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Exercício de direito do consumidor

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Exercício de direito do consumidor;
	
	 
		
	
		1.
		Nos casos de extravio de bagagem nos transportes aéreos é CORRETO afirmar: I- Possuem indenização tarifada. II- Não estão sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor. III- Ficam limitadas as determinações do Código Civil.
	
	
	
	Somente a I e II estão corretas
	
	
	Somente a II e III estão corretas.
	
	
	Nenhuma está correta.
	
	
	Somente a I e III estão corretas.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Em relação à formação histórica do Direito do Consumidor, um fato relevante foi a revolução industrial, que trouxe consigo a revolução do consumo. Assinale a opção que não corresponde a uma mudança introduzida por essa revolução nas relações de consumo?
	
	
	
	Massificação dos contratos (contratos de adesão).
	
	
	Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
	
	
	Separação entre produtor e consumidor, com o surgimento da figura do comerciante.
	
	
	A produção em grande escala, profunda modificação no processo de produção e distribuição de bens e na prestação de serviços os mais diversos, os quais passaram a ser produzidos em enormes quantidades (produção em massa).
	
	
	Ampliação nos entraves à defesa do consumidor.
	
Explicação:
Item: C - Um forte aparato jurídico capaz de suprir as novas demandas dos consumidores.
Explicação: Relação Jurídica de Consumo: consumidor, fornecedor, produtos e serviços. Uma relação jurídica de consumo é formada toda vez que um fornecedor e um consumidor transacionarem produtos e/ou serviços (artigo 2º da Lei n.º 8.078/1990). ... O destinatário final adquire o produto ou o serviço como bem de consumo.Após a Revolução Industrial, com a consequente massificação da produção, bem com da prestação de serviços, passou a ser necessária uma legislação que regulasse o consumo. Antes não havia intermediários, já que as relações comerciais eram realizadas diretamente entre os artesãos e os comerciantes. Com essa eliminação do contato direto, o comerciante se viu sem ter para quem reclamar diante de possíveis problemas com os produtos e, também, sobre o seu funcionamento.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Com relação a afirmativa: a defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental é correto afirmar:
	
	
	
	A defesa do consumidor jamais pode ser considerada um direito e uma garantia fundamental porque está ligado ao direito privado e o direito constitucional está ligado ao direito público.
	
	
	Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais e, por via de consequência estamos diante de uma cláusula pétrea.
	
	
	Está mencionado de forma expressa no art. 5º da CF no rol dos direitos e garantias fundamentais, porém, não pode ser considerado uma cláusula pétrea.
	
	
	Entende-se a defesa do consumidor como um direito garantia fundamental porque está ligada ao direito privado e, havendo conflito com o CDC prevalecerá a lei consumerista. Não há qualquer relação com o aspecto constitucional.
	
	
	A defesa do consumidor não possui o status de direito e garantia fundamental trazido pela CF a sua importância está diretamente ligada ao fato de sua relevância no ordenamento pelo fato de todos serem consumidores em conformidade com o conceito trazido pela art. 2º do CDC.
	
Explicação:
A defesa do consumidor é um direito e uma garantia fundamental porque vem mencionado de forma expressa no art. 5º, XXXII da CF e, em razão de tal status é considerado uma cláusula pétrea conforme determina o art. 60, §4º da CF.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		PROC/SP/2005 - Considerando que a entrada em vigor do Novo Código Civil é posterior à promulgação do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
	
	
	
	as novas regras do Código Civil revogam a aplicação de todas as regras em contrário do Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	não existe qualquer relação entre esses dois diplomas legais, uma vez que o Código Civil regula as relações cíveis e o Código de Defesa do Consumidor regula as relações de consumo.
	
	
	as novas regras do Código Civil se aplicam às relações de consumo, desde que seja para ampliar a proteção do consumidor.
	
	
	o novo código civil revogou o Código de Defesa do Consumidor no que diz respeito à responsabilidade civil.
	
	
	as novas regras do Código Civil passam a reger as relações de consumo, devendo o Código de Defesa do Consumidor ser aplicado complementarmente e subsidiariamente.
	
Explicação:
Sendo o CDC lei especial, qualquer norma que não trate diretamente das relações de consumo não tem o condão de revogar suas determinações.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Com relação ao Código do Consumidor, é incorreto afirmar:
	
	
	
	é uma lei principiológica porque estruturada em princípios e cláusulas gerais;
	
	
	é lei especial em razão do sujeito;
	
	
	é uma lei de origem constitucional em face do disposto do art. 5º, XXXII, da Constituição Federal;
	
	
	é lei geral, tal qual o Código Civil, porque se aplica a todas as relações de consumo, onde quer que ocorrerem;
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Havendo conflito de leis abrangendo relação de consumo:
	
	
	
	deverá prevalecer a lei que for mais específica.
	
	
	deverá prevalecer o Código de Defesa do Consumidor
	
	
	deverá ser aplicado o Código Civil porque regula relações de direito privado.
	
	
	deverá ser afastado o Código de Defesa do Consumidor.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor regulam relações de direito privado, por isso é correto afirmar que possuem a mesma essência.
	
	
	
	não, porque o CDC regula relações entre desiguais enquanto o CC regula relações entre iguais;
	
	
	sim, porque ambos possuem menção expressa na Constituição;
	
	
	sim, porque visam isonomia nas relações de direito privado.
	
	
	não, porque o CDC fica restrito à sua área de atuação enquanto o CC permite sua aplicação em determinadas leis especiais;
	
	
	
	 
		
	
		8.
		(185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - VUNESP - 2014) Com relação ao Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar:
	
	
	
	Mesmo se tratando de um sistema próprio, é possível aplicar normas de outro sistema legal nas relações de consumo, ainda que não haja lacuna no sistema consumerista.
	
	
	Nas relações de consumo, não havendo lacuna no código consumerista, aplica-se somente seu regramento, podendo, entretanto, as partes optarem por outro sistema legal.
	
	
	Não é possível ao magistrado aplicar as regras legais ex officio, ficando sempre na dependência de pedido expresso da parte.
	
	
	A Lei nº. 8.078/90 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica e, com base no parágrafo 1º do artigo 2º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, sempre revoga as anteriores incompatíveis, quer estas sejam gerais ou especiais.
	
Explicação:
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.        
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
		1.
		(Defensor Público - DPE/MS - VUNESP - 2014) É princípio norteador da política nacional das relações de consumo:
	
	
	
	Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo, desde que hipossuficiente financeiro.
	
	
	Ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor pela presença do Estado no mercado de consumo.
	
	
	Racionalização e melhoria dos serviços privados de consumo.
	
	
	Incentivo à criação pelas defensorias públicas de meios eficientes de controle dequalidade e segurança de produtos e serviços.
	
Explicação:
Esta é uma das formas que o Estado busca proteger de forma efetiva o vulnerável, que é o consumidor. A presença do Estado no mercado de consumo demonstra sua efetiva preocupação no que concerne à defesa direta dos consumidores, que se faz  através dos Órgãos fiscalizadores, como os Procon`s; da criação das associaçoes, tais como: ADECON, IDEC, BRASILCON, além da regulamentação, disciplina e fiscalização dos serviços publicos pela ANATEL, ANEEL, ANS. E por fim, garantir o adequado fornecimento de produtos e serviços esperados pelos consumidores e atendidas suas finalidades anunciadas.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(Prova para Juíz- 2013) Sobre os direitos básicos do consumidor, assinale a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	d) O consumidor tem direito a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais, individuais, coletivos e difusos.
	
	
	b) É direito do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que estabelecem prestações proporcionais ou sua revisão em razão de qualquer fato que as tornem onerosas.
	
	
	e) O juiz pode deferir, em benefício do consumidor, a inversão do ônus da prova no curso do processo civil versando sobre direito do consumidor.
	
	
	a) Nas relações de consumo, é direito do consumidor a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos.
	
	
	c) O consumidor tem direito a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
	
Explicação:
b) É direito do consumidor a modificação das cláusulas contratuais que estabelecem prestações proporcionais ou sua revisão em razão de qualquer fato que as tornem onerosas.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Vitor celebrou um contrato de consumo com determinada prestadora de serviços na área de telefonia móvel. A celebração ocorreu por meio da assinatura de um instrumento elaborado pelo fornecedor. 
	
