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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO – UNIRP 
Curso Medicina Veterinária 
 
 
 
BEATRIZ BONI DE OLIVEIRA 
CARLA ROBERTA GROTO 
INARA GABRIELA DE OLIVEIRA 
ISABELA RODRIGUES DA SILVA 
JAQUELINE DA SILVA OLIVEIRA 
LARA BRUNA MAZONETTO 
LAUDELINA VIANA DE ARAUJO RODRIGUES 
LUANA LAIS FERREIRA 
MIKHAELLI COLABONE LONGARINI 
PAOLA BARTOLOMEU TORSANI 
ROSANITA SOLFA OLIANI 
VINICIUS FURLAN DE CARVALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SESAMOIDITE PROXIMAL EM EQUINOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
2019 
BEATRIZ BONI DE OLIVEIRA 
CARLA ROBERTA GROTO 
INARA GABRIELA DE OLIVEIRA 
ISABELA RODRIGUES DA SILVA 
JAQUELINE DA SILVA OLIVEIRA 
LARA BRUNA MAZONETTO 
LAUDELINA VIANA DE ARAUJO RODRIGUES 
LUANA LAIS FERREIRA 
MIKHAELLI COLABONE LONGARINI 
PAOLA BARTOLOMEU TORSANI 
ROSANITA SOLFA OLIANI 
VINICIUS FURLAN DE CARVALHO 
 
 
 
 
 
 
 
SESAMOIDITE PROXIMAL EM EQUINOS 
 
 
 
 
 
 
Trabalho semestral desenvolvido pela 
disciplina de Clínica Médica e Terapêutica 
de Grandes Animais II apresentado como 
requisito parcial para a somatória da nota 
para a conclusão da matéria do curso de 
Medicina Veterinária do Centro 
Universitário de Rio Preto – UNIRP 
 
Prof. MSc. Igor Augusto Andreta Paiola 
Prof. Dr. João Morelli Júnior 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 
2019 
RESUMO 
 
 
Os ossos sesamoides proximais localizam-se no aspecto palmar das articulações 
metacarpofalangianas (MTCF) e metatarsofalanagianas (MTTF). Ele é composto por 
osso esponjoso e uma camada óssea resistente. Se acometido por periósteo ou 
osteíte ou até mesmo esforço incomum ocorre a sesamoidite. Na anamnese deve-se 
identificar o animal e fazer perguntas voltadas ao aparelho locomotor, saber do início, 
de como está ocorrendo à evolução, sendo o membro torácico o mais acometido. Um 
dos sinais clínicos marcantes é a claudicação, porém esse sinal pode aparecer 
somente após exercício intenso. Importante observar o animal caminhando além de 
trotando para detectar o membro ou membros acometidos, observar também a 
movimentação da cabeça do animal que auxilia no diagnóstico da claudicação. Para 
o diagnóstico pode utilizar exames complementares como termografia, artroscopia, 
radiografia, ultrassonografia, ressonância magnética, cintilografia, anestesia 
perineural e intra-articular. Para o tratamento importante focar no repouso além de 
reduzir a inflamação, e usar técnicas como ferrageamento, fisioterapia, kinésio. 
 
 
Palavras-chave: Ossos sesamoides proximais. Sesamoidite. Claudicação. 
 
 
ABSTRACT 
 
 
The proximal sesamoid bones are located on the palmar aspect of the 
metacarpophalangeal (MTCF) and metatarsophalanageal (MTTF) joints. It consists of 
cancellous bone and a tough bone layer. If affected by periosteum or osteitis or even 
unusual exertion sesamoiditis occurs. In the anamnesis, the animal should be 
identified and asked questions related to the locomotor system, knowing at the 
beginning, how it is happening to evolution, and the thoracic limb being the most 
affected. One of the striking clinical signs is lameness, but this sign may appear only 
after intense exercise. It is important to observe the animal walking beyond trotting to 
detect the affected limb or limbs, also to observe the movement of the animal's head 
that helps in the diagnosis of lameness. For diagnosis you can use complementary 
exams such as thermography, arthroscopy, radiography, ultrasound, magnetic 
resonance imaging, scintigraphy, perineural and intra-articular anesthesia. For 
treatment it is important to focus on rest as well as reduce inflammation, and use 
techniques such as priming, physical therapy, kinese. 
 
