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LOTE_H_ Anexo_Técnico_SE_Jurupari_FINAL


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EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. IV - Fl. 1 de 45 
 
 
ANEXO 6H 
LOTE H 
 
 
INSTALAÇÃO DE TRANSMISSÃO 
SE JURUPARI 230/69 KV 
(PÁTIO DE 69 KV) 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
E 
REQUISITOS TÉCNICOS BÁSICOS 
DAS 
INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO 
 
 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. IV - Fl. 2 de 45 
ÍNDICE 
 
1.  DESCRIÇÃO ....................................................................................................................... 7 
1.1.  DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 7 
1.2.  CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 7 
1.3.  DADOS DE SISTEMA UTILIZADOS ................................................................................................ 8 
1.4.  REQUISITOS GERAIS ..................................................................................................................... 8 
2.  LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ........................................................................ 9 
3.  LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE 
SUBTERRÂNEA – LTAS ............................................................................................................ 9 
4.  LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ......................................................... 9 
5.  SUBESTAÇÕES ................................................................................................................ 10 
5.1.  INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................10 
5.2.  ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ..............................10 
5.3.  CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................................11 
5.4.  SUPORTABILIDADE ......................................................................................................................12 
5.5.  EFEITOS DE CAMPOS ...................................................................................................................13 
5.6.  INSTALAÇÕES ABRIGADAS ........................................................................................................13 
6.  EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO .............................................................................. 14 
6.1.  DISJUNTORES ...............................................................................................................................14 
6.2.  SECCIONADORAS, LÂMINAS DE TERRA E CHAVES DE ATERRAMENTO ..............................15 
6.3.  PARA-RAIOS ..................................................................................................................................15 
6.4.  TRANSFORMADORES DE CORRENTE E POTENCIAL ...............................................................16 
6.5.  UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA .....................................................................16 
6.6.  TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................19 
6.7.  REATORES EM DERIVAÇÃO ........................................................................................................19 
6.8.  TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO .....................................................................................19 
6.9.  BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE .............................................................................................19 
6.10.  CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ..................................................................................................19 
6.11.  COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER ..............................................................19 
6.12.  COMPENSADOR SÍNCRONO ........................................................................................................19 
6.13.  EQUIPAMENTOS LOCALIZADOS EM ENTRADAS DE LINHA ....................................................19 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. IV - Fl. 3 de 45 
6.13.1.  TENSÃO MÁXIMA EM REGIME A 60 HZ APLICADA SOB CARGA EM TERMINAIS COM CAPACITORES SÉRIE ...19 
7.  SISTEMAS DE PROTEÇÃO ............................................................................................. 20 
7.1.  DEFINIÇÕES BÁSICAS ..................................................................................................................20 
7.2.  REQUISITOS GERAIS PARA PROTEÇÃO, REGISTRADORES DE PERTURBAÇÕES E 
TELECOMUNICAÇÕES ...............................................................................................................................21 
7.3.  REQUISITOS GERAIS DE PROTEÇÃO .........................................................................................21 
7.4.  LINHA DE TRANSMISSÃO ............................................................................................................21 
7.5.  REVISÃO 2.0.REQUISITOS PARA VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO MANUAL. .....................21 
7.6.  TRANSFORMADORES OU AUTOTRANSFORMADORES ...........................................................21 
7.6.1.  TRANSFORMADORES CUJO MAIS ALTO NÍVEL DE TENSÃO NOMINAL É IGUAL OU SUPERIOR A 345 KV .......21 
7.6.2.  TRANSFORMADORES OU AUTOTRANSFORMADORES CUJO MAIS ALTO NÍVEL DE TENSÃO NOMINAL É 230 KV
 21 
7.7.  TRANSFORMADORES DE ATERRAMENTO ................................................................................21 
7.8.  REATORES EM DERIVAÇÃO ........................................................................................................21 
7.9.  CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ..................................................................................................21 
7.10.  BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE .............................................................................................21 
7.11.  BANCOS DE FILTROS ...................................................................................................................21 
7.12.  COMPENSADOR ESTÁTICO .........................................................................................................22 
7.13.  COMPENSADORES SÍNCRONOS .................................................................................................22 
7.14.  BARRAMENTOS COM TENSÃO NOMINAL IGUAL OU SUPERIOR A 138 KV ...........................22 
7.15.  FALHA DE DISJUNTOR COM TENSÃO NOMINAL IGUAL OU SUPERIOR A 138 KV ................22 
7.16.  SISTEMAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO .......................................................................................22 
8.  SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................. 24 
8.1.  INTRODUÇÃO ................................................................................................................................24 
8.2.  REQUISITOS DOS SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE DOS AGENTES .....................24 
8.2.1.  REQUISITOS GERAIS .......................................................................................................................24 
8.2.2.  INTERLIGAÇÃO DE DADOS ...............................................................................................................24 
8.2.3.  RECURSOS DE SUPERVISÃO E CONTROLE DOS AGENTES ....................................................................24 
8.3.  REQUISITOS PARA A SUPERVISÃO E CONTROLE DE EQUIPAMENTOS PERTENCENTES À 
REDE DE OPERAÇÃO ................................................................................................................................24 
8.3.1.  INTERLIGAÇÃO DE DADOS ...............................................................................................................258.3.2.  INFORMAÇÕES REQUERIDAS PARA A SUPERVISÃO DO SISTEMA ELÉTRICO ............................................25 
8.3.3.  INFORMAÇÕES E TELECOMANDOS REQUERIDOS PARA O CONTROLE AUTOMÁTICO DE GERAÇÃO (CAG) 25 
8.3.4.  TELECOMANDOS REQUERIDOS PARA O CONTROLE AUTOMÁTICO DE TENSÃO ......................................25 
8.3.5.  REQUISITOS DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO ....................................................................................25 
8.4.  REQUISITOS PARA O SEQUENCIAMENTO DE EVENTOS .........................................................25 
8.4.1.  INFORMAÇÕES REQUERIDAS PARA O SEQUENCIAMENTO DE EVENTOS ..................................................25 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. IV - Fl. 4 de 45 
8.4.2.  REQUISITOS DE QUALIDADE DOS EVENTOS .......................................................................................25 
8.5.  ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS .....................................................................25 
8.6.  ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE 
TRANSMISSÃO. ..........................................................................................................................................27 
8.7.  REQUISITOS DE SUPERVISÃO PELO AGENTE CONCESSIONÁRIO DA(S) 
INSTALAÇÃO(ÕES) (SUBESTAÇÃO(ÕES)) COMPARTILHADA(S) DA REDE DE OPERAÇÃO. ...........27 
8.8.  AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE E DA QUALIDADE DOS RECURSOS DE SUPERVISÃO E 
CONTROLE ..................................................................................................................................................28 
8.9.  REQUISITOS PARA A ATUALIZAÇÃO DE BASES DE DADOS DOS SISTEMAS DE 
SUPERVISÃO E CONTROLE ......................................................................................................................28 
9.  REQUISITOS TÉCNICOS DOS SISTEMAS DE REGISTRO DE PERTURBAÇÕES ...... 29 
9.1.  REQUISITOS GERAIS ....................................................................................................................29 
9.2.  REQUISITOS FUNCIONAIS ...........................................................................................................29 
9.3.  REQUISITOS DA REDE DE COLETA DE REGISTROS DE PERTURBAÇÕES PELOS AGENTES
 29 
9.4.  REQUISITOS MÍNIMOS DE REGISTRO DE PERTURBAÇÕES ....................................................29 
9.4.1.  TERMINAIS DE LINHA DE TRANSMISSÃO COM TENSÃO NOMINAL IGUAL OU SUPERIOR A 345 KV ...............29 
9.4.2.  TERMINAIS DE LINHA DE TRANSMISSÃO COM TENSÃO NOMINAL INFERIOR A 345 KV ..............................29 
9.4.3.  BARRAMENTOS ..............................................................................................................................29 
9.4.4.  TRANSFORMADORES/AUTOTRANSFORMADORES CUJO NÍVEL MAIS ALTO DE TENSÃO NOMINAL É IGUAL OU 
SUPERIOR A 345 KV ....................................................................................................................................29 
9.4.5.  TRANSFORMADORES/AUTOTRANSFORMADORES CUJO NÍVEL MAIS ALTO DE TENSÃO NOMINAL É INFERIOR A 
345 KV 29 
9.4.6.  REATORES EM DERIVAÇÃO. .............................................................................................................29 
9.4.7.  BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE .....................................................................................................29 
9.4.8.  COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS (CER) ..........................................................................29 
9.4.9.  BANCOS DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ........................................................................................29 
9.4.10.  COMPENSADORES SÍNCRONOS ...................................................................................................29 
10.  REQUISITOS TÉCNICOS DO SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES ........................ 30 
10.1.  REQUISITOS GERAIS ....................................................................................................................30 
10.1.1.  DISPONIBILIDADE ...........................................................................................................................30 
10.1.2.  QUALIDADE ...................................................................................................................................30 
10.1.3.  REQUISITOS DE CONFIGURAÇÃO DE VOZ E DE DADOS. .......................................................................30 
10.1.4.  SISTEMA DE ENERGIA .....................................................................................................................30 
10.1.5.  SUPERVISÃO .................................................................................................................................30 
10.1.6.  INFRAESTRUTURA ....................................................................................................................31 
10.1.7.  ÍNDICES DE QUALIDADE ...................................................................................................................31 
10.1.8.  CONTATO TÉCNICO ........................................................................................................................31 
10.2.  REQUISITOS TÉCNICOS DOS CANAIS PARA TELEPROTEÇÃO ..............................................31 
10.3.  TELEPROTEÇÃO PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO COM TENSÃO NOMINAL IGUAL OU 
SUPERIOR A 345 KV ...................................................................................................................................31 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. IV - Fl. 5 de 45 
10.4.  TELEPROTEÇÃO PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO COM TENSÃO DE 230 E 138 KV ..........31 
10.5.  REQUISITOS PARA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE VOZ ...................................................31 
10.5.1.  ENTRE SUBESTAÇÕES ADJACENTES .................................................................................................31 
10.5.2.  COM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL .................................................................................................32 
10.5.3.  SEM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL .................................................................................................32 
10.5.4.  OUTROS ........................................................................................................................................33 
10.6.  REQUISITOS PARA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS ..............................................33 
10.6.1.  SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS PARA SUPERVISÃO E CONTROLE ............................................33 
10.6.2.  COM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL .................................................................................................33 
10.6.3.  SEM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL .................................................................................................34 
10.6.4.  RECURSOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS PARA A REDE DE REGISTRO DE PERTURBAÇÕES ...................34 
10.6.5.  OUTROS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS ..............................................................................34 
11.  DEMONSTRAÇÃO DA CONFORMIDADE DOS EQUIPAMENTOS AOS REQUISITOS 
DESTE ANEXO TÉCNICO ........................................................................................................ 35 
11.1.  TENSÃO OPERATIVA ....................................................................................................................35 
11.2.  SOBRETENSÃO ADMISSÍVEL PARA ESTUDOS A 60 HZ ...........................................................36 
11.3.  CRITÉRIOS E DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS A 60 HZ .........................36 
11.3.1.  ESTUDOS DE FLUXO DE POTÊNCIA ..................................................................................................37 
11.3.2.  ENERGIZAÇÃO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO ....................................................................................3711.3.3.  REJEIÇÃO DE CARGA ......................................................................................................................37 
11.3.4.  ESTUDOS DE FLUXO DE POTÊNCIA NOS BARRAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ...............37 
11.4.  CRITÉRIOS E DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DOS ESTUDOS DE TRANSITÓRIOS DE 
MANOBRA ...................................................................................................................................................38 
11.4.1.  ENERGIZAÇÃO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO ....................................................................................38 
11.4.2.  RELIGAMENTO TRIPOLAR DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO .....................................................................38 
11.4.3.  RELIGAMENTO MONOPOLAR ............................................................................................................38 
11.4.4.  REJEIÇÃO DE CARGA ......................................................................................................................38 
11.4.5.  ESTUDOS DE TENSÃO DE RESTABELECIMENTO TRANSITÓRIA (TRT) ...................................................38 
11.4.6.  ESTUDOS DE ENERGIZAÇÃO DE TRANSFORMADORES .........................................................................38 
11.4.7.  ESTUDOS DE MANOBRA DE BANCOS DE CAPACITORES .......................................................................39 
11.4.8.  MANOBRAS DE FECHAMENTO E ABERTURA DE SECCIONADORES E SECCIONADORES 
DE ATERRAMENTO ................................................................................................................................39 
11.5.  OUTROS ESTUDOS .......................................................................................................................39 
11.5.1.  CAMPOS ELÉTRICOS E MAGNÉTICOS ....................................................................................39 
11.5.2.  ESTUDOS DE RESSONÂNCIA SUBSÍNCRONA .......................................................................................39 
11.5.3.  ESTUDOS DE DIMENSIONAMENTO DOS COMPENSADORES ESTÁTICOS ..........................39 
11.5.4.  ESTUDOS DE DIMENSIONAMENTO DA COMPENSAÇÃO SÉRIE ..............................................................39 
12.  REQUISITOS TÉCNICOS DO SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA FATURAMENTO ...... 40 
13.  DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO .......................... 40 
13.1.  RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ........................................40 
13.1.1.  ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) .....................................................................................................40 
13.1.2.  MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .........................................................................40 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. IV - Fl. 6 de 45 
13.1.3.  CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ....................40 
14.  DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ................................................. 40 
14.1.  ESTUDOS DE SISTEMA E ENGENHARIA ....................................................................................41 
14.2.  PROJETO BÁSICO DAS SUBESTAÇÕES ....................................................................................41 
14.3.  PROJETO BÁSICO DAS LINHAS DE TRANSMISSÃO .................................................................42 
14.4.  PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES ....................................................42 
14.5.  PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE ...........................................42 
14.6.  PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO ......................................................................42 
14.7.  PROJETO BÁSICO DO SISTEMA DE OSCILOGRAFIA DIGITAL ................................................43 
14.8.  PLANILHAS DE DADOS DO PROJETO ........................................................................................43 
15.  CRONOGRAMA ............................................................................................................ 44 
15.1.  CRONOGRAMA FÍSICO DE SUBESTAÇÕES (TABELA B) ..........................................................45 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 7 de 45 
1. DESCRIÇÃO 
1.1. DESCRIÇÃO GERAL 
Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos das instalações de transmissão 
compostas por: 
 
