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Indústria
O Japão foi, durante muito tempo, o mais industrializado dos países asiáticos. Graças à maciça ajuda norte-americana após a Segunda Guerra Mundial e à adoção de uma série de medidas internas, seu desenvolvimento industrial fez-se em bases firmes, transformando o país, em pouco tempo, numa potência industrial. 
Possuindo um parque industrial amplo e diversificado, o Japão se evidencia na produção de navios, automóveis e produtos elétricos e eletrônicos. 
A região oriental da Rússia, embora economicamente menos importante que a parte europeia do país, abriga diversos centros de indústrias de base (no Cazaquistão), localizados próximo de áreas exploratórias de minério, como ferro e carvão. 
Outro país que apresenta uma industrialização evoluída, apesar de ser subdesenvolvido, é a Índia, que utiliza sua produção agrícola e as riquezas minerais para prover suas indústrias têxteis, alimentícias, siderúrgicas e metalúrgicas. Esse país salienta-se ainda por ser um dos poucos do Terceiro Mundo a utilizar tecnologia avançada nas áreas de energia e de comunicações. 
Na China, cuja industrialização foi implantada efetivamente após a revolução socialista de 1949, o parque industrial tem-se dedicado quase inteiramente à produção de itens essenciais ao mercado interno. Somente a partir de meados da década de 1970 a economia chinesa começou a voltar-se, ainda que lentamente para o exterior. Na década seguinte, a abertura econômica foi maior, mas, devido a problemas políticos internos, voltou a retrair-se em 1989, tornando-se, atualmente, a 2ª maior potência industrial do mundo e a maior da Ásia. 
Destacam-se ainda os chamados "tigres asiáticos" - Coreia do Sul, República da China, Singapura e Hong Kong -, cujas taxas de crescimento econômico e industrial estão entre as mais elevadas do mundo. Sua produção visa, em geral, o mercado externo, o que lhes permite obter grandes saldos em suas balanças comerciais. 
As outras regiões asiáticas (Oriente Médio, sudeste asiático, Mongólia, países do Oceano Índico) apresentam uma industrialização incipiente e pouco significativa. 
Ásia: Indústria de Cosméticos discute sustentabilidade na produção
O abastecimento sustentável de matérias-primas está ganhando popularidade na indústria de cosméticos. No entanto, o Organic Monitor aponta que a Ásia está um pouco atrasada. Embora o continente tenha se tornado uma importante fonte de ingredientes para cosméticos, as perguntas pairam sobre o impacto ecológico e social dessas matérias-primas.
A região Ásia – Pacífico tem 30% da área da superfície global, e ainda abriga 60% da população mundial. O acelerado crescimento econômico e a conseqüente urbanização, estão exercendo enorme impacto sobre os recursos naturais e ameaçando a biodiversidade. A região perdeu 95% de suas florestas primárias e, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), a região tem o maior número de espécies animais e vegetais ameaçadas.
O desmatamento e a drenagem de zonas úmidas estão associados com a agricultura de matérias-primas cosméticas. A produção de óleo de palma – o óleo vegetal mais utilizado em produtos cosméticos – tem sido diretamente responsável ​​pela destruição das florestas tropicais na Malásia e na Indonésia. Bem como, pela liberação de gases estufas, além disso, o cultivo de óleo de palma colocou a sobrevivência de animais, como o orangotango e o tigre de Sumatra, em risco.
Há também preocupações sobre o fornecimento sustentável de outros ingredientes cosméticos, como perfumes e ativos naturais, pertencentes a regiões indígenas. O Sândalo, nativo da Índia e Sri Lanka, agora é produzido principalmente na Austrália por causa da alta incidência de extração ilegal da madeira. Há também questões éticas sobre os ingredientes de origem animal em produtos cosméticos, como por exemplo, o óleo de fígado de tubarão, muito utilizado por indústrias asiáticas.
Como será indicado na próxima edição da Sustainable Cosmetics Summit Ásia-Pacífico, encontro para discutir sobre Cosméticos Sustentáveis​​, este segmento precisa incentivar o a ética e a biodiversidade na região. Com o mercado de cosméticos asiático prestes a se tornar a maior do mundo, os consumidores asiáticos têm, potencialmente, uma maior influência sobre as “compras verdes”.
NOVO PARADIGMA PARA A INDÚSTRIA ELECTRÓNICA NA ÁSIA: DINAMISMO EVIDENTE, RISCOS AUMENTADOS
INOVAÇÃO: MOTOR DE CRESCIMENTO, GERADOR DE RISCO
Tendo ultrapassado a fase de Rede de Produção Global para Rede de Inovação Global (que inclui o desenvolvimento de produtos e atividades de pesquisa para além das fronteiras geográficas), a indústria eletrônica, deverá agora experienciar um crescimento anual de mais de 3% até 2017. Com a Ásia emergente, o novo epicentro da inovação eletrônica, as empresas locais contam agora com a internalização da produção e da pesquisa. Contudo, o dinamismo do sector enfrenta novos riscos, que são confirmados pelo aumento gradual de facturas vencidas na região, constadas pela Coface. Em 2013, perto de 3 em cada 4 empresas no sector eletrônico e IT na Ásia-Pacífico, experienciaram pagamentos vencidos, principalmente no sub-sector de componentes eletrônicos e na distribuição de bens de consumo eletrônico.
 
