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HIV e HPV

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FACULDADE PITÁGORAS DE FORTALEZA - FATECI 
CURSO DE ENFERMAGEM 
 
 
DÉBORA MARIA SILVA DE QUEIROZ 
MARIA DA GRAÇA SOUSA MARREIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV) 
PAPILOMA VÍRUS HUMANO (HPV) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza - CE 
2021 
 
 
1 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2 
2. HIV............................................................................................................................4 
2.1 O que é o HIV?.......................................................................................................4 
2.2 Transmissão do HIV...............................................................................................4 
2.3 Prevenção para o HIV............................................................................................5 
2.4 Sinais e sintomas...................................................................................................5 
2.5 Testagem e tratamento..........................................................................................6 
2.6 Cuidados de enfermagem......................................................................................6 
3. HPV..........................................................................................................................7 
3.1 O que é o HPV?.....................................................................................................7 
3.2 Transmissão do HPV..............................................................................................8 
3.3 Prevenção para o HPV...........................................................................................8 
3.4 Sinais e sintomas...................................................................................................9 
3.5 Testagem e tratamento..........................................................................................9 
3.6 Cuidados de enfermagem....................................................................................10 
4. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 12 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 13 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O HIV é um retrovírus que se propaga por meio de certos fluidos 
corporais (sangue, leite materno, sêmen e líquidos secretados durante o 
sexo). Esse vírus ataca as células T-CD4+ que são glóbulos brancos que 
protegem o organismo. Dessa forma, com a diminuição dessas células no 
sistema imunológico a pessoa começa a ficar mais doente e assim surge a 
doença AIDS que é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Já o HPV é 
um vírus que infecta primeiramente a pele e a mucosa e que pode induzir 
lesões benignas ou malignas, causando o surgimento de cânceres. Além 
disso, é o grande precursor para o câncer de colo do útero. 
A transmissão das duas infecções ocorre por meio de relações 
sexuais sem proteção, mas o HIV também pode ser transmitido por meio de 
agulha ou seringa usada por mais de uma pessoa, acidentes com objetos 
cortantes infectados, na transfusão de sangue contaminado, na transmissão 
vertical da mãe infectada para o feto durante a gestação ou o trabalho de 
parto e durante a amamentação. Desse modo, a forma mais segura de 
prevenir as ISTs é utilizando preservativo na hora da relação sexual, e no 
caso do HPV também tomando a vacina quadrivalente. 
Os sintomas do vírus imunodeficiência humana ocorre por meio de 
fases, a primeira fase é assintomática, pois o vírus está em período de 
incubação, que em alguns casos pode causar sintomas como da gripe, mas 
pode passar como despercebido. A segunda fase é sintomática inicial que 
pode causar emagrecimento, sudorese noturna, entre outras. Já a fase da 
Aids é onde ocorre as doenças oportunistas como: herpes, toxoplasmose, 
hepatite, cânceres, entre diversas outras doenças oportunistas. Ademias, a 
infecção pelo HPV não apresenta sintomas na maioria das pessoas. Em 
alguns casos, o vírus pode ficar latente de meses a anos, sem manifestar 
sinais visíveis a olho nu ou apresentar manifestações subclínicas não visíveis 
a olho nu. Isso que dizer que as lesões clinicas são as que apresentam as 
verrugas nas regiões genitais e outras partes, sendo assintomáticas, mas 
pode haver coceira e ardência nos locais e é mais propenso se desenvolver 
em mulheres. Já as lesões subclínicas não são visíveis a olho nu, assim só 
podem ser vistas por meio de exames microscópicos como, peniscopia e 
3 
colposcopia. Além de que essas lesões são mais propensas nos homens, se 
tornando o grande transmissor do vírus. 
O diagnóstico contra o HIV quanto antes for descoberto mais 
expectativa de vida essas pessoas vão ter. Logo, quem se testa com 
regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da 
equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida. O diagnóstico da 
infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral, por 
meio de exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos 
contra o HIV em cerca de 30 minutos. 
O tratamento é feito por medicamentos antirretrovirais (ARV) e 
também por coquetel antiaids que é um combinado de medicamentos atuando 
e evitando que o vírus HIV reproduza e diminua a defesa do paciente. Já no 
caso de suspeita de infecção pelo HPV, é importante que a pessoa consulte o 
urologista, ginecologista ou clínico geral para que seja feita uma avaliação 
dos sintomas e possam ser indicados outros exames que ajudem a confirmar 
a infecção pelo HPV, como peniscopia, no caso dos homens, e papanicolau 
seguida de colposcopia, no caso das mulheres. Além disso, podem também 
ser solicitados exames para identificar a presença de anticorpos circulantes 
no sangue contra o HPV e exames mais específicos que ajudam a identificar 
o vírus e a sua quantidade no organismo. O tratamento pode ser por meio de 
remédios, como pomadas e cremes ou em alguns casos é feito a cirurgia para 
a remoção das verrugas. 
Dessa forma, o papel da enfermagem é na prevenção e a educação 
em saúde das pessoas em relação a essas ISTs, como incentivar a 
vacinação; o uso correto de preservativo; realização de exames preventivos. 
Sendo que essas intervenções devem ser principalmente focadas nos 
adolescentes e jovens. Já que segundo o Ministério da saúde a faixa etária de 
detecção do vírus HIV é entre 15 a 25 anos. Sendo também a mesma faixa 
etária para o ápice de transmissão do HPV. Assim, essas infecções poderão 
ser prevenidas e combatidas em nosso país.
 