 
Keywords: Proximal sesamoid bones. Sesamoiditis. Claudication. 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5 
1 ANAMNESE ....................................................................................................................... 5 
2 SINAIS CLÍNICOS .............................................................................................................. 6 
3 TÉCNICAS SEMIOLÓGICAS ............................................................................................. 7 
4 DIAGNÓSTICO .................................................................................................................. 8 
5 TRATAMENTO ................................................................................................................... 9 
6 PROGNÓSTICO ............................................................................................................... 10 
7 PREVENÇÃO E CONTROLE ........................................................................................... 10 
CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 12 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
INTRODUÇÃO 
 
A porção distal do aparelho locomotor equino é composta, em sua estrutura 
óssea, por falanges proximal, média e distal; metacarpo ou metatarso; e ossos 
sesamoides distal e proximais medial e lateral. O potencial atlético do cavalo é 
explorado ao máximo em eventos esportivos diversos, como a vaquejada, 
destacando-se a rotina de treinamento intensa, que pode predispor ao 
desencadeamento de lesões musculoesqueléticas (SCHELLIN et al, 2019). 
Nos equinos os ossos sesamoides proximais estão localizados no aspecto 
palmar das articulações metacarpofalangianas (MTCF) e metatarsofalanagianas 
(MTTF) e servem como ponto de apoio para os ligamentos suspensor e protegem o 
boleto da hiperextensão, apresentam um extenso suprimento nervoso sensorial, o 
qual explica a dor associada a lesões de trabéculas ósseas. Eles são constituídos em 
grande parte por substância óssea esponjosa densa e envoltos por uma camada 
óssea fina compacta e resistente. A superfície dorsal (articular) de cada osso 
sesamoide situa-se em contato com o côndilo do osso metacarpo principal, a 
superfície palmar (flexora) pende em sentido axial, voltada para os tendões flexores 
que passam acima dela, e a superfície abaxial é perfurada para receber o ramo 
espesso do ligamento suspensor do boleto (DUBIELLA, 2016). 
A sesamoidite é uma inflamação dos ossos sesamoides proximais, 
normalmente é acompanhada por periostite e osteíte destes ossos. O ligamento 
suspensório e os ligamentos sesamóideos distais podem também estar afetados, 
apresentando áreas de calcificação. Qualquer esforço incomum na região do boleto 
pode provocar uma sesamoidite. Ela é mais comum nos cavalos de corrida, caça e 
salto, mas pode afetar qualquer cavalo. É causada por uma lesão na inserção do 
ligamento suspensório nos sesamoides proximais. Essa lesão ao ligamento 
suspensório pode prejudicar o suprimento sanguíneo para os ossos sesamoides 
(STASHAK, 1994). 
 
1 ANAMNESE 
 
 A anamnese de sesamoidite proximal em equinos consiste em 
questionamentos voltados mais para o aparelho locomotor, sendo os membros 
6 
 
