ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM APARELHO GESSADO

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ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM A PACIENTES 
COM APARELHO GESSADO 
Um pouco da história 
 Os primeiros tratamentos consistiam na utilização de 
pedaços de madeira ou casca de palmeira amarrados em 
torno do membro fraturado com linho( descobertas em 
escavações realizadas no Egito). 
 
 Este método ainda é utilizado atualmente, variando os 
materiais utilizados. 
 
 A primeira referência à utilização de materiais 
semelhantes ao gesso atual data de 900 d.C. por 
Rhazes Athuriscus, um médico árabe que 
descreveu a preparação de tiras de linho 
embebidas numa mistura de cal e clara de ovo, 
que adquiria bastante resistência. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clara_do_ovo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clara_do_ovo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clara_do_ovo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clara_do_ovo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Clara_do_ovo
 No mundo ocidental, o interesse pelo gesso parece ter-se 
desenvolvido após um diplomata inglês no Império 
Otomano, Eaton, ter descrito em 1793 a utilização deste 
material no tratamento de uma fratura. 
 As ligaduras gessadas utilizadas hoje em dia foram 
descritas pela primeira vez em 1854 por Antonius 
Mathysen, um cirurgião naval holandês. 
 Na década de 30, o engenheiro alemão Karl Mienes criou a 
primeira atadura gessada. 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_ocidental
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_ocidental
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_ocidental
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diplomata
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ingl%C3%AAs
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Otomano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Otomano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Otomano
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cirurgi%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Holanda_(regi%C3%A3o)
 O gesso é um dos artifícios usados pelo médico 
para fazer um tratamento ortopédico. 
 
 Ele pode ser usado tanto para os tratamentos sem 
cirurgia, quanto nos pós operados, e podem ser 
circulares ou parcial (tala). 
 
 O principal efeito imediato do uso deste material 
é a redução da dor aguda nas fraturas, pois 
estima-se que uma fratura tem sua dor diminuída 
cerca de 70 a 80% se bem imobilizada. 
 
 Além disso o gesso objetiva manter a posição ótima 
das fraturas, deixada pelo médico. 
 O Gesso, é um dispositivo imobilizador, rígido, que 
é modelado de acordo com o contorno do corpo ao 
qual é aplicado. 
 Tem como objetivo imobilizar a parte do corpo em 
questão, na posição específica e aplicar uma 
pressão uniforme ao tecido mole encapsulado. 
Desta forma o gesso permite a mobilização do 
paciente ao mesmo tempo que restringe o 
movimento dessa parte do corpo. 
 
 O gesso mais comum é feito de sulfato de cálcio 
semi-hidratado que reagindo com a água, forma 
sulfato de cálcio hidratado. A reação é exotérmica 
e é caracterizada pelo aquecimento do gesso 
quando da sua aplicação. Se não forem tomadas 
as devidas precauções, podem surgir 
queimaduras. 
 As ataduras gessadas são encontradas no comércio, 
em rolos com larguras de 6cm, 10cm, 15cm e 20cm, 
e com comprimento variando entre 5 a 6 m. 
 
 É um tecido de algodão com malha especial 
impregnada de gesso queimado e semi – hidratado. Há 
ainda gessos sintéticos de secagem imediata, que 
podem ser utilizados a critério médico. 
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Gesso Sintético 
 O gesso acrílico consiste de uma malha de fibra de vidro 
impregnada com resina de poliuretano, tornando-o leve, 
resistente e poroso. 
 
 Cores Disponíveis 
 Suas cores vivas irão empolgar os pacientes. O efeito psicológico 
das cores ajuda a tornar a utilização de um molde mais agradável 
para seus pacientes. 
 As cores disponíveis são: azul, verde e vermelho 
 
 
Gesso Sintético (3M) 
 INFORMAÇÕES ADICIONAIS Gesso Scotchcast Branco/ Azul 
Escuro / Azul Claro 
 
82002/B/LB 5cm x 3,6m 
82003/B/LB 7,5cm x 3,6m 
82004/B/LB 10cm x 3,6m 
82005/B/LB 12,5cm x 3,6m 
 
Verde 
 
82003G 7,5cm x 3,6m 
82004G 10cm x 3,6m 
82005G 12,5cm x 3,6m 
 
Composição 
 Gesso 
 Creolina impregnada com gesso (sulfato 
de cálcio hidratado desidratado) 
 
 Fibra de vidro 
 Fita de vidro impregnada com resina, que 
pode ser fotossensível. 
Preparação 
 Gesso 
 Rolos de vários tamanhos que devem ser mergulhados 
em água 
 
 Fibra de vidro 
 Rolos de vários tamanhos de fita elástica pré-umedecida 
em bolsas herméticas, prontos para aplicação. 
 
