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Personalidade e Comportamento nas Organizações

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Explorando a temática I
 Explorando a temática II
 Explorando a temática III
 Explorando a temática IV
 Conclusão da unidade de ensino
Unidade 2 - Psicologia social
#116057152
#116057153
#116057154
#116057155
#116057156
Explorando a temática I
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=ATIx%202eLGaGeveTX95ETng==
Traços de personalidade 
 
A personalidade molda o comportamento do homem. Dessa forma, torna-se de extrema relevância que a área da Psicologia Organizacional a estude, a fim de compreender e
prever o comportamento das pessoas dentro das organizações. Vamos exemplificar: se temos uma personalidade determinada, teremos maior foco em nossas atitudes; se
temos uma personalidade ambiciosa, apresentaremos mais motivação para atividades que podem elevar nossa carreira, e assim por diante. Compreender essas especificidades
humanas auxilia na busca pelo perfil adequado para o cargo adequado dentro das empresas e, consequentemente, melhor saúde mental no trabalho. 
 
FIGURA 1- Perfil versus personalidade 
 
 
 
Fonte: GUZHVA, 123RF. 
 
Mas, afinal, o que é Personalidade? Robbins et al. (2010) asseveram que, ao conceituarmos personalidade, não estamos nos referindo à atitude positiva, charme, fisionomia
sorridente de alguém, e sim a um conceito mais dinâmico que demonstra o desenvolvimento e o crescimento de todo o sistema psicológico do sujeito. Para ele (2010, p.
127): 
 
A definição de personalidade mais frequentemente utilizada foi proposta por Gordon Allport há mais de 70 anos. Ele disse quea personalidade é "a organização dinâmica interna daqueles sistemas
psicofísicos do indivíduo que determinam seu ajuste individual ao ambiente". Para nossos propósitos aqui, vamos considerar a personalidade a soma total das maneiras como uma pessoa reage e
interage com as demais. Ela é mais frequentemente descrita com base nos traços mensuráveis exibidos por um indivíduo. 
 
Os principais estudos sobre a personalidade tentam compreender se ela é fruto da hereditariedade ou do ambiente. Pesquisas apontam que ambas influenciam seu
desenvolvimento, mas o quesito hereditariedade ultrapassa a importância do ambiente. 
 
A hereditariedade se refere àquilo que é determinado pela genética do sujeito, como: gênero, estatura, força, temperamento etc. são características influenciadas pelos pais, ou
seja, seus perfis biológicos, psicológicos e fisiológicos. A personalidade, com base na abordagem hereditária, é definida como ligada à estrutura molecular dos genes, que está
localizada nos cromossomos. Estudiosos em diversos países pesquisaram gêmeos idênticos afastados de seus irmãos desde o nascimento e criados separados. Foi
evidenciado que possuíam muitas características em comum que foram associadas a fatores genéticos. 
 
[...] Por exemplo, um par de gêmeos separados havia 39 anos e criados em localidades distantes cerca de 70 quilômetros uma da outra dirigiam carros do mesmo modelo e cor. Fumavam sem parar a
mesma marca de cigarro, possuíam cachorros com o mesmo nome e costumavam passar férias na mesma praia, a 2,4 mil quilômetros de suas residências, hospedados a poucas quadras um do
outro. Os pesquisadores descobriram que a genética é responsável por cerca de 50 por cento das semelhanças da personalidade entre gêmeos e por mais de 30 por cento das semelhanças em
seus interesses ocupacionais e de lazer (ROBBINS et al., 2010, p. 128). 
 
Isso não significa que a personalidade é imutável. Ela pode modificar com base em novas vivências e experiências da vida. Pesquisas mostram que as maiores mudanças
ocorrem na adolescência, por se tratar de uma fase de grandes mudanças e descobertas. Na fase adulta, a personalidade se torna mais estável. 
 
