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APS_ Infecções na Corrente Sanguínea

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
ENFERMAGEM 
 
 
ALEX JESUS DOS SANTOS F0348C-1 
ANA REBECA SIMPLICIO SPER N51819-7 
CARLA JULIANA NOGUEIRA DE SOUZA D93663-8 
MARIA LUIZA DE JESUS DOS SANTOS D86CGD-9 
NADJANE APARECIDA SACRAMENTO REIS D99AEC-4 
NICOLLE MAGNO DA SILVA F03487-9 
POLIANA SANTOS SOUZA N505FC-5 
RITA DE CASSIA PEREIRA DE JESUS N422CB-2 
REINILDA NASCIMENTO CARNEIRO SANTOS F07218-5 
TAMNA IANA GASPAR DE OLIVEIRA N45094-0 
 
 
 
EPIDEMIOLOGIA E MEDIDAS PREVENTIVAS DAS IRAS 
Infecções na Corrente Sanguínea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
 
ALEX JESUS DOS SANTOS 
ANA REBECA SIMPLICIO SPER 
CARLA JULIANA NOGUEIRA DE SOUZA 
MARIA LUIZA DE JESUS DOS SANTOS 
NADJANE APARECIDA SACRAMENTO REIS 
NICOLLE MAGNO DA SILVA 
POLIANA SANTOS SOUZA 
RITA DE CASSIA PEREIRA DE JESUS 
REINILDA NASCIMENTO CARNEIRO SANTOS 
TAMNA IANA GASPAR DE OLIVEIRA 
 
 
 
EPIDEMIOLOGIA E MEDIDAS PREVENTIVAS DAS IRAS: 
Infecções na Corrente Sanguínea 
 
 
 
Trabalho de Atividade Prática 
Supervisionada da Universidade Paulista 
- UNIP do segundo semestre do curso de 
Enfermagem. 
 
Orientadora: Barbara J. Peres Barbosa. 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
1 
ALEX JESUS DOS SANTOS 
ANA REBECA SIMPLICIO SPER 
CARLA JULIANA NOGUEIRA DE SOUZA 
MARIA LUIZA DE JESUS DOS SANTOS 
NADJANE APARECIDA SACRAMENTO REIS 
NICOLLE MAGNO DA SILVA 
POLIANA SANTOS SOUZA 
RITA DE CASSIA PEREIRA DE JESUS 
REINILDA NASCIMENTO CARNEIRO SANTOS 
TAMNA IANA GASPAR DE OLIVEIRA 
 
 
 
EPIDEMIOLOGIA E MEDIDAS PREVENTIVAS DAS IRAS: 
Infecções na Corrente Sanguínea 
 
 
Trabalho de Atividade Prática 
Supervisionada da Universidade Paulista 
- UNIP do segundo semestre do curso de 
Enfermagem. 
 
 
 
Aprovado em: 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
_____________________________/__/__ 
Prof. Barbara J. Peres Barbosa 
Universidade Paulista - UNIP 
2 
RESUMO 
 
Temos em vista aqui, conscientizar que a infecção na corrente sanguínea é algo 
muito comum de se ocorrer, assim mostrando como ela é construída, o porquê 
ocorre, o que pode ser feito para evitá-la e seus sintomas caso contraída; há dados 
de quantas pessoas em média já sofreram com esse tipo de infecção e quantas 
pessoas já chegaram a óbito. É mostrando que há dois tipos de infecções na 
corrente sanguínea, a primária e a secundária, a diferença existente entre elas, a 
importância do Cateter Venoso Central, que é muito utilizado, o significado de sepse 
e bacteremia. Tudo com principal foco de impactar os leitores desse artigo e levá-los 
a maior seriedade quanto ao assunto, tendo informações essenciais tanto para 
atuantes da área da saúde, quanto para qualquer pessoa pois todas correm o risco 
de passar por situações como a de contração de infecção na corrente sanguínea 
 
Palavras-chave: Conscientizar. Impactar. Infecção na corrente sanguínea. Cateter 
venoso central. Sepse. Bacteremia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 ​- ​Mostram o número de hospitais que notificaram ao Sistema de Vigilância 
Epidemiológica do Estado de São Paulo, entre 2004 a 2009. 19 
 
Figura 2 - Número de hospitais notificaram por mês - entre 2004 a 2009. 20 
 
Figura 3 - ​Mostra a distribuição do número cirurgias limpas por especialidade 
cirúrgica, 2009. 22 
 
