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Resumo Teorias da Personadalide II AI1 Fabrício de Souza Pinto Júnior Definição de de personalidade: é o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. Teorías da personalidade X Tradicionais teóricos da psicologia: Mais especulativos (mais teóricos, sem total comprovação científica); Menos ligados a operações experimentais ou de mensurações (coleta de dados feita a partir das suas próprias vivências e de seus pacientes); Menos influência do positivismo; Teorias multidimensionais e mais complexas (uncionamneto total do sujeito); Aceita qualquer aspecto do comportamento que possua importância funcional como dado para seu estudo (está ligado no ajustamento e na sobrevivencia do indivíduo, também nas motivações do sujeito para se comportar, pensar ou reagir de tal forma); Gordon Allport foi um psicólogo norte-americano que entrou para a história por estabelecer as bases da psicologia da personalidade. Sua teoria da personalidade foi considerada uma das primeiras teorias humanistas por sua concepção do ser humano como um ente autônomo com livre arbítrio. Allport defendia que as pessoas não são motivadas unicamente por instintos e impulsos, nem são governadas pelo passado, o mesmo extraiu 50 definições diferentes sobre a personalidade. Biossocial- Equiparar personalidade ao “ valor da impressaão social”, ou seja como o indivíduo é visto; Biofísico- Qualidades específicas do indivíduo suscetíveis de descrição e a mensuração objetiva; 5 áreas a qual uma teoria da personalidade deveria se intervir Estrutura: as unidades básicas ou blocos constítutivos da personalidae, ou seja, a estrutura que vai haver na personalidade; Processos: os aspectos dinâmicos, ou seja, o motivo pelo qual as pessoas vão se comportar de tal maneira; Cresciemento e Desenvolvimento: como nos desenvolvemos, formando a pessoa única que cada um de nós é; Psicopatologia: a natureza e suas causas do seu funcionamento desordenado da personalidade; Mudança: como as pessoas mudam e o porque de tal mudança, e as vezes, o porque da resistecia atal mudança; Determinantes genéticos: Os fatores genéticos desempenham um papel importante na determinação da personalidade, particularmente em relação àquilo que é único no indivíduo, muitos padrões de comportamento datam de nossa herança evolutiva e relacionam-se com genes compartilhados com membros de outras espécies; Determinantes ambientais: Os determinantes ambientais abrangem influências que tornam muitos de nós semelhantes uns aos outros, assim como as experiências que nos tornam únicos, dentro deste aspecto vai haver: Cultura: Esta é significativa entre os determinantes ambientais são as experiências que os indivíduos têm por pertencerem a uma determinada cultura, as crenças, os valores, as regras e os costumes existentes em um grupo de pessoas que compartilham uma linguagem e um ambiente em comum; Classe social: Os fatores relacionados com a classe social determinam o status dos indivíduos, os papeis que eles desempenham, os deveres que lhes são atribuídos e os privilégios de que desfrutam, desta forma a maneira de como veem a si mesmos e como percebem os membros de outras classes sociais; Família: Cada padrão de comportamento parental afeta o desenvolvimento da personalidade da criança, os pais influenciam o comportamento de seus filhos de, pelo menos, três maneiras importantes: através de seu comportamento, eles apresentam situações que produzem certos comportamentos nas crianças (Ex., a frustração leva à agressão); eles servem como modelos de identificação; eles recompensam comportamentos de forma seletiva; Pares: que o ambiente dos pares é o que responde pelos efeitos ambientais sobre o desenvolvimento da personalidad, logo o grupo dos pares, vai corresponder à Socializar o indivíduo a aceitar novas regras de comportamento e proporcionar experiências que terão influências sobre o desenvolvimento da personalidade A visão filosófica da pessoa Visão racional (teoria que considera a pessoa como organismo que raciocinia); Visão da máquina ou macanicista (teoria que considera a pessoa como respodente a estímulos); Visão do computador (considera que a pessoa processa informações como um computador) Determinantes