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PROVA DISCURSIVA -Fundamentos e Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa

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Fundamentos e Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa 
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Avaliação Discursiva 1
Você deve responder a duas questões no mesmo campo de resposta, produzindo um texto entre 10 e 15 linhas (entre 800 e 1200 caracteres) com suas próprias palavras, para cada resposta. Não são permitidas cópias do material didático nem de outras mídias faladas ou audiovisuais, sob pena de anulação da resposta ou pontuação correspondente. É importante ter originalidade e apresentar clareza na produção, vocabulário adequado, coerência com o questionamento citado e com as regras ortográficas.
Em caso de tecer comparações ou optar por citações, estas deverão ser referenciadas (na referência indicar ano, página do livro, links, que usou como aporte) e não podem ultrapassar 20% do texto total.
Então, bom trabalho! Escreva com suas próprias palavras, responda o que foi pedido e demonstre seus conhecimentos.
QUESTÃO A
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p.22) – PCN´s – o ensino de Língua Portuguesa resulta de três articulações variáveis:
a)O aluno, que é o sujeito da ação de aprender;
Primeiramente, a atitude que querer aprender. É preciso que a escola desenvolva, no aluno, o aprendizado dos verbos querer e aprender. É preciso que a escola desenvolva, no aluno, o aprendizado dos verbos querer e aprender, de modo a motivar para conjuga-los assim: eu quero aprender. Tal comportamento exigirá do aluno, de logo, uma série de atitudes como interesse, motivação, atenção, compreensão, participação e expectativa de aprender a conhecer, a fazer, a conviver a ser pessoa.
O segundo fator diz respeito às competências e habilidades, quem aprender a ser competente, desenvolve um interesse especial de aprender. 
No entanto, só desenvolvemos a capacidade de aprender quando aprendemos a pensar. Só pensamos bem quando aprendemos métodos e técnicas de estudo. É este fator que garante, pois, a capacidade de autoaprendizagem do aluno.
b) os conhecimentos operados nas práticas de linguagem, ou seja, os conhecimentos linguístico-discursivos envolvem as práticas pedagógicas em sala de aula;
Na perspectiva de uma didática voltada para a produção e interpretação de textos, a atividade metalinguística deve ser instrumento de apoio para a discussão dos aspectos da língua que o professor seleciona e ordena no curso do ensino-aprendizagem. Assim, não se justifica tratar o ensino gramatical desarticulado das práticas de linguagem. É o caso, por exemplo, da gramática que, ensinada de forma descontextualizada, tornou-se emblemática de um conteúdo estritamente escolar, do tipo que só serve para ir bem na prova e passar de ano uma prática pedagógica que vai da metalinguagem para a língua por meio de exemplificação, exercícios de reconhecimento e memorização de terminologia. Em função disso, discute-se se há ou não necessidade de ensinar gramática. Mas essa é uma falsa questão: a questão verdadeira é o que, para que e como ensiná-la.
O eixo da reflexão envolve as práticas de análise linguística. De acordo com os PCNs (1998: 78), esta “não é uma nova denominação para o ensino de gramática”, pois, uma vez que toma o texto como unidade de ensino, além dos aspectos ortográficos e sintáticos a serem considerados, considera também os aspectos semânticos e pragmáticos que enquadram o texto em determinado gênero discursivo/ textual. Dessa forma, os referenciais assumem uma perspectiva contrária à tradição gramatical, que analisa unidades menores como fonemas, classes de palavras, frases, raramente chega ao texto e reproduz a “clássica metodologia de definição, classificação e exercitação” (PCNs, 1998: 29).
c)  e a mediação do professor, que faz a intervenção entre o conhecimento e o sujeito, ou seja, é o professor que vai desenvolver a prática educacional visando à aprendizagem do aluno.
Em todo processo de aprendizagem humana, a interação social e a mediação do outro tem fundamental importância. Na escola, pode-se dizer que a interação professor-aluno é imprescindível para que ocorra o sucesso no processo ensino aprendizagem. Por essa razão, justifica-se a existência de tantos trabalhos e pesquisas na área da educação dentro dessa temática, os quais procuram destacar a interação social e o papel do professor mediador, como requisitos básicos para qualquer prática educativa eficiente.
Assim, quanto mais o professor compreender a dimensão do diálogo como postura necessária em suas aulas, maiores avanços estará conquistando em relação aos alunos, pois desse modo, sentir-se-ão mais curiosos e mobilizados para transformarem a realidade. Quando o professor atua nessa perspectiva, ele não é visto como um mero transmissor de conhecimentos, mas como um mediador, alguém capaz de articular as experiências dos alunos com o mundo, levando-os a refletir sobre seu entorno, assumindo um papel mais humaniza dor em sua prática docente.
Organizar uma prática escolar, considerando esses pressupostos, é sem dúvida, conceber o aluno um sujeito em constante construção e transformação que, a partir das interações, tornar-se-á capaz de agir e intervir no mundo, conferindo novos significados para a história dos homens. Quando se imagina uma escola baseada no processo de interação, não se está pensando em um lugar onde cada um faz o que quer, mas num espaço de construção, de valorização e respeito, no qual todos se sintam mobilizados a pensarem em conjunto. 
