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APOSTILA DE FOLHA DE PAGTO 2018 - ED 2

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A v . A l f r e d o I g n á c i o N o g u e i r a P e n i d o , 6 1 4 . J a r d i m A q u a r i u s . 
C E P 1 2 2 4 6 - 0 0 0 . S ã o J o s é d o s C a m p o s . S P 
T e l : 1 2 / 3 9 2 3 2 2 9 3 . w w w . c u r s o e x i t o . c o m . b r 
2018 
FOLHA DE PAGAMENTO 
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 
PROF.CARLOS B DUARTE 
 
 
 
 
Sumário 
 
ROTINAS: ............................................................................................................................................... 2 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : .................................................................................................2 
TRABALHO TEMPORÁRIO .........................................................................................................................2 
TRABALHO INTERMITENTE .......................................................................................................................2 
AUTÔNOMO .............................................................................................................................................3 
MULTA POR EMPREGADO NÃO REGISTRADO ..........................................................................................4 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................11 
DANO EXTRAPATRIMONIAL (MORAL/EXISTENCIAL) ..............................................................................11 
JORNADA DE TRABALHO: .................................................................................................................... 19 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................20 
TELETRABALHO ......................................................................................................................................20 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................22 
FORÇA MAIOR ........................................................................................................................................22 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................22 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................24 
 24 
INTERVALO INTRAJORNADA ...................................................................................................................24 
REMUNERAÇÃO , SALÁRIO E ADICIONAIS: ....................................................................................... 26 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................27 
FÉRIAS.....................................................................................................................................................27 
 31 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................31 
JORNADA DA MULHER ...........................................................................................................................31 
GESTANTE EM LOCAL INSALUBRE ..........................................................................................................31 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................33 
PREVALÊNCIA DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA ............................................................................................33 
PROIBIÇÃO DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA .................................................................................................33 
PREVALÊNCIA DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA ............................................................................................34 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................37 
CONTRATOS E DIREITOS ...................................................................................................................... 38 
SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: NÃO HÁ PAGAMENTO DE SALÁRIO ..................................39 
INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: HÁ PAGAMENTO DE SALÁRIO ......................................39 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................41 
TERCEIRIZAÇÃO ......................................................................................................................................41 
RESCISÃO DE COMUM ACORDO .............................................................................................................41 
DISPENSA SIMPLIFICADA ........................................................................................................................41 
PROCESSO TRABALHISTA ........................................................................................................................41 
SEM JUSTA CAUSA ..................................................................................................................................42 
PEDIDO DE DEMISSÃO ............................................................................................................................42 
COM JUSTA CAUSA .................................................................................................................................43 
PODE LEVAR À DEMISSÃO COM JUSTA CAUSA ......................................................................................43 
RESCISÃO CONSENSUAL .........................................................................................................................44 
HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO ..............................................................................................................44 
DOCUMENTOS NA RESCISÃO .................................................................................................................45 
TERÁ DIREITO O TRABALHADOR QUE COMPROVE: ...............................................................................45 
 
 
Av. Alfredo Ignácio Nogueira Penido, 614 . Jardim Aquarius . CEP 
12246-000 . São José dos Campos . SP 
Tel: 12 / 39232293 . www.cursoexito.com.br 
 
NÚMERO DE PARCELAS DO SEGURO DESEMPREGO: .............................................................................46 
HOMOLOGAÇÃO: ...................................................................................................................................46 
HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO ..............................................................................................................47 
DOCUMENTOS: (INSTRUÇÃO NORMATIVA No. 03 DE 21/06/2002 - DOU de 28/06/2002) ...................47 
FORMAS DE PAGAMENTO: .....................................................................................................................48 
PRAZO DE PAGAMENTO: ........................................................................................................................48 
HOMOLOGNET – HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO...................................48 
IMPLICAÇÃO ...........................................................................................................................................48 
RESCISÃO PELO HOMOLOGNET ..............................................................................................................49 
FUNCIONAMENTO ..................................................................................................................................49 
AVISO PRÉVIO: ........................................................................................................................................49AVISO PRÉVIO INDENIZADO: ..................................................................................................................50 
RENÚNCIA / RECUSA / FALTA GRAVE NO AVISO PRÉVIO DO EMPREGADO: ..........................................50 
13
o 
SALÁRIO: ..........................................................................................................................................51 
FÉRIAS: ...................................................................................................................................................51 
INDENIZAÇÃO ADICIONAL: .....................................................................................................................52 
SALÁRIO FAMÍLIA: ..................................................................................................................................52 
ESTABILIDADE: ........................................................................................................................................52 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................52 
COMISSÃO LABORAL ..............................................................................................................................52 
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO P/JUSTA CAUSA (ART.482-CLT) INICIATIVA DO EMPREGADOR:53 
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO P/JUSTA CAUSA (ART.483-CLT) INICIATIVA DO EMPREGADO:54 
CONTRATO PRAZO DETERMINADO - EXPERIÊNCIA : ..............................................................................55 
CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO: ............................................................................................55 
PEDIDO DE DEMISSÃO: ...........................................................................................................................56 
JUSTA CAUSA: .........................................................................................................................................56 
ENCARGOS , CONTRIBUIÇÕES E OUTRAS NORMAS: ............................................................................. 57 
ENCARGOS SOCIAIS: ...............................................................................................................................57 
CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA: .........................................................................................................57 
CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL: ..............................................................................................................57 
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL: ......................................................................................................................57 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................57 
SITUAÇÕES ESPECIAIS: ............................................................................................................................58 
Categoria Diferenciada ..........................................................................................................................59 
Relação de Empregados .........................................................................................................................59 
Recolhimento .........................................................................................................................................60 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................60 
IN ITINERE...............................................................................................................................................60 
UNIFORME .............................................................................................................................................60 
COMENTÁRIOS/DECISÕES: .....................................................................................................................61 
REDAÇÃO ANTIGA DA LEI Nº 8.213/91: ..................................................................................................65 
REDAÇÃO DADA PELA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.729/98: ....................................................................65 
REDAÇÃO ATUAL ....................................................................................................................................65 
MINUTOS QUE ANTECEDEM/SUCEDEM A JORNADA NORMAL DE TRABALHO: ........................................67 
CARACTERÍSTICAS DO EMPREGADOR .....................................................................................................68 
CARACTERÍSTICAS DO EMPREGADO:......................................................................................................68 
 
 
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ESPÉCIE DE TRABALHADORES: ................................................................................................................69 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................70 
BANCO DE HORAS ..................................................................................................................................70 
BASE LEGAL ............................................................................................................................................73 
CONFIGURAÇÃO DO ABANDONO DE EMPREGO ....................................................................................73 
RESCISÃO ..................................................................................................................................................74 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES ...............................................................................................................74 
DESCRIÇÃO .............................................................................................................................................75 
DETALHES / COMENTÁRIOS ...................................................................................................................75 
REFORMA TRABALHISTA (LEI 13.467/17 ) : ...............................................................................................79 
VERBAS NÃO SALARIAIS .........................................................................................................................79 
ANEXOS ............................................................................................................................................... 82 
TABELAS DE CONTRIBUIÇÃO MENSAL INSS ..............................................................................................82 
Segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos .................................................82 
Segurados contribuinte individual e facultativo .....................................................................................82 
Outras informações ................................................................................................................................83 
Deduções: ...............................................................................................................................................83 
SALÁRIO-FAMÍLIA .....................................................................................................................................83 
Valor limite para direito ao Salário-família ............................................................................................84 
CÁLCULO ANUAL DO IRPF .........................................................................................................................84 
Tabela progressiva anual .......................................................................................................................85OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR ...............................................................................................................85 
Além dos salários, a empresa deverá recolher os encargos trabalhistas, são eles: ...............................86 
OBRIGAÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS .................................................................................................87 
Das obrigações mensais .........................................................................................................................87 
Das obrigações anuais............................................................................................................................88 
MODELO – REGISTRO DE EMPREGADOS ...................................................................................................88 
COMO PREENCHER A CARTEIRA DE TRABALHO DO EMPREGADO ............................................................89 
Contrato de trabalho ..............................................................................................................................90 
Anotações de férias ................................................................................................................................91 
Fgts .........................................................................................................................................................92 
Anotações gerais ....................................................................................................................................94 
MODELO DE RECIBO DE ENTREGA E DEVOLUÇÃO DA CARTEIRA DE TRABALHO. ......................................95 
MODELO DE PEDIDO PARA VALE TRANSPORTE ........................................................................................95 
MODELO DE CONTRATO DE EXPERIÊNCIA ................................................................................................96 
MODELO GUIA DE RECOLHIMENTO DO FGTS - SEFIP ................................................................................97 
MODELO DE PAGTO GUIA GPS – 13° SAL. .................................................................................................99 
RESUMO DA REFORMA TRABALHISTA ( LEI 13.467 ) SANCIONADA EM 13/07/07: ...................................99 
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................................... 107 
 