2. HIV 
 
2.1 O que é o HIV? 
 
O HIV é um vírus que causa uma infecção sexualmente transmissível, 
conhecida como Aids. Além disso, a sigla HIV que vem do inglês quer dizer 
vírus da imunodeficiência humana. Esse vírus quando entra no corpo humano 
atinge principalmente os linfonodos T-CD4+, pois são essas células de defesa 
que se organizam e comandam a resposta diante dos agressores. Dessa 
forma, o vírus liga-se a membrana desses glóbulos brancos, penetrando no 
seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a 
pouco perdendo a capacidade de responder adequadamente, tornando o 
corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças 
para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente 
mais facilmente e então se diz que tem aids. A aids é uma doença, 
conhecida como Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, ela está 
relacionada ao sistema imunológico humano resultante da infecção do vírus 
HIV. Além disso, se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema imunológico 
do corpo. Com o organismo mais vulnerável ao aparecimento de doenças 
oportunistas que vai de uma simples gripe até uma doença mais grave como 
o câncer. Oque prejudica mais ainda no tratamento dessas doenças é o fato 
do corpo apresentar o vírus HIV no organismo. 
 
2.2 Transmissão do HIV 
 
Ter o HIV não é a mesma coisa que ter aids. Pois muitas pessoas que 
tem soropositivo vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a 
doença, mas podem transmitir o vírus a outras pessoas por meio de sexo 
vaginal sem camisinha; sexo anal sem camisinha; sexo oral sem camisinha; 
uso de seringa por mais de uma pessoa; transfusão de sangue contaminado; 
da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na 
amamentação e instrumentos perfurocortantes não esterilizados. 
Além disso, pessoas que tem aids não são excluídas de fazer sexo, 
elas podem sim fazer, desde de que se previnam. Assim, a doença não é 
5 
transmitida e a pessoa soropositivo vive normalmente na sociedade.Mas, 
muitas pessoas tinham e ainda tem medo de pegar ou transmitir. Dessa 
forma, a aids não transmite por meio: do sexo, desde que se use 
corretamente a camisinha; masturbação a dois; beijo no rosto ou na boca; 
suor e lágrima; picada de inseto; aperto de mão ou abraço; 
sabonete/toalha/lençóis; talheres ou copos; assento de ônibus; piscina ou 
banheiro; pelo ar; entre outros fatores. 
 
