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LINHA DO TEMPO - SURGIMENTO DO SESO NO BRASIL 1920 1923 1929 1932 1934 1935 1936 1937 1937 1938 Reação da Igreja Católica (Recuperar privilégios) Aristocracia intelectual da Igreja Igreja/Estado Lei Eloy Chaves (1ª Lei Previdência Social – Ferroviários, portuários e marítimos) Crise econômica Mundial (Quebra da Bolsa de Valores) Fatores: *Superprodução agrícola *Diminuição do Consumo *Livre mercado *Quebra da Bolsa de Nova York Classe hegemônica no poder. Fim da supremacia da burguesia cafeicultora Forte interferênci a estatal CEAS (Centro de Estudos e Ação Social SP) Incentivo e controle da Igreja 1º Curso Intensivo de Formação Social para Moças (Mademosele Adele Loneusc da Escola Católica de SESO de Bruxelas) Encíclicas Rerum Novarum e Quadragésim o Anno Era Vargas – crescimento industrial e negação do Estado na QS Semana da Ação Católica em SP CF 34 – 1ª referência sobre seso – Estado obrigado assegurar amparo aos desvalidos e destina 1% dos tributos a maternidade e a infância Departamen to de Assistência Social do Estado (Lei 2497 de 24/12/35) maior parte dos artigos dedicada assistência ao menor. Apenas 1 artigo dedicado ao Serviço de Proteção ao Trabalhador Escola SESO SP 1ª Semana da Ação Social no RJ- marco para a introdução do seso- (dinamizar a Ação Social e o apostolado laico. 1º Curso Intensivo de SESO- ênfase para o problema “infância Abandonad a (2 AS paulistas – recém- formadas na Bélgica- Maria Kiehl/ Albertina Ramos Escola SESO RJ Instituto de EDUCAÇÃO Familiar e Social- Escolas de SESO e Educação Familiar (Iniciativa Grupo de AÇÃO Social (GAS) Seso ligada as instituições médicas curativas Seção de Assistência Social (conservadora (realizar o conjunto de trabalhos necessários ao reajustamento de certos indivíduos ou grupos) Seso de casos individuais Escola Técnica de SESO (iniciativa do juízo de menores) Mercantilização do AS Decreto – Lei 525/1938 – Organização nacional do serviço social- como serviço público Criação do CNSS Década de 20- Mobilização do Laicato (aparatos) – revista A Ordem e Centro Dom Vital – Urbanização acelerada – Aprofundamento da industrialização – Burguesia ligada ao complexo cafeeiro – QS caso de polícia. “Aggiornamento” – Igreja passa a se envolver nas causas sociais emergentes da população. Fim da década de 20(decadência da economia cafeeira e pelo amadurecimento das contradições econômicas e Década de 30 – QS caso de política. / Burguesia ligada ao complexo cafeeiro-/ Forte interferência estatal- /Criação do Ministério do Trabalho (contribui para a imagem do Estado) - (Mito- Estado como benfeitor, protetor do trabalho e da harmonia social) / Surge a Ação Universitária Católica e a Liga Eleitoral Católica com fim de implementar a Ação Católica ou Reação Católica / Começa a surgir outras demandas (o trabalho junto a Diretoria de Terras, Colonização e Imigração) 1º tese do surgimento do SESO: Protoformas do Seso (Grupos pioneiros e as primeiras escolas) 2ª tese do surgimento do SESO: Institucionalização do trabalho do AS (divisão sócio técnica do trabalho) Forca de trabalho do AS pode ser comprada (mercantilização) Referencias orientadoras do início do SESO: Doutrina Social da Igreja/ Ideário Franco-belga/ Pensamento São Tomás de complexidade social advindas do desenvolvimento capitalista Aquino (Tomismo e Neotomismo) / Para acelerar a formação-cursos intensivos p/auxiliares sociais e bolsas de estudos 1930- CAPs – 1933 – IAPs ---- QS como problema moral e religioso 1939 1940 1941 1942 1943 1945 1946 1947 Legislação Sindical e o Imposto Sindical Curso em Preparação em Trabalho Social na Escola de Enfermagem Ana Nery (dá origem à Escola de Serviço Social da Universidade do Brasil) – Congresso Interamericano de SS em Atlantic City (EUA) – marco da influência norte- americana no ensino especializado no Brasil SENAI (escola de aprendizagem para as indústrias) LBA (1ª grande instituição de AS (família dos convocados de guerra) CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) ABESS II Grande Guerra SESI Fundação Leão XIII (1ª grande instituição assistencial – atuação nas grandes favelas) ABAS II Congresso Brasileiro de Direitos Sociais 1º Código de Ética Década de 40- Seso ligado as instituições médicas curativas. / Surgimento do sistema S/ AS com relativa autonomia/ Ano de Ouro do SESO/Regulamentação jurídica da profissão/ Pensamento Conservador/ Teoria positivista (metodologia Estrutural funcionalista (USA) / Seso assume papel de executor das Políticas Sociais/ Tecnificação da ação profissional que é acompanhada de uma crescente burocratização das atividades institucionais Positivismo – Francês Augusto Comte (séc. XIX) problemas sociais (disfunções do indivíduo), culpabilização dos seus problemas/ ação assistencialista 1964 1965 1967 1970 1972 1975 1978 1979 1984 1986 Golpe Militar (Hegemonia na noção de que a profissão atue no campo