internos e externos do comportamento A cerca da formação da personalidade, os teóricos da personalidade reconhecem que tanto os fatores internos quanto os eventos no ambiente são importantes para deterinar o comportamento da pessoa, porém, vai haver uma diferença quanto ao nível de diferenciação dada de acordo com cada teoria, ou seja, como os pensamentos de Skinner, onde o mesmo colocava as pessoas como vítima passivo dos eventos no ambiente, sendo contrario de Freud que levavam em consideração o insconsciente, considerando que somos controlados por forças internas desconhecidas, concentrando sua atenção nos que acontece dentro da pessoa. Importante ressaltar teórico da aprendizagem social Walter Mischel criticou as teorias da personalidade tradicionais por sua ênfase em estruturas internas estáveis e duradouras, também sugeria que as mudanças nas condições internas ou ambientais modificam o modo Resumo Teorias da Personadalide II AI1 Fabrício de Souza Pinto Júnior como a pessoa se comporta, levando a cerca que este considerava sua atenção tem sido dedicada à controversia interno-externo (pessoa-situação); A unidade do comportamento e o conceito de self O comportamento humano geralmente expressa padrão, organização e integração, portanto ele e visto como uma forma única. Os piscólogos da personalidade estão interessados na maneira como o conceito do self se desenvolve e ajuda a organizar experência. O encontro do seu self ideal só e dado na terceira idade, a compensação de que vai haver a maneira de como cada teórico lida com este conceito. Este conceito tem se infatizado por três razões: Nossa experiência como um aspecto de nossa sujtividade; Maneira como nos sentimos a nosso próprio respeito; Organizados e integrados do funcionamento da personalidade humana; A psicologia analítica Inicialmente Jung era destinado como uma discipulo de Freud, porém ao desenvolver sua teoria, Jung dá início as suas constatações contra as idéias de Freud, principalmente indo contra as ideias de incinsciente, onde, Jung aplicada às idéias de inconsceinte coletivo. Logo então, para dar início as suas próprias idéias, Jung rompe com Freud, colocando sua teoria com a nomenclatura de Psicologia Analítica, aponta- se três fatores aos quais Jung vai descordar de Freud, sendo eles: O papel da sexualidade: - Ampia o conceito de libido; - Energia psíquica mais generalizada; Explicação: Jung amplia o conceito de libido, onde Freud vai aplicar este como uma energia psiquica, manisfestada pelos instintos de vida, expecificamente sexual, este “empurra a pessoa” para comportamentos exclusivamente prazerosos, em contra partida Jung generaiza este libido, não se restringindo apenas ao ato sexual. Direção das forças que influenciam a personalidade: - Moldados pelo nosso futuro e pelo nosso passado; -“As pessoas vivem por metas, assim como por causas”; Explicação: Para Freud o ser humano seria como vítimas/prisioneiros de eventos ou aconteciementos passados, principalmente durante a infância, em contra partida Jung apresenta que somos moldados pelo nossas aspirações de nosso futuro e também por nosso passado, quando criança, ou seja, somos moldados pelos nossos desejos em nossa vida para nosso futuro, mais também por causas passadas; Inconsciente: - Forteênfase nos aspectos racionais e filogenéticos da personalidade; Explicação: Jung apresenta o inconsciente coletivo, ou seja, as experiencas primitivas herdadas por nossos antepassados. Energia psíquica: opostos, equivalência e entropia Jung não concordava que a libido era basicamente uma energia sexual, para ele tratava-se de uma energia de vida ampla e indiferenciada, ou seja, mais generalizada, vale ressalar que Jung em comparação a Freud minimizou bastante as compensações que Freud trazia sobre o sexo. “Para Jung, que satisfazia livre e frequentemente suas necessidades sexuais, o sexo tinha um papel mínimo na motivação humana. Para Freud, acossado por frustrações e ansioso em relação aos seus desejos, o sexo tinha um papel centra” (Schultz, 1990, p.148); Jung apresenou a libido de duas maneiras, sendo elas: Energia de vida difusa em geral; Energia psíquica mais restrita que alimenta o trabalho da personaldade; Logo, para explicar o funcionamento