leitura está fácil.
c) Isto é para eu fazer agora.
d) Não saia sem mim.
e) Entre mim e ele há uma grande diferença.
22. Assinale o tratamento dado ao reitor de uma
Universidade: 
a) Vossa Senhoria
b) Vossa Santidade
c) Vossa Excelência
d) Vossa Magnificência
e) Vossa Paternidade
23. Colocação incorreta:
a) Preciso que venhas ver-me.
b) Procure não desapontá-lo.
c) O certo é fazê-los sair.
d) Sempre negaram-me tudo.
e) As espécies se atraem.
24. Imagine o pronome entre parênteses no lugar
devido e aponte onde não deve haver próclise: 
a) Não entristeças. (te)
b) Deus favoreça. (o)
c) Espero que faças justiça. (se)
d) Meus amigos, apresentem em posição de sentido.
(se) 
e) Ninguém faça de rogado. (se)
25. Há verbos chamados abundantes, porque têm
mais de uma forma, especialmente para o particípio, 
como expulso e expulsado. Assinale o par em que os 
dois verbos não têm os dois particípios no uso 
corrente da língua: 
a) aceitar – acender;
b) fazer – ver;
c) emitir – incorrer;
d) soltar – romper;
e) prender – extinguir.
26. Os períodos que possuem verbos auxiliares:
I - É mister trabalharmos mais. 
II - Já vem raiando a madrugada. 
III. Ela ficava filosofando, ao contemplar as estrelas.
a) I e II;
b) II e III;
c) I e III;
d) I, II e III;
e) nenhum possui verbo auxiliar.
27. Em “ _____ como se tivéssemos vivido sempre
juntos”, a forma verbal está no: 
a) imperfeito do subjuntivo;
b) futuro do presente composto;
c) mais-que-perfeito composto do indicativo;
d) mais-que-perfeito composto do subjuntivo;
e) futuro composto do subjuntivo.
28. Assinale a alternativa correta quanto ao uso de
verbos abundantes: 
a) foi elegido pelas mulheres, apesar de haver eleito
a maioria dos homens; 
b) por haver aceitado as condições do acordo, seus
documentos foram entregues ao escrivão; 
c) antes de chover, ele tinha cobrido o carro;
d) tem fazido muito calor ultimamente;
e) por ter morto um animal indefeso, o caçador foi
matado pelos índios. 
29. “Acredito que Maria tenha feito a lição”,
passando-se a oração sublinhada para a voz passiva, 
o verbo ficará assim:
a) foi feita;
b) tenha sido feita;
c) esteja sendo feita;
d) tenha estado feita;
e) seja feita.
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CURSO OPÇÃO 23 PORTUGUÊS
30. Transportando para a voz passiva a frase “eu
estava revendo, naquele momento, as provas 
tipográficas do livro”, obtém-se a forma verbal . . . 
a) ia revendo;
b) estava sendo revisto;
c) seriam revistas;
d) comecei a rever;
e) estavam sendo revistas.
31. Indique a relação estabelecida pelas preposições
em destaque nestas frases. (tempo, lugar, causa, 
finalidade, instrumento). 
a)Vamos ao cinema. ________. 
b) Daqui a 10 anos todos se lembrarão do filme.
_________ 
c) Deram-me os convites para distribuir. ________
d) Pagou a entrada com seu salário.____________
e) A plateia gritava de raiva. __________________
32. Preencha a lacuna com a preposição adequada,
combinada ou contraída com o artigo, se necessário: 
a) Todos são iguais ___________ Deus.
b) Carlos certificou-se __________ sua aprovação
_________ vestibular. 
c) Meu amigo não foi incluído __________ lista
____________ convidados. 
d) Meu filho é muito cuidadoso ______________
seus 
brinquedos. 
e) O acidente causou um prejuízo avaliado
_______________ trezentos mil reais. 
33. No trecho: “(O Rio) não se industrializou, deixou
explodir a questão social, fermentada por mais de 
dois milhões de favelados, e inchou, à exaustão, uma 
máquina administrativa que não funciona...”, a 
preposição a (que está contraída com o artigo a) 
traduz uma relação de: 
a) fim
b) causa
c) concessão
d) limite
e) modo
34. "O policial recebeu o ladrão a ala. Foi necessário
apenas um disparo; o assaltante recebeu a bala na 
cabeça e morreu na hora." 
No texto, os vocábulos em destaque são 
respectivamente: 
a) preposição e artigo
b) preposição e preposição
c) artigo e artigo
d) artigo e preposição
e) artigo e pronome indefinido
35. Classifique as conjunções destacadas nas frases
abaixo: 
a) Hoje estou com um humor péssimo, porque
briguei com mamãe. 
b) Quando acordei, minha bolsa havia sumido.
c) Conforme eu já sabia, tirei nota baixa.
d) Ainda que eu sofra, não voltarei.
e) Caso você saia, feche a porta.
f) Estudei o assunto, mas não entendi nada.
g) Li e reli o livro.
h) Ou você me engana ou não está maduro.
i) Não só se atrasou, mas também esqueceu o
trabalho de português. 
j) À proporção que estuda, mais aprende.
36. Considere a sentença abaixo.
Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus. As 
duas orações do período estão unidas pela palavra 
“e”, que, além de indicar adição, introduz a ideia de: 
a) oposição
b) condição
c) consequência
d) comparação
e) união
37. Preços mais altos proporcionam aos agricultores
incentivos para produzir mais, o que torna mais fácil 
a tarefa de alimentar o mundo. Mas eles também 
impõem custos aos consumidores, aumentando a 
pobreza e o descontentamento. 
A 2ª afirmativa introduz, em relação à 1ª , noção de: 
a) condição.
b) temporalidade.
c) consequência.
d) finalidade.
e) restrição.
38. Releia-se o que escreve Beccaria:
“Contudo, se o roubo é comumente o crime da 
miséria e da aflição, se esse crime apenas é 
praticado por essa classe de homens infelizes, para 
os quais o direito de propriedade (direito terrível e 
talvez desnecessário) apenas deixou a vida como 
único bem, [.......] as penas em dinheiro contribuirão 
tão-somente para aumentar os roubos, fazendo 
crescer o número de mendigos, tirando o pão a uma 
família inocente para dálo a rico talvez criminoso.” 
A palavra ou locução que, usada no espaço entre 
colchetes deixado no período, fortalece a conexão 
lógica entre as orações adverbiais condicionais e o 
que ele afirma a seguir é: 
a) inclusive.
b) além disso.
c) então.
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CURSO OPÇÃO 24 PORTUGUÊS
d) por outro lado.
e) mesmo.
39. “… e eu sou acaso um deles, conquanto a prova
de ter a memória fraca…”; a oração grifada traz uma 
ideia de: 
a) Causa.
b) Consequência.
c) Condição.
d) Conformidade.
e) Concessão.
GABARITO 
1. B 2. D 3. A 4. B 5. C 6. D
7. C 8. D 9. C 10. E 11. E 12. D
13. D 14. A 15. B 16. A 17. B 18. C
19. A 20. D 21. A 22. D 23. D 24. D
25. C 26. B 27. D 28. B 29. B 30. E
31. 
a) Lugar b) Tempo. c)Finalidade.
d) Instrumento. e) Causa.
32. 
a) Perante b) de, no c) na, dos
d) com e) em
33. E
34. A
35. 
a. Conjunção subordinativa causal.
b. Conjunção subordinativa temporal.
c. Conjunção subordinativa conformativa.
d. Conjunção subordinativa concessiva
e. Conjunção subordinativa condicional.
f. Conjunção coordenativa adversativa.
g. Conjunção coordenativa aditiva.
h. Conjunção coordenativa alternativa.
i. Conjunção coordenativa aditiva.
j. Conjunção subordinativa proporcional.
36. C 37. E 38. C 39. E
ESTRUTURA DA ORAÇÃO E DO PERÍODO
TERMOS DA ORAÇÃO: IDENTIFICAÇÃO E 
CLASSIFICAÇÃO. 
PROCESSOS SINTÁTICOS DE 
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO; 
CLASSIFICAÇÃO DOS PERÍODOS E 
ORAÇÕES. 
SINTAXE 
 A Sintaxe é a parte da gramática que estuda a função 
e a relação entre as palavras e as orações. 
Enquanto a Morfologia se ocupa da análise 
individual de cada palavra, a Sintaxe se ocupa 
detalhadamente do papel de cada elemento num 
enunciado linguístico, que só pode, portanto, ser 
analisado no conjunto. 
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO 
Frase 
Frase é todo enunciado de sentido completo, 
podendoser formada por uma só palavra ou por 
várias, podendo ter verbos ou não. A frase exprime, 
através da fala ou da escrita: 
- ideias - emoções - ordens - apelos 
A frase se define pelo seu propósito comunicativo, 
ou seja, pela sua capacidade de, num intercâmbio 
linguístico, transmitir um conteúdo satisfatório para 
a situação em que é utilizada. 
Exemplos: 
O Brasil possui um grande potencial turístico. 
Espantoso! Não vá embora. Silêncio! O telefone está 
tocando. 
Observação: a frase que não possui verbo denomina-
se Frase Nominal. 
Na língua falada, a frase é caracterizada pela 
entoação, que indica nitidamente seu início e seu 
fim. A entoação pode vir acompanhada por gestos, 
expressões do rosto, do olhar, além de ser 
complementada pela situação em que o falante se 
encontra. Esses fatos contribuem para que 
frequentemente surjam frases muito simples, 
formadas por apenas uma palavra. Observe: 
Rua! Ai! 
Essas palavras, dotadas de entoação própria, e 
acompanhadas de gestos peculiares, são suficientes 
para satisfazer suas necessidades expressivas. 
Na língua escrita, a entoação é representada pelos 
sinais de pontuação, os quais procuram sugerir a 
melodia frasal. Desaparecendo a situação viva, o 
contexto é fornecido pelo próprio texto, o que acaba 
tornando necessário que as frases escritas sejam 
linguisticamente mais completas. Essa maior 
complexidade linguística leva a frase a obedecer as 
regras gerais da língua. Portanto, a organização e a 
ordenação dos elementos formadores da frase devem 
seguir os padrões da língua. Por isso é que: 
As meninas estavam alegres. 
constitui uma frase, enquanto: 
Alegres meninas estavam as. 
não é considerada uma frase da língua portuguesa. 
Tipos de Frases 
Muitas vezes, as frases assumem sentidos que só 
podem ser integralmente captados se atentarmos para 
o contexto em que são empregadas. É o caso, por
exemplo, das situações em que se explora a ironia. 
Pense, por exemplo, na frase "Que educação!", usada 
quando se vê alguém invadindo, com seu carro, a 
faixa de pedestres. Nesse caso, ela expressa 
exatamente o contrário do que aparentemente diz. 
A entoação é um elemento muito importante da frase 
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CURSO OPÇÃO 25 PORTUGUÊS
falada, pois nos dá uma ampla possibilidade de 
expressão. Dependendo de como é dita, uma frase 
simples como "É ela." pode indicar constatação, 
dúvida, surpresa, indignação, decepção, etc. Na 
língua escrita, os sinais de pontuação podem agir 
como definidores do sentido das frases. Veja: 
Existem alguns tipos de frases cuja entoação é mais 
ou menos previsível, de acordo com o sentido que 
transmitem. São elas: 
a) Frases Interrogativas: ocorrem quando uma
pergunta é feita pelo emissor da mensagem. São 
empregadas quando se deseja obter alguma 
informação. A interrogação pode ser direta ou 
indireta. 
Você aceita um copo de suco? (Interrogação direta) 
Desejo saber se você aceita um copo de suco. 
(Interrogação indireta) 
b) Frases Imperativas: ocorrem quando o emissor
da mensagem dá uma ordem, um conselho ou faz um 
pedido, utilizando o verbo no modo imperativo. 
Podem ser afirmativas ou negativas. 
Faça-o entrar no carro! (Afirmativa) Não faça isso. 
(Negativa) Dê-me uma ajudinha com isso! 
(Afirmativa) 
c) Frases Exclamativas: nesse tipo de frase o
emissor exterioriza um estado afetivo. Apresentam 
entoação ligeiramente prolongada. 
Por Exemplo: 
Que prova difícil! É uma delícia esse bolo! 
d) Frases Declarativas: ocorrem quando o emissor
constata um fato. Esse tipo de frase informa ou 
declara alguma coisa. Podem ser afirmativas ou 
negativas. 
Obrigaram o rapaz a sair. (Afirmativa) Ela não está 
em casa. (Negativa) 
e) Frases Optativas: são usadas para exprimir um
desejo. 
Por Exemplo: 
Deus te acompanhe! Bons ventos o levem! 
De acordo com a construção, as frases classificam-
se em: 
Frase Nominal: é a frase construída sem verbos. 
Exemplos: 
Fogo! Cuidado! Belo serviço o seu! Trabalho digno 
desse feirante. 
Frase Verbal: é a frase construída com verbo. 
Por Exemplo: 
O sol ilumina a cidade e aquece os dias. Os casais 
saíram para jantar. A bola rolou escada abaixo. 
Estrutura da frase 
As frases que possuem verbo são geralmente 
estruturadas a partir de dois elementos essenciais: 
sujeito e predicado. 
Isso não significa, no entanto, que tais frases devam 
ser formadas, no mínimo, por dois vocábulos. 
Na frase "Saímos", por exemplo, há um sujeito 
implícito na terminação do verbo: nós. 
O sujeito é o termo da frase que concorda com o 
verbo em número e pessoa. É normalmente o "ser de 
quem se declara algo", "o tema do que se vai 
comunicar". 
O predicado é a parte da frase que contém "a 
informação nova para o ouvinte". Normalmente, ele 
se refere ao sujeito, constituindo a declaração do que 
se atribui ao sujeito. É sempre muito importante 
analisar qual é o núcleo significativo da declaração: 
se o núcleo da declaração estiver no verbo, teremos 
um predicado verbal (ocorre nas frases verbais); se 
o núcleo da declaração estiver em algum nome,
teremos um predicado nominal (ocorre nas frases 
nominais que possuem verbo de ligação). 
Observe: 
O amor é eterno. 
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CURSO OPÇÃO 26 PORTUGUÊS
O tema, o ser de quem se declara algo, o sujeito, é "O 
amor". A declaração referente a "o amor", ou seja, 
o predicado, é "é eterno". É um predicado nominal,
pois seu núcleo significativo é o nome "eterno". Já 
na frase: 
Os rapazes jogam futebol. 
O sujeito é "Os rapazes", que identificamos por ser 
o termo que concorda em número e pessoa com o
verbo "jogam". O predicado é "jogam futebol", 
cujo núcleo significativo é o verbo "jogam". Temos, 
assim, um predicado verbal. 
Oração 
Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para 
isso é necessário: 
- que o enunciado tenha sentido completo; 
- que o enunciado tenha verbo (ou locução verbal). 
Por Exemplo: 
Camila terminou a leitura do livro. 
Obs.: Na oração as palavras estão relacionadas entre 
si, como partes de um conjunto harmônico: elas são 
os termos ou as unidades sintáticas da oração. 
Assim, cada termo da oração desempenha uma 
função sintática. 
A frase pode conter uma ou mais orações. Veja: 
Brinquei no parque. (uma oração) 
Entrei na casa e sentei-me. (duas orações) 
Cheguei, vi, venci. (três orações) 
PERÍODO 
Período é a frase constituída de uma ou mais 
orações, formando um todo, com sentido completo. 
O período pode ser simples ou composto. 
Período Simples 
É aquele constituído por apenas uma oração, que 
recebe o nome de oração absoluta. 
Exemplos: 
O amor é eterno. As plantas necessitam de cuidados 
especiais. Quero aquelas rosas. O tempo é o melhor 
remédio. 
Período Composto 
É aquele constituído por duas ou mais orações. 
Exemplos: 
Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias. 
Quero aquelas flores para presentear minha mãe. 
Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo 
o que acontece ao anoitecer. Cheguei, jantei e fui
dormir. 
Objetivos da análise sintática 
A análise sintática tem como objetivo examinar a 
estrutura de um período e das orações que compõem 
um período. 
Estrutura de um período 
Observe: 
Conhecemos mais pessoas quando estamos viajando. 
Ao analisarmos a estrutura do período acima, é 
possível identificar duas orações: Conhecemos mais 
pessoas e quando estamos viajando. 
TERMOS DA ORAÇÃO 
No período "Conhecemos mais pessoas quando 
estamos viajando", existem seis palavras. Cada uma 
delas exerce uma determinada função nas orações. 
Em análise sintática, cada palavra da oração é 
chamada de termo da oração. Termo é a palavra 
considerada de acordo com a função sintáticaque 
exerce na oração. 
Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, os 
termos da oração podem ser: 
1) Essenciais
Também conhecidos como termos "fundamentais", 
são representados pelo sujeito e predicado nas 
orações. 
2) Integrantes
Completam o sentido dos verbos e dos nomes, são 
representados por: 
complemento verbal - objeto direto e indireto; 
complemento nominal; agente da passiva. 
3) Acessórios
Desempenham função secundária (especificam o 
substantivo ou expressam circunstância). São 
representados por: 
adjunto adnominal; adjunto adverbial; aposto. 
Obs.: O vocativo, em análise sintática, é um termo à 
parte: não pertence à estrutura da oração. 
TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO 
Sujeito e predicado 
Para que a oração tenha significado, são necessários 
alguns termos básicos: os termos essenciais. 
A oração possui dois termos essenciais, o sujeito e o 
predicado. 
SUJEITO 
Termo sobre o qual o restante da oração diz algo. 
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CURSO OPÇÃO 27 PORTUGUÊS
Por Exemplo: 
As praias estão cada vez mais poluídas. Sujeito 
Predicado: termo que contém o verbo e informa algo 
sobre o sujeito. 
Por Exemplo: 
Posição do sujeito na oração 
Dependendo da posição de seus termos, a oração 
pode estar: 
Na ordem direta: o sujeito aparece antes do 
predicado. 
Por exemplo: 
Na Ordem Inversa: o sujeito aparece depois do 
predicado. 
Sujeito no Meio do Predicado: 
Classificação do sujeito 
O sujeito das orações da língua portuguesa pode ser 
determinado ou indeterminado. Existem ainda as 
orações sem sujeito. 
Sujeito determinado 
É aquele que se pode identificar com precisão a partir 
da concordância verbal. Pode ser: 
a) Simples
Apresenta apenas um núcleo ligado diretamente ao 
verbo. 
Por exemplo: 
A rua estava deserta. 
Observação: não se deve confundir sujeito simples 
com a noção de singular. Diz-se que o sujeito é 
simples quando o verbo da oração se refere a apenas 
um elemento, seja ele um substantivo (singular ou 
plural), um pronome, um numeral ou uma oração 
subjetiva. 
Por exemplo: 
Os meninos estão gripados. Todos cantaram durante 
o passeio.
b) Composto
Apresenta dois ou mais núcleos ligados diretamente 
ao verbo. 
Tênis e natação são ótimos exercícios físicos. 
c) Implícito
Ocorre quando o sujeito não está explicitamente 
representado na oração, mas pode ser identificado. 
Por Exemplo: 
Dispensamos todos os funcionários. 
Nessa oração, o sujeito é implícito e determinado, 
pois está indicado pela desinência verbal -mos. 
Observação: o sujeito implícito também é chamado 
de sujeito elíptico, subentendido ou desinencial. 
Antigamente era denominado sujeito oculto. 
Sujeito indeterminado 
É aquele que, embora existindo, não se pode 
determinar nem pelo contexto, nem pela terminação 
do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras 
diferentes de indeterminar o sujeito de uma oração: 
a) Com verbo na 3ª pessoa do plural:
O verbo é colocado na terceira pessoa do plural, sem 
que se refira a nenhum termo identificado 
anteriormente (nem em outra oração): 
Por exemplo: 
Procuraram você por todos os lugares. Estão 
pedindo seu documento na entrada da festa. 
b) Com verbo ativo na 3ª pessoa do singular,
seguido do pronome se: 
O verbo vem acompanhado do pronome se, que atua 
como índice de indeterminação do sujeito. Essa 
construção ocorre com verbos que não apresentam 
complemento direto (verbos intransitivos, transitivos 
indiretos e de ligação). O verbo obrigatoriamente fica 
na terceira pessoa do singular. 
Exemplos: 
Vive-se melhor no campo. (Verbo Intransitivo) 
Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo 
Transitivo Indireto) No casamento, sempre se fica 
nervoso. (Verbo de Ligação) 
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CURSO OPÇÃO 28 PORTUGUÊS
c) Com o verbo no infinitivo impessoal:
Por exemplo: 
Era penoso estudar todo aquele conteúdo. É triste 
assistir a estas cenas tão trágicas. 
Obs.: quando o verbo está na 3ª pessoa do plural, 
fazendo referência a elementos explícitos em orações 
anteriores ou posteriores, o sujeito é determinado. 
Por Exemplo: 
Felipe e Marcos foram à feira. Compraram muitas 
verduras. 
Nesse caso, o sujeito de compraram é eles (Felipe e 
Marcos). Ocorre sujeito oculto 
Oração sem sujeito 
Uma oração sem sujeito é formada apenas pelo 
predicado e articula-se a partir de um verbo 
impessoal. Observe a estrutura destas orações: 
É possível constatar que essas orações não têm 
sujeito. Constituem a enunciação pura e absoluta de 
um fato, através do predicado. O conteúdo verbal não 
é atribuído a nenhum ser, a mensagem centra-se no 
processo verbal. Os casos mais comuns de orações 
sem sujeito da língua portuguesa ocorrem com: 
a) Verbos que exprimem fenômenos da natureza:
Nevar, chover, ventar, gear, trovejar, relampejar, 
amanhecer, anoitecer, etc. 
Por exemplo: 
Choveu muito no inverno passado. Amanheceu 
antes do horário previsto. 
Observação: quando usados na forma figurada, esses 
verbos podem ter sujeito determinado. 
Por exemplo: 
Choviam crianças na distribuição de brindes. 
(crianças=sujeito) Já amanheci cansado. (eu=sujeito) 
b) Verbos ser, estar, fazer e haver, quando usados
para indicar uma ideia de tempo ou fenômenos 
meteorológicos: 
Ser: É noite. (Período do dia) Eram duas horas da 
manhã. (Hora) 
Obs.: ao indicar tempo, o verbo ser varia de acordo 
com a expressão numérica que o acompanha. (É uma 
hora/ São nove horas) 
Hoje é (ou são) 15 de março. (Data) 
Obs.: ao indicar data, o verbo ser poderá ficar no 
singular, subentendendo-se a palavra dia, ou então 
irá para o plural, concordando com o número de dias. 
Estar: Está tarde. (Tempo) 
Está muito quente.(Temperatura) 
Fazer: Faz dois anos que não vejo meu pai. (Tempo 
decorrido) Fez 39° C ontem. (Temperatura) 
Haver: Não a vejo há anos. (Tempo decorrido) 
Havia muitos alunos naquela aula. (Verbo Haver 
significando existir) 
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CURSO OPÇÃO 29 PORTUGUÊS
PREDICADO 
Predicado é aquilo que se declara a respeito do 
sujeito. Nele é obrigatória a presença de um verbo ou 
locução verbal. 
Quando se identifica o sujeito de uma oração, 
identifica-se também o predicado. 
Em termos, tudo o que difere do sujeito (e do 
vocativo, quando ocorrer) numa oração é o seu 
predicado. Veja alguns exemplos: 
Os verbos no predicado 
Em todo predicado existe necessariamente um verbo 
ou uma locução verbal. Para analisar a importância 
do verbo no predicado, devemos considerar dois 
grupos distintos: os verbos nocionais e os não 
nocionais. 
Os verbos nocionais são os que exprimem 
processos; em outras palavras, indicam ação, 
acontecimento, fenômeno natural, desejo, atividade 
mental: Acontecer – considerar – desejar – julgar – 
pensar – querer – suceder – chover – correr fazer – 
nascer – pretender – raciocinar 
Esses verbos são sempre núcleos dos predicados em 
que aparecem. 
Os verbos não nocionais exprimem estado; são mais 
conhecidos como verbos de ligação. 
Fazem parte desse grupo, entre outros: Ser – estar – 
permanecer – continuar – andar – persistir – virar – 
ficar – achar-se - acabar – tornar-se – passar (a) 
Os verbos não nocionais sempre fazem parte do 
predicado, mas não atuam como núcleos. 
Para perceber se um verbo é nocional ou não 
nocional, é necessário considerar o contexto em que 
é usado. 
Assim, na oração: 
Ela anda muito rápido. 
O verbo andar exprime uma ação, atuando como um 
verbo nocional. Já na oração: 
Ela anda triste. 
O verbo exprime um estado, atuando como verbo não 
nocional. 
Predicação verbal 
Chama-se predicação verbalo resultado da ligação 
que se estabelece entre o sujeito e o verbo e entre os 
verbos e os complementos. Quanto à predicação, os 
verbos podem ser intransitivos, transitivos ou de 
ligação. 
Verbo intransitivo 
É aquele que traz em si a ideia completa da ação, sem 
necessitar, portanto, de um outro termo para 
completar o seu sentido. Sua ação não transita. 
Por exemplo: O avião caiu. 
O verbo cair é intransitivo, pois encerra um 
significado completo. Se desejar, o falante pode 
acrescentar outras informações, como: 
local: O avião caiu sobre as casas da periferia. 
modo: O avião caiu lentamente. 
tempo: O avião caiu no mês passado. 
Essas informações ampliam o significado do verbo, 
mas não são necessárias para que se compreenda a 
informação básica. 
Verbo transitivo 
É o verbo que vem acompanhado por complemento: 
quem sente, sente algo; quem revela, revela algo a 
alguém. O sentido desse verbo transita, isto é, segue 
adiante, integrando-se aos complementos, para 
adquirir sentido completo. Veja: 
1= Verbo Transitivo 
 2= Complemento Verbal (Objeto) 
O verbo transitivo pode ser: 
a) Transitivo Direto: é quando o complemento vem
ligado ao verbo diretamente, sem preposição 
obrigatória. 
Por Exemplo: 
1= Verbo Transitivo Direto 
b) Transitivo Indireto: é quando o complemento
vem ligado ao verbo indiretamente, com preposição 
obrigatória. 
Por Exemplo: 
2 = Verbo Transitivo Indireto 
de= preposição 
c) Transitivo Direto e Indireto: é quando a ação
contida no verbo transita para o complemento direta 
e indiretamente, ao mesmo tempo. 
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CURSO OPÇÃO 30 PORTUGUÊS
Por Exemplo: 
3= Verbo Transitivo Direto e Indireto 
a= preposição 
Verbo de ligação 
É aquele que, expressando estado, liga 
características ao sujeito, estabelecendo entre eles 
(sujeito e características) certos tipos de relações. 
O verbo de ligação pode expressar: 
a) estado permanente: ser, viver. Por Exemplo:
Sandra é alegre. Sandra vive alegre. 
b) estado transitório: estar, andar, achar-se,
encontrar-se. Por exemplo: 
Mamãe está bem. Mamãe encontra-se bem. 
c) estado mutatório: ficar, virar, tornar-se, fazer-se.
Por exemplo: 
Júlia ficou brava. Júlia fez-se brava. 
d) continuidade de estado: continuar, permanecer.
Por exemplo: 
Renato continua mal. Renato permanece mal. 
e) estado aparente: parecer. Por exemplo:
Marta parece melhor. 
Observação: a classificação do verbo quanto à 
predicação deve ser feita de acordo com o contexto e 
não isoladamente. Um mesmo verbo pode aparecer 
ora como intransitivo, ora como de ligação. Veja: 
1 - O jovem anda devagar. 
anda = verbo intransitivo, expressa uma ação. 
2 - O jovem anda preocupado. 
anda= verbo de ligação, expressa um estado. 
Classificação do predicado 
Para o estudo do predicado, é necessário verificar se 
seu núcleo significativo está num nome ou num 
verbo. 
Além disso, devemos considerar se as palavras que 
formam o predicado referem-se apenas ao verbo ou 
também ao sujeito da oração. 
Veja o exemplo abaixo: 
O predicado, apesar de ser formado por muitas 
palavras, apresenta apenas uma que se refere ao 
sujeito: necessitam. As demais palavras ligam-se 
direta ou indiretamente ao verbo (necessitar é, no 
caso, de algo), que assume, assim, o papel de núcleo 
significativo do predicado. Já em: 
No exemplo acima, o nome bela se refere, por 
intermédio do verbo, ao sujeito da oração. O verbo 
agora atua como elemento de ligação entre sujeito e 
a palavra a ele relacionada. O núcleo do predicado é 
bela. Veja o próximo exemplo: 
Percebemos que as duas palavras que formam o 
predicado estão diretamente relacionadas ao sujeito: 
amanheceu (verbo significativo) e ensolarado 
(nome que se refere ao sujeito). O predicado 
apresenta, portanto, dois núcleos: amanheceu e 
ensolarado. 
Tomando por base o núcleo do que está sendo 
declarado, podemos reconhecer três tipos de 
predicado: verbal, nominal e verbo-nominal. 
Predicado verbal 
Apresenta as seguintes características: 
a) Tem um verbo como núcleo;
b) Não possui predicativo do sujeito;
c) Indica ação.
Por exemplo: 
Eles revelaram toda a verdade para a filha. 
Predicado Verbal 
Para ser núcleo do predicado verbal, é necessário que 
o verbo seja significativo, isto é, que traga uma ideia
de ação. Veja os exemplos abaixo: 
O dia clareou. 
(núcleo do predicado verbal = clareou) 
Chove muito nos estados do sul do país. 
(núcleo do predicado verbal = Chove) 
Ocorreu um acidente naquela rua. 
(núcleo do predicado verbal = Ocorreu) 
A antiga casa foi demolida. 
(núcleo do predicado verbal = demolida) 
Obs.: no último exemplo há uma locução verbal de 
voz passiva, o que não impede o verbo demolir de ser 
o núcleo do predicado.
Predicado nominal 
Apresenta as seguintes características: 
a) Possui um nome (substantivo ou adjetivo) como
núcleo; 
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CURSO OPÇÃO 31 PORTUGUÊS
b) É formado por um verbo de ligação mais o
predicativo do sujeito; 
c) Indica estado ou qualidade.
Por Exemplo: 
Leonardo é competente. Predicado Nominal 
No predicado nominal, o núcleo é sempre um nome, 
que desempenha a função de predicativo do sujeito. 
O predicativo do sujeito é um termo que caracteriza 
o sujeito, tendo como intermediário um verbo de
ligação. Os exemplos abaixo mostram como esses 
verbos exprimem diferentes circunstâncias relativas 
ao estado do sujeito, ao mesmo tempo que o ligam ao 
predicativo. Veja: 
Ele está triste. 
(triste = predicativo do sujeito, está = verbo de 
ligação) 
natureza é bela. 
(bela = predicativo do sujeito, é = verbo de ligação) 
O homem parecia nervoso. 
(nervoso = predicativo do sujeito, parecia = verbo de 
ligação) 
Nosso herói acabou derrotado. 
(derrotado = predicativo do sujeito, acabou = verbo 
de ligação) 
Uma simples funcionária virou diretora da empresa. 
(diretora = predicativo do sujeito, virou = verbo de 
ligação) 
Predicativo do sujeito 
É o termo que atribui características ao sujeito por 
meio de um verbo. Todo predicado construído com 
verbo de ligação necessita de predicativo do sujeito. 
Pode ser representado por: 
a) Adjetivo ou locução adjetiva:
Por Exemplo: 
O seu telefonema foi especial. (especial = adjetivo) 
Este bolo está sem sabor. (sem sabor = locução 
adjetiva) 
b) Substantivo ou palavra substantivada:
Por Exemplo: 
Esta figura parece um peixe. (peixe = substantivo) 
Amar é um eterno recomeçar. (recomeçar = verbo 
substantivado) 
c) Pronome Substantivo:
Por exemplo: 
Meu boletim não é esse. (esse = pronome 
substantivo) 
d) Numeral:
Por exemplo: 
Nós somos dez ao todo. (dez = numeral) 
Predicado verbo-nominal 
Apresenta as seguintes características: 
a) Possui dois núcleos: um verbo e um nome;
b) Possui predicativo do sujeito ou do objeto;
c) Indica ação ou atividade do sujeito e uma
qualidade. 
Por Exemplo: 
Os alunos saíram da aula alegres. 
Predicado verbo-nominal 
O predicado é verbo-nominal porque seus núcleos 
são um verbo (saíram - verbo intransitivo), que 
indica uma ação praticada pelo sujeito, e um 
predicativo do sujeito (alegres), que indica o estado 
do sujeito no momento em que se desenvolve o 
processo verbal. É importante observar que o 
predicado dessa oração poderia ser desdobrado em 
dois outros, um verbal e um nominal. Veja: 
Os alunos saíram da aula. Eles estavam alegres. 
Estrutura do predicado verbo-nominal 
O predicado verbo-nominal pode ser formado de: 
Por Exemplo: 
Joana saiu contente. 
Sujeito Verbo Intransitivo Predicativo do Sujeito. 
 Por Exemplo: 
Por Exemplo: 
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CURSO OPÇÃO32 PORTUGUÊS
Observação: o predicativo do objeto normalmente 
se refere ao objeto direto. Ocorre predicativo do 
objeto indireto com o verbo chamar. Assim, vem 
precedido de preposição. 
Por Exemplo: 
Todos o chamam de irresponsável. Chamou-lhe 
ingrato. (Chamou a ele ingrato.) 
TERMOS INTEGRANTES DAS ORAÇÃO 
Certos verbos ou nomes presentes numa oração não 
possuem sentido completo em si mesmos. Sua 
significação só se completa com a presença de outros 
termos, chamados integrantes. São eles: 
complementos verbais (objeto direto e objeto 
indireto); 
complemento nominal; 
agente da passiva. 
Complementos Verbais 
Completam o sentido de verbos transitivos diretos e 
transitivos indiretos. São eles: 
Objeto Direto 
É o termo que completa o sentido do verbo transitivo 
direto, ligando-se a ele sem o auxílio necessário da 
preposição. 
a) Por um substantivo ou expressão 
substantivada. 
Exemplos: O agricultor cultiva a terra./ Unimos o 
útil ao agradável. 
b) Pelos pronomes oblíquos o, a, os, as, me, te, se,
nos, vos. 
Exemplos: Espero-o na minha festa. / Ela me ama. 
c) Por qualquer pronome substantivo.
Por Exemplo: O menino que conheci está lá fora. 
Atenção: 
Em alguns casos, o objeto direto pode vir 
acompanhado de preposição facultativa. Isso pode 
ocorrer: 
- quando o objeto é um substantivo próprio: 
Adoremos a Deus. 
- quando o objeto é representado por um pronome 
pessoal oblíquo tônico: 
Ofenderam a mim, não a ele. 
- quando o objeto é representado por um pronome 
substantivo indefinido: 
O diretor elogiou a todos. 
- para evitar ambiguidade: 
Venceu ao inimigo o nosso colega. 
Obs.: caso o objeto direto não viesse preposicionado, 
o sentido da oração ficaria ambíguo, pois não
poderíamos apontar com precisão o sujeito (o nosso 
colega). 
Objeto Indireto 
É o termo que completa o sentido de um verbo 
transitivo indireto. Vem sempre regido de preposição 
clara ou subentendida. Atuam como objeto indireto 
os pronomes: lhe, lhes, me te, se, nos, vos. 
Obs.: muitas vezes o objeto indireto inicia-se com 
crase (à, àquele, àquela, àquilo). Isso ocorre 
quando o verbo exige a preposição "a", que acaba 
se contraindo com a palavra seguinte. 
Por Exemplo: Entregaram à mãe o presente. (à = 
"a" preposição + "a" artigo definido) 
Observações Gerais: 
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CURSO OPÇÃO 33 PORTUGUÊS
a) Pode ocorrer ainda o (objeto direto ou indireto)
pleonástico, que consiste na retomada do objeto por 
um pronome pessoal, geralmente com a intenção de 
colocá-lo em destaque. 
Por Exemplo: As mulheres, eu as vi na cozinha. 
(Objeto Direto) 
A todas vocês, eu já lhes forneci o pagamento 
mensal. (Objeto Indireto) 
b) Os pronomes oblíquos o, a, os, as (e as variantes
lo, la, los, las, no, na, nos, nas) são sempre objeto 
direto. Os pronomes lhe, lhes são sempre objeto 
indireto. 
Exemplos: Eu a encontrei no quarto. (OD) Vou 
avisá-lo.(OD) Eu lhe pagarei um sorvete.(OI) 
c) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem
ser objeto direto ou indireto. Para determinar sua 
função sintática, podemos substituir esses pronomes 
por um substantivo: se o uso da preposição for 
obrigatório, então se trata de um objeto indireto; caso 
contrário, de objeto direto. 
Por Exemplo: Roberto me viu na escola.(OD) 
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer 
(amigo, por exemplo), tem-se: "Roberto viu o amigo 
na escola." Veja que a preposição não foi usada. 
Portanto, "me" é objeto direto. 
Observe o próximo exemplo: João me 
telefonou.(OI) 
Substituindo-se "me" por um substantivo qualquer 
(amigo, por exemplo), tem-se: "João telefonou ao 
amigo". A preposição foi usada. Portanto, "me" é 
objeto indireto. 
Complemento nominal 
É o termo que completa o sentido de uma palavra que 
não seja verbo. 
Assim, pode referir-se a substantivos, adjetivos ou 
advérbios, sempre por meio de preposição. 
Confira a seguir alguns exemplos: 
Saiba que: 
O complemento nominal representa o recebedor, o 
paciente, o alvo da declaração expressa por um 
nome. É regido pelas mesmas preposições do objeto 
indireto. Difere deste apenas porque, em vez de 
complementar verbos, complementa nomes 
(substantivos, adjetivos) e alguns advérbios em -
mente. 
Agente da passiva 
É o termo da frase que pratica a ação expressa pelo 
verbo quando este se apresenta na voz passiva. Vem 
regido comumente da preposição "por" e 
eventualmente da preposição "de". 
Por exemplo: 
Ao passar a frase da voz passiva para a voz ativa, o 
agente da passiva recebe o nome de sujeito. Veja: 
Observações: 
a) O agente da passiva pode ser expresso por
substantivos ou pronomes. 
Por Exemplo: 
O solo foi umedecido pela chuva. (substantivo) Este 
livro foi escrito por mim. (pronome) 
b) Embora o agente da passiva seja considerado um
termo integrante, pode muitas vezes ser omitido. 
Por Exemplo: 
O público não foi bem recebido. (pelos anfitriões) 
Período composto 
Coordenação e subordinação 
Quando um período é simples, a oração de que é 
constituído recebe o nome de oração absoluta. Por 
exemplo: 
A menina comprou chocolate. 
Quando um período é composto, ele pode apresentar 
os seguintes esquemas de formação: 
a) Composto por Coordenação: ocorre quando é
constituído apenas de orações independentes, 
coordenadas entre si, mas sem nenhuma dependência 
sintática. 
Por Exemplo: Saímos de manhã e voltamos à noite. 
b) Composto por Subordinação: ocorre quando é
constituído de um conjunto de pelo menos duas 
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CURSO OPÇÃO 34 PORTUGUÊS
EXERCÍCIOS 
1- ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS 
Para filmar sua versão do clássico de Lewis 
Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. 
O eterno parceiro e alterego cinematográfico 
Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente 
louco e sentimental. Helena Bonham Carter 
interpreta uma rainha vermelha com problemas 
com a própria cabeça. Para incrementar o elenco, 
Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima 
aposta Mia Wasikowska, o papel título. O resto é 
animação, em 3D. Na "Alice" de Burton, 
assistimos a típicos momentos sombrios que só o 
diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado 
com cada cena e diferentemente do livro original, 
o filme não consegue agradar a todas as faixas
etárias: é infantil demais. 
(Fonte: globo.com de 23/04/2010) 
Sobre a estrutura sintática do parágrafo acima, 
afirma-se: 
I. Há sete períodos. 
II. Três períodos são simples.
III. O quarto período tem um verbo implícito.
IV. A primeira oração do texto é adverbial.
V. A última oração do texto é coordenada. 
Estão corretas 
A) apenas as quatro primeiras afirmações.
B) as cinco afirmações.
C) apenas as três primeiras afirmações.
D) apenas as três últimas afirmações
E) apenas as quatro últimas afirmações.
2- Assinale a alternativa que contém entre 
parênteses a classificação CORRETA do termo 
em destaque em cada frase. 
A) “[...] e teria a segurança de aventurar” (objeto
indireto) 
B) “É o que contarei no outro capítulo.” (objeto
indireto) 
C) “[...]nem esperou que eu lhe perguntasse pela
filha.” (agente da voz passiva) 
D) “Os infelizes tinham caminhado o dia
inteiro, estavam cansados e famintos. (predicativo 
do sujeito) 
E) “A isso quereria chamar de desorganização[...]”
(objeto indireto) 
3- No estudo sintático, é comum ensinar‐se que os 
termos essenciais da oração são o sujeito e o 
predicado. Mas, encontramos muitas vezes orações 
classificadas como “sem sujeito". Como explicar 
ser um termo essencial e, ao mesmo tempo, não 
estar presente na oração? 
A) Trata‐se de um erro de classificação da
Nomenclatura Gramatical Brasileira. 
B) Deriva do fato de “essencial" ser uma
classificação de base lógica,mas não sintática. 
C) Mostra que sempre há um sujeito, mesmo que
ele não esteja formalmente presente. 
D) Indica uma antiga classificação dos termos
sintáticos que não foi atualizada. 
E) Demonstra que “essencial" tem o sentido de
“fundamental" e não de “imprescindível". 
4- No período “Uma redação nota 10 é a que 
apresenta ideias que permitem ao leitor uma 
compreensão exata do que se pretendeu escrever.”, 
há três orações subordinadas, que são, 
respectivamente, 
A) adjetiva, substantiva objetiva indireta, adjetiva.
B) adjetiva, adjetiva, substantiva completiva
nominal. 
C) substantiva completiva nominal, adjetiva,
adjetiva. 
D) adjetiva, adjetiva, adjetiva.
E) substantiva predicativa, adjetiva, substantiva
objetiva indireta. 
5- Não houve erro na classificação do sujeito em: 
A) Um grupo de cientistas nos EUA anunciou a
descoberta. (sujeito composto). 
orações, em que uma delas (Subordinada) depende 
sintaticamente da outra (Principal). 
Por Exemplo: 
c) Misto: quando é constituído de orações
coordenadas e subordinadas. 
Por Exemplo: 
Obs.: qualquer oração (coordenada ou subordinada) 
será ao mesmo tempo principal, se houver outra que 
dela dependa. 
Por Exemplo: 
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CURSO OPÇÃO 35 PORTUGUÊS
B) Ela atua como uma fechadura bioquímica.
(sujeito elíptico). 
C) Alguns psiquiatras acusam colegas de
receitarem a droga. (sujeito simples). 
D) Uma dose do esteroide THP é suficiente.
(sujeito indeterminado). 
E) Essa molécula é um receptor celular. (sujeito
oculto). 
6- I. Perdeu-se a fórmula da receita do sucesso. 
II. Não se repetiu o sucesso.
III. É verdade.
As orações acima estão corretamente organizadas 
em um só período, composto por subordinação, em 
A) A fórmula da receita do sucesso perdeu-se e ele
não se repetiu, onde isso é verdade. 
B) É verdade que não se repetiu o sucesso cuja a
fórmula da receita se perdeu. 
C) O sucesso, perdeu-se a fórmula, e é verdade que
ele não se repetiu. 
D) É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja
receita se perdeu a fórmula. 
E) A receita, a fórmula do sucesso se perdeu e, é
verdade, não se repetiu. 
7- Assinale a opção falsa quanto às informações 
referentes ao texto abaixo. 
A) A classificação da palavra que (linhas 1, 2 e 4)
é de pronome relativo. 
B) A expressão por um negócio, firma ou
transação (linha 2) é complemento nominal. 
C) No último trecho (linhas 4-5), há um período
composto por coordenação e subordinação. 
D) A expressão de ferro (linha 1) é complemento
nominal. 
E) O verbo controlar (linha 3) é transitivo direto.
8- Todos os termos sublinhados exercem a função 
sintática de objeto direto, EXCETO: 
A) Além de não haver óbice à suscitação de dúvida
inversa, tal assertiva é chancelada pelo artigo 5° da 
Constituição. 
B) Firmaram um contrato de prestação de
serviços para a campanha da candidata. 
C) Descabe a aplicação da pena de confesso no
caso. 
D) Uma resolução tentará padronizar 
critérios que os juízes devem considerar ao 
autorizarem escutas. 
E) Na avaliação de agentes do governo, não faz
sentido isentar de impostos sobre a exportação as 
grandes empresas. 
9- Considere o período e as afirmações abaixo: 
Paulo, tem certeza da resposta? 
I. O nome próprio é o sujeito da oração. 
II. A pontuação está incorreta.
Está correto o que se afirma em 
A) somente I
B) somente II
C) I e II
D) nenhuma
10- alternativa correta quanto à função do termo 
destacado em: “Ele se outorgou esse 
comportamento desde sua última promoção.” é: 
A) Índice de indeterminação do sujeito.
B) pronome apassivador.
C) objeto indireto.
D) objeto direto.
E) objeto indireto pleonástico.
11- Para completar seu significado, o verbo perder, 
de modo geral, exige um complemento 
chamado objeto direto, o qual em “perderam 
familiares” é “familiares”. A palavra em negrito 
NÃO possui essa mesma função no seguinte 
segmento: 
A) haja chuvas torrenciais
B) conhecemos os vales profundos
C) cresce exuberante floresta
D) provocam frequentemente deslizamentos
12- canção de Cartola diz: “Ainda é cedo, amor. / 
Mal começaste a conhecer a vida, / Já anuncias a 
hora de partida, / Sem saber mesmo o rumo que irás 
tomar”. 
Essa estrofe tem cinco orações. Qual a única que 
coloca o complemento do verbo ANTES do verbo? 
A) Ainda é cedo, amor;
B) Mal começaste a conhecer a vida;
C) Já anuncias a hora da partida;
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CURSO OPÇÃO 36 PORTUGUÊS
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA 
As variações linguísticas reúnem as variantes da 
língua que foram criadas pelos homens e são 
reinventadas a cada dia. Dessas reinvenções surgem 
as variações que envolvem diversos aspectos 
históricos, sociais, culturais e geográficos. 
No Brasil, é possível encontrar muitas variações 
linguísticas, por exemplo, na linguagem regional. 
Tipos de Variações Linguísticas 
Há diversos tipos de variações linguísticas segundo o 
campo de atuação: 
Variações Geográficas: está relacionada com o local 
em que é desenvolvida, por exemplo, as variações 
entre o português do Brasil e de Portugal. 
Variações Históricas: ela ocorre com o 
desenvolvimento da história, por exemplo, o 
português medieval e o atual. 
Variações Sociais: são percebidas segundo os grupos 
(ou classes) sociais envolvidos, por exemplo, um 
orador jurídico e um morador de rua. 
Variação Situacional: ocorre de acordo com o 
contexto o qual está inserido, por exemplo, as 
situações formais e informais. 
Regionalismo: particularidades linguísticas de 
determinada região. 
Dialetos: variações regionais ou sociais de uma 
língua. 
Socioletos: variantes da língua utilizadas por 
determinado grupo social. 
Gírias: expressões populares utilizadas por 
determinado grupo social. 
Linguagem Formal e Informal 
Quanto aos níveis da fala, podemos considerar dois 
padrões de linguagem: a linguagem formal e 
informal. 
Certamente, quando falamos com pessoas próximas 
utilizamos a linguagem dita coloquial, ou seja, aquela 
espontânea, dinâmica e despretensiosa. 
No entanto, de acordo com o contexto ao qual estamos 
inseridos, devemos seguir as regras e normas 
impostas pela gramática, seja quando elaboramos um 
texto (linguagem escrita) ou organizamos nossa fala 
numa palestra (linguagem oral). 
Em ambos os casos, utilizaremos a linguagem formal, 
que está de acordo com a normas gramaticais. 
Observe que as variações linguísticas são expressas 
geralmente nos discursos orais. Quando produzimos 
um texto escrito, seja em qual for o lugar do Brasil, 
seguimos as regras do mesmo idioma: a língua 
portuguesa. 
EXERCÍCIOS 
1. Em Bom Português
No Brasil, as palavras envelhecem e caem como 
folhas secas. Não é somente pela gíria que a gente é 
apanhada (aliás, não se usa mais a primeira pessoa, 
tanto do singular como do plural: tudo é “a gente”). A 
própria linguagem corrente vai-se renovando e a cada 
dia uma parte do léxico cai em desuso. 
Minha amiga Lila, que vive descobrindo essas coisas, 
chamou minha atenção para os que falam assim: 
– Assisti a uma fita de cinema com um artista que
representa muito bem. 
Os que acharam natural essa frase, cuidado! Não 
saber dizer que viram um filme que trabalha muito 
bem. E irão ao banho de mar em vez de ir à praia, 
vestido de roupa de banho em vez de biquíni, 
carregando guarda-sol em vez de barraca. Comprarão 
um automóvel em vez de comprar um carro, pegarão 
um defluxo em vez de um resfriado, vão andar no 
passeio em vez de passear na calçada. Viajarão de 
trem de ferro e apresentarão sua esposa ou sua 
senhora em vez de apresentar sua mulher. 
(SABINO, F. Folha de S. Paulo, 13 abr. 1984)
A língua varia no tempo, no espaço e em diferentes 
classes socioculturais. O texto exemplifica essa 
característica da língua,evidenciando que 
D) Sem saber mesmo o rumo;
E) Que irás tomar.
13- Observe o início do Hino Nacional Brasileiro: 
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas 
De um povo heroico o brado retumbante... 
Na oração acima, o sujeito é: 
A) indeterminado.
B) um povo heroico.
C) inexistente.
D) as margens plácidas do Ipiranga.
GABARITO: 
1: B 2: E 3: B 
7: D 8: C 9: D 
 4: D 5: B 6: D 
 10: C 11: C 12: E 
13: D 14: B 
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CURSO OPÇÃO 37 PORTUGUÊS
a) o uso de palavras novas deve ser incentivado em 
detrimento das antigas. 
b) a utilização de inovações do léxico é percebida na
comparação de gerações. 
c) o emprego de palavras com sentidos diferentes 
caracteriza diversidade geográfica. 
d) a pronúncia e o vocabulário são aspectos
identificadores da classe social a que pertence o 
falante. 
e) o modo de falar específico de pessoas de diferentes 
faixas etárias é frequente em todas as regiões. 
2. 
Óia eu aqui de novo xaxando 
Óia eu aqui de novo pra xaxar 
Vou mostrar pr’esses cabras 
Que eu ainda dou no couro 
Isso é um desaforo 
Que eu não posso levar 
Que eu aqui de novo cantando 
Que eu aqui de novo xaxando 
Óia eu aqui de novo mostrando 
Como se deve xaxar. 
Vem cá morena linda 
Vestida de chita 
Você é a mais bonita 
Desse meu lugar 
Vai, chama Maria, chama Luzia 
Vai, chama Zabé, chama Raque 
Diz que tou aqui com alegria. 
(BARROS, A. Óia eu aqui de 
novo. Disponível em Acesso 
em 5 maio 2013) 
A letra da canção de Antônio Barros manifesta 
aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil. 
O verso que singulariza uma forma do falar popular 
regional é: 
a) “Isso é um desaforo”
b) “Diz que eu tou aqui com alegria”
c) “Vou mostrar pr’esses cabras”
d) “Vai, chama Maria, chama Luzia”
e) “Vem cá, morena linda, vestida de chita”
Gabarito: 
1- B 2- C 
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL 
A concordância verbal é estabelecida entre o verbo e 
o sujeito da oração. A concordância nominal é
estabelecida entre o núcleo do sintagma nominal e os 
termos determinantes. 
A concordância é uma relação de determinação 
ou dependência morfossintática e pode ocorrer 
com relação ao nome ou ao verbo . 
Concordância é um processo utilizado pela língua 
para marcar formalmente as relações de 
determinação ou dependência morfossintática 
existentes entre os termos dos sintagmas no 
interior das orações. Essas relações 
morfossintáticas entre os termos de uma oração 
podem ser feitas por meio da concordância verbal 
(entre o verbo e o sujeito da oração) e nominal 
(entre o núcleo do sintagma nominal e seus termos 
determinantes). 
Vejamos cada uma das concordâncias: 
A concordância nominal é estabelecida entre o 
núcleo de um sintagma nominal em suas flexões de 
gênero (masculino e feminino) e número (singular e 
plural) e todos os termos que o determinam. 
Observe o exemplo: 
As tigelas dos gatos são antigas. Núcleo do sintagma 
Regra geral de concordância nominal 
Os adjetivos, pronomes, artigos, numerais e 
particípios (sintagmas nominais determinantes) 
concordam em gênero e número com o núcleo do 
sintagma nominal que determinam, isto é, 
flexionam-se em gênero e número de acordo com as 
flexões do elemento substantivo (substantivo, 
pronome ou numeral substantivo) a que se referem. 
Sintagmas nominais determinantes 
Adjetivos 
 Pronomes adjetivos 
 Artigos 
 Numerais 
 Particípios 
Sintagmas nominais determinados 
 Substantivos 
 Pronomes 
 Numerais substantivos 
Lembre-se de que os sintagmas nominais 
determinantes concordam em gênero e número 
com os sintagmas nominais determinados. Veja o 
exemplo: 
Bonitas são as flores do meu jardim. 
Casos especiais de concordância nominal 
→ Adjetivos pospostos aos substantivos 
Modificação de dois ou mais substantivos 
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CURSO OPÇÃO 38 PORTUGUÊS
Quando um ou mais adjetivos modificam dois ou 
mais substantivos que os antecedem, há duas 
possibilidades de concordância. 
a) O adjetivo concorda em gênero e número com
o substantivo mais próximo.
Exemplo: 
O macaco e a onça enfurecida foram para a parte de 
trás da jaula. 
macaco: substantivo masculino, singular 
onça: substantivo feminino, singular 
 enfurecida: adjetivo feminino, singular. 
Note que, nesse caso, entendemos que o adjetivo 
refere-se somente ao segundo substantivo – onça 
(enfurecida). 
b) O adjetivo flexiona-se no plural.
Exemplo: 
O macaco e a onça enfurecidos foram para a parte de 
trás da jaula. 
macaco: substantivo masculino, singular 
onça: substantivo feminino, singular 
enfurecidos: adjetivo masculino, plural. 
Note que, nesse caso, entendemos que o adjetivo 
refere-se a todos os substantivos (macaco e onça) 
que o antecedem. 
Lembre-se de que, na Língua Portuguesa, caso os 
substantivos a serem modificados por um adjetivo 
no plural sejam de gêneros (feminino e masculino) 
diferentes, a concordância é feita no masculino. 
Exemplo: 
As meninas do 6º B e o menino do 7º A são 
encrenqueiros. 
Modificação de substantivos que expressam 
gradação de sentido 
Quando há uma sequência de substantivos no 
singular cujo encandeamento sugere a ideia de 
gradação, os adjetivos podem ser flexionados no 
plural ou concordarem em número com o 
substantivo mais próximo. 
Exemplos: 
Gostaria de pedir frango e costela bem passados. 
Gostaria de pedir frango e costela bem passada. 
Note que a opção pela concordância no singular 
enfatiza a ideia de gradação, já que destaca a última 
palavra da sequência. 
→ Adjetivos antepostos aos substantivos 
Modificação de dois ou mais substantivos 
Quando os adjetivos concordam em gênero e número 
com o primeiro substantivo da sequência. 
Exemplos: 
Gosto de comer deliciosos cajus, mangas e graviolas 
no verão. Gosto de comer deliciosos cajus, manga e 
graviola no verão. 
Note que, no segundo exemplo, o adjetivo masculino 
plural caracteriza apenas o substantivo masculino 
plural 'cajus'. 
Modificação de dois ou mais nomes próprios ou 
de parentesco 
 Os adjetivos devem ser flexionados no 
plural. 
As maravilhosas Maria da Silva e Lúcia Vieira são 
nossas melhores vendedoras. 
Maravilhosas: adjetivo feminino no plural. 
Maria da Silva e Lúcia Vieira: substantivos 
femininos. 
Adjetivos na função de predicativo 
Devemos flexionar o adjetivo no plural quando este 
desempenha a função sintática de predicativo de um 
sujeito ou objeto cujo núcleo seja ocupado por mais 
de um substantivo. 
A mãe e a filha pareciam tristes com aquela situação. 
Mãe e filha: sujeito composto. 
Tristes: predicativo do sujeito. 
Casos específicos 
 Obrigado/obrigada 
Como o agradecimento sugere certa adjetivação, 
obrigado ou obrigada devem concordar com a 
pessoa que fala, ou seja, com aquela que está 
agradecendo. Mulheres dizem obrigada, homens 
dizem obrigado. 
Exemplo: 
Mariana disse obrigada a todos os convidados. 
 Menos 
Tanto na função de pronome adjetivo quanto na 
função de advérbio, 'menos' é sempre invariável. 
Isso significa que a flexão de gênero não é possível 
e, portanto, a palavra “menas” não existe na nossa 
língua. 
Exemplo: 
Ela é menos questionadora do que ele. 
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CURSO OPÇÃO 39 PORTUGUÊS
 Mesmo e próprio 
Os pronomes de reforço, como são chamados, 
devem concordar em gênero e número com a pessoa 
a que fazem referência. 
Exemplos: 
As alunas mesmas que organizaram o evento. 
Eles próprios construíram suas casas neste 
condomínio. 
 Meio/Meia 
A palavra 'meio' pode ser utilizada como numeral ou 
como advérbio, dependendo da palavra que a 
modifica. 
a) Quandodetermina um substantivo, ela funciona
como um numeral adjetivo e, portanto, deve 
concordar em gênero com o substantivo. 
Exemplo: 
Adicione meia colher de açúcar. 
b) Quando modifica um adjetivo, sua função é de
advérbio e, portanto, é invariável. 
Exemplo: 
Marisa é meio gastadeira, e seu marido está 
desempregado. 
Bastante 
A palavra 'bastante' pode ocupar a função de 
adjetivo ou advérbio, dependendo da palavra que a 
modifica. 
a) Quando modifica um substantivo, tem valor de
adjetivo e, portanto, deve concordar em número 
com o substantivo a que se refere. 
Exemplo: 
Os meninos ficaram bastantes doentes com a 
mudança no clima. 
b) Quando ela modifica um adjetivo, sua função e de
advérbio e, portanto, é invariável. 
Exemplo: 
João considerou bastante difíceis as questões do 
simulado. 
Anexo e incluso 
Anexo e incluso são adjetivos que devem concordar 
com o substantivo que modificam. 
Exemplos: 
Segue anexo o documento solicitado. 
Segue anexa a fotografia para cadastro. 
Os alunos estão inclusos no programa de assistência 
estudantil. 
A pasta de materiais está inclusa no valor da 
matrícula. 
 É proibido, é bom e é necessário 
Essas expressões adjetivas devem concordar com o 
substantivo que as modifica. Existem dois casos. 
a) O adjetivo deve concordar em gênero e número
com o substantivo caso o substantivo, que atua 
como núcleo do sujeito da oração, venha precedido 
de artigo ou outro elemento determinante. 
Exemplos: 
A sabedoria é necessária, sobretudo nos momentos 
mais difíceis. 
É proibida a entrada de crianças com menos de 
1,20m. 
A receita do frango caipira com polenta é muito boa. 
b) O adjetivo deve permanecer no masculino
singular quando o substantivo, que atua como 
núcleo do sujeito da oração, não é precedido por 
qualquer outro elemento que o determine. 
Exemplos: 
É proibido bebida destilada na festa. 
É necessário inteligência na resolução do problema. 
É necessário inteligência na resolução do problema. 
CONCORDÂNCIA VERBAL 
A concordância verbal é estabelecida entre o verbo, 
em suas flexões de número (plural e singular)e 
pessoa (1ª, 2ª e 3ª), e o sujeito da oração com o qual 
ele se relaciona. 
Observe o exemplo: 
Em alguns casos, o sujeito aparece após o verbo, o 
que não afeta as relações de concordância. O verbo 
deve concordar com o núcleo do sujeito em número 
e pessoa. 
Observe o exemplo: 
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CURSO OPÇÃO 40 PORTUGUÊS
Casos especiais de concordância verbal com 
sujeito simples 
 Expressões partitivas + 
substantivo/pronome: 
Quando o sujeito apresenta expressão partitiva, ou 
seja, aquela que sugere uma “parte de alguma coisa”, 
seguida de substantivo ou pronome no plural, o 
verbo pode ficar no singular ou ir para o plural. 
Exemplos: 
A maioria dos alunos não estuda para o simulado. 
O verbo ficou no singular porque a concordância foi 
feita com o substantivo 'maioria', que é o núcleo do 
sujeito da oração. 
A maioria dos alunos não estudam para o simulado. 
O verbo passa para o plural caso a concordância seja 
feita com o substantivo que sucede a expressão 
partitiva, no núcleo do adjunto adnominal. 
Porcentagem 
Quando o sujeito apresenta apenas a expressão 
numérica de uma porcentagem, o verbo deve 
concordar com o valor da expressão numérica. 
Exemplos: 
27% deixaram de ir às urnas neste ano. 
Apenas 73% compareceram às urnas neste ano. 
Aqueles 27% que não votaram terão que se justificar 
no TRE. 
Quando a expressão indicativa de porcentagem for 
seguida de um substantivo, transforma-se em uma 
expressão partitiva e, por isso, o verbo poderá 
concordar com o numeral ou como substantivo. 
Exemplo: 
1% dos eleitores votaram nulo. 
1% dos eleitores votou nulo. 
 Expressões fracionárias 
Em expressões fracionárias, o verbo deve 
concordar com o numerador (o número que aparece 
acima do traço) da fração. Exemplo: 
No município de Tajuí, 1/3 dos eleitores é homem, 
ou seja, 2/3 são mulheres. 
 Expressão indicativa de quantidade 
aproximada 
Quando o sujeito é constituído de qualquer 
expressão que indique quantidade aproximada, 
como mais de, menos de, perto de, cerca de, etc., 
seguida de numeral, o verbo concorda com o 
substantivo que segue essa expressão. 
Exemplos: 
Cerca de vinte e sete artistas prestigiaram o evento. 
Mais de um aluno ficou de recuperação em 
Matemática. 
Uma semana e um dia se passaram e ainda não tenho 
notícias dele. 
Pronomes relativos 
 Pronome relativo 'que' 
a) Quando o pronome relativo 'que' atua como
sujeito e introduz uma oração subordinada 
adjetiva, o verbo deverá concordar em número e 
pessoa com o termo da oração principal ao qual o 
pronome relativo faz referência. 
Exemplo: 
Foi Joana que fez esse bolo. 
b) Quando o pronome relativo 'que' for antecedido,
na oração principal, pela expressão 'um(a) do(a)', o 
verbo da oração adjetiva vai para o plural. 
Exemplo: 
Pastor alemão é uma das raças caninas que melhor 
vigiam residências. 
c) Quando a intenção é a de destacar o sujeito do
grupo, o verbo deve ser utilizado no singular. 
Exemplo: 
Pastor alemão é uma das r aças caninas que mais 
vigia residências. 
 Pronome relativo 'quem' 
Quando o sujeito da oração é o pronome relativo 
'quem', o verbo pode concordar com o antecedente 
do pronome ou com o próprio nome na 3ª pessoa do 
singular (ele/a). 
Exemplo: 
Fui eu quem reservou/reservei a hospedagem. 
 Pronomes indefinidos e interrogativos 
a) Quando o sujeito apresenta expressões
construídas com pronomes indefinidos ou 
interrogativos no plural, seguidos de preposição 
'de' e dos pronomes 'nós' e 'vós', o verbo é 
flexionado no plural, mas pode também concordar 
em pessoa tanto com o pronome indefinido – na 3ª 
pessoa – como com o pronome pessoal. 
Exemplo: 
Alguns de nós poderão/poderemos saber a verdade 
ainda hoje. 
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CURSO OPÇÃO 41 PORTUGUÊS
b) Quando o pronome indefinido ou interrogativo 
estiver e no singular, o verbo concordará com a 
pessoa pronominal – 3ª do singular. 
Exemplo: 
Nenhum de nós merece sofrer. 
 