 
 
 
 
1 
 
PALAVRA DO PROFESSOR 
 
 
 
 
Prezado aluno: 
 
 
 É com imenso prazer tê-lo como parceiro nessa nova aventura do 
conhecimento, onde os desafios e temores da dúvida serão suplantados pela 
escolha e prazer do saber. 
 Este curso foi planejado e baseado em fundamentos práticos, com a 
finalidade de transmitir conhecimentos básicos para o entendimento e interpretação 
das legislações previdenciárias, trabalhistas e tributárias, concernentes a contratos, 
rotinas de gestão de pessoal, normas da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e 
principalmente cálculos trabalhistas. 
 Um assunto motivador que demonstrará as tarefas ligadas à relação 
com os colaboradores, tais como registros, folhas de pagamento, holerites, férias, 
licenças, vale transportes, INSS, FGTS, IRRF entre outras. Entenderão de forma 
abrangente como se dá a relação entre empresa e empregado, bem como suas 
interações de “deveres” e “obrigações”. 
 
 
 
BONS ESTUDOS!! 
 
 
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2 
 ROTINAS: 
 
 
I. ADMISSÃO: 
 
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/17 ) : 
 
 
TRABALHO TEMPORÁRIO 
 
Atividades 
Permitidas 
Aquela que necessite de substituição transitória de pessoal 
permanente 
Aquela oriunda de fatores imprevisíveis ou, quando 
previsível, tenha natureza intermitente, periódica ou sazonal 
Art. 2º 
(13.429/17) 
Vínculo 
Empregatício 
Não há qualquer vínculo entre a tomadora de serviços e os 
trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho 
temporário 
Art. 4º-A, § 2º 
(13.429/17) 
Contrato de 
Experiência 
Não se aplica Art. 10, § 4º 
(13.429/17) 
Isonomia As empresas são obrigadas a fornecer tratamento isonômico 
no uso de instalações e serviços 
Art. 4º-C 
Quarentena 90 dias após o término do contrato anterior Art. 10, § 6º 
(13.429/17) 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO INTERMITENTE 
 1 
 
 
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3 
 
Serviço Descontínuo Trabalho com prestação de serviços descontínuos Art. 443, § 3º 
Valor Definido por hora, equivalente ao valor da função (sem 
clareza quanto a obrigatoriedade de benefícios) 
Art. 452-A 
Pagamento 
Mudança MP 
Pagas de forma proporcional ao final de cada período de 
serviço 
Pagamento de verbas proporcionais na data acordada para 
pagamentos 
Não pode exceder a um mês o período de atividades para 
realizar o pagamento 
Art. 452-A, 
§6º Art. 452-
A, § 6º Art. 
452-A, § 10º 
Férias 30 dias, remuneradas previamente Art. 452-A, § 
9º 
Adição MP – 
Fracionamento de 
Férias 
Pode ser dividido em 3 períodos Art. 452-A, § 
10º 
Convocação Com 3 dias de antecedência Art. 452-A, § 
1º 
Recusa 
Mudança MP 
Pode ser realizada em um dia útil 
Pode ser realizada em até 24 horas 
Art. 452-A, § 
2º 
Adição MP - Auxílio 
doença 
Primeiros 15 dias de afastamento serão por conta da 
Previdência 
Art. 452-A, § 
13º 
Adição MP - Salário 
Maternidade 
Pago diretamente pela Previdência Social Art. 452-A, § 
14º 
Adição MP - 
Inatividade 
O período de inatividade não é considerado tempo à 
disposição, podendo prestar serviços a outros contratantes 
Poderá ser remunerado por tempo inativo sem 
descaracterizar o contrato intermitente 
Art. 452-A, § 
5º 
Art. 452-C 
Adição MP – Termos 
negociados 
Contrato pode definir locais do serviço, turno de 
convocação, forma de comunicação e reparações 
Art. 452-B 
Adição MP – Extinção 
do contrato 
Rescisão automática em um ano sem convocação, com 
direitos equivalentes a demissão por comum acordo, com 
base nas médias de até 12 meses 
Art. 452-D, E 
e F 
Adição MP – 
Quarentena para ex-
empregado 
Nos próximos 3 anos (até dez/2020), quarentena de 18 
meses para contratação de ex-empregado como 
intermitente 
Art. 452-G 
Adição MP – 
Fornecimento de 
documentos 
Empregador deve fornecer comprovante de INSS e FGTS ao 
empregado 
Art. 911-A 
Adição MP – Mínimo 
para contar tempo de 
contribuição 
Empregado pode completar a contribuição para um salário 
mínimo. Caso o recolhimento do empregado for menor 
que o de um salário mínimo no mês, não contará como 
tempo para aposentadoria e recebimento de benefícios 
Art. 911-A, § 
1º e 2º 
 
 
 
 
 
AUTÔNOMO 
 
 
 
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4 
Exclusividade 
Mudança MP – 
Exclusividade proibida 
Permissão para contratação com ou sem exclusividade, de 
forma contínua ou não 
Proibida cláusula de exclusividade e mantidas as 
possibilidades de trabalho e forma contínua ou não 
Art. 
442-B 
Art. 
442-B e 
§ 1º 
Sem Vínculo Empregatício 
Mudança MP – Vínculo se 
houver subordinação 
jurídica 
Não tem vínculo conforme o Art. 3º da CLT 
Vínculo no caso de subordinação jurídica 
Art. 
442-B 
Art. 
442-B, § 
6º 
Adição MP – Serviços a um 
empregador 
Não caracteriza vínculo prestar serviços a apenas um 
tomador 
Art. 
442-B e 
§ 2º 
Adição MP – Autônomos 
típicos não tem vínculo 
Estabelece que motoristas, representantes, corretores e 
algumas categorias típicas de autônomos, previstas em leis 
específicas, não tem vínculo 
Art. 
442-B, § 
5º 
 
 
 
MULTA POR EMPREGADO NÃO REGISTRADO 
 
Valor 3 mil reais,por empregado 
800 reais, em caso de microempresa ou empresa de 
pequeno porte 
Art. 47 
Reincidência Valor em dobro Art. 47 
Dupla Visita Exceção ao critério Art. 47, § 
2º 
Correção do valor das 
multas 
Pela TR Art. 634, § 
2º 
 
 
 
 
DOCUMENTOS PARA ADMISSÃO 
 
 
 
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5 
a) Carteira de Trabalho; 
b) Cédula de identidade; 
c) Título de eleitor (obrigatório para os candidatos a partir de 18 anos) ; 
d) Certificado de reservista (para os candidatos do sexo masculino com 18 anos ou 
mais); 
e) C.P.F; 
f) Atestado de Saúde Ocupacional (Admissional); 
g) Fotos 3 x 4; 
h) Certidão de Casamento; 
i) Certidão de Nascimento dos filhos até de 21 anos ou inválidos de qualquer idade, 
necessária para o pagamentodo salário família e dedução do Imposto de Renda; 
 
 
 
PROCEDIMENTO 
 
 Registrar no primeiro dia de início de prestação de serviços;
 Reter por até 48 horas mediante recibo;
 Empregado dá recibo de devolução;
 Anotações - contrato de trabalho, opção FGTS, contrato de experiência, 
PIS/PASEP (se for primeiro emprego providenciar o cadastramento), 
anotações gerais (se for o caso);
 Para os aprendizes o número de registro no DRT;
 Atualização - na data base ou a qualquer tempo por solicitação do trabalhador;
 Admitido o uso de processo eletrônico e etiqueta gomada emitida pelo 
computador;
 Registro de habilitação na DRT para o agenciador de propaganda, publicitária, 
jornalistas, arquivistas, técnicos de arquivo, radialista, sociólogos, vigilantes, 
bancários, secretárias-executivas, técnicos em secretariado e em segurança 
do trabalho.
 