	
	
	está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da boa-fé e pela mitigação dos princípios contratuais.
	
	
	está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da relatividade dos contratos. 
	
	
	não tem obrigações contratuais, em virtude do que determina o Código de Defesa do Consumidor. 
	
	
	está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão dos princípios da relatividade dos contratos e da obrigatoriedade. 
	
	
	está totalmente vinculado a essa relação contratual em razão do princípio da obrigatoriedade dos contratos. 
	
Explicação:
GABARITO: E - está vinculado ao contrato, mas protegido pelos princípios da função social e da boa-fé e pela mitigação dos princípios contratuais.
Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. 
  § 1° A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.
  § 2° Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, ressalvando-se o disposto no § 2° do artigo anterior.
  § 3o  Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor. (Redação dada pela nº 11.785, de 2008)
  § 4° As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Qual das disposições abaixo não se relaciona com o princípio da transparência?
	
	
	
	Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance.
	
	
	São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade.
	
	
	Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis, cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.
	
	
	Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.
	
	
	A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.
	
Explicação:
Item D- São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade.
Conceito do Princípio da Transparência - Pelo princípio da transparência, positivado em nosso ordenamento jurídico no art. 6°, III, da Lei 8078/90, assegura-se ao consumidor a plena ciência da exata extensão das obrigações assumidas perante o fornecedor. Assim, deve o fornecedor transmitir efetivamente ao consumidor todas as informações indispensáveis à decisão de consumir ou não o produto ou serviço, de maneira clara, correta e precisa.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Com relação à vulnerabilidade, é correto dizer:
	
	
	
	é princípio estruturante do Direto do Consumidor;
	
	
	é pressuposto para a inversão do ônus da prova;
	
	
	é princípio da ordem econômica;
	
	
	é sinônimo de hipossuficiência
	
	
	
	 
		
	
		6.
		No âmbito do Código de Defesa do Consumidor, em relação ao princípio da boa-fé objetiva, é correto afirmar que
	
	
	
	sua aplicação se restringe aos contratos de consumo.
	
	
	para a caracterização de sua violação imprescindível se faz a análise do caráter volitivo das partes.
	
	
	não se aplica à fase pré-contratual.
	
	
	importa em reconhecimento de um direito a cumprir em favor do titular passivo da obrigação.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Maria e Manoel, casados, pais dos gêmeos Gabriel e Thiago que têm apenas três meses de vida, residem há seis meses no Condomínio Vila Feliz. O fornecimento do serviço de energia elétrica na cidade onde moram é prestado por um única concessionária, a Companhia de Eletricidade Luz S.A. Há uma semana, o casal vem sofrendo com as contínuas e injustificadas interrupções na prestação do serviço pela concessionária, o que já acarretou a queima do aparelho de televisão e da geladeira, com a perda de todos os alimentos nela contidos. O casal pretende ser indenizado. Nesse caso, à luz do princípio da vulnerabilidade previsto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	A doutrina consumerista dominante considera a vulnerabilidade um conceito jurídico indeterminado, plurissignificativo, sendo correto afirmar que, no caso em questão, está configurada a vulnerabilidade fática do casal diante da concessionária, havendo direito básico à indenização pela interrupção imotivada do serviço público essencial.
	
	
	Prevalece o entendimento jurisprudencial no sentido de que a vulnerabilidade no Código do Consumidor é sempre presumida, tanto para o consumidor pessoa física, Maria e Manoel, quanto para a pessoa jurídica, no caso, o Condomínio Vila Feliz, tendo ambos direitos básicos à indenização e à inversão judicial automática do ônus da prova.
	
	
	É dominante o entendimento no sentido de que a vulnerabilidade nas relaçõesde consumo é sinônimo exato de hipossuficiência econômica do consumidor. Logo, basta ao casal Maria e Manoel demonstrá-la para receber a integral proteção das normas consumeristas e o consequente direito básico à inversão automática do ônus da prova e a ampla indenização pelos danos sofridos.
	
	
	A vulnerabilidade nas relações de consumo se divide em apenas duas espécies: a jurídica ou científica e a técnica. Aquela representa a falta de conhecimentos jurídicos ou outros pertinentes à contabilidade e à economia, e esta, à ausência de conhecimentos específicos sobre o serviço oferecido, sendo que sua verificação é requisito legal para inversão do ônus da prova a favor do casal e do consequente direito à indenização.
	
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
Explicação:
 
O princípio da vulnerabilidade é de suma importância porque estabelece a igualdade dentro da relação de consumo, coisa que antes do Código de Defesa do Consumidor não existia e o fornecedor estava sempre em posição de vantagem
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Nos termos do que dispõe o artigo 2º do Código de Defesa do Consumidor, considera-se consumidor "toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final." A partir desse conceito, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Qualquer pessoa pode ser considerada consumidora, ainda que não tenha comprovada sua vulnerabilidade.
	
	
	Uma pessoa jurídica que adquire produtos ou utiliza serviços nunca poderá ser consumidora.
	
	
	A característica fundamental para se identificar um consumidor é a vulnerabilidade, tendo em vista que o STJ tem adotado a teoria segundo a qual, em alguns casos, mesmo que a pessoa física ou jurídica não seja a destinatária final, poderá ser considerada como consumidora, se comprovada sua vulnerabilidade.
	
	
	O STJ adota a teoria Maximalista, pois considera que independentemente da posição de uma pessoa na cadeia de consumo, se ela adquiriu produtos ou serviços é enquadrada no conceito de consumidora.
	
	
	Independentemente de sua atividade, uma pessoa física que adquire ou utiliza produtos e serviços será sempre consumidora.
	
Explicação:
A teoria adotada pelo Superior Tribunal de Justiça é a teoria finalista abrandada, segundo a qual uma pessoa física ou jurídica pode ser enquadrada como consumidora, ainda que não seja a destinatária final dos produtos ou serviços, e desde que seja comprovada a sua vulnerabilidade.
Todo e qualquer consumidor (quer seja pessoa física, quer seja pessoa jurídica) encontra-se em uma situação de desequilíbrio, de vulnerabilidade perante os fornecedores; a lei consumerista, deste modo, trabalha com a premissa dessa desigualdade latente em qualquer relação de consumo, buscando, assim, equilibrar essa relação a partir de normas de proteção de seus interesses, justificando a dicotomia com o Código Civil, cujo princípio básico é o tratamento igualitário das partes na relação, como bem evidenciado na parte contratual do Código Civil, que, dentre os preceitos básicos, traz o pacta sunt servanda, que será agora relativizado.
	1a Questão
	
	
	
	O Hotel Internacional celebrou contrato de empréstimo com o banco Crédito Fácil S/A, no valor de R$ 500.000,00 para capital de giro. Impossibilitado de arcar com as prestações do empréstimo, devido aos juros cobrados pelo Banco, propôs ação de revisão contratual, invocando em seu favor as normas do CDC e sua vulnerabilidade econômica face ao credor. No caso, é correto afirmar: a) não se aplica o CDC por não ser a autora (Hotel) consumidora; b) aplica-se o CDC por ser a autora (Hotel) consumidora; c) o entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça para a espécie é o da corrente subjetiva ou maximalista; d) aplica-se o CDC porque a pessoa jurídica foi expressamente incluída no conceito legal de consumidor;
		
	 
	Não se aplica a letra C, pois, A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613).
	 