 Novo pátio de 69 kV na Subestação 500/230 kV Jurupari composto por 2 transformadores trifásicos 
de 30 MVA; 
 
O novo pátio deverá ser construído a partir do prolongamento do barramento de 230 kV existente na 
Subestação. 
 
1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA 
A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas na Tabela 1.2.1 a seguir. 
 
Tabela 1.2.1 – Obras de subestações 
Subestação Tensão (kV) Empreendimentos principais 
Jurupari 
230 
2 Módulos de Infraestrutura de Manobra - MIM 
2 Transformadores trifásicos 230/69 kV de 30 MVA cada 
2 Conexões de Transformador – BD4 
69 
1 Módulo de Infraestrutura Geral – MIG 
4 Módulos de Infraestrutura de Manobra - MIM 
3 Conexões de Transformador – BPT 
1 Interligação de Barras – BPT 
 
A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos deste 
ANEXO 6H caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução proposta. Este 
desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória. 
 
A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à 
demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele 
proporcionado pela alternativa de referência. 
 
No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade para 
modificar: 
 
 Níveis de tensão (somente CA); 
 Distribuição de fluxo de potência em regime permanente; 
 
O empreendimento objeto do Leilão compreende a implementação das instalações detalhadas na Tabela 
1.2.1. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção, 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 8 de 45 
supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades necessários 
à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente indicados neste 
ANEXO 6H. 
 
1.3. DADOS DE SISTEMA UTILIZADOS 
Os dados de sistema utilizados nos estudos em regime permanente e transitório, efetuados para a 
definição da configuração básica estão disponibilizados, conforme documentação relacionada no 
item 13.1 deste ANEXO 6H. 
Os dados relativos aos estudos de regime permanente estão disponíveis nos formatos dos 
programas do CEPEL de simulação de rede, ANAREDE e ANATEM/ANAT0, no site da Empresa 
de Pesquisa Energética – EPE (www.epe.gov.br). 
Os dados relativos aos estudos de transitórios eletromagnéticos estão disponibilizados, conforme 
documentação relacionada no item 13.1 deste ANEXO 6H. 
1.4. REQUISITOS GERAIS 
O projeto e a construção das linhas de transmissão e demais equipamentos das subestações 
terminais devem estar em conformidade com as últimas revisões das normas da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, no que for aplicável. Na falta destas, com as últimas 
revisões das normas da International Electrotechnical Commission - IEC, American National 
Standards Institute - ANSI ou National Electrical Safety Code - NESC, nesta ordem de preferência, 
salvo onde expressamente indicado. 
Os requisitos aqui estabelecidos aplicam-se ao pré-projeto, aos projetos básico e executivo bem 
como às fases de construção, manutenção e operação do empreendimento. Aplicam-se ainda ao 
projeto, fabricação, inspeção, ensaios e montagemde materiais, componentes e equipamentos 
utilizados no empreendimento. 
É de responsabilidade da TRANSMISSORA obter os dados, inclusive os descritivos das condições 
ambientais e geomorfológicas da região de implantação, a serem adotados na elaboração do 
projeto básico, bem como nas fases de construção, manutenção e operação das instalações. 
É de responsabilidade e prerrogativa da TRANSMISSORA o dimensionamento e especificação 
dos equipamentos e instalações de transmissão que compõem o Serviço Público de Transmissão, 
objeto desta licitação, de forma a atender este ANEXO 6H e as práticas da boa engenharia, bem 
como a política de reservas. 
 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 9 de 45 
2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA 
Não se aplica. 
 
3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE SUBTERRÂNEA – 
LTAS 
Não se aplica. 
 