 Pronomes de tratamento 
 
Quando o sujeito é constituído de um pronome de 
tratamento, o verbo vai sempre para a 3ª pessoa 
(singular ou plural), dependendo do número do 
pronome. 
 
Exemplo: 
Desejo que Vossa(s) Excelência(s) tenha(m) um 
excelente dia. 
 
Substantivos 
 
a) Quando o núcleo do sujeito é um substantivo 
coletivo, o verbo deve estar no singular. 
Exemplo: 
O cardume seguiu a jangada durante vinte minutos. 
 
b) Quando o núcleo do sujeito é um substantivo que 
apresenta forma plural, mas tem sentido singular, o 
verbo deve permanecer no singular. 
Exemplo: 
Férias é essencial para todo trabalhador e estudante. 
 
c) Quando o substantivo é antecedido por 
determinante, o verbo passará para o plural. 
Exemplo: 
Meus óculos são indispensáveis para que eu consiga 
trabalhar. 
 
d) Quando o núcleo do sujeito é constituído de um 
substantivo próprio que apresenta forma plural, o 
verbo fica no singular caso o substantivo não seja 
antecedido por um determinante. 
Exemplo: 
Amores possíveis é o melhor filme nacional que já 
vi. 
 
e) Quando o substantivo próprio for antecedido por 
determinante – artigo, pronome ou numeral, o 
verbo irá para o plural. 
 
Exemplo: 
Os Estados Unidos são o destino perfeito para quem 
é consumista. 
Casos especiais com sujeitos compostos 
 Sujeito Posposto 
 
a)Quando o sujeito composto é posposto ao verbo, 
há duas possibilidades de realizar a concordância. A 
primeira é o verbo no plural concordando com todos 
os núcleos; a segunda é o verbo no singular 
concordando apenas como núcleo maispróximo 
caso ele esteja no singular. 
Exemplos: 
Entraram na sala o professor e os alunos. 
Entrou na sala o professor e os alunos. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. Assinale a alternativa cuja concordância verbal 
NÃO está de acordo com o padrão culto: 
a) Menino, falaram-me mal de você. 
b) Haviam muitas crianças no parque ontem. 
c) Embaixo das pedras há muitas lagartas. 
d) Naquela casa, dorme-se de dia e trabalha-se à 
noite. 
 
2. Assinale o erro: 
a) Compramos dois mil e quarenta folhas de papel 
especial. 
b) Comprei oitocentos gramas de pão. 
c) Fizemos uma observação na página trezentos e 
dois. 
d) Você ainda reside na casa dois? 
 
3. Assinale a alternativa em que a marcação de 
concordância verbal NÃO corresponda ao português 
padrão. 
a) Vai fazer duas horas que Rubião contempla a 
enseada. 
b) Deram oito horas da manhã. 
c) Deviam estar arregalados os olhos de Rubião. 
d) Não consta no texto de Machado os valores 
recebidos na herança. 
 
4. Assinale a alternativa incorreta. 
a) "Repousavam bem perto um do outro a matéria e 
o espírito." (A. Herculano) 
b) Mulher não foi talhada para homens indefesos. 
c) É necessário cautela com a vida. 
d) Para quem esta entrada é proibida? 
 
5. Forma verbal errada: 
a) Não ponde o dedo em ferida alheia 
b) Não odieis o vosso próximo 
c) Não odeies o teu próximo 
d) Não intervenhais neste assunto 
 
