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ENGENHARIA CIVIL APS – ATIVIDADES PRATICAS SUPERVIOSIONADAS – 2019/2 DISCIPLINA BASE: COMPLEMENTOS DE ESTRADAS E AEROPORTOS ALUNOS RA WYTLA NEGREIROS N772EE-2 RODRIGO ARRUDA N776HB-5 LEONARDO CAMARGO N776EF-6 ANDRESSA GOMES N890GG-6 Brasília – DF Junho, 2019 SUMÁRIO Intrudução/objetivo 3.....................................................................................3 1. Cálculo VMD............................................................................................4 1.1 Período consulta PNCT..........................................................................4 1.2 Contagem de Veículos............................................................................4 1.3 Tipos de Veículos...................................................................................4 2. Fator Expansão.......................................................................................5 2.1 Fator Expansão Mensal..........................................................................5 3. Volume Mensal........................................................................................6 3.1 Fator Expansão Anual............................................................................6 4. VMD........................................................................................................7 5. Cálculo de N...........................................................................................8 6. Fv, Fc e Fe.............................................................................................9 6.1 Resolução.............................................................................................10 7. Resolução..............................................................................................11 8. Camadas...............................................................................................12 9. Conclusão..............................................................................................13 10. Bibliografia.............................................................................................14 INTRODUÇÃO Este trabalho abordará passo a passo o procedimento de cálculo de VMD e cálculo de N. Foi determinado pela professora Janneth da disciplina Estradas e Aeroportos que o grupo 10 que aqui se encontra ficará com a cidade do Ceará e o período da contagem será em uma quinta-feira da segunda semana de março do sentindo decrescente, onde escolhemos a BR-020/CE KM 74. Todos os dados foram retirados no site PNCT denit. OBJETIVO O objetivo deste trabalho é elaborar um um estudo de caso comtemplando um projeto de pavimentação completo, cuja apresentação será por meio de um relatório técnico com memórial de cálculo. Cálculo de volume médio diário (VMD) Normalmente as pesquisas de origem e destino são realizadas por uma equipe fixa, que entrevista, em diferentes dias, o mesmo número médio de veículos por hora, independentemente do volume de veículos da hora. Paralelamente são sempre feitas contagens classificatórias de 24 horas, nos dias em que são feitas as entrevistas. Uma vez que os volumes por hora variam durante o dia, os volumes diários variam com o dia da semna e os volumes semanais variam com o período do ano, é necessário que se condire a influência que têm as informações coletadas em cada hora, em função dos períodos em que foram levantas e do volume nessa hora. Os dados destinados a nossa equipes a seguir: Cidade – CEARÁ VIA – BR-020/CE KM 74 Período de Consulta ao PNCT: Classificação da contagem de veículos leves e pesados no período de 3 horas(horário de pico). Dados de Contagem Hora L P 15a 49 17 16a 56 21 17a 71 10 Classificação dos Tipos de veículos pesados: Resumo VH: Resumo VH dia 15 Crescente 850 Decrescente 1051 Total 1901 Dia: Quinta-Feira Semana: 2 Mês: Março Sentido: Decrescente Veículos Pesados Tipo % 2C 62 3C 38 O comportamendo do fluxo deverá ser próximo no sentindo de composição veicular. Além disso, o volume do trecho PNCT durante o período de contagem também deverá ser próximo ao volume veicular do período levantado em campo. Passo a passo do Cálculo de VMD Fator de Expansão: fpd = Vp24 / Vph Em que: Vp24 = Volume horário do dia da contagem (PNCT) Vph = Volume de veículos do período de contagem (período de 3 horas – PNCT) Resolução Vp24 - Pesados 