Figura 4 - Mostra a distribuição do número hospitais que notifica a infecção. 22 
 
Figura 5 - Número médio de cirurgias limpas por mês, 2009. 23 
 
Figura 6 - Mostra a comparação de incidência de infecções associadas a 
dispositivos invasivos em UTI adulto, entre 2004 a 2009. 26 
 
Figura 7 - Mostra a comparação de incidência de infecções associadas a 
dispositivos invasivos em UTI adulto, linha de tendência linear, coeficiente de 
correlação (R³), e valor de p (nível de significância), entre 2004 a 2009. 27 
 
Figura 8 - Parte de fora do folder. 28 
 
Figura 9 - Parte de dentro do folder. 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - Prevenção durante inserção do dispositivo. 14 
 
Tabela 2 - Prevenção durante o cuidado com o dispositivo. 15 
 
Tabela 3 - Mostra a distribuição do número de hospitais que notificaram e taxa de 
resposta segundo GVE, 2009. 20 
 
Tabela 4 - ​Mostra a distribuição do número de hospitais que notificaram e que 
enviaram planilha 1 infecções em cirurgias limpas, 2009. 21 
 
Tabela 5 - Mostra a distribuição das taxas de infecção cirúrgica pelo total e por 
especialidade. 23 
 
Tabela 6 - Mostra a distribuição do número de hospitais que enviaram planilha 2 
sobre infecções em UTI Adulto, Coronariana e Pediátrica 24 
 
Tabela 7 - Mostra a distribuição do número de hospitais que enviaram planilha 2 
sobre infecções em UTI Adulto, Coronariana e Pediátrica segundo o tipo de UTI. 24 
 
Tabela 8 - Distribuição das taxas de infecção associadas a dispositivos invasivos em 
pacientes na UTI adulto. 25 
 
Tabela 9 - Distribuição das taxas de infecção associadas a dispositivos invasivos, 
em pacientes na UTI pediátrica. 25 
 
Tabela 10 - Distribuição das taxas de infecção associadas a dispositivos invasivos, 
em pacientes na UTI coronariana. 25 
 
Tabela 11 - Distribuição das taxas de utilização de dispositivos invasivos, em 
pacientes na UTI pediátrica. 26 
 
Tabela 12 - Distribuição das taxas de utilização de dispositivos invasivos, em 
pacientes na UTI coronariana. 26 
 
 
5 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
CDC - Center for Disease Control and Prevention 
CVC - Cateter Venoso Central 
IRAS - Infecção Relacionada à Assistência à Saúde 
IPCS - Infecção Primária na Corrente Sanguínea 
UTI - Unidade de Terapia Intensiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO 8 
OBJETIVO 10 
CONTEXTUALIZAÇÃO 10 
Definição de Infecção da Corrente Sanguínea 10 
Infecção Primária 11 
Infecção Secundária 11 
Fatores de Risco 12 
Tratamento 13 
Prevenção 14 
Infecção Primária na Corrente Sanguínea Laboratorial 16 
Infecção Primária na Corrente Sanguínea Clínica 17 
IPCS Clínica: 17 
Infecção relacionada ao Cateter Venoso Central: 18 
Dado de Notificação à ANVISA 19 
Resultados 19 
Adesão ao Sistema 19 
Infecções Hospitalares em Hospitais Gerais 21 
Infecções Em Cirurgias Limpas 21 
Infecções em UTI 23 
FOLDER 28 
RELATÓRIO COPYSPIDER 29 
CONCLUSÃO 30 
REFERÊNCIAS 31 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Neste trabalho iremosabordar algumas das formas de como se contrair uma 
infecção na corrente sanguínea, com base em alguns estudos científicos, foi 
comprovado que entre 1897 e 1990, pessoas com doenças malignas, pelo menos 
288 delas já tiveram uma infecção na corrente sanguínea. Assim, sabe-se que 
pacientes com imunodepressão tem um risco mais avançado que os de imuno 
dependentes, sendo quatro vezes maior o risco, sendo quatro vezes maior o risco. 
Com isso, iremos explicar alguns fatores relacionados à assistência à saúde, 
especificamente sobre o cateter venoso central, que é um dos utensílios 
indispensáveis do meio da saúde, para diversos tratamentos. O trabalho foi 
organizado em algumas partes e na primeira parte, estamos explicando sobre a 
infecção no modo geral, o que de fato é uma infecção ou como acontece, porque se 
pararmos para analisar, existem várias infecções que ao mesmo tempo vai ligando 
uma ou outra e é citado também sobre a sepse, que é uma infecção no sangues. 
Temos infecções primárias e secundárias que dentro delas são inclusas 
sistemáticas graves, bacteremia ou sepse, são existentes quatro tipos de 
bacteremia, sendo elas: transitória, intermitente, contínua e escape. Iremos explicar 
alguns dos fatores de risco, que pode ser transmitido através do cateter e pode ter 
diferentes respostas, pelo fato da idade, o uso prolongado de cateter, ventilação 
pulmonar, entre os demais motivos. Foi encontrado uma nova forma de tratamento, 
que é o bundle, que tem como foco dar assistência eficaz em hospitais, trazendo 
novas formas de cuidados para tentar evitar uma infecção, focando inclusive na 
higienização das mãos, inserção adequada do cateter (lembrando que ele é uma 
das principais causas de haver uma infecção), proteção máxima durante a 
passagem de cateter e também é preciso o cuidado depois do contato com o 
mesmo, como o uso de luvas para manuseio, avaliações diárias entre outros. 
8 
Vamos ensinar a se prevenir com medidas básicas, como por exemplo: 
lavagem das mãos e utilização de produtos a base de álcool, inclusive lavar antes e 
depois de colocar as luvas. Porém, não é só essas medidas, o paciente sempre 
deve ter uma proteção da superfície estéril e o profissional sempre usar luvas, 
máscara, avental e óculos de proteção e fazer a higienização local, que é 
recomendado fazer com Clorexidina. Mostraremos alguns gráficos, contendo 
informações sobre IPCS laboratorial e clínica, as taxas de infecções na UTI, 
infecções em cirurgias limpas e entre outras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
1. OBJETIVO 
 