2.3 Prevenção para HIV 
 
Para se prevenir contra o HIV várias intervenções devem ser 
aplicadas, desde de intervenções simples, como distribuição de 
preservativos masculinos e femininos, utilização de seringas e agulhas 
descartáveis e o uso de luvas para manipular feridas e líquidos corporais, 
bem como testar previamente sangue e hemoderivados para transfusão, além 
de que as mães infectadas pelo vírus (HIV-positivas) devem usar 
antirretrovirais durante a gestação para prevenir a transmissão vertical e 
evitar amamentar seus filhos. E até mesmo sempre incentivar para o 
tratamento de pessoas expostas, pré-expostas e pós-exposição ao vírus. 
Além disso, outra intervenção bastante importante é a 
comportamental, pois são ações que contribuem para o aumento da 
informação e da percepção do risco de exposição ao HIV e para sua 
consequente redução, incentivando as mudanças de comportamento da 
pessoa, da comunidade e do grupo social em que ela está inserida, isso 
deve acontecer por meio de incentivos e de meios de informações, como 
propagandas. 
2.4 Sinais e sintomas 
Quando ocorre a infecção pelo vírus HIV causador da aids, o 
sistema imunológico começa a ser atacado. Na primeira fase da doença, 
chamada de infecção aguda, onde ocorre a incubação do vírus. Essa fase 
dura de 3 a 6 semanas e o organismo leva de 30 a 60 dias após a infecção 
para produzir anticorpos anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito 
http://bio.fiocruz.br/index.php/produtos/reativos/testes-moleculares/nat-hivhcv
6 
parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar, por isso a maioria 
dos casos passa despercebido. 
A segunda fase da doença ocorre a interação entre as células de 
defesa e as rápidas mutações do vírus, mas isso não enfraquece o 
organismo o suficiente para permitir novas doenças. Esse período é 
chamado de assintomático e pode durar muitos anos. Com o passar do 
tempo o sistema imunológico começa a funcionar com menos eficiência até 
que os glóbulos brancos T-CD4+ começam a ser destruídos e o organismo 
fica vulnerável a infecções comuns. Com isso, a baixa imunidade permite o 
aparecimento de doenças oportunistas e assim chega o estágio mais 
avançado da doença. Nessa fase a pessoa pode pegar doenças como, 
hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos 
de câncer. 
2.5 Testagem e tratamento 
O sistema único de saúde (SUS) oferece gratuitamente testes para 
diagnóstico do HIV, são dois tipos de teste: os exames laboratoriais e os 
testes rápidos. Os testes rápidos são práticos e de fácil execução, podem 
ser realizados com a coleta de uma gota de sangue ou com fluido oral e 
fornecem o resultado no máximo 30 minutos. Além disso, a pessoa que é 
exposta ao vírus deve ter cuidado com a tempo decorrido entre a infecção 
pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos anti-HIV produzidos pelo 
sistema de defesa do organismo. Dependendo do organismo e do tipo de 
teste demora 30 dias para detectar os anticorpos. Dessa forma, a testagem 
deve ser repetida após 30 dias com a coleta de uma nova amostra. O 
tratamento contra o vírus HIV ocorre por meio de medicamentos 
antirretrovirais (ARV), esses medicamentos ajudam a evitar o 
enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos ARV é 
fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que 
vivem com o vírus no organismo e reduzir o número de internações e 
infecções por doenças oportunistas. 
2.6 Cuidados de Enfermagem 
https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/tuberculose
https://antigo.saude.gov.br/toxoplasmose
https://antigo.saude.gov.br/cancer
7 
Como profissional da saúde, devemos criar intervenções e 
estratégias de comunicação para a educação em saúde da comunidade que 
o enfermeiro presta seus cuidados, como: incentivo e distribuição ao uso de 