	Consumo intermediário, de regra, não se enquadra na relação jurídica de consumo. Por isso a pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável. A corrente finalista atenuada é a adotada pelo STJ. (REsp 684.613).
	
	Não se aplica a letra B por não haver vulnerabilidade entre Banco e o Hotel. Por isso a pessoa jurídica só é considerada consumidora quando comprovadamente é vulnerável.
	
	Não se aplica a letra D, pois embora o CDC incluas a pessoa jurídica foi expressamente em seu no conceito legal de consumidor, para ser considerado consumidor é necessário que se seja comprovadamente é vulnerável.
	Respondido em 22/02/2020 19:55:58
	
Explicação:
A corrente finalista afirma ser o destinatário final aquele que retira o produto do mercado e dá a ele uma destinação final de uso, isto é, o consome na cadeia produtiva. É uma noção subjetiva de consumidor, pois aqui o sujeito da relação é fundamental. Enquadra-se nesta definição o destinatário fático e econômico da cadeia, ou seja, o produto ou serviço é consumido para uso próprio e não é destinado a qualquer outro beneficiamento posterior. A teoria finalista pura retira do conceito de consumidor a relação existente entre dois profissionais, excluindo a pessoa jurídica.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Mais recentemente infere-se da novíssima Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014, sintomaticamente denominada ¿Marco Civil da Internet¿, que o uso da internet no Brasil deve respeito à liberdade de expressão e igualmente à livre iniciativa, à livre concorrência e à defesa do consumidor, cumprindo essa sua função social (art. 2º, VI, VI). Em momento seguinte, a Lei nº 12.965/2014 com esteio nos princípios constitucionais da liberdade de comunicação e da informação (art. 5º, IX, CR) proclamou expressamente que o acesso à internet é essencial ao exercício da cidadania, devendo-se assegurar ao usuário entre outros direitos a aplicação das normas de proteção e defesa do consumidor nas relações de consumo realizadas na rede de mundial de computadores (art. 7º). Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
		
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	Respondido em 22/02/2020 19:57:56
	
Explicação:
O prazo legal para exercer o direito de arrependimento, por parte do consumidor, que realizar compras por meio eletronico é de  7 dias, contados da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. Artigo 49 CDC
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Quando o Código de Defesa do Consumidor trata do conceito de consumidor em seu art. 2° é incorreto dizer com relação ao tema que:
		
	
	A teoria finalista restringe o conceito de consumidor.
	
	O STJ adota a teoria finalista para conceituar consumidor.
	 
	O STJ adota a teoria maximalista para conceituar consumidor.
	 
	A teoria maximalista amplia o conceito de consumidor
	Respondido em 22/02/2020 19:58:28
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao conceito de consumidor é possível afirmar que o ordenamento jurídico adota qual teoria?
		
	
	Adota-se a teria do domínio final do fato.
	 
	Adota-se a teoria maximalista para conceituar o destinatário final.
	 
	Adota-se a teoria finalista atenuada para conceituar o destinatário final.
	
	Adota-se a teoria finalista para conceituar o destinatário final.
	
	Adota-se a teoria da quebra da base do negócio jurídico.
	Respondido em 22/02/2020 19:59:22
	
Explicação:
Quando da entrada em vigor doCódigo de Defesa do Consumidor era adotado de forma dominante a teoria maximalista, porém, com o passar dos anos e a entrada em vigor do Código Civil de 2002 passou a ser adotado de forma majoritária tanto em sede de doutrina quanto em sede de jurisprudência a teoria finalista atenuada.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	¿De regra, o consumidor intermediário, por adquirir produto ou usufruir de serviço com o fim de, direta ou indiretamente, dinamizar ou instrumentalizar seu próprio negócio lucrativo, não se enquadra na definição constante no art.2º do CDC. Denota-se, todavia, certo abrandamento na interpretação finalista, na medida em que se admite, excepcionalmente, a aplicação das normas do CDC a determinados consumidores profissionais, desde que demonstrada, in concreto, a vulnerabilidade técnica, jurídica ou econômica.¿ (REsp nº 660.026/RJ). Nesse julgado, o STJ adotou, com relação ao conceito de consumidor, a teoria (assinale a opção correta):
		
	 
	A teoria finalista atenuada;
	
	A teoria finalista;
	 
	A teoria maximalista;
	
	A teoria subjetiva.
	
	A teoria objetiva;
	Respondido em 22/02/2020 20:00:43
	
Explicação:
A teoria finalista mitigada ou atenuada representa uma flexibilização da teoria finalista clássica, cuja aplicação não conseguia proteger todas as relações de consumo que se apresentavam aos tribunais brasileiros. 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	O Banco XYZ, com objetivo de aumentar sua clientela, enviou proposta de abertura de conta corrente com cartão de crédito para diversos estudantes universitários. Ocorre que, por desatenção de um dos encarregados pela instituição financeira da entrega das propostas, o conteúdo da proposta encaminhada para a estudante Bruna, de dezoito anos, foi furtado. O cartão de crédito foi utilizado indevidamente por terceiro, sendo Bruna surpreendida com boletos e ligações de cobrança por compras que não realizou. O episódio culminou com posterior inclusão do seu nome em um cadastro negativo de restrições ao crédito. Bruna nunca solicitou o envio do cartão ou da proposta de abertura de conta, e sequer celebrou contrato com o Banco XYZ, mas tem dúvidas acerca de eventual direito à indenização. Na qualidade de Advogado, diante do caso concreto, assinale a afirmativa correta.
		
	
	A prática bancária em questão é abusiva segundo o Código do Consumidor, mas o furto sofrido pelo preposto do Banco XYZ configura culpa exclusiva de terceiro, excludente da obrigação da instituição financeira de indenizar Bruna.
	
	O envio de produto sem solicitação do consumidor não é expressamente vedado pela lei consumerista, que apenas considera o produto como mera amostra grátis, afastando eventual obrigação do Banco XYZ de indenizar Bruna.
	
	A conduta adotada pelo Banco XYZ é prática abusiva à luz do Código do Consumidor, mas como Bruna não é consumidora, haja vista a ausência de vínculo contratual, deverá se utilizar das regras do Código Civil para fins de eventual indenização.
	 
	A pessoa exposta a uma prática abusiva, como na hipótese do envio de produto não solicitado, é equiparada a consumidor, logo Bruna pode postular indenização com base no Código do Consumidor.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	Respondido em 22/02/2020 20:03:42
	
Explicação:
Pessoas atingidas por falhas no produto ou na prestação de serviço, independentemente de serem consumidoras diretas, são amparadas pelas normas de defesa do consumidor. A doutrina convencionou chamar de consumidor por equiparação ou bystander, aquele que, embora não esteja na direta relação de consumo, por ser atingido pelo evento danoso, equipara-se à figura de consumidor pelas normas dos arts. 2º, parágrafo único, 17 e 29 do CDC.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	MP/TO/2004 - Na defesa dos consumidores, um aspecto primordial é a definição do que é consumidor e fornecedor. Em conformidade com as normas aplicáveis, assinale a opção incorreta com relação a esses conceitos.
		
	
	Uma indústria asiática que exporta produtos para o Brasil enquadra-se no conceito de fornecedor.
	 
	O estado do Tocantins, por ser pessoa jurídica de direito público, não pode ser enquadrado no conceito de consumidor.
	
	um mesmo estabelecimento comercial pode ser fornecedor e consumidor em operações distintas.
	