Informar sobre a epidemiologia e as medidas de prevenção de Infecção 
Relacionadas à Assistência à Saúde, referente às infecções na corrente sanguínea. 
 
 
2. CONTEXTUALIZAÇÃO 
 
2.1. Definição de Infecção da Corrente Sanguínea 
 
A infecção, vista de modo geral, ocorre quando microrganismos invadem o 
corpo humano e começam a se multiplicar dentro. Há um desequilíbrio entre os 
sistemas de defesa e os agentes invasores visto que, para alcançar sucesso na 
infecção, os microrganismos têm que se multiplicar-se até ultrapassarem os 
anticorpos. 
Com as correntes sanguíneas não é diferente, o invasor chega ao corpo 
humano através de um procedimento normalmente cirúrgico ou até mesmo pela 
instalação dentro do âmbito hospitalar e passa a se multiplicar por toda corrente 
sanguínea. Um dos fatores mais acentuados para que essa infecção se agrave é o 
estado onde o paciente se encontra desde sua habitação até a condição do seu 
sistema imunológico. 
Há a possibilidade de ele se adaptar em seu sistema por meio de dispositivos 
médicos como cateteres, próteses e procedimentos cirúrgicos, como também 
através de ferimentos expostos. 
“A sepse (infecção no sangue), pode causar a morte em até 60% dos casos, 
sobretudo em pessoas que já estavam hospitalizadas ou internadas em unidade de 
terapia intensiva (UTI)” (Geovana N, 2018), caracterizando-se como IRAS, ou seja, 
infecções adquiridas durante a estadia do indivíduo dentro do âmbito hospitalar. 
10 
 
2.2. Infecção Primária 
 
As infecções primárias são decorrências sistêmicas graves, bacteremia ou 
sepse. Podem ser separadas em hemocultura positiva ou em critérios clínicos. 
As com hemoculturas positiva permitem comparações mais fidedignas entre 
hospitais. Possuem sensibilidade variável conforme as práticas de cada instituição 
hospitalar ou laboratorial, sendo baixa em pacientes que já usam antimicrobianos. 
As infecções clínicas são mais simples, apresentam subjetividade, 
dificultando a comparação interinstitucional. Por isso, recomenda-se que para 
adultos e crianças acima de 30 dias de idade, as infecções sejam divididas em IPCS 
laboratorial e IPCS clínica, onde os índices de cada um devem ser calculados e 
analisados isoladamente. 
IPCS tem definições que consideram métodos laboratoriais como a diferença 
do tempo de positividade e as hemoculturas quantitativas pareadas. Com tudo, há 
estudos que examinam esses métodos, através de apresentação de problemas 
metodológicos, onde possibilitam a interpretação, tendo evidência para seu 
emprego em CVC de longa permanência. Há pouca pesquisa já feita sobre a curta 
permanência de acesso venoso central e mostra baixa sensibilidade e 
especificidade para a metodologia da diferença do tempo de positividade. 
Os resultados positivos de hemocultura podem se dar por haver 
contaminação na coleta ou processamento. Sendo assim, as hemoculturas só 
devem ser coletadas com indicação clínica precisa, seguindo as normas da ANVISA 
e tendo sua interpretação de forma criteriosa. 
2.3. Infecção Secundária 
 