preservativos masculinos e femininos, aconselhamento sobre HIV/aids e 
outras IST, incentivo à testagem, proporcionar campanhas educativas e de 
conscientização. Além disso, para as pessoas que já apresenta a aids 
devemos orientar sobre a doença; além de promover um bom estado 
nutricional já que a aids causa o emagrecimento; incentivar a pessoa a 
praticar exercício físico, para não desenvolver outra doença; avaliar sinais e 
sintomas; avaliar o conhecimento do paciente sobre a doença; orientar sobre 
o uso dos medicamentos e coquetéis antiaids; encorajar paciente e parceiro 
sexual a sempre usar preservativos no ato sexual; monitorizar os hábitos 
intestinais do paciente, já que na fase crônica da doença pode afetar o 
intestino. E um dos mais importantes sempre prestar apoio emocional ao 
paciente. 
3. HPV 
3.1 O que é o HPV? 
O HPV é vírus que causa infecção sexualmente transmissível, sua 
sigla quer dizer Papiloma Vírus Humano. Em muitos casos a infecção não 
causa sintomas, mas o sinal mais comum é a presença de verrugas genitais 
tanto em mulheres como nos homens. Além disso, o vírus do HPV é o 
grande causador do câncer de colo do útero, com a alteração celular que 
pode gerar o câncer, sendo essa alteração rapidamente descoberta pelo 
exame preventivo (Papanicolau) e são curáveis na quase totalidade dos 
casos. Por isso, é importante a realização periódica do exame preventivo. 
Segundo o INCA, existem mais de 150 tipos de HPV. Cerca de 40 
afetam a região genital e pelo menos 13 eventualmente desencadeiam câncer 
de colo do útero, vagina, ânus, vulva e pênis. Em caso de sexo oral, eles 
aumentam o risco de tumores na orofaringe e na boca. 
8 
O câncer de colo de útero é um dos mais comuns causado pelo vírus 
HPV. Esse câncer é caracterizado pelo crescimento anormal de células do 
colo do útero. Sendo que após o contagio com o HPV, se o sistema 
imunológico não conseguir combater o vírus, ocorre o desenvolvimento 
dessas células anormais. Se não for diagnosticado e tratado rapidamente, as 
células anormais podem evoluir de uma lesão pré-câncer para um câncer. Isto 
pode demorar anos e apresentar sintomas tais como sangramento vaginal, 
corrimento e dor. Embora a infecção pelo HPV seja muito frequente, esta é 
transitória, com regressão espontânea na maioria dos casos. Contudo, um 
pequeno número de casos nos quais a infecção persiste pode causar câncer. 
Este tipo de vírus pode desenvolver lesões longas que se não forem 
identificadas e tratadas, podem progredir para o câncer, principalmente no 
colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca 
3.2 Transmissão do HPV 
O HPV é transmitido durante o sexo, seja ele vaginal, anal ou oral e 
até mesmo a masturbação pode levar ao contágio. Já que esse vírus fica 
alojado em qualquer parte da região genital e a transmissão se dápor meio 
do contato direto com a pele ou mucosa infectada. Uma forma de transmissão 
mais rara é a vertical (da mãe para o bebê durante o parto). E ainda não está 
comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de 
vaso sanitário, piscina ou pelo compartilhamento de materiais. 
 Além disso, um fator muito importante é que o homem mesmo não 
apresentando nenhum sintoma a olho nu, pode transmitir o vírus para seus 
parceiros através do contato íntimo, isso ocorre devido as lesões serem muito 
pequenas, não conseguindo ser observadas a olho nu, sendo necessária a 
realização do exame de peniscopia para que possam ser identificadas de 
forma mais eficaz. Dessa forma, o homem se torna o grande transmissor do 
vírus sem saber que está infectado ou não. 
3.3 Prevenção do HPV 
9 
Como o HPV pode está em qualquer parte da região intima essa é 
uma das poucas ISTs onde a prevenção não gira em torno apenas do 
preservativo, mesmo assim a camisinha é muito importante para a prevenção. 
Mas a prevenção com mais eficiências é a vacinação, que é a vacina 
