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afecções ginecologicas

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Patologias ginecológicas
Profª Enfª Mariana Lima
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Vulvovaginite
● Geralmente são processos inflamatórios associados;
● Sinais e sintomas:
➢ Secreção vaginal anormal;
➢ Prurido;
➢ Queimação e dor;
➢ Hiperemia e edema dos tecidos 
circunvizinhos;
➢ Glândulas de Bartholin inflamadas. 
Vulvite: inflamação da vulva
Vaginite ou colpite: inflamação das paredes da vagina
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Etiologia
● Podem variar de acordo com idade da mulher;
● Alérgenos (perfumes, pós, tecidos, sabões);
● Agentes infecciosos( estafilococos, estreptococos, 
tricomonas, candidíase, herpes, etc);
● Uso de antibióticos;
● Ducha íntima frequente;
● Distúrbio endócrinos (DM e presença de glicogênio);
● Higiene local precária;
● Baixo Ph da vagina – crianças e idosas;
● Problemas dermatológicos; 
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Tratamento
● Varia conforme a causa;
● Uso de medicamentos às quais microorganismos sejam 
sensíveis (antifúngico, antiprotozoário, antibióticos); via 
oral, local ou parenteral
● DM – regulação da glicemia;
● Fazer lavagem vaginal (banho de assento);
● Uso de pomadas vaginais;
● Analgésico e anti-inflamatórios;
● Se abcessos – drenagem cirúrgica;
● Se cistos nas gls Bartholin - bartholinectomia
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Leucorréia
● “Corrimento”, em função de uma infecção;
● Sinais e sintomas:
➔ Espesso e abundante;
➔ Cor esbranquiçada ou amarelada;
➔ Odor fétido;
➔ Muco, grumos ou sangue.
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● Diagnóstico: clínico ou laboratorial (amostra de 
secreção, parasitológico)
● Tratamento: semelhante vulvovaginites
● Etiologia:
➔ Trichomonas vaginalis (protozoário) – tricomoníase: 
corrimento espumoso e fétido
➔ Candida albicans (fungo) – prurido vulvar intenso
➔ Outros microorganismos.
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Cuidados de enfermagem/Prevenção 
de infecções vaginais
● Orientar a paciente sobre:
➔ Higiene íntima (falta e excesso);
➔ Uso de roupa muito apertada;
➔ Evitar coçar;
➔ Tratamento do companheiro, risco de reinfecção 
durante as relações sexuais;
➔ Observar cuidados de higiene em crianças e idosas, e 
melhora na alimentação (defesa);
➔ Ensinar uso correto das medicações, banhos de 
assento e higiene pessoal e familiar.
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Cervicite
● Inflamação do colo do útero.
● Etiologia: 
➔ ↓estrogênio na 
menopausa;
➔ Infecções;
➔ Trauma procedimentos ou 
inserção absorvente 
internos ou aplicadores 
vaginais.
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● Obs: infecção pode avançar de modo ascendente 
através das estruturas uterinas e tubas, risco maior 
pós parto (peq. lacerações) - DIP
● Sinais e sintomas:
➔ Início: ausente
➔ Colo do útero encontra-se inflamado 
(avermelhado);
➔ Sangramentos discretos (corrimento com raias de 
sangue);
➔ Sangramento intermenstrual;
➔ Secreção vaginal;
➔ Dispareunia (relação sexual dolorosa).
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● Diagnóstico : esfregaço cervical e exame visual.
● Crônica ou aguda.
● Tratamento:
➔ Antibioticoterapia via parenteral, oral ou vaginal;
➔ Duchas íntimas;
➔ Cauterização com eletrocautério;
➔ Sangramento: tamponamento vaginal ou cervical;
➔ Crônica: conização (remoção da porção doente da 
mucosa cervical.
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Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
● Infecção dos órgãos pélvicos, com exceção do útero. 
Inclui ovários (ooforite), tubas uterinas (salpingite), 
sistema vascular pélvico e as estruturas de suporte 
pélvico.
● Complicação de IST.
● Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis
● Abcesso pélvico ou peritonite - escape de pus na 
cavidade abdominal. 
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Sinais e sintomas
● Secreção infecciosa fétida;
● Lombalgia;
● Dor abdominal e pélvica (intensa ou leve);
● Sensação de peso;
● Febre;
● Dispareunia;
● Náusea e vômito;
● Hipermenorreia (sangramento intermenstrual intenso)
● Dismenorragia (cólica antes ou durante menstruação)
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Fonte: 
https://lapufpel.wordpress.com/2013/
07/23/doenca-inflamatoria-pelvica-
dip/
Fonte: 
http://www.sogimig.org.br/curso/material/
ginecologica/DIP-2017.pdf
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● Diagnóstico: sintomas, exame ginecológico (cultura e 
antibiograma)
● USG, RM, TC pelve – abcesso pélvico
● Diagnóstico indefinido : internação
● Tratamento: 
➔ ATB parenteral ou oral;
➔ Hidratação;
➔ Antipiréticos/analgésicos;
➔ Cirurgia : drenagem de abcessos (peritonite)
● Sequelas: Infertilidade, gravidez ectópica e dor pélvica 
crônica.
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Endometriose 
● Tecido endometrial cresce fora do útero (ovários, 
cavidade pélvica e abdominal
● Causas:
➔ Desconhecidas;
➔ Remanescente de tecido embrionário;
➔ Menstruação retrógrada.
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● Tecido ectópico – resposta à estrogênio e progesterona – 
sangramento e aderências – esterilidade.
● Ovário – cisto chocolate (sangue velho e cs endometriais) 
– dor intensa
● Diagnóstico:
➔ USG transvaginal (avaliar lesões profundas);
➔ RM(mapeamento das lesões);
➔ Laparoscopia com biópsia das lesões.
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Sinais e sintomas
● Dismenorréia (menstruação dolorosa);
● Dispareunia;
● Sangramento menstrual abundante;
● Dor ao evacuar;
Dor pélvica crônica e infertilidade
Impacto emocional, mental e social
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Tratamento
● Pílulas contendo estrogênio e progesterona (contínuo ou 
cíclico) – mulheres mais jovens – controle dos sintomas
● Menopausa natural ou cirúrgica;
● Laparoscopia – lise de aderências e remoção de tecidos e 
cistos;
● Histerectomia total.
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Prolapso de órgãos pélvicos
● Prolapso = queda ou saída de um órgão de sua 
posição normal
● Cistocele , retocele, enterocele e prolapso 
uterino.
● Em função do relaxamento do assoalho pélvico, 
o útero, o reto, o intestino e a bexiga (isolado ou 
em combinação) herniam para baixo.
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Causas
● Consequência da fraqueza congênita ou adquirida dos 
músculos e fáscias que sustentam a estrutura pélvica;
● Lacerações pós parto não reparadas;
● Distensão causada pela gravidez e pelo trabalho de 
parto;
● Hereditariedade;
● Massa tumorais;
● Ascite;
● Obesidade;
● Atrofia pós menopausa. 
● Cirurgias pélvicas prévias (ex: histerectomia)
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Prolapso uterino
● Deslocamento do colo do útero para baixo, em 
direção à porção baixa da vagina ou para fora 
dela.
● Tecido uterino sujeito à irritações por 
vestimentas ou atrito entre as coxas durante a 
marcha
● Úlceração ou infecção;
● Forma grave: risco de câncer do colo do útero.
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Fonte: https://www.urologia-jau.com.br/prolapso-genital-feminino/
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Prolapso em mulher de 71 anos com cérvix 
visível na vagina.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Prolapso_uterino
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Cistocele
● Deslocamento estrutural da bexiga para o 
interior da vagina.
● Enfraquecimento dos tecidos de sustentação;
● Sensação de pressão pélvica;
● Incontinência urinária de estresse (peq. perda de 
urina ao rir, tossir, espirrar, fazer esforço ou 
força para evacuar);
● Risco de cistite por estagnação da urina.