Diferentemente da infecção primária, é tido como infecção secundária 
quando a hemocultura (exame que identifica microrganismos patogênicos no 
sangue) é positiva ou quando há sepse (infecção generalizada) com foco primário 
11 
identificável, ou seja, sabendo qual foi a primeira parte do corpo que se deu a 
infecção. 
A hemocultura é um exame de sangue feito para detectar se o paciente tem: 
bacteremia, endocardite, pneumonias graves, meningites, infecções em pacientes 
imunodeprimidos (pessoas com defesa imunológica fraca), febre de origem 
indeterminada, infecções hospitalares, suspeita de endocardite e até mesmo sepse. 
A bacteremia é a invasão da bactéria no sangue; a sepse é a inflamação que 
ocorre no corpo como uma forma de combater a bactéria invasora; a infecção do 
sangue com a entrada da bactéria ocorre através das drenagens de pequenos 
vasos sanguíneos ou linfáticos, o grau de importância da doença é grave e muito 
crítico, levando várias pessoas a óbito, porém com rápida intervenção médica e feito 
o tratamento por antibióticos e fluídos intravenosos o paciente pode se recuperar 
rapidamente. 
Há quatro tipos de bacteremias, sendo: 
● Transitória - É a mais comum e dura poucas horas, ocorre após o manuseio 
de um tecido infectado geralmente em cirurgias, tecidos infectados como em 
casos de abcessos, furúnculos etc. 
● Intermitente - ocorre intervalos indeterminado de febre, e geralmente se dá 
pordá por processos infecciosos por abcessos variados. 
● Contínua - É característica da endocardite e também pelas primeiras 
semanas de febre tifoide. 
● Escape (“breakthrough”) - Tem sintomas tardio e se dão por drenagem 
inadequada do foco infeccioso ou pelo hospedeiro estar debilitado. 
 
2.4. Fatores de Risco 
 
As infecções na corrente sanguínea, pode ocorrer por diversos fatores, 
porém é mais comum vermos em pacientes internados e uma das principais causas 
é o cateter venoso central (CVC), que geralmente na UTI, essa ocorrência é ainda 
mais vista, já que é um período maior, com isso, sabe-se que um dos motivos pelo 
qual ocorre o risco de conter uma infecção na corrente sanguínea, é quando o 
12 
cateter é usado por um longo período e mais de um CVC de uma vez, pode ocorrer 
a infecção. 
Apesar de que o cateter é algo indispensável para o uso na UTI. 
Os fatores de risco na população adulta é diferente da população pediátrica, 
levando em conta que uma criança menor de um ano tem o risco maior com a 
infecção. Então podemos considerar como atributo da infecção a idade, o uso 
prolongado de cateteres, ventilação pulmonar, desinvestimento do sistema imune, 
entre outras. Podem ser divididos em extrínsecas(duração CVC; nutrição parenteral; 
múltiplos lúmenos; inserção CVC em UTI), condições do hospedeiro, fatores 
microbiológicos e até mesmo em ambientes ou ao tipo de infusão. 
Podendo ter respostas de formas diferentes, contando com o estado 
nutricional, sondagem vesical de demora e tubo endotraqueal para ventilação 
mecânica. 
Os mais atingidos são os recém-nascidos com baixo peso e com internação 
de longo período. Nessa faixa etária as infecções podem representar cerca de 20% 
das infecções hospitalares. 
Um fator super importante para o bem-estar é a albumina sérica e contagem 
dos linfócitos totais, então quando há uma redução ou quando o paciente está com 
um estado nutricional deficiente, pode causar desnutrição e com isso, acaba sendo 
internado por um período prolongado, correndo o risco de ter uma infecção, pelo 
uso do cateter. 
 