6. Assinale a alternativa que preenche corretamente 
as lacunas correspondentes. 
 
A arma ……. se feriu desapareceu. 
Estas são as pessoas …….. lhe falei. 
Aqui está a foto ………. me referi. 
Encontrei um amigo de infância ……… nome não 
me lembrava. 
Passamos por uma fazenda ……….. se criam 
búfalos. 
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CURSO OPÇÃO 42 PORTUGUÊS
a) que, de que, à que, cujo, que
b) com que, que, a que, cujo qual, onde
c) com que, das quais, a que, de cujo, onde
d) com a qual, de que, que, do qual, onde
e) que, cujas, as quais, do cujo, na cuja
7. Assinale a alternativa que completa corretamente
as lacunas da frase abaixo: 
A linguagem especial, ………. emprego se opõe o 
uso da comunidade, constitui um meio ………. os 
indivíduos de determinado grupo dispões para 
satisfazer o desejo de autoafirmação. 
a) a cujo, de que
b) do cujo, ao qual
c) cujo, que
d) o qual, a que 
e) de que, do qual
8. Assinale a opção que completa corretamente as
lacunas da seguinte frase. 
“O controle biológico de pragas, _______ o texto faz 
referência, é certamente o mais eficiente e adequado 
recurso _________ os lavradores dispõem para 
proteger a lavoura sem prejudicar o solo”. 
a) do qual, com que
b) de que, que
c) que, o qual
d) ao qual, cujos
e) a que, de que
9. 
I. Certifiquei-o …….. que uma pessoa muito querida 
aniversaria neste mês. 
II. Lembre-se …….. que, baseada em caprichos, não
obterá bons resultados. 
III. Cientificaram-lhe…….. que aquela imagem
refletia a alvura de seu mundo interno. 
De acordo com a regência verbal, a preposição de 
cabe: 
a) nos períodos I e II.
b) apenas no período II.
c) nos períodos I e III .
d) em nenhum dos três períodos.
e) nos três períodos.
10. Assinale a alternativa em que há erro de regência
verbal. 
a) Os padres das capelas que mais dependiam do
dinheiro desfizeram-se em elogios à garota. 
b) As admoestações que insisti em fazer ao rábula
acabaram por não produzir efeito algum. 
c) Nem sempre o migrante, em cujas faces se refletia
a angústia que lhe ia na alma, tinha como resolver a 
situação. 
d) Era uma noite calma que as pessoas gostavam,
nem fria nem quente demais. 
e) Nem sempre o migrante, cujas faces refletiam a
angústia que lhe ia na alma, tinha como resolver a 
situação. 
GABARITO 
1. B 2. A 3. D 4. B 5. A
6. C 7. A 8. E 9. A 10. D
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL 
Regência Verbal 
Regência verbal é a parte da língua que se ocupa da 
relação entre os verbos e os termos que se seguem a 
ele e completam o seu sentido. 
Os verbos são os termos regentes, enquanto os objetos 
(direto e indireto) e adjuntos adverbiais são os termos 
regidos. 
Para entender melhor sobre esse assunto e não errar 
mais, confira abaixo alguns exemplos e suas 
respectivas explicações: 
Nos exemplos acima, morar é um verbo transitivo 
indireto, pois exige a preposição em(morar em algum 
lugar). 
No segundo exemplo, implicar é um verbo transitivo 
direto, pois não exige preposição (implicar algo, e não 
implicar em algo). 
No terceiro exemplo, ir exige a preposição a, o que 
faz dele um verbo transitivo direto. 
Na forma padrão, a oração “Isso implica em mudança 
de horário” não está correta. 
Vamos ver exemplos de alguns verbos e entender 
como eles são regidos. Alguns, conforme o seu 
significado, podem ter mais do que uma forma de 
regência. 
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CURSO OPÇÃO 43 PORTUGUÊS
1. Assistir
a) com o sentido de ver exige preposição:
Que tal assistirmos ao filme? 
b) com o sentido de dar assistência não exige
preposição: 
Sempre assistiu pessoas mais velhas. 
c) com o sentido de pertencer exige preposição:
Assiste aos prejudicados o direito de indenização. 
2. Chegar
O verbo chegar é regido pela preposição “a”: 
Chegamos ao local indicado no mapa. 
Essa é a forma padrão. No entanto, é comum 
observarmos o uso da preposição “em” nas conversas 
informais, cujo estilo é coloquial: Chegamos no local 
indicado no mapa. 
3. Custar
a) com o sentido de ser custoso exige preposição:
Aquela decisão custou ao filho. 
b) com o sentido de valor não exige preposição:
Aquela casa custou caro. 
4. Obedecer
O verbo obedecer é transitivo indireto, logo, exige 
preposição: 
Obedeça ao pai! 
Na linguagem informal, entretanto, ele é usado como 
verbo transitivo direto: Obedeça opai! 
5. Proceder
a) com o sentido de fundamento é verbo intransitivo:
Essa sua desconfiança não procede. 
b) com o sentido de origem exige preposição:
Essa sua desconfiança procede de situações passadas. 
6. Visar
a) com o sentido de objetivo exige preposição:
Visamos ao sucesso. 
Na variante coloquial, encontramos o verbo sendo 
utilizado sem preposição, ou seja, como verbo 
transitivo direto: Visamos o sucesso. 
b) com o sentido de mirar não exige preposição:
O policial visou o bandido à distância. 
7. Esquecer
O verbo esquecer é transitivo direto, logo não exige 
preposição: 
Esqueci o meu material. 
No entanto, na forma pronominal, deve ser usado com 
preposição: Esqueci-me do meu material. 
8. Querer
a) com o sentido de desejar não exige preposição:
Quero ficar aqui. 
b) com o sentido de estimar exige preposição:
Queria muito aos seus amigos. 
9. Aspirar
a) com o sentido de respirar ou absorver não exige
preposição: 
Aspirou todo o escritório. 
b) com o sentido de pretender exige preposição:
Aspirou ao cargo de ministro. 
10. Informar
O verbo é transitivo direto e indireto, assim ele exige 
um complemento sem e outro com preposição: 
Informei o acontecimento aos professores. 
11. Ir
O verbo ir é regido pela preposição “a”: 
Vou à biblioteca. 
12. Implicar
a) com o sentido de consequência, o verbo implicar é
transitivo direto, logo não exige preposição: 
O seu pedido implicará um novo orçamento. 
b) com o sentido de embirrar, é transitivo indireto,
logo exige preposição: 
Implica com tudo! 
13. Morar
O verbo morar é regido pela preposição “em”: 
Mora no fim da rua. 
14. Namorar
O verbo namorar é transitivo direto, apesar de as 
pessoas o usarem sempre seguido de preposição: 
Namorou Maria durante anos. 
"Namorou com Maria durante anos" não é 
gramaticalmente aceito. 
15. Preferir
O verbo preferir é transitivo direto e indireto. Assim: 
Prefiro carne a peixe. 
16. Simpatizar
O verbo simpatizar é transitivo indireto e exige a 
preposição "com": 
Simpatiza com os mais velhinhos. 
17.Chamar
a) com o sentido de convocar não exige complemento
com preposição: 
Chama o Pedro! 
b) com o sentido de apelidar exige complementos
com e sem preposição: 
Chamou ao João de Mauricinho. 
Chamou João de Mauricinho. 
Chamou ao João Mauricinho. 
Chamou João Mauricinho. 
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CURSO OPÇÃO 44 PORTUGUÊS
18. Pagar
a) quando informamos o que pagamos o
complemento não tem preposição: 
Paga o sorvete? 
b) quando informamos a quem pagamos o
complemento exige preposição: 
Paga o sorvete ao dono do bar. 
Regência Nominal 
Regência Nominal é a maneira de 
um nome(substantivo, adjetivo e advérbio) 
relacionar-se com seus complementos. 
Em geral, a relação entre o nome e o seu complemento 
é estabelecida por preposição. Portanto, é justamente 
o conhecimento da preposição o que há de mais
importante na regência nominal. 
Exemplos 
Confira abaixo alguns exemplos e frases com 
regência nominal: 
Exemplo de regência de alguns nomes: 
Amor 
Tenha “amor a” seus livros. 
Meu “amor pelos” animais me conforta. 
Cultivemos o “amor da” família. 
O amor “para com” a Pátria. 
Ansioso 
Olhos “ansiosos de” novas paisagens. 
Estava “ansioso por” vê-la. 
Estou “ansioso para” ler o livro. 
Exemplos de nomes transitivos e suas respectivas 
preposições: 
Acessível a 
Exemplo: Isto é acessível a todos. 
Acostumado a, com 
Exemplos: 
Estou acostumado a comer pouco. 
Estamos acostumados com as novas ferramentas. 
Afável com, para com 
Exemplos: 
Ele é afável com sua filha. 
O professor tem sido afável para com seus alunos. 
Agradável a 
Exemplo: Sou agradável a ti. 
Alheio a, de 
Exemplos: 
Ele vive alheio a tudo. 
João está alheio de carinho fraternal. 
Apto a, para 
Exemplos: 
Estou apto a trabalhar. 
Joana está apta para desenvolver suas funções. 
Aversão a, por 
Exemplos: 
Ele tem aversão a pessoas. 
Paula tem aversão por itens supérfluos. 
Benefício a 
Exemplo: Pilates é um grande benefício à saúde. 
Capacidade de, para 
Exemplos: 
Laura tem excepcional capacidade de comunicação. 
Joaquim tem capacidade para o trabalho. 
Capaz de, para 
Exemplos: 
Ele é capaz de tudo. 
A empresa é capaz para trabalhar com projetos. 
Compatível com 
Exemplo: Seu computador é compatível com este. 
Contrário a 
Exemplo: Esse modo de vida é contrário à saúde. 
Curioso de, por 
Exemplos: 
Luís é curioso de tudo. 
Vitória é curiosa por natureza 
Descontente com 
Exemplo: Estamos descontentes com nosso sistema 
político. 
Essencial para 
EXERCÍCIOS 
1- A única frase que NÃO apresenta desvio em 
relação à regência (nominal e verbal) recomendada 
pela norma culta é: 
a) O governador insistia em afirmar que o assunto
principal seria “as grandes questões nacionais”, com 
o que discordavam líderes pefelistas.
b) Enquanto Cuba monopolizava as atenções de um
clube, do qual nem sequer pediu para integrar, a 
situação dos outros países passou despercebida. 
c) Em busca da realização pessoal, profissionais
escolhem a dedo aonde trabalhar, priorizando à 
empresas com atuação social. 
d) Uma família de sem-teto descobriu um sofá
deixado por um morador não muito consciente com a 
limpeza da cidade. 
e) O roteiro do filme oferece uma versão de como
conseguimos um dia preferir a estrada à casa, a paixão 
e o sonho à regra, a aventura à repetição. 
2- Assinale a alternativa correta: 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 45 PORTUGUÊS
I – “ um modelo de atenção adequado em relação às 
normas de acesso, diagnóstico, tratamento e 
reabilitação” . 
A) Na oração exposta na proposição I, explica- se o
uso da crase por obediência às regras de concordância 
nominal ao adequar a referência do substantivo 
“relação” ao seu complemento nominal “normas”. 
B) Na oração exposta na proposição I, explica- se o
uso da crase por obediência às regras de concordância 
verbal ao adequar a referência do substantivo 
“relação” ao seu complemento nominal “normas”. 
C) Na oração exposta na proposição I, explica- se o
uso da crase por obediência às regras de regência 
nominal ao adequar a referência do adjunto adverbial 
transitivo “em relação” ao seu complemento nominal 
“normas”. 
D) Na oração exposta na proposição I, explica-se o
uso da crase por obediência às regras de regência 
verbal ao adequar a referência do adjunto adverbial 
transitivo “em relação” ao seu complemento verbal 
“normas”. 
3- Considere o período e as armações abaixo: A 
maioria dos jovens que leem prefere romance do que 
poesia. 
I. Há um erro de concordância verbal, pois o correto 
seria “preferem”. 
II. Há um erro de regência verbal.
Está correto o que se arma em 
A) somente I
B) somente II
C) I e II
D) nenhuma
4- Leia o texto. 
Naquela clínica veterinária haviam prossionais 
dedicados ao zêlo e tratamento de animais 
domésticos. A população do bairro que, valia-se dos 
serviços especializados, parecia satisfeitos com o que 
recebiam. Em lugar visível, no interior da clínica lia-
se o seguinte aviso: “É proibido a entrada de pessoas 
portadoras de mau-humor neste ambiente!” Sobre o 
texto, avalie as armativas abaixo: 
1. A primeira frase do texto apresenta desvios quanto
à norma culta. 
2. No texto, não há problemas de regência verbal.
3. A concordância verbal está inadequada em mais de
uma situação. 
4. O aviso axado no interior da clínica pode ser
considerado correto quanto à norma culta. 
5. Não há problemas de pontuação no texto.
Assinale a alternativa que indica todas as armativas 
corretas. 
A) São corretas apenas as armativas 2 e 4.
B) São corretas apenas as armativas 4 e 5.
C) São corretas apenas as armativas 1, 2 e 3.
D) São corretas apenas as armativas 2, 3 e 5.
E) São corretas apenas as armativas 3, 4 e 5.
5- A regência verbal e o emprego do sinal indicativo 
de crase estão em conformidade com a norma-padrão 
da língua em: 
A) É preciso dar atenção à ela.
B) Ele criticou à certas convenções.
C) O médico tentou dissuadi-lo à trabalhar.
D) Lá deu vida àquelas obras literárias.
E) Karl defendia à uma revolução.
Gabarito: 
1- E 2- C 3- B 4- C 5- D 
ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS 
PALAVRAS 
Embora utilizemos as palavras como um todo 
significativo, elas são formadas por estruturas 
menores, com significados próprios. Além disso, 
existem diferentes processos que contribuem para a 
formação das palavras. 
Estrutura das palavras 
As palavras podem ser subdivididas em estruturas 
significativas menores - os morfemas, também 
chamados de elementos mórficos: 
 radical e raiz;
 vogal temática;
 tema;
 desinências;
 afixos;
 vogais e consoantes de ligação.
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 46 PORTUGUÊS
Análise de morfemas 
Avissássemos 
aviss-á-sse-mos 
aviss (radical) 
á (vogal temática) 
sse (desinência indicativa do modo e tempo verbal) 
mos (desinência indicativa da pessoa e número 
verbal) 
Separação de morfemas 
Força 
força (forç-a) 
forçar (forç-a-r) 
forçado (forç-a-do) 
forcinha (forc-inh-a) 
esforçar (es-forç-a-r) 
esforçadamente (es-forç-a-da-mente) 
Formação de palavras 
Existem diversos processos que possibilitam a 
formação de novas palavras. Os dois processos 
principais são a derivação e a composição. 
Existem vários tipos de derivação e composição: 
 derivação prefixal;
 derivação sufixal;
 derivação parassintética;
 derivação regressiva;
 derivação imprópria;
 composição por justaposição;
 composição por aglutinação.
Outros processos de formação de palavras 
Além da derivação e da composição, existem outros 
processos secundários de formação de palavras: 
 abreviação (vídeo, de videocassete)
 reduplicação (zum-zum)
 combinação (showmício, de show+
comício)
 intensificação (culpabilizar, de culpar)
 hibridismo (monóculo, do grego mono + o
latim oculus)
EXERCÍCIOS 
1. Assinale a opção em que nem todas as palavras
possuem o mesmo radical: 
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 47 PORTUGUÊS
a) noite, anoitecer, noitada;
b) luz, luzeiro, alumiar;
c) incrível, crente, crer;
d) festa, festeiro, festejar;
e) riqueza, ricaço, enriquecer.
2. A série em que os vocábulos enumerados se
relacionam porque provêm da mesma raiz é: 
a) florescer, flandres, florear;
b) pousada, aposentado, cômodo;
c) reger; regulamento; regra;
d) corte; percurso; correr;
e) angústia; ângulo; anjo.
3. Assinale oca única opção em que ocorre variante
do radical: 
a) dizer, dizes, dizia;
b) faço, fazes, façamos;
c) amaria, amavas, amou;
d) quero, queres, querias;
e) vência, venceste, vence.
4. Assinale a opção em que há erro na identificação
do elemento mórfico grifado: 
a) compostas: desinência de feminino;
b) quadrar: radical;
c) adotei vogal temática;
d) pareceram: vogal temática;
e) influência: desinência de feminino.
5. Vocábulo onde existe desinência de gênero:
a) segredo;
b) curiosidade;
c) força;
d) verbo;
e) alheia.
6. Assinale a alternativa sem desinência modo
temporal: 
a) aplaudias;
b) acordou;
c) faltarás;
d) vendam;
e) cobrasses.
GABARITO 
01. B 02. C 03. B
04. E 05. E 06. B
PARAGRAFAÇÃO
O parágrafo se desenvolve em torno de uma 
ideia central e apresenta diferentes modos de 
organização, definidos em função do gênero 
textual e do objetivo de quem o escreveu 
(contrastar, enumerar, explicar, destacar 
relações de causa-consequência, etc.) .
Na condução do trabalho, é importante ficar 
atento para que não se construa o pressuposto 
de que se deve criar um novo parágrafo, 
quando se muda de assunto. Em um texto 
informativo, o assunto é o mesmo, o que não 
significa que o texto vai repetir uma mesma 
ideia em toda a sua extensão. Nesse ponto, 
pode-se concluir que a paragrafação está 
relacionada à progressão temática, que consiste 
em manter o assunto, mas variar o aspecto 
desse assunto que será abordado. 
Uma analogia pode ser a comparação com uma 
filmagem de uma festa de aniversário. A 
câmera aborda diferentes aspectos da festa – os 
convidados, a decoração, o aniversariante, o 
bolo –, tudo, porém, diz respeito à mesma 
festa. A filmagem de cada um desses aspectos 
corresponderia a um parágrafo, mas o assunto 
continua a ser a festa.
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 48 PORTUGUÊS
Para construir um texto, necessitam-se de 
palavras (óbvio!). Estas palavras podem estar 
conectadas entre si por meio de conjunções, 
pronomes, os quais irão dar sentido ao texto. Os 
operadores sequenciais e as expressões 
referenciais podem ser tanto sinônimos, os 
quais irão recuperar termos, como antônimos, 
pronomes. Dessa forma, a unidade textual não 
fica redundante ou repetitiva - daí a 
importância desses operadores e expressões de 
referência.
Articulação textual: operadores 
sequenciais, expressões referenciais
A paragrafação, ação de criar parágrafos, é uma 
convenção da escrita, assim como a ortografia e 
a pontuação, por exemplo. A noção mais 
corrente de parágrafo é que ele se constitui 
num afastamento da palavra inicial da frase da 
margem esquerda do papel. Mas não é só essa 
marca gráfica que define um parágrafo.
Em uma redação, por exemplo, é preciso saber 
qual conectivo (conjunções e preposições) ligam 
as ideias para que estas se tornem claras. Esses 
elementos estão inclusos no que se 
convencionou, em Linguística, chamar de 
coesão, tema que veremos nas linhas seguintes.
De acordo com Neves (2011, p. 449), os 
pronomes têm “a capacidade de fazer 
referência”. São eles:
_________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 49 PORTUGUÊS
Eu, Tu (Você), Ele (Ela), Nós, Vós (Vocês), Eles 
(Elas)
Me, Nos, Te, Vos, O, A, Lhe, Se
Mim, Comigo, Nós, Conosco, Ti, Contigo, Vós, 
Convosco, Si, Consigo.
As preposições também são operadores 
sequenciais. São elas: a, até, com, contra, de, em, 
entre, para, por, sob, sobre, ante, após, desde, 
perante, sem.
As conjunções, por sua vez, podem ser tanto 
coordenativas ou subordinativas. O primeiro 
tipo liga duas orações independentes entre si. A 
segunda liga o sentido entre as frases 
dependentes.
Conjunções Coordenativas:
Aditivas: e, nem, também, como também, bem 
como, mas ainda, não só… mas, não só... mas 
também, não só... como também, não só... bem 
como, não só... mas ainda.
Adversativas: mas, entretanto, no entanto, 
porém, todavia, contudo, não obstante.
Alternativas: ou, ou… ou, ora… ora, já… já, 
quer… quer, seja… seja.
Conclusivas: logo, portanto, por isso, assim, por 
conseguinte, então.
Explicativas: que, porque, porquanto, pois.
Conjunções Subordinativas:
Causais: porque, uma vez que, sendo que, visto 
que, como, já que, desde que, pois.
Consecutivas: que (precedido de tal, tão, tanto, 
tamanho), sem que, de modo que, de forma que, 
de maneira que.
assim como, mais… que, menos… que, (tanto) 
quanto.
Proporcionais: à medida que, à proporção que, 
ao passo que, quanto mais (tanto menos), quanto 
menos.
Finais: a fim de que, para que. 
Temporais: quando, enquanto, sempre que, logo, 
que, depois que, desde que, assim que, até que, 
cada vez que, sem que. 
Coerência: manifestada em grande parte 
macrotextualmente, refere-se aos modos como 
os componentes do universo textual se unem de 
maneira acessível e relevante;
Coesão e coerência textual
Por essas duas palavras - coesão e coerência - 
compreendemos a relação de sentido que se 
estabelece entre as partes do texto, criando uma 
unidade de sentido (ou seja, criando um discurso 
que faça sentido para o receptor). A coesão 
auxilia a coerência, mas não é algo necessário 
para que esta se dê: mesmo não havendo coesão, 
pode haver coerência. A coerência manifestada 
no nível microtextual refere-se aos modos como 
os componentes do universo textual estão ligados 
entre si dentro de uma sequência.
Coesão: quando manifestada no nível 
microtextual, refere-se aos modos como os 
componentes do universo textual estão ligados 
entre si dentro de uma sequência;
Há vários tipos de coesão. São eles:
Comparativas: como, tal qual, que, do que, 
Referência: exofórica e endofórica (que pode ser 
anáfora e catáfora); 
Exofórica é quando há uma relação 
extralinguística, isto é, textos orais. Já a 
endofórica é uma relação interna. Será anáfora 
quando houver retomada, recuperação de 
termos, com o uso de pronomes, por exemplo. Já 
a catáfora indica um termo subsequente.
Por exemplo:Conformativas: conforme, assim como, segundo, 
consoante, como, de acordo com que. 
Condicionais: se, caso, contanto que, a menos 
que, sem que, salvo se, desde que. 
Concessivas: mesmo que, por mais que, ainda 
que, ainda quando, quando mesmo, se bem que, 
embora, conquanto, posto que, por muito que, 
apesar de que, que, malgrado, dado que, suposto 
que.
- O menino brigou com a menina. Ela não teve 
culpa (anáfora)
- Vou lhe dizer isto: fique longe de mim 
(catáfora)
NORMAS SAMU
ÍNDICE
Portaria GM/MS nº 2.048, de 05 de novembro de 2002...........................................................................................................................02
Portaria nº 1.600/GM/MS, de 7 de julho de 2011........................................................................................................................................74
Portaria Federal nº 1.010/GM/MS 21 de maio de 2012.............................................................................................................................78
Manual de Capacitação SAMU
Relatório de Classificação das Unidades Hospitalares Segundo Função Por Região de Saúde no Estadode Minas Gerais
Noções de primeiros socorros..............................................................................................................................................................................88
Grade de Referência da Rede Hospitalar
Plano Diretor de Regionalização (PDR)
Prezado candidato, referente ao conteúdo abaixo, devido à complexibilidade e ao 
formato do conteúdo em questão, disponibilizaremos o PDF em nosso site: 
www.cursoopcao.com.br
PORTARIA GM/MS Nº 2.048, DE 05 DE 
NOVEMBRO DE 2002
PORTARIA Nº 2048, DE 5 DE NOVEMBRO DE 
2002
O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atri-
buições legais,
Considerando que a área de Urgência e Emergência 
constitui-se em um importante componente da assistên-
cia à saúde;
Considerando o crescimento da demanda por servi-
ços nesta área nos últimos anos, devido ao aumento do 
número de acidentes e da violência urbana e a insuficien-
te estruturação da rede assistencial, que têm contribuído 
decisivamente para a sobrecarga dos serviços de Urgên-
cia e Emergência disponibilizados para o atendimento da 
população;
Considerando as ações já desenvolvidas pelo Minis-
tério da Saúde que, em parceria com as Secretarias de 
Saúde dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, 
tem realizado grandes esforços no sentido de implan-
tar um processo de aperfeiçoamento do atendimento às 
urgências e emergências no País, tanto pela criação de 
mecanismos para a implantação de Sistemas Estaduais 
de Referência Hospitalar em Atendimento às Urgências 
e Emergências como pela realização de investimentos 
relativos ao custeio e adequação física e de equipamen-
tos dos serviços integrantes destas redes, na área de 
assistência pré-hospitalar, nas Centrais de Regulação, 
na capacitação de recursos humanos, na edição de nor-
mas específicas para a área e na efetiva organização e 
estruturação das redes assistenciais na área de urgência 
e emergência;
Considerando a necessidade de aprofundar o proces-
so de consolidação dos Sistemas Estaduais de Urgência 
e Emergência, aperfeiçoar as normas já existentes e am-
pliar o seu escopo e ainda a necessidade de melhor de-
finir uma ampla política nacional para esta área, com a 
organização de sistemas regionalizados, com referências 
previamente pactuadas e efetivadas sob regulação mé-
dica, com hierarquia resolutiva e responsabilização sani-
tária, universalidade de acesso, integralidade na atenção 
e eqüidade na alocação de recursos e ações do Sistema 
de acordo com as diretrizes gerais do Sistema Único de 
Saúde e a Norma Operacional da Assistência à Saúde - 
NOAS-SUS 01/2002;
Considerando a grande extensão territorial do País, 
que impõe distâncias significativas entre municípios de 
pequeno e médio porte e seus respectivos municípios de 
referência para a atenção hospitalar especializada e de 
alta complexidade, necessitando, portanto, de serviços 
intermediários em complexidade, capazes de garantir 
uma cadeia de reanimação e estabilização para os pa-
cientes graves e uma cadeia de cuidados imediatos e re-
solutivos para os pacientes agudos não-graves;
Considerando a necessidade de ordenar o atendi-
mento às Urgências e Emergências, garantindo acolhi-
mento, primeira atenção qualificada e resolutiva para as 
pequenas e médias urgências, estabilização e referência 
adequada dos pacientes graves dentro do Sistema Único 
de Saúde, por meio do acionamento e intervenção das 
Centrais de Regulação Médica de Urgências;
Considerando a expansão de serviços públicos e pri-
vados de atendimento pré-hospitalar móvel e de trans-
porte inter-hospitalar e a necessidade de integrar estes 
serviços à lógica dos sistemas de urgência, com regula-
ção médica e presença de equipe de saúde qualificada 
para as especificidades deste atendimento e a obrigato-
riedade da presença do médico nos casos que necessi-
tem suporte avançado à vida, e
Considerando a necessidade de estimular a criação 
de estruturas capazes de problematizar a realidade dos 
serviços e estabelecer o nexo entre trabalho e educação, 
de forma a resgatar o processo de capacitação e educa-
ção continuada para o desenvolvimento dos serviços e 
geração de impacto em saúde dentro de cada nível de 
atenção e ainda de propor currículos mínimos de capa-
citação e habilitação para o atendimento às urgências, 
em face dos inúmeros conteúdos programáticos e cargas 
horárias existentes no país e que não garantem a quali-
dade do aprendizado, resolve:
Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo desta Portaria, o 
Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Ur-
gência e Emergência.
§ 1º O Regulamento ora aprovado estabelece os
princípios e diretrizes dos Sistemas Estaduais de 
Urgência e Emergência, as normas e critérios de 
funcionamento, classificação e cadastramento de 
serviços e envolve temas como a elaboração dos Planos 
Estaduais de Atendimento às Urgências e Emergências, 
Regulação Médica das Urgências e Emergências, 
atendimento pré-hospitalar, atendimento pré-
hospitalar móvel, atendimento hospitalar, transporte 
inter-hospitalar e ainda a criação de Núcleos de Edu-
cação em Urgências e proposição de grades curricu-
lares para capacitação de recursos humanos da área;
§ 2º Este Regulamento é de caráter nacional devendo
ser utilizado pelas Secretarias de Saúde dos estados, 
do Distrito Federal e dos municípios na implantação 
dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, na 
avaliação, habilitação e cadastramento de serviços em 
todas as modalidades assistenciais, sendo extensivo 
ao setor privado que atue na área de urgência e 
emergência, com ou sem vínculo com a prestação de 
serviços aos usuários do Sistema Único de Saúde.
Art. 2º Determinar às Secretarias de Saúde dos esta-
dos, do Distrito Federal e dos municípios em Gestão 
Plena do Sistema Municipal de Saúde, de acordo com 
as respectivas condições de gestão e a divisão de res-
ponsabilidades definida na Norma Operacional de 
Assistência à Saúde – NOAS-SUUS 01/2002, a adoção 
das providências necessárias à implantação dos Sis-
temas Estaduais de Urgência e Emergência, à organi-
zação das redes assistenciais deles integrantes e à or-
ganização/habilitação e cadastramento dos serviços, 
em todas as modalidades assistenciais, que integrarão 
estas redes, tudo em conformidade com o estabelecido 
no Regulamento Técnico aprovado por esta Portaria, 
bem como a designação, em cada estado, do respec-
tivo Coordenador do Sistema Estadual de Urgência e 
Emergência.
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 2 NORMAS SAMU
§ 1º As Secretarias de Saúde dos estados e do Distrito
Federal devem estabelecer um planejamento de 
distribuição regional dos Serviços, em todas as 
modalidades assistenciais, de maneira a constituir 
o Plano Estadual de Atendimento às Urgências e
Emergências conforme estabelecido no Capítulo I 
do Regulamento Técnico desta Portaria e adotar as 
providências necessárias à organização/habilitação e 
cadastramento dos serviços que integrarão o Sistema 
Estadual de Urgência e Emergência;
§ 2º A abertura de qualquer Serviço de Atendimento
às Urgências e Emergências deverá ser precedida 
de consulta ao Gestor do SUS, de nível local ou 
estadual, sobre as normas vigentes, a necessidade de 
sua criação e a possibilidade de cadastramento do 
mesmo, sem a qual o SUS não se obriga ao cadastra-
mento.
§ 3º Uma vez concluída a fase de Planejamento/
Distribuição de Serviços conforme estabelecido no 
§ 1º, confirmada a necessidade do cadastramento
e conduzido o processo de seleção de prestadores 
de serviço pelo Gestor do SUS, o processo de 
cadastramento deverá ser formalizado pela Secretaria 
de Saúde do estado, do Distrito Federal ou do 
município em Gestão Plena do Sistema Municipal, 
de acordo com as respectivas condições de gestão e a 
divisão de responsabilidades estabelecida na Norma 
Operacional de Assistência à Saúde – NOAS-SUS 
01/2002.
§ 4º O Processo de Cadastramento deverá ser instruídocom:
a - Documentação comprobatória do cumprimento 
das exigências estabelecidas no Regulamento Técnico 
aprovado por esta Portaria.
b - Relatório de Vistoria – a vistoria deverá ser realiza-
da “in loco” pela Secretaria de Saúde responsável pela 
formalização do Processo de Cadastramento que ava-
liará as condições de funcionamento do Serviço para 
fins de cadastramento: área física, recursos humanos, 
responsabilidade técnica e demais exigências estabe-
lecidas nesta Portaria;
c - Parecer Conclusivo do Gestor – manifestação ex-
pressa, firmada pelo Secretário da Saúde, em relação 
ao cadastramento. No caso de Processo formalizado 
por Secretaria Municipal de Saúde de município em 
Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde, deverá 
constar, além do parecer do gestor local, o parecer do 
gestor estadual do SUS, que será responsável pela in-
tegração do Centro à rede estadual e a definição dos 
fluxos de referência e contra-referência dos pacientes.
§ 5º Uma vez emitido o parecer a respeito do
cadastramento pelo(s) Gestor(es) do SUS e se o mesmo 
for favorável, o Processo deverá ser encaminhado da 
seguinte forma:
a - Serviços de Atendimento Pré-Hospitalar, Pré-Hos-
pitalar Móvel, e Hospitalar de Unidades Gerais de Tipo 
I ou II – o cadastramento deve ser efetivado pelo pró-
prio gestor do SUS;
b - Unidades de Referência Hospitalar em Atendimen-
to às Urgências e Emergências de Tipo I, II ou III – re-
meter o processo para análise ao Ministério da Saúde/
SAS, que o avaliará e, uma vez aprovado o cadastra-
mento, a Secretaria de Assistência à Saúde tomará as 
providências necessárias à sua publicação.
Art. 3º Alterar o Artigo 2º da Portaria GM/MS nº 479, 
de 15 de abril de 1999, que estabelece os critérios para 
a classificação e inclusão dos hospitais nos Sistemas 
Estaduais de Referência Hospitalar em Atendimento 
de Urgências e Emergência, que passa a ter a reda-
ção dada pelo contido no Capítulo V do Regulamento 
Técnico constante do Anexo desta Portaria no que diz 
respeito às Unidades Hospitalares de Referência em 
Atendimento às Urgências e Emergências de Tipo I, II 
e III.
§ 1º Ficam mantidos todos os demais Artigos e
parágrafos da Portaria GM/MS nº 479, de 15 de abril 
de 1999;
§ 2º Ficam convalidados todos os atos que tenham
sido praticados até a presente data relacionados com 
a classificação, cadastramento e inclusão de hospitais 
nos Sistemas Estaduais de Referência Hospitalar em 
Atendimento de Urgências e Emergências, com base 
no estabelecido na Portaria GM/MS nº 479, de 15 de 
abril de 1999;
§ 3º A partir da publicação da presente Portaria, a
classificação, cadastramento e inclusão de novas 
Unidades Hospitalares de Referência em Atendimento 
às Urgências e Emergências de Tipo I, II ou III deverá 
se dar em cumprimento ao estabelecido no Capítulo V 
do Regulamento Técnico ora aprovado e no Artigo 2º 
desta Portaria.
Art. 4° Determinar à Secretaria de Assistência à Saúde, 
dentro de seus respectivos limites de competência, a 
adoção das providências necessárias à plena aplicação 
das recomendações contidas no texto ora aprovado.
Art. 5º Estabelecer o prazo de 2 (dois) anos para a 
adaptação dos serviços de atendimento às urgências 
e emergências já existentes e em funcionamento, em 
todas as modalidades assistenciais, às normas e crité-
rios estabelecidos pelo Regulamento Técnico aprovado 
por esta Portaria.
§ 1º As Secretarias de Saúde dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios em Gestão Plena do Sistema 
Municipal, devem, dentro do prazo estabelecido, 
adotar as providências necessárias para dar pleno 
cumprimento ao disposto nesta Portaria e classificar, 
habilitar e cadastrar os serviços de atendimento 
às urgências e emergências já existentes e em 
funcionamento;
§ 2º Para a classificação, habilitação e cadastramento
de novos serviços de atendimento às urgências e 
emergências, em qualquer modalidade assistencial, 
esta Portaria tem efeitos a contar de sua publicação.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua 
publicação, revogando a Portaria GM/MS nº 814, de 
01 de junho de 2001.
BARJAS NEGRI
ANEXO
SISTEMAS ESTADUAIS DE URGÊNCIA E EMERGÊN-
CIA
REGULAMENTO TÉCNICO
INTRODUÇÃO
A área de Urgência e Emergência constitui-se em 
um importante componente da assistência à saúde. A 
crescente demanda por serviços nesta área nos últimos 
anos, devida ao crescimento do número de acidentes e 
da violência urbana e à insuficiente estruturação da rede 
são fatores que têm contribuído decisivamente para a 
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 3 NORMAS SAMU
sobrecarga de serviços de Urgência e Emergência dispo-
nibilizados para o atendimento da população. Isso tem 
transformado esta área numa das mais problemáticas do 
Sistema de Saúde.
O aumento dos casos de acidentes e violência tem 
forte impacto sobre o SUS e o conjunto da sociedade. Na 
assistência, este impacto pode ser medido diretamente 
pelo aumento dos gastos realizados com internação hos-
pitalar, assistência em UTI e a alta taxa de permanência 
hospitalar deste perfil de pacientes. Na questão social, 
pode ser verificado pelo aumento de 30% no índice APVP 
(Anos Potenciais de Vida Perdidos) em relação a aciden-
tes e violências nos últimos anos, enquanto que por cau-
sas naturais este dado encontra-se em queda.
A assistência às urgências se dá, ainda hoje, predo-
minantemente nos “serviços” que funcionam exclusiva-
mente para este fim – os tradicionais pronto-socorros – 
estando estes adequadamente estruturados e equipados 
ou não. Abertos nas 24 horas do dia, estes serviços aca-
bam por funcionar como “porta-de-entrada” do sistema 
de saúde, acolhendo pacientes de urgência propriamente 
dita, pacientes com quadros percebidos como urgências, 
pacientes desgarrados da atenção primária e especializa-
da e as urgências sociais. Tais demandas misturam-se nas 
unidades de urgência superlotando-as e comprometen-
do a qualidade da assistência prestada à população. Esta 
realidade assistencial é, ainda, agravada por problemas 
organizacionais destes serviços como, por exemplo, a 
falta de triagem de risco, o que determina o atendimen-
to por ordem de chegada sem qualquer avaliação pré-
via do caso, acarretando, muitas vezes, graves prejuízos 
aos pacientes. Habitualmente, as urgências “sangrantes” 
e ruidosas são priorizadas, mas, infelizmente, é comum 
que pacientes com quadros mais graves permaneçam 
horas aguardando pelo atendimento de urgência, mes-
mo já estando dentro de um serviço de urgência. Como 
exemplo desta situação pode-se citar o caso de um idoso 
com doença pulmonar obstrutiva crônica em episódio de 
agudização cursando com insuficiência http://dtr2001.
saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2002/Gm/GM-2048.
htm (5 of 147)27/08/2010 09:27:21 Nova pagina 1 respi-
ratória ou, ainda, uma importante arritmia cardíaca cur-
sando com hipoxemia.
Outra situação preocupante para o sistema de saú-
de é a verificada “proliferação” de unidades de “pronto 
atendimento” que oferecem atendimento médico nas 24 
horas do dia, porém sem apoio para elucidação diagnós-
tica, sem equipamentos e materiais para adequada aten-
ção às urgências e, ainda, sem qualquer articulação com 
o restante da rede assistencial. Embora cumprindo papel
no escoamento das demandas reprimidas não satisfeitas 
na atenção primária, estes serviços oferecem atendimen-
tos de baixa qualidade e pequena resolubilidade, que 
implicam em repetidos retornos e enorme produção de 
“consultas de urgência”.
O Ministério da Saúde, ciente dos problemas existen-
tes e, em parceria com as Secretarias de Saúde dos es-
tados e municípios, tem contribuído decididamente para 
a reversão deste quadro amplamente desfavorável à as-
sistência da população. Diversas medidas já foram ado-
tadas, das quais podemos destacar aquelas reunidas no 
Programa de Apoio à Implantação de Sistemas Estaduais 
de Referência Hospitalar em Atendimento de Urgência e 
Emergência. Além de realizarinvestimentos relativos ao 
custeio e adequação física e de equipamentos dos servi-
ços integrantes destas redes, na área de assistência pré-
-hospitalar, nas Centrais de Regulação e de promover a 
capacitação de recursos humanos, grandes esforços têm 
sido empreendidos na efetiva organização e estruturação 
das redes assistenciais na área de urgência e emergência.
Com o objetivo de aprofundar este processo de con-
solidação dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emer-
gência, aperfeiçoando as normas já existentes e am-
pliando o seu escopo, é que está sendo publicado o 
presente Regulamento Técnico. A implantação de redes 
regionalizadas e hierarquizadas de atendimento, além de 
permitir uma melhor organização da assistência, articu-
lar os serviços, definir fluxos e referências resolutivas é 
elemento indispensável para que se promova a universa-
lidade do acesso, a eqüidade na alocação de recursos e 
a integralidade na atenção prestada. Assim, torna-se im-
perativo estruturar os Sistemas Estaduais de Urgência e 
Emergência de forma a envolver toda a rede assistencial, 
desde a rede pré-hospitalar, (unidades básicas de saúde, 
programa de saúde da família (PSF), ambulatórios espe-
cializados, serviços de diagnóstico e terapias, unidades 
não hospitalares), serviços de atendimento pré-hospita-
lar móvel (SAMU, Resgate, ambulâncias do setor privado, 
etc.), até a rede hospitalar de alta complexidade, capaci-
tando e responsabilizando cada um destes componen-
tes da rede assistencial pela atenção a uma determinada 
parcela da demanda de urgência, respeitados os limites 
de sua complexidade e capacidade de resolução. Estes 
diferentes níveis de atenção devem relacionar-se de for-
ma complementar por meio de mecanismos organizados 
e regulados de referência e contra referência, sendo de 
fundamental importância que cada serviço se reconhe-
ça como parte integrante deste Sistema, acolhendo e 
atendendo adequadamente a parcela da demanda que 
lhe acorre e se responsabilizando pelo encaminhamento 
desta clientela quando a unidade não tiver os recursos 
necessários a tal atendimento.
CAPÍTULO I
PLANO ESTADUAL DE ATENDIMENTO ÀS URGÊN-
CIAS E EMERGÊNCIAS
O Sistema Estadual de Urgência e Emergência deve se 
estruturar a partir da leitura ordenada das necessidades 
sociais em saúde e sob o imperativo das necessidades 
humanas nas urgências. O diagnóstico destas necessi-
dades deve ser feito a partir da observação e da ava-
liação dos territórios sociais com seus diferentes grupos 
humanos, da utilização de dados de morbidade e mor-
talidade disponíveis e da observação das doenças emer-
gentes. Deve-se também compor um quadro detalhado 
dos recursos existentes, levando-se em consideração sua 
quantidade, localização, acesso, complexidade, capaci-
dade operacional e técnica. Do confronto das necessi-
dades diagnosticadas com as ofertas existentes, podere-
mos visualizar as deficiências do sistema e projetar suas 
correções, num processo de planejamento ascendente e 
dinâmico, sustentado por políticas públicas orientadas 
pela equidade e permeadas pela ideia da promoção in-
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CURSO OPÇÃO 4 NORMAS SAMU
tersetorial da saúde, como forma de manter e aumentar 
a autonomia dos indivíduos, através das ações de pre-
venção das doenças, educação, proteção e recuperação 
da saúde e reabilitação dos indivíduos já acometidos por 
agravos que afetaram, em alguma medida, sua autono-
mia. É imprescindível que estes diagnósticos sejam am-
plamente discutidos com todos os atores sociais envolvi-
dos na promoção, prevenção, atenção e recuperação aos 
agravos à saúde, como conselhos de saúde, gestores de 
