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19/11/2019 1 Elementos de Mecânica dos Solos Aula 7 Tensões no Solo 8 - Te ns õe s no S ol o Tensões no Solo O solo ao sofrer solicitações se deforma, modificando o seu volume e sua forma iniciais. A magnitude das deformações apresentadas pelo solo irá depender de suas propriedades elásticas e plásticas e do carregamento a ele imposto. Nos solos ocorrem tensões devido: ao seu peso próprio e a carregamentos externos em superfície (aumento ou diminuição) O conhecimento das tensões atuantes em um maciço de terra é de vital importância no entendimento do comportamento de praticamente todas as obras de Engenharia Geotécnica. 8- Te ns õe s no S ol o Tensões no Solo O solo é constituído de um sistema de partículas e as forças aplicadas a eles são transmitidas de partícula a partícula, como também são suportadas pela água dos vazios. A transmissão das forças se faz nos contatos e, portanto, em áreas muito reduzidas em relação a área total envolvida. Q 8- Te ns õe s no S ol o Tensões no Solo Q F N T F T NF N T F N T Um corte plano numa massa de solo interceptaria grãos e vazios e só, eventualmente, alguns contatos. Considere-se, porém, que tenha sido possível colocar uma placa plana no interior do solo Diversos grãos transmitirão forças à placa, forças estas que podem ser decompostas em forças normais e tangenciais à superfície da placa. 8- Te ns õe s no S ol o Tensões no Solo Q F N T F T NF N T F N T Como é impossível desenvolver modelos matemáticos com base nestas inúmeras forças, a sua ação é substituída pelo conceito de tensão em um ponto (desenvolvido pela mecânica do contínuo). 8- Te ns õe s no S ol o Tensões no Solo Q F N T F T NF N T F N T A tensão normal é o somatório das forças normais ao plano, dividida pela área total da secção. área N=σ 1 2 3 4 5 6 19/11/2019 2 8- Te ns õe s no S ol o Tensões no Solo Q F N T F T NF N T F N T A tensão cisalhante é o somatório das forças tangenciais, dividida pela área total da secção. O que se considerou para o contato entre o solo e a placa pode ser também assumido como válido para qualquer outro plano, como o caso do plano P. área T=τ 8- Te ns õe s no S ol o Conceito de “tensão” e “pressão” O termo pressão será aqui utilizado quando se referir à líquidos onde as tensões são iguais em todas as direções, daí o termo “ pressão ”. Por exemplo, “ pressão neutra ” pois esta é devido à água, como se verá adiante. Ao contrário nos solos as tensões não são iguais em todas as direções , daí o termo “ tensão ”. Por exemplo, “tensão vertical”, tensão horizontal”, “tensão radial”, etc. 8- Te ns õe s no S ol o Tensões devido ao peso próprio do solo Para o perfil de um solo constituído de n camadas horizontais, a tensão vertical em uma determinada profundidade é dado por: A tensão vertical total em uma determinada profundidade devido ao peso próprio considera tanto os grãos quanto a água, assim a tensão cresce com a profundidade. Considere o exemplo: ii n 1i v z.γ=σ = σ (kPa) 40 80 1200 -3 -5 48 90 m Areia fofa Pedregulho γ =16 kN/m³ γ =21 kN/m³ 0 -3 -5 483*16 3v ==σ − 902*2148 5 =+= −v σ 8- Te ns õe s no S ol o Tensões em solo com lençol freático Existindo água no solo (lençol freático) esta exerce um empuxo nos grãos do solo que aliviam seu peso próprio (princípio de Arquimedes). Neste caso o solo abaixo do nível de água estará submerso Denomina-se tensão vertical efetiva ( σ´) a tensão que atua (grão a grão) é “pressão neutra” exercida pela água contra os grão do solo. 8- Te ns õe s no S ol o Tensões em solo com lençol freático Tipos de Aquíferos 8- Te ns õe s no S ol o Tensões em solo com lençol freático Tipos de Aquíferos 7 8 9 10 11 12
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