2.5. Tratamento 
 
Há vários desafios para a prevenção de infecções hospitalares que acabe se 
tornando mais amplo nas UTI devido a diversidade de microorganismos, que são na 
maioria das vezes multirresistentes e atrapalha no uso de antimicrobianos. 
Para o tratamento das infecções na corrente sanguínea, desenvolveram os 
“bundles”para ajudar os profissionais de saúde a realizarem melhores condições, 
cuidados, maneiras possíveis para seus pacientes e há bundles fantásticos que são 
eficazes em oferecer assistência nos hospitais e reduzir a incidência de infecções. 
13 
O bundle de prevenção têm como foco principal: higienização das mãos, 
antissepsia, proteção máxima durante a passagem de cateter e sítio de inserção 
adequado. 
Foram encontrados recursos de cuidados em relação ao processo de 
inserção e manutenção do CVC. São múltiplos os cuidados em quesito ao momento 
da colocação do CVC. 
Já em questão da manutenção do CVC ocorrem alguns cuidados também, 
como por exemplo, a higienização das mãos antes e após o contato com o cateter, 
luvas para o manuseio, avaliações diárias entre outros. 
 
2.6. Prevenção 
 
As medidas de prevenção são de suma importância para evitar uma 
diversidade de doenças, inclusive à infecção da corrente sanguínea que é dividida 
em duas situações: 
 
 
Tabela 1​. Prevenção durante inserção do dispositivo 
 
 
 
 
 
 
Higiene das Mãos 
➔ Lavar as mãos e utilizar produtos à base 
de álcool; 
 
➔ Lavar antes e depois de apalpar o local da 
inserção; 
 
➔ Lavar antes e depois de introduzir, 
recolocar, acessar ou efetuar o curativo; 
 
➔ Lavar quando houver vestígios de sujeiras 
nas mãos ou suspeita de contaminação; 
 
➔ Lavar antes de colocar e depois de retirar 
as luvas. 
 
Medidas de Barreira na 
Introdução do Dispositivo 
➔Profissional: Touca, máscara simples, 
óculos de proteção, avental e luva estéril; 
 
➔Paciente: Proteção da superfície estéril. 
 
 
➔Clorexidina degermante 2% para a 
higienização do local; 
14 
 
 
 
 
Antissepsia com Clorexidina 
Antes da Introdução do 
Dispositivo 
 
➔Para remoção de resíduos, soro fisiológico 
ou água destilada e clorexidina alcoólica 
(concentração mínima de 0,5%); 
 
➔Massagem de pelo menos 30 segundos no 
local com Clorexidina; 
 
➔A solução deve estar totalmente seca 
antes de puncionar o sítio; 
 
➔Utilizar solução de povidine-iodo em 
crianças com até 2 meses de idade. 
 
OBS: Na substituição de acesso vascular central por fio guia deve ser utilizar as 
mesmas medidas. 
 
 
 
Tabela 2. ​Prevenção durante o cuidado com o dispositivo 
 
Revisão e Indicação da 
Permanência 
➔ Todos os dispositivos devem ter o seu 
prazo de permanência e estes devem ser 
retirados logo que permitido, e a revisão 
deve ser diária. 
 
 
Dispositivo Asséptico do Lúmen 
➔ Limpeza dos conectores com o 
antisséptico apropriado, exemplo: 
clorexidina, álcool 70%; 
 
➔Os dispositivos de acesso aos conectores 
têm que estar sempre estéril. 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidados ao Local e ao 
Dispositivo 
➔Curativo com gaze estéril nas primeiras 24 
horas, filme estéril transparente 
semipermeável posteriormente; 
 
➔Dispositivo de curta durabilidade, sua 
cobertura deve ser trocada a cada 7 dias, 
sendo ela transparente e gaze estéril a 
cada 2 dias; 
 
➔Na troca da cobertura deve ser utilizar 
luvas estéreis e técnica asséptica; 
 
➔O local de inserção deve ser vigiado todos 
os dias; 
 
15 
➔Hemocultura de rotina só se estiver 
relacionado à IPCS. 
 
2.7. Infecção Primária na Corrente Sanguínea Laboratorial 
 
Infecção da corrente sanguínea primária(IPCS) laboratorial apresenta 
hemocultura positiva com confirmação laboratorial, a hemocultura indica que a 
presença de bactérias ou fungos na corrente sanguínea, e qual a designação deste. 
Esta infecção necessita de tratamento urgente e são frequentemente detectados em 
hospitais. 
A IPCS laboratorial têm parâmetros diagnósticos mais objetivo, e concedem 
comparações mais fidedignas entre hospitais. A sensibilidade das hemoculturas 
variam de acordo os procedimentos de cada instituição hospitalar e laboratorial. 
 