saúde, trabalhadores da saúde, prestadores de serviços, 
usuários, conselhos de classe, educação, promoção so-
cial, segurança social, transportes e outros.
O Sistema Estadual de Urgência e Emergência deve 
ser implementado dentro de uma estratégia de “Promo-
ção da Qualidade de Vida” como forma de enfrentamen-
to das causas das urgências. Deve valorizar a prevenção 
dos agravos e a proteção da vida, gerando uma mudança 
de perspectiva assistencial – de uma visão centrada nas 
consequências dos agravos que geram as urgências, para 
uma visão integral e integrada , com uma abordagem to-
talizante e que busque gerar autonomia para indivíduos 
e coletividades. Assim, deve ser englobada na estraté-
gia promocional a proteção da vida, a educação para a 
saúde e a prevenção de agravos e doenças, além de se 
dar novo significado à assistência e à reabilitação. As ur-
gências por causas externas são as mais sensíveis a este 
enfoque, mas não exclusivamente. As urgências clínicas 
de todas as ordens também se beneficiam da estratégia 
promocional.
Feita a leitura qualificada da estrutura e deficiên-
cias do setor, deve ser elaborado um Plano Estadual de 
Atendimento às Urgências e Emergências que deve estar 
contido no Plano Diretor de Regionalização (PDR), com 
programação de ações corretivas com respectivo crono-
grama de execução e planilha de custos, destinados à 
correção das deficiências encontradas na estruturação 
das grades assistenciais regionalizadas e hierarquizadas, 
que serão discutidas, avaliadas e priorizadas a fim de 
comporem o Plano Diretor de Investimentos (PDI).
A elaboração dos referidos planos deve estar baseada 
na proposta de estruturação das redes regionalizadas de 
atenção da NOAS 01/2002, segundo as seguintes atribui-
ções / complexidade / distribuição:
1 - Municípios que realizam apenas a atenção básica 
(PAB): devem se responsabilizar pelo acolhimen-
to dos pacientes com quadros agudos de menor 
complexidade, principalmente aqueles já vincu-
lados ao serviço. Suas atribuições e estruturação 
estão especificadas no Capítulo III – item 1 do pre-
sente Regulamento.
2 - Municípios Satélite, que realizam a atenção básica 
ampliada (PABA): devem desempenhar a mesma 
função dos municípios PAB, além de contar com 
área física específica para observação de pacientes, 
até 8 horas.
3 - Municípios Sede de Módulo Assistencial, que re-
alizam a atenção básica ampliada (PABA) e os pro-
cedimentos hospitalares e diagnósticos mínimos 
da média complexidade (M1): devem contar, além 
das estruturas já mencionadas acima, com Unida-
des Não Hospitalares de Atendimento às Urgên-
cias, conforme especificações do Capítulo III – item 
2 e/ou Unidades Hospitalares Gerais de Tipo I, 
conforme especificações do Capítulo V – item I-A-
-a. Neste nível assistencial, devem ser constituídos 
os Serviços de Atendimento Pré-hospitalar Móvel, 
de caráter municipal ou modular, e/ou Serviço de 
Transporte Inter-hospitalar, para garantir o acesso 
aos serviços de maior complexidade dos pólos mi-
crorregionais, macrorregionais e estaduais.
4 - Municípios Pólo Microrregional, que realizam pro-
cedimentos médios da média complexidade (M2): 
devem contar, além das estruturas já mencionadas 
acima, com Unidades Hospitalares Gerais de Tipo 
II, conforme especificações do Capítulo V – item 
I-A-b. Neste nível assistencial, devem ser estrutura-
dos Serviços de Atendimento Pré-hospitalar Móvel 
municipais ou microrregionais, dependendo das 
densidades populacionais e distâncias observadas.
5 - Municípios Pólo Regional, que realizam os demais 
procedimentos mais complexos da média comple-
xidade (M3): devem contar, além das estruturas já 
mencionadas acima, com Unidades Hospitalares 
de Referência Tipo I e II, conforme especificações 
do Capítulo V – item I-B-a e I-B-b. Neste nível de-
vem ser estruturadas as Centrais Reguladoras Re-
gionais de Urgências, que vão ordenar os fluxos 
entre as micro e macro regiões, devendo o trans-
porte inter-hospitalar ser garantido pelo Serviço 
de Atendimento Pré-hospitalar móvel da micro/
macro região solicitante.
6 - Municípios Pólo Estadual, que realizam procedi-
mentos de Alta Complexidade: devem contar, além 
das estruturas já mencionadas acima, com Unida-
des Hospitalares de ReferênciaTipo III, conforme 
as especificações do Capítulo V – item I-B-c. De-
vem também ter estruturadas as Centrais Estaduais 
de Regulação, que vão ordenar os fluxos estaduais 
ou inter-estaduais da alta complexidade.
7 - Salas de Estabilização: após a estruturação da rede 
assistencial acima mencionada, devem ser cuida-
dosamente observados os claros assistenciais ain-
da existentes, devidos a grandes distâncias, como 
ao longo das estradas e em regiões muito caren-
tes, e nestas localidades devem ser estruturadas 
salas ou bases de estabilização, que devem ser 
estruturadas com, no mínimo, o mesmo material 
e medicamentos especificados para a atenção pri-
mária à saúde e que devem contar com retaguarda 
ininterrupta de profissional treinado para o aten-
dimento e estabilização dos quadros de urgências 
mais frequentes.
CAPÍTULO II
A REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS E EMER-
GÊNCIAS
A Regulação Médica das Urgências, baseada na im-
plantação de suas Centrais de Regulação, é o elemento 
ordenador e orientador dos Sistemas Estaduais de Ur-
gência e Emergência. As Centrais, estruturadas nos níveis 
estadual, regional e/ou municipal, organizam a relação 
entre os vários serviços, qualificando o fluxo dos pacien-
tes no Sistema e geram uma porta de comunicação aber-
ta ao público em geral, através da qual os pedidos de 
socorro são recebidos, avaliados e hierarquizados.
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CURSO OPÇÃO 5 NORMAS SAMU
Como já mencionado, as necessidades imediatas da 
população ou necessidades agudas ou de urgência, são 
pontos de pressão por respostas rápidas. Então o Siste-
ma deve ser capaz de acolher a clientela, prestando-lhe 
atendimento e redirecionando-a para os locais adequa-
dos à continuidade do tratamento, através do trabalho 
integrado das Centrais de Regulação Médica de Urgên-
cias com outras Centrais de Regulação -de leitos hos-
pitalares, procedimentos de alta complexidade, exames 
complementares, internações e atendimentos domicilia-
res, consultas especializadas, consultas na rede básica de 
saúde, assistência social, transporte sanitário não urgen-
te, informações e outros serviços e instituições, como por 
exemplo, as Polícias Militares e a Defesa Civil.
Estas centrais, obrigatoriamente interligadas entre si, 
constituem um verdadeiro complexo regulador da assis-
tência, ordenador dos fluxos gerais de necessidade/res-
posta, que garante ao usuário do SUS a multiplicidade de 
respostas necessárias à satisfação de suas necessidades.
As Centrais de Regulação Médica de Urgências devem 
ser implantadas, de acordo com o definido no Anexo II 
da Portaria SAS/MS nº 356, de 22 de setembro de 2000. 
Da mesma forma, as Secretarias de Saúde dos estados e 
do Distrito Federal devem elaborar o Plano Estadual de 
Regulação das Urgências e Emergências, podendo para 
tanto, observadas as especificidades da área a ser regu-
lada, contidas no presente Capítulo, utilizar o modelo de 
Roteiro estabelecido para o Plano Estadual de Regulação 
Obstétrica e Neonatal definido no Anexo III da Portaria 
SAS/MS nº 356, de 22 de setembro de 2000.
Ao médico regulador devem ser oferecidos os meios 
necessários, tanto de recursos humanos, como de equi-
pamentos, para o bom exercício de sua função, incluída 
toda a gama de respostas pré-hospitalares previstas nes-
te Regulamento e portas de entrada de urgências com 
hierarquia resolutiva previamente definida e pactuada, 
com atribuição formal de responsabilidades.
1 - Atribuições da Regulação Médica das Urgên-
cias e Emergências:
1.1 - Técnicas:
A competência técnica do médico regulador se sin-
tetiza em sua capacidade de “julgar”, discernindo o grau 
presumido de urgência e prioridade de cada caso, se-
gundo as informações disponíveis, fazendo ainda o enla-
ce entre os diversos níveis assistenciais do sistema, visan-
do dar a melhor resposta possível para as necessidades 
dos pacientes. Assim, deve o médico regulador:
- julgar e decidir sobre a gravidade de um caso que 
lhe está sendo comunicado por rádio ou telefone, 
estabelecendo uma gravidade presumida;
- enviar os recursos necessários ao atendimento, con-
siderando necessidades e ofertas disponíveis;
- monitorar e orientar o atendimento feito por outro 
profissional de saúde habilitado (médico interven-
cionista, enfermeiro, técnico ou auxiliar de enfer-
magem), por profissional da área de segurança 
ou bombeiro militar (no limite das competências 
desses profissionais) ou ainda por leigo que se en-
contre no local da situação de urgência; - definir 
e acionar o serviço de destino do paciente, infor-
mando-o sobre as condições e previsão de chega-
da do mesmo, sugerindo os meios necessários ao 
seu acolhimento;
- julgar a necessidade ou não do envio de meios mó-
veis de atenção. Em caso negativo, o médico deve 
explicar sua decisão e esclarecer o demandante do 
socorro quanto a outras medidas a serem adota-
das, por meio de orientação ou conselho médico, 
que permita ao solicitante assumir cuidados ou 
buscá-los em local definido pelo médico regula-
dor;
- reconhecer que, como a atividade do médico regula-
dor envolve o exercício da telemedicina, impõe-se 
a gravação contínua das comunicações, o correto 
preenchimento das fichas médicas de regulação, 
das fichas de atendimento médico e de enferma-
gem, e o seguimento de protocolos institucionais 
consensuados e normatizados que definam os 
passos e as bases para a decisão do regulador;
- estabelecer claramente, em protocolo de regula-
ção, os limites do telefonista auxiliar de regulação 
médica, o qual não pode, em hipótese alguma, 
substituir a prerrogativa de decisão médica e seus 
desdobramentos, sob pena de responsabilização 
posterior do médico regulador;
- definir e pactuar a implantação de protocolos de in-
tervenção médica pré-hospitalar, garantindo per-
feito entendimento entre o médico regulador e o 
intervencionista, quanto aos elementos de decisão 
e intervenção, objetividade nas comunicações e 
precisão nos encaminhamentos decorrentes;
- monitorar o conjunto das missões de atendimento 
e as demandas pendentes; - registrar sistematica-
mente os dados das regulações e missões, pois 
como frequentemente o médico regulador irá 
orientar o atendimento por radiotelefonia (sobre-
tudo para os profissionais de enfermagem), os pro-
tocolos correspondentes deverão estar claramente 
constituídos e a autorização deverá estar assinada 
na ficha de regulação médica e no boletim/ficha de 
atendimento pré-hospitalar;
- saber com exatidão as capacidades/habilidades da 
sua equipe de forma a dominar as possibilidades 
de prescrição/orientação/intervenção e a forne-
cer dados que permitam viabilizar programas de 
capacitação/revisão que qualifiquem/habilitem os 
intervenientes;
- submeter-se à capacitação específica e habilitação 
formal para a função de regulador e acumular, 
também, capacidade e experiência na assistência 
médica em urgência, inclusive na intervenção do 
pré- hospitalar móvel;
- participar de programa de educação continuada 
para suas tarefas; - velar para que todos os envol-
vidos na atenção pré-hospitalar observem, rigoro-
samente, a ética e o sigilo profissional, mesmo nas 
comunicações radiotelefônicas; - manter-se nos 
limites do sigilo e da ética médica ao atuar como 
porta-voz em situações de interesse público.
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CURSO OPÇÃO 6 NORMAS SAMU
1.2 - Gestoras:
Ao médico regulador também competem funções 
gestoras– tomar a decisão gestora sobre os meios dis-
poníveis, devendo possuir delegação direta dos gestores 
municipais e estaduais para acionar tais meios, de acordo 
com seu julgamento. Assim, o médico regulador deve:
- decidir sobre qual recurso deverá ser mobilizado 
frente a cada caso, procurando, entre as disponibi-
lidades a resposta mais adequada a cada situação, 
advogando assim pela melhor respostanecessá-
ria a cada paciente, em cada situação sob o seu 
julgamento; - decidir sobre o destino hospitalar 
ou ambulatorial dos pacientes atendidos no pré-
-hospitalar;
- decidir os destinos hospitalares não aceitando a 
inexistência de leitos vagos como argumento para 
não direcionar os pacientes para a melhor hierar-
quia disponível em termos de serviços de atenção 
de urgências, ou seja, garantir o atendimento nas 
urgências, mesmo nas situações em que inexistam 
leitos vagos para a internação de pacientes (a cha-
mada “vaga zero” para internação). Deverá decidir 
o destino do paciente baseado na planilha de hie-
rarquias pactuada e disponível para a região e nas 
informações periodicamente atualizadas sobre as 
condições de atendimento nos serviços de urgên-
cia, exercendo as prerrogativas de sua autoridade 
para alocar os pacientes dentro do sistema regio-
nal, comunicando sua decisão aos médicos assis-
tentes das portas de urgência;
- o médico regulador de urgências regulará as portas 
de urgência, considerando o acesso a leitos como 
uma segunda etapa que envolverá a regulação 
médica das transferências inter hospitalares, bem 
como das internações;
- acionar planos de atenção a desastres que estejam 
pactuados com os outros interventores, frente a si-
tuações excepcionais, coordenando o conjunto da 
atenção médica de urgência;
- requisitar recursos públicos e privados em situações 
excepcionais, com pagamento ou contrapartida a 
posteriori, conforme pactuação a ser realizada com 
as autoridades competentes;
- exercer a autoridade de regulação pública das ur-
gências sobre a atenção pré-hospitalar móvel 
privada, sempre que esta necessitar conduzir pa-
cientes ao setor público, sendo o pré-hospitalar 
privado responsabilizado pelo transporte e aten-
ção do paciente até o seu destino definitivo no 
Sistema;
- contar com acesso às demais centrais do Complexo 
Regulador, de forma que possa ter as informações 
necessárias e o poder de dirigir os pacientes para 
os locais mais adequados, em relação às suas ne-
cessidades.
2 - Regulação do Setor Privado de Atendimento 
Pré-Hospitalar Móvel (incluídas as concessionárias de 
rodovias):
O Setor privado de atendimento pré-hospitalar das 
urgências e emergências deve contar, obrigatoriamente, 
com Centrais de Regulação Médica, médicos reguladores 
e de intervenção, equipe de enfermagem e assistência 
técnica farmacêutica (para os casos de serviços de aten-
dimentos clínicos). Estas Centrais de Regulação privadas 
devem ser submetidas à regulação pública, sempre que 
suas ações ultrapassarem os limites estritos das institui-
ções particulares não-conveniadas ao Sistema Único de 
Saúde - SUS, inclusive nos casos de medicalização de as-
sistência domiciliar não urgente.
- Regulação Médica de Outras Entidades/Corpora-
ções/Organizações Os Corpos de Bombeiros Mi-
litares (incluídas as corporações de bombeiros in-
dependentes e as vinculadas às Polícias Militares), 
as Polícias Rodoviárias e outras organizações da 
Área de Segurança Pública deverão seguir os cri-
térios e os fluxos definidos pela regulação médica 
das urgências do SUS, conforme os termos deste 
Regulamento.
CAPÍTULO III
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR FIXO
O Atendimento Pré-Hospitalar Fixo é aquela assis-
tência prestada, num primeiro nível de atenção, aos pa-
cientes portadores de quadros agudos, de natureza clí-
nica, traumática ou ainda psiquiátrica, que possa levar a 
sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, provendo um 
atendimento e/ou transporte adequado a um serviço de 
saúde hierarquizado, regulado e integrante do Sistema 
Estadual de Urgência e Emergência. Este atendimento é 
prestado por um conjunto de unidades básicas de saúde, 
unidades do Programa de Saúde da Família (PSF), Pro-
grama de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), ambu-
latórios especializados, serviços de diagnóstico e terapia, 
unidades não hospitalares de atendimento às urgências 
e emergências e pelos serviços de atendimento pré-hos-
pitalar móvel (que serão abordados no Capítulo IV).
1 - AS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS E A ATENÇÃO 
PRIMÁRIA À SAÚDE E O PROGRAMA DE SAÚDE DA 
FAMÍLIA
As atribuições e prerrogativas das unidades básicas 
de saúde e das unidades de saúde da família em rela-
ção ao acolhimento/atendimento das urgências de baixa 
gravidade/complexidade devem ser desempenhadas por 
todos os municípios brasileiros, independentemente de 
estarem qualificados para atenção básica (PAB) ou básica 
ampliada (PABA), conforme detalhamento abaixo:
1.1 - Acolhimento dos Quadros Agudos:
Dentro da concepção de reestruturação do modelo 
assistencial atualmente preconizado, inclusive com a im-
plementação do Programa de Saúde da Família, é funda-
mental que a atenção primária e o Programa de Saúde da 
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CURSO OPÇÃO 7 NORMAS SAMU
Família se responsabilizem pelo acolhimento dos pacien-
tes com quadros agudos ou crônicos agudizados de sua 
área de cobertura ou adstrição de clientela, cuja comple-
xidade seja compatível com este nível de assistência.
Não se pode admitir que um paciente em acompa-
nhamento em uma unidade básica de saúde, por exem-
plo, por hipertensão arterial, quando acometido por uma 
crise hipertensiva, não seja acolhido na unidade em que 
habitualmente faz tratamento. Nesta situação se aplica-
ria o verdadeiro conceito de pronto atendimento, pois, 
numa unidade onde o paciente tem prontuário e sua his-
tória pregressa e atual são conhecidas, é possível fazer 
um atendimento rápido e de qualidade, com avaliação 
e readequação da terapêutica dentro da disponibilidade 
medicamentosa da unidade. Quando este paciente não 
é acolhido em sua unidade, por ausência do profissional 
médico, por falta de vagas na agenda ou por qualquer 
outra razão e recorre a uma unidade de urgência como 
única possibilidade de acesso, é atendido por profissio-
nais que, muitas vezes, possuem vínculo temporário com 
sistema, não conhecem a rede loco regional e suas carac-
terísticas funcionais e, frequentemente, prescrevem me-
dicamentos não disponíveis na rede SUS e de alto custo 
. Assim, o paciente não usa a nova medicação que lhe foi 
prescrita porque não pode adquiri-la e, tão pouco, usa a 
medicação anteriormente prescrita e disponível na uni-
dade de saúde, pois não acredita que esta seja suficien-
te para controlar sua pressão. Esta situação problema é 
apenas ilustrativa de uma grande gama de situações se-
melhantes, que acontecem diariamente, não apenas com 
hipertensos, mas com diabéticos, pacientes portadores 
de dor aguda e/ou crônica, cardiopatas, portadores de 
doença pulmonar obstrutiva crônica, mulheres em acom-
panhamento ginecológico e/ou obstétrico, crianças em 
programa de puericultura e etc.
1.2 - Capacitação de Recursos Humanos
É de conhecimento geral que os aparelhos formadores 
oferecem insuficiente formação para o enfrentamento das 
urgências. Assim, é comum que profissionais da saúde, 
ao se depararem com uma urgência de maior gravidade, 
tenham o impulso de encaminhá-la rapidamente para 
unidade de maior complexidade, sem sequer fazer uma 
avaliação prévia e a necessária estabilização do quadro, 
por insegurança e desconhecimento de como proceder. 
Assim, é essencial que estes profissionais estejam 
qualificados para este enfrentamento, se quisermos 
imprimir efetividade em sua atuação.
1.3 - Estruturação dos Recursos Físicos Todas estas 
unidades devem ter um espaço devidamente abas-
tecido com medicamentos e materiais essenciais ao 
primeiro atendimento/estabilização de urgências 
que ocorram nas proximidades da unidade ou em sua 
área de abrangência e/ou sejam para elas encaminha-
das, até a viabilização da transferência para unidade 
de maior porte, quando necessário.
A definição deste espaço é fundamental, pois, quan-
do do recebimento de uma urgência (o que pode acon-
tecer com pouca frequência neste tipo de unidade, mas 
que certamente ocorrerá algumas vezes),é obrigatório 
que a equipe saiba em qual ambiente da unidade en-
contram-se os equipamentos, materiais e medicamentos 
necessários ao atendimento. Numa insuficiência respira-
tória, parada cardíaca, crise convulsiva ou outras situa-
ções que necessitem de cuidado imediato, não se pode 
perder tempo “procurando” um local ou equipamentos, 
materiais e medicamentos necessários ao atendimento. 
Além disso, unidades de saúde de sistemas municipais 
qualificados para a atenção básica ampliada (PABA) de-
verão possuir área física especificamente destinada ao 
atendimento de urgências e sala para observação de pa-
cientes até 8 horas. Materiais: Ambú adulto e infantil com 
máscaras, jogo de cânulas de Guedel (adulto e infantil), 
sondas de aspiração, Oxigênio, Aspirador portátil ou fixo, 
material para punção venosa, material para curativo, ma-
terial para pequenas suturas, material para imobilizações 
(colares, talas, pranchas).
Medicamentos: Adrenalina, Água destilada, Aminofi-
lina, Amiodarona, Atropina, Brometo de Ipratrópio, Clo-
reto de potássio, Cloreto de sódio, Deslanosídeo, Dexa-
metasona, Diazepam, Diclofenaco de Sódio, Dipirona, 
Dobutamina, Dopamina, Epinefrina, Escopolamina (hios-
cina), Fenitoína, Fenobarbital, Furosemida, Glicose, Halo-
peridol, Hidantoína, Hidrocortisona, Insulina, Isossorbida, 
Lidocaína, Meperidina, Midazolan, Ringer Lactato, Soro 
Glico-Fisiologico, Soro Glicosado.
1.4 - Estruturação da Grade de Referência É funda-
mental que as unidades possuam uma adequada re-
taguarda pactuada para o referenciamento daqueles 
pacientes que, uma vez acolhidos, avaliados e trata-
dos neste primeiro nível de assistência, necessitem de 
cuidados disponíveis em serviços de outros níveis de 
complexidade. Assim, mediados pela respectiva Cen-
tral de Regulação, devem estar claramente definidos 
os fluxo e mecanismos de transferência dos pacientes 
que necessitarem de outros níveis de complexidade 
da rede assistencial, de forma a garantir seu enca-
minhamento, seja para unidades não hospitalares, 
pronto socorros, ambulatórios de especialidades ou 
unidades de apoio diagnóstico e terapêutico. Além 
disso, devem ser adotados mecanismos para a garan-
tia de transporte para os casos mais graves, que não 
possam se deslocar por conta própria, através do ser-
viço de atendimento pré-hospitalar móvel, onde ele 
existir, ou outra forma de transporte que venha a ser 
pactuada.
2 - UNIDADES NÃO-HOSPITALARES DE ATENDI-
MENTO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
Estas unidades, que devem funcionar nas 24 horas do 
dia, devem estar habilitadas a prestar assistência corres-
pondente ao primeiro nível de assistência da média com-
plexidade (M1). Pelas suas características e importância 
assistencial, os gestores devem desenvolver esforços no 
sentido de que cada município sede de módulo assis-
tencial disponha de, pelo menos uma, destas Unidades, 
garantindo, assim, assistência às urgências com observa-
ção até 24 horas para sua própria população ou para um 
agrupamento de municípios para os quais seja referência.
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 8 NORMAS SAMU
2.1 - Atribuições
Estas Unidades, integrantes do Sistema Estadual de Urgências e Emergências e de sua respectiva rede assistencial, 
devem estar aptas a prestar atendimento resolutivo aos pacientes acometidos por quadros agudos ou crônicos agu-
dizados.
São estruturas de complexidade intermediária entre as unidades básicas de saúde e unidades de saúde da família 
e as Unidades Hospitalares de Atendimento às Urgências e Emergências, com importante potencial de complacência 
da enorme demanda que hoje se dirige aos pronto-socorros, além do papel ordenador dos fluxos da urgência. Assim, 
têm como principais missões: ·
Atender aos usuários do SUS portadores de quadro clínico agudo de qualquer natureza, dentro dos limites estrutu-
rais da unidade e, em especial, os casos de baixa complexidade, à noite e nos finais de semana, quando a rede básica 
e o Programa de Saúde da Família não estão ativos;
· Descentralizar o atendimento de pacientes com quadros agudos de média complexidade;
· Dar retaguarda às unidades básicas de saúde e de saúde da família; · Diminuir a sobrecarga dos hospitais de maior
complexidade que hoje atendem esta demanda;
· Ser entreposto de estabilização do paciente crítico para o serviço de atendimento pré-hospitalar móvel.
· Desenvolver ações de saúde através do trabalho de equipe interdisciplinar, sempre que necessário, com o objetivo
de acolher, intervir em sua condição clínica e referenciar para a rede básica de saúde, para a rede especializada ou 
para internação hospitalar, proporcionando uma continuidade do tratamento com impacto positivo no quadro de 
saúde individual e coletivo da população usuária (beneficiando os pacientes agudos e não-agudos e favorecendo, 
pela continuidade do acompanhamento, principalmente os pacientes com quadros crônico-degenerativos, com 
a prevenção de suas agudizações frequentes);
· Articular-se com unidades hospitalares, unidades de apoio diagnóstico e terapêutico, e com outras instituições
e serviços de saúde do sistema loco regional, construindo fluxos coerentes e efetivos de referência e contra-
-referência;
· Ser observatório do sistema e da saúde da população, subsidiando a elaboração de estudos epidemiológicos e a
construção de indicadores de saúde e de serviço que contribuam para a avaliação e planejamento da atenção 
integral às urgências, bem como de todo o sistema de saúde.
2.2 - Dimensionamento e Organização Assistencial
Estas Unidades devem contar, no mínimo, com equipe de saúde composta por médico e enfermeiro nas 24 horas 
para atendimento contínuo de clínica médica e clínica pediátrica.
Nos casos em que a estrutura loco regional exigir, tomando-se em conta as características epidemiológicas, indi-
cadores de saúde como morbidade e mortalidade, e características da rede assistencial, poderá ser ampliada a equipe, 
contemplando as áreas de clínica cirúrgica, ortopedia e odontologia de urgência.
Estas Unidades devem contar com suporte ininterrupto de laboratório de patologia clínica de urgência, radiologia, 
os equipamentos para a atenção às urgências, os medicamentos definidos por esta portaria, leitos de observação de 
06 a 24 horas, além de acesso a transporte adequado e ligação com a rede hospitalar através da central de regulação 
médica de urgências e o serviço de atendimento pré-hospitalar móvel. Nos casos em que tais centrais ainda não es-
tejam estruturadas, a referência hospitalar bem como a retaguarda de ambulâncias de suporte básico, avançado e de 
transporte deverão ser garantidos mediante pactuação prévia, de caráter municipal ou regional.
A observação de unidades 24 horas não hospitalares de atendimento às urgências em várias localidades do país 
mostrou ser adequada a seguinte relação entre cobertura populacional /número de atendimentos em 24 horas / nú-
mero de profissionais médicos por plantão / número de leitos de observação / percentual de pacientes em observação 
e percentual de encaminhamentos para internação:
PORTE
População 
da região de 
cobertura
Número de 
atendimentos 
médicos em 
24 horas
Número 
de 
médicos 
por 
plantão
Número de 
leitos de 
observação
Percentual 
pacientes 
em 
observação
Percentual 
encaminhamentos 
para internação
I
50.000 a 
75.000 
habitantes
100 pacientes 1 pediatra 1 clínico 6 leitos 10 % 3 %
II
75.000 a 
150.000 
habitantes
300 pacientes
2 
pediatras 
2 clínicos
12 leitos 10 % 3 %
III
150.000 
a 250.000 habi-
tantes
450 pa-
cientes
3 
pediatras 
3 clínicos
18 lei-
tos 10 % 3 %
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 9 NORMAS SAMU
Estes números e mesmo a composição das equipes po-
derão variar, de forma complementar, de acordo com a 
realidade loco-regional, tomando-se em conta inclusive 
a sazonalidadeapresentada por alguns tipos de afecções, 
como por exemplo, o aumento de demanda de doenças 
respiratórias verificado na clínica pediátrica e na clínica 
de adultos / idosos durante o inverno ou o aumento 
no número de acidentes em estradas nos períodos de 
férias escolares. Da mesma forma, nas regiões onde a 
morbi-mortalidade por causas externas como violências, 
traumas e/ou acidentes de trânsito seja estatisticamente 
marcante, estando os óbitos por estas causas entre as 
primeiras causas de mortalidade, as equipes poderão ser 
acrescidas de médicos cirurgiões gerais e ortopedistas, 
a critério dos gestores loco-regionais. Na Unidade tipo 
I, por se tratar de serviço com equipe reduzida, deverá 
haver sempre um profissional médico adicional de so-
breaviso, que possa ser acionado para acompanhamento 
de pacientes críticos ou com instabilidade cardiorespira-
tória, quando estes necessitem ser removidos e não haja 
serviço pré-hospitalar móvel estruturado.
2.3 - Recursos Humanos
As Unidades Não-Hospitalares de Atendimento às 
Urgências e Emergências deverão contar, obrigatoria-
mente, com os seguintes profissionais: coordenador ou 
gerente, médico clínico geral, médico pediatra, enfermei-
ro, técnico/auxiliar de enfermagem, técnico de radiolo-
gia, auxiliar de serviços gerais, auxiliar administrativo e, 
quando houver laboratório na unidade, também deverão 
contar com bioquímico, técnico de laboratório e auxiliar 
de laboratório. Outros profissionais poderão compor a 
equipe, de acordo com a definição do gestor local ou 
gestores loco-regionais, como: assistente social, odontó-
logo, cirurgião geral, ortopedista, ginecologista, motoris-
ta, segurança e outros.
2.3.1 - Habilitação dos Profissionais
Considerando-se que as urgências não se constituem 
em especialidade médica ou de enfermagem e que nos 
cursos de graduação a atenção dada à área ainda é bas-
tante insuficiente, entende-se que os profissionais que 
venham a atuar nas Unidades Não Hospitalares devam 
ser habilitados pelos Núcleos de Educação em Urgências, 
cuja criação é indicada pelo presente Regulamento - Ca-
pítulo VII.
2.4 - Área Física
A área física deve ser estruturada de acordo com o 
tamanho e complexidade da unidade, conforme legenda 
a seguir: Opcional: * Desejável: ** Obrigatório: *** São 
consideradas as seguintes áreas físicas para a adequada 
estruturação das Unidades Não Hospitalares de Atendi-
mento de Urgência:
2.4.1 - Bloco de Pronto Atendimento:
· Sala de recepção e espera (com sanitários para usu-
ários) ***
· Sala de arquivo de prontuário médico
· Sala de triagem classificatória de risco
· Consultórios médicos
· Consultório odontológico
· Sala para Assistente Social
· Sala para Atendimento Psicológico
2.4.2 - Bloco de Apoio Diagnóstico
Sala para radiologia *** (no local, exceto quando 
houver hierarquia entre as unidades 24 horas não 
hospitalares de atendimento de urgência de diferentes 
portes em uma determinada localidade e desde que 
haja garantia de acesso e transporte, dentro de intervalo 
de tempo tecnicamente aceitável, de acordo com 
parâmetros construídos pelas equipes loco-regionais).
Laboratório de Patologia Clínica *** (no local ou com 
acesso garantido aos exames, dentro de um intervalo 
de tempo tecnicamente aceitável, de acordo com 
parâmetros construídos pelas equipes loco-regionais).
Sala de coleta * (quando o laboratório for acessível, 
isto é, fora da unidade).
2.4.3 - Bloco de Procedimentos:
· Sala para suturas
· Sala de curativos contaminados
· Sala para inaloterapia / medicação
· Sala de gesso
· Sala de Pequena Cirurgia
2.4.4 - Bloco de Urgência / Observação:
· Sala de reanimação e estabilização / Sala de urgência
· Salas de observação masculina, feminina e pediátrica
(com posto de enfermagem, sanitários e chuveiros)
· Sala de isolamento (com ante-sala, sanitário e chu-
veiro exclusivos)
2.4.5 - Bloco de Apoio Logístico
· Farmácia (exclusiva para dispensação interna)
· Almoxarifado
· Expurgo/Lavagem de material
· Central de material esterilizado
· Rouparia
· Necrotério
2.4.6 - Bloco de Apoio Administrativo · Salas de Ge-
rência e Administração
· Sala de reunião
· Sala de descanso para funcionários (com sanitários
e chuveiros)
· Vestiários para funcionários
· Copa/Refeitório
· Depósito de Material de Limpeza
· Área para limpeza geral
· Local de acondicionamento de lixo
·Estacionamento (ambulâncias, pacientes e funcioná-
rios) 
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 10 NORMAS SAMU
2.4.7 - Caracterização da área física em relação aos 
fluxos internos e organização do processo de traba-
lho:
A área física acima descrita foi dividida em blocos 
porque é aconselhável, do ponto de vista funcional, que 
estas áreas estejam mais ou menos contíguas, dando o 
máximo de racionalidade possível ao fluxo dentro da uni-
dade. Assim, o bloco de pronto atendimento deve apre-
sentar uma entrada para pacientes que vem por busca 
espontânea, deambulando, que dá acesso direto à recep-
ção e sua respectiva sala de espera. Neste mesmo bloco, 
deve ser estruturado o acolhimento dos pacientes, que 
pode ser feito pela própria recepção ou por funcionários 
designados e treinados para este fim, dependendo do 
volume da demanda. A seguir deve ser realizada a tria-
gem classificatória de risco. O processo de triagem classi-
ficatória deve ser realizado por profissional de saúde, de 
nível superior, mediante treinamento específico e utiliza-
ção de protocolos pré-estabelecidos e tem por objetivo 
avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, co-
locando-os em ordem de prioridade para o atendimen-
to. A esta triagem classificatória é vedada a dispensa de 
pacientes antes que estes recebam atendimento médi-
co. Após a triagem, os pacientes são encaminhados aos 
consultórios médicos. Uma vez realizado o atendimento, 
o paciente deve ter sua referência garantida mediante
encaminhamento realizado através das centrais de regu-
lação ou, quando estas não existirem, através de fluxos 
previamente pactuados.
O bloco de urgência deve ter uma outra entrada, com 
acesso coberto para ambulâncias, portas amplas para a 
entrada de pacientes em macas e fluxo ágil até a sala de 
emergência. Esta deve comportar o atendimento de dois 
ou mais casos simultaneamente, dependendo do porte 
da unidade. As macas devem apresentar rodas e grades 
e devem estar distribuídas de forma a garantir a livre cir-
culação da equipe ao seu redor. Esta sala deve ser equi-
pada com materiais e equipamentos necessários para 
atendimento de urgência clínica e/ou cirúrgica de adul-
tos e crianças. Os medicamentos utilizados na primeira 
abordagem do paciente grave também devem estar dis-
poníveis na própria sala. A entrada de um paciente na 
sala de urgência poderá ser anunciada por aviso sonoro 
ou comunicação verbal. Em qualquer uma das situações, 
um médico, um enfermeiro e auxiliares de enfermagem 
devem dirigir-se imediatamente para a sala. O acesso da 
sala de urgência aos leitos de observação deve ser fácil e 
estas áreas devem ser, de preferência, contíguas.
É aconselhável que os blocos de apoio diagnóstico e 
de procedimentos tenham situação intermediária entre 
os blocos de pronto atendimento e de atendimento 
de urgência, com acesso fácil e ao mesmo tempo 
independente para cada um deles.
Quanto aos blocos de apoio logístico e administra-
ção, devem estar situados de forma a não obstruir o fluxo 
entre os demais blocos já mencionados.
As salas e áreas de assistência devem obedecer às 
Normas e Padrões de Construções e Instalações de Ser-
viços de Saúde.
2.5 - Materiais e Equipamentos
Alguns materiais e equipamentos devem, necessaria-
mente, fazer parte do arsenal de qualquer unidade 24 
horas como:
Estetoscópio adulto/infantil, esfigmomanômetro 
adulto/infantil, otoscópio com espéculos adulto/infan-
til, oftalmoscópio, espelho laríngeo, bolsa autoinflável 
(ambú) adulto/infantil, desfibrilador com marca-passoexterno, monitor cardíaco, oxímetro de pulso, eletrocar-
diógrafo, glicosímetro, aspirador de secreção, bomba de 
infusão com bateria e equipo universal, cilindro de oxi-
gênio portátil e rede canalizada de gases ou torpedo de 
O² (de acordo com o porte da unidade), maca com rodas 
e grades, respirador mecânico adulto/infantil, foco cirúr-
gico portátil, foco cirúrgico com bateria, negatoscópios 
nos consultórios, serra de gesso, máscaras laríngeas e 
cânulas endotraqueais de vários tamanhos, cateteres de 
aspiração, adaptadores para cânulas, cateteres nasais, 
sondas para aspiração traqueal de vários tamanhos, luvas 
de procedimentos, máscara para ressuscitador adulto/in-
fantil, ressuscitadores infantil e adulto com reservatório, 
cadarços para fixação de cânula, laringoscópio infantil/
adulto com conjunto de lâminas, cânulas orofaríngeas 
adulto/infantil, jogos de pinças de retirada de corpos 
estranhos de nariz, ouvido e garganta, fios cirúrgicos, 
fios-guia para intubação, pinça de Magyll, bisturi (cabo e 
lâmina), material para cricotiroidostomia, drenos para tó-
rax, pacotes de gaze estéril, pacote de compressa estéril, 
esparadrapo, material para punção de vários tamanhos 
incluindo agulhas metálicas e plásticas, agulhas especiais 
para punção óssea, garrote, equipos de macro e micro-
gotas, cateteres específicos para dissecção de veias, ta-
manho adulto/infantil, tesoura, seringas de vários tama-
nhos, torneiras de 3 vias, frascos de solução salina, caixa 
completa de pequena cirurgia, frascos de drenagem de 
tórax, extensões para drenos torácicos, sondas vesicais, 
coletores de urina, espátulas de madeira, sondas naso-
gástricas, eletrodos descartáveis, equipamentos de pro-
teção individual para equipe de atendimento, cobertor 
para conservação do calor do corpo, travesseiros e len-
çóis, pacote de roupas para pequena cirurgia, conjunto 
de colares cervicais (tamanho P, M e G), prancha longa 
para imobilização da vítima em caso de trauma, prancha 
curta para massagem cardíaca, gerador de energia elé-
trica compatível com o consumo da unidade, sistema de 
telefonia e de comunicação.
2.6 - Medicamentos
Abaixo a lista de medicamentos que devem estar dis-
poníveis na unidade de urgência, contemplando medi-
camentos usados na primeira abordagem dos pacientes 
graves e também sintomáticos, antibióticos e anticonvul-
sivantes, uma vez que alguns pacientes poderão perma-
necer nestas unidades por um período de até 24 horas 
ou, excepcionalmente, por mais tempo se houver dificul-
dade para internação hospitalar: Adrenalina, Água desti-
lada, Aminofilina, Amiodarona, Amitriptilina, Ampicilina, 
Atropina, Bicarbonato de sódio, Biperideno, Brometo de 
Ipratrópio, Bupivacaína, Captopril, Carbamazepina, Car-
vão ativado, Cefalexina, Cefalotina, Cetoprofeno, Clister 
Glicerinado, Clordiazepóxido, Cloridrato de Clonidina, 
Cloridrato de Hidralazina, Cloreto de potássio, Cloreto de 
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 11 NORMAS SAMU
sódio, Clorpromazina, Clorafenicol, Codeína, Complexo B 
injetável, Deslanosídeo, Dexametasona, Diazepam, Diclo-
fenaco de sódio, Digoxina, Dipirona, Enalapril, Escopola-
mina (hioscina), Fenitoína, Fenobarbital, Fenoterol Bro-
midrato, Flumazenil, Furosemida, Gentamicina, Glicose 
isotônica, Glicose hipertônica, Gluconato de Cálcio, Halo-
peridol, Hidrocortisona, Insulina, Isossorbida, Lidocaína, 
Manitol, Meperidina, Metildopa, Metilergometrina, Me-
tilprednisolona, Metoclopramida, Metropolol, Midazo-
lan, Nifedipina, Nistatina, Nitroprussiato de sódio, Óleo 
mineral, Omeprazol, Oxacilina, Paracetamol, Penicilina, 
Prometazina, Propranolol, Ranitidina, Ringer Lactato, Sais 
para reidratação oral, Salbutamol, Soro glico-fisiologi-
co, Soro Fisiológico, Soro Glicosado, Sulfadiazina prata, 
Sulfametoxazol + trimetoprim, Sulfato de magnésio, Tia-
mina (Vit. B1), Tramadol, Tobramicina Colírio, Verapamil, 
Vitamina K.
2.7 - Estruturação da Grade de Referência
As Unidades Não-Hospitalares de Atendimento às 
Urgências e Emergências devem possuir retaguarda de 
maior complexidade previamente pactuada, com fluxo e 
mecanismos de transferência claros, mediados pela Cen-
tral de Regulação, a fim de garantir o encaminhamento 
dos casos que extrapolem sua complexidade. Além dis-
so, devem garantir transporte para os casos mais graves, 
através do serviço de atendimento pré-hospitalar móvel, 
onde ele existir, ou outra forma de transporte que venha 
a ser pactuada. Também devem estar pactuados os flu-
xos para elucidação diagnóstica e avaliação especializa-
da, além de se dar ênfase especial ao re-direcionamento 
dos pacientes para a rede básica e Programa de Saúde 
da Família, para o adequado seguimento de suas pato-
logias de base e condições de saúde, garantindo acesso 
não apenas a ações curativas, mas a todas as atividades 
promocionais que devem ser implementadas neste nível 
de assistência.
CAPÍTULO IV
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL
Considera-se como nível pré-hospitalar móvel na área 
de urgência, o atendimento que procura chegar precoce-
mente à vítima, após ter ocorrido um agravo à sua saú-
de (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, inclusive as 
psiquiátricas), que possa levar a sofrimento, sequelas ou 
mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe 
atendimento e/ou transporte adequado a um serviço de 