	Quando uma concessionária de energia elétrica fornece um produto aos cidadãos, submete-se ao Código de Defesa do Consumidor (CDC)
	
	A coletividade também pode ser equiparada a consumidor, quando intervier nas relações de consumo.
	Respondido em 22/02/2020 20:13:41
	
Explicação:
  
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Qual seria o termo utilizado na parte suprimida da seguinte descrição: ¿os _______ viam nas normas do CDC o novo regulamento do mercado de consumo brasileiro, e não normas orientadas para proteger somente o consumidor não profissional. O CDC seria um código geral sobre o consumo um código para a sociedade de consumo, que institui normas e princípios para todos os agentes do mercado, os quais podem assumir os papéis ora de fornecedores, ora de consumidores. A definição do art. 2º deve ser interpretada o mais extensivamente possível, segundo esta corrente, para que as normas do CDC possam ser aplicadas a um número cada vez maior de relações de consumo.¿ MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. p. 85.
		
	
	finalistas tradicionais e mitigados
	 
	maximalistas
	
	maximalistas e os finalistas tradicionais
	
	finalistas mitigados
	
	finalistas tradicionais
	Respondido em 22/02/2020 20:14:18
	
Explicação:
Para os seguidores desta corrente, consumidor é  considerado aquele que retira um bem do mercado de consumo, independentemente do destino que dara ao mesmo, ou seja, basta que seja destinatário fático.
	1a Questão
	
	
	
	No tocante às relações de consumo, é correto afirmar que
		
	 
	a pessoa jurídica não sofre dano moral indenizável.
	
	é isento de responsabilidade o fornecedor que não tenha conhecimento dos vícios de qualidade por inadequação de produtos e serviços de consumo.
	
	a interpretação das cláusulas contratuais deve ocorrer de forma a não favorecer nem prejudicar o consumidor
	 
	a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor
	Respondido em 22/02/2020 20:16:07
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Com relação ao serviço público essencial é correto afirmar: I- Devem ser contínuos, segundo determinação do Código de Defesa do Consumidor. II- Podem ser cortados se o consumidor for previamente comunicado do corte na prestação do serviço diante de inadimplemento. III- Jamais podem ser cortados porque devem ser contínuos. Essa é a posição pacífica na jurisprudência.
		
	 
	Todas estão corretas.
	 
	Somente a I e II estão corretas.
	
	Somente a II e III estão corretas
	
	Somente a I e III estão corretas.
	Respondido em 22/02/2020 20:16:19
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo Voe bem um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por seis noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora Nada Acontece. Após chegar à cidade, Brenda sofreu os efeitos de uma dor de cabeça severa e Bruno entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Brenda internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Las Vegas, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta:
		
	 
	O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso.
	
	O casal não poderá acionar judicialmente a operadorade turismo já que havia liberdade de contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na hipótes
	 
	O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação.
	
	O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora, já que a operadora de turismo responderia por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa.
	Respondido em 22/02/2020 20:18:27
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Fornecedor de serviço está relacionado a toda atividade prestada mediante remuneração, diante dessa premissa posso afirmar que:
		
	 
	Mesmo serviços prestados gratuitamente estão sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor.
	
	Não há que se falar em relação de consumo quando o valor pago pela prestação do serviço está abaixo praticado pelo mercado, ou seja, havendo qualquer tipo de desconto no pagamento da tarifa não há que se falar em relação de consumo.
	
	Não há que se falar em prestação de serviços no âmbito do Código de Defesa do Consumidor porque a lei está voltada somente para a relação entre o fornecedor de produto e o consumidor.
	 
	Para que exista relação de consumidor basta a presença de remuneração, mesmo estando diante de tarifas sociais (que ocorre nos casos de fornecimento de energia elétrica com pagamento) havendo qualquer problema na prestação de serviço é possível utilizar o Código de Defesa do Consumidor porque existe uma relação de consumo.
	
	Trata-se da prestação de um serviço que está à margem do Código de Defesa do Consumidor quando remunerado por tributos ou tarifas.
	Respondido em 22/02/2020 20:19:12
	
Explicação:
Conforme determina o art. 3º, §2º do CDC todo serviço prestado mediante remuneração está sujeito às regras do CDC. Pouco importa o valor paga, basta que haja remuneração. Porém, quando o serviço é prestado de forma gratuita não se aplica o CDC, o que não significa que não haja proteção em caso de dano, porém, a legislação utilizada será o Código Civil.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	De acordo com a jurisprudência do STJ, aplicam-se as regras do CDC a
		
	
	crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno, relação travada entre condomínio e condôminos e contrato de franquia.
	
	contrato de locação, perícia judicial e serviços notariais.
	 
	serviço de fornecimento de água e esgoto, contrato de previdência privada e contrato de plano de saúde.
	
	relação entre o condômino e o condomínio, no direito de vizinhança, disciplinado pelo Direito Civil.
	
	contrato de serviços advocatícios, contrato de trabalho e envio de produto gratuitamente como brinde.
	Respondido em 22/02/2020 20:19:55
	
Explicação:
Execução indireta (¿uti singuli¿): tarifas ¿ aplica o CDC
Quando o serviço é remunerado por tarifa, prestado de forma indireta (¿uti singuli¿) o Código de Defesa do Consumidor será utilizado porque haverá relação de consumo.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.
I. O produtor de produtos naturais e agropecuários não estará sujeito à disciplina do Código de Defesa do Consumidor, quando o fornecimento de seus produtos não envolver industrialização. 
II. O Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado nas relações entre entidades de previdência privada e seus participantes. 
III. O Código de Defesa do Consumidor pode ser aplicado nas relações entre consumidores e instituições financeiras. 
IV. A pessoa jurídica integrante da administração pública indireta não está sujeita à disciplina do Código de Defesa do Consumidor.
 
Marque a assertiva que corresponde à resposta CORRETA
		
	 
	As proposições I, II, III e IV são corretas.
	 
	Somente as proposições II e III são corretas.
	
	Somente as proposições I e II são corretas.
	
	Somente as proposições I e IV são corretas.
	
	Somente as proposições III e IV são corretas.
	Respondido em 22/02/2020 20:20:05
	
Explicação:
 
Item : C
Explicação:
CDC, art. 3º; REsp 1.536.786-MG, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 26/8/2015, DJe 20/10/2015 versus Súmula 321 STJ; Súmula 297 STJ; Incorreta, CDC, art. 22.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A respeito do conceito de fornecedor, é correto afirmar que
		
	
	a pessoa jurídica de direito público não pode ser considerada prestadora de serviços de fornecimento de água, por tratar-se de serviço público essencial.
	 
	a pessoa física pode ser considerada fornecedora de serviços, mas não de produtos.
	
	produto é qualquer bem material, mas não imaterial.
	 
	serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
	
	os entes despersonalizados serão considerados fornecedores, apenas se desenvolverem atividade de comercialização de produtos.
	Respondido em 22/02/2020 20:24:54
	
Explicação:
A primeira marca característica de um fornecedor é a habitualidade de suas atividades. Coloca no mercado de consumo os seus produtos ou serviços, objetivando o lucro ou não. Em geral, o ganho de dinheiro é a verdadeira finalidade. Porém, entidades filantrópicas, por exemplo, podem muito bem produzir e vender produtos para garantir o próprio sustento.
Nos termos do Código de defesa do Consumidor:
Art. 3º. Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
Existem três classificações muito importantes no que tange ao fornecedor. 
Fornecedor real seria o fabricante, o construtor ou o produtor.
Fornecedor aparente como sendo aquele que não participa do processo de produção ou fabricação, mas em virtude seu nome ou marca constar no produto, passa a ser entendido como formatador deste, aplicando-se a teoria da aparência. Benjamin (2008), porém, menciona que seria o comerciante quando não identifica o fornecedor real. 
Fornecedor presumido seria o importador.
O fornecedor é aquele que distribui os riscos dentro da relação de consumo. A Análise Econômica do Direito é relevante para entender essa temática. Mendonça (2013) menciona que esse movimento ¿ Law and Economics ¿ teve seu início com Guido Calabresi e Ronald Coase e ajuda a compreender como as abordagens econômicas ajudam na elaboração de normas jurídicas.
Todo fornecedor tem custos com a sua produção/fornecimento. Muitas vezes, esses gastos englobam custos de acidentes e custos com segurança (CARNAÚBA, 2013). Eles serão diluídos e repassados ao preço final disponibilizado aos consumidores.
Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.
      