Para a confirmação de IPCS laboratorial, tem que estar dentro dos critérios: 
 
➔ Paciente com hemoculturas positivas podendo ser mais de uma, onde se dá 
preferência na coleta de sangue periférico por conta da coleta a partir de 
dispositivos intravenosos ser de difícil interpretação, e o microorganismo não pode 
estar vinculado a uma infecção em outra região. 
OBS.: (infecção em acesso vascular não é classificada como infecção em outro 
sítio). 
 
➔ Tendo um destes sintomas: febre com temperatura maior que 38°C, débito 
urinário menor que 20ml/h (oligúria), tremores, pressão sistólica 90mmHg, ou seja, 
com hipotensão (estes indícios não podem estar correlacionados com outra região), 
duas ou mais hemoculturas em distintas punções em intervalo máximo de 48h com 
microorganismos comum de pele, por exemplo: Difteróides, Bacillus app, 
Propionibacterium spp, Staphylococcus coagulase negativo, Micrococos etc. 
 
16 
➔ Para crianças com mais 28 dias e menores que 1 ano tendo ao menos uma 
destas indicações: febre maior que38°C, temperatura do corpo menor que 36°C 
(hipotermia), bradicardia ou taquicardia que não tenha relação com infecção em 
outra região, duas ou mais hemoculturas em distintas punções com intervalo 
máximo de 48h com microorganismos comum de pele. 
 
2.8. Infecção Primária na Corrente Sanguínea Clínica 
 
2.8.1. IPCS Clínica: 
 
2.8.1.1. Critério 1: 
 
É aquela que preenche um dos seguintes critérios: 
 
Ao menos um dos sintomas a seguir: 
● Febre maior do que 38 graus, 
● Tremores 
● Volume de urina menor ou igual a 20 ml/h, 
● Hipotensão (pressão sistólica menor ou igual a 90mmHg 
● Não relacionados à infecções de outro sítio. 
 
Ao menos um dos sintomas a seguir: 
● Hemocultura negativa ou não realizada 
● Sem infecções visíveis em outro sítio 
● Será prescrito, pelo médico, terapia antimicrobiana para sepse. 
 
2.8.1.2. Critério 2: 
 
Para crianças maiores de 28 dias e menores de 1 ano, ao menos um dos sintomas 
a seguir: 
17 
● Febre maior que 38 graus; 
● Hipotermia (temperatura menor que 36 graus) 
● Bradicardia ou Taquicardia 
● Não relacionados à infecções de outro sítio. 
 
TODOS os sintomas a seguir: 
● Hemocultura negativa ou não realizada 
● Sem infecções visíveis em outro sítio 
● Será prescrito, pelo médico, terapia antimicrobiana para sepse. 
 
2.8.2. Infecção relacionada ao Cateter Venoso Central: 
 
A infecção relacionada ao CVC, representa, entre as IRAS, a principal causa 
de infecção em UTI (Allen-Bridson, 2014). Há uma estimativa de que 30.000 novos 
casos de infecção relacionadas ao CVC ocorram em UTIs dos Estados Unidos da 
América todos os anos . 
No Brasil, entre os anos de 2011 e 2015, a incidência de infecções 
relacionadas ao CVC foi de 4,8 para cada 1.000 CVC-dia. A taxa de mortalidade 
nesses casos pode atingir até 69%, e os custos chegam a aproximadamente US$ 
30.000 por paciente. O que significa, aproximadamente, R$ 120.000/paciente, 
considerando, a cotação do dólar à aproximadamente R$ 4,00 em outubro/2019. 
Em média, 90% das infecções da corrente sanguínea estão relacionadas ao 
uso do CVC. Em UTIs, esse problema fica ainda mais grave, por conta da condição 
clínica dos pacientes. O prolongamento do tempo de internação, a utilização de 
imunossupressores e antimicrobianos e a consequente colonização por 
microrganismos resistentes, também são fatores que interferem nesta infecção. 
Este quadro, porém, pode ser revertido com a educação permanente dos 
profissionais de saúde, a capacitação destes e a adesão às recomendações durante 
a inserção e manutenção dos cateteres e a vigilância de epidemias, por parte dos 
profissionais e do hospital. 
18 
Dessa forma, as principais medidas para prevenção são descritas pelo 
Center for Disease COntrol and Prevention (CDC) e têm sido incluídas na prática 
clínica em forma de pacote ou conjunto de intervenções, denominados bundles. 
 