quadrivalente contra o HPV (tipo 6, 11, 16 e 18), sendo o tipo 6 e 11 os que 
mais apresentam manifestações clinicas para o surgimento de verrugas 
genitais e os tipos 16 e 18 são os que mais causam câncer. Logo, a vacina é 
responsável contra o câncer de colo de útero e também contra as verrugas 
genitais. 
Segundo o INCA, a vacina quadrivalente pode ser aplicada em 
pessoas com imunodeficiência e transplantados, portadores do HIV e 
pacientes oncológicos sendo direito receber a vacina dos 9 aos 26 anos 
gratuitamente. Outra vacina utilizada é a bivalente que protege contra tipo 16 
e 18. Além disso, o esquema vacinal consiste em duas doses com intervalo 
de seis a doze messe, caso seja aplicada até os 15 anos de idade. Para os 
mais velhos, são três doses aplicadas, sendo a segunda aplicada dois meses 
depois da primeira e a última seis ou dozes meses após a primeira. 
3.4 Sinais e sintomas 
Quando o vírus HPV entra no organismo na maioria das pessoas o 
vírus passa despercebido, pois o próprio sistema imunológico dá conta de se 
livrar dele antes de causar qualquer sintoma. Mesmo assim, os sinais e 
sintomas não são rapidamente apresentados, porque as verrugas 
características desta infecção podem levar meses ou anos para aparecer, no 
entanto a contaminação dos parceiros íntimos pode acontecer, mesmo que 
não existam sinais da infecção. Dessa forma, quando os sintomas de HPV 
estão presentes podem ser relatados: 
 Verrugas de vários tamanhos na vulva, grandes ou 
pequenos lábios, parede vaginal, colo do útero ou ânus. 
 Ardência no local das verrugas. 
 Coceira nas partes íntimas. 
10 
 Verrugas nos lábios, bochechas, língua, céu da boca ou 
garganta. 
 Formação de placas por pequenas verrugas unidas. 
Assim como as mulheres, os homens também podem apresentar 
verrugas e lesões na região genital, principalmente no corpo do pênis, saco 
escrotal e ânus. No entanto, as lesões são na maior das vezes microscópicas, 
assim o homem fica assintomático da infecção. 
3.5 Testagem e tratamento 
A melhor testagem para saber se a pessoa tem o HPV é através de 
exames que incluem a observação das verrugas, o exame papanicolau, 
peniscopia, captura híbrida, colposcopia ou exame sorológico, que podem ser 
solicitados pelo ginecologista, no caso da mulher ou um urologista, no caso 
do homem. Quando o resultado do exame para detecção do vírus HPV é 
positivo, significa que a pessoa possui o vírus, mas não necessariamente 
apresenta sintomas ou risco aumentado de câncer, podendo não ser 
necessária a realização de tratamento. 
O tratamento para o HPV não é especifico para a eliminação do vírus. 
Assim, o que é feito é tratar as eventuais lesões deixadas por ele e 
acompanhar o paciente para evitar o câncer. Além disso, possui vários 
tratamentos para a eliminação das verrugas e lesões, como remédios 
(pomadas ou cremes), tratamento com laser ou cirurgia, crioterapia e 
cauterização do colo do útero. Portanto, independente do tratamento indicado, 
é importante que a pessoa mantenha uma boa higiene íntima e use camisinha 
em todas as relações sexuais, verificando se o preservativo cobriu as 
verrugas. Também é importante que o parceiro seja avaliado por um médico 
para verificar se já foi contaminado e então iniciar o tratamento. 
3.6 Cuidados de Enfermagem 
O principal papel da enfermagem é a prevenção, tarefa fundamental 
para diminuir taxas de infeções pelo HPV, conscientizando a população jovem 
sobre o sexo seguro, uso do preservativo, bem como promover ações para 
11 
mudanças de comportamento sexual entre adolescentes e jovens e captação 
precoce dos casos suspeitos de HPV. O profissional enfermeiro deve 
incentivar as adolescentes a realizarem o exame preventivo, pois o medo, 
desconforto, vergonha e a falta de informação são os principais motivos da 
não realização do exame. 
 