da energia psíquica são necessários 3 princípios básicos: Opostos: É encontrado em todo o sistema junguiano; Todo desejo ou sensação tem o seu oposto; Conflito entre polaridades: principal motivador do comportamento e gerador de energia; Equivalência: Aplicou o princípio físico da conservação da energia aos eventos psíquicos; Se o valor psíquico em determinada área enfraquece ou desaparece, essa energia é transferida para outra parte da psique; A energia psíquica utilizada em atividades conscientes é transferida para os sonhos quando dormimos; Redistribuição contínua da energia dentro de uma personalidade. Se a energia gasta em certas condições ou atividades enfraquece ou desaparece, ela é transferida para outro lugar da personalidade; Entropia: Jung propôs que há uma tendência ao equilíbrio na personalidade; Se dois desejos ou crenças diferirem muito em intensidade ou valor psíquico, a energia fluirá do mais forte para o mais fraco; Uma tendência ao equilíbrio dentro da personalidade. O ideal é uma distribuição igual da energia psíquica por todas as estruturas da personalidade. Os sistemas de personalidade Para Jung, a personalidade é composta por vários sistemas diferentes, porém, os que apresentam maior importancia são: o EGO, o inconsciente pessoal e o insconciente coletivo. Com tudo estes sistemas tem influências uns sob os outros. Resumo Teorias da Personadalide II AI1 Fabrício de Souza Pinto Júnior Ego: Jung apresenta que este é o centro da consciência, está parte da psique está preocupada com a paercpação, o raciocínio, sensação e lembranças, ou seja, são nossas ativadades quando estamos conscientes, de quem nós somos, do que temos; Extroversão: atitude da psique caracterizada por uma orientação para o mundo exterior e outras pessoas; Introversão: atitude da psique caracterizada por uma orientação para as ideias e sensações da própria pessoa; Segundo Jung, todos têm a capacidade para ambas as atitudes, mas somente uma predomina na personalidade, aquela que não se encontra como predominante se apresenta fazendo parte do inconsciente pessoal, podendo assim afetar nosso comportamento. A estrutura da psique Consciente: Sistema do aparelho psíquico que mantém contato com o mundo interior (processos psíquicos, internos) e exterior (meio ambiente e social) do sujeito; Na consciência destaca-se os fenômenos de percepção intrínseca e extrínseca, senso de identidade, atenção, raciocínio e memória, entre outras funções cognitivas e emocionais; As pessoas são conscientes apenas de uma pequena parte de sua vida psíquica; O consciente tem como centro organizador o Eu. Tanto o Eu como o Consciente como um todo surge do Self (localizado no Inconsciente coletivo); Inconsciente pessoal : É a camada mais superficial do inconsciente, cuja fronteira com o consciente é bastante imprecisa; Nele permanecem os conteúdos inconscientes derivados da vida do indivíduo – sua formação é, portanto, a posteriori ao nascimento; Esses conteúdos são formados por percepções subliminares e combinações de idéias com energia psíquica insuficiente para irromperem na consciência, experiências de vida “esquecidas” pela memória consciente, recordações dolorosas se serem relembradas, repressões sexuais, desejos reprimidos, qualidades da personalidade – positivas e negativas – desconhecidas pelo Eu e, principalmente, grupos de representações carregados de forte carga emocional e incompatíveis com a atitude consciente (complexos, cujas bases são os arquétipos – localizados no Inconsciente coletivo); Geralmente esses conteúdos não possuem energia psíquica suficiente para permanecerem no campo da consciência, entretanto, podem adquirir a energia necessária para emergir na consciência na forma de lembranças, sonhos, fantasias, devaneios e comportamentos; Quando irrompem na consciência podem possuir um significativo grau de autonomia, chegando até a tomar sua posse temporária. Inconsciente coletivo : É a camada mais profunda do inconsciente e a base da psique; É constituído pelos arquétipos : núcleos instintivos passados de forma psicobiológica de geração a geração, trazendo padrões de comportamento herdados desde o surgimento da humanidade e mesmo antes dela, no período em que o homem ainda era animal – a gênese do Inconsciente coletivo é, portanto, a priori ao nascimento; Os arquétipos constituem a base dos complexos situados no Inconsciente pessoal. Os arquétipos são inúmeros, incontáveis, entretanto, Jung identificou alguns que estão em permanente contato com o Eu. São eles a persona, a sombra, a anima, o animus e o self; O Self – também denominado de si mesmo – é o centro organizador não só do Inconsciente (pessoal e coletivo), mas, também, de toda a psique. É do Self que surge a consciência e o Eu; Jung chamou a camada mais profunda do Inconsciente coletivo de Psicóide : a ela estão associados fenômenos “extra-racionais” tais como sonhos e visões premonitórios, sincronicidades (“coincidências significativas” em torno de pessoas e objetos) e telecinésia; Como surgiu a ideia do arquétipo? A partir da teoria de Carl Jung, entende-se “inconsciente” como uma composição de aspectos individuais e coletivos. Esta parte secreta da nossa mente é, por assim dizer, um componente herdado culturalmente, uma matriz mental que dá forma à nossa maneira de perceber e interpretar os acontecimentos e as experiências. Os arquétipos são formas dadas a algumas experiências e memórias de nossos antepassados, segundo Jung. Isso significa que nós não nos desenvolvemos de forma isolada do resto da sociedade, sem que o contexto cultural e histórico nos influencie intimamente, transmitindo padrões de pensamento e de experimentação da realidade. No entanto, se nos concentrarmos na perspectiva individual, os arquétipos passam a ser padrões emocionais e comportamentais que moldam nossa maneira de processar sensações, imagens e percepções como um todo, passando a ser um ”sentido”. Os arquétipos se acumulam no fundo do nosso inconsciente coletivo formando um molde que, de alguma maneira, dá sentido ao que acontece conosco, segundo Jung. Os símbolos e mitos que parecem estar em todas as culturas conhecidas são sinais de que todas as sociedades humanas pensam e agem a partir de uma base cognitiva e emocional que independe das experiências individuais de cada pessoa nem de suas diferenças, mas vêm com elas desde o nascimento. Assim, a própria existência dos arquétipos seria uma evidência de que existe um inconsciente coletivo que Resumo Teorias da Personadalide II AI1 Fabrício de Souza Pinto Júnior atua sobre os indivíduos, enquanto parte do inconsciente, que é pessoal. Como os arquétipos se expressam? Os arquétipos junguianos são padrões de imagense símbolos recorrentes que aparecem em diferentes formas em todas as culturas, e que apresentam uma tendência herdada de geração em geração. Um arquétipo é uma peça que molda uma parte deste inconsciente coletivo e é parcialmente herdado. Jung disse que estas imagens são universais e que podem ser reconhecidas nas manifestações culturais de diferentes sociedades, seja na fala, no comportamento das pessoas ou nos seus sonhos, porque a cultura afeta tudo o que fazemos, mesmo que não percebamos. Os arquétipos junguianos são usados por alguns terapeutas para detectar algum conflito interno entre a parte inconsciente e a parte consciente da mente. Alguns dos principais arquétipos estão listados abaixo: Animus e Anima: O Animus é o lado masculino da personalidade feminina, e a Anima é o arquétipo do lado feminino na mente do homem. Ambos estão relacionados com idéias que se associam aos papéis de gênero. A Mãe: Para Jung, o arquétipo da mãe nos permite detectar comportamentos e imagens relacionados com a maternidade tal e como já experimentaram nossos antepassados. O Pai: O arquétipo do Pai representa para Jung uma figura de autoridade que fornece orientação sobre como viver a vida com base no seu exemplo. A Pessoa: O arquétipo da pessoa representa um aspecto de nós mesmos que queremos compartilhar com os outros, ou seja, nossa imagem pública. A Sombra: Ao contrário do que acontece com a pessoa, a sombra representa tudo aquilo que queremos que permaneça em segredo, porque é moralmente errado ou muito íntimo. O Herói: O herói é uma figura de poder que se caracteriza por lutar contra a Sombra, ou seja, que mantém tudo o que não deve invadir a esfera social, de modo que o conjunto não seja prejudicado. O herói é ignorante porque sua determinação o leva a não