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Inconsciente coletivo e os Complexos analise

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Alunos: Danik’s Araújo e João Carlos
Docente: Fábio - 4° Período - Psicologia
Inconsciente coletivo e os Complexos – Uma análise de texto
 Na teoria analítica de Jung sua grande contribuição está fadada à o conceito dado como Inconsciente coletivo. Esses lócus da psique humana não é constituído de informações provindas das experiências particulares ou pessoais de cada indivíduo, mas são conteúdos herdados; sentimentos, pensamentos e imagens que fora compartilhadas por toda a humanidade.
 Essa rede de informações que interconectam todos os seres humanos transcendendo todo espaço e o tempo, predispõe-nos à atos e comportamentos comuns em nosso período da existência e de períodos antigos. Manifestações que se repetem incessantemente com autonomia inconsciente.
 Analisando o texto “Exaustos e correndo e dopados” de Eliane Brum, podemos identificar claramente este conceito, numa determinada construção e massificação para um mesmo fim, a ideologia do engenho. É notável uma confluência das idéias que se perpetuam nos povos da sociedade contemporânea: atingir a máxima, desdobrar-se, dar o todo de si.
 “Temos nos esforçado livremente e com grande afinco para alcançar a meta de trabalhar 24X7. Vinte e quatro horas por sete dias da semana.”
 
 “Estamos exaustos e correndo. Exaustos e correndo. Exaustos e correndo. E a má notícia é que continuaremos exaustos e correndo, porque exaustos-e-correndo virou a condição humana dessa época.”
 Outro aspecto da teoria que foi possível analisar são os Complexos. Segundo a teoria os complexos são conteúdos de cargas emocionais que se estruturam na psique inconsciente humana. Tidas as experiências subjetivas de cada indivíduo, à essas vão sendo elaboradas associações; pensamentos, sentimentos e emoções.
 Os complexos são apenas componentes da psique humana. Podem influenciar na autonomia e na personalidade do indivíduo, se suas associações forem energeticamente intensas. Sendo assim, podemos considerar a personalidade humana não como uma totalidade, mas uma integridade de diversos complexos, que conjuram cada ser humano um em especifico.
 Podemos notar no texto analisado essa fragmentação da personalidade e consequentemente a manifestação dos complexos, numa dualidade onde o mesmo indivíduo enquanto sujeito se coloca em duas posições opostas, mas coercivas: Senhor e escravo. Onde tem a personalidade de ordem superiora e livre para sobre si mesmo manter-se como refém de sua própria estigma. Explorando a si mesmo mantém-se lapidando seus conteúdos psíquicos, internalizando e reforçando seus complexos, formadores da personalidade humana e reforçadores de sua auto exploração.
“O explorador é ao mesmo tempo o explorado. Agressor e vítima não podem mais ser distinguidos.”
O corpo é. Assim, ao mesmo tempo que denunciamos a opressão, a calamos. Como a relação senhor-escravo não pode ser questionada, menos ainda se ambos ocupam a mesma pessoa...”
"A auto exploração é mais eficiente do que a exploração do outro, porque caminha de mãos dadas com o sentimento de liberdade"

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