Um teste de personalidade utilizado nas organizações de todo o mundo é o Myers-Briggs. Possui cem questões, que avaliam como as pessoas agem e sentem em situações
distintas. Após serem avaliadas, as pessoas são classificadas em: extrovertidas (E) ou introvertidas (I); intuitivas (N - siglas em inglês) ou sensoriais (S); emotivas (F) ou
racionais (T); e perceptivas (P) ou julgadoras (J). Cada classe é descrita como apresentando as características descritas a seguir: 
 
Extrovertidos = sociáveis, expansivos e assertivos.
Introvertidos = tímidos e quietos.
 
Sensoriais = preferem ordem, rotina e são pragmáticos.
Intuitivos = possuem visão ampliada da situação, são criativos e confiam no inconsciente.
 
Racionais = usam o raciocínio e a lógica para solucionar problemas.
Emocionais = tomam decisões baseadas em seus sentimentos e valores pessoais.
 
Julgadores = gostam de tudo estruturado, organizado e de deter o controle.
Perceptivos = são ansiosos, flexíveis, espontâneos e inseguros quando precisam tomar decisões (ROBBINS et al., 2010)
 
Essas classificações mencionadas são combinadas em 16 tipos de personalidade. Cada pessoa é identificada com os itens de quatro pares. Por exemplo: uma pessoa pode
ser do tipo Introvertido/Intuitivo/Racional/Julgador (INTJ). Essa pessoa possui uma mente original, tem ideias e propósitos próprios, é crítico, cético, independente etc. Dessa
forma, para o teste Myers-Briggs, é possível traçar o perfil da personalidade do sujeito e suas características de acordo com seus pares classificados. 
 
Um outro modelo muito utilizado para se classificar a personalidade humana é o Big Five. Ele analisa cinco dimensões básicas que dão embasamento para todas as outras
variações. São elas: 
 
Extroversão - diz respeito ao nível de conforto da pessoa em relação às outras pessoas. O Extrovertido é mais assertivo, sociável e agregador, e o Introvertido é quieto,
tímido e reservado.
Amabilidade - demonstra a propensão do sujeito em acatar as opiniões dos outros. Pessoas mais amáveis são confiáveis, receptivas e cooperativas, e as menos amáveis
são desagradáveis, confrontadoras e frias.
Conscienciosidade - forma de mensurar a confiabilidade. Pessoa mais conscienciosa é persistente, organizada, confiável e responsável, e a menos conscienciosa é
pouco confiável, desorganizada e distraída.
Estabilidade emocional - capacidade da pessoa lidar com o estresse. Pessoas com mais estabilidade emocional são mais autoconfiantes, calmas e seguras, e as com
menos estabilidade emocional são mais deprimidas, ansiosas, nervosas e inseguras.
Abertura para experiência - demonstra interesse da pessoa por novidades. Pessoas mais abertas são curiosas, sensíveis artisticamente e criativas, e as menos abertas
são conservadoras, convencionais e preferem situações já familiarizadas.
 
Segue um infográfico que apresenta a influência dos traços de personalidade do indivíduo no comportamento organizacional, com base no modelo de teste Big Five, descrito por
Robbins et al. (2010). 
 
FIGURA 2 - Traços de personalidade e consequências no comportamento organizacional 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora. 
 
Apesar do modelo Big Five se mostrar muito eficaz na busca por compreensão do comportamento organizacional, ele não abrange todos os traços de personalidade possíveis
para diferenciar os perfis das pessoas. A seguir, você assistirá a duas videoaulas que irão apresentar alguns atributos da personalidade que são importantes indicadores de
comportamento humano e que não são contemplados nos testes anteriormente explicitados. 
 
Videoaula: Atributos específicos da personalidade: Autoavaliação básica, Maquiavelismo e Narcisismo. 
 
 
Videoaula: Atributos específicos da personalidade: Automonitoramento, Aversão de risco e Personalidade do Tipo A. 
 