refletir continuamente sobre a natureza do que combate. O Sábio: O seu papel é revelar o herói do inconsciente coletivo. De alguma forma, o arquétipo que recebe o nome de O Sábio lança luz sobre o caminho do Herói. O Trapaceiro: O arquétipo do trapaceiro, ou do malandro, é o que introduz as piadas e a violação das normas pré-estabelecidas, para mostrar até que ponto as leis que explicam o mundo são vulneráveis. Define armadilhas e paradoxos no caminho do Herói. O desenvolvimento da personalidade Os principais sistemas correspondem, na psicologia analítica de Jung, ao ego, ao inconsciente individual e ao inconsciente coletivo, à persona, à anima ou animus, e à sombra. Tais elementos, como um todo, formam a personalidade total ou Si-Mesmo (em alemão Selbst, e em inglês Self). O ego ou eu é o responsável pela identidade e continuidade, e é encarado, do ponto de vista da pessoa, como sendo o centro da personalidade. Também é denominado mente consciente ou consciência e é constituído de percepções, memórias, pensamentos e sentimentos conscientes. Contrapondo-se à consciência há o inconsciente, que é dividido em duas regiões: o inconsciente individual e o inconsciente coletivo. O inconsciente individual é uma região adjacente ao ego, e consiste de experiências que foram reprimidas, suprimidas, esquecidas ou ignoradas. Tais conteúdos são acessíveis à consciência, e há muitas trocas de conteúdos entre este e o ego. Os conteúdos do inconsciente coletivo são arquetípicos, ou seja, são inatos, de natureza universal e são os mesmos em toda a parte e em todos os indivíduos. O termo arquétipo não tem por finalidade denotar uma ideia herdada, mas sim um modo herdado de funcionamento psíquico. Os arquétipos que se caracterizam mais nitidamente são aqueles que mais frequente e intensamente afetam o eu. São eles: a persona, a sombra, a anima e o animus. A persona é a máscara usada pelo indivíduo em resposta às solicitações da convenção e da tradição social e às suas próprias necessidades arquetípicas internas. O conceito se refere às máscaras (persona) usadas pelos atores na Antiguidade grega, em peças ritualísticas solenes. Corresponde como imagem representacional do arquétipo de adaptação, pois somente através da persona é que o indivíduo consegue se adaptar ao mundo. As etapas de desenvolvimento de Jung Infância: A vida da criança é determinada por atividades instintuais que garantem a sobrevivência; Personalidade da criança: pouco mais do que um reflexo da personalidade dos pais; Formação do ego: diferenciar-se das outras pessoas ou objetos do seu mundo; Em contraste com Freud, Jung não enfatizou o poder determinante da infância para o comportamento subsequente; Idade Adulta: Puberdade – “nascimento psíquico” da personalidade Dificuldades e necessidades de se adaptar (Emerge a sexualidade e diferenciação da criança dos pais; Atitude – extroversão; Consciência domina a vida mental;); • Meia Idade: Jung acreditava que as grandes mudanças da personalidade ocorrem entre 35 e 40 anos; Resumo Teorias da Personadalide II AI1 Fabrício de Souza Pinto Júnior • Energia deve ser recanalizada para atividades e interesses diferentes; • Primeira metade da vida – concentrar no mundo objetivo da realidade; • Segunda metade – dedicar ao mundo interior, subjetivo • As pessoas precisam encontrar um propósito em sua vida e uma razão para sua existência; • Passam de uma atitude extrovertida para uma introvertida; • Processo de realização e atualização do self; • O processo de Individuação: é considerado o conceito central da Psicologia Junguiana, pois este processo é a realização do Si mesmo, do Self. Segundo Jung, o Si mesmo vai além. Ele busca a realização no campo espiritual da arte e da religião, assim como no íntimo da alma, podendo ser vivenciado como um mistério profundo, sendo como uma manifestação de um deus interior. O conceito junguiano de individuação consiste no processo em que uma pessoa se torna um indivíduo, uma unidade ou um Todo separado e indivisível. O principal foco da Individuação é o conhecimento de si mesmo. A individuação busca estimular o indivíduo a despertar o melhor de si e do outro, tirando-o do isolamento e estimulando o outro a empreender uma convivência coletiva maior e