 
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6 
 
 
EXAME MÉDICO: 
 
 Na admissão – ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) emitido por 
médico do Trabalho, de acordo com o PCMSO (Programa de Controle 
Médico de Saúde Ocupacional).
 Anual ou intervalos menores conforme critério médico - trabalhadores 
expostos a riscos ou situações de trabalho que implique no 
desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional;
 Anual - menores de 18 anos e maiores de 45 anos;
 A cada 2 anos - trabalhadores entre 18 anos e 45 anos de idade;
 Retorno ao Trabalho - 1o. dia de volta ao trabalho, para trabalhador 
ausente, por período igual ou superior a 30 dias por motivo de doença 
ou acidente de natureza ocupacional ou parto.
 Mudança de Função - que implique na ocupação de trabalhador a risco 
diferente daquele que estava exposto antes da mudança;
 Demissão - dentro de 15 dias que antecede o desligamento do 
empregado.
 
 
Observação: Fique atento às mudanças na legislação do Trabalho. Os exames 
devem ser definidos em quantidade e prazo pelo PCMSO, de acordo com a atividade da 
empresa e também do trabalhador. 
 
 
REGISTRO DE EMPREGADOS (LIVRO, FICHA OU COMPUTADOR) 
 
 Uso do computador - deve ser protocolado na DRT, um memorial descritivo do 
sistema.
 
 
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7 
 Autenticação na DRT - Livro ou ficha.(Empresas novas 30 dias para autenticar a 
partir da admissão do 1o empregado.
 Atualização do registro - férias, alteração salarial, contribuição sindical, 
afastamentos, alteração de cargo e horário.
 
 
 
CAGED – CADASTRO GERAL DE EMPREGADOS E DESEMPREGADOS 
 
 Postar até o dia 07 de cada mês no Correio ou Via Internet, prestando 
informações sobre admissão, desligamento ou transferência de empregado 
no mês anterior.
 Postagem em atraso - Consultar o MTB da sua cidade ou o site www.mte.gov.br
 
 
 
DECLARAÇÃO DE OPÇÃO DO FGTS 
 
 Não há mais necessidade desta declaração, visto que o FGTS se tornou regime 
obrigatório. (A partir da Constituição de 1988).
 
 
 
VALE TRANSPORTE 
 
 Declaração, do empregado informando se utilizará ou não o vale transporte.
 Informação atualizada anualmente ou sempre que ocorrer alteração quanto ao 
número de transportes utilizados.
 Vale transporte não pode ser concedido em dinheiro.
 Não tem natureza salarial, não constitui base de incidência de INSS, IRRF e 
FGTS.
http://www.mte.gov.br/
 
 
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8 
 Não é considerado para efeito de pagamento de 13o Salário:
- custeio, até 6% do salário do empregado; 
- excluído qualquer adicional ou vantagem. 
 
 
CADASTRAMENTO NO PIS/PASEP 
 
 Ao ser admitido o empregado deve exibir o Cartão de Inscrição no PIS/PASEP.
 Cadastramento na Caixa Econômica Federal.
 Anexar à Carteira Profissional o Cartão de Inscrição no PIS/PASEP do 
empregado e anotar os dados na Carteira Profissional e também no 
Computador/Ficha/Livro de Registro do empregado.




 
ACORDO DE COMPENSAÇÃO E PRORROGAÇÃO DE HORAS 
 
 No contrato fica especificado a jornada de trabalho que não poderá ser superior 
a 8 horas diárias e 44 horas semanais, salvo profissões com jornadas pré-
estabelecidas por sua categoria.
 
 Acordo Compensação - por escrito não há pagamento de adicional, sendo que 
nas atividades insalubres a compensação da jornada fica na dependência da 
DRT.
"A Validade do acordo coletivo ou convenção coletiva, de compensação de jornada 
de trabalho em atividade insalubre prescinde de inspeção prévia da autoridade competente 
em matéria de higiene do trabalho (art. 7o., XIII, da Constituição da República; art. 60 da 
CLT)" - Enunciado 349. 
 
 
 
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9 
 Acordo de Prorrogação - duração normal de serviço pode ser acrescida de até 
2 horas com o acréscimo de no mínimo 50% sobre hora normal, limitado a 10 
horas diárias.
 
Observação: De acordo com o disposto no art.60 da CLT, nas atividades 
insalubres, qualquer acordo de prorrogação deverá ser antecedido de licença prévia das 
autoridades competentes em matéria de medicina no Trabalho, as quais, para esse efeito, 
procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e processos do 
trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais 
e municipais, com quem entrarão em entendimento para tal fim. 
 
 
 
 
 
 
SALÁRIO FAMÍLIA: 
 
XXVI. Devido ao empregado com filho(a) até 14 anos ou inválido ou que teve enteado 
menor, que por determinação judicial esteja sob sua guarda ou tutela, e que 
também receba salário no valor máximo de R$ (tabela vigente), verificar 
o novo valor de acordo com as alterações na tabela da Previdência Social 
no endereço: http://www.mpas.gov.br. 
XXVII. 
Observação: Para continuidade do recebimento do Salário Família, todos os 
anos, nos meses de Maio e Novembro,devem ser apresentados novamente os 
seguintes documentos: 
 
a) Mês de Maio: Xerocópia da Caderneta de Vacinação dos filhos menores de 7 anos 
; 
b) Meses de Maio e Novembro: Comprovante de Freqüência Escolar dos filhos a 
partir de 7 anos. 
 
 
 
 
II. DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS: 
http://www.mpas.gov.br/
 
 
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10 
 
 Cartão de Vacinação atualizado (filhos até 5 anos de idade), apresentar na 
admissão e também no mês de maio de cada ano, para dar continuidade ao 
recebimento do Salário Família; 
 Declaração de Freqüência Escolar (filhos maiores de 5 anos até 14anos),apresentar na admissão e também nos meses de Maio de Novembro de 
cada ano, para dar continuidade ao recebimento do Salário Família; 
 Termo de Responsabilidade; 
 Ficha de Salário Família 
 
 
 
 
 
III. RETENÇÃO DOS DOCUMENTOS DE 
IDENTIFICAÇÃO PESSOAL – IMPOSSIBILIDADE: 
 
XXVIII. O Departamento Pessoal ou RH – Recursos Humanos, não pode reter nenhum 
tipo de documento de identificação pessoal do empregado, ainda que este 
seja apresentado em forma de fotocópia. 
XXIX. A empresa, necessitando dos documentos, terá o prazo de 5 (cinco) dias para 
extrair os dados necessários e devolvê-los aos empregados. 
XXX. A retenção dos referidos documentos constitui infrações penais, puníveis com 
pena de prisão simples de 1(um) a 3 (três) meses ou com multa (Lei nº 
5.553/68). 
 
 
 
 
ATESTADO DE GRAVIDEZ, ESTERILIZAÇÃO E ANTECEDENTES PROIBIÇÃO 
 
 
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11 
 
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/17 ) : 
 
 
DANO EXTRAPATRIMONIAL (MORAL/EXISTENCIAL) 
Regulamentação Estabelece a regulamentação da indenização por danos e quem 
pode recebe-la 
Art. 223-
A e B 
Danos à Pessoa Física 
Adição MP 
Honra, Imagem, Intimidade, Liberdade de Ação, Autoestima, 
Sexualidade, Saúde, Lazer, Integridade Física como bens 
tutelados 
Acrescidos etnia, a idade, a nacionalidade como bens tutelados 
Art. 223-
C 
Danos à Pessoa 
Jurídica 
Imagem, Marca, Nome, Segredo Empresarial, Sigilo da 
Correspondência 
Art. 223-
D 
Quantificação 
Mudança MP 
Definida por critérios e com limites com base na remuneração 
do empregado 
Estabelecido que a base de cálculo do dano é o teto do RGPS 
(INSS) 
Art. 223-
G, § 1º 
Responsáveis pela 
reparação 
Todos que concorreram para o dano Art. 223-
E 
Reincidência 
Adição MP 
Duas vezes o valor original 
Estabelece prazo de dois anos para considerar reincidência no 
dano 
Art. 223-
G, § 3º 
Art. 223-
G, § 4º 
Adição MP – Caso de 
Morte 
Acresce que parâmetros não se aplicam em caso de morte Art. 223-
G, § 5º 
 
 
XXXI. É proibida a adoção de qualquer prática discriminatória para efeito de admissão 
de empregado, manutenção do contrato de trabalho, por motivo de sexo, 
origem, raça, cor, estado civil, situação familiar ou idade (Artigo 7º, XXXIIICF) 
 
 
 
DESTA FORMA CONSTITUI CRIME, A EMPRESA QUE: 
 
XXXII. a) Exigir das mulheres teste, exame, perícia, laudo, atestado, declaração ou 
qualquer outro procedimento relativo à esterilização ou o estado de gravidez 
para a admissão; 
XXXIII. b) Exigir do candidato atestado de antecedente; 
XXXIV. c) Induzir ou instigar à esterilização genética; 
 
 
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XXXV. d) Promover controle de natalidade, salvo o oferecimento de serviços e de 
aconselhamentos ou planejamento familiar, realizada através de instituições 
públicas ou privadas, submetidas às normas do Sistema Único de Saúde – 
SUS. A não observação do disposto supracitado, acarretará a detenção de 
dois anos, multa do empregador, de seu representante legal, bem como multa 
administrativa de dez vezes o valor do maior salário pago pelo empregador, 
elevado em 50% em caso de reincidência, e a proibição de obter empréstimos 
com financiamentos junto a instituições financeiras. 
 