 
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	De acordo com as disposições do Código de Defesa do Consumidor, assinale a alternativa CORRETA:
		
	
	Para efeitos do Código de Defesa do Consumidor, entende-se por interesses ou direitos difusos os transindividuais de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base.
	 
	As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
	
	As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas são solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.
	
	Édireito básico do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, independentemente da verossimilhança da alegação ou de seu estado de hipossuficiência.
	 
	A responsabilidade das sociedades coligadas é objetiva.
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(OAB -FGV  2010.2)Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
		
	
	 nenhuma das alternativas anteriores.
	 
	 é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais.
	
	 a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas.
	
	 o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação.
	 
	 a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto.
	Respondido em 22/02/2020 20:30:11
	
Explicação:
Item D -  é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais.
¿Publicidade é toda a informação ou comunicação difundida com o fim direto ou indireto de promover junto aos consumidores a aquisição de um produto ou serviço, qualquer que seja o local ou meio de comunicação utilizado¿
art. 31: ¿A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.
O Código de Proteção e Defesa do Consumidor proíbe a publicidade abusiva, apresentando hipóteses que também servem de parâmetro para identificação de outras mensagens publicitárias de caráter abusivo. O art. 37, § 2°, do CDC lista algumas modalidades de publicidade abusiva.
¿Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.¿
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Obriga-se o fornecedor pela oferta quando veicular:
		
	
	qualquer tipo de informação que possa levar o consumidor a erro
	 
	qualquer publicidade ou informação considerada enganosa.
	
	informação ou publicidade de produto de sua fabricação, mas não daqueles que apenas comercializa
	
	informação por meios de comunicação, qualquer que seja seu conteúdo, independentemente de poder levar o consumidor a erro
	 
	informação ou publicidade suficientemente precisa relativamente a produtos ou serviços oferecidos ou apresentados.
	Respondido em 22/02/2020 20:30:48
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	(Analista/Advogado - 2015 - DPE/MT - FGV) A respeito das cláusulas abusivas, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( ) A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes. ( ) No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informar-lhe prévia e adequadamente sobre a soma total a pagar, com e sem financiamento. ( ) As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. As afirmativas são, respectivamente,
		
	 
	F, V e V.
	
	V, F e F.
	
	F, V e F.
	 
	V, V e F.
	
	F, F e V.
	Respondido em 22/02/2020 20:30:54
	
Explicação:
¿No CDC tem um artigo específico (artigo 51) que trata de cláusulas abusivas. São aquelas que estão no contrato, mas que podem ser nulas porque colocam o consumidor numa situação de desvantagem. Como a lei parte do pressuposto que o consumidor é vulnerável, mesmo se ele leu o contrato, se a cláusula for abusiva, ela não pode ser exigida pela empresa¿, explica justifica Vitor Morais, presidente da Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente, Abrarec.
Confira abaixo o que diz o CDC, que determina como nulas as cláusulas que (entre outras):
¿ impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilização do fornecedor por vícios dos produtos e serviços;
¿ impliquem renúncia de direito do consumidor;
¿ subtraiam ao consumidor o direito de reembolso da quantia paga, nas hipóteses revistas no CDC;
¿ transfiram responsabilidades do fornecedor para terceiros;
¿ estabeleçam a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor e contra o disposto no art. 6º, VIII;
¿ determinem a utilização obrigatória de arbitragem;
¿ imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor (cláusula mandato);
¿ permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variar o preço de maneira unilateral;
¿ autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
¿ obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;
¿ autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato após sua celebração;
¿ infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;
¿ estejam em desacordo com o sistema de proteção do consumidor;
¿ possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias;
¿ regra geral: estabelece obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloque o consumidor em desvantagem exagerada, ou que seja incompatível com a boa-fé ou a equidade. Diz-se que uma vantagem é exagerada quando: (I) ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; (II) restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato de modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; (III) mostra-se excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e o conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Em contrato de prestação de serviços celebrado entre entidade de atendimento particular e um idoso, previu-se cláusula segundo a qual todos os produtos não incluídos na mensalidade (fraldas, produtos de higiene, pomadas etc.) deverão ser dela adquiridos. Desse modo, o contratante obrigou-se a pagar a mensalidade e esses produtos extras. Nessa situação hipotética, esse ajuste
		
	
	não é irregular, porque não há violação a interesses metaindividuais.
	
	não é irregular, porque em se tratando de negócio jurídico privado, as partes têm liberdade para contratar.
	 
	é irregular, por conter cláusula abusiva de venda casada.
	
	não é irregular, por tratar-se de contrato de adesão.
	
	é irregular, porque o contratante idoso não foi representado por quem de direito.
	Respondido em 22/02/2020 20:31:48
	
Explicação:
Gabarito letra D
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Sobre o tratamento da publicidade no Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar que:
		
	 
	é abusiva a publicidade que desrespeita valores ambientais.
	
	a publicidade somente vincula o fornecedor se contiver informações falsas.
	
	o ônus da prova da veracidade da mensagem publicitária cabe ao veículo de comunicação.
	
	a publicidade que não informa sobre a origem do produto é considerada enganosa, mesmo quando não essencial para o produto.
	Respondido em 22/02/2020 20:32:04
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Considere as proposições abaixo e indique a incorreta:
		
	 
	o fato exclusivo da vítima ou de terceiro são causas de exclusão da responsabilidade do fornecedor.
	 
	risco do desenvolvimento é defeito de concepção ou de projeto do produto ou serviço e, como tal, exclui a responsabilidade do fornecedor;
	
	embora não prevista no CDC, a força maior excluia responsabilidade do fornecedor por se tratar de causa externa, sem qualquer relação com defeito do produto ou serviço
	
	o fortuito interno, integrante do próprio risco do empreendimento, não exclui a responsabilidade do fornecedor
	Respondido em 22/02/2020 20:32:26
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Em um contrato de consumo, não é considerada abusiva a cláusula que
		
	
	transfere responsabilidades a terceiros.
	
	estabelece a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor.
	
	determina a utilização compulsória de arbitragem.
	 
	NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	estabelece a remessa do nome do consumidor inadimplente para bancos de dados ou cadastros de consumidores.
	Respondido em 22/02/2020 20:33:02
	
Explicação:
Cláusulas abusivas são aquelas que colocam o consumidor em desvantagem nos contratos de consumo. O consumidor que se deparar com uma cláusula abusiva poderá recorrer à Justiça para pleitear sua nulidade, e, consequentemente, livrar-se da obrigação nela prevista. São abusivas não só as cláusulas contratuais a que se refere o Código do Consumidor, como também aquelas previstas nas Portarias do Ministério da Justiça.
Porém, é certo que é direito do fornecedor proteger o crédito no mercado, portanto, a simples inclusão não é abusiva.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Condicionar o fornecimento de produto ou serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço configura
		
