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Aula 03 - Neuropsicologia das emoções 2020-1 (1)

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Neuropsicologia das emoções
Prof.ª Gabriela Ortega Coelho Thomazi
• Experiências Subjetivas.
• Acompanhadas de alterações fisiológicas 
e manifestações comportamentais.
Qual a função das EMOÇÕES?
Sobrevivência
• Indivíduo.
• Predador – agressão para 
dominar/matar a presa.
• Presa – agressão ou fuga/paralisia
• Espécie.
Comunicação Social
• Expressão emocional é uma linguagem.
• Empatia – produção de um modelo em 
nossa mente do que o outro está 
sentindo. 
• Vantagem evolutiva.
Determinação 
inata.
Conservada 
ao longo da 
evolução.
Garantir a 
sobrevivência 
dos indivíduos 
e de sua 
espécie. 
Charles Darwin (1809 – 18882) 
A Origem das Espécies - Seleção Natural Emoções 
• Sentimento
• Negativo: desagradável.
• Medo (fuga/luta).
• Raiva (agressão)
• Positivo: prazeroso.
• Comportamento
• Resposta motora: voluntária ou não.
• Expressões emocionais: faciais, corporais.
• Ajustes fisiológicos
• Sistema Nervoso Autônomo e Endócrino (hipotálamo).
O que são emoções?
SISTEMA 
LÍMBICO
QUAIS SÃO AS RESPOSTAS À EMOÇÃO? 
Comportamentais 
E
Autonômicas
Imediata
*ocorrem no início 
de uma emoção
*correlação com o 
estímulo 
disparador
Luta 
Fuga
Paralisia
Prolongada
*permanência do 
estímulo 
disparador
*distúrbio
ANSIEDADE
ESTRESSE
Circuito neuronal das emoções
SISTEMA LÍMBICO
• 1.º Circuito de Papez
• James Papez (1883 – 1958).
ESTUDOS RECENTES 
NEUROBIOLOGIA 
• Pierre-Paul Broca
• Termo límbico
• limbus – margem, borda.
Labirinto em cruz 
elevado
• Grupos de animais:
• Controle (normal).
• Lesão SN.
• Fármaco.
• Testes/ experimentos
• Comportamento.
• Reações 
autonômicas.
2 braços abertos.
2 braços 
fechados.
50 cm de altura
• Teste comportamento.
• Ansiedade.
• Medo condicionado e incondicionado.
• Psicofármacos.
• Neurologia.
• Psiquiatria.
• Técnicas de imagem cerebral in vivo.
• Circuitos neurais.
• Fisiopatologia dos transtornos neuropsiquiátricos.
• Neuroimagem pode ser dividida em estrutural e
funcional.
• IMAGEM ESTRUTURAL
• Informação sobre constituição física e morfológica do
cérebro, independe de atividade cerebral.
– Tomografia computadorizada (TC).
– Ressonância magnética (RM).
• IMAGEM FUNCIONAL MEDE INDIRETAMENTE A
ATIVIDADE NEURONAL.
– Tomografia computadorizada por fóton único
(SPECT).
– tomografia computadorizada por emissão de
pósitrons (PET).
– Ressonância magnética funcional (RMf).
– Magnetoencefalografia (MEG).
– Eletrencefalografia (EEG).
SISTEMA LÍMBICO
Emoções, aprendizagem, memória e controle visceral.
As áreas límbicas dispõem-se nas faces medial e inferior do cérebro, formando 
um anel em torno das estruturas do diencéfalo e do tronco encefálico.
•Corpo amigdaloide (amígdalas).
•Área septal (subcalosa)
•Núcleos septais.
•Corpo estriado ventral.
•Núcleo accumbens (faz parte do corpo estriado).
•Giro do cíngulo (córtex cingulado)
•Giro para-hipocampal.
•Hipocampo.
• Ínsula.
•Polo temporal.
•Porções medial e orbital da área pré-frontal.
•Hipotálamo (corpos mamilares)
•Tálamos (núcleos anteriores e mediais).
•Formação reticular (mesencéfalo - tronco encefálico).
•Epitálamo (núcleo da habênulas).
AMÍGDALA OU CORPO 
AMIGDALÓIDE
Botão de disparo.
• Reações de medo.
Localizada no lobo 
temporal.
Possui vários núcleos 
neuronais:
• Grupo basolateral.
• Grupo central.
• Grupo córtico-medial.
• Áreas associativas 
visuais e auditivas 
(lobos occipital e 
temporal).
• Áreas associativas 
multissensoriais do 
lobo parietal.
• Tálamo auditivo e 
visual.
• Teto mesencéfalo.
• Bulbo.
• Córtex 
olfatório.
• Hipotálamo.
• Bulbo.
• Mensencéfalo
(SPC).
