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Sistema Locomotor de Equinos - Avaliação Clínica

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Caroline Camargo 
TT Medicina Veterinária, 2022 TT 
Sistema Locomotor de Equídeos 
Clínica médica de Equídeos
Definição de Claudicação 
 É uma disfunção locomotora, uma 
alteração estrutural ou funcional do 
sistema locomotor (STASHAK, 1987). 
 É um sinal clínico, uma manifestação de 
sinais de inflamação, incluindo dor, ou um 
defeito mecânico, que resultam em 
anormalidade do passo caracterizado por 
manqueira (DYSON, 2003). 
Exame para Diagnóstico de Claudicação 
O objetivo do exame para diagnóstico de 
claudicação tem como: 
1. Identificar qual o membro claudicante 
2. Definir qual a sede da lesão 
3. Determinar a natureza da lesão 
Para isso é necessário ter conhecimento da 
anatomia, fisiologia, biomecânica e clínica do 
sistema. Assim avaliamos dor, restrição mecânica 
ou alteração neurológica. 
As estruturas envolvidas são: O casco, 
cartilagem, ligamento, músculo, articulação, 
tendão e outros. 
 
 
Em equinos, a claudicação é vista em 75% das 
lesões, variando conforme a faixa etária e trabalho 
executado. Sendo 33% nos tendões, ligamentos e 
bainhas; 30% nas articulações; 20% nos pés; 12% 
nos ossos e 4% nos vasos e nervos. 
 
Classificação das Claudicações 
Quanto a etiologia/causas: 
 Dor (inflamatória/infecciosa), mecânica ou 
neurológica; 
 Congênita ou adiquirida. 
Quanto a apresentação: 
 Súbita; 
 Lenta; 
 Recidivante. 
Quanto a evolução: 
 Aguda ou crônica. 
Quanto a região afetada: 
 Casco, boleto, jarrete, coluna vertebral, etc. 
Quanto a manifestação: 
 Contínua ou intermitente; 
 A frio ou a quente; 
22/08/2022 
Caroline Camargo 
TT Medicina Veterinária, 2022 TT 
 Alta (mais proximal) ou baixa (mais distal). 
Quanto a natureza: 
 Apoio; 
 Elevação; 
 Mistas; 
 Complementares e/ou compensatórias. 
Quanto a predisposição: 
 Aprumos e conformação anormal; 
 Tipos de serviço; 
 Idade; 
 Treinamento inadequado; 
 Tipo de terreno; 
 Casqueamento e ferrageamento 
inadequado; 
 Manejo nutricional inadequado; 
 Hereditariedade, etc. 
Quanto ao grau: Graus AAEP (Stashak, 2001) 
 De difícil observação, sem aparência 
evidente, observável em condições 
especificas (terreno, solo, rodando...); 
 De difícil observação, observável a passo 
ou trote em linha reta, consiste em dadas 
circunstâncias (peso, solo, círculo, inclinação); 
 Evidente a trote em qualquer condição; 
 Evidente, óbvia com passo encurtado, 
“cabeceando”; 
 Óbvia, relutante em tocar o solo e de 
locomoção inábil. 
Inspeção Estática 
Feita com o animal parado. Nela se observa o 
apoio, quaisquer alterações, sinais de dor, 
aumento de volume e afins. 
 
 
Inspeção Dinâmica 
Feito por meio do passo, do trote, do galope e 
montado. Utilizando diferentes tipos de solo, em 
linha reta e em círculos (mostra o lado que dói, 
conforme o lado que está para dentro do círculo). Nele 
se busca observar a postura, posição de cabeça 
(se levanta quando o membro dolorido apóia o chão), 
isso será importante para determinar as fases do 
passo, o que auxilia a definir a sede da lesão. 
 
Fases do Passo (importante) 
 Voo  Retração (membro que sai do chão) – 
fase de vôo (membro que está fora do chão) 
– protração (quando o membro estica para 
voltar pro chão). 
Caroline Camargo 
TT Medicina Veterinária, 2022 TT 
 Apoio  Recepão – metade de apoio – 
propulsão (breakover – jogar o peso do corpo 
para tirar o membro do chão). 
 
 
 
 
 
 
 
Palpação Direta e Indireta 
A palpação pode ser focal, avaliando estruturas 
especificas; regional avaliando grupos musculares; 
ou retal, avaliando grandes artérias, coxal e sacro, 
junto com seus respectivos ligamentos. 
 
Testes de Flexão e Bloqueios 
Anestésicos 
Flexiona-se cada membro, por porções, 
avaliando onde ele sente mais dor. E os bloqueios 
são feitos de baixo para cima, e assim 
identificamos onde ele para de sentir 
dor/claudicar. 
 
Exames Complementares 
Como exames complementares, os mais 
solicitados são o raio-x (para ossos) e o ultrassom 
(para tendões e ligamentos). Ambos exigem 
conhecimento básico para saber o que está sendo 
feito e o que pode haver de alteração. 
 
 
Referência 
Slides professor. 
Estudo a parte: STASHAK, Ted. Claudicação em 
Equinos. Editora Roca LTDA, São Paulo. Quinta 
edição, 2014. 
Triangulação do Passo 
Ao dar passos, no equino normal é formado um triangulo isósceles, formado pela 
angulação entre seus membros. Esse triângulo se divide entre porção cranial e porção 
caudal. Ao analisar qual está encurtada, tem-se uma orientação sobre qual fase está 
alterada, isso porque, quando se tem dor, o passo tende a ser encurtado. 
Logo, a dor na propulsão reduz a porção caudal do passo, enquanto a dor na retração 
reduz a porção cranial.

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