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EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ____ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE MACEIÓ/AL
MARIA FLOR, Solteira, Brasileira, portadora da cédula de identidade de n° XXX, CPF de n° XXX, com o endereço eletrônico XXX, residente na rua XXX, MACEIÓ/AL, por meio de seu advogado que esta subscreve (procuração em anexo), com endereço profissional XXX, CEP XXX, endereço eletrônico XXX, nesta Comarca, onde recebe intimações, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE CUMULADA COM PERDAS E DANOS
Em face de RICARDO, Brasileiro, portador da cédula de identidade de n° XXX, CPF de n° XXX, com o endereço eletrônico XXX, residente e domiciliado na Comarca de MACEIÓ/AL, na Rua XXX. nº XXX, e em face de NATÁLIA, Brasileira, portadora da identidade de n° XXX, CPF de n° XXX, com o endereço eletrônico XXX, residente e domiciliada na Comarca de MACEIÓ/AL, na Rua XXX, nº XXX, pelos fatos e fundamentos que passa a expor.
DOS FATOS
O imóvel em questão o qual a autora reside a cerca de 5 (cinco) anos, tendo em vista que a autora necessitou fazer uma viagem de emergência para o interior do Rio de Janeiro, para cuidar de sua mãe que se encontrava doente, era previsto seu retorno em dois meses.
A autora comentou com seus vizinhos sobre a viagem, entre eles os requeridos, os quais utilizando de má fé e pensando que a autora não retornaria a Maceió, apropriaram-se do imóvel pensando em ali fazer moradia, os quais danificaram o telhado após instalação de uma antena a cabo pirata, onde causou infiltração no imóvel devido as chuvas ocorridas um dano estimado em R$ 8.000,00 (oito mil reais).
Os requeridos também colheram e venderam a produção da horta da requerente causando lhe uma perda de cerca de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais)
Portanto, a posse dos réus é precária e não restou alternativa a autora senão ingressar com a presente ação.
DO DIREITO
Como já foi dito anteriormente o desejo da autora é a reintegração da posse de sua residência em questão qual os réus que se apropriaram e invadiram a residência caracterizando-se o esbulho da mesma. Mesmo sabendo que aquela propriedade tinha um proprietário. 
Com base no art. 1.210 do código civil bem como do artigo 560 do Código de processo civil brasileiro veja-se:
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado.
Art. 560.O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho.
DAS PERDAS E DANOS
O possuidor de má fé responde por todos os danos colhidos e percebidos, isso relata claramente o Artigo 1216 do Código Civil. Vejamos:
Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé;
Tendo em vista o mau uso de uma colocação de antena pirata o qual ocasionou a infiltração do imóvel gerando perdas na estrutura do mesmo, a autora requer que seja feita a reparação, bem como seja ressarcido o valor que a autora perdeu e deixou de ganhar da horta que os réus utilizaram, e venderam seus frutos, com base nos artigos:
Art. 555 do CPC. É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de:
I - condenação em perdas e danos;
II - indenização dos frutos.
Parágrafo único. Pode o autor requerer, ainda, imposição de medida necessária e adequada para:
I - evitar nova turbação ou esbulho;
II - cumprir-se a tutela provisória ou final.
DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência:
a) a designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do art. 319, VII, do CPC/2015;
b) a citação dos requeridos por meio postal, nos termos do art. 246, inciso I, do CPC/2015;
c) liminarmente, a concessão do pedido de reintegração de posse.
d) que seja concedido ao autor o pedido de perdas e danos.
e) ao final, seja dado provimento a presente ação, no intuito de condenar o réu ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios;
Pretende-se provar o alegado por todos os meios de prova admitidos, em especial, pelos documentos acostados à inicial, por testemunhas a serem arroladas em momento oportuno e novos documentos que se mostrarem necessários.
Dá-se a causa o valor de R$ 30.000, 00 (trinta mil reais).
Termos em que,
Pede deferimento.
MACEIÓ/AL, XX de XX de 20__.
Advogado
OAB/_ nº

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