Aplicação 
 Gesso 
 Colocar o rolo aberto e molhado diretamente sobre o 
corpo sem puxar ou esticar. Ajustar os contornos do 
corpo é necessário o acolchoamento prévio com 
algodão ortopédico. 
 
 Fibra de vidro 
 Igual a usada para o gesso. 
 
 
Secagem 
 Gesso 
 24 horas, dependendo da espessura do aparelho: seca por 
recristalização. Suporta peso de 48 horas 
 
 Fibra de vidro 
 10 segundos para endurecer sob a lâmpada ultravioleta; 3 
minutos para secar resina de uretano; 2 a 3 minutos para 
endurecer por processo químico, 5 a 7 minutos para secar. 
Suportar peso em 15 a 30 minutos. 
 
Qualidade do aparelho gessado 
 Gesso 
 Branco, brilhante, radiotransparente, não é a prova d’água. 
 
 Fibra de vidro 
 Fino, poroso, radiotransparente, á prova d’água. 
 
Gesso Sintético 
 
 Leve, resistente, durável, poroso, transparente ao 
raio-X e conformável a todos os contornos, é 3 
vezes mais leve que o gesso comum, 
proporcionando um maior conforto para o paciente. 
 
Resumidamente –gesso comum 
 Vantagens na sua utilização: 
 mantém a imobilização rígida 
 molda-se com facilidade 
 radiotransparente (permite realizar Rx) 
 baixo custo economico. 
 Desvantagens na sua utilização: 
 seca muito lentamente 
 suja ao aplicar 
 pesado, volumoso e incomodo 
 há deterioração com a umidade. 
 
Resumidamente: gesso sintético resina 
termoplástico 
 Vantagens na sua utilização: 
 seca rapidamente (10 minutos aproximadamente) 
 pode aguentar o peso corporal aproximadamente 
20 minutos 
 mantém a imobilização rígida 
 leve e poroso 
 resiste à umidade 
 é fácil de reparar 
 
 não pode utilizar-se em fraturas muito graves, nem quando há edema 
ou drenagem significativa 
 maior probabilidade de maceração da pele, caso não seque bem, custo 
muito elevado. 
 Desvantagens na sua utilização: 
 antes de se aplicar deve submergir-se em água entre 21º a 27ºC 
 se não secar bem aumenta a probabilidade de macerar a pele 
 custo econômico elevado. 
 
Fibra de vidro 
 Vantagens na sua utilização: 
 secagem rápida cerca de 10 a 15 minutos 
 pode aguentar o peso corporal aproximadamente 
30 minutos 
 mantém a imobilização rígida 
 leve e poroso 
 Radiotransparente 
 pode submergir-se em água. 
 
 Desvantagens na sua utilização: 
 não pode utilizar-se em fraturas muito graves, nem quando há 
edema 
 maior probabilidade de maceração da pele, caso não seque 
bem 
 custo muito elevado. 
 
TALAS GESSADAS 
 Os aparelhos de gesso podem ser utilizados sobre a 
formade talas gessadas, caso não seja necessário a 
utilização de uma imobilização rígida ou se a situação 
crítica prevê uma situação de edema. As talas devem 
ser bem almofadadas para prevenir compressões e/ou 
lesões cutâneas 
 O aparelho gessado é uma medida terapêutica da 
aplicação de atadura gessada, envolvendo 
determinada região do corpo, proporcionando 
tração fixa e impedindo o deslocamento das partes 
afetadas. 
Finalidades do Aparelho Gessado 
 
 Manter os fragmentos ósseos alinhados e 
imobilizados (fraturas reduzidas); 
 
 Favorecer a cicatrização de partes 
moles; 
 
 Prevenir e corrigir deformidades; 
 
 
 Imobilizar provisoriamente uma 
fratura não reduzida; 
 
 Imobilizar segmento osteoarticular 
com processo infeccioso; imobilizar 
uma região operada. 
Indicação: 
 A indicação médica para cada tipo de aparelho 
gessado está relacionada com as características da 
lesão e a sua localização, tipo de fratura e da 
cirurgia, idade do paciente. 
Indicações 
 FRATURAS: considerando-se o tipo de fratura, 
grau e região afetada, estas serão tratadas com 
aparelhos gessados. 
 