 
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Explorando a temática II
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=Ie4cWxxIipLl/YoOqaZ1gQ==
Conceituação: identidade 
 
O conceito de identidade é usado por inúmeras áreas do conhecimento: filosofia, antropologia,sociologia, psicanálise etc. Trata- se de um conceito complexo e multifacetado,
cujo único ponto de convergência é que todas as áreas do conhecimento a consideram um processo que se desenvolve e se transforma historicamente. 
 
Para Hall (2006), nenhuma identidade é fixa e acabada. Ela se modifica constantemente com base nas formas que são representadas pela cultura. A identidade não é biológica
e sim histórica. Ela se metamorfoseia constantemente. 
Confira a resenha a seguir: 
 
Resenha 
 
Filme: "O contador de histórias" 
 
Esta resenha foi retirada de um artigo de minha autoria (et al., 2012), apresentado no X Congresso Nacional de Educação: "EDUCERE", intitulado: "Narrativa fílmica no contexto
escolar: O contador de histórias". O filme biográfico "O Contador de Histórias" é baseado na história de vida de Roberto Carlos Ramos, uma criança pobre e negra que morava
em Belo Horizonte e foi entregue à Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor - FEBEM, extinta em 2006, foi uma instituição que abrigava crianças pobres e abandonadas. O
contexto histórico dessa narrativa fílmica é a política vigente no país da década de 1970, quando o poder público institucionalizava um espaço para abrigar tanto crianças em
situação de rua como qualquer criança pobre, os chamados "pobres e abandonados", com a promessa de garantir um futuro promissor a elas. Após assistir a uma propaganda
na TV divulgando um cenário totalmente positivo do trabalho desenvolvido na FEBEM, a mãe de Roberto, esperançosa de que o filho se tornasse "doutor", interna-o em uma
dessas Instituições. Entre fugas e capturas, Roberto cresce convivendo e adquirindo experiências com os meninos de rua e aos poucos vai construindo sua própria identidade. A
identidade de Roberto começa a se transformar a partir do momento em que conhece uma pedagoga francesa que está visitando o Brasil, a fim de realizar uma pesquisa na
FEBEM. Lá ela conhece Roberto e decide levá-lo para sua casa. Ela lhe proporciona novas vivências e experiências que aos poucos vai modificando suas representações
sociais e novas formas de ver e agir sobre o mundo vão se despertando. Esse filme é um excelente exemplo para compreendermos o tema: "Identidade", explicitado neste
estudo. Vale a pena assistir!! 
 
Embora sejamos uma pessoa única, nos comportamos de diferentes formas em locais diferentes e na companhia de pessoas diferentes. 
 
Figura 3 - Identidade em constante transformação 
 
 
 
Fonte: JAGER, 123RF. 
 
Gnoato et al. (2009) nos trazem a concepção de identidade mosaico. Um único sujeito seria portador de três dimensões distintas de identidade. A primeira é a identidade
pessoal, quando o indivíduo está em um contexto privado. Um exemplo é quando dois amigos se encontram em ambiente informal e conversam sobre assuntos relacionados a
aspectos íntimos, suas interioridades, demonstrando a face individual de sua identidade. A segunda dimensão seria quando uma pessoa está em um grupo, agindo como um
ator social que cumprirá o papel esperado pelo grupo ao qual está pertencendo naquele momento. Exemplo: família, trabalho, amigos, etc. Já na terceira e última dimensão,
ocorre em menor frequência, que é a dimensão cultural, ou seja, a cultura em que estamos inseridos. Exemplo: temos um nome mas também somos brasileiros. Essa
identidade cultural apresenta-se em situações como: Copa do Mundo, Carnaval, entre outras. 
 
Martín (1996) assevera sobre a teoria de Jacob Lévi Moreno, que denomina de "papéis" o fato de agirmos de maneiras variadas em ocasiões distintas. Esses papéis têm sua
fundamentação na expectativa de condutas. 
 