torácicos os principais acometidos. Alguns animais como os quarto de milha são os 
mais propensos a essa enfermidade, devido a utilização para esportes equestres, 
principalmente os esportes de alta performance, exigindo maior velocidade (ALVES, 
2004). 
A anamnese inicia-se com a identificação do animal, observando as 
características, identificando raça, nome, idade, sexo, nome do proprietário e 
procedência. Os questionamentos realizados ao proprietário devem ser formulados 
de maneiras e em momentos diferentes, para que seja possível tirar informações mais 
completas. A queixa principal é a primeira que deve ser registrada, e consiste no 
motivo pelo qual o proprietário procurou atendimento, as perguntas seguintes devem 
se basear em direcionar o atendimentoaté uma enfermidade, sendo possível 
descartar outras (ALVES, 2004). 
Deve-se ser feita perguntas relacionados a claudicação quando iniciou, a 
duração dos sinais clínicos, se teve aparecimento súbito ou gradativo, se sabe a causa 
da claudicação ou tem relato de trauma ou se o animal faz esportes de grande 
impacto, sobre a evolução da claudicação, se o grau de claudicação se altera durante 
o período de trabalho, se o proprietário notou aumento de volume ou alteração na 
postura do animal, se o animal foi casqueado ou ferrado recentemente. É necessário 
também diferenciar se a claudicação resulta de alteração locomotora relacionada com 
a dor ou de disfunção mecânica com restrição de movimentos ou, ainda, de disfunção 
neurológica (ALVES, 2004; BETTO FILHO et al, 2007). 
 
2 SINAIS CLÍNICOS 
 
A condição da sesamoidite pode estar associada com inflamação dos ossos 
sesamoides e inserções dos ligamentos suspensores, levando a intensa claudicação 
por dor, com o cavalo alternando o apoio com o membro torácico homólogo 
(DUBIELLA, 2016). 
Os sinais clínicos podem não ser evidentes. Sendo possível perceber a 
reação da existência de dor na palpação dos ossos sesamoides, no exame clínico. 
Mas sinais de claudicação podem aparecer somente após exercício intenso 
(DUBIELLA, 2016). 
7 
 
No estágio inicial pode notar inchaço mínimo, com um aumento na 
temperatura sobre a superfície abaxial do osso sesamoide. Com a progressão da 
doença observa-se aumento de volume dos tecidos moles sobre a superfície palmar 
do boleto (STASHAK, 1994). 
Ao exercitar-se o animal a claudicação varia consideravelmente, dependendo 
do grau e de quanto é agudo a lesão. Em geral, a claudicação é mais evidente durante 
a primeira parte do exercício e mais exagerada quando o cavalo é exercitado em 
superfícies duras (STASHAK, 1994). 
 
3 TÉCNICAS SEMIOLÓGICAS 
 
Os principais objetivos do exame do aparelho locomotor são: determinar qual 
o membro claudicante, a localização da lesão no membro e diagnosticar a 
enfermidade. 
O exame físico compreende com inspeção, palpação e manipulação dos 
membros em repouso e em movimento, e a utilização de alguns instrumentos que 
facilitem o exame. Para isso é necessário ter um conhecimento anatômico prévio. 
Na sequência, o equino deve ser examinado enquanto está em 
movimentação. Os cavalos são usados para propósitos muito variados, e que muitos 
casos de claudicação são associados a um tipo particular de uso e podem ser 
evidentes apenas quando o cavalo entrar em atividade. O principal objetivo durante o 
exercício é identificar o membro ou membros envolvidos e o grau de claudicação, além 
de uma possível incoordenação do animal em movimento. 
Embora muitos tipos de claudicação possam ser vistos enquanto o cavalo está 
caminhando ou trotando, frequentemente é necessário fazer o cavalo movimentar-se 
mais rápido e observá-lo enquanto realiza seu trabalho normal. 
Os equinos devem ser conduzidos com suas cabeças centradas em relação 
a seu corpo e se exercitar a uma velocidade constante em linha reta. O condutor não 
deve olhar para o equino; este deve acompanhar lateralmente o animal para não 
obstruir a visão do examinador. 
A movimentação da cabeça do animal durante o exercício é um meio de 
auxiliar no diagnóstico da claudicação: Claudicação de membro torácico – o animal 
eleva a cabeça quando o membro afetado toca o solo e abaixa quando o membro 
8 
 