 PÓS-OPERATÓRIO: alguns tipos de cirurgias 
requerem, em seu pós-operatório, um aparelho 
gessado para manutenção da imobilidade da 
região operada. 
 MALFORMAÇÃO CONGENITA: pode ser 
utilizado com o objetivo de promover e 
manter o posicionamento correto de 
algumas regiões, como por exemplo, o 
aparelho gessado do tipo pelvipodálico no 
tratamento tardio da luxação congênita 
do quadril ou pé torto congênito. 
 LUXAÇÃO: Podem ser congênitas, 
patológicas ou traumáticas. O individuo 
apresenta dor intensa com perda 
funcional, devendo a região ser reduzida 
e imobilizada. 
 ENTORSE: pode ocasionar uma ruptura, 
de graus variados, na continuidade dos 
ligamentos, desestabilizando a 
articulação, com déficit da função, dor 
aguda e edema local. 
MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
 
 malha tubular 
 algodão ortopédico 
 rolos de ataduras gessadas 
 balde ou bacia com água 
 qualquer material especial necessário para um tipo específico 
de aparelho gessado 
 serra e faca para gesso 
 tesoura. 
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http://www.rimed.com.br/DetalheProduto.asp?CodProd=892
Técnica de Aplicação gesso 
sintético 
 
 Enrole em espiral, justapondo metade ou 2/3 da 
volta anterior. 
 Use a técnica de pinçamento entre o polegar e o 
indicador. 
 Enrole a malha para trás na extremidade proximal 
e prenda com fita adesiva. 
 Enrole a malha para trás na extremidade distal e 
prenda com fita. 
 Com as palmas das mãos, moldar o engessamento 
com luvas molhadas até endurecê-lo. 
 Evite pressionar com as pontas dos dedos. 
TIPOS: 
Luva gessada 
Áxilo-palmar 
Bota gessada 
 Inguinopodálico 
Pelvipodálico 
Calção gessado 
Toracobraquial 
Colete gessado 
Minerva 
 
http://1.bp.blogspot.com/_cY5s3SVkM6c/SIzfaCK-xqI/AAAAAAAAAIE/B5slDIyXKaA/s1600-h/PB180003.JPG
http://2.bp.blogspot.com/_cY5s3SVkM6c/SIzewInHjJI/AAAAAAAAAH8/5uzAS8rnw4k/s1600-h/PB220019.JPG
Luva gessada: 
 É utilizada para tratar as fraturas estáveis dos 
metacarpos,dos ossos do carpo, do rádio distal ou do 
úmero ou ainda as entorses do punho. O aparelho 
estende-se desde a palma da mão e o polegar até 
metade do braço. 
 
Bota gessada 
 
 É utilizada para tratar fraturas da tíbia, do fibula e 
tornozelo. O aparelho estende-se desde o pé até 
abaixo do joelho. Pode ser feita para sustentar ou 
não o peso do corpo 
 
Aparelho pelvipodálico 
 
 É usado para tratar as fraturas da bacia e para 
imobilizar essa articulação. O aparelho compreende a 
metade do tronco até ao pé ou pés, com os quadris em 
abdução e uma barra abdutora. É feita uma abertura 
no aparelho para eliminação de fezes e urina. Este tipo 
de aparelho encontra-se em desuso na atualidade 
 
 
 
http://4.bp.blogspot.com/_cY5s3SVkM6c/SIzd0WMQJbI/AAAAAAAAAHs/xanbR6FJCd8/s1600-h/Vitor12.jpg
http://4.bp.blogspot.com/_cY5s3SVkM6c/SIzd0WMQJbI/AAAAAAAAAHs/xanbR6FJCd8/s1600-h/Vitor12.jpg
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COMPLICAÇÕES: 
 TROMBOSE VENOSA PROFUNDA: às vezes assintomática, 
manifesta-se por meio de dor, calor, edema e veias 
superficiais proeminentes, principalmente na região da 
panturrilha. 
 Trata-se da formação de um trombo no vaso sanguíneo 
devido à anormalidade no fluxo, alterações da parede do 
vaso e hipercoagulabilidade. Necessita ser identificada e 
tratada; caso contrário, poderá levar a embolia pulmonar. 
 