4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS 
Não se aplica. 
 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 10 de 45 
5. SUBESTAÇÕES 
5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS 
A TRANSMISSORA deve desenvolver e apresentar os estudos necessários à definição das 
características e dos níveis de desempenho de todos os equipamentos, considerando que os 
mesmos serão conectados ao sistema existente. 
Todos os equipamentos devem ser especificados de forma a não comprometer ou limitar a 
operação das subestações, nem impor restrições operativas às demais instalações do sistema 
interligado. 
Nas subestações, a configuração básica deve contemplar equipamentos com características 
elétricas básicas similares ou superiores às dos existentes, as quais estão apresentadas nos 
documentos listados no item 13. O dimensionamento dos novos equipamentos deve considerar as 
atuais e futuras condições a serem impostas pela configuração prevista pelo planejamento da 
expansão do Sistema Interligado Nacional - SIN. 
A TRANSMISSORA será acessante à subestação 230 kV Jurupari, sob concessão da Linhas de 
Xingu Transmissora de Energia S.A. (LXTE), e deverá observar os critérios e requisitos básicos da 
subestação, bem como providenciar as obras de infraestrutura incluídas no Módulo Geral – 
Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a instalação, 
manutenção e operação dos módulos de Conexão de Transformador. Entre as possíveis obras 
necessárias encontram-se, dentre outros: a extensão de barramentos, compra de terreno, serviços 
auxiliares, cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos, conexões 
de terra entre seus equipamentos e a malha de terra da subestação, canaletas secundárias e 
recomposição da infraestrutura construída como, por exemplo, reposição de britas. 
Para construção do novo pátio com a transformação 230/69 kV, deverão ser realizadas todas as 
obras de infraestrutura, descritas no módulo geral – Resolução ANEEL no 191, de 12 de 
dezembro de 2005, como terraplenagem, drenagem, malha de terra, serviço auxiliar, casa de 
comando, acesso, dentre outras, para a instalação, manutenção e operação dos módulos de 
Conexão de Transformador, Interligação de Barras, Transformadores e demais equipamentos 
integrantes do lote. A área mínima a ser considerada para o novo pátio na Subestação Jurupari é 
de 25.000 m² (dois e meio hectares), devendo contemplar espaço suficiente para as futuras 
ampliações descritas nos relatórios mencionados no item 13.1. 
O Módulo Geral é composto pelos custos diretos de: terreno, cercas, terraplenagem, drenagem, 
grama, embritamento, arruamento, iluminação do pátio, proteção incêndio, sistema abastecimento 
de água, sistema de esgoto, malha de terra, canaletas principais, acessos, edificações, serviço 
auxiliar, área industrial, sistema de ventilação e ar condicionado, sistema de comunicação, sistema 
de ar comprimido e canteiro de obras. 
Os Serviços auxiliares, sistema de água, sistema de incêndio, edificações da subestação (casa de 
comando, casa de relés, guaritas), acesso, área industrial, sistema de ventilação e ar 
condicionado, sistema de comunicação, e canteiro de obras podem ser compartilhados com 
outra(s) transmissora(s), não havendo impedimento que a transmissora atenda as suas 
necessidades de forma autônoma, observando sempre a adequada prestação do serviço público 
de transmissão de energia elétrica, Cláusula Terceira do Contrato de Concessão. 
5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 11 de 45 
O arranjo de barramentos na SE Jurupari é do tipo BD4 – barra dupla a 4 chaves no setor de 
230 kV e deverá ser do tipo BPT – barra principal e de transferência no setor de 69 kV. 
Os diagramas unifilares orientativos encontram-se no Relatório R4 listados no item 13.1.3, no 
entanto a Transmissora tem liberdade para propor alternativas e submetê-las a aprovação da 
ANEEL juntamente com o Projeto Básico. 
 
5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE 
(a) Corrente em regime permanente 
Os barramentos da subestação devem ser dimensionados considerando a situação mais 
severa de circulação de corrente, levando em conta a possibilidade de indisponibilidade de 
elementos da subestação e ocorrência de emergência no Sistema Interligado Nacional – 
SIN, no horizonte de planejamento, conforme estudo definido no item 11. 
No caso de subestação existente, se a máxima corrente verificada for inferior à capacidade 
do barramento, o trecho de barramento associado a esse empreendimento deve ser 
compatível com o existente. 
A TRANSMISSORA deve informar a capacidade de corrente dos barramentos, para todos 
os níveis, rígidos ou flexíveis, para a temperatura de projeto. 
Para o dimensionamento da corrente nominal dos equipamentos (disjuntores, 
seccionadoras, TCs e bobina de bloqueio) a TRANSMISSORA deve identificar as correntes 
máximas a que poderão ser submetidos, desde a data de entrada em operação até o ano 
horizonte de planejamento, por meio dos estudos de fluxo de potência descritos no item 11 
deste anexo técnico. 
A corrente nominal dos equipamentos de vãos de linha deve ser no mínimo igual a corrente 
de curta duração da respectiva linha. 
A corrente nominal dos equipamentos de vãos de transformadores, reatores etc., deve ser 
no mínimo igual a máxima corrente de sobrecarga admissível nestes equipamentos. 
A corrente nominal dos equipamentos do vão interligador de barras (disjuntor, 
seccionadoras e TCs, nos arranjos de barramentos BD4 ou 5 chaves e BPT) deve ser, no 
mínimo, igual ao maior valor dentre as correntes determinadas para os demais vãos. 
Para os equipamentos utilizados nos arranjos de barramento DJM, Anel e BD duplo 
disjuntor a determinação da corrente nominal de seus equipamentos deve também 
considerar as indisponibilidades de equipamentos, pertencentes ou não a este 
empreendimento, pois estas podem submeter os equipamentos remanescentes a valores 
de correntes ainda mais elevados que os determinados para a linha, transformador, reator, 
etc. 
(b) Capacidade de curto-circuito 
Os equipamentos e demais instalações da subestação em 230 kV Jurupari devem suportar, 
no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: 
 Corrente de curto-circuito nominal: 40 kA 
 Valor de crista da corrente suportável nominal: 104 kA (fator de assimetria de 2,6) 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 12 de 45 
Os equipamentos e demais instalações da subestação em 69 kV Jurupari devem suportar, 
no mínimo, as correntes de curto circuito simétrica e assimétrica abaixo relacionadas: 
 Corrente de curto-circuito nominal: 31,5 kA 
 Valor de crista da corrente suportável nominal: 81,9 kA (fator de assimetria de 2,6) 
Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superioresàqueles acima definidos 
pode ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano 
horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito 
no item 11 desse anexo técnico. 
(c) Sistema de Aterramento 
O projeto das subestações deve atender ao critério de um sistema solidamente aterrado. 
5.4. SUPORTABILIDADE 
 Tensão em regime permanente 
O dimensionamento dos barramentos e dos equipamentos para a condição de operação em 
regime permanente deve considerar os valores de tensão da tabela a seguir. 
TABELA.5.4.1 – CONDIÇÃO DE OPERAÇÃO EM REGIME PERMANENTE 
TENSÃO NOMINAL DO SISTEMA 
(kV) 
TENSÃO NOMINAL DOS EQUIPAMENTOS (kV) 
13,8 15 
34,5 38 
69 72,5 
88 (*) 92,4 
138 145 
230 245 
345 362 
440 (*) 460 
500 ou 525 550 
765 800 
(*) valores não padronizados pela ABNT 
 
O dimensionamento dos equipamentos conectados às extremidades das linhas de 
transmissão deve observar o disposto no item 6.13. 
 Isolamento sob poluição 
As instalações devem ser isoladas de forma a atender, sobretensão operativa máxima, às 
características de poluição da região, conforme classificação contida na Publicação IEC 815 
– Guide for the Selection of Insulators in Respect of Polluted Conditions. 
 Proteção contra descargas atmosféricas 
O sistema de proteção contra descargas atmosféricas das subestações deve ser 
dimensionado de forma a assegurar um risco de falha menor ou igual a uma descarga por 
50 anos. 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 13 de 45 
Além disso, deve-se assegurar que não haja falha de blindagem nas instalações para 
correntes superiores a 2 kA. 
Caso existam edificações, as mesmas devem atender às prescrições da Norma Técnica 
NBR 5419. 
5.5. EFEITOS DE CAMPOS 
(a) Efeito corona 
Atender item 6.6.2 do SM 2.3 revisão 2.0 
(b) Rádio interferência 
Atender item 6.6.1 do SM 2.3 revisão 2.0 
(c) Campo elétrico 
Devem ser atendidas as exigências da Resolução Normativa ANEEL nº 398, de 23 de 
março de 2010. 
(d) Campo magnético 
Devem ser atendidas as exigências da Resolução Normativa ANEEL nº 398, de 23 de 
março de 2010. 
5.6. INSTALAÇÕES ABRIGADAS 
Todos os instrumentos, painéis e demais equipamentos dos sistemas de proteção, comando, 
supervisão e telecomunicação devem ser abrigados e projetados segundo as normas aplicáveis, 
de forma a garantir o perfeito desempenho destes sistemas e sua proteção contra desgastes 
prematuros. 
Em caso de edificações, é de responsabilidade da TRANSMISSORA seguir as posturas 
municipais aplicáveis e as normas de segurança do trabalho. 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 14 de 45 
 