TRÊS GRANDES RISCOS AMEAÇAM O SECTOR ELECTRÓNICO NA ÁSIA:
Risco nº1 : A crescente lacuna na capacidade de investimento em Investigação e Desenvolvimento entre empresas de tamanho médio e empresas em grande escala:
A inovação está situada em cada extremo do mercado, com fabricantes de semicondutores a oferecerem produtos cada vez mais complexos, e os gigantes a criar novas ofertas (tais como a Google com o Android). O domínio destas empresas de grande escala, cujo o mercado continua a crescer, tem resultado em rendimentos mais baixos e margens mais baixas para empresas de tamanho mais modesto. Este impacto é prejudicial para os fabricantes de semicondutores, no centro da inovação, que tem que investir na Investigação e no Desenvolvimento face à rápida mudança.
 
Risco n°2: O aumento dos riscos na China continental:
A China continental produz mais de um terço da eletrônica global. Todavia, as empresas chinesas no sector são particularmente afetadas por esta pressão nos custos e margens, que o estudo da Coface sobre o comportamento de pagamento, confirma. Parece que na eletrônica chinesa, o número de dias vencidos está a aumentar: em 2013, 44% dos pagamentos atrasados excedeu os 60 dias (comparado com os 25% em 2012). Além disso, nos pagamentos vencidos da eletrônica, excedendo os 150 dias atingem o dobro do observado para a média de todos os sectores. Esta deterioração deve-se sobretudo ao problema do fluxo de caixa  e ao abrandamento econômico na China.             
                     
Risco nº 3 : A competição da China continental está a afectar os intervenientes asiáticos, particularmente Hong Kong e Taiwan:
A economia de Hong Kong e Twainesa, que estão dependentes da China, estão muito vulneráveis ao abrandamento na sua principal saída comercial. Em Hong Kong, esta dependência é aumentada pelo fato de que toda a indústria em Hong Kong está agora terceirizada à China; isto é especialmente verdade no sector eletrônico e de IT. Quanto a Twain, as empresas eletrônicas são maiores do que as suas homólogas em Hong Kong e estão um pouco mais acima na cadeia de produção. Eles são muitos dependentes do nível de atividade dos seus compradores, eles próprios gravemente afetados pelo ritmo da procura interna (China) e externa (Estados Unidos, Europa, e progressivamente a Ásia).
 