2.9. Dado de Notificação à ANVISA 
 
2.9.1. Resultados 
 
2.9.1.1. Adesão ao Sistema 
 
Em 2008, houve um crescente da adesão de hospitais ao Sistema de 
Vigilância das Infecções Hospitalares do Estado de São Paulo. Em 2009 observa-se 
um aumento pequeno em relação a 2008 (Figura 1). 
 
Figura 1.​ Mostram o número de hospitais que notificaram ao Sistema de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, 
entre 2004 a 2009. 
 
 
Em 2005 teve pouca variação no número de hospitais notificados por mês, ao 
contrário de 2004. A média de hospitais notificados por mês em 2009 foram 638 e 
643 hospitais (Figura 2). 
 
19 
 
Figura 2.​ Número de hospitais notificaram por mês - entre 2004 a 2009. 
 
A Tabela 3 mostra os números de hospitais cadastrados no cadastro 
Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES) em 2010 e o segundo critério e o 
sistema de vigilância pactuado no Plano Operativo Anual do Estado (POA). 
 
Tabela 3.​ Mostra a distribuição do número de hospitais que notificaram e taxa de resposta segundo GVE, 2009. 
 
 
20 
2.9.2. Infecções Hospitalares em Hospitais Gerais 
 
2.9.2.1. Infecções Em Cirurgias Limpas 
 
Desde a implantação do sistema, a maioria dos hospitais notificados, 85,6% 
(582/680) (Tabela 4). 
 
Tabela 4.​ Mostra a distribuição do número de hospitais que notificaram e que enviaram planilha 1 infecções em cirurgias 
limpas, 2009. 
 
 
O número de cirurgias limpas notificadas cresceu desde a implantação do 
Sistema sendo que em 2009 foram notificadas 811.367 cirurgias limpas. 
21 
Mantém-se a ordem das especialidades cirúrgicas que realizam o maior 
número de cirurgias limpas por ano. As Figuras 3 e 4 mostram o número de 
cirurgias limpas notificadas e de hospitais notificantes segundo especialidades 
cirúrgicas. 
 
 
Figura 3. ​Mostra a distribuição do número cirurgias limpas por especialidade cirúrgica, 2009. 
 
 
Figura 4.​ Mostra a distribuição do número hospitais que notifica a infecção. 
 
Observa-se também que 60% dos hospitais realizam até 100 cirurgias limpas 
no mês, e a maioria é de pequeno e médio porte. 
 
22 
 
Figura 5. ​Número médio de cirurgias limpas por mês, 2009. 
 
Segundo os critérios, foram incluídos na análise das taxas de infecção 
cirúrgica 441 hospitais, que notificaram mais de 250 cirurgias limpas no período, 
75,7% de todos os hospitais que notificaram cirurgias limpas. A Tabela 3 apresenta 
a distribuição das taxas de infecção cirúrgica global. 
 
Tabela 5.​ Mostra a distribuição das taxas de infecção cirúrgica pelo total e por especialidade. 
 
 
2.9.2.2. Infecções em UTI 
 
Teve um aumento no número de hospitais que enviaram dados de infecção 
em UTI Adulto, Pediátrica e Coronariana em 2009, comparado aos anos anteriores. 
As Tabelas 4 e 5 mostram o número de hospitais que enviaram dados de infecção 
em UTI Adulto, Pediátrica e Coronariana por GVE. 
 
 
 
23 
Tabela 6. ​Mostra a distribuição do número de hospitais que enviaram planilha 2 sobre infecções em UTI Adulto, Coronariana e 
Pediátrica. 
 
Tabela 7. ​Mostra a distribuição do número de hospitais que enviaram planilha 2 sobre infecções em UTI Adulto, Coronariana e 
Pediátrica segundo o tipo de UTI. 
 
 
Em UTI Adulto a média de pacientes por dia fio de 3.965 e mediana de 2.741 
pacientes por dia, no período. Já em UTI Pediátrica a média foi de 1.922 pacientes 
24 
por dia e a mediana foi de 1.722 pacientes por dia. Finalmente, em UTI coronariana 
a média foi de 2.493 pacientes-dia e a mediana 2.248 pacientes-dia. 
As Tabelas 6, 7 e 8 apresentam as taxas de infecção em percentis em UTI 
Adulto, Pediátrica e Coronariana e as Tabelas 9 e 10 as taxas de utilização de 
dispositivos invasores. 
 