normal toca ao solo. Claudicação de membro pélvico - a garupa do lado afetado se 
eleva ao apoio do membro lesado e desce ao apoio do membro são. Claudicação 
bilateral - a movimentação da cabeça é mínima, o equino compensa a dor reduzindo 
a fase de sustentação para ambos os membros, produzindo assim um andar 
geralmente arrastando a pinça do casco. 
 Deve-se classificar o grau de claudicação: Grau 0 - claudicação não 
perceptível em ne nenhuma circunstância; Grau 1- a claudicação é vista quando o 
cavalo está ao trote, mas não ao passo; Grau 2- a claudicação é percebida ao passo, 
mas não há movimentação de cabeça associada a esta; Grau 3: a claudicação é óbvia 
ao passo, com movimentação característica de cabeça; Grau 4: impotência funcional 
do membro. As claudicações de Graus 3 e 4 geralmente estão associadas a fraturas, 
luxações, abscessos subsolares, tendinites e artrites graves (ALVES, 2004; BETTO 
FILHO et al, 2007). 
 
4 DIAGNÓSTICO 
 
O diagnóstico se inicia com um exame clínico detalhado, envolvendo vários 
procedimentos tais como, o teste de flexão, bloqueios anestésicos e exames 
complementares de imagem como a radiografia, ultrassonografia, cintilografia, 
ressonância magnética, tomografia, termografia e astroscopia (STASHAK, 1994). 
O teste de flexão pode auxiliar na identificação do membro e/ou do local 
afetado. Após a flexão das articulações, o cavalo é submetido ao trote ou até mesmo 
ao passo. A flexão deve ser realizada inicialmente no membro sadio, seguido pelo 
membro suspeito, sempre no sentido distal proximal. Uma resposta positiva é obtida 
quando o animal apresenta uma exacerbação da claudicação nos primeiros 3 a 4 
passos após liberar a flexão do membro (ALVES, 2004). 
O exame radiográfico pode revelar alterações devidas à rápida remodelação 
óssea em resposta à lesão, tais como aumento do tamanho e número dos canais 
vasculares, marcada proliferação óssea e lise (em forma de quisto ou linear) no bordo 
abaxial do sesamoide, aumento de densidade do osso e zonas radiolucentes no bordo 
axial do sesamoide (SERRÃO, 2015). 
O ultrassom é um método não invasivo, que permite determinar a localização 
da lesão, mensurar a sua extensão e a gravidade (PEREIRA, 2019). 
9 
 
A cintilografia permite detectar mudanças na atividade metabólica do osso, 
alterações precoces relacionadas ao estresse, fraturas corticais e lesões subcondrais, 
que normalmente não são passíveis de observação no diagnóstico radiográfico 
(STASHAK, 1994). 
A ressonância magnética permite a visualização tanto de estruturas ósseas 
como de tecidos moles, mas o custo do equipamento torna a técnica pouco acessível 
(STASHAK, 1994). 
A termografia pode identificar precocemente inflamações detectando lesões 
subclínicas, pelas alterações na temperatura e fluxo sanguíneo, permitindo a 
identificação anatômica da região afetada. Porém, para isso, o animal deve estar 
limpo, seco e sem utilização de fármacos tópicos e em ambiente climatizado 
(FIGUEIREDO et al, 2012; STASHAK, 1994). 
 Artroscopia é um método de endoscopia no qual se observa o interior de uma 
cavidade articular, de maneira funcional, acoplando um sistema visual de lentes com 
fonte luminosa. É uma ferramenta útil no diagnóstico das afecções articulares 
(MICHELON, 2008). 
Utilizando o método de anestesia local, é possível diagnosticar claudicação 
através de bloqueio anestésico perineural (infiltração perineural de nervos sensitivos 
nos membros) ou anestesia intra-articular. São utilizados para localizar a dor, pois 
uma vez que a lesão dolorosa seja dessensibilizada, provavelmente a claudicação 
desaparecerá ou diminuirá de intensidade (BETTO FILHO et al, 2007). 
O bloqueio anestésico deve ter início na porção distal do membro, com 
progressão proximal até determinar a região sede da dor. Para avaliar o resultado 
positivo do teste, pressiona-se um objeto rombo à pele do membro do animal até que 
seja evidente que a dessensibilização foi obtida. É importante também realizar esse 
teste com o examinador posicionado no lado contralateral ao membro bloqueado, para 
que o cavalo não movimente o membro somente pela aproximação do examinador 
(ALVES, 2004). 
 