 
 
A RESCISÃO CONTRATUAL POR ATO DISCRIMINATÓRIO FACULTA O 
EMPREGADO OPTAR PELA: 
 
XXXVI. a) Readmissão com ressarcimento integral de todo o período de afastamento, 
mediante pagamento das remunerações devidas, corrigidas monetariamente, 
acrescidos de juros legais; 
XXXVII. b) Percepção em dobro da remuneração do período de afastamento, corrigida 
monetariamente e acrescida dos juros legais (Lei nº 9.029, de 13.04/1995). 
 
 
 
 
 
IV. CONTRATO DE TRABALHO: 
 
PRAZO DETERMINADO – ATÉ 2 ANOS E SÓ TERÁ VALIDADE EM SE 
TRATANDO DE : 
 
 Serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;
 De atividades empresariais de caráter transitório;
 
 
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 Contrato de experiência - prazo de vigência até 90 dias, pode sofrer uma 
prorrogação dentro deste período.
 
 
 
PRAZO POR TEMPO INDETERMINADO 
 
 Sem determinação de Prazo (não se determina por ocasião da celebração a 
condição ou termo para sua cessação).
 
 
 
CONTRATO DE APRENDIZAGEM 
 
 Considera-se de aprendizagem o contrato de trabalho celebrado com menores 
de 14 a 18 anos de idade, pelo qual o empregador se obriga a submeter o 
empregado a formação metódica de ofício ou ocupação para cujo exercício foi 
admitido, e o menor assume o compromisso de seguir o respectivo regime de 
aprendizagem.
 Nenhum contrato de aprendizagem é válido se for celebrado por tempo superior 
ao estabelecido para o curso a que se submete o aprendiz.
 O empregador deve promover o registro do contrato, no prazo improrrogável de 
30 dias na DRT. O contrato de trabalho é anotado na CTPS do menor, com o 
respectivo número, a função e o prazo de aprendizagem.
 O contrato de aprendizagem gera às partes direitos e obrigações comuns a 
qualquer empregado, contudo as férias dos aprendizes deverão coincidir com 
as férias escolares dos cursos a que estão matriculados e a remuneração dos 
mesmos corresponderá à metade do salário mínimo vigente na primeira 
metade do curso e, pelo menos dois terços desse salário na segunda metade.
 
 
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14 
 
 
 
 
ADMISSÃO DE MENORES: 
 
REQUISITOS 
 
 Idade - mínima 16 anos de idade, salvo se aprendiz.
 Jornada de 8 horas diárias de trabalho ou 44 semanais.
 Prorrogação - é proibida no trabalho de menor.
 Compensação - fica na dependência de acordo coletivo.
 Força maior - pode ser feita hora extra até 12 horas diárias com adicional de no 
mínimo 50% sobre o valor da hora normal. Empresa deve comunicar o fato a 
DRT no prazo de 48 horas.
 Horário Estudante - tempo necessário para frequência às aulas.
 
 
 
CONTRATO DE ESTÁGIO 
 
Estagiário é o estudante de ensino médio, técnico ou superior que, a fim de 
ter contato com a parte prática de seu aprendizado, celebra este contrato com a 
empresa contratante, para desenvolver atividades correlatas à sua área de estudo. 
A contratação do Estagiário, somente poderá ocorrer com a participação de 
três elementos essenciais: 
 
- a instituição de ensino; 
- o estagiário; e 
- a empresa (unidade concedente). 
 
 
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Entre a instituição de ensino e a empresa, deverá ser celebrado um convênio 
mediante contrato, onde se estabelecerão as condições da realização do estágio por 
parte do aluno. São elas, entre outras condições: 
 
- Carga horário mínima, requisitos e área de atuação; 
- Localidade da realização do estágio, atividades a serem desenvolvidas e 
valor da Bolsa-auxílio; 
 
Para a contratação de Estagiário, além das condições já mencionadas, é de 
fundamental importância que a empresa providencie a contratação de um seguro de 
acidentes pessoais a favor do Estagiário. 
O Estagiário, no ato de sua contratação, assinará juntamente com a empresa 
contratante, um “termo de compromisso”, documento em que serão mencionadas 
todas as previsões contratuais. 
A Lei do Estágio em vigor, define parâmetros para as contratações de 
Estagiários, abaixo os principais:Obs.: Contratos emitidos e assinados até 25/09/2008 permanecem regidos 
pela Legislação anterior, até a sua expiração, renovação ou alteração. 
1) A carga horária está limitada a seis horas diárias/trinta horas semanais; 
2) Estagiários têm direito à férias remuneradas - trinta dias - após doze meses 
de estágio na mesma Empresa ou, o proporcional ao tempo de estágio, se menos de 
um ano. A Legislação do estágio não prevê 13º salário; 
3) O tempo máximo de estágio na mesma Empresa é de dois anos, exceto 
quando tratar-se de Estagiário portador de deficiência; 
 
 
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4) A remuneração e a cessão do auxílio-transporte são compulsórias, exceto 
nos casos de estágios obrigatórios; 
5) Profissionais Liberais com registros em seus respectivos Órgãos de Classe 
podem contratar Estagiários; 
6) O capital segurado do Seguro de Acidentes Pessoais, cujo número da 
Apólice e nome da Seguradora precisam constar do Contrato de Estágio, deve ser 
compatível com os valores de mercado; 
7) Um Supervisor de Estágio poderá supervisionar até dez Estagiários; 
8) A Legislação estabelece - exclusivamente para Estagiários de nível médio 
regular, 2º grau (colegial) - a proporcionalidade de contratações descrita abaixo: 
Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal 
das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções: 
I - de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário; 
II - de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários; 
III - de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco)estagiários; 
IV - acima de 25 (vinte e cinco) empregados, até 20% (vinte por cento) de 
estagiários. 
§ 1º Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de 
trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio. 
§ 2º Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou 
estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados 
a cada um deles. 
§ 3º Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caput deste 
artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro 
imediatamente superior. 
 
 
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Abaixo há um resumo das condições para contratação de Estagiários: 
 as contratações de estagiários não são regidas pela CLT e não criam 
vínculo empregatício de qualquer natureza; 
 sobre estas contratações não incidem alguns dos encargos sociais 
previstos na CLT, entretanto, o Estagiário tem direito a férias de 30 dias à cada doze 
meses de estágio na mesma Empresa ou, o proporcional ao período estagiado, 
gozadas ou remuneradas; 
 o estagiário não entra na folha de pagamento; 
 qualquer aluno , a partir de 16 anos , dos anos finais do ensino 
fundamental do ensino profissional, do ensino médio regular ou profissional e 
estudante de nível superior, pode ser estagiário; 
 a contratação é formalizada e regulamentada exclusivamente pelo 
Termo de Compromisso de Estágio; 
 o Termo de Compromisso de Estágio deverá ser assinado pela 
Empresa, pelo Aluno e pela Instituição de Ensino; 
 a jornada de de trabalho é de no máximo 6 horas diárias e 30 horas 
semanais; 
 o tempo máximo de estágio na mesma empresa é de dois anos, exceto 
quando tratar-se de Estagiário portador de deficiência; 
 não existe um piso de bolsa estágio preestabelecido , mas a 
remuneração, bem como o auxílio-transporte, são compulsórios para estágios não 
obrigatórios; 
 o valor da bolsa estágio é definido por livre acordo entre as partes; 
 
 
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 o estagiário deverá assinar mensalmente o Recibo de Pagamento de 
Bolsa-estágio; 
 o estagiário , a exclusivo critério da Empresa , pode receber os 
mesmos benefícios concedidos a funcionários, sem que o procedimento estabeleça 
vínculo empregatício; 
 o período médio de contratação é de 6 meses e pode ser rescindido a 
qualquer momento, por qualquer das partes, sem ônus, multas ou sanções; 
 o estagiário, obrigatoriamente, deverá estar coberto por um Seguro de 
Acidentes Pessoais compatível com os valores de mercado; 
 



V. ADMISSÃO DE APOSENTADOS: 
DIREITOS 
 
 Direitos normais de empregado;
 Desfruta de aposentadoria integral;
 Recolhe para a Previdência Social;
 Não tem direito a receber Benefício do INSS, tais como Auxílio Doença, 
Acidente, etc.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 JORNADA DE TRABALHO: 
 
 
 
 
VI. JORNADA E SUAS VARIAÇÕES: 
 
QUADRO DE HORÁRIO DE TRABALHO 
 
O quadro de horário deve ser afixado em lugar visível e deve ser discriminativo no 
caso de não ter horário de trabalho único. Pode ser substituído pelo cartão de ponto.
 
