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12 de escravidão

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Relatório
 Filme 12 de escravidão
O filme aborda a história verídica de Solomon Northup, um negro livre nascido nos Estados Unidos da época escravagista. De acordo com a narrativa, Northup era músico e trabalhava como violinista no distrito de Saratosa, em Nova York, e vivia com a esposa e dois filhos. Certo dia, dois homens visitam Northup para lhe oferecer um emprego provisório de duas semanas em Washington, o qual ele aceita. Assim que os três chegam lá, os recrutadores embriagam e drogam Northup antes de o jogarem em uma senzala da propriedade de James Burch, um rico salomon teve por uma proposta de emprego, é sequestrado e negociado a um traficante de escravos, perdendo assim sua liberdade.
Segundo Rudolf Von Ihering, "Todo escravo tem direito à liberdade; o senhor tem obrigação de lhe dar, voluntariamente, porém não lhe concede; intervém a lei, e apesar dos esforços daquele que comete a injustiça para mantê-la, o Estado restabelece o direito, — liberta o escravo". Tendo que ser transportado para Louisiana na região sul para trabalhar em plantações, sendo submetido a maus-tratos por seu proprietário, presenciando diversas atrocidades e humilhações contra outros escravos.
No limite desses 12 anos na condição de escravo, Solomon conhece um abolicionista canadense que o ajuda a recuperar sua liberdade, que é conquistada no ano de 1853. Neste relatório podemos analisar o contexto histórico ao qual se insere estes acontecimentos. Observa-se que no século XIX a escravidão ainda estava em vigor, e nos Estados Unidos havia diferenças entre as regiões norte e sul. No período de colonização as colônias do norte tiveram uma economia pautada no comércio e na manufatura, sendo ocupada na maioria por puritanos; já as colônias do sul exerciam uma economia baseada na agricultura, e eram habitadas por uma aristocracia rural, que conservava a mão de obra escrava.
Assim nota-se que a região sul sustentava a escravidão, e de acordo com o filme percebemos que Solomon era um homem livre, habitante de uma região que não comportava em si com o sistema escravista desde o período da Guerra da Independência, como podemos verificar segundo Weber em “Origem do Capitalismo Moderno”. Todavia durante a Guerra da Independência, proibiu-se a escravidão nas colônias do norte por razões de caráter puramente democrático, desejava-se, com isto, evitar que se formassem plantações e uma aristocracia de fazendeiros, contribuindo.
12 Anos de Escravidão veem-se na certos fala de certos personagens a ideia de justificar o trabalho escravo, como nos diálogos vibrantes e nas atitudes empregadas pelo personagem Edwin Epps, fazendeiro, dono de uma plantação de algodão, que agia com crueldade para com seus escravos e se considerava cristão; estabelecendo falas para tornar aceitáveis seus atos. Na verdade, constata-se que a escravidão era defendida através de argumentos bíblicos.
Como nos mostra Tosi- “A origem da escravidão é uma das consequências do pecado original que introduziu o mal no mundo nas suas mais variadas formas, entre elas a submissão do homem num estado de servidão”. Ou seja, por causa do pecado, o homem deveria servir ao outro, e certos religiosos apoiavam a atitude de escravizar o negro; e que se o trabalho físico era a penalidade para a rebelião do homem contra Deus, a forma mais severa dessa punição havia sido infligida aos 
assim baseados nas ideias aristotélicas de servidão natural e em diversas leis que os amparava, como a que autorizava a compra de escravos capturados ou obtidos através de tribos vizinhas. Assim os escravistas se sentiam em uma condição superior, sustentando também a concepção de - “A relação senhor/escravo é considerada análoga à relação alma/corpo, em que cabe à alma governar o corpo com autoridade despótica e à relação.
Platt lutou muito para conseguir sua liberdade de volta, essa veio após 12 anos com a ajuda de seu advogado Samuel Bass. Ao conseguir ser liberta, volta à sua casa e encontra sua família, percebendo que seus filhos cresceram e que já era avô, o neto teve o nome dado em sua homenagem, Salomon. Na tentativa de demonstrar sua indignação com a escravidão, Salomon escreve um livro muito importante para a campanha pela abolição da escravidão nos EUA, expondo tanto seu lado como homem livre, quanto escravo.

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