6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO 
6.1. DISJUNTORES 
(a) O ciclo de operação dos disjuntores deve atender aos requisitos das normas aplicáveis. 
(b) O tempo máximo de interrupção para disjuntores classe de tensão de 550 kV e 362 kV deve 
ser de 2 ciclos e, para os disjuntores classe de 245 kV, 145 kV e 72,5 kV deve ser de 3 
ciclos para a frequência de 60 Hz. 
(c) A corrente nominal do disjuntor deve ser compatível com a máxima corrente possível na 
indisponibilidade de um outro disjuntor, no mesmo bay ou em bay vizinho, pertencente ou 
não a este empreendimento, para os cenários previstos pelo planejamento e pela operação. 
(d) Os disjuntores devem ser dimensionados respeitando os valores mínimos de corrente de 
curto- circuito nominal (corrente simétrica de curto-circuito) e valor de crista da corrente 
suportável nominal (corrente assimétrica de curto-circuito) dispostos no item 5.3 (b). 
Relações de assimetria superiores a indicada no item 5.3 (b) poderão ser necessárias, em 
função dos resultados dos estudos a serem realizados pela TRANSMISSORA, descritos no 
item 11 deste anexo técnico. 
(e) Os disjuntores devem ter dois circuitos de disparo independentes, lógicas de detecção de 
discrepância de polos e acionamento monopolar. O ciclo de operação nominal deve ser 
compatível com a utilização de esquemas de religamento automático tripolar e monopolar. 
Para disjuntores em níveis de tensão iguais ou inferiores a 138 kV, não se aplicam 
acionamento e religamento automático monopolar, podendo o acionamento ser tripolar. 
(f) Caberá à nova TRANSMISSORA fornecer disjuntores com resistores de pré-inserção ou 
com mecanismos de fechamento ou abertura controlados, quando necessário. 
(g) Os disjuntores devem ser especificados para operar quando submetidos às solicitações de 
manobra determinadas nos estudos previstos no item 11. 
(h) Os disjuntores que manobrarem linhas a vazio devem ser especificados como de 
“baixíssima probabilidade de reacendimento de arco”, classe C2, conforme norma IEC 
62271-100. 
(i) Os requisitos mínimos para o disjuntor na manobra de linha a vazio devem levar em conta o 
valor eficaz da tensão fase-fase da rede de 770 kV à frequência de 60 Hz, para os 
disjuntores dos pátios de 500 kV. Os correspondentes valores para os pátios de 345 kV é 
de 507 kV, 230 kV é de 339 kV, 138 kV é de 203 kV e 69 kV é de 102 kV à frequência de 60 
Hz. Valores superiores a estes podem ser necessários, caso os estudos definidos no item 
11 assim o determinem. 
(j) Os disjuntores que manobrem banco de capacitores em derivação devem ser do tipo de 
“baixíssima probabilidade de reacendimento de arco”, classe C2 conforme norma IEC 
62271-100. Caso os estudos de manobra especificados no item 11 indiquem a necessidade 
de adoção de chaveamento controlado ou resistores de pré-inserção, os disjuntores 
deverão ser equipados com estes dispositivos. 
(k) Os disjuntores devem ser especificados para abertura de corrente de curto-circuito nas 
condições mais severas de X/R no ponto de conexão do disjuntor, condições estas que 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 15 de 45 
deverão ser identificadas pelo Agente. Em caso de disjuntores localizados nas proximidades 
de usinas geradoras, especial atenção deve ser dada à determinação da constante de 
tempo a ser especificada para o disjuntor. Isto se deve à possibilidade de elevada 
assimetria da corrente de curto-circuito suprida por geradores. 
(l) Capacidade de manobrar outros equipamentos / linhas de transmissão existentes na 
subestação onde estão instalados, em caso de faltas nesses equipamentos seguidas de 
falha do referido disjuntor, considerando inclusive disjuntor em manutenção. 
(m) Capacidade de manobrar a linha de transmissão licitada em conjunto com o(s) 
equipamento(s) / linha(s) de transmissão a elas conectadas em subestações adjacentes, 
em caso de falta no equipamento / linha de transmissão da subestação adjacente, seguido 
de falha do respectivo disjuntor. 
(n) Os disjuntores utilizados na manobra de reatores em derivação devem ser capazes de abrir 
pequenas correntes indutivas e ser especificados com dispositivos de manobra controlada. 
(o) Nos casos em que forem utilizados mecanismos de fechamento ou abertura controlados 
devem ser especificados a dispersão máxima dos tempos médios de fechamento ou de 
abertura, compatíveis com as necessidades de precisão da manobra controlada. 
6.2. SECCIONADORAS, LÂMINAS DE TERRA E CHAVES DE ATERRAMENTO 
Estes equipamentos devem atender aos requisitos das normas IEC aplicáveis e serem capazes de 
efetuar as manobras listadas no item 11.4.8. 
As seccionadoras devem ser especificadas com, pelo menos, a mesma corrente nominal utilizada 
pelos disjuntores deste empreendimento, aos quais estejam associadas. 
A TRANSMISSORA deve especificar o valor de crista da corrente suportável nominal (corrente de 
curto-circuito assimétrica) e a corrente suportável nominal de curta duração (corrente de curto 
simétrica) respeitando os valores mínimos dispostos no item 5.3 (b). 
Fatores de assimetria superiores ao indicado em 5.3 (b) poderão ser necessários,em função dos 
resultados dos estudos a serem realizados pela TRANSMISSORA, descritos nos item 11 deste 
anexo técnico. 
As lâminas de terra e chaves de aterramento das linhas de transmissão devem ser dotadas de 
capacidade de interrupção de correntes induzidas de acordo com a norma IEC 62271-102. Caso 
os estudos transitórios identifiquem valores superiores aos normalizados, as lâminas de 
aterramento deverão ser especificadas para atender a estas solicitações. 
Esses equipamentos devem ser dimensionados considerando a relação X/R do ponto do sistema 
onde serão instalados. 
6.3. PARA-RAIOS 
Deverão ser instalados para-raios nas entradas de linhas de transmissão, nas conexões de 
unidades transformadoras de potência, de reatores em derivação e de bancos de capacitores não 
autoprotegidos. Os para-raios devem ser do tipo estação, de óxido de zinco (ZnO), adequados 
para instalação externa. 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 16 de 45 
Os para-raios devem ser especificados com uma capacidade de dissipação de energia suficiente 
para fazer frente a todas as solicitações identificadas nos estudos descritos no item 11 deste 
anexo técnico. 
A TRANSMISSORA deverá informar, ainda na fase de projeto básico, em caso de 
indisponibilidade dos dados finais do fornecimento, os valores de catálogo da família do para-raios 
escolhido para posterior utilização no empreendimento. 
6.4. TRANSFORMADORES DE CORRENTE E POTENCIAL 
As características dos transformadores de corrente e potencial, como: número de secundários, 
relações de transformação, carga, exatidão, etc., devem satisfazer as necessidades dos sistemas 
de proteção e de medição das grandezas elétricas e medição de faturamento, quando aplicável. 
Os transformadores de corrente devem ter enrolamentos secundários em núcleos individuais e os 
de potencial devem ter enrolamentos secundários individuais e serem próprios para instalação 
externa. 
Os núcleos de proteção dos transformadores de corrente devem possuir classe de desempenho 
TPX ou TPY, conforme estabelecido na Norma IEC 60.044-6 1992 (Instrument transformers - part 
6: Requirements for protective current transformers for transient performance), considerando a 
constante de tempo primária (relação X/R) do ponto de instalação, o ciclo de religamento previsto 
e a real carga secundária do transformador de corrente. Este requisito objetiva limitar a saturação 
do transformador de corrente durante curtos-circuitos e religamentos rápidos, de forma que o erro 
instantâneo de medição até o instante de atuação da proteção não ultrapasse 10%. 
A TRANSMISSORA deve especificar transformadores de corrente com o valor de crista da 
corrente suportável nominal (corrente de curto-circuito assimétrica) e a corrente suportável 
nominal de curta duração (corrente de curto simétrica) que respeitem o disposto no item 5.3 (b). 
Fatores de assimetria superiores ao indicado em 5.3 (b) poderão ser necessários, em função dos 
resultados dos estudos a serem realizados pela TRANSMISSORA, descritos no item 11 deste 
anexo técnico. 
6.5. UNIDADES TRANSFORMADORAS DE POTÊNCIA 
Deverá ser previsto espaço para 3 unidades transformadoras 230/69 kV, na subestações Jurupari, 
cada uma com potência nominal de 30 MVA, sendo apenas dois para instalação imediata, os 
quais fazem parte deste leilão. 
As características dos transformadores, tais como impedâncias e curva de saturação encontram-
se especificadas no relatório R2, listado no item 13.1.1. 
(a) Potência Nominal 
As unidades transformadoras trifásicas deverão ser especificadas com potência nominal de 
30 MVA, nos enrolamentos primário e secundário, para a operação em qualquer tape 
especificado. 
(b) Comutação 
O comutador de derivação em carga deve ser projetado, fabricado e ensaiado de acordo 
com a publicação IEC-214 On Load Tap Changers. 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 17 de 45 
As unidades transformadoras devem ser providas de comutadores de derivação em carga. 
A TRANSMISSORA definirá o enrolamento onde serão instalados os comutadores, cuja 
atuação deve ser no sentido de controlar a tensão no barramento de 69 kV. 
Deve ser especificada a faixa de derivações de tape de no mínimo ±10% da tensão 
nominal, com no mínimo 16 posições de ajuste. 
Caso os estudos de fluxo de potência, a serem executados durante a etapa de projeto 
básico, identifiquem a necessidade de uma faixa mais extensa de tapes, a Transmissora 
deverá atendê-la. 
(c) Condições operativas 
As unidades transformadoras de potência devem ser especificadas para operar desde sua 
entrada em operação com: 
A. Carregamento não inferior a 120% da potência nominal definida no item 6.5 (a), por 
período de 4 horas do seu ciclo diário de carga, para a expectativa de perda de vida 
útil normal estabelecida nas normas técnicas de carregamento de transformadores. A 
sobrecarga de até 20% deve ser alcançada para qualquer condição de carregamento 
do transformador no seu ciclo diário de carga. 
B. Carregamento não inferior a 140% da potência nominal definida no item 6.5 (a), por 
período de 30 minutos do seu ciclo diário de carga, para a expectativa de perda de 
vida útil normal estabelecida nas normas técnicas de carregamento de 
transformadores. A sobrecarga de até 40% deve ser alcançada para qualquer 
condição de carregamento do transformador no seu ciclo diário de carga. 
As unidades transformadoras submetidas ao regime de carregamento dos itens (A) e (B) 
devem ser especificadas para a expectativa de vida útil de 40 anos. 
As unidades transformadoras devem ser capazes de operar nas condições estabelecidas na 
norma ABNT NBR 5416 e na Resolução Normativa ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 
2005, resguardado o direito de adicional financeiro devido a sobrecargas que ocasionem 
perda adicional de sua vida útil, em conformidade com os procedimentos da Resolução 
Normativa ANEEL nº 513, de 16 de setembro de 2002. 
As unidades transformadoras devem ser capazes de operar com as suas potências 
nominais, em regime permanente, para toda a faixa operativa de tensão da rede básica, 
tanto no primário quanto no secundário, com ou sem comutadores de derivações, sejam 
eles em carga ou não. Caso o transformador possua comutadores de derivações, em carga 
ou não, eles devem poder operar para a referida faixa operativa, em todas as posições dos 
comutadores. 
Deve ser possível energizar as unidades transformadoras sem restrições, tanto pelo 
enrolamento primário quanto pelo secundário, para toda a faixa de tensão operativa. 
As unidades transformadoras devem ser adequadas para operação em paralelo nos 
respectivos terminais de alta e baixa tensão. 
A unidade transformadora de potência deve ser capaz de suportar o perfil de sobre-
excitação em vazio a 60 Hz, de acordo com a Tabela 6.5.1 em qualquer derivação de 
operação. 
Tabela 6.5.1 – Sobre-excitação em vazio a 60 Hz, em qualquer derivação 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 18 de 45 
 