 
 
ASSINALAÇÃO DO PONTO 
 
Nas empresas com mais de 10(dez) empregados é obrigatória a assinalação de ponto 
pelos empregados que pode ser de forma manuscrita, mecânica ou eletrônica, devendo ser 
pré-assinalados os intervalos para repouso. A pré-assinalação desses intervalos poderá ser 
feita pelo próprio empregador, de forma impressa ou não.
Não assinalam o ponto somente o gerente (mandato, em cargo de gestão, 
vencimento com padrão mais elevado) e os que trabalhem em serviços externos não sujeitos 
a horário.
 
 
 
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PONTO SERVIÇO EXTERNO 
 
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/17 ) : 
 
TELETRABALHO 
Definição Atividades são preponderantemente fora da empresa, com 
uso de tecnologias de informação e comunicação, sem ser 
caracterizada como trabalho externo 
Art. 75-B 
Regime de Jornada Não precisa obedecer ao regime de jornada Art. 62, III 
Previsão Contratual O regime deve estar expresso no contrato individual de 
trabalho 
Art. 75-C 
Alteração Contratual Pode ser alterado para presencial mediante alteração 
contratual por determinação do empregador 
Art. 75-C, § 2º 
Estrutura de Trabalho O reembolso das despesas será previsto em contrato, sem 
considerar os valores como remuneração 
Art. 75-D 
Comparecimento na 
Empresa 
O comparecimento para realização de atividades 
específicas não descaracteriza o regime 
Art. 75-B, § 
Único 
Saúde e Segurança do 
Trabalho 
Empresa deve instruir empregados e os mesmos devem 
assinar termo de responsabilidade 
Art. 75-E, § 
Único 
Acordo individual 
Mudança MP – 
Convenção Coletiva 
Acordo Individual ou Negociação Coletiva 
Apenas com Acordo ou Convenção Coletiva, com exceção 
do setor de saúde que poderá fazer acordo individual 
Art. 59-A 
Art. 59-A e § 
2º 
Intervalo Possibilidade de ser cumprido ou indenizado Art. 59-A 
Feriados e Trabalho 
Noturno 
Não existe diferenciação no pagamento Art. 59-A, 
Parágrafo 
Único 
Extensão de Jornada Desnecessária licença para extensão, mesmo que em locais 
insalubres 
Art. 60 
 
 
Pode ser manuscrito ou marcado mecanicamente, deve ter duplicata (um na empresa 
e outro com o empregado)
Deve ser assinalado o descanso de mecanógrafas (10 min. após 90 de trabalho), 
trabalhadores em câmaras frigoríficas (20 min. em cada 2h de trabalho); digitadores (10 min. 
após cada 50 de digitação).
 
 
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JORNADA NORMAL 
 
A jornada normal de trabalho são de 8 h/dia com o limite de 44 semanais, (Art.58 da 
CLT).
§ 1° - Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as 
variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o 
limite máximo de dez minutos diários. 
§ 2° - O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu 
retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo 
quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o 
empregador fornecer a condução." (NR) (Redação dos parágrafos dada pela Lei 10.243, de 
19.06.01) 
-Semana de segunda a sábado = 7,20 min. diários (Jornada de 44h semanais = 
divisão por 220h mensais). 
-Regime de Revezamento = 6h de trabalho diário (Jornada legal de 6h = divisão por 
180h mensais). 
 
 
 
JORNADA ESPECIAL 
 
Jornada de 6 horas - engenheiros, arquitetos, químicos de nível superior, agrônomos 
e veterinários;
Jornada de 6 horas - telefonista contínua;
Jornada de 6 horas – ascensorista;
Jornada de 6 horas – bancários;
Jornada de 5 horas - fisioterapeutas - terapeutas ocupacionais (30 horas semanais);
Jornada de 4 horas - médicos, dentistas e auxiliares e laboratórios;
Jornada de 4 horas - técnicos em radiologia;
Jornada de 4 horas - advogados (20 horas semanais).
 
 
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







PRORROGAÇÃO – ADICIONAL DE NO MÍNIMO 50%: 
 
 
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/17 ) : 
 
FORÇA MAIOR 
Extensão de Jornada Permitido, sem precisar comunicar ao MTb Art. 61, § 1º 
 
 
Compensação - não há adicional.
Força maior - empresa exige trabalho, independentemente de acordo escrito e sem 
limite de duração de jornada. Deve comunicar o fato a DRT (Delegacia Regional do 
Trabalho).
Serviços inadiáveis - sem acordo, empresa pode exigir a execução das horas extras, 
quando for necessário concluir ou realizar trabalhos inadiáveis, haverá limite de 12 horas na 
duração da jornada e pagamento de adicional de no mínimo 50% sobre a hora normal. A 
comunicação deverá ser enviada nos 10 dias seguintes a DRT.
Empregado contratado p/trabalhar semanalmente até 25h, não pode fazer hora extra.
 
 
 
HORAS EXTRAS: 
 
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/17 ) : 
Tempo de Jornada Limitado a 30 horas semanais Art. 58-A 
Hora Extra Caso o contrato seja de até 26 horas semanais, é permitida a 
realização de até 6 horas suplementares 
Art. 58-A 
Compensação de 
jornada 
Compensação de horas extras até a semana posterior e 
quitação no final do mês 
Art. 58-A, § 
5º 
 
 
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Férias e abono 
pecuniário 
Férias de 30 dias, independentemente da quantidade de horas 
trabalhadas, sendo permitida conversão de 1/3 das férias 
Art. 130-A e 
Art. 58-A, § 
7º 
 
 
 
 
 
Para encontrar o valor da hora extra, multiplicar o valor da hora normal por no mínimo 
50%.
Supressão - deve ser indenizada ao empregado.
Forma de cálculo - média de horas extras prestadas no mês, nos últimos 12 meses, 
aplica-se valor da hora extra no dia da supressão.
Multiplica-se pelo número de anos que as horas extras vinham sendo feitas, sendo 
que a fração de 6 meses é considerada como 1 ano. 
 

 
HORA EXTRA BALCONISTA 
 
Deve ser calculada sobre o valor da comissão.
Comissão dividida pelo número de dia úteis = valor dia.
Valor dia dividido pelo número de horas feitas no dia = valor hora dia.
Sobre valor hora, multiplica-se o valor do adicional = valor da hora extra.
Valor hora extra multiplicado pelo número de horas extras feitas no mês = valor hora 
extra balconista.
 
 
 
VII. TRABALHO NOTURNO: 
 
HORA NOTURNA 
 
Trabalho Noturno é o que executado entre 22h e 5h do dia seguinte. A hora noturna 
é computa da como sendo de 52 minutos e 30 segundos.
No trabalho Rural, o horário Noturno é diferente: No trabalho em lavoura e na 
pecuária (lavoura das 21:00 às 05:00 e pecuária das 20:00 às 04:00 horas).
Adicional Noturno = No mínimo de 20% sobre hora normal; para os arquitetos, 
químicos, de nível superior, agrônomos e veterinários o adicional = 35% sobre hora normal.
Trabalho Noturno do advogado vai das 20 horas de um dia às 5 horas do dia 
seguinte com 25% de adicional.
 
 
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Menor - Não pode fazer hora noturna.
Observação: Consultar o Sindicato da Categoria sobre os adicionais, pois podem 
variar de um para outro. 
 
 
 
 
 
HORA EXTRA NOTURNA 
 
Deve ser aplicado, sobre a hora normal, o adicional noturno e sobre este o adicional 
da hora extra noturna. 
 