do planejamento público) Vitória do Capitalismo Erosão do seso tradicional Processo de laicização Real Movimento de Reconceitua ção Elaboração do 2º Código de ética 1º Congresso (Seminário) de Araxá (sentido sócio técnico do seso) Tensão entre tradicional x moderno Recuperação caso, grupo, comunidade Referencial estrutural funcionalista Seminário de Teresópolis 33 profissionais Cristalização da perspectiva modernizadora Se afirma como pauta interventiva e não apenas como concepção profissional geral Questão da metodologia Cristaliza-se a operacionalidade Requalificação do AS Perfil sócio técnico da profissão Inscreve a profissão de modo conclusivo na modernização conservadora Método de BH (72-75) Grupo de jovens profissionais (Universidade Católica de MG) Elaboração do 3º Código de Ética Seminário de Sumaré Deslocamento da perspectiva modernizadora Reatualização do conservadorismo III CBAS Congresso da Virada Seminário Alto da Boa Vista Código de ética – rompendo com o tradicionalism o Década de 50 – Ênfase no desenvolvimento de comunidades/ Seso de casos e grupos / Quadro econômico-social é alavancado pelo processo de industrialização pesada/ A profissão começa a encontrar refletidas no Década de 60 – Comportamento essencialmente conservador/Questionam o status quo e contestam a prática institucional vigente/ Apropriação da Matriz teórica inspirada na Teoria Social de Marx/ Questionamento do seso tradicional/ Teórico, Metodológico, Operativo e Político/ Movimento de Renovação (projeto comprometido com as demandas das classes subalternas) / Seso burocrático e Década de 70 – Vertente Modernizadora/ Perspectiva de integração da sociedade/ Projeto Renovador Tecnocrático/ Busca da Eficiência e Eficácia/ Dotar a profissão com referenciais e instrumentos Vertente Marxista- intenção de ruptura com o serviço Estado antigas aspirações (orientação desenvolvimentista) / Trabalhos de comunidades voltados para satisfazer as necessidades fundamentais administrativo (tecnicismo) / Inserção do Seso no âmbito Universitário Teoria Materialismo Histórico Dialético (Marx e Engels) /Pelo trabalho o ser humano transforma a natureza/ mais-valia/luta de classes Metodologia Dialética Categoria atue no campo do Planejamento Público (Postura Moderna/Modernizadora) / Perspectiva Década de 67 – Teoria Positivista/ Modernizadora (Seminários de Araxá 67 e Teresópolis 70 social tradicional Fenomenologia – concepções de pessoa, diálogo, transformação social dos sujeitos/ SESO com tarefa de auxiliar na abertura desse sujeito existente/Reatualização do conservadorismo (valoriza a personalidade, as realidades psíquicas e as situações existenciais) /Se preocupa sempre como fenômeno e não com o fato/ Metodologia Dialógica Década de 80 – Centralidade do Marxismo Movimento social crítico – resultado de um processo histórico complexo de lutas, de resistência ao imperialismo e à ordem dominante, de organização das classes subalternas e de construção de um projeto político de aliança de intelectuais com os dominados, explorados e oprimidos, na luta por mudanças profundas. Centralidade assumida pela tradição marxista Maturação do Seso brasileiro Seso passa de executor dos programas para assumir posições de planejamento e gestão de políticas sócio-assistenciais Ser social através de mediações Teoria- Materialismo Histórico Metodologia – Dialética Intenção de ruptura- Método BH Década de 90– Pensamento Pós-Moderno Versão Neoconservadora- Transformações societárias Precarização do trabalho (nova configuração da QS) Penalização dos trabalhadores (nova configuração da QS) Formação profissional- centrou-se na revisão curricular (Direção social da profissão/mercado de trabalho/ perspectivas teórico-metodológicas/ realidade social brasileira Neoliberalismo – Programas seletivos e focalizados de combate à pobreza / avanço do ideário da sociedade “solidária” Crescimento do terceiro setor Profissão tem como referência a relação orgânica com o projeto das classes subalternas/ código de ética de 93 / diretrizes curriculares de 96/ legislação que regulamenta a profissão (Lei nº 8.662) Debate no âmbito profissional Precarização e mudanças no mercado de trabalho (contratos parciais, temporários, redução dos postos de trabalho, terceiro setor, exigência de novos conhecimentos técnico-operativos) Crise dos modelos analíticos, explicativos das ciências sociais Contemporaneidade Segundo Neto- Manter, consolidar, aprofundar a atual direção estratégica que se afirmou nos anos 80 conte- la, modifica-la (centro da polêmica profissional) Investir no pós-moderno é voltar ao conservadorismo Polêmica profissional- desdobramentos da crise de referenciais analíticos Desafio da profissão- Consolidação do projeto ético- político, teórico, metodológico e operativo que vem construindo sob a influência a tradição marxista Créditos: Patrícia Miquelito
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