	 
	Venda Casada
	 
	Venda dinâmica
	
	Venda Solidária
	
	Ato jurídico perfeito
	
	Black Friday
	Respondido em 22/02/2020 20:33:34
	
Explicação:
Item A - 
Explicação: ¿A prática abusiva é exercício de uma atividade empresarial pelo fornecedor de maneira ilícita, por fugir aos padrões regulares do exercício do comércio¿ ¿Não são todas as vendas de mais de um produto ou serviço conjuntamente que se manifestam abusivas, a abusividade decorre sempre da imposição ou do condicionamento na aquisição de produtos ou serviços à aquisição de outro produto ou ser viço que configuram a venda casa da¿ ¿A denominada venda casada¿ tem como ratio es sendi a vedação a proibição imposta ao fornecedor de, utilizando de sua superioridade econômica ou técnica, opor-se à liberdade de escolha do con sumidor entre os produtos e serviços de qualidade satisfatório e preços competitivos.
	1a Questão
	
	
	
	É correto dizer que no CDC a revisão de cláusula contratual terá lugar se ocorrer:
		
	
	fato superveniente e álea normal;
	
	a álea normal ou ordinária;
	
	fato superveniente imprevisível;
	 
	fato superveniente e álea extraordinária;
	 
	fato superveniente de alcance particular do devedor.
	Respondido em 22/02/2020 20:35:35
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Tommy adquiriu determinado veículo junto a um revendedor de automóveis usados. Para tanto, fez o pagamento de 60% do valor do bem e financiou os 40% restantes com garantia de alienação fiduciária, junto ao banco com o qual mantém vínculo de conta-corrente. A negociação transcorreu normalmente e o veículo foi entregue. Ocorre que Tommy, alguns meses depois, achou que a obrigação assumida estava lhe sendo excessivamente onerosa. Procurou então você como advogado(a) a fim de saber se ainda assim seria possível questionar o negócio jurídico realizado e pedir revisão do contrato que Tommy sequer possuía. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	A questão comporta aplicação do CDC e a ação revisional pode ser proposta independentemente de medida cautelar preparatória de exibição de documentos, já que o pleito de exibição do contrato poderá ser formulado incidentalmente e nos próprios autos.
	
	A questão versa sobre alienação fiduciária em garantia, que transfere para o devedor a posse direta do bem, tornando-o depositário, motivo pelo qual a questão jurídica rege-se exclusivamente pelas regras impostas pelo Decreto-lei nº 911, de 1969, que estabelece normas de processo sobre alienação fiduciária.
	
	A questão comporta aplicação do CDC, mas para propor ação revisional, a parte deve ingressar com medida cautelar preparatória de exibição de documentos, sob pena de extinção da medida cognitiva revisional por falta de interesse de agir.
	
	A questão versa sobre alienação fiduciária em garantia que transfere ao credor o domínio resolúvel e a posse indireta do bem alienado, não havendo aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor e, portanto, nem o pedido de revisão na hipótese, haja vista que a questão jurídica está submetida unicamente à leitura da norma geral civil, sem a inversão do ônus da prova.
	Respondido em 22/02/2020 20:35:43
	
Explicação:
Item C - A questão comporta aplicação do CDC e a ação revisional pode ser proposta independentemente de medida cautelar preparatória de exibição de documentos, já que o pleito de exibição do contrato poderá ser formulado incidentalmente e nos próprios autos.
Explicação - 
Como não poderia deixar de existir, o CDC trouxe importante inovação na tutela dos contratos de consumo. Cuida-se da revisão contratual por onerosidade excessiva, prevista no art. 6º, inciso V, do Código de Defesa do Consumidor.
O artigo supracitado possui a seguinte redação, in verbis:
¿Art. 6o São direitos básicos do consumidor:
 (...)
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. (grifos nossos)¿
A revisão contratual prevista no CDC é um direito básico do consumidor, e apenas deste. No dispositivo, vislumbramos a possibilidade de modificação das cláusulas que estabeleçam, no momento mesmo da formação do contrato, prestações desproporcionais, o que caracteriza, devido à vulnerabilidade do consumidor frente ao fornecedor, o instituto da lesão. Na segunda parte, deparamos com o direito à revisão contratual em razão de fatos supervenientes que tornem as prestações demasiadamente onerosas.
O consumidor, como parte vulnerável no microssistema jurídico do Código de Defesa do Consumidor, contrata por necessidade, pois não pode abrir mão de bens e serviços básicos do dia-a-dia e da vida moderna, muitas vezes consumindo para a sua própria subsistência, além do seu lazer ou divertimento.
Devido a essa necessidade, muitas vezes o consumidor é lesado, no momento mesmo da formação do vínculo contratual, tendo freqüentemente que aceitar condições manifestamente desproporcionais para ter acesso aos bens e serviços de que não pode abrir mão. Esta situação configura a lesão, que autoriza a modificação das cláusulas contratuais consideradas desproporcionais, as quais geram obrigações iníquas. Cuida-se de direito previsto na primeira parte do art. 6º, inciso V: a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	José, sentindo-se lesado pela loja X ingressa com ação de indenização baseado no CDC contra a referida empresa. Sendo assim, o juiz ao apreciar adequadamente a demanda inverte o ônus da prova no despacho saneador. Ocorre, que a parte Ré alega, e prova que em momento algum José requereu em sua peça inicial a referida inversão. Diante do caso concreto como podemos avaliar a atitude do juiz?
		
	
	b) A atitude do juiz foi arbitrária, tendo em vista, que sem a requisição da parte o mesmo não poderia inverter o ônus.
	 
	a) A atitude do juiz foi correta, haja vista, tratar-se o CDC de uma norma de ordem pública, sendo assim, a inversão do ônus da prova pode ser concedida de ofício.
	
	d) O juiz agiu de forma correta pois o CDC não é uma norma de ordem pública, sendo assim, tal procedimento poderá ser concedido.
	
	e) Nenhuma das alternativas acima.
	
	c) O juiz agiu de forma incorreta pois ele deve inverter o ônus no momento da sentença
	Respondido em 22/02/2020 20:37:03
	
Explicação:
"Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:
(...) VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor,no processo civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;" Ve-se então que, para a inversão do ônus da prova, deve o juiz verificar no caso concreto a ocorrência dos requisitos alternativos, quais sejam, a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência do consumidor, bastando um deles para propiciar a inversão.
A hipossuficiência da parte na relação jurídica é fator determinante para a inversão do ônus probandi.
A doutrina e jurisprudência vêm reconhecendo a possibilidade da inversão do ônus da prova, de ofício, pelo juiz.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Questão 47 do IX Exame da OAB A sociedade empresária XYZ Ltda. oferta e celebra, com vários estudantes universitários, contratos individuais de fornecimento de material didático, nos quais garante a entrega, com 25% de desconto sobre o valor indicado pela editora, dos livros didáticos escolhidos pelos contratantes (de lista de editoras de antemão definidas). Os contratos têm duração de 24 meses, e cada estudante compromete-se a pagar valor mensal, que fica como crédito, a ser abatido do valor dos livros escolhidos. Posteriormente, a capacidade de entrega da sociedade diminuiu, devido a dívidas e problemas judiciais. Em razão disso, ela pretende rever judicialmente os contratos, para obter aumento do valor mensal, ou então liberar-se do vínculo. Acerca dessa situação, assinale a afirmativa correta.
		
	
	n.r.a.
	
	Aplica-se o CDC, mas a pretendida revisão da cláusula contratual só poderá ser efetuada se provado que os problemas citados têm natureza imprevisível, característica indispensável, no sistema do consumidor, para autorizar a revisão
	
	A revisão é cabível, assentada na teoria da imprevisão, pois existe o contrato de execução diferida, a superveniência de onerosidade excessiva da prestação, a extrema vantagem para a outra parte, e a ocorrência de acontecimento extraordinário e imprevisível.
	 
	A empresa não pode se valer do Código de Defesa do Consumidor e não há base, à luz do indicado, para rever os contratos.
	 