saudável. Tal fato, nos ensina que o processo de individuação busca aproximar o mundo do indivíduo através do caminho do autoconhecimento. O autoconhecimento é a peça fundamental para a solução desse problema. É preciso aprender a lidar com o negativo da mesma maneira que lidamos com o positivo. Assim, como o corpo precisa de alimento para se manter e desenvolver, a personalidade também precisa de experiências adequadas para individuar-se. Para que a Individuação aconteça é fundamental que o Ego participe ativamente do processo, pois a função do Ego é promover a motivação para a caminhada, no entanto, quando o Ego percorre o caminho no sentido contrário, o processo tende a ser mais doloroso e muito mais árduo. Para Jung, o Ego consiste na organização da Consciência, compondo percepções conscientes, recordações, pensamentos e sentimentos. Apesar de ocupar uma parte muito pequena da totalidade da psique, ele é dotado de uma função básica e fundamental. O Ego é altamente seletivo. Cabe a ele realizar a importante tarefa de fornecer à personalidade elementos de identidade e continuidade através do processo de seleção. Através do Ego podemos sentir hoje que somos a mesma pessoa que ontem. Assim como na consciência, o Processo de Individuação também atua intimamente ligada ao Ego, no intuito de proporcionar por meio dessa união, o desenvolvimento de uma personalidade distinta e persistente. A abordagem humanista Humanismo: este é centrado na pessoa, sendo um sistema de pensamento no qual os interesses e valores humanos são primordialmente importantes; Teve seu início nas decadas de 1960 e 1970, estando no augedo behaviorismo e com a psicanálise de Freud, como seu objetivo centrado em mudar os métodos e o tema a frente da psicologia, tendo um caminho contrário à psicanálise e ao comportamentalismo, onde Carl Rogers observava que as filosofias dessa época eram muito rígidas e pouco centrada na pessoa, não levando a cerca da experiência humana. • Críticas à Freud: Foco apenas no lado emocionalmente perturbado da natureza humana; Como estudar características e qualidades positivas se o foco fosse apenas em neuroses e psicoses? • Humanistas focam em forças e virtudes; Investigam o comportamento humano no que ele tem de melhor, não de pior; • Críticas ao behaviorismo: Foco nas observações objetivas do comportamento manifesto, tinham pontos de vista limitados e estéreis; Psicologia baseada em respostas condicionadas e estímulos seres humanos robôs mecânicos; • Humanistas: o comportamento humano é demasiadamente complexo para ser explicado apenas por meio de métodos comportamentalistas. • A vida de Rogers (1902-1987) • Carl Rogers (1902-1987) foi um psicólogo norte- americano. Desenvolveu a Psicologia Humanista, também chamada de Terceira Força da Psicologia. Foi um dos principais responsáveis pelo acesso e reconhecimento dos psicólogos ao universo clínico, antes dominado pela psiquiatria médica e pela psicanálise. Sua postura enquanto terapeuta sempre esteve apoiada em sólidas pesquisas e observações clínicas Ele nasceu em Oak Park, Illinois, nos Estado Unidos, no dia 8 de janeiro de 1902. Era o filho do meio de uma família protestante, onde os valores tradicionais e religiosos, juntamente com o incentivo ao trabalho duro eram amplamente cultivados. Aos doze anos, Rogers e sua família mudaram-se para uma fazenda, onde, em terreno tão fértil e estimulante, passou a se interessar por agricultura e ciências naturais. O self e a tendência à atualização • Roger usou o termo "autoatualização" para descrever algo distinto do conceito desenvolvido por Maslow: a atualização do senso de "eu" do indivíduo. Na teoria de Rogers da terapia centrada na pessoa, a autoatualização é o processo contínuo de manter e aprimorar o autoconceito do indivíduo através da https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_centrada_na_pessoa Resumo Teorias da Personadalide II AI1 Fabrício de Souza Pinto Júnior reflexão, reinterpretação da experiência, permitindo que o indivíduo se recupere, desenvolva, mude e cresça. A autoatualização é um subconjunto da tendência atualizante geral organísmica, e começa com a criança aprendendo a diferenciar o que é "si mesmo" e o que é "outro" dentro de seu "campo