O papel, geneticamente, nasceu da interação mãe-filho e baseado na complementariedade dos dois. Desde seu começo se justifica pois, a inter-relação dos papéis, que se polariza em papel-contra-
papel. A polarização torna-se múltipla porque cada indivíduo desempenha vários papéis [...] E a progressiva implicação de família-sociedade acaba por criar um complexo arracimado que vai produzir o
átomo cultural (MARTÍN, 1996,. 221). 
 
Os papéis se relacionam e se polarizam com outros papéis que resultam em novos significados. Nossa identidade é influenciada por inúmeros fatores e, para que seja possível
sua existência, é imprescindível que exista também a diferença em relação a essa identidade. Bock et al.(2002) enfatizam que passamos a ser alguém quando somos capazes
de nos diferenciar do outro. A falta desse reconhecimento não nos permite saber quem somos, uma vez que não há elementos de diferenciação entre nós e o outro. 
 
O primeiro "outro" que o ser humano se relaciona é sua mãe. Aos poucos o bebê vai se diferenciando dela e descobrindo que não é sua extensão, e sim outra pessoa. O olhar
da mãe vai possibilitando ao filho compreender seu valor enquanto pessoa. Por esse motivo, as primeiras relações entre a mãe e o bebê são de extrema importância. Aos
poucos, a criança vai construindo suas próprias identificações com outras pessoas que servirão de modelo para construir sua identidade: "o que eu quero, quem eu sou, o que
eu quero ser...". O conjunto de experiências adquiridas ao longo da vida permite que cada um monte seu próprio modelo de identificação, a forma como pretende ser: como
homem, mulher, cidadão, profissional etc. Por exemplo: o que quero ser como mulher teve influência de várias mulheres que passaram por mim ao longo da minha vida: minha
mãe, uma professora, a mãe de uma amiga, uma heroína, enfim, modelos com os quais me identifico e procuro construir minha identidade. 
Como continuo vivendo e experienciando outras relações, posso mudar meus modelos e também a minha identidade. Mas é possível alguém mudar e continuar sendo igual a si
mesmo? Bock et al. (2002, p. 205) nos advertem que: 
 
E é exatamente isso o que acontece. Pense em si até onde sua memória alcança e repare que você e as pessoas nunca duvidaram que você seja você mas, ao mesmo tempo, quantas mudanças
ocorreram! Você deixou de ser filho único, não é mais o primeiro aluno da classe; você descobriu que pensa diferente de seus pais em muitas coisas e se deu conta que seu corpo mudou muito -
você, que sempre sonhou em ser aeromoça ou bailarina, agora está pensando seriamente em se profissionalizar na área de enfermagem... e quantas mudanças ainda ocorrerão!. 
 
A identidade é um processo de permanente construção. Há alguns períodos em que essa transformação ocorre de forma intensa, confusa e angustiante. É a chamada "crise de
identidade". São momentos na vida do sujeito em que ele busca, com menos ou mais níveis de consciência, redefinir seu modo de ser e estar no mundo. Um exemplo: é a
adolescência. Período em que muitas mudanças marcam essa passagem de infância para a juventude: o corpo se transforma, o desenvolvimento químico se altera, a
potencialidade cognitiva se acelera, os interesses mudam, o mundo passa a não se restringir mais somente à família, ou seja, ocorre uma revolução em vários aspectos da vida.
 
Esse período é marcado por uma época de confusão. Há o luto do corpo perdido e a estranheza de um novo corpo. Essas mudanças geram mudanças em sua subjetividade.
Novas influências identificadoras surgem agora. Além dos pais, aparecem o professor, o esportivo, o artista, o político, entre outros. Tudo isso produz alguém novo. A crise da
adolescência é inevitável, no entanto há outras crises que são desenvolvidas pelo próprio sujeito ou por circunstâncias sociais e biográficas. 
 