	Aplica-se o CDC, já que os estudantes são destinatários finais do serviço, mas o aumento só será concedido se provada a dificuldade financeira e que, ademais, ainda assim o contrato seja proveitoso para os compradores.
	Respondido em 22/02/2020 20:37:10
	
Explicação:
Item A.
Explicação:Resposta da questão 47 da prova da OAB: A Comentário: As normas do Código de Defesa do Consumidor foram criadas para proteger a parte mais fraca na relação de consumo, ou seja, o consumidor. Isso porque, é legalmente reconhecido que o consumidor é vulnerável e merece proteção. Dito isso, o fornecedor não pode ser valer das mesmas regras para se beneficiar, pois este, na qualidade de parte mais forte e estável na relação de consumo, atua sempre em posição privilegiada. Ademais, sendo pessoa jurídica que desenvolve atividade de natureza empresária, fazem parte do risco da atividade e não podem ser imputadas ao consumidor. Assim, não há previsão legal para a revisão do contrato em virtude de fato, ainda que superviniente, que proveito do fornecedor e desfavor do consumidor. - See more at: http://revistadireito.com/ix-exame-da-oab-comentarios-as-questoes-de-direito-do-consumidor/#sthash.k5nK7Nfu.dpuf
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Com relação a inversão do ônus da prova no âmbito do Código de Defesa do Consumidor é correto afirmar:
		
	 
	A inversão do ônus da prova nas relações de consumo pode e deve ser utilizada de forma irrestrita quando envolver relação de consumo.
	 
	O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis e ope judicis.
	
	O CDC adota a inversão do ônus da prova ope judicis.
	
	O CDC adota a inversão do ônus da prova ope legis.
	Respondido em 22/02/2020 20:37:41
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Acerca da responsabilidade por vícios do produto e do serviço nas relações de consumo, assinale a opção correta.
		
	
	O fornecedor pode eximir-se da responsabilidade pelos vícios do produto ou do serviço e do dever de indenizar os danos por eles causados se provar que o acidente de consumo ocorreu por caso fortuito ou força maior ou que a colocação do produto no mercado se deu por ato de um representante autônomo do fornecedor.
	
	Quando forem fornecidos produtos potencialmente perigosos ao consumo, mesmo sem haver dano, incide cumulativamente a responsabilidade pelo fato do produto e a responsabilidade por perdas e danos, além das sanções administrativas e penais.
	
	NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	A explosão de loja que comercializa, entre outros produtos, fogos de artifício e pólvora, causando lesão corporal e morte a diversas pessoas, acarreta a responsabilidade civil do comerciante decorrente de fato do produto, se fi car demonstrada a exclusividade de sua culpa pelo evento danoso. Nesse caso, aos consumidores equiparam-se todas as pessoas que, embora não tendo participado diretamente da relação de consumo, venham a sofrer as conseqü.ncias do evento danoso
	 
	A reparação por danos materiais decorrentes de vício do produto ou do serviço afasta a possibilidade de reparação por danos morais, ainda que comprovado o fato e demonstrada a ocorrência de efetivo constrangimento à esfera mo
al do consumidor.
	Respondido em 22/02/2020 20:38:04
	
Explicação:
É o mesmo que acidente de consumo. Haverá fato do produto ou do serviço sempre que o defeito, além de atingir a incolumidade econômica do consumidor, atinge sua incolumidade física ou psíquica. Nesse caso, haverá danos à saúde física ou psicológica do consumidor. Em outras palavras, o defeito exorbita a esfera do bem de consumo, passando a atingir o consumidor, que poderá ser o próprio adquirente do bem - consumidor padrão ou stander ¿ art. 2º do CDC - ou terceiros atingidos pelo acidente de consumo, que, para os fins de proteção do CDC, são equiparados àquele - consumidores por equiparação bystander ¿ art. 17 do CDC.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.
De acordo com o Direito do Consumidor, não é direito básico do consumidor:
		
	
	a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
	 
	a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais.
	
	a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
	
	a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova.
	 
	a dilação dos prazos quando do acesso aos órgãos judiciários e administrativos.
	Respondido em 22/02/2020 20:38:31
	
Explicação: CDC, art. 6º, inciso X; CDC, art. 6º, inciso VI; CDC, art. 6º, inciso VIII; CDC, art. 6º, inciso V.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A inversão do ônus da prova, no processo civil, quando a matéria estiver incluída no âmbito do Código de Defesa do Consumidor, é cabível:
		
	
	a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou for ele vulnerável, segundo as regras ordinárias de experiência.
	
	sempre que ao consumidor forem concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita
	 
	a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência.
	 
	sempre a favor do consumidor, mas também a favor do fornecedor, se o juiz entender que o consumidor é litigante de má-fé
	
	mediante simples requerimento do consumidor que invocar sua vulnerabilidade.
	 1a Questão
	
	
	
	No Código de Defesa do Consumidor, consideram-se:
		
	 
	prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente dos produtos e decadencial o prazo para reclamar por vício oculto dos produtos.
	 
	prescricional o prazo para o exercício da pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto e decadencial o prazo para reclamar pelo vício do produto
	
	decadencial o prazo para o exercício da pretensãoà reparação pelos danos causados por fato do serviço e prescricional o prazo para a reclamação por vício aparente ou oculto de produto ou de serviço.
	
	indistintamente os prazos prescricionais ou decadenciais, porque ambos se sujeitam à interrupção e à suspensão.
	
	decadenciais os prazos de exercício de pretensão condenatória e prescricionais os das ações constitutivas.
	Respondido em 22/02/2020 20:42:35
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Acerca da responsabilidade no Código de Defesa do Consumidor, assinale a opção correta.
		
	 
	A ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidade por inadequação dos produtos e serviços o exime de responsabilidade.
	
	No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, mesmo se identificado claramente o produtor.
	 
	Caso o vício do produto ou do serviço não seja sanado no prazo legal, pode o consumidor exigir o abatimento proporcional do preço.
	
	É permitida a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de indenizar.
	Respondido em 22/02/2020 20:42:45
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Sobre a responsabilidade por vício de produtos assinale a alternativa correta:
		
	
	e) Nenhuma das alternativas anteriores.
	 
	a) Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
	
	d) O prazo que os fornecedores de produtos possuem para sanar vícios de qualidade não pode ser alterado por vontade das partes, por trata-se de norma de ordem pública.
	
	b) O direito de reclamação por vício de produtos será exigido, como regra, não sendo o vício sanado no prazo máximo de sessenta dias.
	
	c) O abatimento proporcional do preço não é uma das alternativas do consumidor quando os produtos apresentarem vício.
	Respondido em 22/02/2020 20:42:51
	
Explicação:
Item A - Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
Explicação: 
Da Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não-duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com as indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	O Mercado A comercializa o produto desinfetante W, fabricado por Industria W. O proprietário do Mercado B, que adquiriu tal produto para uso na higienização das partes comuns das suas instalações, verifica que o volume contido no frasco está em desacordo com as informações do rótulo do produto. Em razão disso, o Mercado B propõe ação judicial em face do Mercado A, invocando a Lei n. 8.078/90 (CDC), arguindo vícios decorrentes de tal disparidade. O Mercado A, em defesa, apontou que se tratava de responsabilidade do fabricante e requereu a extinção do processo. A respeito do caso sugerido, assinale a alternativa correta.
		
	
	O processo deve ser extinto, pois o autor (Mercado B) não se enquadra na condição de consumidor.
	 
	Trata-se de vício do produto, logo o réu (Mercado A) e o fabricante (Industria W) são solidariamente responsáveis.
	