perceptivo total", conforme sua autoconsciência gradualmente se cristaliza. Interações com outros significantes são essenciais para o processo de autoatualização. Como resultado da interação com o ambiente, e particularmente como resultado da interação avaliativa com os outros, a estrutura do eu é formada – como um padrão conceitual organizado, fluido, mas consistente, de percepções de características e relações do 'eu' ou do 'mim', juntamente com os valores associados a esses conceitos. O processo de autoatualização é contínuo à medida que o indivíduo amadurece para uma autonomia socialmente competente e interdependente, e continua ao longo do ciclo de vida. Quando há tensão suficiente entre o senso de si do indivíduo e sua experiência, um estado psicopatológico de incongruência pode surgir, segundo Rogers, "os indivíduos são culturalmente condicionados, recompensados, reforçados, para comportamentos que são de fato perversões das direções naturais da tendência de atualização unitária ". Na teoria de Rogers, a autoatualização não é o ponto final; é o processo que pode, em circunstâncias propícias (em particular a presença de autoestima positiva e a compreensão empática dos outros), levar o indivíduo a se tornar mais "plenamente funcional". O mundo experimental Podendo ser chamado também de ampo de experiência ou campo fenomenal, neste processo o indivíduo é levado a muitas informações e estimulação, hevando as mais triviais ou até mesmo fontes a meaçadoras, Rogers, no entanto tinha seu interesse em como o ser humano percebe e reagi a esse mundo de experiências, aonde o mesmo apresenta que a realidade de nosso ambiente depende da percepção que temos dele, que nem sempre coincide com a realidade, logo, podemos reagir a uma eexperiência de modo muito diferente de como os outros reagem, havendo uma mudança conforme o tempo e suas circunstâncias. Com nossas experiências, vai haver uma fundamentação pra nossos comportamentos e atitudes, como uma formação de caracter, aonde o mesmo vai apresentar que, experiências para ele é a mais alta autoridade. O critério de validade é a minha própria experiência. O desenvolvimemto do Self na infância • À medida que os bebês desenvolvem seu campo experiencial mais complexa (eles tem mais relações, além de pai e mãe), uma prte de sua experiência torna-se diferenciada do restante, ou seja, quando os bebês começam a ter relações com outras pessoas e novas experiências, uma parte de sua experiência torna-se diferenciada do eu o mesmo que este bebê já tinha, ao qual Rogers vai definir como Eu, Me, Mim, ou seja, este bebê estaria desenvolvendo seu self, seu atoconceito (imagem que somos e o que gostaríamos ser). • Consideração positiva: Com o surgimento do self, os bebês desenvolvem um tipo de necessidade: consideração positiva, sendo essa uma necessidade universal e duradoura, que vai compreender a aceitação, amor e aprovação das outras pessoas, podendo ser visto como uma necessidade paar que aquele se sinta bem, realizndo tarefas para receber essa troca, sendo crusial para o desenvolvimento da personalidade. Assim, os bebês vão se direcionar pela quantidade de afeto e amor que lhe são atribuídos, logo, se sua mãe não lhe concede considerações positivas, tem se a tendência inata do bebê em direção à atualização e ap desenvolvimento de atoimagem será impedida e esses começam a ter uma percepção a desaprovação vinda contra o seu comportmento por parte dos seus apis como sendo a desaprovação ao seu self, no entando caso ocorra om frequêmcia, está não fara esforço pela atualização e a busca de consideração positiva pelos outros. Com isso, mesmo que recebam aceitação, amor e aprovação suficiente, alguns comportamentos específicos podem lhe causar punições, com isso, se as considerações positivas dadas a eles persistirem apesar dos comporatmentos indesejáveis (considerações positiva incondicional). • Consideração positiva incondicional: Aprovação concedida independente do comportamento de uma pessoa. Na terapia centrada na pessoa, o terapeuta oferece consideração positiva incondicional ao cliente. Um aspecto importante de mecssidade na consideração positiva; É recompensador satirfazer a necessidade de consideração positiva de outra pessoa, assim, devido