5 TRATAMENTO 
 
O principal objetivo do tratamento consiste em reduzir a dor óssea causada 
pela inflamação. Faz a administração de anti-inflamatórios não esteroides (AINES), 
10 
 
como a fenilbutazona ou flunixina meglumina. A nível local devem ser utilizadas 
compressas frias e quentes, alternadas,assim como compressas antiflogísticas 
(SERRÃO, 2015). 
Nos casos agudos iniciais se faz a imobilização do membro, da parede do 
casco até logo abaixo do carpo, com um gesso ou bandagem. Essa imobilização deve 
ser mantida de 2 a 3 semanas, removendo e substituído, se necessário (SERRÃO, 
2015; STASHAK, 1994). 
Nos casos crônicos, neurectomia, pontas-de-fogo e causticantes têm sido 
utilizados, porém com sucesso limitado. A neurectomia não deve ser utilizada em um 
cavalo que será montado (STASHAK, 1994). 
O repouso prolongado e pausa nas atividades desportivas é essencial para 
evitar a possível fratura do sesamóide proximal (SERRÃO, 2015; STASHAK, 1994). 
Terapias alternativas como ondas de choque, laser e ainda dieta com reforço 
mineral podem ser aplicadas (SERRÃO, 2015). 
A fisioterapia é uma técnica terapêutica preventiva, de execução delicada, não 
invasiva e bem tolerada pela maioria dos animais que pode ser associada ou não a 
outras terapias (FARINELLI, 2010). 
A kinésio pode ser utilizada para o auxílio da função muscular, diminuição e 
tratamento da dor aguda e crônica, aumento do fluxo sanguíneo e linfático, adjuvante 
na correção de desvios angulares, previne a fadiga muscular, realizar correção de 
fáscia e em lesões tendíneneas, ligamentares e articulares (LOBO, [2017]). 
 
6 PROGNÓSTICO 
 
O prognóstico depende de cada situação, pode variar de reservado a bom 
dependendo da extensão das lesões (SERRÃO, 2015). 
 
7 PREVENÇÃO E CONTROLE 
 
Para prevenir as lesões nos sesamoides tem que estabelecer uma boa base 
de treinamento para qualquer cavalo atlético antes de solicitar o melhor desempenho, 
o cavalo precisa estar em forma para evitar a fadiga e assim ferimentos (GANTZ, 
2019). 
11 
 
Outro modo de prevenir é fazendo o ferrageamento, consiste na colocação de 
ferraduras, estas garantem proteção ao desgaste do casco, proteção ao sistema 
locomotor enquanto o animal desempenha suas atividades (RODRIGUES, [2019]). 
 
12 
 
CONCLUSÃO 
 
A sesamoidite proximal nos equinos acarreta prejuízos voltados à saúde do 
animal além de desempenhos esportivos reduzidos. Por isso é de fundamental 
importância que antes de causar essa enfermidade se previna, seja com 
ferrageamento, fisioterapias, kinésio. 
Importante salientar as perguntas semiológicas feitas ao proprietário do 
animal a fim de se saber a causa e a evolução da lesão. Para identificar o membro 
acometido fazer exercícios de trote e de caminhada sempre observando a posição da 
cabeça do animal. 
Exames como radiografia, ultrassonografia, cintilografia artroscopia 
termografia, bloqueio perineural, ressonância magnética são uteis, porém podem ser 
técnicas limitadas dependendo da região do país. 
 
13 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ALVES, A. L. G. Semiologia do Sistema Locomotor de Equinos. In: FEITOSA, F. L F. 
Semiologia Veterinária: A Arte do Diagnóstico. 3. ed. São Paulo: Roca, 2004. 
cap. 11, p. 569-609. 
 