	O caso versa sobre fato do produto, logo a responsabilidade do réu (Mercado A) é subsidiária.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	 
	O processo merece ser extinto por ilegitimidade passiva
	Respondido em 22/02/2020 20:43:00
	
Explicação:
Item: D - Trata-se de vício do produto, logo o réu (Mercado A) e o fabricante (Industria W) são solidariamente responsáveis.
Explicação: Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:
I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III - o abatimento proporcional do preço.
§ 2º Poderão as partes convencionar a redução ou ampliação do prazo previsto no parágrafo anterior, não podendo ser inferior a sete nem superior a cento e oitenta dias. Nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado, por meio de manifestação expressa do consumidor.
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas do § 1º deste artigo sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.
§ 4º Tendo o consumidor optado pela alternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e não sendo possível a substituição do bem, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, sem prejuízo do disposto nos incisos II e III do § 1º deste artigo.
§ 5º No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identificado claramente seu produtor.
§ 6º São impróprios ao uso e consumo:
I - os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos;
II - os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou apresentação;
III - os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da compra?
		
	
	Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela internet.
	
	NENHMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	
	Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 dias depois que recebe o produto.
	
	Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir.
	 
	Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus motivos para a desistência.
	Respondido em 22/02/2020 20:43:13
	
Explicação:
  Art. 49 CDC O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrerfora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Martins celebrou negócio jurídico com a empresa Zoop Z para o fornecimento de dez volumes de determinada mercadoria para entretenimento infantil. No contrato restava estabelecido que Martins vistoriara toda mercadoria antes da aquisição e que o consumidor retiraria os produtos no depósito da empresa. Considerando tal situação fictícia, assinale a alternativa correta à luz do disposto na Lei nº. 8.078/90, de acordo com cada hipótese abaixo apresentada
		
	
	O contrato poderia prever a impossibilidade de reembolso da quantia por Martins, bem como ter transferido previamente a responsabilidade por eventual vício do produto, com exclusividade, ao fabricante.
	
	A garantia legal do produto independe de termo expresso no contrato, bem como é lícito ao fornecedor estipular que se exime de responsabilidade na hipótese de vício de qualidade por inadequação do produto, desde que fundada em ignorância sobre o vício.
	
	A Zoop Z tem liberdade para estabelecer compulsoriamente a utilização de arbitragem, bem como exigir o ressarcimento dos custos de cobrança da obrigação de Martins, sem que o mesmo seja conferido contra o fornecedor.
	 
	É nula de pleno direito a cláusula contratual que exonere a contratada de qualquer obrigação de indenizar por vício do produto em razão de ter sido a mercadoria vistoriada previamente pelo consumidor.
	Respondido em 22/02/2020 20:43:31
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Joana adquiriu um aparelho de telefone em loja de eletrodomésticos e, juntamente com o manual de instruções, foi lhe entregue o termo de garantia do produto, que assegurava ao consumidor um ano de garantia, a contar da efetiva entrega do produto. Cerca de um ano e um mês após a data da compra, o aparelho de telefone apresentou comprovadamente um defeito de fabricação.Indaga-se: Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta acerca dos direitos do consumidor.
		
	
	N.D.A.
	
	 O prazo para Joana reclamar dos vícios do produto é de apenas noventa dias, a partir da entrega efetiva do produto, independentemente de prazo de garantia.
	 
	 Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o final da garantia contratual conferida pelo fornecedor.
	
	 A lei garante a Joana a possibilidade de reclamar de eventuais defeitos de fabricação a qualquer tempo, desde que devidamente comprovados.
	
	 Após o prazo de um ano de garantia conferida pelo fornecedor, Joana não poderá alegar a existência de qualquer defeito de fabricação.
	Respondido em 22/02/2020 20:44:15
	
Explicação:
Item C-  Joana poderá reclamar eventuais defeitos de fabricação até o prazo de noventa dias após o final da garantia contratual conferida pelo fornecedor.
Explicação: A garantia legal é estabelecida pelo CDC (Código de Defesa do Consumidor) e independe de previsão em contrato. A lei garante e ponto. Assim, você tem 30 dias para reclamar de problemas com o produto se ele não for durável (um alimento, por exemplo), ou 90 dias se for durável (uma máquina de lavar, por exemplo). O prazo começa a contar a partir do recebimento do produto.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base expressamente na lei, nesse momento, do comerciante?
		
	
	O dinheiro de volta.
	 
	O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias.
	
	A imediata substituição do produto por outro novo.
	
	Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto.
	
	NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
	Respondido em 22/02/2020 20:44:36
	
Explicação:
Um produto que não atenda às expectativas do consumidor, ou que se apresente inadequado ao fim a que se destina, apresenta um vÍcio, que no caso concreto é de qualidade, conforme artigo 18 do CDC. Neste caso, cabe ao fornecedor tentar sanar o problema no prazo de 30 dias, conforme paragrafo primeiro, do artigo 18 do CDC.
	1a Questão
	
	
	
	O consumidor pode desistir do contrato:
		
	
	sempre que o contrato for celebrado por meio eletrônico, no prazo de 10 dias a contar do recebimento do produto.
	
	sempre que, antes do pagamento, encontrar produto similar oferecido no mercado, por preço inferior, mesmo que já recebida a mercadoria em seu domicílio
	 
	no prazo de sete dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
	
	no prazo de sete dias a contar de sua assinatura se for celebrado dentro do estabelecimento do fornecedor e, em quinze dias, se for celebrado por telefone ou meio eletrônico, a partir do recebimento do produto.
	
	a qualquer momento, se ainda não tiver sido pago integralmente o preço da compra ou da prestação do serviço, e este ainda não tiver sido completamente executado.
	Respondido em 22/02/2020 20:47:01
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	A empresa Cristal Ltda., atendendo à solicitação da cliente Ruth, realizou orçamento para prestação de serviço, discriminando material, equipamentos, mão de obra, condições de pagamento e datas para início e término do serviço de instalação de oito janelas e quatro portas em alumínio na residência da consumidora. Com base no narrado acima, é correto afirmar que
		
	
	Ruth não responderá por eventuais acréscimos não previstos no orçamento prévio, exceto se decorrente da contratação de serviço de terceiro.
	 
	o orçamento terá validade de trinta dias, independentemente da data do recebimento e aprovação pela consumidora Ruth.
	
	uma vez aprovado, o orçamento obriga os contraentes e não poderá alterado ou negociado pelas partes, que, buscando mudar os termos, deverão fazer novo orçamento.
	 
	o valor orçado terá validade de dez dias, contados do recebimento pela consumidora; aprovado, obriga os contraentes, que poderão alterá-lo mediante livre negociação.
	Respondido em 22/02/2020 20:47:57
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Com base nas disposições legais literais, expressas no Código de Defesa do Consumidor. É correto afirmar:
		
	
	O Município pode ser considerado fornecedor quando prestar serviços de saúde, gratuitamente, à população.
	
	Para os fins de práticas comerciais, serão equiparados aos consumidores todas as pessoas, determináveis ou não, expostas ou não às mesmas.
	 
	Para os efeitos da caracterização da responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.
	 
	A garantia contratual é independente da legal e será conferida pelo fornecedor ao consumidor, mediante termo escrito ou verbal.
	
	O vendedor ambulante não pode ser considerado consumidor quando adquire ou utiliza produto como destinatário final.
	Respondido em 22/02/2020 20:48:49
	
Explicação:
Item B - Para os efeitos da caracterização da responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.
Explicação : Pessoas atingidas por falhas no produto ou na prestação de serviço, independentemente de serem consumidoras diretas, são amparadas pelas normas de defesa do consumidor. A doutrina convencionou chamar de consumidor por equiparação ou bystander, aquele que, embora não esteja na direta relação de consumo, por ser atingido pelo evento danoso, equipara-se à figura de consumidor pelas normas dos arts. 2º, parágrafo único, 17 e 29 do CDC.
 
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Carmen adquiriu veículo zero quilômetro com dispositivo de segurança denominado airbag do motorista, apenas para o caso de colisões frontais. Cerca de dois meses após a aquisição do bem, o veículo de Carmen sofreu colisão traseira, e a motorista teve seu rosto

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