Observação: Alteração do horário de trabalho Noturno para Diurno: 
Conseqüência: O tribunal do Trabalho (TST), expressando seu posicionamento a respeito, 
esclareceu que "a transferência para o período diurno de trabalho implica a perda do direito 
ao adicional noturno" (Enunciado No. 265, aprovado pela Resolução Administrativa No. 13, 
de 18.12.86, DJU de 20.01.87). 
 
 
 
VIII. HORA EXTRA ALIMENTAÇÃO: 
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/17 ) : 
 
INTERVALO INTRAJORNADA 
 
Indenização de tempo de 
intervalo não concedido 
Cálculo da indenização apenas sobre os minutos 
suprimidos do intervalo (calculado com o adicional 
de hora extra) 
Art. 71, § 4º 
Negociação Coletiva Negociação Coletiva pode permitir a partir de 30 
minutos, para jornadas acima de 6 horas 
Art. 611-A, III 
Limitações Entre 30 minutos e 2 horas, podendo ser maior em 
caso de acordo coletivo 
Art. 71 e Art. 
611- A, III 
Saúde e Segurança Intervalos não são considerados como norma de 
Saúde e Segurança 
Art. 611-B, 
Parágrafo Únic 
 
 O intervalo não concedido para alimentação sem autorização da DRT deve 
ser pago como extra. 
 Jornada até 4 horas = não há descanso para refeição. 
 Jornada de 4 a 6 horas = intervalo de 15 minutos para refeição. 
 Jornada de mais de 6 horas = intervalo de no mínimo 1 hora e no máximo 2 
horas. 
 
 
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25 
 Com autorização da DRT, o período de descanso para a refeição pode ser 
reduzido. 
 
 
 
 
 
 
IX. D.S.R. E FERIADOS: 
 
 O empregado faz jus ao pagamento do descanso semanal e feriados. 
 O mensalista já tem embutido em seu salário o DSR, enquanto o horista, 
recebe o valor de 1 dia de trabalho. 
 Adicional das horas extras e noturno integram os feriados e o descanso 
semanal remunerado pela média. 
 O comissionista também faz jus ao descanso semanal e férias sendo o 
cálculo feito da seguinte maneira: 
1 - valor das comissões apuradas no mês dividida pelo número de dias úteis. 
2 - valor encontrado, multiplicado pelo número de domingos e feriados = DSR e 
feriados. 
 O empregado horista que não cumprir a jornada de trabalho, não faz jus ao 
DSR, no tocante ao mensalista a matéria é polêmica. 
 As faltas justificadas não fazem perder o DSR e feriados. 
 As horas extras feitas aos Domingos devem ser pagas em dobro. 
 
 
 
 
X. TRABALHOS AOS DOMINGOS E FERIADOS: 
 
 Há algumas atividades autorizadas para trabalhar aos domingos e feriados, 
(Decreto nº 27048/49). 
 Os empregados nestes casos descansam em outro dia da semana, sendo 
que a cada sete semanas obrigatoriamente devem descansar aos domingos. 
 -Homem - escala de revezamento mensal. 
 -Mulher - escala de revezamento quinzenal. 
 
 
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26 
 
 
 
 
 
REMUNERAÇA O , SALA RIO E 
 ADICIONAIS: 
 
XI. LICENÇA MATERNIDADE: 
 
 A empregada gestante pode se afastar por 120 dias por motivo de parto, ou 
seja, 28 dias antes da data do nascimento da criança e 92 dias depois do evento. 
 O Afastamento pode ser prorrogado por 2 semanas, antes e depois do parto, 
se houver problemas de saúde da mãe ou da criança. 
 Em caso de aborto, o descanso é de duas semanas. 
 O período de afastamento é considerado tempo trabalhado, para todos os 
efeitos. 
 A empregada gestante não pode sofrer dispensa imotivada, desde o início da 
gravidez até 5 meses após o nascimento da criança. (Verificar Acordo ou Convenção 
Coletiva de Trabalho). 
 No contrato de trabalho a prazo inclusive experiência, não há estabilidade 
quando de seu término. 
 A empregada durante o período de licença receberá da própria empresa o 
seu salário, sendo deduzido na GPS (Guia de Previdência Social) do mês referente ao 
pagamento. 
 Os encargos com INSS e FGTS devem ser recolhidos pela empresa. 
 Até que a criança complete 6 meses de idade, a empregada fará jus a 2 
descansos de meia hora cada um para amamentação. O Período pode ser aumentado de 
acordo com a necessidade pela autoridad competente. 
 
"Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de 
adoção de criança ser concedida licença-maternidade nos termos do art. 392. 
§ 1o No caso de adoção ou guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, o 
período de licença será d 120 (cento e vinte) dias. 
 
§ 2o No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 1 (um) ano até 4 
(quatro) anos de idade, período de licença será de 60 (sessenta) dias. 
 
§ 3o No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 4 (quatro) anos até 
8 (oito) anos de idade, período de licença será de 30 (trinta) dias. 
 3 
 
 
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§ 4o A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo 
judicial de guarda à adotant ou guardiã.” 
 
 
XII. ACIDENTE DO TRABALHO E DOENÇA: 
O empregado quando faltar ao serviço deverá trazer atestado médico para abonar a 
falta.
Os quinze primeiros dias de invalidez tanto por motivo de doença ou acidente de 
trabalho são pagos pela empresa.
A partir do 16o dia do afastamento o INSS é que passa a pagar o empregado.
No caso de acidente de trabalho, a empresa deve preencher a CAT (Comunicação 
de Acidente de Trabalho).
A CAT deve se emitida até o primeiro dia útil seguinte do conhecimento pelo 
empregador do fatídico.
O FGTS deve ser depositado durante o período que o empregado ficar afastado por 
acidente de trabalho.
 
 
XIII. FÉRIAS 
 
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/17 ) : 
 
FÉRIAS 
Fracionamento de Férias Se houver concordância do empregado, em até 3 períodos, 
mínimo de 5 dias e um período de, pelo menos, 15 dias 
Art. 
134, 1º 
Férias para Menores de 18 e 
Maiores 50 anos 
Férias podem ser divididas, como outros trabalhadores Art. 
134, 2º 
Início das férias Vedado o início das férias no período de dois dias que 
antecede feriado ou dia de repouso semanal 
Art. 
134, 3º 
 
 
 
FÉRIAS INDIVIDUAIS 
 
Na forma do art. 129 da CLT, anualmente, todo empregado tem direito a um período 
de férias sem prejuízo da remuneração.
 
O empregado terá direito a férias na seguinte proporção: 
I 30 (trinta) dias corridos – quando não houver faltado ao serviço mais de 5 
(cinco) vezes; II 24 (vinte e quatro) dias corridos – quando houver faltado de 6 (seis) 
 
 
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a 14 (quatorze) vezes; III 18 (dezoito) dias corridos – quando houver faltado de 15 
(quinze) a 23 (vinte e três) vezes; IV 12 (doze) dias corridos – quando houver faltado de 
24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) vezes. 
 
O pagamento deve ser feito 2 dias antes da data prevista para o gozo.
As férias devem ser participadas por escrito ao empregado 30 dias antes de seu 
início.
O salário das férias equivale ao salário que o empregado teria direito em atividade, 
acrescido da média das horas extras, comissões, gorjetas e demais adicionais.
As férias serão acrescidas de 1/3 de seu valor por força da Constituição Federal.
O empregado pode converter 1/3 de suas férias em abono pecuniário, desde que 
solicite a empresa até 15 dias antes do término do período aquisitivo de férias.
O empregador tem 12 meses para conceder as férias, após o empregado ter 
completado seu período aquisitivo.
Súmula 81 do TST – Os dias de férias, gozados após o período legal de concessão, 
deverão ser remunerados em dobro.
Os membro de uma família, que trabalham para o mesmo empregador, terão direito 
a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo 
para o serviço.
Estabelece, ainda, o art. 236 da CLT, que disciplina também a matéria acima, que o 
empregado estudante menor de 18 anos terá direito a fazer coincidir suas férias com as 
férias escolares.
Aos menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 50 (cinqüenta) anos, é proibido o 
fracionamento das férias.



FÉRIAS COLETIVAS 
 
A empresa pode conceder férias coletivas a seus empregados desde que comunique 
a DRT e Sindicato com 15 dias de antecedência, e afixe aviso geral, no estabelecimento de 
trabalho.
Os empregados admitidos há menos de 12 meses gozarão na oportunidade férias 
proporcionais e terão seu período aquisitivo alterado para o primeiro dia do início das férias 
coletivas.
O abono pecuniário de férias coletivas é objeto de acordo entre empresa e Sindicato.
 