saúde devidamente hierarquizado e integrado ao Siste-
ma Único de Saúde. Podemos chamá-lo de atendimento 
pré- hospitalar móvel primário quando o pedido de so-
corro for oriundo de um cidadão ou de atendimento pré-
-hospitalar móvel secundário quando a solicitação partir 
de um serviço de saúde, no qual o paciente já tenha rece-
bido o primeiro atendimento necessário à estabilização 
do quadro de urgência apresentado, mas necessite ser 
conduzido a outro serviço de maior complexidade para a 
continuidade do tratamento.
O Serviço de atendimento pré-hospitalar móvel deve 
ser entendido como uma atribuição da área da saúde, 
sendo vinculado a uma Central de Regulação, com equi-
pe e frota de veículos compatíveis com as necessidades 
de saúde da população de um município ou uma região, 
podendo, portanto, extrapolar os limites municipais. 
Esta região de cobertura deve ser previamente definida, 
considerando-se aspectos demográficos, populacionais, 
territoriais, indicadores de saúde, oferta de serviços e 
fluxos habitualmente utilizados pela clientela. O serviço 
deve contar com a retaguarda da rede de serviços de 
saúde, devidamente regulada, disponibilizada conforme 
critérios de hierarquização e regionalização formalmente 
pactuados entre os gestores do sistema loco-regional.
Para um adequado atendimento pré-hospitalar mó-
vel o mesmo deve estar vinculado a uma Central de Re-
gulação de Urgências e Emergências. A central deve ser 
de fácil acesso ao público, por via telefônica, em sistema 
gratuito (192 como número nacional de urgências médi-
cas ou outro número exclusivo da saúde, se o 192 não for 
tecnicamente possível), onde o médico regulador, após 
julgar cada caso, define a resposta mais adequada, seja 
um conselho médico, o envio de uma equipe de atendi-
mento ao local da ocorrência ou ainda o acionamento 
de múltiplos meios. O número de acesso da saúde para 
socorros de urgência deve ser amplamente divulgado 
junto à comunidade. Todos os pedidos de socorro médi-
co que derem entrada por meio de outras centrais, como 
a da polícia militar (190), do corpo de bombeiros (193) 
e quaisquer outras existentes, devem ser imediatamente 
retransmitidos à Central de Regulação por intermédio do 
sistema de comunicação, para que possam ser adequa-
damente regulados e atendidos.
O atendimento no local é monitorado via rádio pelo 
médico regulador que orienta a equipe de intervenção 
quanto aos procedimentos necessários à condução do 
caso. Deve existir uma rede de comunicação entre a Cen-
tral, as ambulâncias e todos os serviços que recebem os 
pacientes.Os serviços de segurança e salvamento, sempre que 
houver demanda de atendimento de eventos com víti-
mas ou doentes, devem orientar-se pela decisão do mé-
dico regulador de urgências. Podem ser estabelecidos 
protocolos de despacho imediato de seus recursos de 
atenção às urgências em situações excepcionais, mas, 
em nenhum caso, estes despachos podem ser feitos sem 
comunicação simultânea com o regulador e transferên-
cia do chamado de socorro para exercício da regulação 
médica.
1 - Equipe Profissional
Os serviços de atendimento pré-hospitalar móvel 
devem contar com equipe de profissionais oriundos da 
área da saúde e não oriundos da área da saúde. Consi-
derando-se que as urgências não se constituem em es-
pecialidade médica ou de enfermagem e que nos cursos 
de graduação a atenção dada à área ainda é bastante 
insuficiente, entende-se que os profissionais que venham 
a atuar nos Serviços de Atendimento Pré- hospitalar Mó-
vel (oriundos e não oriundos da área de saúde) devam 
ser habilitados pelos Núcleos de Educação em Urgên-
cias, cuja criação é indicada pelo presente Regulamento 
e cumpram o conteúdo curricular mínimo nele proposto 
- Capítulo VII.
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 12 NORMAS SAMU
1.1 – Equipe de Profissionais Oriundos da Saúde
A equipe de profissionais oriundos da área da saú-
de deve ser composta por: - Coordenador do Serviço: 
profissional oriundo da área da saúde, com experiência 
e conhecimento comprovados na atividade de atendi-
mento pré-hospitalar às urgências e de gerenciamento 
de serviços e sistemas;
- Responsável Técnico: Médico responsável pelas ati-
vidades médicas do serviço;
- Responsável de Enfermagem:
Enfermeiro responsável pelas atividades de enferma-
gem ;
- Médicos Reguladores: médicos que, com base nas 
informações colhidas dos usuários, quando estes 
acionam a central de regulação, são os responsá-
veis pelo gerenciamento, definição e operaciona-
lização dos meios disponíveis e necessários para 
responder a tais solicitações, utilizando-se de pro-
tocolos técnicos e da faculdade de arbitrar sobre 
os equipamentos de saúde do sistema necessários 
ao adequado atendimento do paciente;
- Médicos Intervencionistas: médicos responsáveis 
pelo atendimento necessário para a reanimação 
e estabilização do paciente, no local do evento e 
durante o transporte;
- Enfermeiros Assistenciais: enfermeiros responsáveis 
pelo atendimento de enfermagem necessário para 
a reanimação e estabilização do paciente, no local 
do evento e durante o transporte;
- Auxiliares e Técnicos de Enfermagem: atuação sob 
supervisão imediata do profissional enfermeiro;
OBS: As responsabilidades técnicas poderão ser as-
sumidas por profissionais da equipe de intervenção, 
sempre que a demanda ou o porte do serviço assim o 
permitirem.
Além desta equipe de saúde, em situações de aten-
dimento às urgências relacionadas às causas externas 
ou de pacientes em locais de difícil acesso, deverá haver 
uma ação pactuada, complementar e integrada de outros 
profissionais não oriundos da saúde – bombeiros milita-
res, policiais militares e rodoviários e outros, formalmen-
te reconhecidos pelo gestor público para o desempenho 
das ações de segurança, socorro público e salvamento, 
tais como: sinalização do local, estabilização de veículos 
acidentados, reconhecimento e gerenciamento de riscos 
potenciais (incêndio, materiais energizados, produtos 
perigosos) obtenção de acesso ao paciente e suporte bá-
sico de vida.
1.1.1 - Perfil dos Profissionais Oriundos da Área da 
Saúde e respectivas Competências/Atribuições:
1.1.1.1 - Médico: Profissional de nível superior titular 
de Diploma de Médico, devidamente registrado no Con-
selho Regional de Medicina de sua jurisdição, habilita-
do ao exercício da medicina pré-hospitalar, atuando nas 
áreas de regulação médica, suporte avançado de vida, 
em todos os cenários de atuação do pré-hospitalar e nas 
ambulâncias, assim como na gerência do sistema, habili-
tado conforme os termos deste Regulamento.
Requisitos Gerais: equilíbrio emocional e autocontro-
le; disposição para cumprir ações orientadas; capacidade 
física e mental para a atividade; iniciativa e facilidade de 
comunicação; destreza manual e física para trabalhar em 
unidades móveis; capacidade de trabalhar em equipe; 
disponibilidade para a capacitação discriminada no Capí-
tulo VII, bem como para a recertificação periódica.
Competências/Atribuições: exercer a regulação mé-
dica do sistema; conhecer a rede de serviços da região; 
manter uma visão global e permanentemente atualizada 
dos meios disponíveis para o atendimento pré-hospitalar 
e das portas de urgência, checando periodicamente sua 
capacidade operacional; recepção dos chamados de au-
xílio, análise da demanda, classificação em prioridades de 
atendimento, seleção de meios para atendimento (me-
lhor resposta), acompanhamento do atendimento local, 
determinação do local de destino do paciente, orienta-
ção telefônica; manter contato diário com os serviços 
médicos de emergência integrados ao sistema; prestar 
assistência direta aos pacientes nas ambulâncias, quando 
indicado, realizando os atos médicos possíveis e necessá-
rios ao nível pré-hospitalar; exercer o controle operacio-
nal da equipe assistencial; fazer controle de qualidade do 
serviço nos aspectos inerentes à sua profissão; avaliar o 
desempenho da equipe e subsidiar os responsáveis pelo 
programa de educação continuada do serviço; obedecer 
às normas técnicas vigentes no serviço; preencher os do-
cumentos inerentes à atividade do médico regulador e 
de assistência pré-hospitalar; garantir a continuidade da 
atenção médica ao paciente grave, até a sua recepção 
por outro médico nos serviços de urgência; obedecer ao 
código de ética médica.
1.1.1.2 - Enfermeiro: Profissional de nível superior ti-
tular do diploma de Enfermeiro, devidamente registrado 
no Conselho Regional de Enfermagem de sua jurisdição, 
habilitado para ações de enfermagem no Atendimento 
Pré-Hospitalar Móvel, conforme os termos deste Regu-
lamento, devendo além das ações assistenciais, prestar 
serviços administrativos e operacionais em sistemas de 
atendimento pré-hospitalar.
Requisitos Gerais: disposição pessoal para a ativida-
de; equilíbrio emocional e autocontrole; capacidade fí-
sica e mental para a atividade; disposição para cumprir 
ações orientadas; experiência profissional prévia em ser-
viço de saúde voltado ao atendimento de urgências e 
emergências; iniciativa e facilidade de comunicação; con-
dicionamento físico para trabalhar em unidades móveis; 
capacidade de trabalhar em equipe; disponibilidade para 
a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem como 
para a recertificação periódica.
Competências/Atribuições: supervisionar e avaliar as 
ações de enfermagem da equipe no Atendimento Pré-
-Hospitalar Móvel; executar prescrições médicas por te-
lemedicina; prestar cuidados de enfermagem de maior 
complexidade técnica a pacientes graves e com risco de 
vida, que exijam conhecimentos científicos adequados e 
capacidade de tomar decisões imediatas; prestar a as-
sistência de enfermagem à gestante, a parturiente e ao 
recém nato; realizar partos sem distócia; participar nos 
programas de treinamento e aprimoramento de pessoal 
de saúde em urgências, particularmente nos programas 
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 13 NORMAS SAMU
de educação continuada; fazer controle de qualidade do 
serviço nos aspectos inerentes à sua profissão; subsidiar 
os responsáveis pelo desenvolvimento de recursos hu-
manos para as necessidades de educação continuada da 
equipe; obedecer a Lei do Exercício Profissional e o Có-
digo de Ética de Enfermagem; conhecer equipamentos e 
realizar manobras de extração manual de vítimas.
1.1.1.3 - Técnico de Enfermagem: Profissional com 
Ensino Médio completoe curso regular de Técnico de 
Enfermagem, titular do certificado ou diploma de Técni-
co de Enfermagem, devidamente registrado no Conselho 
Regional de Enfermagem de sua jurisdição. Exerce ativi-
dades auxiliares, de nível técnico, sendo habilitado para o 
atendimento Pré-Hospitalar Móvel, integrando sua equi-
pe, conforme os termos deste Regulamento. Além da in-
tervenção conservadora no atendimento do paciente, é 
habilitado a realizar procedimentos a ele delegados, sob 
supervisão do profissional Enfermeiro, dentro do âmbito 
de sua qualificação profissional.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição 
pessoal para a atividade; capacidade física e mental para 
a atividade; equilíbrio emocional e autocontrole; disposi-
ção para cumprir ações orientadas; disponibilidade para 
recertificação periódica; experiência profissional prévia 
em serviço de saúde voltado ao atendimento de urgên-
cias e emergências; capacidade de trabalhar em equipe; 
disponibilidade para a capacitação discriminada no Capí-
tulo VII, bem como para a recertificação periódica.
Competências/Atribuições: assistir ao enfermeiro no 
planejamento, programação, orientação e supervisão 
das atividades de assistência de enfermagem; prestar 
cuidados diretos de enfermagem a pacientes em estado 
grave, sob supervisão direta ou à distância do profissio-
nal enfermeiro; participar de programas de treinamento 
e aprimoramento profissional especialmente em urgên-
cias/emergências; realizar manobras de extração manual 
de vítimas.
1.1.1.4 - Auxiliar de Enfermagem: Profissional com 
Ensino Médio completo e curso regular de Auxiliar de 
enfermagem e curso de especialização de nível médio 
em urgências, titular do certificado de Auxiliar de Enfer-
magem com especialização em urgências, devidamente 
registrado no Conselho Regional de Enfermagem de sua 
jurisdição. Exerce atividades auxiliares básicas, de nível 
médio, habilitado a realizar procedimentos a ele delega-
dos, sob supervisão do profissional Enfermeiro, dentro 
do âmbito de sua qualificação profissional e conforme os 
termos desta Portaria.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição 
pessoal para a atividade; capacidade física e mental para 
a atividade; equilíbrio emocional e autocontrole; disposi-
ção para cumprir ações orientadas; disponibilidade para 
recertificação periódica; experiência profissional prévia 
em serviço de saúde voltado ao atendimento de urgên-
cias e emergências; capacidade de trabalhar em equipe; 
disponibilidade para a capacitação discriminada no Capí-
tulo VII, bem como para a recertificação periódica.
Competências/Atribuições: auxiliar o enfermeiro na 
assistência de enfermagem; prestar cuidados de enfer-
magem a pacientes sob supervisão direta ou à distância 
do profissional enfermeiro; observar, reconhecer e des-
crever sinais e sintomas, ao nível de sua qualificação; mi-
nistrar medicamentos por via oral e parenteral mediante 
prescrição do médico regulador por telemedicina; fazer 
curativos; prestar cuidados de conforto ao paciente e 
zelar por sua segurança; realizar manobras de extração 
manual de vítimas.
1.2 – Equipe de Profissionais Não Oriundos da Saú-
de, Perfis e Respectivas Competências/Atribuições:
A equipe de profissionais não oriundos da área da 
saúde deve ser composta por, com os seguintes perfis e 
competências/atribuições:
1.2.1 - Telefonista – Auxiliar de Regulação: Profis-
sional de nível básico, habilitado a prestar atendimen-
to telefônico às solicitações de auxílio provenientes da 
população, nas centrais de regulação médica, devendo 
anotar dados básicos sobre o chamado (localização, 
identificação do solicitante, natureza da ocorrência) e 
prestar informações gerais. Sua atuação é supervisionada 
diretamente e permanentemente pelo médico regulador. 
Sua capacitação e atuação seguem os padrões previstos 
neste Regulamento.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição 
pessoal para a atividade; equilíbrio emocional e auto-
controle; disposição para cumprir ações orientadas; ca-
pacidade de manter sigilo profissional; capacidade de 
trabalhar em equipe; disponibilidade para a capacitação 
discriminada no Capítulo VII, bem como para a recertifi-
cação periódica.
Competências/Atribuições: atender solicitações tele-
fônicas da população; anotar informações colhidas do 
solicitante, segundo questionário próprio; prestar infor-
mações gerais ao solicitante; estabelecer contato radio-
fônico com ambulâncias e/ou veículos de atendimento 
pré-hospitalar; estabelecer contato com hospitais e ser-
viços de saúde de referência a fim de colher dados e 
trocar informações; anotar dados e preencher planilhas 
e formulários específicos do serviço; obedecer aos pro-
tocolos de serviço; atender às determinações do médico 
regulador.
1.2.2 - Rádio-Operador: Profissional de nível bási-
co habilitado a operar sistemas de radiocomunicação e 
realizar o controle operacional de uma frota de veículos 
de emergência, obedecendo aos padrões de capacitação 
previstos neste Regulamento.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição 
pessoal para a atividade; equilíbrio emocional e autocon-
trole; disposição para cumprir ações orientadas; dispo-
nibilidade para recertificação periódica; capacidade de 
trabalhar em equipe; disponibilidade para a capacitação 
discriminada no Capítulo VII, bem como para a recertifi-
cação periódica.
Competências/Atribuições: operar o sistema de ra-
diocomunicação e telefonia nas Centrais de Regulação; 
exercer o controle operacional da frota de veículos do 
sistema de atendimento pré-hospitalar móvel; manter 
a equipe de regulação atualizada a respeito da situação 
operacional de cada veículo da frota; conhecer a malha 
viária e as principais vias de acesso de todo o território 
abrangido pelo serviço de atendimento pré-hospitalar 
móvel.
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CURSO OPÇÃO 14 NORMAS SAMU
1.2.3 - Condutor de Veículos de Urgência:
1.2.3.1 - Veículos Terrestres: Profissional de nível bá-
sico, habilitado a conduzir veículos de urgência padroni-
zados pelo código sanitário e pelo presente Regulamen-
to como veículos terrestres, obedecendo aos padrões de 
capacitação e atuação previstos neste Regulamento.
Requisitos Gerais: maior de vinte e um anos; dispo-
sição pessoal para a atividade; equilíbrio emocional e 
autocontrole; disposição para cumprir ações orientadas; 
habilitação profissional como motorista de veículos de 
transporte de pacientes, de acordo com a legislação em 
vigor (Código Nacional de Trânsito); capacidade de tra-
balhar em equipe; disponibilidade para a capacitação 
discriminada no Capítulo VII, bem como para a recerti-
ficação periódica.
Competências/Atribuições: conduzir veículo terres-
tre de urgência destinado ao atendimento e transporte 
de pacientes; conhecer integralmente o veículo e reali-
zar manutenção básica do mesmo; estabelecer contato 
radiofônico (ou telefônico) com a central de regulação 
médica e seguir suas orientações; conhecer a malha viá-
ria local; conhecer a localização de todos os estabeleci-
mentos de saúde integrados ao sistema assistencial local, 
auxiliar a equipe de saúde nos gestos básicos de suporte 
à vida; auxiliar a equipe nas imobilizações e transporte de 
vítimas; realizar medidas reanimação cardiorrespiratória 
básica; identificar todos os tipos de materiais existentes 
nos veículos de socorro e sua utilidade, a fim de auxiliar 
a equipe de saúde.
1.2.3.2 - Veículos Aéreos: Profissional habilitado à 
operação de aeronaves, segundo as normas e regula-
mentos vigentes do Comando da Aeronáutica/Código 
Brasileiro de Aeronáutica/Departamento de Aviação Civil, 
para atuação em ações de atendimento pré-hospitalar 
móvel e transporte inter-hospitalar sob a orientação do 
médico da aeronave, respeitando as prerrogativas legais 
de segurança de voo, obedecendo aos padrões de capa-
citação e atuação previstos neste Regulamento.
RequisitosGerais: de acordo com a legislação vigente 
no país (Lei nº 7.183, de 5 de abril de 1984; Lei nº 7.565, 
de 19 de dezembro de 1986; e Portaria nº 3.016, de 5 
de fevereiro de 1988 – do Comando da Aeronáutica), 
além de disposição pessoal para a atividade, equilíbrio 
emocional e autocontrole, disposição para cumprir ações 
orientadas, capacidade de trabalhar em equipe e dispo-
nibilidade para a capacitação discriminada no Capítulo 
VII, bem como para a recertificação periódica.
Competências/Atribuições: cumprir as normas e roti-
nas operacionais vigentes no serviço a que está vincula-
do, bem como a legislação específica em vigor; conduzir 
veículo aéreo destinado ao atendimento de urgência e 
transporte de pacientes; acatar as orientações do mé-
dico da aeronave; estabelecer contato radiofônico (ou 
telefônico) com a central de regulação médica e seguir 
suas orientações; conhecer a localização dos estabeleci-
mentos de saúde integrados ao sistema assistencial que 
podem receber aeronaves; auxiliar a equipe de saúde nos 
gestos básicos de suporte à vida; auxiliar a equipe nas 
imobilizações e transporte de vítimas; realizar medidas 
reanimação cardiorrespiratória básica; identificar todos 
os tipos de materiais existentes nas aeronaves de socorro 
e sua utilidade, a fim de auxiliar a equipe de saúde.
1.2.3.3– Veículos Aquáticos: Profissional habilita-
do à operação de embarcações, segundo as normas e 
regulamentos vigentes no país, para atuação em ações 
de atendimento pré-hospitalar móvel e transporte inter-
-hospitalar sob a orientação do médico da embarcação, 
respeitando as prerrogativas legais de segurança de na-
vegação.
Requisitos Gerais: Os já determinados pela legislação 
específica para condutores de embarcações, além de dis-
posição pessoal para a atividade, equilíbrio emocional e 
autocontrole, disposição para cumprir ações orientadas, 
capacidade de trabalhar em equipe e disponibilidade 
para a capacitação discriminada no Capítulo VII, bem 
como para a recertificação periódica.
Competências/Atribuições: cumprir as normas e roti-
nas operacionais vigentes no serviço a que está vincula-
do, bem como a legislação específica em vigor; conduzir 
veículo aquático destinado ao atendimento de urgência 
e transporte de pacientes; acatar as orientações do mé-
dico da embarcação; estabelecer contato radiofônico (ou 
telefônico) com a central de regulação médica e seguir 
suas orientações; auxiliar a equipe de saúde nos gestos 
básicos de suporte à vida; auxiliar a equipe nas imobiliza-
ções e transporte de vítimas; realizar medidas reanima-
ção cardiorrespiratória básica; identificar todos os tipos 
de materiais existentes nas embarcações de socorro e 
sua utilidade, a fim de auxiliar a equipe de saúde.
1.2.4 - Profissionais Responsáveis pela Segurança: 
Policiais militares, rodoviários ou outros profissionais, to-
dos com nível médio, reconhecidos pelo gestor público 
da saúde para o desempenho destas atividades, em ser-
viços normatizados pelo SUS, regulados e orientados pe-
las Centrais Públicas de Regulação Médica das Urgências. 
Atuam na identificação de situações de risco, exercendo 
a proteção das vítimas e dos profissionais envolvidos no 
atendimento. Fazem resgate de vítimas de locais ou si-
tuações que impossibilitam o acesso da equipe de saúde. 
Podem realizar suporte básico de vida, com ações não 
invasivas, sob supervisão médica direta ou à distância, 
sempre que a vítima esteja em situação que impossibilite 
o acesso e manuseio pela equipe de saúde, obedecen-
do aos padrões de capacitação e atuação previstos neste 
Regulamento;
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição 
pessoal e capacidade física e mental para a atividade; 
equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para 
cumprir ações orientadas; capacitação específica por 
meio dos Núcleos de Educação em Urgências, conforme 
conteúdo estabelecido por este Regulamento; capacida-
de de trabalhar em equipe; disponibilidade para a capa-
citação discriminada no Capítulo VII, bem como para a 
recertificação periódica.
Competências/Atribuições: comunicar imediatamen-
te a existência da ocorrência à Central de Regulação Mé-
dica de Urgências; avaliar a cena do evento, identificando 
as circunstâncias da ocorrência e reportando-as ao mé-
dico regulador ou à equipe de saúde por ele designa-
da; identificar e gerenciar situações de risco na cena do 
acidente, estabelecer a segurança da área de operação 
e orientar a movimentação da equipe de saúde; realizar 
manobras de suporte básico de vida sob orientação do 
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CURSO OPÇÃO 15 NORMAS SAMU
médico regulador; remover as vítimas para local seguro 
onde possa receber o atendimento da equipe de saú-
de; estabilizar veículos acidentados; realizar manobras de 
desencarceramento e extração manual ou com emprego 
de equipamentos próprios; avaliar as condições da víti-
ma, observando e comunicando ao médico regulador as 
condições de respiração, pulso e consciência; transmitir, 
via rádio, ao médico regulador, a correta descrição da 
vítima e da cena; conhecer as técnicas de transporte do 
paciente traumatizado; manter vias aéreas pérveas com 
manobras manuais e não invasivas, administrar oxigênio 
e realizar ventilação artificial; realizar circulação artificial 
pela técnica de compressão torácica externa; controlar 
sangramento externo por pressão direta, elevação do 
membro e ponto de pressão, utilizando curativos e ban-
dagens; mobilizar e remover pacientes com proteção da 
coluna vertebral, utilizando pranchas e outros equipa-
mentos de imobilização e transporte; aplicar curativos e 
bandagens; imobilizar fraturas, utilizando os equipamen-
tos disponíveis em seus veículos; dar assistência ao parto 
normal em período expulsivo e realizar manobras básicas 
ao recém nato e parturiente; prestar primeiro atendimen-
to à intoxicações, sob orientação do médico regulador; 
conhecer e saber operar todos os equipamentos e mate-
riais pertencentes ao veículo de atendimento; conhecer e 
usar os equipamentos de bioproteção individual; preen-
cher os formulários e registros obrigatórios do sistema 
de atenção às urgências e do serviço; manter-se em con-
tato com a Central de Regulação, repassando os informes 
sobre a situação da cena e do paciente ao médico re-
gulador, para decisão e monitoramento do atendimento 
pelo mesmo; repassar as informações do atendimento à 
equipe de saúde designada pelo médico regulador para 
atuar no local do evento.
1.2.5 - Bombeiros Militares: Profissionais Bombei-
ros Militares, com nível médio, reconhecidos pelo gestor 
público da saúde para o desempenho destas atividades, 
em serviços normatizados pelo SUS, regulados e orienta-
dos pelas Centrais de Regulação. Atuam na identificação 
de situações de risco e comando das ações de proteção 
ambiental, da vítima e dos profissionais envolvidos no 
seu atendimento, fazem o resgate de vítimas de locais 
ou situações que impossibilitam o acesso da equipe de 
saúde. Podem realizar suporte básico de vida, com ações 
não invasivas, sob supervisão médica direta ou à distân-
cia, obedecendo aos padrões de capacitação e atuação 
previstos neste Regulamento.
Requisitos Gerais: maior de dezoito anos; disposição 
pessoal e capacidade física e mental para a atividade; 
equilíbrio emocional e autocontrole; disposição para 
cumprir ações orientadas; capacitação específica por 
meio dos Núcleos de Educação em Urgências, conforme 
conteúdo estabelecido por este Regulamento; capacida-
de de trabalhar em equipe; disponibilidade para a capa-
citação discriminada no Capítulo VII, bem como para a 
recertificação periódica.
Competências/Atribuições: comunicar imediatamen-
te a existência de ocorrência com potencial de vítimas 
ou demandas de saúde à Central de Regulação Médica 
de Urgências; avaliar a cena do evento, identificando as 
circunstâncias da ocorrência e reportando-as ao médico 
reguladorou à equipe de saúde por ele designada; iden-
tificar e gerenciar situações de risco na cena do acidente, 
estabelecer a área de operação e orientar a movimenta-
ção da equipe de saúde; realizar manobras de suporte 
básico de vida, sob orientação do médico regulador; ob-
ter acesso e remover a/s vítima/s para local seguro onde 
possam receber o atendimento adequado pela equipe 
de saúde e se solicitado pela mesma ou designado pelo 
médico regulador, transportar as vítimas ao serviço de 
saúde determinado pela regulação médica; estabilizar 
veículos acidentados; realizar manobras de desencarce-
ramento e extração manual ou com emprego de equipa-
mentos especializados de bombeiro; avaliar as condições 
da vítima, identificando e informando ao médico regu-
lador as condições de respiração, pulso e consciência, 
assim como uma descrição geral da sua situação e das 
circunstâncias da ocorrência, incluindo informações de 
testemunhas; transmitir, ao médico regulador a correta 
descrição da cena da urgência e do paciente; conhecer as 
técnicas de transporte do paciente traumatizado; manter 
vias aéreas pérveas com manobras manuais e não inva-
sivas, administrar oxigênio e realizar ventilação artificial; 
realizar circulação artificial por meio da técnica de com-
pressão torácica externa; controlar sangramento exter-
no, por pressão direta, elevação do membro e ponto de 
pressão, utilizando curativos e bandagens; mobilizar e re-
mover pacientes com proteção da coluna vertebral, utili-
zando colares cervicais, pranchas e outros equipamentos 
de imobilização e transporte; aplicar curativos e banda-
gens; imobilizar fraturas utilizando os equipamentos dis-
poníveis; prestar o primeiro atendimento à intoxicações, 
de acordo com protocolos acordados ou por orientação 
do médico regulador; dar assistência ao parto normal em 
período expulsivo e realizar manobras básicas ao recém 
nato e parturiente; manter-se em contato com a central 
de regulação médica repassando os informes iniciais e 
subsequentes sobre a situação da cena e do(s) pacien-
te(s) para decisão e monitoramento do atendimento 
pelo médico regulador; conhecer e saber operar todos 
os equipamentos e materiais pertencentes a veículo de 
atendimento; repassar as informações do atendimento à 
equipe de saúde designada pelo médico regulador para 
atuar no local do evento; conhecer e usar equipamentos 
de bioproteção individual; preencher os formulários e re-
gistros obrigatórios do sistema de atenção às urgências e 
do serviço; realizar triagem de múltiplas vítimas, quando 
necessário ou quando solicitado pela equipe de saúde; 
participar dos programas de treinamento e educação 
continuada, conforme os termos deste Regulamento.
1.3 - Capacitação Específica dos Profissionais de 
Transporte Aeromédico
Os profissionais devem ter noções de aeronáutica de 
fisiologia de voo. Estas noções de aeronáutica e noções 
básicas de fisiologia de voo devem seguir as determina-
ções da Diretoria de Saúde da Aeronáutica, e da Divisão 
de Medicina Aeroespacial, abrangendo:
Noções de aeronáutica:
- Terminologia aeronáutica;
- Procedimentos normais e de emergência em voo;
- Evacuação de emergência;
- Segurança no interior e em torno de aeronaves;
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CURSO OPÇÃO 16 NORMAS SAMU
- Embarque e desembarque de pacientes. Noções 
básicas de fisiologia de voo:
- Atmosfera;
- Fisiologia respiratória;
- Estudo clínico da hipóxia;
- Disbarismos;
- Forças acelerativas em voo e seus efeitos sobre o 
organismo humano; Aerocinetose;
- Ritmo circadiano;
- Gases, líquidos e vapores tóxicos em aviação;
- Ruídos e vibrações;
- Cuidados de saúde com paciente em voo. A capa-
citação necessária aos profissionais que atuam no 
transporte aeromédico será a mesma estabelecida 
no presente Regulamento para os profissionais do 
pré-hospitalar móvel, conforme grade do Capítulo 
VII, devendo, no entanto, ter a seguinte capacita-
ção adicional:
1.3.1 - Piloto de Aeronave de Asa Rotativa:
Módulo comum: total 8 horas
Qualificação pessoal:
Atendimento pré-hospitalar;
Sistema de saúde local;
Rotinas operacionais1.3.2 - Profissional de Segurança 
e Auxiliar/Técnico de Enfermagem:
Rotinas operacionais de transporte aeromédico:
Noções de aeronáutica: 10 horas;
- Noções básicas de fisiologia de voo: 12 horas.
1.3.3 - Médicos e Enfermeiros:
Rotinas operacionais de transporte aeromédico:
- Noções de aeronáutica: 10 horas;
- Noções básicas de fisiologia de voo: 20 horas.
2 - DEFINIÇÃO DOS VEÍCULOS DE ATENDIMENTO 
PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL
2.1 - AMBULÂNCIAS
Define-se ambulância como um veículo (terrestre, 
aéreo ou aquaviário) que se destine exclusivamente ao 
transporte de enfermos.
As dimensões e outras especificações do veículo 
terrestre deverão obedecer às normas da ABNT – NBR 
14561/2000, de julho de 2000.
As Ambulâncias são classificadas em:
TIPO A – Ambulância de Transporte: veículo destina-
do ao transporte em decúbito horizontal de pacientes 
que não apresentam risco de vida, para remoções sim-
ples e de caráter eletivo.
TIPO B – Ambulância de Suporte Básico: veículo desti-
nado ao transporte interhospitalar de pacientes com ris-
co de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de 
pacientes com risco de vida desconhecido, não classifi-
cado com potencial de necessitar de intervenção médica 
no local e/ou durante transporte até o serviço de destino.
TIPO C - Ambulância de Resgate: veículo de atendi-
mento de urgências pré-hospitalares de pacientes víti-
mas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, 
com equipamentos de salvamento (terrestre, aquático e 
em alturas).
TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado: veícu-
lo destinado ao atendimento e transporte de pacientes 
de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de 
transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados 
médicos intensivos. Deve contar com os equipamentos 
médicos necessários para esta função.
TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: aeronave 
de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte inter-
-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para 
ações de resgate, dotada de equipamentos médicos ho-
mologados pelo Departamento de Aviação Civil - DAC.
TIPO F – Embarcação de Transporte Médico: veículo 
motorizado aquaviário, destinado ao transporte por via 
marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos médi-
cos necessários ao atendimento de pacientes conforme 
sua gravidade.
2.2 - VEÍCULOS DE INTERVENÇÃO RÁPIDA
Estes veículos, também chamados de veículos leves, 
veículos rápidos ou veículos de ligação médica são uti-
lizados para transporte de médicos com equipamentos 
que possibilitam oferecer suporte avançado de vida nas 
ambulâncias do Tipo A, B, C e F.
2.3 - OUTROS VEÍCULOS:
Veículos habituais adaptados para transporte de pa-
cientes de baixo risco, sentados (ex. pacientes crônicos) 
que não se caracterizem como veículos tipo lotação (ôni-
bus, peruas, etc.). Este transporte só pode ser realizado 
com anuência médica.
3 – DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 
DAS AMBULÂNCIAS
As ambulâncias deverão dispor, no mínimo, dos se-
guintes materiais e equipamentos ou similares com efi-
cácia equivalente:
3.1 - Ambulância de Transporte (Tipo A): Sinaliza-
dor óptico e acústico; equipamento de rádio-comunica-
ção em contato permanente com a central reguladora; 
maca com rodas; suporte para soro e oxigênio medicinal.
3.2 - Ambulância de Suporte Básico (Tipo B): Sina-
lizador óptico e acústico; equipamento de rádio-comuni-
cação fixo e móvel; maca articulada e com rodas; suporte 
para soro; instalação de rede de oxigênio com cilindro, 
válvula, manômetro em local de fácil visualização e régua 
com dupla saída; oxigênio com régua tripla (a- alimenta-
ção do respirador; b- fluxômetro e umidificador de oxigê-
nio e c - aspirador tipo Venturi); manômetro e fluxômetro 
com máscara e chicote para oxigenação; cilindro de oxi-
gênio portátil com válvula; maleta de urgênciaconten-
do: estetoscópio adulto e infantil, ressuscitador manual 
adulto/infantil, cânulas orofaríngeas de tamanhos varia-
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CURSO OPÇÃO 17 NORMAS SAMU
dos, luvas descartáveis, tesoura reta com ponta romba, 
esparadrapo, esfigmomanômetro adulto/infantil, atadu-
ras de 15 cm, compressas cirúrgicas estéreis, pacotes de 
gaze estéril, protetores para queimados ou eviscerados, 
cateteres para oxigenação e aspiração de vários tama-
nhos; maleta de parto contendo: luvas cirúrgicas, clamps 
umbilicais, estilete estéril para corte do cordão, saco 
plástico para placenta, cobertor, compressas cirúrgicas e 
gazes estéreis, braceletes de identificação; suporte para 
soro; prancha curta e longa para imobilização de coluna; 
talas para imobilização de membros e conjunto de cola-
res cervicais; colete imobilizador dorsal; frascos de soro 
fisiológico e ringer lactato; bandagens triangulares; co-
bertores; coletes refletivos para a tripulação; lanterna de 
mão; óculos, máscaras e aventais de proteção e maletas 
com medicações a serem definidas em protocolos, pelos 
serviços. As ambulâncias de suporte básico que realizam 
também ações de salvamento deverão conter o material 
mínimo para salvamento terrestre, aquático e em altu-
ras, maleta de ferramentas e extintor de pó químico seco 
de 0,8 Kg, fitas e cones sinalizadores para isolamento de 
áreas, devendo contar, ainda com compartimento isola-
do para a sua guarda, garantindo um salão de atendi-
mento às vítimas de, no mínimo, 8 metros cúbicos.
3.3 – Ambulância de Resgate (Tipo C): Sinalizador 
óptico e acústico; equipamento de rádio-comunicação 
fixo e móvel; prancha curta e longa para imobilização de 
coluna; talas para imobilização de membros e conjunto 
de colares cervicais; colete imobilizador dorsal; frascos de 
soro fisiológico; bandagens triangulares; cobertores; co-
letes refletivos para a tripulação; lanterna de mão; óculos, 
máscaras e aventais de proteção; material mínimo para 
salvamento terrestre, aquático e em alturas; maleta de 
ferramentas e extintor de pó químico seco de 0,8 Kg; fitas 
e cones sinalizadores para isolamento de áreas.
Quando realizarem também o suporte básico de vida, 
as ambulâncias de resgate deverão ter uma configuração 
que garanta um salão de atendimento às vítimas de, no 
mínimo 8 metros cúbicos, além de compartimento isola-
do para a guarda de equipamentos de salvamento e de-
verão estar equipadas com: maca articulada e com rodas; 
instalação de rede de oxigênio com cilindro, válvula, ma-
nômetro em local de fácil visualização e régua com du-
pla saída; oxigênio com régua tripla (a - alimentação do 
respirador; b - fluxômetro e umidificador de oxigênio e 
c - aspirador tipo Venturi); manômetro e fluxômetro com 
máscara e chicote para oxigenação; cilindro de oxigênio 
portátil com válvula; maleta de emergência contendo: es-
tetoscópio adulto e infantil; ressuscitador manual adulto/
infantil, luvas descartáveis; cânulas orofaríngeas de tama-
nhos variados; tesoura reta com ponta romba; espara-
drapo; esfigmomanômetro adulto/infantil; ataduras de 
15 cm; compressas cirúrgicas estéreis; pacotes de gaze 
estéril; protetores para queimados ou eviscerados; cate-
teres para oxigenação e aspiração de vários tamanhos; 
maleta de parto contendo: luvas cirúrgicas; clamps umbi-
licais; estilete estéril para corte do cordão; saco plástico 
para placenta; cobertor; compressas cirúrgicas e gazes 
estéreis; braceletes de identificação;
3.4 - Ambulância de Suporte Avançado (Tipo D): 
Sinalizador óptico e acústico; equipamento de rádio-co-
municação fixo e móvel; maca com rodas e articulada; 
dois suportes de soro; cadeira de rodas dobrável; insta-
lação de rede portátil de oxigênio como descrito no item 
anterior (é obrigatório que a quantidade de oxigênio 
permita ventilação mecânica por no mínimo duas horas); 
respirador mecânico de transporte; oxímetro não-invasi-
vo portátil; monitor cardioversor com bateria e instalação 
elétrica disponível (em caso de frota deverá haver dispo-
nibilidade de um monitor cardioversor com marca-passo 
externo não-invasivo); bomba de infusão com bateria e 
equipo; maleta de vias aéreas contendo: máscaras larín-
geas e cânulas endotraqueais de vários tamanhos; cate-
teres de aspiração; adaptadores para cânulas; cateteres 
nasais; seringa de 20ml; ressuscitador manual adulto/
infantil com reservatório; sondas para aspiração traqueal 
de vários tamanhos; luvas de procedimentos; másca-
ra para ressuscitador adulto/infantil; lidocaína geleia e 
“spray”; cadarços para fixação de cânula; laringoscópio 
infantil/adulto com conjunto de lâminas; estetoscópio; 
esfigmomanômetro adulto/infantil; cânulas orofaríngeas 
adulto/infantil; fios-guia para intubação; pinça de Magyll; 
bisturi descartável; cânulas para traqueostomia; material 
para cricotiroidostomia; conjunto de drenagem torácica; 
maleta de acesso venoso contendo: tala para fixação de 
braço; luvas estéreis; recipiente de algodão com anti-sép-
tico; pacotes de gaze estéril; esparadrapo; material para 
punção de vários tamanhos incluindo agulhas metálicas, 
plásticas e agulhas especiais para punção óssea; garro-
te; equipos de macro e microgotas; cateteres específicos 
para dissecção de veias, tamanho adulto/infantil; tesoura, 
pinça de Kocher; cortadores de soro; lâminas de bisturi; 
seringas de vários tamanhos; torneiras de 3 vias; equipo 
de infusão de 3 vias; frascos de soro fisiológico, ringer 
lactato e soro glicosado; caixa completa de pequena ci-
rurgia; maleta de parto como descrito nos itens anterio-
res; sondas vesicais; coletores de urina; protetores para 
eviscerados ou queimados; espátulas de madeira; sondas 
nasogástricas ; eletrodos descartáveis; equipos para dro-
gas fotossensíveis; equipo para bombas de infusão; cir-
cuito de respirador estéril de reserva; equipamentos de 
proteção à equipe de atendimento: óculos, máscaras e 
aventais; cobertor ou filme metálico para conservação do 
calor do corpo; campo cirúrgico fenestrado; almotolias 
com antisséptico; conjunto de colares cervicais; prancha 
longa para imobilização da coluna. Para o atendimento 
a neonatos deverá haver pelo menos uma Incubadora 
de transporte de recém-nascido com bateria e ligação 
à tomada do veículo (12 volts). A incubadora deve es-
tar apoiada sobre carros com rodas devidamente fixa-
das quando dentro da ambulância e conter respirador e 
equipamentos adequados para recém natos.
3.5 - Aeronave de Transporte Médico (Tipo E):
3.5.1 - Aeronaves de Asas Rotativas (Helicópteros) 
para atendimento pré-hospitalar móvel primário:
- Conjunto aeromédico (homologado pelo Departa-
mento de Aviação Civil – DAC): maca ou incubado-
ra; cilindro de ar comprimido e oxigênio com au-
tonomia de pelo menos 2 horas; régua tripla para 
transporte; suporte para fixação de equipamentos 
médicos;
