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Cancro mole O cancro mole é uma doença sexualmente transmissível que consiste em feridas contagiosas irregulares, avermelhadas, com base mole e fundo purulento. Geralmente são múltiplas, devido à capacidade de autoinoculação. Podem ocorrer, principalmente, nos órgãos sexuais, mas lábios, boca, língua e garganta também podem ser afetados. Esta doença surge como pequenas feridas com pus. Estas se tornam úmidas, maiores, mais profundas e dolorosas com o passar do tempo. Podem aparecer outras ao redor e aproximadamente duas semanas após a manifestação, íngua na região da virilha, conferindo dor e desconforto. Conhecida também como cavalo, cancroide ou cancro venéreo, este mal - que ocorre mais frequentemente em indivíduos do sexo masculino - é causado pela bactéria gram-negativa Haemophilus ducreyi. Com período de incubação de aproximadamente 5 dias. Diagnóstico Avaliação de um médico Cultura de uma amostra de pus ou líquido Tratamento de cancro mole Vários antibióticos são eficazes para o cancro mole. Podem ser usados os seguintes: Ceftriaxona em uma única injeção no músculo Azitromicina tomada por via oral em uma única dose Ciprofloxacino tomado por via oral durante três dias Eritromicina tomada por via oral durante sete dias Cancro mole tem cura? Quando diagnosticada precocemente, o cancro mole pode ser tratado e curado sem complicações. Prevenção O uso da camisinha e ter relações sexuais seguras são a melhor forma de prevenir o cancro mole. Ter relações sexuais com pessoas distintas aumenta o risco de contrair a doença, mas o mais importante é sempre fazer uso do preservativo. Você pode contrair a doença tendo contato sexual com uma só pessoa, como também pode contraí-la após entrar em contato sexual com várias. Tudo vai depender mesmo do uso ou não de preservativo. CONDILOMA O condiloma acuminado é uma infecção sexualmente transmissível causada pelo HPV (papilomavírus humano da família Papilloma viridae), que infecta pele e mucosas dos seres humanos e provoca o aparecimento de verrugas(únicas ou múltiplas) nos órgãos genitais, ânus e região oral. De tamanho, número e forma variados, essas lesões tendem a agrupar-se e acabam formando um bloco grande com aspecto semelhante ao de uma couve-flor. Daí os nomes populares crista de galo, cavalo de crista, figueira, verrugas venéreas e verrugas genitais, pelos quais também é conhecido o condiloma acuminado. TRANSMISSÃO A principal forma de transmissão do HPV ocorre durante a relação sexual desprotegida, seja por via vaginal, anal ou oral, com ou sem penetração, especialmente se as verrugas forem visíveis. Mulheres infectadas pelo HPV podem transmitir o vírus para o feto durante a gestação e no momento do parto. PREVENÇÃO Vacinar-se contra o HPV é a medida mais eficaz para se prevenir contra a infecção. Exame preventivo contra o HPV: o Papanicolau é o exame ginecológico preventivo mais comum para identificar lesões precursoras de câncer do colo do útero. Esse exame ajuda a detectar células anormais no revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes de se tornarem câncer. Uso de Preservativo. DIAGNÓSTICO O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo das lesões (clínicas ou subclínicas). Lesões clínicas – podem ser diagnosticadas por meio do exame clínico urológico (pênis), ginecológico (vulva/vagina/colo uterino) e dermatológico (pele). Lesões subclínicas – podem ser diagnosticadas por exames laboratoriais, como o exame preventivo Papanicolau (citopatologia), colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também por meio de biopsias e histopatologia, a fim de distinguir as lesões benignas das malignas. TRATAMENTO A verruga genital pode regredir espontaneamente, já que, em grande parte dos casos, o sistema imunológico é capaz de destruir o HPV responsável pelo aparecimento da lesão. No entanto, há situações em que as características do condiloma exigem cuidados médicos. O objetivo sempre é remover o tecido doente e impedir a transmissão do vírus para outras pessoas. Todavia, é importante lembrar que curar as lesões do HPV não significa que o vírus tenha sido definitivamente eliminado do organismo. Em condições especiais, a diminuição da resistência do organismo pode facilitar a multiplicação do vírus que permanecia em estado latente e as lesões clínicas e subclínicas reaparecem. As opções do tratamento, que variam de acordo com as necessidades de cada paciente, incluem: Uso tópico ou sistêmico de medicamentos para fortalecer o sistema imune, conter o crescimento das verrugas e a proliferação do vírus HPV (antivirais); Procedimentos cirúrgicos, como a crioterapia utilizando nitrogênio líquido, a cauterização e a aplicação de laser. HPV TEM CURA? O HPV costuma curar-se espontaneamente em 80 a 90% dos casos. Após 1 ou 2 anos, o sistema imunológico da maioria das pessoas é capaz de destruir o HPV e eliminá-lo por completo do nosso organismo. A lesões provocadas pelo HPV, sejam elas verrugas ou neoplasias do colo do útero, têm cura através de tratamento médico. Todavia, é importante lembrar que curar as lesões do HPV não significa eliminar o HPV do organismo. Quando o sistema imunológico do paciente não consegue eliminar o HPV por conta própria, o paciente fica contaminado por toda a vida, já que ainda não existem remédios que curem o HPV.
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