 
ABONO PECUNIÁRIO 
 
 
 
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Será facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito 
em abono pecuniário no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias 
correspondentes (art. 143 da CLT).
Este abono deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período 
aquisitivo, conforme § 1º do art. 143 da CLT.
 
Observação: Com relação ao abono pecuniário, reza o art. 143 da CLT que o valor 
deste será o correspondente à remuneração que seria devida ao emprego nos dias 
correspondentes. Esclarece, ainda, a Instrução Normativa nº 1 de 12.10.88 do MTb, que o 
abono pecuniário deve incidir sobre a remuneração das férias já acrescidas de 1/3 
constitucional. Há, porém, uma corrente doutrinária que entende que o 1/3 constitucional 
deve incidir somente sobre os dias de gozo, no caso prático acima, somente sobre os 20 
(vinte) dias, o que acarretaria um significativo prejuízo ao empregado. 
 
 
 
ART. 133 – NÃO TERÁ DIREITO A FÉRIAS O EMPREGADO QUE, NO CURSO DO 
PERÍODO AQUISITIVO: 
 
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias 
subseqüentes à sua saída; 
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 
(trinta) dias;(Somente, quanto aos períodos aquisitivos em formação. Iniciando-se, por 
ocasião do retorno do empregado ao trabalho, novo período
 aquisitivo); III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) 
dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços 
da empresa; e IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente 
de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos. 
 
§ 1º A interrupção da prestação de serviços deveráser anotada na Carteira de 
Trabalho e Previdência Social. 
§ 2º Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o 
implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, 
retornar ao serviço. 
§ 3º Para os fins previstos no inciso III deste artigo a empresa comunicará ao órgão 
local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de 
início e fim da paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, 
comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem 
como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho. 
 
 
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EMPREGADO CONTRATADO EM REGIME DE TEMPO PARCIAL: 
 
Art.130-A - Na modalidade de regime de tempo parcial, após cada período de doze 
meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte 
proporção:
I - dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte e duas horas, 
até vinte e cinco horas;
II - dezesseis dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte horas,até 
vinte e duas horas;
III - quatorze dias, para a duração de trabalho semanal superior a quinze horas, até 
vinte horas;
IV - doze dias, para a duração de trabalho semanal superior a dez horas, até quinze 
horas;
V - dez dias, para a duração do trabalho semanal superior a cinco horas, até dez 
horas;
VI - oito dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas;
Parágrafo Único - O empregado contratado sob o regime de tempo parcial que tiver 
mais de sete
(07) faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo terá o seu período de férias 
reduzido à metade. 
 
 
 
 
XIV. REMUNERAÇÃO: 
Entende-se por a quantia fixa estipulada, como também, abonos, remuneração 
gratificações, diárias para a viagem que exceda a 50% do salário, comissões, percentagens 
e gorjetas.
Vendedores fazem jus às comissões, que são exigíveis depois de ultimada a 
transação.
A Comissão do vendedor só por ser estornada em caso de declaração judicial de 
insolvência da empresa.
O pagamento do salário deverá ser feito:
Em moeda corrente, em dia útil, no local de trabalho, e até o 5o (quinto) dia útil do 
mês subseqüente ao vencido (Verificar o Sindicato da Categoria que em alguns casos 
exigem o pagamento no dia 5 do mês subseqüente) 
Em cheque ou depósito bancário, com tempo suficiente para o empregado 
movimentar a conta. 
Na hipótese de não ser o banco perto da empresa, esta deverá pagar as despesas da 
condução. 
 
 
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XV. SALÁRIO PROFISSIONAL: 
Salário profissional é o preço salarial estipulado para algumas profissões.
Médicos e dentistas = 3 salários mínimos por 4 horas de trabalho.
Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Veterinários e químicos = 6 salários mínimos 
por 6 horas de trabalho, se o curso universitário teve duração equivalente a 5 anos ou mais, 
e 5 salários mínimos se o curso durou menos de 5 anos.
Auxiliar de laboratório clínico - 2 salários mínimos por 4 horas de trabalho.
Técnico em radiologia = 2 salários mínimos acrescidos de 40% de Insalubridade para 
24 horas de trabalho semanal. 
 
 
 
XVI. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 
 
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/17 ) : 
 
JORNADA DA MULHER 
Jornada 
Extraordinária 
Pode ser realizada sem descanso prévio Art. 384 
Tempo de 
Amamentação 
Períodos de descanso negociados entre a mulher e o 
empregador 
Art. 396, § 
2º 
Local Insalubre Proibição automática em caso de local de insalubridade 
máxima 
Afastamento quando recomendado por médico de confiança 
da mulher 
Art. 394-A, I 
Remuneração Garantia de remuneração, mesmo se afastada durante a 
gestação ou lactação 
Art. 394-A, § 
1º 
 
 
GESTANTE EM LOCAL INSALUBRE 
Local Insalubre 
Mudança MP 
Proibição do trabalho da gestante em caso de local de insalubridade 
máxima. Afastamento quando recomendado por médico de confiança 
da mulher 
Gestante poderá trabalhar em operações insalubres de grau médio ou 
mínimo, caso apresente voluntariamente atestado de Saúde. Lactante 
poderá ser afastada se apresentar atestado médico 
Art. 
394-A, I 
Art. 
394-A, 
§ 2º 
Art. 
394-A, 
§ 3º 
Remuneração do 
adicional 
Mudança MP 
Garantia de remuneração, mesmo se afastada durante a gestação ou 
lactação 
Gestante deverá trabalhar em local salubre e sem adicional de 
insalubridade 
Art. 
394-A, 
§ 1º 
Art. 
394-A 
 
 
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Os empregados que trabalham em regime insalubre devem receber de acordo com a 
atividade o adicional respectivo máximo, médio ou mínimo, que equivale a 40%, 20% ou 
10% do salário mínimo. 

JORNADA ESPECIAL 
Exame médico sempre que solicitado;
Exame médico na rescisão;
Atestado de saúde ocupacional entregue ao empregado na rescisão contratual;
Armários duplos separando roupa de trabalho da roupa pessoal;
Autorização da DRT para realização de horas extras e compensados;
Chuveiros e lavatórios pra cada 10 empregados.
 
 
 
XVII. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE 
 
O trabalho em condições de periculosidade, isto é, em contato com elementos que 
ponham em risco sua vida (tais como explosivos e inflamáveis), assegura ao empregado um 
adicional de 30% sobre o salário base de acordo com o artigo 193 Parágrafo 1º da CLT.
Não são computados ao salário para efeito do adicional de periculosidade, os 
prêmios, gratificações, participações nos lucros e adicionais.
Se o trabalho é ao mesmo tempo insalubre e perigoso, cabe ao empregador optar 
por um dos adicionais. 
 
 
 
XVIII. SALÁRIO COMPLESSIVO: 
Salário Complessivo é aquele que engloba todos os valores recebidos sem 
discriminar seus fatores.
Exemplo:
- Empresa paga R$ 1200,00 pelo salário, acrescido de horas extras e adicional 
noturno. 
- Comissionista recebe 2% a título de comissão sobre o produto que vender já 
incluído o DSR (Referida cláusula é Nula por força do Enunciado TST 91). 
 
 
 
XIX. REAJUSTE SALARIAL: 
 
 
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Os salários sofrem correção nas datas bases, ou de acordo com a livre estipulação 
entre empregador e empregado.
Data base é a data da Categoria do Sindicato ao qual pertence o empregado.
As Categorias diferenciadas devem ter reajuste de acordo com o Sindicato a que 
pertence pela profissão, independente do Sindicato dos Empregados da Empresa.
São Categorias diferenciadas:
- aeronautas, aeroviários, agenciadores de publicidade, artistas e técnicos de 
espetáculos diversos, cabineiros, carpinteiros navais, classificadores de produtos de origem 
vegetal, condutores de veículos rodoviários (motorista), empregados nas áreas de 
desenhos técnicos, artísticos, industriais, copistas, projetista técnico e auxiliares, jornalistas 
profissionais, maquinistas e foguistas, músicos profissionais, - oficiais gráficos, operadores 
de mesas, telefônica (telefonista) professores, profissionais de enfermagem, técnicos 
duchistas, massagistas e empregados em hospitais e casas de saúde, profissionais de 
relações públicas, propagandistas, propagandistas - vendedores de produtos farmacêuticos, 
publicitários, radiotelegrafistas, radiotelegrafistas da marinha mercante, secretárias, técnicos 
de segurança do trabalho, tratorista, trabalhadores em atividades subaquáticas e afins, 
trabalhadores em agências de propaganda, trabalhadoresna movimentação de mercadorias 
em geral, vendedores e viajantes do comércio. 
 