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 18 NORMAS SAMU
- Equipamentos médicos fixos: respirador mecânico; 
monitor cardioversor com bateria; oxímetro portá-
til; bomba de infusão; prancha longa para imobili-
zação de coluna;
- Equipamentos médicos móveis: maleta de vias aé-
reas contendo: conjunto de cânulas orofaríngeas; 
cânulas endotraqueais de vários tamanhos; catete-
res de aspiração; adaptadores para cânulas; catete-
res nasais; seringa de 20 ml; ressuscitador manual 
adulto/infantil completo; sondas para aspiração 
traqueal de vários tamanhos; luvas de procedi-
mentos; lidocaína geleia e spray; cadarços para fi-
xação de cânula; laringoscópio infantil/adulto com 
conjunto de lâminas curvas e retas; estetoscópio; 
esfigmomanômetro adulto/infantil;; fios; fios-guia 
para intubação; pinça de Magyll; bisturi descartá-
vel; cânulas para traqueostomia; material para cri-
cotiroidostomia; conjunto de drenagem de tórax; 
maleta de acesso venoso contendo: tala para fixa-
çãode braço; luvas estéreis; recipiente de algodão 
com antisséptico; pacotes de gaze estéril; espara-
drapo; material para punção de vários tamanhos, 
incluindo agulhas metálicas, plásticas e agulhas 
especiais para punção óssea; garrote; equipos de 
macro e microgotas; cateteres específicos para dis-
secção de veias tamanhos adulto/infantil; tesoura; 
pinça de Kocher; cortadores de soro; lâminas de 
bisturi; seringas de vários tamanhos; torneiras de 
3 vias; equipo de infusão polivias; frascos de solu-
ção salina, ringer lactato, e glicosada para infusão 
venosa; caixa de pequena cirurgia; maleta de parto 
contendo: luvas cirúrgicas; clamps umbilicais; esti-
lete estéril para corte do cordão; saco plástico para 
placenta; absorvente higiênico grande; cobertor ou 
similar para envolver o recém-nascido; compressas 
cirúrgicas estéreis, pacotes de gases estéreis e bra-
celetes de identificação; sondas vesicais; coletores 
de urina; protetores para eviscerados ou queima-
dos; espátulas de madeira; sondas nasogástricas; 
eletrodos descartáveis; equipos para drogas fotos-
sensíveis; equipos para bombas de infusão; circuito 
de respirador estéril de reserva; cobertor ou filme 
metálico para conservação do calor do corpo; cam-
po cirúrgico fenestrado; almotolias com antissépti-
co; conjunto de colares cervicais; equipamentos de 
proteção à equipe de atendimento: óculos, más-
caras, luvas.
Outros: colete imobilizador dorsal; cilindro de oxigê-
nio portátil com válvula; manômetro e fluxômetro com 
máscara e chicote para oxigenação; bandagens triangu-
lares; talas para imobilização de membros; coletes refle-
xivos para a tripulação; lanterna de mão; equipamentos 
de proteção à equipe de atendimento: óculos, máscaras, 
luvas.
3.5.2- Aeronaves de Asas Fixas (Aviões) e Aerona-
ves de Asas Rotativas (Helicópteros) para atendimen-
to pré-hospitalar móvel secundário ou transporte in-
ter hospitalar:
- Conjunto aeromédico (homologado pelo Departa-
mento de Aviação Civil – DAC): maca ou incubado-
ra; cilindro de ar comprimido e oxigênio com au-
tonomia de pelo menos 4 horas; régua tripla para 
transporte; suporte para fixação de equipamentos 
médicos.
- Equipamentos médicos fixos: respirador mecânico; 
monitor cardioversor com bateria com marca-pas-
so externo não-invasivo; oxímetro portátil; monitor 
de pressão não invasiva; bomba de infusão; pran-
cha longa para imobilização de coluna; capnógra-
fo;
- Equipamentos médicos móveis: maleta de vias aé-
reas contendo: cânulas endotraqueais de vários ta-
manhos; cateteres de aspiração; adaptadores para 
cânulas; cateteres nasais; seringa de 20 ml; ressus-
citador manual adulto/infantil completo; sondas 
para aspiração traqueal de vários tamanhos; luvas 
de procedimentos; lidocaína geleia e spray; cadar-
ços para fixação de cânula; laringoscópio infantil/
adulto com conjunto de lâminas curvas e retas; 
estetoscópio; esfigmomanômetro adulto/infantil; 
cânulas orofaríngeas adulto/infantil; fios; fios-guia 
para intubação; pinça de Magyl; bisturi descartável; 
cânulas para traqueostomia; material para cricoti-
roidostomia; conjunto de drenagem de tórax; ma-
leta de acesso venoso contendo: tala para fixação 
de braço, luvas estéreis, recipiente de algodão com 
antisséptico; pacotes de gaze estéril; esparadrapo; 
material para punção de vários tamanhos, incluin-
do agulhas metálicas, plásticas e agulhas especiais 
para punção óssea; garrote; equipos de macro e 
microgotas; cateteres específicos para dissecção 
de veias tamanhos adulto/infantil; tesoura, pinça 
de Kocher; cortadores de soro; lâminas de bisturi; 
seringas de vários tamanhos; torneiras de 3 vias; 
equipo de infusão polivias; frascos de solução sa-
lina, ringer lactato e glicosada para infusão veno-
sa; caixa completa de pequena cirurgia; maleta de 
parto contendo: luvas cirúrgicas; clamps umbilicais; 
estilete estéril para corte do cordão; saco plástico 
para placenta, absorvente higiênico grande; co-
bertor ou similar para envolver o recém-nascido; 
compressas cirúrgicas estéreis; pacotes de gases 
estéreis e braceletes de identificação; sondas ve-
sicais; coletores de urina; protetores para evisce-
rados ou queimados; espátulas de madeira; son-
das nasogástricas; eletrodos descartáveis; equipos 
para drogas fotossensíveis; equipos para bombas 
de infusão; circuito de respirador estéril de reser-
va; cobertor ou filme metálico para conservação 
do calor do corpo; campo cirúrgico fenestrado; 
almotolias com antisséptico; conjunto de colares 
cervicais; equipamentos de proteção à equipe de 
atendimento: óculos, máscaras, luvas.
3.6 – Embarcação de Transporte (Tipo F):
Este veículo motorizado aquaviário, destinado ao 
transporte por via marítima ou fluvial, poderá ser equi-
pado como indicado para as Ambulâncias de Tipo A, B, 
ou D, dependendo do tipo de assistência a ser prestada.
4 – DEFINIÇÃO DOS MEDICAMENTOS DAS AMBU-
LÂNCIAS
Medicamentos obrigatórios que deverão constar nos 
veículos de suporte avançado, seja nos veículos terres-
tres, aquáticos e nas aeronaves ou naves de transporte 
médico (Classes D, E e F):
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 19 NORMAS SAMU
- Lidocaína sem vasoconstritor; adrenalina, epinefri-
na, atropina; dopamina; aminofilina; dobutamina; 
hidrocortisona; glicose 50%;
- Soros: glicosado 5%; fisiológico 0,9%; ringer lactato;
- Psicotrópicos: hidantoína; meperidina; diazepan; mi-
dazolan;
- Medicamentos para analgesia e anestesia: fentanil, 
ketalar, quelecin;
- Outros: água destilada; metoclopramida; dipiro-
na; hioscina; dinitrato de isossorbitol; furosemide; 
amiodarona; lanatosideo C.
5 – TRIPULAÇÃO
Considerando-se que as urgências não se constituem 
em especialidade médica ou de enfermagem e que nos 
cursos de graduação a atenção dada à área ainda é bas-
tante insuficiente, entende-se que os profissionais que 
venham a atuar como tripulantes dos Serviços de Atendi-
mento Pré-Hospitalar Móvel devam ser habilitados pelos 
Núcleos de Educação em Urgências, cuja criação é indi-
cada pelo presente Regulamento e cumpram o conteúdo 
curricular mínimo nele proposto - Capítulo VII.
5.1 - Ambulância do Tipo A: 2 profissionais, sendo 
um o motorista e o outro um Técnico ou Auxiliar de 
enfermagem.
5.2 - Ambulância do Tipo B: 2 profissionais, sendo 
um o motorista e um técnico ou auxiliar de enferma-
gem.
5.3 - Ambulância do Tipo C: 3 profissionais mili-
tares, policiais rodoviários, bombeiros militares, e/ou 
outros profissionais reconhecidos pelo gestor públi-
co, sendo um motorista e os outros dois profissionais 
com capacitação e certificação em salvamento e su-
porte básico de vida.
5.4 - Ambulância do tipo D: 3 profissionais, sendo 
um motorista, um enfermeiro e um médico.
5.5 - Aeronaves: o atendimento feito por aerona-
ves deve ser sempre considerado como de suporte 
avançado de vida e:
- Para os casos de atendimento pré-hospitalar móvel 
primário não traumático e secundário, deve contar 
com o piloto, um médico, e um enfermeiro;
- Para o atendimento a urgências traumáticas em que 
sejam necessários procedimentos de salvamento, 
é indispensável a presença de profissional capaci-
tado para tal.
5.6 - Embarcações: a equipe deve ser composta 2 
ou 3 profissionais, de acordo com o tipo de atendi-
mento a ser realizado, contando com o condutor da 
embarcação e um auxiliar/técnico de enfermagem em 
casos de suporte básico de vida, e um médico e um 
enfermeiro, em casos de suporte avançado de vida.
CAPÍTULO V
ATENDIMENTO HOSPITALAR
UNIDADES HOSPITALARES DE ATENDIMENTO ÀS 
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
O presente Regulamento Técnico está definindo uma 
nova nomenclatura e classificação para a área de assis-
tência hospitalar de urgência e emergência. Refletindo 
sobre a regionalização proposta pela NOAS e sobre a 
estrutura dos pronto-socorros existentes no país, ado-
ta-se a seguinte classificação/estruturação, partindo da 
premissa que nenhum pronto socorro hospitalar poderáapresentar infra estrutura inferior à de uma unidade não 
hospitalar de atendimento às urgências e emergências, 
conforme descrito no Capítulo III - item 2 deste Regula-
mento:
1 - Classificação
As Unidades Hospitalares de Atendimento em Urgên-
cia e Emergência serão classificadas segundo segue:
A - Unidades Gerais: a - Unidades Hospitalares Gerais 
de Atendimento às Urgências e Emergências de Tipo I; 
b - Unidades Hospitalares Gerais de Atendimento às Ur-
gências e Emergências de Tipo II.
B - Unidades de Referência: a - Unidades Hospitalares 
de Referência em Atendimento às Urgências e Emergên-
cias de Tipo I; b - Unidades Hospitalares de Referência 
em Atendimento às Urgências e Emergências de Tipo II; 
c - Unidades Hospitalares de Referência em Atendimento 
às Urgências e Emergências de Tipo III.
Observação: As Unidades de Referência correspon-
dem, respectivamente, aos Hospitais Tipo I, II e III defi-
nidos segundo os critérios de classificação estabelecidos 
pela Portaria GM/MS nº 479, de 15 de abril de 1999, que 
cria mecanismos para a implantação dos Sistemas Esta-
duais de referência Hospitalar em Atendimento de Ur-
gências e Emergências.
2 - Definição das Unidades e Critérios de Classifi-
cação
2.1 - Características Gerais
As características gerais relacionadas abaixo são exi-
gíveis para a classificação e cadastramento de Unidades 
Hospitalares de Atendimento às Urgências e Emergên-
cias e são comuns às Gerais de Tipo I e II e às de Referên-
cia de Tipo I, II e III.
2.1.1 – Recursos Humanos
Toda equipe da Unidade deve ser capacitada nos 
Núcleos de Educação em Urgências e treinada em ser-
viço e, desta forma, capacitada para executar suas tare-
fas. No caso do treinamento em serviço, o Responsável 
Técnico pela Unidade será o coordenador do programa 
de treinamento dos membros da equipe. Uma cópia do 
programa de treinamento (conteúdo) ou as linhas gerais 
dos cursos de treinamento devem estar disponíveis para 
revisão; deve existir ainda uma escala de treinamento de 
novos funcionários.
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 20 NORMAS SAMU
A Unidade deve contar com:
a - Responsável Técnico - médico com Título de Es-
pecialista em sua área de atuação profissional re-
conhecido pelo Conselho Federal de Medicina ou 
com Certificado de Residência Médica em sua es-
pecialidade emitido por Programa de Residência 
Médica reconhecido pelo MEC.
O médico Responsável Técnico pela Unidade somen-
te poderá assumir a responsabilidade técnica por 
uma única Unidade cadastrada pelo Sistema Único 
de Saúde. No caso de responsável técnico de Uni-
dade instalada em Hospital Universitário, o médico 
poderá acumular esta responsabilidade com a de 
mais uma Unidade cadastrada pelo SUS, desde que 
instalada no mesmo município.
b - Equipe Médica: deve ser composta por médicos 
em quantitativo suficiente para o atendimento dos 
serviços nas 24 horas do dia para atendimento de 
urgências/emergências e todas as atividades dele 
decorrentes.
c - Enfermagem: A Unidade deve contar com: - Coor-
denação de Enfermagem: 01 (um) Enfermeiro Co-
ordenador; - Enfermeiros, técnicos de enfermagem 
e auxiliares de enfermagem em quantitativo sufi-
ciente para o atendimento dos serviços nas 24 ho-
ras do dia para atendimento de urgências/emer-
gências e todas as atividades dele decorrentes.
2.1.2 – Área Física
As áreas físicas da Unidade deverão se enquadrar nos 
critérios e normas estabelecidos pela legislação em vigor 
ou outros ditames legais que as venham substituir ou 
complementar, a saber:
a - Resolução nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, que 
dispõe sobre o Regulamento Técnico para Plane-
jamento, Programação, Elaboração e Avaliação de 
projetos Físicos de Estabelecimentos de Assistên-
cia à Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sa-
nitária – ANVISA.
b - Resolução nº 05, de 05 de agosto de 1993, do 
CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente.
A área física deve ser estruturada de acordo com o 
tamanho, complexidade e perfil assistencial da unidade 
e adequada para o acolhimento e atendimento especia-
lizado aos portadores de danos e/ou agravos específicos 
em situação de urgência/emergência.
2.1.3 - Rotinas de Funcionamento e Atendimento
A Unidade deve possuir Rotinas de Funcionamento e 
Atendimento escritas, atualizadas a cada 04 anos e assi-
nadas pelo Responsável Técnico pela Unidade. As rotinas 
devem abordar todos os processos envolvidos na assis-
tência que contemplem desde os aspectos organizacio-
nais até os operacionais e técnicos. Deve haver também 
uma rotina de manutenção preventiva de materiais e 
equipamentos.
As Rotinas devem contemplar, no mínimo, os seguin-
tes itens:
a - Critérios de avaliação dos pacientes e, se for o caso, 
de indicação de procedimento cirúrgico;
b - Procedimentos médico-cirúrgicos;
c - Procedimentos de enfermagem;
d - Rotinas de suporte nutricional;
e - Rotinas de controle de Infecção Hospitalar;
f - Ficha própria para descrição do ato cirúrgico;
g - Rotinas de acompanhamento ambulatorial dos pa-
cientes;
2.1.4 - Registro de Pacientes
A Unidade deve possuir um prontuário para cada pa-
ciente com as informações completas do quadro clínico e 
sua evolução, todas devidamente escritas, de forma clara 
e precisa, datadas e assinadas pelo profissional respon-
sável pelo atendimento. Os prontuários deverão estar 
devidamente ordenados no Serviço de Arquivo Médico. 
Informações Mínimas do Prontuário:
a - Identificação do paciente;
b - Histórico Clínico;
c - Avaliação Inicial;
d - Indicação do procedimento cirúrgico, se for o caso;
e - Descrição do ato cirúrgico, se for o caso;
f - Descrição da evolução e prescrições
g - Condições na alta hospitalar ou transferência
2.1.5 - Estruturação da Grade de Referência
As Unidades Hospitalares de Atendimento às Urgên-
cias e Emergências devem possuir retaguarda de maior 
complexidade previamente pactuada, com fluxo e me-
canismos de transferência claros, mediados pela Central 
de Regulação, a fim de garantir o encaminhamento dos 
casos que extrapolem sua complexidade.
Além disso, devem garantir transporte para os casos 
mais graves, através do serviço de atendimento pré-hos-
pitalar móvel, onde ele existir, ou outra forma de trans-
porte que venha a ser pactuada.
Também devem estar pactuados os fluxos para elu-
cidação diagnóstica e avaliação especializada, além de 
se dar ênfase especial ao redirecionamento dos pacien-
tes para a rede básica e Programa de Saúde da Família, 
para o adequado seguimento de suas patologias de base 
e condições de saúde, garantindo acesso não apenas a 
ações curativas, mas a todas as atividades promocionais 
que devem ser implementadas neste nível de assistência.
2.2 - Características Específicas
Além das características gerais relacionadas no item 
2.1, são exigíveis para a classificação e cadastramento de 
Unidades Hospitalares de Atendimentos às Urgências e 
Emergências as seguintes características específicas rela-
tivas a cada tipo de Unidade, devendo a mesma dispor 
de:
2.2.1 - Unidades Hospitalares Gerais de Atendi-
mento às Urgências e Emergências de Tipo I:
As Unidades Hospitalares Gerais de Atendimento às 
Urgências e Emergências de Tipo I são aquelas instaladas 
em hospitais gerais de pequeno porte aptos a prestarem 
assistência de urgência e emergência correspondente 
ao primeiro nível de assistência da média complexidade 
(M1).
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 21 NORMAS SAMU
Estas Unidades, em funcionamento nas 24 horas do dia, devem contar com instalações físicas, recursos humanos 
e tecnológicos adequados de maneira a que se tornem o primeiro nível de assistência hospitalar no atendimento de 
urgência e emergência do Sistema Estadual de Urgência e Emergência. Estes recursos devem ser, no mínimo, aqueles 
disponíveis e já descritos como exigíveis para as Unidades NãoHospitalares de Atendimento às Urgências e Emer-
gências. Os requisitos relativos à capacitação de recursos humanos, transporte e grade de referência também são os 
mesmos descritos para estas Unidades.
2.2.2 - Unidades Hospitalares Gerais de Atendimento às Urgências e Emergências de Tipo II:
As Unidades Hospitalares Gerais de Atendimento às Urgências e Emergências de Tipo II são aquelas instaladas em 
hospitais gerais de médio porte aptos a prestarem assistência de urgência e emergência correspondente ao segundo 
nível de assistência hospitalar da média complexidade (M2).
Estas Unidades, em funcionamento nas 24 horas do dia, devem contar com instalações físicas, recursos humanos 
e tecnológicos adequados de maneira a que se tornem o segundo nível de assistência hospitalar no atendimento de 
urgência e emergência do Sistema Estadual de Urgência e Emergência.
A área física da Unidade não pode ser inferior ao especificado para as Unidades Não Hospitalares - item 2.4 do 
Capítulo II. Além disso, no corpo do hospital, deve haver centro cirúrgico e centro obstétrico, além de enfermarias para 
as áreas de atuação mencionadas.
Além das características gerais relacionadas no item 2.1, são exigíveis para a classificação e cadastramento de Uni-
dades Gerais de Tipo II as seguintes características específicas, devendo a Unidade dispor de:
2.2.2.1 - Recursos Humanos
Além dos Recursos Humanos listados no item 2.1.1, a Unidade deve contar com:
Profissionais mínimos indispensáveis, presentes no hospital, capacitados para atendimento às urgências/emergên-
cias nas suas áreas específicas de atuação profissional:
Médico Clínico Geral
Pediatra
Ginecologista-Obstetra
Cirurgião Geral
Traumato-Ortopedista
Anestesiologista
Assistente Socia
2.2.2.2- Recursos Tecnológicos
Os recursos tecnológicos mínimos e indispensáveis - propedêuticos e/ou terapêuticos para o atendimento especia-
lizado das urgências/emergências de que a Unidade deve dispor, nas 24 horas, são os seguintes:
Existentes na própria estrutura do hospital:
Análises Clínicas Laboratoriais
Eletrocardiografia
Radiologia Convencional
Recursos Tecnológicos disponíveis em serviços de terceiros, instalados dentro ou fora da estrutura ambulatório-
-hospitalar da Unidade. Neste caso, a referência deve ser devidamente formalizada de acordo com o que estabelece a 
Portaria SAS nº 494, de 26 de agosto de 1999:
Endoscopia
Ultrassonografia
Banco de Sangue
2.2.3 - Unidades de Referência
As Unidades de Referência em Atendimento às Urgências e Emergências são aquelas instaladas em hospitais, gerais 
ou especializados, aptos a prestarem assistência de urgência e emergência correspondente à M3 e à alta complexidade, 
de acordo com sua capacidade instalada, especificidade e perfil assistencial. Estas Unidades, integrantes do Sistema 
Estadual de Referência Hospitalar em Atendimento de Urgências e Emergências, devem contar com instalações físicas, 
recursos humanos e tecnológicos adequados de maneira a que se tornem a referência de assistência hospitalar no 
atendimento de urgência e emergência do Sistema Estadual de Urgência e Emergência.
Ficam entendidos como recursos tecnológicos e humanos acessíveis/alcançáveis aqueles que são necessários ao 
atendimento aos pacientes em situação de urgência/emergência e pelos quais a unidade hospitalar se responsabiliza, 
garantindo com recursos do próprio hospital o acesso ao serviço ou profissional.
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 22 NORMAS SAMU
As instalações previstas para as Unidades Não Hospitalares – item 2.4 do Capítulo II são exigência mínima e obri-
gatória na estrutura das Unidades de Referência. Caso não haja atendimento de traumato-ortopedia na Unidade, está 
dispensada a existência de sala de gesso.
2.2.3.1- Características Específicas- Unidades Hospitalares de Referência em Atendimento às Urgências e 
Emergências de Tipo I:
As Unidades de Referência de Tipo I são aquelas instaladas em hospitais especializados e que contam com recursos 
tecnológicos e humanos adequados para o atendimento das urgências/emergências de natureza clínica e cirúrgica, nas 
áreas de pediatria ou traumato-ortopedia ou cardiologia.
Além das características gerais relacionadas no item 2.1, são exigíveis para a classificação e cadastramento de Uni-
dades de Referência de Tipo I as seguintes características específicas, devendo a Unidade dispor de:
2.2.3.1.1- Recursos Humanos
Além dos Recursos Humanos listados no item 2.1.1, a Unidade deve contar com:
Profissionais mínimos indispensáveis, presentes no hospital, capacitados para atendimento às urgências/emergên-
cias nas suas áreas específicas de atuação profissional:
Cardiologia Pediatria TraumatoOrtopedia
Cardiologista Pediatria TraumatoOrtopedista
Hemodinamicista Intensivista Clínico Geral
Angiografista Cirurgião Pediátrico Anestesiologista
Cirurgião Cardiovascular Anestesiologista
Intensivista
Ecocardiografista
Imagenologista
Anestesiologista
Serviço de Suporte, Acompanhamento Clínico e Reabilitação: A Unidade deve contar com os serviços e profissio-
nais nas seguintes áreas (dependendo do volume de atendimento, estes profissionais não precisam ser exclusivos da 
Unidade):
- Psicologia Clínica;
- Nutrição;
- Assistência Social;
- Fisioterapia;
- Terapia Ocupacional;
- Farmácia;
- Hemoterapia;
Outros Profissionais alcançáveis, identificados por especialidade e capacitados para o atendimento às urgências/
emergências nas suas áreas específicas de atuação profissional:
Cardiologia Pediatria Tr a u m a t o - O r t o p e d i a
Hematologista Endoscopista Imagenologista
Imagenologista Hematologista
Hematologista Cirurgião Vascular
Broncoscopista N e u r o c i r u rg i ã o
Neuropediatra Cirurgião Geral
Cirurgião Bucomaxilofacial
2.2.3.1.2- Recursos Tecnológicos
Os recursos tecnológicos mínimos e indispensáveis - propedêuticos e/ou terapêuticos para o atendimento das ur-
gências/emergências especializado de que a Unidade deve dispor são os seguintes:
Existentes na própria estrutura do hospital:
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 23 NORMAS SAMU
Cardiologia Pediatria Tr a u m a t o - O r t o pedia
Radiologia Convencional Radiologia Convencional Radiologia Convencional
Análises Clínicas Laboratoriais Análises Clínicas Laboratorais Análises Clínicas Laboratoriais
Eletrocardiografia Eletrocardiografia Intensificador de Imagem
Ultrassonografia Ultrassonografia Anestesiologia
Ecocardiografia Cirurgia Pediátrica
Hemodinâmica Anestesiologia
Unidade de Terapia Intensiva de Tipo 
II ou III
Unidade de Terapia Intensiva 
de Tipo II ou III
Cirurgia Cardiovascular
Anestesiologia
Banco de Sangue
Angiografia
Recursos Tecnológicos disponíveis em serviços de terceiros, instalados dentro ou fora da estrutura ambulatório-
-hospitalar da Unidade. Neste caso, a referência deve ser devidamente formalizada de acordo com o que estabelece a 
Portaria SAS nº 494, de 26 de agosto de 1999:
Cardiologia Pediatria Tr a u m a t o - O r t o p e d i a
Tomografia 
Computadorizada
Tomografia 
Computadorizada Tomografia Computadorizada
Broncoscopia Cirurgia Vascular
Endoscopia Cirurgia Bucomaxilofacial
Banco de Sangue Cirurgia Geral
Neurocirurgia
Banco de Sangue
2.2.3.2 - Características Específicas- Unidades Hospitalares de Referência em Atendimento às Urgências e 
Emergências de Tipo II:
As Unidades de Referência de Tipo II são aquelas instaladas em hospitais gerais e que contam com recursos tecno-
lógicos e humanos adequados para o atendimento das urgências/emergências de natureza clínica e cirúrgica.
Além das características gerais relacionadas no item 2.1, são exigíveis para a classificação e cadastramento de Uni-
dades de Referência de Tipo II as seguintes características específicas, devendo a Unidade dispor de:
2.2.3.2.1- Recursos Humanos
Além dos Recursos Humanos listados no item2.1.1, a Unidade deve contar com:
Profissionais mínimos indispensáveis, presentes no hospital, capacitados para atendimento às urgências/emergên-
cias nas suas áreas específicas de atuação profissional:
Médico Clínico Geral
Pediatra
Ginecologista-Obstetra
Cirurgião Geral
Traumato-Ortopedista
Anestesiologista
Intensivista
Serviço de Suporte, Acompanhamento Clínico e Reabilitação: A Unidade deve contar com os serviços e profissio-
nais nas seguintes áreas (dependendo do volume de atendimento, estes profissionais não precisam ser exclusivos da 
Unidade):
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 24 NORMAS SAMU
- Psicologia Clínica;
- Nutrição;
- Assistência Social;
- Fisioterapia;
- Terapia Ocupacional;
- Farmácia;
- Hemoterapia;
Outros Profissionais alcançáveis, identificados por es-
pecialidade e capacitados para o atendimento às urgên-
cias/emergências nas suas áreas específicas de atuação 
profissional:
Oftalmologista
Endoscopista
Broncoscopista
Otorrinolaringologista
Cardiologista
Odontólogo
Hemodinamicista
Neurologista
Neurocirurgião
Angiografista
Psiquiatra
Hematologista
Cirurgião Pediátrico
2.2.3.2.2- Recursos Tecnológicos
Os recursos tecnológicos mínimos e indispensáveis - 
propedêuticos e/ou terapêuticos para o atendimento das 
urgências/emergências especializados de que a Unidade 
deve dispor são os seguintes:
Existentes na própria estrutura do hospital:
Radiologia Convencional
Ultrassonografia
Análises Clínicas Laboratoriais
Eletrocardiografia
Unidade de Terapia Intensiva de Tipo II ou III
Tomografia Computadorizada
Endoscopia
Banco de Sangue
Anestesiologia
Recursos Tecnológicos disponíveis em serviços de ter-
ceiros, instalados dentro ou fora da estrutura ambulató-
rio-hospitalar da Unidade. Neste caso, a referência deve 
ser devidamente formalizada de acordo com o que esta-
belece a Portaria SAS nº 494, de 26 de agosto de 1999:
Broncoscopia
Hemodinâmica
Angiografia
Ecocardiografia
Terapia Renal Substitutiva
2.2.3.3- Características Específicas- Unidades Hospi-
talares de Referência em Atendimento às Urgências e 
Emergências de Tipo III:
As Unidades de Referência de Tipo III são aquelas ins-
taladas em hospitais gerais e que contam com recursos 
tecnológicos e humanos adequados para o atendimento 
das urgências/emergências de natureza clínica, cirúrgi-
ca e traumatológica. Estes hospitais devem, ainda, de-
sempenhar atribuições de capacitação, aprimoramento 
e atualização dos recursos humanos envolvidos com as 
atividades meio e fim da atenção às urgências/emergên-
cias.
Além das características gerais relacionadas no item 
2.1, são exigíveis para a classificação e cadastramento de 
Unidades de Referência de Tipo III as seguintes caracte-
rísticas específicas, devendo a Unidade dispor de:
2.2.3.3.1- Recursos Humanos
Além dos Recursos Humanos listados no item 2.1.1, a 
Unidade deve contar com:
Profissionais mínimos indispensáveis, presentes no 
hospital, capacitados para atendimento às urgências/
emergências nas suas áreas específicas de atuação pro-
fissional:
Médico Clínico Geral
Pediatra
Ginecologista-Obstetra
Cirurgião Geral
Cirurgião Pediátrico
Traumato-Ortopedista
Anestesiologista
Intensivista
Radiologista
Cardiologista
Neurologista
Odontólogo
Serviço de Suporte, Acompanhamento Clínico e Rea-
bilitação: A Unidade deve contar com os serviços e pro-
fissionais nas seguintes áreas (dependendo do volume 
de atendimento, estes profissionais não precisam ser ex-
clusivos da Unidade):
- Psicologia Clínica;
- Nutrição;
- Assistência Social;
- Fisioterapia;
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 25 NORMAS SAMU
- Terapia Ocupacional;
- Farmácia;
- Hemoterapia;
Outros Profissionais alcançáveis, identificados por es-
pecialidade e capacitados para o atendimento às urgên-
cias/emergências nas suas áreas específicas de atuação 
profissional:
Cirurgião Vascular
Toxicologista
Oftalmologista
Hemodinamicista
Angiografista
Endoscopista Digestivo
Broncoscopista
Otorrinolaringologista
Cirurgião Bucomaxilofacial
Cirurgião Plástico
Psiquiatra
Cirurgião Torácico
Neurocirurgião
2.2.3.3.2- Recursos Tecnológicos Os recursos tecno-
lógicos mínimos e indispensáveis - propedêuticos e/ou 
terapêuticos para o atendimento das urgências/emer-
gências especializados de que a Unidade deve dispor são 
os seguintes:
Existentes na própria estrutura do hospital:
Radiologia Convencional
Ultrassonografia
Broncoscopista
Análises Clínicas Laboratoriais
Eletrocardiografia
Unidade de Terapia Intensiva de Tipo II ou III
Tomografia Computadorizada
Endoscopia
Banco de Sangue
Anestesiologia
Terapia Renal Substitutiva
Neurocirurgia
Ecocardiografia
Recursos Tecnológicos disponíveis em serviços de ter-
ceiros, instalados dentro ou fora da estrutura ambulató-
rio-hospitalar da Unidade. Neste caso, a referência deve 
ser devidamente formalizada de acordo com o que esta-
belece a Portaria SAS nº 494, de 26 de agosto de 1999:
Hemodinâmica
Angiografia
CAPÍTULO VI
TRANSFERÊNCIAS E TRANSPORTE INTER-HOSPI-
TALAR
1 - Considerações Gerais:
Dentro da perspectiva de estruturação de Sistemas 
Estaduais de Urgência e Emergência, com universalidade, 
atenção integral e equidade de acesso, de caráter regio-
nalizado e hierarquizado, de acordo com as diretrizes do 
SUS, os serviços especializados e de maior complexidade 
deverão ser referência para um ou mais municípios de 
menor porte.
Assim, estes municípios menores devem se estruturar 
para acolher os pacientes acometidos por agravos de ur-
gência, de caráter clínico, traumato-cirúrgico, ginecoobs-
tétrico e psiquiátrico, sejam estes adultos, crianças ou re-
cém nascidos, realizar a avaliação e estabilização inicial 
destes e providenciar sua transferência para os serviços 
de referência loco regionais, seja para elucidação diag-
nóstica através de exames especializados, avaliação mé-
dica especializada ou internação.
As grades de referência loco regionais devem ser pre-
viamente pactuadas e as transferências deverão ser soli-
citadas ao médico regulador da Central de Regulação de 
Urgências, cujas competências técnicas e gestoras estão 
estabelecidas no Capítulo II deste Regulamento. Tais cen-
trais poderão ter abrangência loco-regional, de acordo 
com os pactos de referência e mecanismos de financia-
mento estabelecidos pela NOASSUS/2002.
Nos casos em que as centrais reguladoras ainda não 
estejam estruturadas, as pactuações também deverão ser 
realizadas e os encaminhamentos deverão ser feitos me-
diante grade de assistência loco regional, com contato 
prévio com o serviço receptor.
No processo de planejamento e pactuação das trans-
ferências inter-hospitalares, deverá ser garantido o su-
porte de ambulâncias de transporte para o retorno dos 
pacientes que, fora da situação de urgência, ao recebe-
rem alta, não apresentem possibilidade de locomover-se 
através de outros meios, por restrições clínicas.
Pacientes que não tenham autonomia de locomoção 
por limitações socioeconômicas e que, portanto, extra-
polam o âmbito de atuação específico da saúde, deverão 
receber apoio, nos moldes estabelecidos por políticas 
intersetoriais loco regionais. Salienta-se que o planeja-
mento do suporte a estes casos é de fundamental im-
portância ao adequado funcionamento dos serviços de 
saúde, uma vez que os pacientes podem ocupar leitos 
hospitalares por períodos mais ou menos longos após 
terem recebido alta, por dificuldade de transporte de re-
torno a suas residências.
2 - Conceituação:
O transporte inter-hospitalar refere-se à transferência 
de pacientes entre unidades não hospitalares ou hospi-
talares de atendimento às urgências e emergências, uni-
dades de diagnóstico, terapêutica ou outras unidades de 
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 26 NORMASSAMU
saúde que funcionem como bases de estabilização para 
pacientes graves, de caráter público ou privado e tem 
como principais finalidades:
a - A transferência de pacientes de serviços de saúde 
de menor complexidade para serviços de referên-
cia de maior complexidade, seja para elucidação 
diagnóstica, internação clínica, cirúrgica ou em 
unidade de terapia intensiva, sempre que as con-
dições locais de atendimento combinadas à avalia-
ção clínica de cada paciente assim exigirem;
b - A transferência de pacientes de centros de refe-
rência de maior complexidade para unidades de 
menor complexidade, seja para elucidação diag-
nóstica, internação clínica, cirúrgica ou em unidade 
de terapia intensiva, seja em seus municípios de 
residência ou não, para conclusão do tratamento, 
sempre que a condição clínica do paciente e a es-
trutura da unidade de menor complexidade assim 
o permitirem, com o objetivo de agilizar a utiliza-
ção dos recursos especializados na assistência aos 
pacientes mais graves e/ou complexos.
Este transporte poderá ser aéreo, aquaviário ou ter-
restre, de acordo com as condições geográficas de cada 
região, observando-se as distâncias e vias de acesso, 
como a existência de estradas, aeroportos, helipontos, 
portos e condições de navegação marítima ou fluvial, 
bem como a condição clínica de cada paciente, não es-
quecendo a observação do custo e disponibilidade de 
cada um desses meios. O transporte interhospitalar, em 
qualquer de suas modalidades, de acordo com a disponi-
bilidade de recursos e a situação clínica do paciente a ser 
transportado, deve ser realizado em veículos adequados 
e equipados de acordo com o estabelecido no Capítulo 
IV deste Regulamento.
Transporte Aeromédico: O transporte aéreo pode-
rá ser indicado, em aeronaves de asa rotativa, quando 
a gravidade do quadro clínico do paciente exigir uma 
intervenção rápida e as condições de trânsito tornem o 
transporte terrestre muito demorado, ou em aeronaves 
de asa fixa, para percorrer grandes distâncias em um 
intervalo de tempo aceitável, diante das condições clí-
nicas do paciente. A operação deste tipo de transporte 
deve seguir as normas e legislações específicas vigen-
tes, oriundas do Comando da Aeronáutica através do 
Departamento de Aviação Civil. Para efeito da atividade 
médica envolvida no atendimento e transporte aéreo de 
pacientes, conforme já definido no Capítulo IV deste Re-
gulamento, considera-se que o serviço deve possuir um 
diretor médico com habilitação mínima compreendendo 
capacitação em emergência pré-hospitalar, noções bási-
cas de fisiologia de voo e noções de aeronáutica, sendo 
recomendável habilitação em medicina aeroespacial. O 
serviço de transporte aeromédico deve estar integrado 
ao sistema de atendimento pré-hospitalar e à Central 
de Regulação Médica de Urgências da região e deve ser 
considerado sempre como modalidade de suporte avan-
çado de vida.
- Transporte Aquaviário: este tipo de transporte po-
derá ser indicado em regiões onde o transporte 
terrestre esteja impossibilitado pela inexistência 
de estradas e/ou onde não haja transporte aero-
médico, observando-se a adequação do tempo de 
transporte às necessidades clínicas e a gravidade 
do caso.
- Transporte Terrestre: este tipo de transporte poderá 
ser indicado para áreas urbanas, em cidades de pe-
queno, médio e grande porte, ou para as transfe-
rências intermunicipais, onde as estradas permitam 
que essas unidades de transporte se desloquem 
com segurança e no intervalo de tempo desejável 
ao atendimento de cada caso.
3 - Diretrizes Técnicas:
3.1 - Responsabilidades/Atribuições do Serviço/
Médico Solicitante
Ficam estabelecidas as seguintes responsabilidades/
atribuições ao Serviço/Médico solicitante:
a - O médico responsável pelo paciente seja ele plan-
tonista, diarista ou o médico assistente, deve rea-
lizar as solicitações de transferências à Central de 
Regulação e realizar contato prévio com o serviço 
potencialmente receptor;
b - Não remover paciente em risco iminente de vida, 
sem prévia e obrigatória avaliação e atendimento 
respiratório, hemodinâmico e outras medidas ur-
gentes específicas para cada caso, estabilizando-o 
e preparando-o para o transporte;
c - Esgotar seus recursos antes de acionar a central 
de regulação ou outros serviços do sistema loco 
regional;
d - A decisão de transferir um paciente grave é es-
tritamente médica e deve considerar os princípios 
básicos do transporte, quais sejam: não agravar o 
estado do paciente, garantir sua estabilidade e ga-
rantir transporte com rapidez e segurança;
e - Informar ao médico regulador, de maneira clara e 
objetiva, as condições do paciente;
f - Elaborar documento de transferência que deve 
acompanhar o paciente durante o transporte e 
compor seu prontuário na unidade receptora, re-
gistrando informações relativas ao atendimento 
prestado na unidade solicitante, como diagnóstico 
de entrada, exames realizados e as condutas tera-
pêuticas adotadas. Este documento deverá conter 
o nome e CRM legíveis, além da assinatura do so-
licitante;
g - Obter a autorização escrita do paciente ou seu 
responsável para a transferência. Poder-se-á pres-
cindir desta autorização sempre que o paciente 
não esteja apto para fornecê-la e não esteja acom-
panhado de possível responsável;
h - A responsabilidade da assistência ao paciente 
transferido é do médico solicitante, até que o mes-
mo seja recebido pelo médico da unidade respon-
sável pelo transporte, nos casos de transferência 
em viaturas de suporte avançado de vida ou até 
que o mesmo seja recebido pelo médico do servi-
ço receptor, nos casos de transferência em viaturas 
de suporte básico de vida ou viaturas de transporte 
simples. O início da responsabilidade do médico da 
viatura de transporte ou do médico da unidade re-
ceptora não cessa a responsabilidade de indicação 
e avaliação do profissional da unidade solicitante;
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 27 NORMAS SAMU
i - Nos casos de transporte de pacientes em suporte 
básico de vida para unidades de apoio diagnóstico 
e terapêutico, para realização de exames ou tra-
tamentos, se o paciente apresentar intercorrência 
de urgência, a responsabilidade pelo tratamento 
e estabilização é da unidade que está realizando 
o procedimento, que deverá estar apta para seu
atendimento, no que diz respeito a medicamentos, 
equipamentos e recursos humanos capacitados;
j - Nos casos de transporte de pacientes críticos para 
realização de procedimentos diagnósticos ou tera-
pêuticos e, caso estes serviços situem-se em clíni-
cas desvinculadas de unidades hospitalares, o su-
porte avançado de vida será garantido pela equipe 
da unidade de transporte;
k - Nos locais em que as Centrais de Regulação ain-
da não estejam estruturadas ou em pleno funcio-
namento, é vedado a todo e qualquer solicitante, 
seja ele público ou privado, remover pacientes sem 
contato prévio com a instituição/serviço potencial-
mente receptor;
l - Nos locais em que as Centrais de Regulação já es-
tão em funcionamento, nenhum paciente poderá 
ser transferido sem contato prévio com a mesma 
ou contrariando sua determinação;
m - Nos casos de transferências realizadas pelo setor 
privado, o serviço ou empresa solicitante deverá se 
responsabilizar pelo transporte do paciente, bem 
como pela garantia de recepção do mesmo no ser-
viço receptor, obedecendo as especificações técni-
cas estabelecidas neste Regulamento;
n - Nos casos de operadoras de planos privados de 
assistência à saúde, permanece em vigor a legisla-
ção própria a respeito deste tema, conforme Reso-
lução CONSU n° 13, de 4 de novembro de 1998 e 
eventual regulamentação posterior a ser estabele-
cida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.
3.2 - Responsabilidades/Atribuições da Central de 
Regulação/Médico Regulador
Além das estabelecidas no Capítulo II deste Regula-
mento, ficam definidas as seguintesresponsabilidades/
atribuições para a Central de Regulação/Médico Regu-
lador:
a - O acionamento e acompanhamento da unidade 
e equipe de transporte, caso estes se localizem 
descentralizados em relação à estrutura física da 
central de regulação, como nos casos de transpor-
te aeromédico, hidroviário ou terrestre, em que 
se opte por descentralizar viaturas e equipes para 
garantir maior agilidade na resposta. Nestes casos, 
a localização dos veículos e das equipes de saúde 
responsáveis pelo transporte deverá ser pactuada 
entre os gestores municipais da região de abran-
gência da central;
b - Utilizar o conceito de “vaga zero”, definido no Ca-
pítulo II deste Regulamento também nos casos de 
regulações inter-hospitalares, quando a avaliação 
do estado clínico do paciente e da disponibilidade 
de recursos loco regionais o tornem imperativo.
3.3 - Responsabilidades/Atribuições da Equipe de 
Transporte Ficam estabelecidas as seguintes respon-
sabilidades/atribuições à Equipe de Transporte:
a - Acatar a determinação do médico regulador quan-