263 Vp24 - Leves 788 Vph - Pesados 48 Vph - Leves 176 O Resultado da expansão horária será a obtenção de um volume diário estimado como mostrado na fórmula abaixo: VD = V3horas x fpd Sendo que: VD = Volume diário estimado V3horas = Volume da Contagem (PNCT) Fdp = Fator de expansão estimado Resolução VD - Leves 788 VD - Pesados 263 VD - Total 1051 Fator de expansão Mensal – Com base nos dados de Varição volumétrica Diária (PNCT) Fpm = Vpm / Vpd FPD - Leves 4,47727 FPD - Pesados 5,47917 Em que: Vpm = Volume mensal do mês de contagem (PNCT) Vpd = Volume diário de veículos do dia da contagem (Volume diário - PNCT) Resolução Vpm - Leves 24911 Vpm - Pesados 6225 Vpd - Leves 788 Vpd - Pesados 263 O resultado da expansão diária será a obtenção de um Volume mensal estimado. Vm = VD x Fpm Sendo: Vm = Volume mensal estimado VD = Volume diário estimado Fpm = Fator de expansão mensal Resolução Vm - Leves 33225,20431 Vm - Pesados 24876,3308 Vm - Total 58101,53511 Volume mensal(Vpm) a partir dos dados de Volume médio Diário mensal(VMDm) Março - Decrescente Vpm - Leves 830 Vpm - Pesados 208 Vpm - Total 1038 Fator de Expansão anual Fpa = Vpa / Vpm Em que: Vpa = Volume anual do mês de contagem (PNCT) Fpm - Leves 31,61294 Fpm-Pesados 23,6692 Vpm = Volume mensal de veículo do dia da contagem (PNCT) Resolução Março - Decrescente Vpm - Leves 830 Vpm - Pesados 208 Vpm - Total 1038 Até Novembro Vpa - Leves 9874 Vpa - Pesados 2446 Vpa - Total 12320 O resultado da expansão mensal será a obtenção de um volume anual estimado (VA) conforme demostrado na fórmula abaixo: VA = VM x Fpa VA = Volume anual estimado VM = Volume mensal estimado Fpa = Fator de expansão anual Para obter o Volume médio Diário(VMD) basta dividir o VA pelo número de dias de contagem do PNCT VMD= VA/29 Resolução VMD 23779,49904 Fpa - Leves 11,89639 Fpa - Pesados 11,75962 Fpa - Total 11,86898 O CÁLCULO DO NÚMERO “N” Um dos fatores que influem no dimensionamento dos pavimentos flexíveis é o trafego que solicitará determinada via durante sua vida útil de serviço. As cargas que solicitam a estrutura do pavimento ao longo de um período “P” para o qual é projetado o pavimento são representadas pela ação do ciclo de carregamento e descarregamento em um determinado ponto fixo da superfície de rolamento quando da passagem das rodas dos veículos. O dano causado pela passagem de cada veículo é, usualmente, de pequena magnitude mas o efeito acumulativo deste dano é que determina a resistência de vida à fadiga dos pavimentos. No Brasil, o fator preponderante que leva os pavimentos ao final de sua vida útil é este efeito acumulado. O método de dimensionamento de pavimentos flexíveis que se adota no país é a adaptação do método de dimensionamento de pavimentos de aeroportos do Corpo de Engenheiros dos Estados Unidos, conforme proposto em 1962 por Turnbull, Foster & Ahlvin (MEDINA, 1997). Conhecido como “Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveisdo DNER”, esta adaptação foi introduzida na Brasil pelo eng, Murillo Lopes de Souza em uma primeira versão em 1962 e, sofreu um aprimoramento com a apresentação de uma nova versão em 1966. Neste método de dimensionamento, para efeito de projeto, o tráfego que transitará sobre determinado pavimento ao longo de sua vida útil de serviço é convertido em um número de operações/solicitações de um eixo rodoviário padrão. Este número de solicitações é conhecido como número “N”. O eixo padrão rodoviário brasileiro é um eixo simples de rodas duplas e que transmite ao pavimento uma carga total de 8,2 toneladas (80 kN). Neste eixo a superfície de contato dos pneus com o pavimento é representada por uma área circular de 10,8 cm de raio e tensão de contato de 5,6 kgf/cm2. O número “N” pode ser calculado pela seguinte expressão: N = 365 x VMD x P x Fv x Fr Onde: VMD = Volume médio Diário P = É o período de projeto para o qual se dimensiona um pavimento,10 anos é o período determinado neste projeto. Fv = Fator de veículo: número que converte todos tipos de véculos em eixos padrões Fr = Fator climático regional relacionado ao regime de chuvas de determinado local. Determinação do Fator de Veículo,Carga e Equivalência – FV, Fc e Fe O fator de veículo, produto do fator de eixo pelo fator de carga, atua na compensação da grande diversidade de veículos e cargas que transitam pela via, transformando