 
 
XX. NEGOCIAÇÃO COLETIVA: 
 
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/17 ) : 
 
PREVALÊNCIA DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA 
Jornada de Trabalho Permitida, se respeitados os limites constitucionais Art. 611-A, I 
Banco de Horas 
Anual 
Pode ser negociado Art. 611-A, II 
Intervalo 
Intrajornada 
Permitida, se respeitado limite mínimo de 30 minutos 
para jornadas acima de 6 horas 
Art. 611-A, III 
Regime de 
Sobreaviso 
Pode ser negociado Art. 611-A, VIII 
Registro de Jornada Pode ser negociado Art. 611-A, X 
Trabalho em Feriado Pode ser negociado Art. 611-A, XI 
Prorrogação de 
Jornada Insalubre 
Mudança MP 
Pode ser negociado prorrogação de jornada 
Pode ser negociado prorrogação se não estiver em 
desacordo com as NRs 
Art. 611-A, XIII Art. 
611-A, XII 
Adição MP - Negociação Feita referência à necessidade de participação dos 
sindicatos nas negociações, conforme ART 8º, III e VI 
da CF 
PROIBIÇÃO DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA 
Direitos Inegociáveis Diversos temas constitucionais e legais em lista exaustiva 
do que não pode ser negociado 
Art. 611-B 
Estabilidade em Jornada Não pode ser negociado Art. 611-A, 
 
 
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Reduzida § 3º 
Direitos das Mulheres Não pode ser negociado Art. 611-B, 
XXX 
 
 
 
PREVALÊNCIA DA NEGOCIAÇÃO COLETIVA 
Plano de Cargos, Salário e 
Funções 
Seus elementos podem ser objeto de negociação Art. 611-A, 
V 
Função de Confiança Pode ser negociada a identificação das funções de 
confiança 
Art. 611-A, 
V 
Remuneração por 
Produtividade 
Pode ser negociada, incluindo gorjetas, desempenho, 
etc. 
Art. 611-A, 
IX 
Prêmios de Incentivo Podem ser negociados programas de incentivo em 
bens ou serviços 
Art. 611-A, 
XIV 
Participação nos Lucros ou 
Resultados 
Pode ser negociada Art. 611-A, 
XV 
Grau de Insalubridade 
Mudança MP 
Pode ser negociado enquadramento, 
se não estiver em desacordo com leis ou NRs 
Art. 611-A, 
XII 
 
 
 
 
Acordo - é um instrumento de caráter normativo celebrado entre sindicato e uma ou 
mais em presas que estipulam condições de trabalho no âmbito das partes acordadas. Pode 
ser individual ou coletivo.
 A Convenção Coletiva prevalece sobre o Acordo.
 
Convenção - é um instrumento normativo celebrado entre duas ou mais entidades 
sindicais, onde se estipulam condições de trabalho na base das categorias abrangidas pela 
negociação. 
 
Dissídio – as duas formas de negociação (acordo e convenção) são celebradas no 
âmbito administrativo, que podem recorrer a um mediador (DRT). 
XXI. REDUÇÃO DE SALÁRIO 
 
Os Salários podem ser reduzidos por Acordo Salarial e até 25%, respeitado o salário 
mínimo.
Os honorários e gratificações dos diretores devem ser reduzidos em igual índice. 
 
 
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XXII. 13º SALÁRIO 
 
 
GRATIFICAÇÃO NATALINA 
Todo empregado faz jus ao 13o salário, em duas parcelas no valor de 1/12 avos da 
remuneração devida em dezembro ou no mês da Rescisão, por mês de serviço.
A fração de 15 dias trabalhados no mês é considerada mês integral para pagamento 
de 1/12 avos do salário.
As faltas injustificadas serão computadas para desconto do 13º salário, considerando 
que só há dedução quando o empregado não trabalhar 15 (quinze) dias no mês.
No afastamento por auxílio-doença é devido o 13º somente nos primeiros 15 (quinze) 
dias de afastamento, quando a empresa é responsável, inclusive, pelo pagamento normal 
do salário referente a este período.
No afastamento por acidente do trabalho, fica a empresa obrigada a pagar o 13º 
salário do empregado, podendo descontar a parcela que este receber anualmente a título de 
abono.
Súmula 46 do TST – As faltas ou ausências decorrentes de acidente do trabalho 
não são consideradas para os efeitos de duração de férias e cálculo da gratificação natalina. 
 
Não terá direito ao 13º o empregado afastado para prestação de serviço militar. 
Na rescisão contratual, é devido, independente do tempo de serviço ou motivo, salvo 
por justa causa. (Conforme art. 7º do Decreto n. 57.155 de 3 de novembro de 1965). 
 
 

PAGAMENTO DA 1ª PARCELA 
O pagamento da 1a. Parcela é feito entre os meses de fevereiro a novembro, ou por 
ocasião das férias do empregado, se requerida em janeiro do correspondente ano, no valor 
equivalente à metade do salário do mês anterior.
Incidência de FGTS sobre o valor da 1a parcela do 13o.Salário, com recolhimento 
juntamente com os salários do mês do pagamento. 
 
SALÁRIO VARIÁVEL 
Os empregados que recebem salário variável, o 13o.Salário será calculado pela 
média das comissões ou percentagens recebidas nos últimos 12 meses. 
 
 
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SALÁRIO MISTO 
Os que percebem salário misto terão a primeira parcela do 13o Salário equivalente à 
soma da média da comissão, acrescida do fixo, dividido por dois. 
 
 
 
PAGAMENTO DA 2ª PARCELA 
A segunda parcela do 13o Salário deve ser paga até o dia 20 de dezembro.
As horas extras, adicional noturno e gratificação habitual integram o 13o Salário.
Incidência de FGTS sobre o valor da 2a parcela do 13o Salário, com recolhimento 
juntamente com os salários do mês de dezembro.
Incidência de INSS sobre o valor integral do 13o Salário, com recolhimento dia 20/12.
Incidência de IRRF sobre o valor integral do 13o Salário, com recolhimento no 3o dia 
da semana seguinte ao recebimento do mesmo.



XXIII. SALÁRIO “IN NATURA”: 
O salário utilidade, também denominado salário "in natura", é o pagamento que a 
empresa faz em bens ou serviços a seus empregados pela contraprestação dos serviços a 
ela prestados. A legislação determina que compreende no salário, para todos os efeitos 
legais, a alimentação, a habitação, o vestuário ou outras prestações in natura que a 
empresa fornecer habitualmente ao empregado. Assim, a prestação poderá ser paga em 
dinheiro, e em utilidades, sendo que estas devem atender as necessidades individuais do 
empregado no trabalho e, principalmente, fora dele.
Integra a remuneração, os valores pagos a título de alimentação, habitação e 
vestuário fornecidos pela empresa, salvo se descontado do empregado.
A habitação e a alimentação fornecidas como salário-utilidade deverão atender aos 
fins que se destinam e não poderão exceder, respectivamente a 25% e 20% do salário 
contratual.
No caso de habitação coletiva o valor do salário utilidade a ela correspondente será 
obtido mediante a divisão do justo valor da habitação pelo número de co-ocupantes, vedada 
em qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial por mais de uma família.
 
 
XXIV. ALIMENTAÇÃO GRATUITA POR FORÇA DE LEI: 
Ex. Petroleiro e petroquímico - é instrumento de trabalho, portanto não tem reflexo 
trabalhista e nem tributário.
Alimentação cobrada - não tem efeito salarial.
 
 
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Parte da Alimentação cobrada - tem caráter salarial pela diferença não cobrada.
Alimentação fornecida pelo PAT - não constitui remuneração. 
 
 
XXV. PARADIGMA: 
 
REFORMA TRABALHISTA (Lei 13.467/17 ) : 
Plano de Cargos e 
Salários 
Se existente, afasta equiparações, não sendo necessário 
homologar. 
Seus elementos podem ser objeto de negociação com força de lei 
Art. 468, 
§ 2º 
Art. 611-
A, V 
Equiparação Critérios de trabalho e/ou antiguidade e com limitações de 
paradigma

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