to ao meio de transporte e tipo de ambulância que 
deverá ser utilizado para o transporte;
b - Informar ao médico regulador caso as condições 
clínicas do paciente no momento da recepção do 
mesmo para transporte não sejam condizentes 
com as informações que foram fornecidas ao mé-
dico regulador e repassadas por este à equipe de 
transporte;
c - No caso de transporte terrestre, deverão ser uti-
lizadas as viaturas de transporte simples para os 
pacientes eletivos, em decúbito horizontal ou 
sentados, viaturas de suporte básico ou suporte 
avançado de vida, de acordo com o julgamento 
e determinação do médico regulador, a partir da 
avaliação criteriosa da história clínica, gravidade e 
risco de cada paciente, estando tais viaturas, seus 
equipamentos, medicamentos, tripulações e de-
mais normas técnicas estabelecidas no presente 
Regulamento;
d - O transporte inter-hospitalar pediátrico e neonatal 
deverá obedecer às diretrizes estabelecidas nes-
te Regulamento, sendo que as viaturas utilizadas 
para tal devem estar equipadas com incubadora de 
transporte e demais equipamentos necessários ao 
adequado atendimento neonatal e pediátrico;
e - Registrar todas as intercorrências do transporte no 
documento do paciente;
f - Passar o caso, bem como todas as informações e 
documentação do paciente, ao médico do serviço 
receptor;
g - Comunicar ao médico regulador o término do 
transporte;
h - Conduzir a ambulância e a equipe de volta à sua 
base.
3.4 - Responsabilidades/Atribuições do Serviço/
Médico Receptor Ficam estabelecidas as seguintes 
responsabilidades/atribuições ao Serviço/Médico Re-
ceptor:
a - Garantir o acolhimento médico rápido e resolutivo 
às solicitações da central de regulação médica de 
urgências;
b - Informar imediatamente à Central de Regulação 
se os recursos diagnósticos ou terapêuticos da uni-
dade atingirem seu limite máximo de atuação;
c - Acatar a determinação do médico regulador sobre 
o encaminhamento dos pacientes que necessitem
de avaliação ou qualquer outro recurso especiali-
zado existente na unidade, independente da exis-
tência de leitos vagos ou não – conceito de “vaga 
zero”;
d - Discutir questões técnicas especializadas sempre 
que o regulador ou médicos de unidades solicitan-
tes de menor complexidade assim demandarem;
e - Preparar a unidade e sua equipe para o acolhi-
mento rápido e eficaz dos pacientes graves;
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 28 NORMAS SAMU
f - Receber o paciente e sua documentação, dispen-
sando a equipe de transporte, bem como a viatura 
e seus equipamentos o mais rápido possível;
g - Comunicar a Central de Regulação sempre que 
houver divergência entre os dados clínicos que fo-
ram comunicados quando da regulação e os ob-
servados na recepção do paciente.
CAPÍTULO VII
NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO EM URGÊNCIAS
As urgências não se constituem em especialidade 
médica ou de enfermagem e nos cursos de graduação 
a atenção dada à área ainda é bastante insuficiente. No 
que diz respeito à capacitação, habilitação e educação 
continuada dos trabalhadores do setor, observa-se ainda 
a fragmentação e o baixo aproveitamento do processo 
educativo tradicional e a insuficiência dos conteúdos 
curriculares dos aparelhos formadores na qualificação de 
profissionais para as urgências, principalmente, em seu 
componente pré-hospitalar móvel. Também se constata 
a grande proliferação de cursos de iniciativa privada 
de capacitação de recursos humanos para a área, com 
grande diversidade de programas e conteúdos e cargas 
horárias, sem a adequada integração à realidade e às 
diretrizes do Sistema Único de Saúde – SUS.
Assim, considerando o ainda importante grau de des-
profissionalização, falta de formação e educação conti-
nuada dos trabalhadores das urgências, resultando em 
comprometimento da qualidade na assistência e na ges-
tão do setor; a necessidade de criar estruturas capazes 
de problematizar a realidade dos serviços e estabelecer 
o nexo entre trabalho e educação, de forma a resgatar o
processo de capacitação e educação continuada para o 
desenvolvimento dos serviços e geração de impacto em 
saúde dentro de cada nível de atenção; a necessidade 
de estabelecimento de currículos mínimos de capacita-
ção e habilitação para o atendimento às urgências, face 
aos inúmeros conteúdos programáticos e cargas horá-
rias existentes no país e que não garantem a qualidade 
do aprendizado; o grande número de trabalhadores já 
atuando no setor e a necessidade de garantir-lhes habili-
tação formal, obrigatória e com renovação periódica para 
o exercício profissional e a intervenção nas urgências e
ainda, considerando a escassez de docentes capazes de 
desenvolver um enfoque efetivamente problematizador 
na educação e a necessidade de capacitar instrutores e 
multiplicadores com certificação e capacitação pedagó-
gica para atender a demanda existente é que este Regu-
lamento Técnico propõe aos gestores do SUS a criação, 
organização e implantação de Núcleos de Educação em 
Urgências – NEU.
1 - Aspectos Gerais
1.1 - Definição:
Os Núcleos de Educação em Urgências devem se or-
ganizar como espaços de saber interinstitucional de for-
mação, capacitação, habilitação e educação continuada 
de recursos humanos para as urgências, sob a adminis-
tração de um conselho diretivo, coordenado pelo gestor 
público do SUS, tendo como integrantes as secretarias 
Estaduais e Municipais de saúde, hospitais e serviços de 
referência na área de urgência, escolas de bombeiros e 
polícias, instituições de ensino superior, de formação e 
capacitação de pessoal na área da saúde, escolas técni-
cas e outros setores que prestam socorro à população, 
de caráter público ou privado, de abrangência municipal, 
regional ou estadual.
1.2 - Princípios Norteadores
São princípios norteadores dos Núcleos de Educação 
em Urgências:
- a organicidade com o processo de formulação de 
políticas públicas para a atenção integral às ur-
gências, buscando organizar o sistema regional de 
atenção às urgências a partir da qualificação assis-
tencial com equidade;
- a promoção integral da saúde com o objetivo de 
reduzir a morbi-mortalidade regional, preservar e 
desenvolver a autonomia de indivíduos e coletivi-
dades, com base no uso inteligente das informa-
ções obtidas nos espaços de atendimento às ur-
gências, considerados observatórios privilegiados 
da condição da saúde na sociedade;
- a educação continuada como estratégia permanen-
te de acreditação dos serviços, articulada ao plane-
jamento institucional e ao controle social;
- a transformação da realidade e seus determinantes, 
fundamentada na educação, no processamento de 
situações - problema, extraídas do espaço de tra-
balho e do campo social.
1.3 - Objetivos Estratégicos
São objetivos estratégicos dos Núcleos de Educação 
em Urgências:
- Constituírem-se em núcleos de excelência regional,estadual e nacional, para a formação de profissio-
nais de saúde a serem inseridos na atenção às ur-
gências;
- Elaborar, implantar e implementar uma política pú-
blica, buscando construir um padrão nacional de 
qualidade de recursos humanos, instrumentalizada 
a partir de uma rede de núcleos regionais, os quais 
articulados entre si poderão incorporar paulatina-
mente critérios de atenção e profissionalização às 
urgências;
- Buscar a nucleação pública dos recursos educativos 
em saúde;
- Articular, processar e congregar as dificuldades e 
necessidades das instituições membro para alcan-
çarem as suas metas, a fim de constituir Sistemas 
Estaduais de Urgência e Emergência;
- Ser espaço interinstitucional combinando conheci-
mentos e meios materiais que permitam abarcar a 
dimensão qualitativa e quantitativa das demandas 
de educação em urgências, potencializando as ca-
pacidades e respondendo ao conjunto de deman-
das inerentes a um sistema organizado de atenção;
- Ser estratégia pública privilegiada para a transfor-
mação da qualificação da assistência às urgências, 
visando impactos objetivos em saúde populacio-
nal;
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 29 NORMAS SAMU
- Constituir os meios materiais (área física e equipamentos) e organizar corpo qualificado de instrutores e multi-
plicadores, que terão como missão, entre outras, produzir os materiais didáticos em permanente atualização e 
adaptação às necessidades das políticas públicas de saúde e dos serviços / trabalhadores da saúde;
1.4- Objetivos Operacionais
São objetivos operacionais dos Núcleos de Educação em Urgências: - Promover programas de formação e educa-
ção continuada na forma de treinamento em serviço a fim de atender ao conjunto de necessidades diagnosticado em 
cada região, fundamentando o modelo pedagógico na problematização de situações; - Capacitar os recursos humanos 
envolvidos em todas as dimensões da atenção regional, ou seja, atenção pré-hospitalar - unidades básicas de saúde, 
unidades de saúde da família, pré-hospitalar móvel, unidades não hospitalares de atendimento às urgências e emer-
gências e ambulatórios de especialidades; atenção hospitalar e atenção pós hospitalar - internação domiciliar e serviços 
de reabilitação, sob a ótica da promoção da saúde; - Estimular a criação de equipes multiplicadoras em cada região, que 
possam implementar a educação continuada nos serviços de urgência; - Congregar os profissionais com experiência 
prática em urgência, potencializando sua capacidade educacional; - Desenvolver e aprimorar de forma participativa e 
sustentada as políticas públicas voltadas para a área da urgência; - Certificar anualmente e recertificar a cada dois anos 
os profissionais atuantes nos diversos setores relativos ao atendimento das urgências;
Propor parâmetros para a progressão funcional dos trabalhadores em urgências, vinculados ao cumprimento das 
exigências mínimas de capacitação, bem como à adesão às atividades de educação continuada.
2 - Grades de Temas, Conteúdos, Habilidades, Cargas Horárias Mínimas para a Habilitação e Certificação dos Profis-
sionais da Área de Atendimento às Urgências e Emergências:
Como já foi abordado, há uma premente necessidade de estabelecimento de currículos mínimos de capacitação 
e habilitação para o atendimento às urgências. Isto decorre do fato de que os inúmeros conteúdos programáticos e 
cargas horárias existentes no país não garantem a qualidade do aprendizado. Assim, o pressente Regulamento propõe 
temas, conteúdos, habilidades e cargas horárias mínimas a serem desenvolvidos pelos Núcleos de Educação em Ur-
gências e considerados necessários para a certificação inicial de todos os profissionais que já atuam ou que venham a 
atuar no atendimento às urgências e emergências, seja ele de caráter público ou privado.
2.1 – Profissionais do Atendimento Pré-Hospitalar Móvel
A - Profissionais Não Oriundos da Área da Saúde A-1 - Profissionais da Área de Segurança, Bombeiros e Condutores 
de Veículos de Urgência do Tipo B, C e D:
TEMAS CONTEÚDO HABILIDADES
CARGA 
HORÁRIA 
(CH)
1. Introdução
Programa e atividade 
integração. Pré e Pós-
teste.
Trabalho em 
equipe 01 T
TEMAS CONTEÚDO HABILIDADES Carga Horária (CH)
1. Introdução Programa e atividade de integração Pré e Pós-teste. Trabalho em equipe 01 T (Teórica)
2. Sistema de
saúde local 
e serviços
relacionados.
Apresentação da rede hierarquizada 
dos serviços de saúde.
Conhecer a 
organização do 
sistema de saúde 
local de acordo com 
a hierarquia dos 
serviços
01 T
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 30 NORMAS SAMU
3. Serviço Pré
Hospitalar Móvel
Histórico do serviço pré-hospitalar 
móvel. Perfil profissional; 
Apresentação do serviço de 
atendimento pré-hospitalar (APH) 
móvel de sua cidade Apresentação 
da Portaria GM/MS nº 2048 de 5 de 
novembro de 2002 - Regulamento 
Técnico dos Sistemas Estaduais de 
Urgência e Emergência Conceitos 
de ética médica ligada ao APH
Trabalho em equipe; 
Conhecer os conceitos 
da Portaria e as 
competências dos 
profissionais da 
área de segurança, 
bombeiros.
02 T
4. Central de
Regulação e 
Equipamentos
Manejo de equipamentos da central 
de urgência (rádios), veículos e 
materiais utilizados no APH móvel, 
rotinas operacionais.
Manuseio do sistema 
de rádio e técnicas de 
comunicação.
01 T
5. Anatomia e
Fisiologia
Anatomia topográfica: regiões 
anatômicas e noções gerais de 
anatomia topográfica. Aparelhos 
e sistemas: anatomia e fisiologia 
dos aparelhos e sistemas do corpo 
humano: em especial esquelético, 
cardíaco, respiratório.
Conhecimento das 
principais divisões 
anatômicas, regiões 
anatômicas, e 
noções de anatomia 
topográfica. 
Conhecimento dos 
aspectos morfológicos 
e fisiológicos dos 
diversos aparelhos 
para formulação de 
correlação anátomo-
clínica.
08 T 02 P (Prática)
6. Cinemática do
Trauma
Exame da cena e mecanismos de 
lesões.
Conhecer a 
importância do exame 
da cena do acidente 
para identificar sinais 
de gravidade. Saber 
correlacionar a cenas 
com os mecanismos 
de lesões.
03 T
7. Abordagem do
paciente.
Abordagem Primária e secundária 
de uma Vítima; técnicas relativas 
à avaliação de sinais vitais de 
vítimas: pressão arterial, frequência 
respiratória e de pulso, temperatura 
e outros. Escala de coma de 
Glasgow e escala de trauma 
revisado ou escala de trauma 
utilizada pelo serviço local
Realizar a abordagem 
primária e secundária 
para reconhecer 
sinais de gravidade 
em situações que 
ameaçam a vida de 
forma imediata e as 
lesões dos diversos 
segmentos. Saber 
utilizar a escala de 
Glasgow e de trauma.
08 T 12 P
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 31 NORMAS SAMU
a. Manejo de
Vias Aéreas/
Ressuscitação 
Cardiopulmonar
Obstrução de Vias Aéreas. 
Desobstrução de Vias Aéreas. Sinais 
e Sintomas de parada respiratória 
e cardíaca. Técnicas de reanimação 
cardiopulmonar em adulto e 
criança.
06 T 18 P
Materiais e equipamentos utilizados 
em parada cardiorrespiratória. 
Materiais e Equipamentos utilizados 
em oxigenioterapia.
b. Biossegurança
Conhecer as principais doenças 
transmissíveis; Conhecer normas de 
biossegurança, materiais e métodos 
de controle de infecções.
Reconhecer e manejar 
obstrução de vias 
aéreas; Realizar 
oxigenioterapia. 
Conhecer 
equipamentos 
utilizados em parada 
cardiorrespiratória; 
Estar habilitado para 
técnicas de RCP 
Utilizar técnicas e 
métodos de controle 
de infecções.
02 T
8. Ferimentos
/ hemorragia 
/ Bandagem / 
Choque
Tipos de ferimentos; hemorragia; 
choque, principalmente choque 
hipovolêmico; Curativos e 
Bandagens; Técnicas de Suporte 
Básico de Vida para o tratamento 
do choque hipovolêmico
Reconhecer os 
diversos tipos 
deferimentos, 
hemorragias, choque 
hipovolêmico; 
Possuir habilidades 
psicomotoras relativas 
às aplicações de 
técnicas de curativos 
e bandagens 
com controle de 
hemorragias e suporte 
básico nos casos de 
choque hipovolêmico.
04 T 06 P
9. Trauma
músculo-
esquelético e 
imobilizações
Trauma Músculo Esqueléticos e seus 
sinais e sintomas. Técnicas relativas 
à imobilização de extremidades 
lesadas. Materiais e equipamentos 
utilizados para a imobilização de 
extremidades lesadas.
Reconhecer os 
diversos tipos de 
trauma músculo-
esquelético; 
Executar técnicas 
de imobilização de 
extremidades lesadas 
com equipamentos 
adequados.
02 T 10 P
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 32 NORMAS SAMU
10. Traumatismos
específicos
Traumatismo Cranioencefálico 
Traumatismo Raquimedular Trauma 
Torácico e Abdominal Trauma de 
Face
Conhecer as 
peculiaridades e 
prestar o atendimento 
inicial nos diversos 
traumatismos 
específicos
12 T
Trauma na Criança e na Gestante 
Agravos por eletricidade 
Queimaduras
11. Remoção de
vítima
Materiais e equipamentos utilizados 
para a remoção de vítimas de 
acidentes. Técnicas de remoção de 
vítimas de acidentes: rolamento, 
elevações, retirada de veículos, 
transporte com ou sem a utilização 
de materiais e equipamentos. 
Técnicas relativas à remoção de 
vítimas de acidentes aquáticos e 
em altura com especial cuidado à 
coluna vertebral.
Saber utilizar materiais 
e equipamentos para 
remoção de vítimas de 
acidentes nas diversas 
situações encontradas.
04 T 30 P
12. Assistência ao
Parto e Cuidados 
com o Recém-
Nascido
Trabalho de Parto - período 
expulsivo Cuidado com o Recém-
Nascido
Possuir habilidades 
psicomotoras relativas 
ao atendimento 
ao parto normal 
e cuidados com o 
recém-nascido
04 T
13.Intervenção
em crises e 
atendimentos 
de pacientes 
especiais
Reconhecimento e Intervenção em 
situação de crise
Conhecer as 
peculiaridades e 
prestar o atendimento 
inicial nessas situações
02 T
14. Afogamento Fisiologia e técnicas de abordagem. Peculiaridades no atendimento
Conhecer as 
peculiaridades e 
prestar o atendimento 
inicial.
02 T
15. Intoxicação
Exógena
Reconhecimento e peculiaridades 
no atendimento inicial.
Conhecer as 
peculiaridades e 
prestar o atendimento 
inicial.
02 T
16. Emergências
Clínicas
Peculiaridades e Atendimento 
inicial de emergências clinicas mais 
frequentes
Conhecer as 
peculiaridades e 
prestar o atendimento 
inicial
06 T
17. Acidentes
com múltiplas 
Vítimas e 
Catástrofes
Conceito Princípios de Controle 
da Cena Triagem, tratamento e 
transporte.
Saber manejar 
situações de acidentes 
com múltiplas vítimas.
02 T 02 P
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 33 NORMAS SAMU
18. Acidentes
com produtos 
perigosos
Conceitos/Legislação Princípios de 
atendimento
Prestar o atendimento 
inicial de maneira 
adequada garantindo 
a segurança da equipe 
e das vítimas
02 T
19. Estágios
hospitalares
Rotinas de atendimento de pronto 
socorro; maternidade.
Conhecer fluxo de 
atendimento dos 
hospitais da rede 
hierarquizada bem 
como presenciar 
atendimento das 
emergências.
12 P
20. Estágios em
Ambulâncias Vivência prática de atendimento
Familiarização com 
a rotina de serviço 
e participar de 
atendimento de 
vítimas em situações 
reais
24 P
21. *Avaliação 
teórica e pratica 
do curso
Provas escritas e práticas de 
avaliação de conhecimento
Demonstrar 
conhecimentos 
adquiridos
04 T 06 P
22. Salvamento**
MODULO
COMPLEM E N 
TA R
Conceitos e técnicas de: Salvamento 
terrestre; Salvamento em alturas; 
Salvamento aquático; Materiais e 
equipamentos
Conhecimento 
e habilidade 
psicomotora para 
realização de 
salvamento terrestre, 
aquático e em alturas
10 T 20 P
TOTAL 200 H
Número de horas para avaliação a serem distribuídas durante o Curso.
Módulo específico para profissionais da área de Segurança ou Motoristas de Viaturas de Tipo B, C e D.
A - 2 – Condutor de Veículos de Urgência do Tipo A
TEMA CONTEÚDO HABILIDADES CH
1. Introdução Apresentação do programa e atividade de integração
Responder a aplicação do pré 
e pós-teste de conhecimento 
escrito e individual Participar das 
atividades de Grupos.
01 T (Teórica)
2. Geografia e
estrutura urbana da 
cidade
Apresentação da geografia e 
estrutura urbana da cidade
Identificar ruas/logradouros/ 
bairros da cidade Identificar 
a localização dos serviços de 
saúde da cidade Identificar as 
portas de entrada dos serviços 
de urgência hospitalares e 
não hospitalares; Identificar 
endereços e regiões de difícil 
acesso
03 T 10 P (Prática)
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 34 NORMAS SAMU
3. Sistema de
saúde e rede 
hierarquizada de 
assistência
Apresentação do Sistema 
de saúde local e serviços 
relacionados com a saúde
Reconhecer as funções de 
cada serviço de acordo com 
sua hierarquia. Identificar a 
localização dos serviços de 
saúde da cidade Identificar 
serviços em locais de difícil 
acesso. Dominar a geografia 
da região para viabilizar rotas 
alternativas
2T
4. Serviço de
atendimento pré-
hospitalar móvel 
(APH móvel)
Apresentação da Portaria 
GM/MS nº 2048, de 5 
de novembro de 2002 - 
Regulamento Técnico dos 
Sistemas Estaduais de 
Urgência e Emergência
Dominar os conceitos da 
Portaria, a regulação médica 
das urgências e os fluxos 
da central de regulação. 
Identificar as funções 
do condutor de veículos 
de urgência. Dominar o 
funcionamento e organização 
do APH móvel de sua cidade
2T
5. Papel do
condutor de 
veículos de 
urgência
Manejo de equipamentos 
da central de regulação de 
urgências
Estabelecer contato com 
a central de regulação de 
urgências. Operar o sistema 
de rádio-comunicação 
para contato com a central. 
Dominar o uso de códigos de 
rádio, conforme protocolos 
do serviço.
2T 10 P
Descrever a cena das 
ocorrências, identificando 
sinais de risco. Identificar 
necessidade de articular 
outros serviços para 
atendimento na cena da 
ocorrência e comunicar à 
central; Auxiliar a equipe de 
saúde nos gestos básicos 
de suporte à vida Auxiliar a 
equipe nas imobilizações e 
transporte de vítimas
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 35 NORMAS SAMU
6. Suporte básico
de vida
Realização de medidas de 
suporte básico de vida
Identificar todos os tipos 
de materiais existentes nos 
veículos de socorro e sua 
utilidade, a fim de auxiliar a 
equipe de saúde
04 T 16 P
Realizar medidas reanimação 
cardiorrespiratória básica; 
Identificar sinais de 
gravidade em situações de 
urgência traumática, clínica, 
obstétrica, psiquiátrica; 
Aplicar conhecimentos para 
abordagem de pacientes 
graves em urgência clínica, 
traumática, psiquiátrica, 
pediátrica, obstétrica
7. Direção
defensiva
Técnicas de Direção 
Defensiva
Aplicar técnicas de direção 
defensiva. Utilizar sinais 
sonoros e luminosos nas 
situações de urgência. 
Viabilizar a sinalização e 
segurança da cena.
02 T 08 P
8. Acidentes
com produtos 
perigosos
Noções sobre acidentes com 
produtos perigosos
Dominar a legislação do 
transporte de perigosas. 
Aplicar técnicas de 
abordagem de veículos com 
produtos perigosos.
02T 02PAplicar normas de segurança 
na exposição a produtos 
perigosos. Auxiliar na 
organização da cena em 
situações de acidentes com 
cargas perigosas
TOTAL 64 H
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 36 NORMAS SAMU
A - 3 - Telefonistas – Auxiliares de Regulação e Rádio-Operadores
TEMAS CONTEÚDOS HABILIDADES CH
1. Introdução Apresentação do programa e atividadede integração
Dominar o programa a ser 
desenvolvido. Responder a 
aplicação de pré-teste e pós-teste 
de conhecimento. Participar do 
desenvolvimento de técnicas de 
grupos. Dominar a localização de 
ruas/logradouros da cidade.
06 T (Teórica) 08 P 
(Prática)
2. Geografia
e estrutura 
urbana da 
cidade
Conhecimento da geografia 
e estrutura urbana da cidade
Identificar as regiões dos 
chamados e associar com os 
endereços das solicitações. 
Conhecer endereços dos serviços 
de saúde da cidade
3. Sistema de
Saúde e Rede 
hierarquizada 
de assistência
Apresentação do Sistema 
de saúde local e serviços 
relacionados com a saúde
Conhecer a organização do 
sistema de saúde local de 
acordo com a hierarquia dos 
serviços: rede básica, rede de 
urgência, considerando as 
portas de entrada hospitalares 
e não hospitalares. Saber qual 
a estrutura e missão de cada 
serviço. Conhecer horários de 
funcionamento dos serviços e 
capacidade instalada
02 T 08 P
4. Serviço de
atendimento 
pré-hospitalar 
móvel
Apresentação do serviço de 
atendimento pré-hospitalar 
móvel (APH móvel)
Conhecer o conteúdo da Portaria 
GM/MS de __ de outubro de 2002 
e compreender seus conceitos. 
Compreender o papel do médico 
regulador de urgência e os fluxos 
da central de regulação. Conhecer 
as funções do telefonista auxiliar 
de regulação médica e do rádio 
operador.
08 T 10 P
5. Papel da
telefonista 
auxiliar de 
regulação 
e do rádio 
operador
Funções da telefonista 
auxiliar de regulação médica 
e do rádio operador
Acolher as chamadas telefônicas 
de acordo com a rotina 
preconizada pela instituição. 
Operar o sistema de rádio da 
central, estabelecendo o contato 
com todos os meios integrados à 
central.
04 T 10 P
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 37 NORMAS SAMU
Reconhecer palavras-chaves na 
regulação. Responder às situações 
que independem da resposta 
médica, de acordo com os 
protocolos do serviço. Estabelecer 
o contato com as equipes das
unidades móveis no despacho das 
missões.
Monitorar o deslocamento dos 
veículos de urgência e estabelecer 
o controle operacional sobre
a frota. Realizar os registros
pertinentes de acordo com a 
rotina do serviço.
Manejar os equipamentos de 
telefonia para comunicação com 
os usuários e os serviços, de 
acordo com a rotina da instituição. 
Manejar os equipamentos de 
radio comunicação, através do 
uso de códigos conforme rotina 
preconizada pela instituição.
Manejar equipamentos de in-
formática, se houver, de acordo com 
a rotina do serviço.
TOTAL 56 H
RECOMENDAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS
- Permanência na sala de regulação de urgência na condição de observador (no acolhimento das chamadas, na 
operação dos rádios e telefones)
- Realização de visitas para reconhecer a geografia da cidade e distribuição dos serviços de saúde: conhecer mini-
mamente as regiões da cidade; conhecer, pelo menos, um serviço de atenção básica de cada região; conhecer a 
localização dos serviços de urgência (hospitalares e não hospitalares); conhecer locais de difícil acesso na cidade 
(endereços irregulares, não localizáveis no mapa oficial da cidade)
- Operação do sistema de telefones da central de urgência: acolhimento das chamadas, preenchimento de impres-
sos e/ou manejo dos equipamentos de informática (se houver), transmissão dos chamados ao médico regulador, 
comunicação com os serviços e equipes de APH
- Operação do sistema de rádio da central de urgência: comunicação com as equipes, despacho dos meios móveis, 
controle do deslocamento dos meios móveis, uso dos códigos para comunicação
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 38 NORMAS SAMU
B - Profissionais Oriundos da Área da Saúde
B-1-Auxiliares e Técnicos de Enfermagem
TEMA CONTEÚDOS HABILIDADES CH
1. Sistema de
saúde e re-de 
hierarquizada de 
assistência
Apresentação do sistema 
de saúde local e serviços 
relacionados com a saúde
Conhecer a organização do 
sistema de saúde local de 
acordo com a hierarquia dos 
serviços: rede básica, rede de 
urgência, considerando as portas 
hospitalares e não hospitalares
05 T 
(Teórica)
Serviço de atendimento pré-
hospitalar (APH) móvel
Conhecer o funcionamento do 
serviço de APH móvel de sua 
cidade
Apresentação da Portaria GM/
MS nº 2048, de 5 de novembro 
de 2002 - Regulamento Técnico 
dos Sistemas Estaduais de 
Urgência e Emergência
Dominar os conceitos da Portaria 
e as competências do auxiliar 
de enfermagem e do técnico de 
enfermagem no APH móvel
Apresentação das rotinas, 
fluxos e protocolos do serviço, 
do sistema de saúde e das 
estruturas de comunicação
Estar habilitado para fluxos e 
rotinas operacionais do serviço: 
relação com os serviços de saúde, 
comunicação através do sistema 
de rádio, uso de códigos, adoção 
de protocolos de serviço.
2. Urgências
clínicas no 
paciente adulto
Sofrimento respiratório agudo.
Reconhecer sinais de disfunção 
respiratória na cena da ocorrência 
nas patologias mais prevalentes: 
crise asmática, DBPOC, Infecções 
respiratórias, quadros de 
obstrução por corpo estranho, 
edema agudo de pulmão.
04 T 12 
P (Prática)
Descrever ao médico regulador os 
sinais observados nos pacientes 
em atendimento, Aferir sinais 
vitais: freqüência cardíaca, 
respiratória, tensão arterial, 
temperatura, saturação, controle 
de glicemia Adotar medidas para 
controle da disfunção respiratória 
grave, de acordo com as 
orientações do médico regulador
Ser capaz de iniciar medidas de 
reanimação de suporte básico, 
enquanto aguarda medicalização 
do atendimento. Manejar os 
equipamentos de suporte 
ventilatório básico.
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 39 NORMAS SAMU
Executar procedimentos de 
enfermagem, dentro dos limites 
de sua função, de acordo com 
a prescrição médica à distância 
(quando equipe de suporte 
básico) ou na presença do médico 
intervencionista
Doenças circulatórias agudas
Reconhecer sinais de doenças 
circulatórios aguda: infarto 
agudo do miocárdio, angina 
instável, arritmias, AVC, quadros 
isquêmicos e edema agudo de 
pulmão. Descrever ao médico 
regulador os sinais observados 
nos pacientes em atendimento
04 T 08 P
Adotar medidas para controle e 
tratamento inicial dos agravos 
circulatórios agudos, de acordo 
com as orientações do médico 
regulador; Estar habilitado para 
realização de monitorização 
cardíaca e eletrocardiográfica
Realizar manobras de reanimação 
cardiorrespiratória básica, 
enquanto aguarda medicalização 
do atendimento; Conhecer todos 
equipamentos necessários para 
manejo de pacientes em situações 
de urgência circulatória e saber 
manejá-los
Doenças metabólicas
Reconhecer sinais de agravos 
metabólicos agudos tais como: 
diabete descompensado, coma 
hipoglicêmico, coma hiperosmolar 
e outros; Descrever ao médico 
regulador os sinais observados 
nos pacientes em atendimento
02 T 01 P
Adotar medidas para controle 
e tratamento inicial, dos 
agravos circulatórios agudos, 
de acordo com as orientações 
do médico regulador na central 
ou da presença do médico 
intervencionista na cena da 
ocorrência
Dominar técnicas de aferição 
da glicemia, administração de 
medicamentos e infusões, dentro 
dos limites de sua função
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 40 NORMAS SAMU
Intoxicações exógenas
Reconhecer sinais de intoxicação 
exógena na cena da ocorrência; 
Descrever ao médico regulador os 
sinais observados nos pacientes 
em atendimento Adotar medidas 
para controle e tratamento inicial 
dos quadros de intoxicação 
exógena, de acordo com as 
orientações do médico regulador
3. Urgências
clínicas na 
criança
Sofrimento respiratório agudoReconhecer sinais de disfunção 
respiratória quando na cena 
da ocorrência nas patologias 
mais prevalentes: mal asmático, 
obstrução por corpo estranho, 
faringites, epiglotites e descrevê-
los ao médico regulador na 
central de regulação
04 T 06 P
Adotar medidas para controle 
da disfunção respiratória grave, 
de acordo com as orientações 
do médico regulador; Manejar 
os equipamentos de suporte 
ventilatório básico.
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 41 NORMAS SAMU
4. Urgências
traumáticas no 
paciente adulto e 
na criança
Atendimento inicial do 
traumatizado grave TRM 
TCE Trauma torácico Trauma 
abdominal
Reconhecer sinais de gravidade 
na vítima traumatizada grave: 
sinais de disfunção ventilatória, 
respiratória e circulatória. 
Descrever ao médico regulador os 
sinais observados nos pacientes 
traumatizados em atendimento, 
através da observação na cena 
dos acidentes
12 T 40 P
Trauma de extremidades; 
Choque e hemorragias; Trauma 
de face; Queimaduras; Quase 
afogamento
Ser capaz de avaliar o 
traumatizado grave e prestar o 
atendimento inicial nas medidas 
de suporte básico à vida; 
Adotar medidas no manejo do 
trauma raquimedular, trauma 
cranioencefálico, trauma torácico, 
trauma abdominal, trauma 
de extremidades, trauma em 
face, controle de choques e 
hemorragias, trauma na gestante, 
queimaduras,
Trauma na gestante Lesões por 
eletricidade Acidentes com 
múltiplas vítimas Acidentes 
com produtos perigosos
quase afogamento, lesões por 
eletricidade, acidentes com 
múltiplas vítimas e acidentes 
com produtos perigosos. 
Reconhecer os riscos na cena 
dos acidentes e transmiti-los 
à central de regulação, para 
que sejam ativados os demais 
serviços necessários nas cenas das 
ocorrências.
5. Urgências
psiquiátricas
Psicoses Tentativa de 
suicídio Depressões 
Síndromes cerebrais 
orgânicas
Reconhecer sinais de gravidade 
das patologias psiquiátricas 
em situações de urgência na 
cena das ocorrências. Descrever 
ao médico regulador os sinais 
observados nos pacientes em 
atendimento.
02 T 04 P
Reconhecer necessidade 
de acionar outros atores no 
atendimento às urgências 
psiquiátricas, quando implicar a 
segurança das equipes de APH 
(vítimas agressivas em situações 
de risco para si e para os outros); 
Adotar medidas no manejo dos 
pacientes agressivos, psicóticos e 
suicidas.
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 42 NORMAS SAMU
6. Urgências
obstétricas
Trabalho de parto 
normal Apresentações 
distócicas Hipertensão 
na gestante e 
suas complicações 
Hemorragias 
Abortamento Cesárea 
pós-mortem
Reconhecer sinais de trabalho de 
parto normal, parto distócico e 
todas as complicações obstétricas 
na cena da ocorrência; Descrever 
ao médico regulador os sinais 
observados nas pacientes em 
atendimento Estar habilitado 
para auxiliar no atendimento à 
gestante em trabalho de parto 
normal
02 T 04 P
Estar habilitado para prestar 
o atendimento ao RN normal
e prematuro; Manejar os 
equipamentos necessários para 
suporte ventilatório ao RN
7. Materiais e
equipamentos 
do serviço pré-
hospitalar móvel
Controle e conservação 
de materiais e 
equipamentos de 
suporte ventilatório, 
circulatório, aferição de 
sinais vitais, materiais 
para imobilização e 
transporte
Dominar o funcionamento de 
todos materiais e equipamentos 
para o APH Dominar as técnicas 
de desinfecção e esterilização dos 
materiais e equipamentos; Aplicar 
as rotinas e protocolos de serviço 
para o uso dos equipamentos e 
materiais
08 P
8. Estágios em
Ambulâncias
Vivencia pratica de 
atendimento
Familiarização com a rotina 
de serviço e participar de 
atendimento de vítimas em 
situações reais
24 P
9. *Avaliação 
teórica e pratica 
do curso
Provas escritas e 
práticas de avaliação de 
conhecimento
Demonstrar conhecimentos 
adquiridos 04 T 06 P
10. Salvamento**
MODULO
COMPLEM E N 
TA R
Conceitos e técnicas 
de: Salvamento 
terrestre; Salvamento 
em alturas; Salvamento 
aquático; Materiais e 
equipamentos
Conhecimento e habilidade 
psicomotora para realização de 
salvamento terrestre, aquático e 
em alturas
10 T 20 P
TOTAL 154 H
 Número de horas para avaliação a serem distribuídas durante o Curso.
Módulo específico para profissionais de saúde que atuem com atividades de salvamento.
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 43 NORMAS SAMU
TEMA CONTEÚDOS HABILIDADES C H
1. Sistema de
saúde e rede 
hierarquizada 
de assistência
Apresentação do sistema 
de saúde local e serviços 
relacionados com a 
saúde
Conhecer a organização do sistema de 
saúde local de acordo com a hierarquia 
dos serviços: rede básica, rede de urgência, 
considerando as portas hospitalares e não 
hospitalares.
05 T 
(Teórica)
Serviço de atendimento 
pré-hospitalar (APH) 
móvel Apresentação 
da Portaria GM/MS nº 
2048, de 5 de novembro 
de 2002 - Regulamento 
Técnico dos Sistemas 
Estaduais de Urgência e 
Emergência
Conhecer o funcionamento do serviço 
de APH móvel de sua cidade Dominar os 
conceitos da Portaria e as competências do 
enfermeiro no APH móvel
Apresentação das 
rotinas, fluxos e 
protocolos do serviço, 
do sistema de saúde 
e das estruturas de 
comunicação
Estar habilitado para fluxos e rotinas 
operacionais do serviço: relação com os 
serviços de saúde, comunicação através do 
sistema de rádio, uso de códigos, adoção 
de protocolos de serviço
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 44 NORMAS SAMU
2. Urgências
clínicas no 
paciente adulto
Sofrimento respiratório 
agudo
Reconhecer sinais de disfunção respiratória 
na cena da ocorrência nas patologias mais 
prevalentes: crise asmática, DPOC, Infecções 
respiratórias, quadros de obstrução por corpo 
estranho, edema agudo de pulmão; Descrever 
ao médico regulador os sinais observados nos 
pacientes em atendimento
04 T 08 P 
(Prática)
Adotar medidas para controle da disfunção 
respiratória grave, de acordo com as 
orientações do médico regulador; Ser capaz 
de iniciar medidas de reanimação de suporte 
básico, enquanto aguarda medicalização do 
atendimento Manejar os equipamentos de 
suporte ventilatório básico e avançado
Executar procedimentos de enfermagem de 
acordo com a prescrição médica à distância ou 
na presença do médico intervencionista
Doenças circulatórias
Reconhecer sinais de doença circulatória 
aguda: infarto agudo do miocárdio, angina 
instável, arritmias, AVC, quadros isquêmicos e 
edema agudo de pulmão; Descrever ao médico 
regulador os sinais observados nos pacientes 
em atendimento
04 T 08 P
Adotar medidas para controle e tratamento 
inicial dos agravos circulatórios agudos, 
de acordo com as orientações do médico 
regulador; Estar habilitado para realização de 
monitorização cardíaca e eletrocardiográfica
Realizar manobras de reanimação 
cardiorrespiratória básica, enquanto aguarda 
medicalização do atendimento; Conhecer todos 
equipamentos necessários para manejo de 
pacientes em situações de urgência circulatória 
e saber manejá-los
Doenças metabólicas
Reconhecer sinais de doença metabólica 
na cena da ocorrência tais como: diabete 
descompensado, coma hipoglicêmico, coma 
hiperosmolar e outros; Descrever ao médico 
regulador os sinais observados nos pacientes 
em atendimento 02 T 02 P
Adotar medidas para controle e tratamento 
inicial dos agravos metabólicos agudos; 
Dominar técnicas no manejo do paciente com 
sinais de agravos de doença metabólica
Intoxicações exógenas
Reconhecer sinais de intoxicação exógena 
na cena da ocorrência; Descrever ao médico 
regulador os sinais observados nos pacientes 
em atendimento Adotar medidas para controle 
e tratamento inicialdos quadros de intoxicação 
exógena, de acordo com as orientações do 
médico regulador
02 T 02 P
Realizar os procedimentos de enfermagem nos 
atendimentos dos casos de intoxicação exógena
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 45 NORMAS SAMU
3. Urgências
clínicas na 
criança
Sofrimento respiratório agudo
Reconhecer sinais de disfunção 
respiratória quando na cena da 
ocorrência nas patologias mais 
prevalentes: mal asmático, obstrução 
por corpo estranho, faringites, 
epiglotites; Reconhecer sinais de 
gravidade e descrevê-los ao médico 
regulador da central de regulação
04 T 04 P
Adotar medidas para controle da 
disfunção respiratória grave; Manejar 
os equipamentos de suporte 
ventilatório básico e avançado
4. Urgências
traumáticas no 
paciente adulto 
e na criança
Atendimento inicial do paciente 
politraumatizado TRM TCE Trauma 
torácico Trauma abdominal
Reconhecer sinais de gravidade na 
vítima traumatizada grave: sinais de 
disfunção ventilatória, respiratória 
e circulatória; Ser capaz de avaliar 
o traumatizado grave e prestar o
atendimento inicial nas medidas de 
suporte básico à vida
10 T 26 P
Trauma de extremidades; Choque 
e hemorragias; Trauma de face 
Queimaduras; Quase afogamento
Descrever ao médico regulador os 
sinais observados nos pacientes 
traumatizados em atendimento; 
Auxiliar o médico intervencionista 
nos cuidados de suporte avançado 
à vida; Adotar medidas no manejo 
do trauma raquimedular, trauma 
cranioencefálico, trauma torácico, 
controle de choques e
Trauma na gestante Lesões por 
eletricidade; Acidentes com múltiplas 
vítimas; Acidentes com produtos 
perigosos
hemorragias, queimaduras, quase 
afogamento, lesões por eletricidade, 
acidentes com múltiplas vítimas e 
acidentes com produtos perigosos; 
Estar habilitado para todas as 
técnicas no manejo do paciente 
traumatizado grave
Reconhecer os riscos na cena dos 
acidentes e transmiti-los à central de 
regulação, para que sejam ativados 
os demais serviços necessários nas 
cenas dos eventos
5. Urgências
psiquiátricas
Psicoses Tentativa de suicídio 
Depressões Síndromes cerebrais 
orgânicas
Reconhecer sinais de gravidade das 
patologias psiquiátricas em situações 
de urgência na cena das ocorrências; 
Descrever ao médico regulador os 
sinais observados nos pacientes
02 T 02 P
Reconhecer necessidade de acionar 
outros atores no atendimento às 
urgências psiquiátricas, quando 
implicar a segurança das equipes de 
APH (vítimas agressivas em situações 
de risco para si e para os outros); 
Adotar medidas no manejo dos 
pacientes agressivos, psicóticos e 
suicidas.
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 46 NORMAS SAMU
6. Urgências
obstétricas
Trabalho de parto normal 
Apresentações distócicas 
Hipertensão na gestante e suas 
complicações Hemorragias 
Abortamento Cesárea pós-
mortem
Reconhecer sinais de trabalho de 
parto normal, parto distócico e 
todas as complicações obstétricas 
na cena da ocorrência; Descrever 
ao médico regulador os sinais 
observados nas pacientes 
Estar habilitado para prestar 
o atendimento à gestante em
trabalho de parto normal 02 T 04 P
Estar habilitado para prestar 
o atendimento ao RN normal
e prematuro; Manejar os 
equipamentos necessários 
para suporte ventilatório ao 
RN Manejar equipamentos 
para transporte de RN de risco 
(incubadora de transporte)
7. Materiais e
equipamentos 
do serviço 
pré-hospitalar 
móvel
Controle e conservação de 
materiais e equipamentos de 
suporte ventilatório, circulatório, 
aferição de sinais vitais, materiais 
para imobilização e transporte
Dominar o funcionamento de 
todos materiais e equipamentos 
para o APH Dominar as técnicas 
de desinfecção e esterilização dos 
materiais e equipamentos
08 T
Realizar a gestão dos materiais 
e equipamentos utilizados 
no APH Definir rotinas e 
protocolos de serviço para 
o uso dos equipamentos e
materiais; Capacitar a equipe 
de enfermagem e demais 
profissionais do APH para 
manuseio de materiais e 
equipamentos, rotina de 
desinfecção de materiais, 
equipamentos e de veículos
8. *Avaliação 
teórica
Provas escritas e práticas de 