à importância de satisfazer a necessidade de consideração positiva, tornamo-nos sensíveis às atitudes e aos comportamento dos outros, então, ao interpretar o retorno que recebemos (seja aprovação ou desaprovação) aperfeiçoamos nossa autoimagem, com o tempo a consideração positiva passa a vir mais de dentro de nós do que de outra pessoa. • Autoconsideração positiva: Condição sob a qual concedemos aceitação e aprovação a nós mesmos. Exemplo: as crianças que são recompensadas com afeto, aprovação, e amor quando estão contentes irão gerar autoconsideração positiva sempre que se comportarem de maneira alegre; • Condições de merecimento: Dado como condições de merecimento e condições de valor, onde surge a partir dessa sequência do desenvolvimento de considerações positiva em direção à autoconsideração positiva, ou seja, ir se comportando de maneira que a pessoavai ter uma aprovação do outro, tendo amor, até se desenvolver a autoaprovação positiva, Rogers coloca “a crença de que somos dignos de aprovação apenas quando expressamos comportamentos e atitudes desejáveis e nos privamos de expressar aqueles que causam desaprovação por parte dos outros”. Logo, neste movimento criamos crenças onde somos diagnos de aprovação, de ser aceito, só quando criamos comportamentos desejaveis, se privando de expressar aqueles que vão ser indesejaveis por parte dos outros. • Condição positiva condicionada: Aprovação, amor ou aceitação concedidos somente quando uma pessoa https://pt.wikipedia.org/wiki/Autoconsci%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Rogers#Incongru%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Autoestima https://pt.wikipedia.org/wiki/Empatia Resumo Teorias da Personadalide II AI1 Fabrício de Souza Pinto Júnior expressa comportamentos e atitudes desejáveis. Exemplo: se um pai expressar contrariedade toda vez que o bebê deixar cair um objeto para fora do berço, a criança aprende a desaprovar a si mesma por se comportar assim. As crianças acreditam que são merecedoas somnte sob certas condições, as que causam considerações positivas po parte dos pais, logo, estas irão internalizar normas e padrões de seus pais. Assim, vão aprender a eviatr outros compostamentos que poderiam ser pessoalmente satisfatório impedidas de desenvolver ou atualizar plenamente seu self e com isso vão inibir o seu desenvolvimto ao viver dentro dos limites impostos pelas suas condições de merecimento. • Incongruência As crianças aprendem apenas a inibir comportamentos inaceitáveis, mas, podem chegar a negar maneiras inaceitáveis de perceber seu mundo experencial, logo, ao alimentar uma percepção distorcida de certas experiências, tornam-se alienadas de seu verdadeiro Self, ou seja, entram de acordo com as regras impostas a elas, e com isso,vão avaliar as experiências em termo de como elas trarão consideração positiva por parte dos outros, e não como poderão contribuir com a tendência atualizante.Assim, pode ser vista como discrepância entre a autoimagem de uma pessoa e os aspectos de sua experiência. Assim, nosso nível de adaptação psicológica e de saúde emocional é em função da congruência ou compatibilidade entre nosso autoconceito e as nossas experiências, logo, pessoas psicologicamente saudáveis são capazes de perceber a si mesmas, outras pessoas e eventos em seu mundo do modo como eles realmente são. Assim, nõ tem necessidade de negar ou negar suas percepções, pois receberam, quando criança, consideraçãp positiva incondicional e não precisam internalizar codições de merecimento. Terapia Centrada na Pessoa • Esta seria a técnica que Rogrs ouvia seus clientes sem ideia preconcebidas, tentando entender o mundo experencial da pessoa, aonde não conta com uma estrutura teórica prederterminada, na qual o terapeuta deve encaixar o problema do paciente, sendo a única crença predeterminada, o valo e a impotância inerentes ao cliente. O terapeuta lhes vai oferecer considerações positivas incondicional, não expresando nenhum julgamento sobre seus comportamentos nem lhes dá conselhos sobre como devem se comportar, onde vi centralizar o paciente, inclusive a responsabilidade de mudar o seu compotamento e reavaliar as suas relações.
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