Período (segundos) Tensão de derivação (pu) 
10 1,35 
20 1,25 
60 1,20 
480 1,15 
(d) Impedâncias 
O valor da impedância entre o enrolamento primário e secundário deve ser compatível com 
o sugerido nos estudos de sistema, disponibilizados na documentação anexa a este Edital. 
Estes estudos devem ser detalhados pela TRANSMISSORA quando da execução do 
projeto básico, observando-se, no entanto, o valor de impedância máximo de 14% na base 
nominal das unidades transformadoras (com todo o sistema de refrigeração em operação), 
salvo quando indicado pelos estudos de planejamento ou para limitação da corrente de 
curto-circuito, visando evitar a superação de equipamentos. Os valores de impedância 
devem estar referenciados à temperatura de 75°C. Em caso de transformadores paralelos 
os valores de impedânciados mesmos devem ser compatibilizadas de forma a atender as 
condições de paralelismo das unidades. 
(e) Perdas 
O valor das perdas máximas para autotransformadores e transformadores monofásicos ou 
trifásicos de qualquer potência deve ser inferior ou igual a 0,3% da potência nominal na 
operação primário-secundário. 
No caso de transformadores trifásicos ou monofásicos de potência trifásica nominal superior 
a 5 MVA e de tensão nominal do enrolamento de alta tensão igual ou superior a 230 kV, as 
perdas máximas entre o primário e o secundário devem atender à Tabela 6.5.2 a seguir. 
Tabela 6.5.2 – Perdas para transformadores trifásicos 
Perdas em porcentagem da potência nominal(1) 
Potência Trifásica Nominal (Pn(2) ) Perdas Máximas 
5 < Pn < 30 MVA 0,70 % 
30  Pn < 50 MVA 0,60 % 
50  Pn < 100 MVA 0,50 % 
100  Pn < 200 MVA 0,40 % 
 Pn  200 MVA 0,30 % 
Notas: 1) Perdas totais na tensão nominal e freqüência nominal para a 
operação primário-secundário. 
 2) Pn: potência nominal no último estágio de refrigeração. 
 
(f) Nível de ruído 
O máximo nível de ruído audível emitido pelas unidades transformadoras de potência deve 
estar em conformidade com a norma NBR 5356 da ABNT. 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 19 de 45 
6.6. TRANSFORMADOR DEFASADOR 
Não se aplica. 
 
6.7. REATORES EM DERIVAÇÃO 
Não se aplica 
 
6.8. TRANSFORMADOR DE ATERRAMENTO 
Não se aplica. 
 
6.9. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE 
Não se aplica. 
 
6.10. CAPACITORES EM DERIVAÇÃO 
Não se aplica. 
 
6.11. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS - CER 
Não se aplica. 
 