APESAR DO AUMENTO DE RISCO, EXISTEM INDICADORES DE CRESCIMENTO:
Para emergir desta má reputação, a industria eletrônica asiática tem de reinventar-se. Tem inúmeras competências. A ênfase na inovação face ao crescente aumento da obsolescência do produto, a capacidade das médias empresas para se adaptarem às constantes exigências dos consumidores e para fecharem a existente lacuna em relação aos grupos de larga escala, prepara-os para ficar na linha da frente.
 A médio-prazo,o crescimento do sector será guiado por, entre outros, pela eletrônica embarcada (automóvel e aeroespacial), eletrônica para o sector médico, e ir de encontro às exigências da população envelhecida nos países desenvolvidos. O governo chinês está também a preparar-se para tomar medidas para promover o investimento a longo-prazo e a cooperação entre a China e os países estrangeiros.
Na indústria automobilística, a vez é da Ásia:
Economias crescentes e o fortalecimento da classe média têm impulsionado o desempenho da indústria automobilística asiática nos últimos 10 anos. As vendas de veículos na Ásia-Pacífico chegaram a 30 milhões de unidades em 2011, e cresceram a média de quase 13% ao ano, entre 2000 e 2011. Estes números são ainda mais impressionantes quando comparados com a queda na América do Norte (apesar da recuperação dos Estados Unidos) e do inexpressivo crescimento na Europa (de apenas 1% e a previsão para 2013, não é nada animadora). Os estudos indicam que o crescimento de vendas de automóveis na Ásia continuará pelos próximos 10 anos. As previsões são de que a renda familiar dos asiáticos cresça a taxa superior a 5% ao ano, entre 2012 e 2020. Os países que mais devem crescer são China, Índia, Indonésia e Vietnã. A guisa de ilustração, as taxas anuais de crescimento projetadas para os países desenvolvidos são de pouco menos de 2% anual, no mesmo período. O continente asiático tem muito potencial de crescimento. Um exemplo disso, é o fato dos países desenvolvidos da Ásia, a exemplo de Taiwan, Coréia do Sul, Japão, Brunei e Malásia, terem relação de um carro para quatro habitantes. Já a China, com o maior número mundial de vendas de veículos (18,5 milhões de unidades em 2011) tem um veículo de passageiros para cada 18 habitantes, menor ainda do que na Tailândia que é de um para 16. Em 2011, essa mesma proporção foi de um carro para cada 25 habitantes na Indonésia, um para cada 62 na Índia, e um para cada 111 nas Filipinas. Apesar do grande e constante crescimento da indústria automobilística chinesa, quem está colhendo os melhores frutos é a Tailândia. Para se ter uma real ideia do potencial e desempenho do setor automobilístico tailandês,  basta verificar que nos primeiros 11 meses de 2012, a indústria de lá registrou crescimento de quase 100% de investimento estrangeiro. Foram algo em torno de 434.000 milhões de baht (EUA $ 14 bilhões) e 66% das empresas japonesas investiram pesadamente na Tailândia. O segundo país asiático que mais se beneficiou do crescimento do setor automobilístico na região foi a Indonésia que recebeu aproximadamente US$ 20 bilhões de investimentos e esse número continua crescendo. A Toyota, atualmente detém por lá 60% de market share e planeja investir mais US $ 1,7 bilhão, nos próximos cinco anos, para tentar manter a difícil missão de barrar os avanços dos concorrentes.
Apesar de uma infraestrutura precária, a demanda por carros continuará crescendo na Indonésia. Um ponto que ajuda a explicar tal expectativa é que para, por exemplo, se igualar a relação de carros versus habitantes da Tailândia, a Indonésia precisa crescer a frota em 6 milhões de unidades. Porém não é apenas a demanda por carros que é grande na região. Boa parte dos países da Ásia, a exemplo dos que citamos neste artigo,  investiram enormemente em educação. Logo, contam com mão de obra qualificada e respondem positivamente aos significativos avanços tecnológicos da indústria moderna.
Além disso, estão melhores preparados para lidar com mundo a cada dia mais globalizado. Estão desenvolvendo e fortalecendo marcas próprias, produtos modernos e de qualidade, cortando custos de produção com redução de encargos e se mantendo competitivos em termos de eficiência de produção. O único país, dos citados, que não está cortando custos trabalhistas é a Tailândia, pois considera que o seu valor de mão-de-obra é competitivo. No entanto, está se atualizando tecnologicamente, investindo fortemente em atividades de P & D, e na capacitação de sua força de trabalho. O fato é que quando o ambiente é atrativo para investimentos, não precisa de muito esforço, pois o investidores percebem, correspondem aos apelos e investem. Afinal de contas, é exatamente desta forma que as coisas funcionam no mundo capitalista moderno.

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