http://www.pfizer.com.mx/trombosis_col/images/content/tromb6.jpg
 EMBOLIA PULMONAR: é a obstrução de uma ou mais 
artérias pulmonares por um trombo que se desloca 
em direção ao pulmão. Ocorre dor torácica, 
taquicardia, dispnéia, cianose, hiperventilação, 
síncope. 
 EMBOLIA GORDUROSA: esta síndrome é 
encontrada mais freqüentemente em fraturas 
de diáfise do fêmur. Nela, glóbulos de gordura 
obstruem vasos sanguíneos menores. O 
paciente apresenta distúrbios cerebrais, tais 
como confusão, agitação, delírio, aumento da 
freqüência respiratória, dispnéia, petéquias. 
 SÍNDROME COMPARTIMENTAL: inicia-se após a 
colocação de um aparelho gessado em membro 
superior geralmente em fraturas supracondilares de 
úmero. Após a instalação do aparelho gessado, o 
membro continua edemaciado consequentemente a 
diminuição do retorno venoso e linfático. O indivíduo 
apresenta dor intensa, edema acentuado, palidez do 
membro, parestesia, diminuição da temperatura e 
ausência de pulso periférico. 
 
 
 INFECÇÃO: poderá ser identificada pelo aumento 
da temperatura local da pele e, em alguns casos, 
pela presença de odor fétido exalado pelo gesso, 
bem como manchá-lo. O paciente pode queixar-se 
de dor. 
 ULCERA DE PRESSÃO: protuberâncias ósseas 
sem proteção adequada, quando pressionadas 
pelo aparelho gessado, podem sofrer o início de 
um processo de ulceração local. 
 “JANELA”: é o nome dado a abertura 
realizada no gesso para troca de 
curativos. Se após cada troca de curativo 
esta janela não for novamente fechada, 
pode ocorrer um edema local. 
CUIDADOS NA PRÉ-INSTALAÇÃO DO 
APARELHO GESSADO: 
Informar os procedimentos a serem realizados 
Realizar a tricotomia do membro quando necessário lavando em 
seguida a região tricotomizada com solução antisséptica degermante 
em pacientes pré-cirúrgicos. 
Posicionar corretamente o paciente. 
Proteger proeminências ósseas e a pele e orientar e solicitar ao 
paciente que mantenha o membro a ser imobilizado relaxado durante 
o procedimento. 
 Esclarecer ao paciente que durante a instalação da atadura gessada ele sentirá 
calor local em virtude da reação exotérmica que ocorre pelo contato do gesso 
natural com a água. Este calor desaparecerá num período de 5 a 15 minutos. 
CUIDADOS NA PÓS INSTALAÇAO DO 
APARELHO GESSADO: 
 Manter o gesso exposto ao ar e manipula-lo com mãos espalmadas, 
evitando compressão durante o processo de secagem (aproximadamente 
48horas). 
Manter o membro gessado elevado e posicionado para facilitar o 
retorno venoso. 
 
Observar perfusão, pulso, cianose, palidez, diminuição da 
sensibilidade e motricidade, edema, podendo ser sinal de 
comprometimento neurovascular. 
Verificar presença de sangramento no gesso, demarcando a área 
para controle. 
Anotar queixas álgicas do paciente que não cedem com 
medicamentos. 
 
 
 
Proteger as bordas do gesso pelipodálico com impermeável 
durante as eliminações e cuidados higiênicos para evitar 
sujidades no gesso. 
Ao tomar banho proteger o gesso com um saco de plástico e não 
deixe que entre em contato com a água, mesmo que seja 
sintético 
Observar o padrão respiratório já que existe a possibilidade de ocorrer 
embolia gordurosa ou por trombo. 
Observar para que crianças pequenas não introduzam objetos 
pequenos entre a pele e o gesso. 
 
 Estar alerta para possíveis odores fétidos 
exalados do aparelho gessado. 
 
 
Não diminua o comprimento do gesso, eles são 
confeccionados sob medida e com o intuito de cumprir 
sua função 
 
 O gesso sintético não pode molhar ! O gesso pode 
ser resistente a água, porém a proteção de 
algodão interna, uma vez úmida provoca 
maceração da pele. 
 
Em caso de molhar o gesso acidentalmente, envolva-o com uma 
toalha por 15 minutos e utilize um secador de cabelo até torná-lo 
completamente seco. Recomende o secador de cabelo sempre após 
o banho e exercícios – isto previne coceira e irritação da pele. 
 