Uma introdução aos estudos sobre identidade não estaria completa se não abordássemos aqui o tema "estigma". Nesse sentido, assista à videoaula a seguir: 
 
Videoaula: Estigma 
 
 
Confira a dica a seguir: 
 
 
 
Rótulos são para latas e não para pessoas 
 
Essa propaganda retrata de forma magnífica como muitas vezes estigmatizamos as pessoas. Temos uma tendência a considerar os outros pela aparência e não por suaessência. Uma sociedade que valoriza as diferenças deve repensar constantemente sobre essas questões. 
 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=RWM1jx1yvKY>. 
 
Estigma
from EAD ANIMA
05:39
#%23NOTIFICATIONITEMPAGEURL%23%23
https://www.youtube.com/watch?v=RWM1jx1yvKY
https://vimeo.com/animaead
https://vimeo.com/251541269
https://vimeo.com/animaead
https://vimeo.com/251541269
Fonte: NESSE ramadã, veja sem rótulos. (Propaganda da Coca-cola). Letras. YouTube, 17 jul. 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=RWM1jx1yvKY>.
Acesso em: 6 fev. 2018. 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=RWM1jx1yvKY
Explorando a temática III
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=vVz%20UW0vuwRX5WMkOe%20lqg==
O Ser Psicossocial 
 
Erik Erikson (1902- 1994), autor estudioso da abordagem psicanalítica ortodoxa de Anna Freud (filha de Freud), teorizou sobre as fases de desenvolvimento do ser humano. Para
ele, o homem passa por oito fases ao longo de sua vida. A essas fases ele deu o nome de "estágios psicossociais de desenvolvimento". Essas fases sempre envolvem um
conflito ou crise que são (ou deveriam ser) superados nas fases posteriores. Esses conflitos vão surgindo à medida que o ambiente faz novas exigências ao indivíduo. Ele
precisa fazer escolhas diante dessas situações: um modo adaptativo e outro inadaptativo. Erikson "afirmou que a personalidade continua a se desenvolver ao longo da vida e
reconheceu o impacto de forças sociais, históricas e culturais sobre a personalidade" (SCHULTZ; SCHULTZ, 2002, p. 381). 
 
Os primeiros estágios propostos por Erikson se assemelham aos estágios oral, anal e fálico e ao período de latência de Freud, embora Erikson enfatize antes os fatores sociais do que os biológicos e
sexuais. Os quatro últimos estágios do desenvolvimento são próprios do sistema Erikson e levam o indivíduo da adolescência à velhice, um período bastante ignorado por Freud. Cada um desses
estágios de crescimento, embora carregado de tensão o bastante para ser considerado uma crise, pode ter um desfecho positivo se for resolvido de maneira adaptativa. Além disso, a pessoa que
fracassar em alguns deles e ficar com uma forma desajustada de reagir pode corrigir isso por meio da adaptação bem-sucedida num estágio ulterior. Há, pois, esperança para o futuro em todos os
estágios do crescimento da personalidade (SCHULTZ & SCHULTZ, 2002, p. 382). 
 
Erikson acreditava que podemos conduzir de forma consciente nosso desenvolvimento em cada estágio, apesar de reconhecer que as influências infantis são relevantes e
poderiam ser inclusive traumáticas. Ele acreditava que as experiências posteriores às infantis poderiam se contrapor a elas e superá-las. favorecendo uma identidade positiva de
ego. 
 
FIGURA 4 - Desenvolvimento humano 
 
 
 
Fonte: BESTDESIGN36, 123RF. 
 
Conforme nos apresentam Gazzaniga et al. (2017), apresentaremos um infográfico com as fases de desenvolvimento da teoria de Erikson: 
 
FIGURA 5 - Fases do desenvolvimento humano para Erik Erikson 
 
 
Fonte: Elaborada pela autora. 
 