6.12. COMPENSADOR SÍNCRONO 
Não se aplica. 
 
6.13. EQUIPAMENTOS LOCALIZADOS EM ENTRADAS DE LINHA 
Não se aplica. 
 
6.13.1. TENSÃO MÁXIMA EM REGIME A 60 HZ APLICADA SOB CARGA EM TERMINAIS COM 
CAPACITORES SÉRIE 
Não se aplica. 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 20 de 45 
7. SISTEMAS DE PROTEÇÃO 
7.1. DEFINIÇÕES BÁSICAS 
Componente do sistema de potência ou componente: é todo equipamento ou instalação 
delimitado por disjuntores, elos fusíveis ou religadores automáticos. Uma exceção existe para 
reator shunt de linha de transmissão que também é classificado como componente, mesmo sem 
disjuntor próprio. 
Sistema: quando aplicado à proteção, à supervisão e controle ou a telecomunicações, significa o 
conjunto de equipamentos e funções requeridas e necessárias para seu desempenho adequado 
na operação da instalação e da rede básica. 
Sistema de proteção: conjunto de equipamentos composto por relés de proteção, relés auxiliares, 
equipamentos de teleproteção e acessórios destinados a realizar a proteção em caso de falhas 
elétricas, tais como curtos-circuitos, e de outras condições anormais de operação dos 
componentes de um sistema elétrico (linhas de transmissão, barramentos e equipamentos). 
Proteção unitária ou restrita: destina-se a detectar e eliminar, seletivamente e sem retardo de 
tempo intencional, falhas que ocorram apenas no componente protegido. São exemplos os 
esquemas com comunicação direta relé a relé, os esquemas de teleproteção, as proteções 
diferenciais, os esquemas de comparação de fase etc. 
Proteção gradativa ou irrestrita: destina-se a detectar e eliminar falhas que ocorram no 
componente protegido e a fornecer proteção adicional para os componentes adjacentes. Em sua 
aplicação como proteção de retaguarda, sua atuação é coordenada com a atuação das proteções 
dos equipamentos adjacentes por meio de retardo de tempo intencional. São exemplos as 
proteções de sobrecorrente e as proteções de distância. 
Proteção de retaguarda: destina-se a atuar quando da eventual falha de outro sistema de 
proteção. Quando esse sistema está instalado no mesmo local do sistema de proteção a ser 
coberto, trata-se de retaguarda local; quando está instalado em local diferente daquele onde está 
o sistema de proteção a ser coberto, trata-se de retaguarda remota. 
Proteção principal: esquema de proteção composto por um sistema de proteção unitária ou 
restrita e um sistema de proteção gradativa ou irrestrita. 
Proteção alternada: esquema composto por um sistema de proteção unitária ou restrita e por um 
sistema de proteção gradativa ou irrestrita, funcionalmente idêntico à proteção principal e 
completamente independente desta. 
Proteção intrínseca: conjunto de dispositivos de proteção normalmente integrados aos 
equipamentos, tais como relés de gás, válvulas de alívio de pressão, sensores de temperatura, 
sensores de nível etc. 
SIR: relação entre a impedância de fonte e a impedância da linha de transmissão (SIR), é definida 
por meio da divisão da impedância da fonte atrás do ponto de aplicação de um relé pela 
impedância total da linha de transmissão protegida: 
SIR = ZS / ZL 
Onde, ZS = Impedância da Fonte e ZL = Impedância da linha de transmissão 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 21 de 45 
Comprimento relativo de linha de transmissão: determinado em função do SIR e utilizado para 
a seleção do tipo de proteção mais indicado. No âmbito do presente Anexo Técnico, as linhas de 
transmissão classificam-se como: 
Linhas de transmissão curtas, as que apresentam SIR > 4; 
Linhas de transmissão longas, as que apresentam SIR ≤ 0,5. 
7.2. REQUISITOS GERAIS PARA PROTEÇÃO, REGISTRADORES DE PERTURBAÇÕES E 
TELECOMUNICAÇÕES 
Atender item 5 do SM 2.6 revisão 2.0. 
7.3. REQUISITOS GERAIS DE PROTEÇÃO 
Atender item 6.1 do SM 2.6 revisão 2.0. 
7.4. LINHA DE TRANSMISSÃO 
Não se aplica. 
7.5. REVISÃO 2.0.REQUISITOS PARA VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO MANUAL. 
Atender item 6.2.6 do SM 2.6 revisão 2.0. 
7.6. TRANSFORMADORES OU AUTOTRANSFORMADORES 
Atender item 6.3 do SM 2.6 revisão 2.0. 
7.6.1. TRANSFORMADORES CUJO MAIS ALTO NÍVEL DE TENSÃO NOMINAL É IGUAL OU SUPERIOR A 
345 KV 
Não se aplica. 
7.6.2. TRANSFORMADORES OU AUTOTRANSFORMADORES CUJO MAIS ALTO NÍVEL DE TENSÃO 
NOMINAL É 230 KV 
Atender item 6.3.2 do SM 2.6 revisão 2.0. 
7.7. TRANSFORMADORES DE ATERRAMENTO 
Não se aplica. 
7.8. REATORES EM DERIVAÇÃO 
Não se aplica. 
7.9. CAPACITORES EM DERIVAÇÃO 
Não se aplica. 
7.10. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE 
Não se aplica. 
7.11. BANCOS DE FILTROS 
Não se aplica. 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 22 de 45 
7.12. COMPENSADOR ESTÁTICO 
Não se aplica. 
7.13. COMPENSADORES SÍNCRONOS 
Não se aplica. 
7.14. BARRAMENTOS COM TENSÃO NOMINAL IGUAL OU SUPERIOR A 138 KV 
Atender item 6.5 do SM 2.6 revisão 2.0. 
7.15. FALHA DE DISJUNTOR COM TENSÃO NOMINAL IGUAL OU SUPERIOR A 138 KV 
Atender item 6.6 do SM 2.6 revisão 2.0. 
7.16. SISTEMAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO 
O Sistema Especial de Proteção - SEP, a ser definido nos estudos pré-operacionais do ONS, deve 
ser implementado por Relés IED (Intelligent Eletronic Device), Controladores Lógicos 
Programáveis (CLP), ou dispositivos específico para processar emergências envolvendo o 
Sistema Interligado Nacional - SIN. 
Deve ser previsto um SEP para cada subestação. 
Os Relés IED, os CLPs e os dispositivos específicos devem ser funcionalmente independentes 
dos demais equipamentos do sistema de Proteção, Controle e Supervisão (SPCS) no que diz 
respeito ao desempenho das suas funções. Estas unidades devem estar conectadas ao sistema 
supervisório das subestações e dos Centros de Operação, somente para enviar informações 
pertinentes à atuação do SEP. 
As especificações descritas a seguir deverão ser previstas para a implantação do SEP e devem 
ser rigidamente observadas pela TRANSMISSORA. 
Os Relés IEDs devem: 
 Possuir porta de comunicação com protocolos compatíveis com o sistema supervisório da 
subestação onde será implantado o SEP; 
 Possuir portas de comunicação comprotocolos compatíveis para conexão com outros Relés 
IEDs (locais e/ou remotos) inerentes ao SEP, e dedicadas à função; 
 Possuir no mínimo 16 saídas digitais (desligamentos e alarmes) e 32 entradas digitais; 
 Possuir 4 entradas analógicas para corrente e 4 entradas analógicas de tensão; 
 Possuir as funções Direcional de Potência (F.32), Subtenção (F.27), Sobretensão (F.59), 
Frequência (F.81), Sobrecorrente (F.50/51) e Subcorrente (F.37). Todas estas funções 
devem possuir parâmetros para atuações temporizadas e instantâneas; 
 Apresentar tempo total de atuação menor ou igual a 200 ms, compreendidos entre a 
identificação da contigência e a tomada de ação. 
Os CLPs devem: 
 Possuir porta de comunicação com protocolos compatíveis com o sistema supervisório da 
subestação onde será implantado o SEP; 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 23 de 45 
 Possuir portas de comunicação com protocolos compatíveis para conexão com outros CLPs 
(locais e/ou remotos) inerentes ao SEP, e dedicadas à função; 
 Possuir portas de comunicação para conexão com Muiltimedidores inerentes ao SEP; 
 Possuir no mínimo 16 saídas digitais (desligamentos e alarmes) e 32 entradas digitais; 
 Possuir no mínimo 4 entradas analógicas para corrente e 4 entradas analógicas de tensão; 
 Apresentar tempo total de atuação menor ou igual a 200 ms, compreendidos entre a 
identificação da contigência e a tomada de ação. 
Os dispositivos específicos devem: 
 Ser capazes de atender as necessidades definidas nos estudos pré-operacionais com os 
requisitos mencionados para os IEDs e CLPs relatados anteriormente. 
Cabe ressaltar, que caso os estudos pré-operacionais desenvolvidos pelo ONS, por ocasião da 
entrada em operação do empreendimento, não indicar a necessidade de instalação de SEP, a 
TRANSMISSORA fica liberada desse fornecimento imediato. Essa liberação fica condicionada ao 
seu fornecimento, durante todo o período de concessão do empreendimento, sem direito a receita 
adicional, se assim for recomendado pelo ONS, em função de necessidades sistêmicas futuras. 
Se o empreendimento em questão estiver em área com SEP em operação, a TRANSMISSORA 
deverá comprovar a compatibilização de SEP a ser implantado com o existente. 
 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 24 de 45 
 
8. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE 
8.1. INTRODUÇÃO 
Este item descreve os requisitos de supervisão e controle que devem ser implantados para que 
seja assegurada a plena integração da supervisão e controle dos novos equipamentos à 
supervisão dos equipamentos existentes, garantindo-se, com isto, uma operação segura e com 
qualidade do sistema elétrico interligado. Assim, são de responsabilidade do agente a aquisição e 
instalação de todos os equipamentos, softwares e serviços necessários para a implementação dos 
requisitos especificados neste item e para a implementação dos recursos de telecomunicações, 
cujos requisitos são descritos em item à parte. 
Os requisitos de supervisão e controle são divididos em: 
 Requisitos gerais de supervisão e controle dos agentes, detalhados em requisitos gerais, 
interligação de dados e, recursos de supervisão e controle dos agentes. 
 Requisitos para a supervisão e controle de equipamentos pertencentes à rede de operação, 
divididos em interligação de dados, informações requeridas para a supervisão do sistema 
elétrico, informações e telecomandos requeridos para o Controle Automático de Geração 
(CAG), telecomandos requeridos para o Controle Automático de Tensão (CAT), requisitos 
de qualidade de informação e, parametrizações. 
 Requisitos para o sequenciamento de eventos (SOE), divididos em interligação de dados, 
informações requeridas para o sequenciamento de eventos e, requisitos de qualidade dos 
eventos. 
 Requisitos de supervisão do agente proprietário de instalações (subestações) 
compartilhadas da rede de operação. 
 Avaliação da disponibilidade e da qualidade dos recursos de supervisão e controle, 
divididos em item geral, conceito de indisponibilidade de recursos de supervisão e controle, 
conceito de qualidade dos recursos de supervisão e controle e, indicadores. 
 Requisitos de atualização das bases de dados dos sistemas de supervisão e controle do 
ONS, divididos em requisitos para cadastramento dos equipamentos e, requisitos para teste 
de conectividade da(s) interconexão(ões) e testes ponto a ponto. 
8.2. REQUISITOS DOS SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE DOS AGENTES 
8.2.1. REQUISITOS GERAIS 
Atender item 6.1 do submódulo 2.7 Revisão 2.0 
8.2.2. INTERLIGAÇÃO DE DADOS 
Atender item 6.2 do submódulo 2.7 Revisão 2.0. 
8.2.3. RECURSOS DE SUPERVISÃO E CONTROLE DOS AGENTES 
Atender item 6.3 do submódulo 2.7 Revisão 2.0. 
8.3. REQUISITOS PARA A SUPERVISÃO E CONTROLE DE EQUIPAMENTOS PERTENCENTES À REDE 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 25 de 45 
DE OPERAÇÃO 
Este item define os requisitos de supervisão e controle necessários às funções de supervisão e 
controle do ONS, aplicáveis aos equipamentos pertencentes à rede de operação. 
Os requisitos necessários à função de sequenciamento de eventos são objetos de um item à 
parte. 
8.3.1. INTERLIGAÇÃO DE DADOS 
Atender item 7.2 do submódulo 2.7 Revisão 2.0. 
8.3.2. INFORMAÇÕES REQUERIDAS PARA A SUPERVISÃO DO SISTEMA ELÉTRICO 
Atender item 7.3 do submódulo 2.7 Revisão 2.0. 
8.3.3. INFORMAÇÕES E TELECOMANDOS REQUERIDOS PARA O CONTROLE AUTOMÁTICO DE 
GERAÇÃO (CAG) 
Atender item 7.4 do submódulo 2.7 Revisão 2.0. 
8.3.4. TELECOMANDOS REQUERIDOS PARA O CONTROLE AUTOMÁTICO DE TENSÃO 
Atender item 7.7 do submódulo 2.7 Revisão 2.0. 
8.3.5. REQUISITOS DE QUALIDADE DA INFORMAÇÃO 
Atender item 7.8 do submódulo 2.7 Revisão 2.0. 
8.4. REQUISITOS PARA O SEQUENCIAMENTO DE EVENTOS 
8.4.1. INFORMAÇÕES REQUERIDAS PARA O SEQUENCIAMENTO DE EVENTOS 
Atender item 8.2 do submódulo 2.7 Revisão 2.0. 
8.4.2. REQUISITOS DE QUALIDADE DOS EVENTOS 
Atender item 8.3 do submódulo 2.7 Revisão 2.0 
8.5. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS 
A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando 
hoje na região de Jurupari, estruturada em um sistema hierárquico com sistemas de supervisão e 
controle instalados em 2 Centros de Operação do ONS, quais sejam: 
 Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste – COSR-NCO; 
 Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS. 
Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a 
seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de 
Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações 
envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do 
ONS se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto 
(SAR). SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa 
arquitetura de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade 
do ONS (COSR-NCO), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS. 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 26 de 45 
 