 Se a proteção de algodão estiver insuficiente e a 
borda do gesso estiver machucando sua pele, 
proteja-a provisoriamente com uma gaze e 
telefone para o seu medico. 
ORIENTAÇÕES DE ALTA: 
 Manter o gesso exposto ao ar até sua secagem. Evitar apoiar 
o membro em superfícies duras que deformem e produzam 
pressão no aparelho gessado. 
Manter o membro gessado elevado. 
Proteger o gesso com impermeável para higienizaçao 
corporal. 
 
Cuidados com o corte de unhas e evitar a retirada de 
cutícula no membro. 
Observar perfusão periférica, sensibilidade e 
movimentação, comparando-se ambas as extremidades. 
 Limpar o gesso com tecido úmido se apresentar 
sujidade. 
 Orientar o paciente com gesso sintético para evitar 
contato com fogo, pois o mesmo é inflamável. 
 Realizar mudança de decúbito. 
 Orientar o paciente e familiares no sentido de evitar, 
terminantemente a introdução de objetos no espaço 
pele e gesso quando apresentar prurido para que não 
ocorra ulceração da pele. 
 Orientar na pós-retirada do gesso, pois sentem dor e 
rigidez pela própria imobilidade prolongada, achando que 
o tratamento não foi eficaz. 
 Orientar que o cortador de gesso corta através de 
vibração, portanto o paciente não sofrerá nenhuma lesão, 
apenas sentirá calor local. 
 Lavar a pele onde estava o gesso com sabão neutro sem 
fricção, pois a pele se apresenta sensível, após aplicar 
hidratante. 
 Orientar fisioterapia. 
 A assistência de enfermagem engloba todo um conjunto de ações 
que visam a concretização de alguns objetivos por parte dos 
doentes, tais como: 
 Aliviar o desconforto, a dor; 
 Preservar a dignidade e proteger as roupas; 
 Reduzir a ansiedade; 
 Conhecer o esquema de tratamento; 
 Facilitar o envolvimento da área lesionada; 
 Promover a independência e o auto-cuidado seguro; 
 Cicatrizar lacerações e escoriações; 
 Manter a perfusão periferica adequada; 
 Evitar complicações. 
 
Orientações aos pacientes – Procurar o 
médico nos seguintes casos: 
 O gesso torna-se muito folgado (consegue introduzir mais do que 2 dedos). 
 O gesso está apertado ou desconfortável e não melhora com a elevação da 
extremidade afetada. 
 Os dedos estão muito inchados ou sem sensibilidade. 
 Dificuldade ou dor à movimentação dos dedos. 
 Prejuízo da circulação na ponta dos dedos (normalmente quando você 
comprime a ponta do dedo, esta fica branca e ao soltar a cor vermelha 
rapidamente retorna, se isso não ocorre, a circulação está prejudicada). 
 Febre 
 
 
 
Orientações 
	ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTESCOM APARELHO GESSADO
	Um pouco da história
	Slide 3 
	Slide 4 
	Slide 5 
	Slide 6 
	Slide 7 
	Slide 8 
	Gesso Sintético
	Gesso Sintético (3M)
	Composição 
	Preparação 
	Aplicação 
	Secagem 
	Qualidade do aparelho gessado 
	Gesso Sintético 
	Slide 17 
	Slide 18 
	Resumidamente –gesso comum
	Resumidamente: gesso sintético resina termoplástico
	Slide 21 
	Fibra de vidro
	Slide 23 
	TALAS GESSADAS
	Slide 25 
	Finalidades do Aparelho Gessado 
	Slide 27 
	Indicação:
	Indicações
	Slide 30 
	Slide 31 
	Slide 32 
	MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
	Slide 34 
	Técnica de Aplicação gesso sintético 
	TIPOS:
	Luva gessada:
	Bota gessada 
	Aparelho pelvipodálico 
	Slide 40 
	Slide 41 
	COMPLICAÇÕES:
	Slide 43 
	Slide 44 
	Slide 45 
	Slide 46 
	Slide 47 
	Slide 48 
	Slide 49 
	Slide 50 
	Slide 51 
	Slide 52 
	Slide 53 
	Slide 54 
	CUIDADOS NA PRÉ-INSTALAÇÃO DO APARELHO GESSADO:
	CUIDADOS NA PÓS INSTALAÇAO DO APARELHO GESSADO:
	Slide 57 
	Slide 58 
	Slide 59 
	Slide 60 
	ORIENTAÇÕES DE ALTA:
	Slide 62 
	Slide 63 
	Slide 64 
	Orientações aos pacientes – Procurar o médico nos seguintes casos:
	Slide 66 
	Slide 67 
	Slide 68 
	Orientações
	Slide 70 
	Slide 71