CONTROLE NEURAL DAS RESPOSTAS EMOCIONAIS A 
ESTÍMULOS EXTERNOS
AJUSTES 
FISOLÓGICOS
AÇÕES 
COMPORTAMENTAIS
EMOÇÃO 
X 
RAZÃO
Sistema 
límbico -
Amígdala.
• Emoção
Córtex pré-
frontal.
• Razão
AUTOMÁTICO 
INCONSCIENTE
EMOÇÕES NEGATIVAS
MEDO E RAIVA
MEDO
• EMOÇÃO DE INTENSIDADE E DURAÇÃO 
VARIÁVEIS ENTRE O SOBRESSALTO E A 
ANSIEDADE.
• CONDICIONADO
• INCONDICIONADO
• Depende do estímulo.
• Medo Incondicionado:
– Sons fortes e súbitos.
– Altura.
– Escuridão.
– Presa-predador.
• Medo Condicionado
– Aprendido
– Estímulos associados a situações ameaçadoras.
Leia sobre:
Caso do 
pequeno 
Albert 
(1920)
NEUROBIOLOGIA DO MEDO
Os estímulos do medo “chegam” ao sistema 
nervoso pelas VIAS AFERENTES.
Medo Incondicionado
• Vias sensoriais diretamente à amígdala.
Medo Condicionado
• Estímulos + complexos são analisados pelo Córtex e enviados à 
amígdala.
ESTÍMULO
TÁLAMO
AMÍGDALA
HIPOTÁLAMO
SUBSTÂNCIA 
PERIAQUEDUTAL
HIPOCAMPO
MEDO 
INCONDICIONADO
ESTÍMULO
TÁLAMO
CÓRTEX 
SENSORIAL
CÓRTEX 
ORBITOFRONTAL E 
CINGULADO 
ANTERIOR
AMÍGDALA
HIPOTÁLAMO
SUBSTÂNCIA 
PERIAQUEDUTAL
HIPOCAMPO
MEDO 
CONDICIONADO
Condicionamento Pavloviano
CRH – Hormônio corticotrófico
ACTH – Hormônio adrenocorticotrófico
Eixo Hipotálamo –
Hipófise –
Adrenal.
Retroalimentação 
SISTEMA DE INIBIÇÃO 
COMPORTAMENTAL
Congelamento
Paralisação
E QUANDO O MEDO PARALISA?
• Hiperativação
– Aumento das sinapses serotoninérgicas e 
noradrenérgicas.
• Vias que fazem comunicação com 
HIPOCAMPO e ÁREA SEPTAL:
– Tronco Encefálico
• Serotoninérgica
– Núcleos da rafe.
• Noradrenalina
– Locus ceruleus.
Hiperativação
(ANSIEDADE)
Área septal Hipocampo
INIBE O 
COMPORTAMENTO 
(paralisia, congelamento)
Via de Serotonina 
(núcleos da rafe)
Via de Noradrenalina 
(núcleo ceruleus)
ANSIEDADE E ESTRESSE
ANSIEDADE
• Estado de tensão ou apreensão.
• Causas não são necessariamente estímulos 
para o medo.
• Relacionadas com a expectativa de algo 
que acontecerá no futuro (nem sempre 
algo ruim).
ESTRESSE
• Causa do medo crônico é identificável.
ANSIEDADE E ESTRESSE
Causada por medo crônico/prolongado.
• Estímulo incondicionado mantém-se perto.
• Estímulo condicionado é prolongado.
• Desenvolvimento de uma expectativa de perigo ou ameaça 
futura.
SÃO REAÇÕES NORMAIS ATÉ CERTO PONTO.
• Ajustes fisiológicos extrapolam o SNA.
• Atingem Sistema Endócrino e Imunológico.
• Por isso os efeitos são mais duradouros.
PATOLOGIAS:
ANSIEDADE GENERALIZADA.
SÍNDROME DO PÂNICO.
TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-
TRAUMÁTICO.
FOBIAS.
• Manifestações comportamentais e 
fisiológicas características do MEDO, mas em 
grande intensidade.
RAIVA E AGRESSÃO
RAIVA
• Manifestações comportamentais.
• Grito, gestos e movimentos ofensivos de
aproximação ou ataque, expressão facial.
• Ajustes fisiológicos.
• Aumento da FC e da FR, piloereção, sudorese.
É a emoção que determina a 
agressividade ou ataque.
DEFENSIVO OFENSIVO
Medo X Raiva
• Manifestações fisiológicas não são tão 
diferentes.
– Aumenta da FC, FR, sudorese, piloereção.
– Aumenta PA e a oxigenação do sangue.
• AMÍGDALA
– BOTÃO DE DISPARO
• HIPOTÁLAMO (parte posterior)
– Substância periaquedutal cinzental
– Comportamento de ataque ofensivo.
• Influência endócrina.
– Testosterona – agressividade.

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