 
JURP (4)
CNOS (1)
Recursos providos 
pelos Agentes
SSC-NCO (2)
COSR-NCO (1)
Barramento Lógico de 
suporte dos SSCs aos COSs
SA do SSC-NCO (3)
SAL SAR 
Legenda:
(1) Centros de Operação utilizados pelo ONS:
 CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema
 COSR-NCO- Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste
(2) Sistema de Supervisão e Controle do COSR-NCO
(3) Sistema de Aquisição de Dados (SA) compreendido por um SA local (SAL) e um SA remoto (SAR)
(4) Recursos de supervisão e controlenas subestações:
 JURP - Subestação Jurupari
 
 
Figura .8.5.1 – Arquitetura de interconexão com o ONS. 
 
Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes 
interligações de dados: 
Interconexão com o Centro Regional de Operação Norte/Centro-Oeste (COSR-NCO), para o 
atendimento aos requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão 
e subestações objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) 
e outro remoto (SAR). 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 27 de 45 
Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá 
se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de 
terceiros, desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e 
telecomunicações. Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de 
Dados”. Neste caso, a estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a 
inserção do concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e os COSR-
NCO do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação. 
A figura a seguir ilustra uma possível configuração. 
 
Figura 8.5.2 – Arquitetura alternativa de interconexão com o ONS. 
 
8.6. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE 
TRANSMISSÃO. 
Não se aplica. 
8.7. REQUISITOS DE SUPERVISÃO PELO AGENTE CONCESSIONÁRIO DA(S) INSTALAÇÃO(ÕES) 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 28 de 45 
(SUBESTAÇÃO(ÕES)) COMPARTILHADA(S) DA REDE DE OPERAÇÃO. 
Atender item 11 do submódulo 2.7 Revisão 2.0. 
8.8. AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE E DA QUALIDADE DOS RECURSOS DE SUPERVISÃO E 
CONTROLE 
Atender item 12 do submódulo 2.7 Revisão 2.0. 
8.9. REQUISITOS PARA A ATUALIZAÇÃO DE BASES DE DADOS DOS SISTEMAS DE SUPERVISÃO E 
CONTROLE 
Atender item 13 do submódulo 2.7 Revisão 2.0. 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 29 de 45 
9. REQUISITOS TÉCNICOS DOS SISTEMAS DE REGISTRO DE PERTURBAÇÕES 
9.1. REQUISITOS GERAIS 
Atender item 7.1 do SM 2.6 revisão 2.0 
9.2. REQUISITOS FUNCIONAIS 
Atender item 7.2 do SM 2.6 revisão 2.0 
9.3. REQUISITOS DA REDE DE COLETA DE REGISTROS DE PERTURBAÇÕES PELOS AGENTES 
Atender item 7.3 do SM 2.6 revisão 2.0 
9.4. REQUISITOS MÍNIMOS DE REGISTRO DE PERTURBAÇÕES 
9.4.1. TERMINAIS DE LINHA DE TRANSMISSÃO COM TENSÃO NOMINAL IGUAL OU SUPERIOR A 
345 KV 
Não se aplica 
9.4.2. TERMINAIS DE LINHA DE TRANSMISSÃO COM TENSÃO NOMINAL INFERIOR A 345 KV 
Não se aplica 
9.4.3. BARRAMENTOS 
Atender item 7.4.3 do SM 2.6 revisão 2.0. 
9.4.4. TRANSFORMADORES/AUTOTRANSFORMADORES CUJO NÍVEL MAIS ALTO DE TENSÃO 
NOMINAL É IGUAL OU SUPERIOR A 345 KV 
Não se aplica 
9.4.5. TRANSFORMADORES/AUTOTRANSFORMADORES CUJO NÍVEL MAIS ALTO DE TENSÃO 
NOMINAL É INFERIOR A 345 KV 
Atender item 7.4.5 do SM 2.6 revisão 2.0 
9.4.6. REATORES EM DERIVAÇÃO. 
Não se aplica 
9.4.7. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE 
Não se aplica 
9.4.8. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS (CER) 
Não se aplica 
9.4.9. BANCOS DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO 
Não se aplica 
9.4.10. COMPENSADORES SÍNCRONOS 
Não se aplica 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 30 de 45 
10. REQUISITOS TÉCNICOS DO SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES 
10.1. REQUISITOS GERAIS 
Os sistemas de telecomunicações das linhas de transmissão e subestações, integrantes deste 
lote, devem atender aos sistemas de comunicação de voz operativa e administrativa, teleproteção, 
supervisão e controle elétrico, supervisão de telecomunicações, controle de emergência, medição, 
faturamento e manutenção da linha de transmissão de energia elétrica, entre as subestações de 
energia elétrica envolvidas e destas aos centros de operação do sistema elétrico envolvidos. 
10.1.1. DISPONIBILIDADE 
Atender item 4.1 do SM 13.2 Revisão 2.0 
10.1.2. QUALIDADE 
Atender item 4.2 do SM 13.2 Revisão 2.0 
a. Sistema de Teleproteção 
Para o sistema de teleproteção também devem ser seguidos os requisitos das normas IEC 
834-1, IEC 870-5 e IEC 870-6 onde aplicável. 
10.1.3. REQUISITOS DE CONFIGURAÇÃO DE VOZ E DE DADOS. 
Atender item 4.3 do SM 13.2 Revisão 2.0 
10.1.4. SISTEMA DE ENERGIA 
O sistema de energia para todos os equipamentos de telecomunicações fornecidos deverá ter as 
seguintes características: 
 Unidade de supervisão e, no mínimo, duas unidades de retificação. 
 Dois bancos de baterias. Em caso de falta de alimentação CA, cada banco de bateria deve 
ter autonomia de no mínimo 10 (dez) horas, para atender à carga total dos equipamentos de 
telecomunicação da subestação. 
 No caso de utilização de baterias do tipo chumbo-ácido, os bancos de baterias deverão 
estar acondicionados em ambiente especial, isolado das demais instalações e com sistema 
de exaustão de gases. 
 As unidades de retificação deverão ter a capacidade de alimentar, simultaneamente, o 
banco de baterias em carga e todos os equipamentos de telecomunicações. 
 O sistema de energia deverá estar dimensionado para uma carga adicional de pelo menos 
30%. 
10.1.5. SUPERVISÃO 
Os equipamentos de telecomunicações devem ser supervisionados local e remotamente. Os 
alarmes e eventuais medidas analógicas deverão ser apresentados nas instalações onde se 
encontram os equipamentos e também permitir a transmissão para um Centro de Supervisão 
remoto. 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 31 de 45 
Os equipamentos digitais devem permitir remotamente o gerenciamento, diagnóstico e 
parametrização. 
10.1.6. INFRAESTRUTURA 
A TRANSMISSORA será responsável pela total operacionalização dos sistemas de comunicações 
devendo ser prevista toda a infraestrutura necessária para implantação do sistema de 
telecomunicações, tais como: edificações, alimentação de corrente contínua, aterramento, bem 
como qualquer outra infraestrutura que se identificar necessária para o pleno funcionamento do 
sistema de telecomunicações. 
10.1.7. ÍNDICES DE QUALIDADE 
A TRANSMISSORA será responsável pela manutenção dos índices de qualidade e de 
disponibilidade dos serviços de comunicação de dados e voz que se interligam com o ONS e os 
demais agentes envolvidos, tais como, àquele(s) proprietário(s) de ativos de função transmissão 
localizados na(s) subestação(ões) deste lote e os demais que se interliguem, por meio de linha(s) 
de transmissão ou outro equipamento de função transmissão, com a(s) subestação(ões) deste 
lote. 
Em caso de indisponibilidade programada de quaisquer serviços de comunicação de dados ou de 
voz de interesse do ONS e/ou dos demais agentes interligados, a TRANSMISSORA deve manter 
entendimentos com o ONS e/ou os Centros de Operação das demais concessionárias que 
detenham concessão de equipamentos/instalações de fronteira com o empreendimento deste lote, 
a fim de obter a aprovação da solicitação de realização do serviço, para a data e horário 
convenientes. 
10.1.8. CONTATO TÉCNICO 
A TRANSMISSORA deverá indicar um contato técnico para tratar dos assuntos relacionados a 
telecomunicações com o ONS e os demais agentes interligados. 
10.2. REQUISITOS TÉCNICOS DOS CANAIS PARA TELEPROTEÇÃO 
Atender item 8.1 do SM 2.6 revisão 2.0 
10.3. TELEPROTEÇÃO PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO COM TENSÃO NOMINAL IGUAL OU SUPERIOR 
A 345 KV 
Não se aplica 
10.4. TELEPROTEÇÃO PARA LINHAS DE TRANSMISSÃO COM TENSÃO DE 230 E 138 KV 
Não se aplica 
10.5. REQUISITOS PARA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE VOZ 
A TRANSMISSORA deve prover serviços de telefonia para comunicação de voz, full duplex, com 
sinalização sonora e visual para comunicação operativa do sistema elétricoem tempo real. 
10.5.1. ENTRE SUBESTAÇÕES ADJACENTES 
(a) Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem comutação 
telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe B. 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 32 de 45 
(b) Serviço de telefonia para comunicação de voz, podendo ser discado via sistema de telefonia 
comutada e apresentando, no mínimo, Classe C. 
 