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Fonte: https://www.educarsaude.com/o-que-significa-bexiga-baixa/
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Fonte:https://slideplayer.it/slide/989411/
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Retocele
● Projeção da parede anterior do reto sobre a parede 
posterior da vagina através de uma herniação para 
dentro da vagina.
● Lesão de esfincter anal, causando incontinência de fezes 
e gases;
● Constipação;
● Dor e sangramento retal;
● Sensação de peso na vagina durante esforço (caminhar, 
ginástica, evacuar);
● Pressão com dedo na parede da vagina para diminuir 
herniação para evacuar.
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Fonte: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0263931911001049
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Tratamento
● Cirurgia reparadora das estruturas de suporte, se 
necessário (colporrafia anterior e posterior) pode ajudar 
a aliviar os sintomas graves ou que não melhoram com 
tratamento não cirúrgico.
● Perineorrafia - torna o períneo mais curto e fixo 
● Colporrafia (reparação cirúrgica da vagina) é geralmente 
adiada, se possível, até que a paciente não deseje mais 
ter filhos no futuro, pois um parto vaginal subsequente 
pode romper o reparo. 
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● Inserção de pessários - próteses de silicone inseridas nointerior da vagina com o intuito de manter a redução das 
estruturas que sofreram prolapso;
● Exercícios do assoalho pélvico e pessário (p. ex., 
exercícios de Kegel);
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Mioma e Fibroma
● Tumor benigno de evolução, instalado no corpo do 
útero.
● 45 anos, aproximadamente 70% das mulheres 
apresentam pelo menos um mioma;
● Muitos miomas são pequenos e não causam sintomas.
● Crescimento: Níveis altos de estrogênio e, 
possivelmente, de progesterona (hormônios femininos); 
● Podem aumentar de tamanho durante a gestação 
(quando a concentração desses hormônios aumenta) e 
eles tendem a encolher após a menopausa;
Mioma: composto de tecido muscular
Fibroma: composto de tecido fibroso
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● Tamanho: variados
● Sinais e sintomas:
➔Sangramento menstrual intenso e 
prolongado;
➔Dor abdominal (cólicas);
➔Aumento do volume do ventre;
➔Aborto;
➔Esterilidade;
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Fonte:http://crmedica.com.br/yellow-dentistry-a-guide-for-dentists-and-
patients/
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Diagnóstico e tratamento
● USG transvaginal;
● Papanicolau;
● Biópsia do endométrio;
● Histeroscopia (tubo de visualização é inserido 
através da vagina e do colo do útero até o útero);
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● Medicamentos para aliviar os sintomas ou encolher os 
miomas;
● Cirurgia: para remover todo o útero ou apenas os 
miomas (histerectomia e miomectomia);
● Às vezes, um procedimento para destruir os miomas (ex: 
ablação por radiofrequência, onde o médico insere uma 
agulha que transmite uma corrente elétrica ou de calor 
para dentro do mioma e utiliza esse calor para destruir o 
núcleo do mioma).
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Carcinoma
● Tumor maligno, com maior incidência no colo do 
útero.
● Incidência em multíparas;
● Inicialmente assintomático;
● Pode ocorrer in situ (localização), ou invasivo 
(metástase);
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Sintomas posteriores
● Aumento do ventre;
● Hemorragia uterina fora do período menstrual 
ou após menopausa;
● Disúria;
● Secreção aquosa vaginal espontânea ou ao 
toque do colo;
● Infecções genitais.
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● Tratamento cirúrgico: histerectomia parcial ou 
total
● Exérese do tumor;
● Radioterapia;
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Referências
● GONZALES, H. Enfermagem em Ginecologia e Obstetrícia. 4ªed. 
Editora Senac. Apontamentos Saúde. São Paulo, SP. 2001.
● TIMBY, B.K. SMITH, N.E. Enfermagem Médico-Cirúrgica. 8ªed. 
Barueri, SP. Unidade 14 – funções Sexual e Reprodutiva. Manole, 
2005. 
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