Para isso, é imprescindível que o professor trabalhe com atividades em sala de aula que proporcionem o desenvolvimento da oralidade, da leitura e da produção de textos, sempre tendo em vista as quatro habilidades comunicacionais básicas: falar, ler, ouvir e escrever.
Desde a mais tenra idade, as crianças desenvolvem habilidades de uso oral da língua; por isso, cabe à escola, principalmente, o desenvolvimento de habilidades de escuta e fala de gêneros orais de uso público da linguagem. São habilidades a serem desenvolvidas: escutar com compreensão diferentes gêneros orais; ouvir e respeitar opiniões alheias, convergentes ou divergentes das próprias convicções; participar das interações orais, em sala de aula e fora dela, com liberdade, desenvoltura e respeito aos interlocutores; reconhecer adequadamente recursos expressivos não linguísticos (gestos, postura corporal, expressão facial, entonação, tom de voz), de acordo com a situação comunicativa; identificar formas de preconceito ou atitude discriminatória, em textos orais produzidos.
Em relação à fala, é necessário desenvolver habilidades de contar e recontar textos oralmente, usando registro linguístico adequado à situação de comunicação, expor temas variados, debater sobre temas controversos, usar adequadamente a norma padrão, respeitar as variedades linguísticas, participar ativa e autonomamente de situações de uso público da língua oral.
Ler e escrever são habilidades que a escola busca desenvolver tanto nos usos privados, em situações cotidianas, quanto nos usos públicos, em situações menos familiares. Ler com compreensão diferentes gêneros textuais, percebendo suas intenções e efeitos, bem como sabendo se colocar criticamente diante dos textos, é o que se espera de alunos com boas habilidades de leitura. Na escrita, os alunos vão aprender a produzir cada vez mais autonomamente textos que circulam socialmente, utilizando tecnologias adequadas, e fazendo uso dos recursos expressivos e estilísticos apropriados ao gênero no qual se manifesta. 
De acordo com o livro da disciplina é possível analisar os avanços que já houve no ensino da Língua Portuguesa? Dentro desse contexto, como o professor pode promover em sala de aula, atividades que promovam o domínio efetivo da linguagem quanto a oralidade, leitura e a produção de texto?
Segundo Fávero, Andrade e Aquino “para analisar adequadamente um texto (falado ou escrito), é preciso identificar os componentes que fazem parte da situação comunicativa, suas características pessoais (personalidade, interesses, crenças, modos e emoções) e de seu grupo social (classe social, grupo étnico,sexo, idade, ocupação, educação, entre outros), pois eles favorecem a interpretação dos papéis dos interlocutores (falante-ouvinte-audiência (facultativa)/escritor-leitor) num evento particular, determinado, dados os componentes linguísticos desse texto.
É fundamental que o professor conheça a realidade de seus alunos para que possa intervir de maneira consciente e responsável para o desenvolvimento pleno de seus educandos.
QUESTÃO B
Para planejar adequadamente o trabalho com a oralidade, a leitura e a escrita em sala de aula, é necessário que o professor faça um diagnóstico da turma, tenha a preocupação com a qualidade do material  a ser ofertado ao aluno e que, principalmente, valorize os saberes envolvidos nas práticas pedagógicas aplicadas em sala de aula visando à eficiência do ensino e da aprendizagem do aluno. A partir dessa reflexão e de outros conhecimentos e experiências que você possui, elabore um plano de aula para o Ensino Fundamental II, escolha um dos anos (6º, 7º, 8º ou 9º),  contemplando práticas pedagógicas  com a linguagem para serem aplicadas em sala de aula e que tenham como objeto de conhecimento da oralidade, da leitura e escrita, nas diferentes esferas sociais. Para isso, utilize o roteiro a seguir:
	ESCOLA: EEEFM - Escola Estadual de Ensino Fundamental II e Médio (Escola Pública Estadual)
	TURMA: II 9º ano
	PROFESSOR(A): MARCILENE DALL ‘ ALBA ARRUDA
	TEMA (ASSUNTO) TRABALHADO: Prática de leitura , oralidade , análise Lingüística, e produção de texto.
	OBJETIVO GERAL: Desenvolver o gosto e o hábito da leitura através das tics.
	OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S): Ser capaz de compreender e utilizar-se de diversos gêneros textuais presentes em situações de interação social, utilizando os recursos tecnológicos.
	DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA: Leitura oral e individual dos textos apresentados na aula;
- Declamação de poema;
- leitura de imagens sobre o rio Tocantins antes e depois da barragem;
- produção de texto;
- correção de textos com os alunos;
- Exposição dos textos em murais e ou publicações.
	RESURSOS: Papel pardo, computador, internet, microssistem
Xerox e papel chamex
	REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Pedaços de mim – Marinalva Barros
Porto Submerso – Pedro Tierra
A porta- Célio Pedreira
Bibliografia recomendada para 9º Ano - só crônicas
Scliar, Moacyr, 1937-
Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar/ Moacyr
Scliar- 11 ed. – Porto Alegre: L & PM, 2009.
96 p : 21 cm

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