10.5.2. COM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL 
Se a TRANSMISSORA optar pelo uso de um Centro de Operação Local próprio ou contratado 
para atendimento às subestações envolvidas, deverão ser previstos: 
(a) Entre o Centro de Operação Local e as subestações envolvidas 
 Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem 
comutação telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe B. 
 Serviço de telefonia para comunicação de voz, podendo ser discado via sistema de 
telefonia comutada e apresentando, no mínimo, Classe C. 
(b) Entre o Centro de Operação Local e os Centros de Operação das demais concessionárias 
que detenham concessão de equipamentos/instalações de fronteira com o empreendimento 
deste lote. 
 Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem 
comutação telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe A. Em decorrência da alta 
disponibilidade exigida, o serviço Classe A, normalmente, é um serviço prestado com 
recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas e 
independentes. 
(c) Entre o Centro de Operação Local e o(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do ONS, 
responsável(is) pela operação da região de instalação do empreendimento: 
 Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem 
comutação telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe A. O serviço Classe A, 
com o(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do ONS, deve ser prestado com 
recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas e 
independentes. 
10.5.3. SEM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL 
Se a TRANSMISSORA não optar pelo uso de um Centro de Operação Local próprio ou contratado 
para atendimento às subestações envolvidas, deverão ser previstos: 
(a) Entre cada uma das subestações e os respectivos Centros de Operação das demais 
concessionárias que detenham concessão de equipamentos/instalações de fronteira com o 
empreendimento deste lote: 
 Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem 
comutação telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe A. Em decorrência da alta 
disponibilidade exigida, o serviço Classe A, normalmente, é um serviço prestado com 
recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas e 
independentes. 
(b) Entre cada uma das subestações envolvidas e o(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do 
ONS, responsável(is) pela operação da região de instalação do empreendimento: 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 33 de 45 
 Serviço de telefonia para comunicação de voz ponto a ponto (tipo direto, sem 
comutação telefônica) e apresentando, no mínimo, Classe A. O serviço Classe A, 
com o(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do ONS, deve ser prestado com 
recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas e 
independentes. 
 
10.5.4. OUTROS 
Adicionalmente, deverá ser fornecido um sistema de comunicação móvel (comunicação de voz) 
que possa cobrir toda a extensão das linhas de transmissão e as subestações envolvidas, para 
apoio às equipes de manutenção em campo. 
Para comunicação com o(s) centro(s) de operação do ONS, responsável(is) pela operação da 
região de instalação do empreendimento, e Centros de Operação das demais concessionárias que 
detenham concessão de equipamentos/instalações de fronteira com o empreendimento deste lote, 
a TRANSMISSORA deve dispor de serviço de telefonia comutada Classe C, no mínimo, em seu 
centro de operação local próprio ou contratado para suporte às atividades das áreas de 
normatização, pré-operação, pós-operação e apoio e coordenação dos serviços de 
telecomunicações. 
Para comunicação com o escritório central do ONS, a TRANSMISSORA deve dispor de serviço de 
telefonia comutada Classe C, no mínimo, em seu centro de operação local próprio ou contratado 
para suporte às atividades das áreas de planejamento e programação da operação. 
10.6. REQUISITOS PARA SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS 
Os serviços de comunicação de dados abaixo especificados devem ser dimensionados 
(quantidade de canais, velocidade, uso de rotas alternativas, etc.) de forma a suportar o 
carregamento imposto pela transferência das informações especificadas e apresentar a 
disponibilidade e qualidade conforme descrito neste edital. Cada circuito de comunicação de 
dados é formado pelo respectivo canal de dados e associado às interfaces necessárias para 
permitir a comunicação de dados entre dois pontos. 
10.6.1. SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS PARA SUPERVISÃO E CONTROLE 
Para a supervisão e controle pelo ONS e agentes interligados, deverão ser fornecidos os 
seguintes serviços de comunicação de dados e atendendo a Classe A. Em decorrência da alta 
disponibilidade exigida, o serviço Classe A, normalmente, é um serviço prestado com recursos de 
telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas e independentes. 
10.6.2. COM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL 
Se a TRANSMISSORA optar pelo uso de um Centro de Operação Local próprio ou contratado, 
devem ser previstos os seguintes serviços de comunicação de dados: 
(a) Entre o computador de comunicação do Centro de Operação Local e as subestações 
envolvidas. 
(b) Entre o computador de comunicação do Centro de Operação Local e os computadores de 
comunicação dos Centros de Operação dos agentes Interligados. 
EDITAL DE LEILÃO NO 007/2013-ANEEL 
ANEXO 6H – LOTE H 
SE JURUPARI 230/69 KV (PÁTIO DE 69 KV). 
 
 
 
VOL. III - Fl. 34 de 45 
(c) Entre o computador de comunicação do Centro de Operação Local e o computador de 
comunicação do(s) Centro(s) Regional(is) de Operação do ONS responsável(is) pela 
operação da região de instalação do empreendimento. O serviço Classe A com o(s) 
Centro(s) Regional(is) de Operação do ONS deve ser prestado com recursos de 
telecomunicações disponibilizados através de duas rotas distintas e independentes. 
10.6.3. SEM CENTRO DE OPERAÇÃO LOCAL 
Se a TRANSMISSORA não optar pelo uso de um Centro de Operação Local, devem ser previstos 
os seguintes serviços de comunicação de dados: 
 Entre cada subestação envolvida e o computador de comunicação do Centro de Operação 
do agente Interligado correspondente. 
 Entre cada subestação envolvida e o computador de comunicação do Centro Regional de 
Operação do ONS. O serviço Classe A com o Centro Regional de Operação do ONS deve 
ser prestado com recursos de telecomunicações disponibilizados através de duas rotas 
distintas e independentes. 
Os serviços acima deverão ser independentes de qualquer outro serviço de comunicação de 
dados. 
10.6.4. RECURSOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS PARA A REDE DE REGISTRO DE PERTURBAÇÕES 
Para a aquisição de dados de registro de perturbação devem ser previstos dois ramais telefônicos 
DDR (discagem direta ao ramal) e ligados a modem para conexão ao Concentrador Central de 
Dados de Registro de Perturbações da TRANSMISSORA ou diretamente aos RDP localizados nas 
subestações envolvidas, para acesso pelo ONS ou outros Agentes autorizados. 
Soluções alternativas que permitam o acesso via rede de dados poderão ser admitidas, uma vez 
assegurado, no mínimo, os mesmos índices de desempenho atribuídos aos circuitos acima 
especificados. 
10.6.5. OUTROS SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO DE DADOS 
Para suporte às atividades de normatização, pré-operação, pós-operação, planejamento da 
operação, programação da operação, administração de serviços e encargos da transmissão e 
demais sistemas