BETTO FILHO, R. C.; LONGO, C. E. M.; ROSA, E. P. Métodos semiológicos do 
aparelho Locomotor em equinos. Revista Científica Eletrônica de Medicina 
Veterinária, Garça, ano IV, n. 8, jan. 2007. Disponível em: 
<http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/RUFgsgJl51d1oZ3_2
013-5-21-17-1-40.pdf>. Acesso em: out. 2019. 
 
DUBIELLA, A. Avaliação radiográfica de ossos sesamoides proximais de 
cavalos puro sangue inglês de corrida das fases lactente e sobreano e sua 
correlação com o desempenho desportivo. 2016. 50f. Dissertação (Mestrado em 
Ciência Animal) – Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2016. 
Disponível em 
<http://www.biblioteca.pucpr.br/pergamum/biblioteca/img.php?arquivo=/00005e/0000
5e6f.pdf>. Acesso em: out. 2019. 
 
FARINELLI, F. Recursos fisioterapêuticos em medicina equina (Revisão de 
Literatura). 2010. 37f. Monografia (Residência Médico Veterinária em Clínica 
Médica de Equídeos) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 
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<https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:xV22lBMgezwJ:https://v
et.ufmg.br/DOWNLOAD.php%3Fo%3D8%26i%3D20140605135506%26a%3Drecurs
o_fisioterapicos_em_medicina_equina_revisao_de_literatura+&cd=2&hl=pt-
BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: out. 2019. 
 
FIGUEIREDO, T. et al. A importância do exame termográfico na avaliação do 
aparato locomotor em equinos atletas. Revista Científica Eletrônica de Medicina 
Veterinária, Garça, ano IX, n. 18, jan. 2012. Disponível em: 
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3-6-25-17-23-40.pdf>. Acesso em: out. 2019. 
 
GANTZ, T. Sesamoid Injuries in Horses: Diagnosis, Treatment, and Prevention. The 
HORSE, jun. 2019. Disponível em: <https://thehorse.com/13425/sesamoid-injuries-
in-horses-diagnosis-treatment-and-prevention/>. Acesso em: out. 2019. 
 
LOBO, A. L. V. Kinesio Tape em Equinos Atletas. Cavalus, [2017]. Disponível em: 
<https://cavalus.com.br/saude-animal/kinesio-tape-em-equinos-atletas>. Acesso em: 
out. 2019. 
 
MICHELON, F. A. Artroscopia: Ferramenta diagnóstica e terapêutica na clínica 
cirúrgica de equinos atletas. PUBVET, Maringá, v. 2, n. 19, mai. 2008. Disponível 
em: <http://pubvet.com.br/material/Alves222.pdf>. Acesso em: out. 2019. 
 
PEREIRA, C. G. N. Uso do ultrassom para diagnóstico de tendinite do tendão 
flexor digital superficial e profundo - Revisão de literatura. 2019. 24f. Monografia 
14 
 
- Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos, Gama, 2019. 
Disponível em: 
<https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/194/1/Calysto_Pereira_00030
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RODRIGUES, R. A importância do casqueamento e ferrageamento para os cavalos. 
Criação de Cavalos, [2019]. Disponível em: 
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SCHELLIN, P. C. et al. Protocolo de classificação radiográfica de sesamoidite em 
equinos (Equus caballus) de vaquejada. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIO, 7, 2019, Porto Alegre. Anais ... . 
Porto Alegre: PUC/RS, 2019. p. 83. Disponível em <https://www.revistamvez-
crmvsp.com.br/index.php/recmvz/article/view/37893/42586>. Acesso em: out. 2019. 
 
SERRÃO, M. R. P. Patologia e Clínica de Equinos. 2015. 125f. Relatório de 
Estágio (Mestrado Integrado em Medicina Veterinária) - UNIVERSIDADE DE 
ÉVORA, Évora, 2015. Disponível em: 
<https://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/18045/1/tese%20final%20l26664.pdf
>. Acesso em: out. 2019. 
 
STASHAK, T. S. Claudicação em Equinos segundo Adams. 4. ed. São Paulo: 
Roca, 1994.

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