estas cargas e veículos diversos em uma quantidade de operações do eixo padrão que seja equivalente em termos de feito destrutivo do pavimento. Ou seja, o fator de veículo transforma um veículo qualquer, com um carregamento qualquer, em uma quantidade de solicitações equivalente do eixo padrão de 8,2 toneladas que causaria o mesmo efeito destrutivo no pavimento. Fator de cargas é um fator que transforma qualquer magnitude de cargas em um número equivalente de operações de um eixo padrão, em função do tipo de eixos. Esta conversão é realizada através de relações empíricas já estabelecidas e que foram transformadas em abácos, para o caso de eixos simples ou duplos, e em tabelas, para o caso de eixos triplos, conforme apresentado a seguir: Determinação do Fator Climático Regional – FR Um mesmo pavimento apresentará resistências diferentes em diferentes condições climáticas. Este fato deve-se a constatação de que a umidade presente no subleito e no interior de uma estrutura de pavimento é variável em função do regime de chuvas de determinada região. Consequentemente, são diferentes as respostas estruturais de pavimentos com a mesma estrutra e submetidos aos mesmo carregamento, mas sob condições de umidade diferentes, refletindo isto no aumento ou diminuição da sua vida útil de serviço. Para tentar minimizar este efeito no dimensionamento de pavimentos, o método do DNER propôs a adoção de um Fator Climático Regional, em função da precipitação pluviométrica anual, e que deve ser adotado no cálculo do numero “N” . A tabela abaixo mostra os valores a serem adotados para o Fator climático Regional: Altura média de Chuva (mm) Fator Climático Regional (FR) Até 800 mm 0,7 De 800 a 1.500 1,4 Mais de 1.500 1,8 Altura média de chuva do CEARÁ = 839 mm, então adotaremos 1,4. Resolução de FV, FC e FE a seguir: FE = NE x % NE FE = (2x0,62)+(3x0,38) FE = 2,38 FC = Equivalência / 100 FC = 225/100 FC= 2,25 Resolução de N a seguir: VMD 23779,5 FR 1,4 FC 2,25 FV 5,3 N ? P 10 Espessura da camada de rodadura a seguir: FV = 2,38 x 2,25 FV = 5,3 N= 365.VMD.P.FV.FR N= 365.23779,5.10.5,3.1,4 N= 6,44.10^7 N > 5.10^7, então será “Concreto betuminoso com 12,5 cm de espessura”. Espessura da camada base considerando material granular a seguir: COMPONENTES DO PAVIMENTO COEFICIENTE K Base ou revestimento de concreto betuminoso 2,00 Base ou revestimento de pré-misturado a quente, grad. densa 1,70 Base ou revestimento de pré-misturado a frio, grad. densa 1,40 Base ou revestimento betuminoso por penetração 1,20 Camadas Granulares 1,00 Solo-cimento, RC7 > 45 kg/cm2 1,70 Solo-cimento, 28 kg/cm2 < RC7 < 45 kg/cm2 1,40 Solo-cimento, 21 kg/cm2 < RC7 < 28 kg/cm2 1,20 Resolução da camada BASE: BASE R.Kr+B.Kb > ou = H20 (12,5.2)+(B+1) > ou = 38 B = 38 - 25 B = 13 Cm Resolução da SUB-BASE: SUB-BASE R.Kr+B.Kb+H20.Ks > ou = Hn (12,5.2)+(13.1)+(H20.1)> ou = 58 H20 = 58-38 H20 = 20 Cm Resolução do SUB-LEITO: SUB-LEITO R.Kr+B.KB+h20.Ks+Hn.Hn > ou = Hm (12,5.2)+(13.1)+(20.1) + (Hn.1)> ou = 74 Hn = 74-58 Hn= 16cm Desenho das espessuras de todas as camadas do pavimento a seguir: REVESTIMENTO 12,5 Cm BASE 13 Cm SUB-BASE 20 Cm SUB-LEITO 16 Cm CONCLUSÃO A motivação de realizar este trabalho, é colocar em prática todo conhecimento que adquirimos em sala de aula na matéria de Complementos de Estradas e Aeroportos, buscando sempre aprimorar nossos estudos. Para tanto, concluimos nosso trabalho apresentado em um breve ralatório e resumo de o que é, e como calcular todo o processo de VMD e cálculo de N e como dimensionar um pavimento. BIBLIOGRAFIA http://servicos.dnit.gov.br/dadospnct/DadosTrafego http://servicos.dnit.gov.br/dadospnct/Inicio/institucional http://servicos.dnit.gov.br/dadospnct/ContagemContinua http://servicos.dnit.gov.br/dadospnct/Modelagem http://www.dnit.gov.br/download/rodovias/operacoes-rodoviarias/convenios-com-a- ufsc/convenio-00562007-p2-f4-produto-4.2.pdf http://servicos.dnit.gov.br/dadospnct/DadosTrafego http://servicos.dnit.gov.br/dadospnct/Inicio/institucional http://servicos.dnit.gov.br/dadospnct/ContagemContinua http://servicos.dnit.gov.br/dadospnct/Modelagem http://www.dnit.gov.br/download/rodovias/operacoes-rodoviarias/convenios-com-a-ufsc/convenio-00562007-p2-f4-produto-4.2.pdf http://www.dnit.gov.br/download/rodovias/operacoes-rodoviarias/convenios-com-a-ufsc/convenio-00562007-p2-f4-produto-4.2.pdf