 
 
 
 
12 
4. CONCLUSÃO 
Em suma, concluímos que essas infecções sexualmente transmissíveis já 
foram um grande problema para o nosso país, muitas pessoas já morreram 
por causa delas, principalmente contaminadas pelo vírus HIV, por não terem 
conhecimento e não haver tratamento antigamente. Além de que demorava 
muito para sair o resultado dos testes. Mas atualmente a situação mudou, 
pois, essas infecções que antes eram chamadas de doenças e que existia 
diversas campanhas de proteção contra elas não são tão mais divulgadas. 
Entretanto, não significa que deixaram de existir, pois ainda continuam com 
as campanhas de prevenção contra as infecções, além de medicamentos 
muito mais eficientes para o tratamento e testes que saem em 30 minutos. 
Assim, cada vez mais nossa ciência avança visando a cura para essas ISTs.
13 
REFERÊNCIAS 
Departamento de condições crônicas e infecções sexualmente transmissíveis. 
O que é o HIV. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-
que-e-hiv. Acesso em: 14/09/2021. 
 
Departamento de condições crônicas e infecções sexualmente transmissíveis. 
Condiloma acuminado (Papilomavírus Humano - HPV). Disponível 
em:http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-
transmissiveis/condiloma-acuminado-papilomavirus-humano-hpv.Acesso em: 
15/09/2021. 
 
Grupo de incentivo a vida. O que é a aids. Disponível em: http://giv.org.br/hiv-
e-aids/o-que-%c3%a9-a-aids/index.html. Acesso em: 14/09/2021. 
Instituição nacional de câncer – inca. Hpv. Acesso em: 
https://www.inca.gov.br/perguntas-frequentes/hpv. Acesso em: 15/09/2021. 
 
Ministério da saúde. Aids/hiv: o que é, causa, sintomas, diagnostico, 
tratamento e prevenção. Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/saude-
de-a-z/aids-hiv. Acesso em: 14/09/2021. 
SANTOS, Silvana. Assistência do enfermeiro na prevenção do HPV. 
Revista de iniciação cientifica e extensão- REIcEn. Acesso em: 
https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-
cientifica/article/view/44. p.1-4, 2018. 
 
SIRINO, Ferla. Conhecimento, atitude e práticas na prevenção do câncer 
de colo uterino e HPV em adolescentes. Revista de pesquisa e research – 
investigación. Acesso em: 
https://www.scielo.br/j/ean/a/BLtQ7JyhbGj8TjP76nBxQ8R/?lang=pt. p.1-9, 
2010. 
 
Tua saúde. Principais sintomas de hpv na mulher e no homem. Disponível 
em: https://www.tuasaude.com/hpv-cura-transmissao-sintomas-e-tratamento/. 
Acesso em: 15/09/2021. 
 
Unimed fortaleza. Hpv no homem tem cura? Disponível em: 
https://www.unimedfortaleza.com.br/blog/cuidar-de-voce/hpv-no-homem. 
Acesso em: 16/09/2021 
 
Veja saúde. Hpv: o que é, sintomas, transmissão e tratamento. Disponível 
em: https://saude.abril.com.br/medicina/hpv/. Acesso em: 15/09/2021. 
 
 
 
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-e-hiv
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/condiloma-acuminado-papilomavirus-humano-hpvhttp://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/infeccoes-sexualmente-transmissiveis/condiloma-acuminado-papilomavirus-humano-hpv
http://giv.org.br/HIV-e-AIDS/O-Que-%C3%A9-a-AIDS/index.html
http://giv.org.br/HIV-e-AIDS/O-Que-%C3%A9-a-AIDS/index.html
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https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/aids-hiv
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