avaliação de conhecimento
Demonstrar conhecimentos 
adquiridos 07 T
9. Estágio em
Ambulância Vivência pratica de atendimento
Familiarização com a rotina 
de serviço e participar de 
atendimento de vítimas em 
situações reais
24 P
10. 
Salvamento** 
MODULO 
COMPLEM E N 
TA R
Conceitos e técnicas de: 
Salvamento terrestre; Salvamento 
em alturas; Salvamento aquático; 
Materiais e equipamentos
Conhecimento e habilidade 
psicomotora para realização de 
salvamento terrestre, aquático e 
em alturas
10 T 20 P
TOTAL 130 H
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 47 NORMAS SAMU
Número de horas para avaliação a serem distribuídas durante o Curso
Módulo específico para profissionais de saúde que atuem com atividades de salvamento.
TEMA CONTEÚDOS HABILIDADES CH
1. Sistema
de saúde, 
atenção 
integral às 
urgências 
e rede 
hierarquizada 
de assistência 
loco-regional.
Apresentação do Sistema Único de 
Saúde -SUS.
Ter noções dos antecedentes e 
características do movimento 
de Reforma Sanitária do país. 
Conhecer os Princípios e 
Diretrizes do SUS, suas Leis 
Orgânicas, Normas Operacionais 
Básicas e Norma Operacional da 
Assistência.
01 T 
(Teórica)
Apresentação da Portaria GM/MS 
2048 de 5 de novembro de 2002 - 
Regulamento Técnico dos Sistemas 
Estaduais de Urgência e Emergência
Dominar os conceitos da 
Portaria em relação à rede de 
atenção integral às urgências, 
bem como as competências do 
médico regulador.
01 T
Apresentação do sistema de saúde 
local e serviços relacionados com a 
saúde, Perfil profissional
Conhecer a organização do 
sistema de saúde local de 
acordo com a hierarquia dos 
serviços: rede básica, rede 
de urgência, considerando 
as portas hospitalares e não 
hospitalares. Conhecer a 
estrutura e missão de cada 
serviço de saúde local. 03 T
Conhecer horários de 
funcionamento dos serviços e 
capacidade instalada
Serviço de atendimento pré-
hospitalar (APH) móvel.
Conhecer o serviço e/ou a 
proposta de funcionamento do 
serviço de atendimento pré-
hospitalar móvel de sua cidade/
região.
2. 
Regulação 
Médica das 
Urgências
Histórico Bases Teóricas e Éticas 
Nosologia e avaliação de risco 
Etapas da Regulação Protocolos
Conhecer os antecedentes 
históricos da regulação médica das 
Urgências. Conhecer as bases éticas 
da regulação médica das urgências.
10 T 05 P
Dominar a nosologia da regulação 
médica das urgências e estar 
habilitado para a correta avaliação 
do risco de cada solicitação. Estar 
apto a cumprir toda as etapas do 
processo de regulação seja de casos 
primários, seja de secundários.
Conhecer os protocolos de 
regulação de urgência e exercer as 
técnicas de regulação médica
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 48 NORMAS SAMU
3. Acidentes
com 
múltiplas 
Vítimas e 
Catástrofes
Conceito Princípios de Controle 
da Cena Triagem, tratamento e 
transporte.
Saber manejar situações de 
acidentes com múltiplas vítimas. 04 T 04 P
4. Urgências
clínicas no 
paciente
adulto
Sofrimento respiratório agudo
Reconhecer sinais de gravidade, a 
partir da regulação, com base na 
solicitação da população bem como 
através da descrição das vítimas 
atendidas pelas equipes à distância; 
Reconhecer sinais de disfunção 
respiratória quando na cena da 
ocorrência nas patologias mais 
prevalentes: crise asmática, DBPOC,
04 T 04 P 
(Prática)
Infecções respiratórias, quadros 
de obstrução por corpo estranho, 
edema agudo de pulmão, e outros; 
Decidir pela melhor terapêutica a 
partir dadescrição dos sinais de 
gravidade pelas equipes Adotar 
medidas para controle da disfunção 
respiratória grave
Manejar os equipamentos de 
suporte ventilatório básico e 
avançado; Dominar técnicas de 
suporte ventilatório: intubação 
traqueal, cricotireoidostomia, 
drenagem torácica, toracocentese
Doenças circulatórias
Reconhecer sinais de gravidade, a 
partir da regulação, com base na 
solicitação da população bem como 
através da descrição das vítimas 
atendidas pelas equipes à distância; 
Reconhecer sinais de disfunção 
circulatória quando na cena da 
ocorrência nas patologias mais 
prevalentes: Infarto Agudo do 04 T 04 P
Miocárdio, Angina Instável, AVC, 
Quadros Isquêmicos, Edema Agudo 
de Pulmão, outros; Adotar medidas 
para controle e tratamento inicial 
dos agravos circulatórios agudos 
Ter noções de eletrocardiografia 
Realizar manobras de reanimação 
cardiorrespiratória avançada
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 49 NORMAS SAMU
Doenças metabólicas
Reconhecer sinais de gravidade, a 
partir da regulação, com base na 
solicitação da população bem como 
através da descrição das vítimas 
atendidas pelas equipes à distância;
02T 02 P
Reconhecer sinais de doença 
metabólica quando na cena 
da ocorrência nas patologias 
mais prevalentes: diabete 
descompensado, coma 
hipoglicêmico, coma hiperosmolar 
e outros; Adotar medidas para 
controle e tratamento inicial dos 
agravos metabólicos agudos
Intoxicações exógenas
Reconhecer sinais de gravidade, a partir 
da regulação, com base na solicitação 
da população bem como através da 
descrição das vítimas atendidas pelas 
equipes à distância; Reconhecer sinais 
de intoxicações exógenas quando na 
cena da ocorrência; 02 T 02 P
Adotar medidas para controle e 
tratamento iniciais dos quadros 
de intoxicação exógena: manejo 
respiratório, uso de antídotos e 
medicamentos e esvaziamento gástrico
5. Urgências
clínicas na 
criança
Quadros respiratórios agudos
Reconhecer sinais de gravidade, a partir 
da regulação, com base na solicitação 
da população bem como através da 
descrição das vítimas atendidas pelas 
equipes à distância; Reconhecer sinais 
de disfunção respiratória quando na 
cena da ocorrência nas patologias mais 
prevalentes: mal asmático, obstrução 
por corpo estranho, faringites, 
epiglotites e outros; Decidir pela melhor 
terapêutica a partir da descrição dos 
sinais de gravidade pelas equipes 
Adotar medidas para controle da 
disfunção respiratória grave; Manejar os 
equipamentos de suporte ventilatório 
básico e avançado Dominar técnicas 
de manutenção da via aérea: intubação 
traqueal (oro/naso), cricotireoidostomia, 
drenagem de tórax, toracocentese
02 T 02 P
6. Urgências
traumáticas 
no paciente 
adulto e na 
criança
Atendimento inicial do paciente 
politraumatizado TRM TCE Trauma 
torácico Trauma abdominal
Reconhecer sinais de gravidade, a partir 
da regulação, com base na solicitação 
da população bem como através da 
descrição das vítimas atendidas pelas 
equipes à distância; Reconhecer sinais 
de gravidade na vítima traumatizada 
grave: sinais de disfunção respiratória, 
ventilatória e circulatória quando
16 T 12 P
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 50 NORMAS SAMU
Trauma na gestante Trauma 
de extremidades; Choque e 
hemorragias; Trauma de face; 
Queimaduras
na cena dos acidentes; Orientar 
as equipes quanto aos cuidados 
a serem prestados às vítimas 
traumatizadas para controle 
da respiração/ventilação e da 
circulação; Ser capaz de avaliar e 
prestar o atendimento inicial ao 
paciente
Quase afogamento Choque 
elétrico Acidentes com produtos 
perigosos
traumatizado grave; Adotar 
medidas específicas no manejo 
do trauma raquimedular, trauma 
cranioencefálico, trauma torácico, 
trauma abdominal, trauma de 
extremidades, trauma de face e no 
controle de choques e hemorragias, 
Queimaduras, Quase afogamento, 
Choque elétrico, Acidentes com 
produtos perigosos. Estar habilitado 
para a realizar as técnicas de 
imobilização e remoção.
7. Urgências
Psicoses Tentativa de suicídio 
Depressões Síndromes cerebrais 
orgânicas
Reconhecer sinais de gravidade, a 
partir da regulação, com base na 
solicitação da população bem como 
através da descrição das vítimas 
atendidas pelas equipes à distância; 
Reconhecer sinais de gravidade 
das patologias psiquiátricas em 
situações de urgência, quando na 
cena das ocorrências;
02 T 02 P
Reconhecer necessidade de acionar 
outros atores no atendimento às 
urgências psiquiátricas, quando 
implicar a segurança das equipes 
de APH; Adotar medidas no manejo 
dos pacientes agressivos, psicóticos 
e suicidas
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 51 NORMAS SAMU
8. Urgências
obstétricas
Trabalho de parto normal Apresentações 
distócicas Hipertensão na gestante e suas 
complicações Hemorragias Abortamento 
Cesárea pós-mortem
Reconhecer sinais de gravidade, 
a partir da regulação, com base 
na solicitação da população bem 
como através da descrição das 
vítimas atendidas pelas equipes 
à distância; Reconhecer sinais de 
trabalho de parto normal, parto 
distócico e todas as complicações 
obstétricas, quando na cena da 
ocorrência;
02 T 02 P
Estar habilitado para prestar o 
atendimento inicial à gestante 
em trabalho de parto normal 
e parto com distócia e outras 
complicações obstétricas e 
prevenir complicações; Prestar 
o atendimento ao RN normal
e prematuro Manejar os 
equipamentos necessários para 
suporte ventilatório ao RN.
Manejar equipamentos para 
transporte de RN de risco 
(incubadora de transporte) Estar 
habilitado para realizar cesariana 
pós mortem
9. *Avaliação 
teórica
Provas escritas e práticas de avaliação de 
conhecimento
Demonstrar conhecimentos 
adquiridos 04 T
10. Estagio
em Central de 
regulação
Vivencia pratica de atendimento
Familiarização com a rotina 
de serviço e participar de 
atendimento de regulação
12 P
11. Estágio em
Ambulância Vivência pratica de atendimento
Familiarização com a rotina 
de serviço e participar de 
atendimento de vítimas em 
situações reais
12 P
TOTAL 120 H
RECOMENDAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS
- Devem ser realizadas em serviço, inicialmente observando profissionais já experientes, problematizando a reali-
dade, com discussão dos casos em grupos e, a seguir, atuando e sendo supervisionado pelos profissionais da 
unidade.
2.2 – Profissionais do Atendimento Pré-Hospitalar Fixo e Hospitalar:
A - Atenção Primária à Saúde, aqui consideradas as Unidades Básicas de Saúde e o Programa de Saúde da Família:
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 52 NORMAS SAMU
A-1- Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem: 
TEMA CONTEÚDOS HABILIDADES CH
1. Sistema de
saúde e rede 
hierarquizada 
de assistência.
Apresentação do sistema de saúde 
local e serviços relacionados com a 
saúde
Conhecer a organização 
do sistema de saúde 
loco-regional de acordo 
com a hierarquia dos 
serviços: considerando as 
portas hospitalares e não 
hospitalares
4 T (Teórica)
Serviço de atendimento pré-hospitalar 
(APH) móvel.
Conhecer o funcionamento 
do serviço de APH móvel de 
sua cidade
Apresentação da Portaria GM/MS 
nº 2048 de 5 de novembro de 2002 
-Regulamento Técnico dos Sistemas 
Estaduais de Urgência e Emergência
Dominar os conceitos da 
Portaria e as competências 
do auxiliar de enfermagem e 
do técnico de enfermagem 
no APH móvel
Apresentação das rotinas, fluxos e 
protocolos do serviço, do sistema de 
saúde e das estruturas de comunicação.
Estar habilitado para fluxos 
e rotinas operacionais 
do serviço: relação com 
os serviços de saúde, 
comunicação através do 
sistema de rádio,uso 
de códigos, adoção de 
protocolos de serviço.
Acolhimento e triagem de risco
Estar sensibilizado e 
habilitado para acolher os 
pacientes com quadros 
agudos que se apresentem 
à unidade sem consulta 
previamente agendada, 
avaliar preliminarmente o 
risco mediante protocolos 
previamente estabelecidos, 
e comunicar o médico 
assistente ou priorizar o 
atendimento, conforme 
pacto assistencial de cada 
unidade.
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 53 NORMAS SAMU
2. Urgências
clínicas mais 
freqüentes 
no paciente 
adulto:
Sofrimento agudo dos sistemas cardio-
respiratório, neurológico, metabólico e 
por intoxicações exógenas.
Reconhecer sinais de 
disfunção cardiorrespiratória 
nas patologias mais 
prevalentes: crise asmática, 
DPOC, infecções respiratórias, 
quadros de obstrução por 
corpo estranho, edema agudo 
de pulmão, crise hipertensiva, 
infarto agudo do miocárdio, 
angina instável, arritmias, 
quadros isquêmicos.
4T 10 P 
(Prática)
Reconhecer sinais das 
patologias neurológicas 
mais prevalentes: síndromes 
convulsivas, acidentes 
vasculares cerebrais, quadros 
infecciosos.
Reconhecer sinais de 
agravos metabólicos 
agudos tais como: diabetes 
descompensado, coma 
hipoglicêmico, coma 
hiperosmolar. Reconhecer 
sinais de intoxicação exógena.
Descrever estes sinais ao 
médico regulador, quando 
o médico da unidade não
estiver presente. Relatar os 
casos agudos com sinais 
de gravidade ao médico 
assistente, para que os 
atendimentos possam ser 
priorizados.
Ser capaz de iniciar 
medidas de reanimação de 
suporte básico, enquanto 
aguarda medicalização 
do atendimento. Manejar 
os equipamentos de 
suporte ventilatório básico. 
Executar procedimentos de 
enfermagem, dentro dos 
limites de sua função.
Adotar medidas para controle 
e tratamento inicial dos 
agravos circulatórios agudos. 
Dominar técnicas de aferição 
da glicemia, administração 
de medicamentos e infusões, 
dentro dos limites de sua 
função, de acordo com 
a orientação do médico 
regulador ou prescrição do 
médico da unidade
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 54 NORMAS SAMU
3. Urgências
clínicas na 
criança
Sofrimento agudo por quadros 
infecciosos, febris, disfunções 
respiratórias, gastrintestinais, 
neurológicas, metabólicas, intoxicações 
exógenas e maus tratos.
Reconhecer sinais de 
disfunção respiratória de 
maior ou menor gravidade, 
de causa infecciosa ou 
não, nas patologias 
mais prevalentes: mal 
asmático, obstrução 
por corpo estranho, 
faringites, epiglotites, 
broncopneumonia. 2T 4PAdotar medidas para 
controle desta disfunção, de 
acordo com as orientações 
do médico da unidade 
ou do médico regulador, 
quando o médico da 
unidade não estiver 
presente. Manejar os 
equipamentos de suporte 
ventilatório básico.
4. Urgências
traumáticas 
no paciente 
adulto e na 
criança
Atendimento inicial do traumatizado 
grave TRM TCE Trauma torácico Trauma 
abdominal
Reconhecer sinais de 
gravidade na vítima 
traumatizada grave: sinais 
de disfunção ventilatória, 
respiratória e circulatória. 
Descrever ao médico da 
unidade ou ao médico 
regulador, quando o médico 
da unidade não estiver 
presente, os sinais
4T 10 P
Trauma de extremidades; Choque 
e hemorragias; Trauma de face; 
Queimaduras; Quase afogamento
observados nos pacientes 
traumatizados. Ser capaz 
de prestar o atendimento 
inicial, nas medidas de 
suporte básico à vida, adotar 
medidas no manejo do 
paciente vítima de trauma 
de qualquer natureza.
Trauma na gestante; Lesões por 
eletricidade; Acidentes com múltiplas 
vítimas; Acidentes com produtos 
perigosos
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 55 NORMAS SAMU
5. Urgências
psiquiátricas
Psicoses Tentativa de suicídio 
Depressões Síndromes cerebrais 
orgânicas
Reconhecer sinais de 
gravidade das patologias 
psiquiátricas em situações 
de urgência. Descrever ao 
médico regulador os sinais 
observados nos pacientes 
em atendimento, quando 
o médico da unidade não
estiver presente. 2T 4P
Reconhecer necessidade 
de acionar outros atores no 
atendimento às urgências 
psiquiátricas, quando implicar 
a segurança da equipe 
(pacientes agressivos em 
situações de risco para si e 
para os outros).
6. Urgências
obstétricas
Trabalho de parto normal 
Apresentações distócicas 
Hipertensão na gestante e suas 
complicações Hemorragias 
Abortamento
Reconhecer sinais de trabalho 
de parto normal, parto 
distócico e as complicações 
obstétricas. Descrever ao 
médico regulador os sinais 
observados nas pacientes 
em atendimento, quando 
o médico da unidade não
estiver presente. 2T 4PEstar habilitado para auxiliar 
no atendimento à gestante 
em trabalho de parto normal. 
Estar habilitado para prestar o 
atendimento ao RN normal e 
prematuro.
Manejar os equipamentos 
básicos necessários para 
suporte ventilatório ao RN.
7. Materiais e
equipamentos 
do 
atendimento 
às urgências.
Controle e conservação de 
materiais, equipamentos e 
medicamentos de suporte 
ventilatório, circulatório, aferição 
de sinais vitais, materiais para 
imobilização e transporte.
Dominar o funcionamento 
de todos materiais e 
equipamentos. Dominar as 
técnicas de desinfecção e 
esterilização dos materiais e 
equipamentos, bem como a 
validade dos medicamentos.
04 P
Aplicar as rotinas e protocolos 
de serviço para o uso dos 
equipamentos e materiais.
8. **Avaliação
teórica e
pratica do
curso
Provas escritas e práticas de 
avaliação de conhecimento
Demonstrar conhecimentos 
adquiridos 02 T 04 P
TOTAL 60 H
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 56 NORMAS SAMU
 Embora conteúdos e cargas horárias sejam os mesmos para toda a equipe de enfermagem, os treinamentos podem 
ser ministrados em separado, de acordo com material, forma de abordagem e terminologia mais adequada aos dife-
rentes profissionais, e segundo o julgamento e decisão local. ** Duas horas para avaliação escrita e as 4 restantes para 
avaliação prática a serem distribuídas durante o Curso.
A- 2 - Médicos:
TEMA CONTEÚDOS HABILIDADES CH
1. Sistema de
saúde e rede 
hierarquizada 
de assistência
Apresentação do sistema de saúde 
local e serviços relacionados com 
a saúde Perfil profissional
Conhecer a organização do sistema 
de saúde local de acordo com a 
hierarquia dos serviços: rede básica, 
rede de urgência, considerando 
as portas hospitalares e não-
hospitalares; Conhecer a estrutura 
e missão de cada serviço de 
saúde local Conhecer horários 
de funcionamento dos serviços e 
capacidade instalada 04T (Teórica)
Serviço de atendimento pré-
hospitalar (APH) móvel.
Conhecer o funcionamento do 
serviço de APH móvel de sua 
cidade.
Apresentação da Portaria GM/
MS nº 2048 de 5 de novembro de 
2002 -Regulamento Técnico dos 
Sistemas Estaduais de Urgência e 
Emergência
Dominar os conceitos da Portaria 
e as competências do médico da 
central de regulação de urgência; 
Conhecer os protocolos de 
regulação de urgência e exercer as 
técnicas de regulação médica
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 57 NORMAS SAMU
2. Urgências
clínicas no 
paciente
adulto
Sofrimento respiratório agudo.
Acolher, reconhecer, diagnosticar e 
adotar medidas terapêuticas para 
controle da disfunção respiratória 
grave. Manejar os equipamentos 
de suporte ventilatório básico.
04 T 10 P 
(Prática)
Doenças circulatórias
Acolher, reconhecer e diagnosticar 
as patologias mais prevalentes: 
Infarto Agudo do Miocárdio, 
Angina Instável, arritmias cardíacas, 
AVC e Edema Agudo de Pulmão;
Adotar medidas terapêuticas 
para controlee tratamento 
inicial destes agravos. Ter noções 
de eletrocardiografia; Realizar 
manobras de reanimação 
cardiorrespiratória avançada
Doenças metabólicas
Acolher, reconhecer e diagnosticar 
quadros agudos das doenças 
metabólicas mais prevalentes: 
diabete descompensado, coma 
hipoglicêmico, coma hiperosmolar 
e outras. Adotar medidas para 
controle e tratamento inicial destes 
agravos.
Intoxicações exógenas
Reconhecer sinais de intoxicações 
exógenas e adotar medidas 
para controle e tratamento 
iniciais destes quadros: manejo 
respiratório, uso de antídotos 
e medicamentos disponíveis, 
esvaziamento gástrico.
3. Urgências
clínicas na 
criança
Sofrimento agudo por quadros 
infecciosos, febris, disfunções 
respiratórias, gastrintestinais, 
neurológicas, metabólicas, 
intoxicações exógenas e maus 
tratos.
Acolher, reconhecer e diagnosticar 
sinais de disfunção respiratória 
nas patologias mais prevalentes: 
mal asmático, obstrução por corpo 
estranho, faringites, epiglotites e 
outros;
02 T 06 P
Acolher, reconhecer e 
diagnosticar os sinais de distúrbio 
hidreletrolítico e metabólico. 
Acolher, reconhecer e diagnosticar 
os sinais de toxemia e buscar 
identificar a causa.
Decidir pela melhor terapêutica e 
adotar medidas para controle das 
disfunções apontadas.
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 58 NORMAS SAMU
4. Urgências
cirúrgicas 
traumáticas 
e não 
traumáticas 
no paciente 
adulto e na 
criança.
Atendimento a pacientes vítimas 
de pequenos ferimentos/
abscessos.
Acolher, reconhecer e diagnosticar 
a maior ou menor gravidade das 
lesões. Realizar suturas simples e 
drenagem de pequenos abscessos.
04 T 10 P
Atendimento inicial do paciente 
politraumatizado TRM TCE Trauma 
torácico
Acolher, reconhecer e diagnosticar 
sinais de gravidade na vítima 
traumatizada grave: sinais de 
disfunção respiratória, ventilatória 
e circulatória. Ser capaz de prestar 
o atendimento inicial ao paciente
traumatizado grave.
Trauma abdominal; Trauma na 
gestante; Trauma de extremidades; 
Choque e hemorragias; Trauma de 
face. Queimaduras
Adotar medidas específicas no 
manejo do trauma raquimedular, 
trauma cranioencefálico, trauma 
torácico, trauma abdominal, 
trauma de extremidades, trauma 
de face e no controle de choques e 
hemorragias, Queimaduras, Quase 
afogamento, Choque elétrico, 
Acidentes com múltiplas vítimas, 
Acidentes com produtos perigosos.
Quase afogamento Choque 
elétrico Acidentes com múltiplas 
vítimas Acidentes com produtos 
perigosos. Choque hipovolêmico 
e/ou tóxico.
Estar habilitado para a realizar 
as técnicas de imobilização e 
remoção.
5. Urgências
psiquiátricas e 
neurológicas
Psicoses Tentativa de suicídio 
Depressões Síndromes cerebrais 
orgânicas Convulsões
Acolher e reconhecer sinais 
de gravidade das patologias 
psiquiátricas em situações de 
urgência. Reconhecer necessidade 
de acionar outros atores no 
atendimento às urgências 
psiquiátricas, quando implicar a 
segurança da equipe.
02 T 04 P
Adotar medidas terapêuticas 
iniciais no manejo dos pacientes 
convulsivos, agressivos, psicóticos 
e suicidas.
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 59 NORMAS SAMU
6. Urgências
obstétricas
Trabalho de parto normal 
Apresentações distócicas 
Hipertensão na gestante e suas 
complicações Hemorragias 
Abortamento Cesárea pós-mortem
Acolher, reconhecer e diagnosticar 
trabalho de parto normal, 
parto distócico e as principais 
complicações obstétricas, como 
DHEG e hemorragias.
02 T 04 P
Estar habilitado para prestar o 
atendimento inicial à gestante 
em trabalho de parto normal 
e parto com distócia e outras 
complicações obstétricas e 
prevenir complicações.
Prestar o atendimento ao RN 
normal e prematuro Manejar os 
equipamentos necessários para 
suporte ventilatório ao RN.
7. *Avaliação 
teórica e 
pratica do 
curso
Provas escritas e práticas de 
avaliação de conhecimento
Demonstrar conhecimentos 
adquiridos 02 T 06 P
TOTAL 60 H
RECOMENDAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS
- Devem ser realizadas em serviço, inicialmente observando profissionais já experientes, problematizando a reali-
dade, com discussão dos casos em grupos e, a seguir, atuando e sendo supervisionado pelos profissionais da 
unidade.
B - Profissionais das Unidades Não Hospitalares (Capítulo III - item 2) e Hospitalares de atendimento às urgências 
(Capítulo V - itens A e B):
__________________________________________________________________________________________________________________________
CURSO OPÇÃO 60 NORMAS SAMU
B-1- Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares Enfermagem: 
TEMA CONTEÚDOS HABILIDADES CH
1. Sistema
de saúde 
e rede
Apresentação do sistema de saúde 
local e serviços relacionados com a 
saúde
Conhecer a organização do 
sistema de saúde loco-regional 
de acordo com a hierarquia dos 
serviços: considerando as portas 
hospitalares e não hospitalares
04 T 
(Teórica)
Serviço de atendimento pré-hospitalar 
(APH) móvel.
Conhecer o funcionamento do 
serviço de APH móvel de sua 
cidade
Apresentação da Portaria GM/MS 
nº 2048 de 5 de novembro de 2002 
-Regulamento Técnico dos Sistemas 
Estaduais de Urgência e Emergência
Dominar os conceitos da 
Portaria e as competências do 
auxiliar de enfermagem e do 
técnico de enfermagem no APH 
móvel
Apresentação das rotinas, fluxos e 
protocolos do serviço, do sistema 
de saúde e das estruturas de 
comunicação.
Estar habilitado para fluxos e 
rotinas operacionais do serviço: 
relação com os serviços de 
saúde, comunicação através 
do sistema de rádio, uso de 
códigos, adoção de protocolos 
de serviço.
Acolhimento e triagem de risco
Estar sensibilizado e habilitado 
para acolher os pacientes 
com quadros agudos que se 
apresentem à unidade sem 
consulta previamente agendada, 
avaliar preliminarmente o 
risco mediante protocolos 
previamente estabelecidos, e 
comunicar o médico assistente 
ou priorizar o atendimento, 
conforme pacto assistencial de 
cada unidade.
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CURSO OPÇÃO 61 NORMAS SAMU
2. Manejo
das 
Urgências 
clínicas mais 
frequentes 
no paciente 
adulto, 
na sala de 
urgências.
Sofrimento agudo dos sistemas 
cardiorrespiratório, neurológico, 
metabólico e por intoxicações 
exógenas.
Reconhecer sinais de disfunção 
cardiorrespiratória nas 
patologias mais prevalentes: 
crise asmática, DPOC, infecções 
respiratórias, quadros de 
obstrução por corpo estranho, 
edema agudo de pulmão, crise 
hipertensiva, infarto agudo 
do miocárdio, angina instável, 
arritmias, quadros isquêmicos.
08 T 16 P 
(Prática)
Reconhecer sinais das 
patologias neurológicas 
mais prevalentes: síndromes 
convulsivas, acidentes vasculares 
cerebrais, quadros infecciosos. 
Reconhecer sinais de agravos 
metabólicos agudos tais como: 
diabetes descompensado, 
coma hipoglicêmico, coma 
hiperosmolar
Reconhecer sinais de intoxicação 
exógena. Ser capaz de iniciar 
medidas de reanimação 
de suporte básico quando 
necessário, enquanto aguarda 
medicalização do atendimento. 
Manejar todos os equipamentos 
de suporte ventilatório.
Executar procedimentos de 
enfermagem, dentro dos limites 
de sua função. Adotar medidas 
para controle e tratamento 
inicial dos agravos circulatórios 
agudos.
Dominar técnicas de aferição 
da glicemia, administração 
de medicamentos e infusões, 
dentro dos limites de sua 
função, de acordo com a 
prescrição do médico da 
unidade.
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CURSO OPÇÃO 62 NORMAS SAMU
3 Manejo 
das 
Urgências 
clínicas na 
criança, 
na sala de 
urgências.
Sofrimento agudo por quadros 
infecciosos, febris, disfunções 
respiratórias, gastrintestinais,neurológicas, metabólicas, intoxicações 
exógenas e maus tratos.
Reconhecer sinais de disfunção 
respiratória de maior ou menor 
gravidade, nas patologias mais 
prevalentes: mal asmático, 
obstrução por corpo estranho, 
faringites, epiglotites, 
broncopneumonia.
04 T 08 P
Reconhecer sinais de 
desidratação, de maior ou 
menor gravidade, nas patologias 
mais frequentes. Reconhecer 
sinais de alteração no nível de 
consciência.
Acionar o médico assistente 
com a máxima brevidade, 
sempre que identificar sinais 
de gravidade. Adotar medidas 
para controle das disfunções 
mencionadas, de acordo com 
as prescrições do médico 
assistente. Manejar todos os 
equipamentos de suporte 
ventilatório.
4. Manejo
das 
Urgências 
traumáticas 
no paciente 
adulto e 
na criança, 
na sala de 
urgências.
Atendimento inicial do traumatizado 
grave TRM TCE Trauma torácico 
Trauma abdominal
Reconhecer sinais de gravidade 
na vítima traumatizada seja 
de disfunção ventilatória, 
respiratória e/ou circulatória. 
Acionar o médico assistente 
com a máxima brevidade, 
sempre que identificar sinais de 
gravidade.
08 T 16 P
Trauma de extremidades; Choque 
e hemorragias; Trauma de face; 
Queimaduras; Quase afogamento
Ser capaz de prestar o 
atendimento inicial, nas medidas 
de suporte básico à vida. Adotar 
medidas no manejo do paciente 
vítima de trauma de
Trauma na gestante; Lesões por 
eletricidade; Acidentes com múltiplas 
vítimas; Acidentes com produtos 
perigosos
qualquer natureza, de acordo 
com as prescrições do médico 
assistente.
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CURSO OPÇÃO 63 NORMAS SAMU
5. Manejo
das Urgências 
psiquiátricas, 
na sala de 
urgências.
Psicoses Tentativa de suicídio 
Depressões Síndromes cerebrais 
orgânicas
Reconhecer sinais de gravidade 
das patologias psiquiátricas 
em situações de urgência. 
Reconhecer necessidade 
de acionar outros atores no 
atendimento às urgências 
psiquiátricas, quando implicar a 
segurança da equipe (pacientes 
agressivos em situações de risco 04 T 08 Ppara si e para os outros). 
Acionar o médico assistente 
com a máxima brevidade, 
sempre que identificar sinais de 
gravidade. Adotar medidas no 
manejo do paciente vítima de 
urgência psiquiátrica, de acordo 
com as prescrições do médico 
assistente.
6. Manejo
de Urgências 
obstétricas, na 
sala de u rg ê 
n c i a s .
Trabalho de parto normal 
Apresentações distócicas 
Hipertensão na gestante e suas 
complicações Hemorragias 
Abortamento
Reconhecer sinais de trabalho 
de parto normal, parto distócico 
e das complicações obstétricas. 
Reconhecer sinais de gravidade 
em casos de hemorragias 
genitais.
04 T 08 P
Reconhecer sinais de gravidade 
em casos de hipertensão em 
gestantes. Acionar o médico 
assistente com a máxima 
brevidade, sempre que 
identificar sinais de gravidade.
Estar habilitado para auxiliar 
no atendimento à gestante 
em trabalho de parto normal. 
Estar habilitado para prestar o 
atendimento ao RN normal e 
prematuro.
Manejar os equipamentos 
básicos necessários para 
suporte ventilatório ao RN. 
Adotar medidas no manejo 
das situações mencionadas, de 
acordo com as prescrições do 
médico assistente.
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CURSO OPÇÃO 64 NORMAS SAMU
7. Manejo dos
pacientes em 
observação.
Alterações cardiorrespiratórias, 
metabólicas, de nível de 
consciência e outras.
Acompanhar atentamente 
os pacientes em observação, 
reconhecer alterações em seu 
quadro cardiorrespiratório, 
metabólico e de consciência, 
de acordo com o registro 
sistemático dos sinais vitais. 02 T 04 PComunicar estas alterações 
ao médico assistente com a 
máxima brevidade, sempre que 
identificar sinais de gravidade. 
Observar com presteza 
as prescrições do médico 
assistente.
8. Materiais e
equipamentos 
do 
atendimento 
às urgências.
Controle e conservação de 
materiais, equipamentos e 
medicamentos de suporte 
ventilatório, circulatório, aferição 
de sinais vitais, materiais para 
imobilização e transporte.
Dominar o funcionamento de 
todos materiais e equipamentos. 
Dominar as técnicas de 
desinfecção e esterilização 
dos materiais e equipamentos, 
bem como a validade dos 
medicamentos.
08 PAplicar as rotinas e protocolos 
de serviço para o uso dos 
equipamentos e materiais. Ser 
capaz de capacitar a equipe de 
enfermagem para o manuseio 
de materiais e equipamentos, 
rotina de desinfecção de 
materiais e equipamentos.
9. **Avaliação
teórica e
pratica do
curso
Provas escritas e práticas de 
avaliação de conhecimento
Demonstrar conhecimentos 
adquiridos 02 T 04 P
TO TA L 108 H
 Embora conteúdos e cargas horárias sejam os mesmos para toda a equipe de enfermagem, os treinamentos po-
dem ser ministrados em separado, de acordo com material, forma de abordagem e terminologia mais adequada aos 
diferentes profissionais, de acordo com julgamento e decisão local.
Duas horas para avaliação escrita e as 4 restantes para avaliação prática a serem distribuídas durante o Curso.
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CURSO OPÇÃO 65 NORMAS SAMU
B- 2 - Médico Clínicos Gerais:
TEMA CONTEÚDOS HABILIDADES CH
1- Sistema de 
saúde e rede 
hierarquizada de 
assistência.
Apresentação do Sistema 
Único de Saúde. Apresentação 
da Portaria GM/MS nº 2048 
de 5 de novembro de 2002 
- Regulamento Técnico dos 
Sistemas Estaduais de Urgência 
e Emergência
Conhecer as Diretrizes 
do SUS e seu estágio 
atual de implantação. 
Conhecer o Regulamento 
Técnico da Atenção às 
Urgências: diretrizes gerais 
e os componentes da rede 
assistencial.
04 T (Teórica)
Entender o conceito de 
regulação médica das 
urgências, as funções 
e prerrogativas do 
médico regulador e 
saber claramente como 
se inserir e se relacionar 
com o sistema. Conhecer 
a organização do sistema 
de saúde local de acordo 
com a hierarquia dos 
serviços: rede básica, rede 
de urgência, considerando 
as portas hospitalares e não 
hospitalares.
Apresentação do sistema 
de saúde local e serviços 
relacionados com a saúde
Conhecer a estrutura e 
missão de cada serviço de 
saúde local, dentro da rede 
de atenção às urgências. 
Conhecer horários de 
funcionamento dos serviços 
e capacidade instalada
2. Urgências
Síncope Crise Hipertensiva 
Dor Torácica Infarto Agudo do 
Miocárdio Insuficiência Cardíaca 
Arritmias Cardíacas
Para todos os itens, de 2 
a 10: Acolher, reconhecer, 
diagnosticar e adotar 
medidas terapêuticas para 
tratamento e/ou controle 
das patologias referidas.
08 T 16 P (Prática)
Choque Cardiogênico Edema 
Agudo de Pulmão Embolia 
Pulmonar Asma Pneumonias
Responsabilizar-se 
pelo encaminhamento 
adequado do paciente, 
quando a patologia 
apresentada exigir 
recursos terapêuticos e/ou 
diagnósticos inexistentes 
na unidade, mediante 
protocolos previamente 
pactuados e reconhecidos.
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CURSO OPÇÃO 66 NORMAS SAMU
3. Urgências do
Sistema Cefaleia 04 T
Nervoso Central:
Infecções intracranianas 
Convulsões Acidente Vascular 
Cerebral Coma Morte Encefálica 
Alterações comportamentais e 
estados confusionais agudos
08 P
4. Urgências
Gastrintestinais:
Dor Abdominal Aguda Diarreia 
Aguda Hemorragia Digestiva 
Alta Hemorragia Digestiva Baixa 
Icterícia Insuficiência Hepática
04 T 08 P
Colangite Pancreatite Aguda 
Ingestão de Corpo Estranho 
Ingestão de Cáusticos
02 T 04 P
5. Urgências
Genito-urinárias:
Dor pélvica Cólica Renal 
Infecção Urinária Insuficiência 
Renal Aguda
02 T 04 P
6. Urgências
Diabetes descompensado 
Hipoglicemia Insuficiência 
Suprarrenal Alterações 
Hematológicas Graves Crise 
Falcêmica
02 T 04 P
7. Urgências
Hematológicas:
Trombo-embolismo ArterialRotura de Aneurismas Trombose 
Venosa Profunda 02 T 04 P
8. Urgências
Vasculares: Pé Diabético
02 T 04 P
9. Urgências
Oftalmológicas:
Conjuntivite Aguda Corpo 
Estranho Glaucoma Hordéolo 
Descolamento de Retina Trauma
02 T 04 P
10. Urgências
Otalgia Corpo Estranho Rolha 
de Cerúmen Surdez Súbita 
Epistaxe 02 T 04 P
Sinusite Labirintite Aguda 
Trauma
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CURSO OPÇÃO 67 NORMAS SAMU
11. Urgências em
Saúde Mental:
Paciente Agitado/Violento 
Psicoses Depressões Risco de 
Suicídio Abstinência Alcoólica e 
outras Abordagem do Paciente 
Terminal e de sua Família
Acolher e reconhecer 
sinais de gravidade das 
patologias psiquiátricas 
em situações de urgência. 
Reconhecer a necessidade 
de acionar outros atores 
no atendimento às 
urgências psiquiátricas, 
quando houver risco para 
o paciente e/ou para a
equipe.
04 T 08 P
Síndromes cerebrais orgânicas
Adotar medidas 
terapêuticas no manejo 
dos pacientes agressivos, 
psicóticos, depressivos, 
suicidas e em síndrome 
de abstinência. 
Responsabilizar-se 
pelo encaminhamento 
adequado do paciente, 
quando a patologia 
apresentada exigir 
recursos terapêuticos e/ou 
diagnósticos inexistentes 
na unidade, mediante 
protocolos previamente 
pactuados e reconhecidos.
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CURSO OPÇÃO 68 NORMAS SAMU
12. Urgências
Traumáticas:
Sutura de Ferimentos e 
drenagem de Abscessos 
Politraumatizado Choque 
e hemorragias Trauma 
Raquimedular Trauma Crânio 
Encefálico
Realizar suturas de 
ferimentos e drenagem 
de abscessos. Acolher, 
reconhecer e diagnosticar 
sinais de gravidade na 
vítima traumatizada: sinais 
de disfunção respiratória, 
ventilatória e circulatória. 
Ser capaz de prestar o 
atendimento inicial ao
08 T 16 P
Trauma torácico Trauma 
abdominal Trauma de face 
Trauma de extremidades 
Trauma na gestante
paciente traumatizado 
grave. Adotar medidas 
específicas no manejo 
do trauma raquimedular, 
trauma cranioencefálico, 
trauma torácico, trauma 
abdominal, trauma de 
extremidades, trauma 
de face e no controle de 
choques
Queimaduras Quase 
afogamento Choque elétrico 
Intoxicações e envenenamentos 
Acidentes com múltiplas vítimas 
Acidentes com produtos 
perigosos.
e hemorragias, 
Queimaduras, Quase 
afogamento, Choque 
elétrico, Intoxicações 
e Envenenamentos, 
Acidentes com múltiplas 
vítimas, Acidentes com 
produtos perigosos. 
Responsabilizar-se 
pelo encaminhamento 
adequado do paciente, 
quando a patologia 
apresentada exigir recursos 
terapêuticos e/ou
diagnósticos inexistentes 
na unidade, mediante 
protocolos previamente 
pactuados e reconhecidos.
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CURSO OPÇÃO 69 NORMAS SAMU
13. Urgências
gineco-
obstétricas:
Infecções Hipertensão Arterial 
Hemorragias Distúrbios 
Tromboembólicos Trabalho de 
parto normal
Acolher, reconhecer, 
diagnosticar e adotar 
medidas terapêuticas 
para tratamento e/ou 
controle das patologias 
referidas, encaminhando 
adequadamente os 
casos que extrapolem a 
complexidade da unidade. 08 T 16 P
Apresentações distócicas 
Cesárea pós-mortem
Estar habilitado para 
prestar à gestante em 
trabalho de parto normal 
em período expulsivo. 
Prestar o atendimento ao 
RN normal e prematuro. 
Manejar os equipamentos 
necessários para suporte 
ventilatório ao RN.
14. Manejo de
equipamentos, 
soluções e 
medicamentos
Cardioversor Respirador 
Monitor Oxímetro Bomba de 
Infusão Material de Imobilização 
e Remoção
Manejar todos os 
equipamentos da sala de 
urgência. Estar habilitado 
para a realizar as técnicas 
de imobilização e remoção. 
Conhecer as soluções e os 
medicamentos disponíveis 
na unidade e ter domínio 
em relação à sua utilização.
08 P
15. *Avaliação 
teórica e prática 
do curso
Provas escritas e práticas de 
avaliação de conhecimento
Demonstrar conhecimentos 
adquiridos 04 T 10 P
TOTAL 170 H
4 horas para avaliação escrita e as 10 restantes para avaliação prática a serem distribuídas durante o Curso.
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CURSO OPÇÃO 70 NORMAS SAMU
B - 2 – Médicos Pediatras:
TEMA CONTEÚDOS HABILIDADES CH
1- Sistema de 
saúde e rede 
hierarquizada de 
assistência.
Apresentação do 
Sistema Único de Saúde. 
Apresentação da Portaria 
GM/MS nº 2048, de 5 
de novembro de 2002 - 
Regulamento Técnico dos 
Sistemas Estaduais de 
Urgência e Emergência
Conhecer as Diretrizes do SUS e 
seu estágio atual de implantação. 
Conhecer o Regulamento Técnico 
da Atenção às Urgências: diretrizes 
gerais e os componentes da rede 
assistencial.
04 T 
(Teórica)
Entender o conceito de regulação 
médica das urgências, as funções 
e prerrogativas do médico 
regulador e saber claramente 
como se inserir e se relacionar 
com o sistema. Conhecer a 
organização do sistema de saúde 
local de acordo com a hierarquia 
dos serviços: rede básica, rede de 
urgência, considerando as portas 
hospitalares e não hospitalares.
Apresentação do sistema 
de saúde local e serviços 
relacionados com a saúde
Conhecer a estrutura e missão 
de cada serviço de saúde local, 
dentro da rede de atenção às 
urgências. Conhecer horários de 
funcionamento dos serviços e 
capacidade instalada
2- Urgências 
respiratórias.
Asma Pneumonias 
Corpo Estranho Laringite 
Estrudulosa
Para todos os itens, de 2 a 7: 
Acolher, reconhecer, diagnosticar 
e adotar medidas terapêuticas 
para tratamento e/ou controle das 
patologias referidas.
04 T 08 P 
(Prática)
Responsabilizar-se pelo 
encaminhamento adequado do 
paciente, quando a patologia 
apresentada exigir recursos 
terapêuticos e/ou diagnósticos 
inexistentes na unidade, mediante 
protocolos previamente pactuados 
e reconhecidos.
3- Urgências do 
Sistema Nervoso 
Central:
Cefaleia Meningites 
Encefalites Convulsões Coma
Morte Encefálica Alterações 
comportamentais e estados 
confusionais agudos
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CURSO OPÇÃO 71 NORMAS SAMU
4- Urgências 
Gastrintestinais
Dor Abdominal Aguda e 
recorrente Diarréia Aguda 
Vômitos Icterícia
04 T 08 P
Ingestão de Corpo Estranho 
Hemorragia Digestiva Alta 
e Baixa Obstrução Intestinal 
Gastrite Úlcera Perfurada
5-Urgências 
Genitourinárias
Dor pélvica Infecção Urinária 
Insuficiência Renal Aguda 
Alterações Hematológicas 
Graves
04 T 08 P
6-Urgências 
Hematológicas, 
Metabólicas e 
Endócrinas
Crise Falcêmica Desidratação 
Diabetes descompensado 
Hipoglicemia Insuficiência 
Suprarrenal
04 T 08 P
7- Urgências 
Oftalmológicas:
Conjuntivite Aguda Corpo 
Estranho Glaucoma 
Hordéolo Descolamento de 
Retina Tr a u m a
04 T 08 P
8-Urgências 
Otalgia Corpo Estranho 
Rolha de Cerúmen Surdez 
Súbita Epistaxe Sinusite
02 T 04 P
Labirintite Aguda Trauma 
Otorragia 02 T 04 P
9- Urgências em 
Saúde Mental:
Crianças Vitimizada 
Abordagem do Paciente 
Terminal e de sua Família 
Alterações de Nível de 
Consciência
Acolher e reconhecer sinais 
de gravidade em situações 
de urgência. Reconhecer a 
necessidade de acionar outros 
atores no atendimento às 
urgências psiquiátricas, quando 
houver risco para o
04 T 08 P
:
paciente. Adotar medidas 
terapêuticas no manejo 
das patologias apontadas. 
Responsabilizar-se pelo 
encaminhamento adequado do 
paciente, quando o quadro
apresentado exigir recursos 
terapêuticos e/ou diagnósticos 
inexistentes na unidade, mediante 
protocolos previamente pactuados 
e reconhecidos.
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CURSO OPÇÃO 72 NORMAS SAMU
10- Urgências 
Traumáticas:
Sutura de Ferimentos

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