Na videoaula a seguir, veremos o que levou Erikson a desenvolver uma teoria sobre as fases de desenvolvimento do homem. 
 
Videoaula: Crise de identidade de Erikson 
 
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Como vimos até aqui, o homem é um ser psicossocial. Ele vai mudando com base nas relações que vão sendo estabelecidas em vários ambientes, dentre eles, as
organizações. Nesse sentido, a Psicologia colabora com a compreensão do estudo da subjetividade do sujeito. Sua matéria-prima é o homem em todas suas expressões: as
visíveis (o comportamento), as invisíveis (os sentimentos), as singulares (somos único) e as genéricas (somos todos iguais). Então a subjetividade é o homem-pensamento,
homem-afeto, homem-corpo, homem-ação (BOCK et al. 2002). 
 
A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um um de nós vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural; é uma síntese que
nos identifica, de uma lado, por ser única, e nos iguala, de outro lado, na medida em que os elementos que a constituem são experienciados no campo comum da objetividade social. Esta síntese - a
subjetividade - é o mundo de idéias, significados e emoções construídos internamente pelo sujeito a partir de suas relações sociais, de suas vivências e de sua constituição biológica; é, também, fonte
de suas manifestações afetivas e comportamentais (BOCK et al. 2002, p. 23). 
 
O mundo cultural e social vivenciado por nós vai favorecendo a construção de um mundo interno. São fatores distintos que levam a uma experiência particular. A subjetividade é,
então, nossa forma de pensar, sentir, sonhar, fazer. Ela não é inata ao indivíduo, e sim construída gradativamente à medida que nos apropriamos do mundo cultural e social.
Criando e transformando o mundo externo, o homem constrói a si mesmo. Estudando a subjetividade humana, é possível compreender a produção de novas formas de ser e a
totalidade da vida humana. 
 
FIGURA 6 - Subjetividade/Identidade 
 
 
 
Fonte: IOAN, 123RF. 
 
Crise de identidade de Erikson
from EAD ANIMA
04:50
#%23NOTIFICATIONITEMPAGEURL%23%23
https://vimeo.com/animaead
https://vimeo.com/251541371
https://vimeo.com/animaead
https://vimeo.com/251541371
Explorando a temática IV
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=IxWmrnhKRMrrCgN6i61AnA==
Limites entre Social e Psíquico 
 
O homem é um ser que está constantemente se transformando com base nas relações sociais que estabelece. Na perspetiva psicossocial, a realidade é um resultado do
compartilhamento que acontece nas relações humanas. "A realidade da vida cotidiana é aprendida com base em esquemas tipificadores a partir dos quais os outros são
interpretados. Essas tipificações estão na base do processo de interação humana em organizações de trabalho" (ZANELLI; SILVA, 2008, p. 23). 
 
A identidade pessoal, compreendida como as características físicas e psicossociais próprias de cada ser humano, e que o distingue dos demais, permanece em contínuo processo de construção, por
meio da relação que as pessoas estabelecem com o meio social em que estão inseridas. Esse modo de compreender o ser humano como construtor, ao mesmo tempo que é também construído pela
realidade social das organizações de trabalho, tem como pressuposto que a construção da realidade social resulta dos múltiplos processos de interação estabelecidos entre as pessoas. Isso
significa que o mundo social das organizações de trabalho não existe objetiva e independentemente ou é unilateralmente imposto às pessoas e aos grupos (ZANELLI; SILVA, 2008, p. 24). 
 
A compreensão da realidade que é socialmente construída tem sua gênese na esfera individual e ocorre por meio de modelos mentais, ou seja, damos sentidos aos diferentes
contextos sociais em que vivemos ao longo de nossa vida, por meio dos sentidos e representações que criamos. Esse entendimento na dinâmica das organizações funda-se na
suposição da existência social e organizacional, ou seja, a realidade social das organizações é construída por meio de um processo das inúmeras relações que se estabelecem
ao longo de sua história. Os pressupostos culturais tornam-se uma verdade absoluta e inquestionável, em um contexto que escapa à noção consciente dos atores envolvidos.
Mas o que ocorre quando a questão psíquica (subjetiva) se confronta com a social (dinâmica) das organizações? Quando ela vai na "contramão" de nossos valores? 
 