Tabela 8. ​Distribuição das taxas de infecção associadas a dispositivos invasivos em pacientes na UTI adulto. 
 
 
Tabela 9. ​Distribuição das taxas de infecção associadas a dispositivos invasivos, em pacientes na UTI pediátrica. 
 
Tabela 10. ​Distribuição das taxas de infecção associadas a dispositivos invasivos, em pacientes na UTI coronariana. 
 
 
 
 
 
 
 
25 
Tabela 11. ​Distribuição das taxas de utilização de dispositivos invasivos, em pacientes na UTI pediátrica. 
 
Tabela 12. ​Distribuição das taxas de utilização de dispositivos invasivos, em pacientes na UTI coronariana. 
 
 
Foram comparadas as taxas de infecções por dispositivos invasores na UTI 
Adulto de 2004 a 2009 (Figura 6). Houve uma diferença estatisticamente significante 
apenas para a mediana (percentil50) de pneumonia associada à ventilação, nos 
anos avaliados, com valor de p<0,05 (Figura 7). 
 
 
Figura 6. ​Mostra a comparação de incidência de infecções associadas a dispositivos invasivos em UTI adulto, entre 2004 a 
2009. 
26 
 
Figura 7. ​Mostra a comparação de incidência de infecções associadas a dispositivos invasivos em UTI adulto, linha de 
tendência linear, coeficiente de correlação (R³), e valor de p (nível de significância), entre 2004 a 2009. 
 
 
 
 
27 
3. FOLDER 
 
Para a apresentação deste conteúdo foi requisitado o folder informativo, por 
ser uma forma mais prática e rápida para compreender o que foi visto no decorrer 
do trabalho. 
 
A seguir será mostrado fotos demonstrativas do mesmo: 
 
 
Figura 8. ​Parte de fora do folder. 
 
 
Figura 9. ​Parte de dentro do folder. 
28 
4. RELATÓRIO COPYSPIDER 
 
 
 
 
 
 
29 
CONCLUSÃO 
 
Com o trabalho anteriormente exposto, pode-se concluir, a importância da 
prevenção de infecções relacionadas à corrente sanguínea. O sangue está presente 
em tudo nosso corpo, seja através das veias, artérias ou capilares, todo o corpo 
está sendo irrigado por sangue. 
Desta forma, evidencia-se, neste trabalho, a necessidade de capacitação dos 
profissionais de saúde, que lidam diariamente com estas potenciais infecções. 
Situações de prevenção coletiva, ficam sob responsabilidade da gestão hospitalar 
que, por meio de bundles, estipulam medidas necessárias para prevenir possíveis 
complicações no quadro de saúde do paciente. 
Infecções da corrente sanguínea, podem agravar significativamente infecções 
relacionadas à outros sítios do corpo humano. A sepse, por exemplo, é uma 
complicação causada quando, as substâncias químicas liberadas na corrente 
sanguínea para combater uma infecção, desencadeia uma inflamação em todo o 
corpo. Desta maneira, outros órgãos e sistemas podem ser danificados, podendo 
levar ao óbito. 
Os bundles, anteriormente citados, são pacotes de medidas, que visam 
padronizar os procedimentos, com o intuito de diminuir a incidência de infecções. 
Entre as medidas mais comuns em bundles de prevenção para a corrente 
sanguínea, estão: higienização das mãos, antissepsia, proteção máxima durante a 
passagem de cateter e sítio de inserção adequado. 
O grupo espera ter deixado em evidência neste trabalho, a importância de se 
manter a esterilidade dos materiais e a higienização do ambiente de trabalho, bem 
como, a necessidade de um olhar mais criterioso em relação às infecções da 
corrente sanguínea. 
 
 
 
 
 
30 
REFERÊNCIAS 
 
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Nacionais de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde​. 2009 set. 
 
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2008 fev. 28 [2009 fev. 27]. Disponível em: 
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de Vigilância de infecção Hospitalar do Estado de São Paulo - ano 2009. ​BEPA, 
Bol. epidemiol. paul. 2010; 7 (80): 10-30 
 
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Disponível em: 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sepse-septicemia/ 
 
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https://www.tuasaude.com/infeccao-no-sangue/. 
 
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Sanguínea Relacionada a Cateter Venoso Vascular em Pacientes Internados 
em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica: Um Estudo Multicêntrico. 
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https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-09032017-113805/publico/Fa
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interpretação dos resultados. ​Journal of Infection Control. 2012; 1(1): 08-19. 
 
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https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/biologia-das-do
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