Confira o podcast a seguir: 
 
Podcast: "É ético mentir e trapacear em uma negociação?" 
 
Ânima EducaçãoÂnima Educação 
É ético mentir e trapacear em uma negociação?É ético mentir e trapacear em uma negociação? Share
 282
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Embora muitas vezes não percebamos, nossas decisões e ações estão baseadas em nossos valores,os quais influenciam nossos sentimentos, pensamentos e ações. Os
valores podem ser compreendidos como convicções que são consideradas relevantes para atingir um objetivo. Justificam suas opções pelo que considera bem ou mal, bonito ou
feio, certo ou errado etc. Seu conjunto explica o nível de importância atribuído a conceitos como respeito, honestidade, etc. 
 
Figura 7 - Valores morais 
 
https://soundcloud.com/animaead/psicologia-organizacional-00b86bab5-c1-p2-1
https://soundcloud.com/animaead
https://soundcloud.com/animaead/psicologia-organizacional-00b86bab5-c1-p2-1
https://soundcloud.com/animaead/psicologia-organizacional-00b86bab5-c1-p2-1
https://soundcloud.com/pages/cookies
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
Valores podem ser classificados em dois tipos: os arraigados, que são estáveis e duradouros, e os esposados, que são pouco estáveis. Os últimos, quando vivenciados por um
longo período de tempo, podem se tornar arraigados. São essenciais para que se possa compreender o que move cada um a agir de determinada forma. São construídos
socialmente. Sendo assim, as pessoas são afetadas pelos valores tanto da sociedade como da organização em que trabalha. 
 
Ao chegar em um empresa, o sujeito traz consigo um conjunto de percepções e valores. A aceitação dos valores apresentados pela empresa dependerá da relação que se
estabelecerá entre ele e os outros membros da organização. E essa é uma situação que pode causar muitos conflitos tanto internos (psíquicos) como externos (sociais). 
 
[...] Os dirigentes e as coalizões dominantes almejam que todos compartilhem dos valores que foram estabelecidos, pois isso tende a facilitar o controle. Isso tem a ver com o conceito de ideologia,
cuja função essencial é reforçar os valores. O controle social é repassado pelos processos de socialização nas organizações de trabalho e constituem os agentes de controle mais constantes no
nosso dia-a-dia. O alinhamento dos valores influencia fatores como desempenho, satisfação e produtividade. Entretanto, valores fortemente compartilhados podem dificultar a mudança e exige revisão
desses valores (ZANELLI; SILVA, 2009, p. 50-51). 
 
Ainda referindo-nos a questões de valores e conflitos entre psíquico e social, apresentaremos uma videoaula que mostrará uma problemática comumente presente nas
organizações: "as familiares". 
 
Videoaula: Empresas familiares e seus conflitos 
 
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Empresas familiares e seus conflitos
from EAD ANIMA
06:24
#%23NOTIFICATIONITEMPAGEURL%23%23
https://vimeo.com/animaead
https://vimeo.com/254348366
https://vimeo.com/animaead
https://vimeo.com/254348366
Conclusão da unidade de ensino
https://student.ulife.com.br/Category/Index?lc=H5G9L%20kzM5bTZpkH1sBS7w==
Videoaula: Social, conflito e cultura.
 
Social, conflito e cultura
from EAD ANIMA
05:53
#%23NOTIFICATIONITEMPAGEURL%23%23
https://vimeo.com/animaead
https://vimeo.com/254348392
https://vimeo.com/animaead
https://vimeo.com/254348392

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