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Apresentação Plano Diretor 3

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Plano Diretor 
Franca – SP
Alunas: 
Camila Campos
Indayara Pereira da Silva 
Maisa Finoto S.Damaceno
Engenharia Civil – 6° semestre 
Plano Diretor do Município de Franca
LEI COMPLEMENTAR Nº 50, de 17 de Janeiro de 2003
Prefeito Gilmar Dominici 
O que é ?
- Normas 
- Procedimentos
- Diretrizes 
- Prevê instrumentos para execução de metas, visando o pleno atendimento das funções sociais das cidades 
A função social da cidade é compreendida como direito de acesso de todo cidadão ás condições básicas de vida. (Habitação, trabalho, mobilidades ...)
OBJETIVOS E DIRETRIZES – POLÍTICAS URBANAS 
Garantia de direitos: direito a terra urbana, a moradia, saneamento , infraestrutura urbana, transporte, serviços públicos, trabalho, lazer, etc...
Participação da população nas tomadas de decisões na gestão da cidade;
Evitar o crescimento urbano desorganizado ;
Oferta de equipamentos públicos e comunitários; 
Planejamento do desenvolvimento da cidade ;
Ordenação e controle do uso do solo;
Promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida ;
Simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo e das normas edilícias, com vistas a permitir a redução dos custos e ao aumento da oferta dos lotes e unidades habitacionais, resguardando-se infra-estruturas de rede de água, rede de luz, rede de esgoto, galeria de águas pluviais, iluminação pública e asfalto; 
ORDENAÇÃO DO TERRITÓRIO DO MUNICIPIO 
PRINCÍPIOS E OBJETIVOS 
vetores de expansão e adensamento 
estabelecer limites da área urbana e rural
proteção do ambiente na ocupação do solo
aumentar a eficiência dos serviços públicos 
ocupação de vazios urbanos 
garantir a melhoria urbanísticas das áreas da população de baixa renda 
promover a recuperação paisagísticas de áreas públicas
promover a descentralização das atividades econômicas e sociais, através da criação de novos centros de comércio e serviços e fortalecimentos dos já existentes 
direcionar as indústrias de médio e grande porte ou potencialmente poluidoras para áreas adequadas, sob devido controle urbanísticos-ambiental 
EXPANSÃO E CRESCIMENTO DE ÁREA URBANA 
DO SISTEMA VIÁRIO ESTRUTURAL
Vias arteriais: alta velocidade, promovem interligação entre setores das cidade, sistema de transporte coletivo e lata capacidade
Vias principais: vias de velocidade média, destinadas a circulação geral, devendo ter largura variável em função de sua importância para a estrutura da cidade
Vias secundárias : destinadas á circulação local
	- vias coletoras: vias que interligam vias principais 
	- vias locais : vias de acessos aos lotes 
	- vias de acesso: vias de acesso aos lotes, terminando em uma praça de retorno – “cul-de-sac”
 
Ciclovias : uso exclusivo de bicicletas
DA OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO 
Para ordenação da ocupação, o território do Município fica subdividida nas seguintes 
Macrozonas:
Macrozonas de Ocupação Preferencial : áreas propicias para urbanização, dotadas de infraestruturas, atendidas por : redes de água potável, esgoto sanitário e energia elétrica
Macrozonas de Ocupação Restrita : área propicia para urbanização não dotadas de infra-estruturas, áreas com processo de erosão, margens de rios, córregos, lagoas, aeras sujeitas a preservação ambiental, entre outras 
Macrozonas de Expansão Urbana : áreas propicias para urbanização, por necessidade de crescimento da cidade
Macrozonas de Ocupação Rural : áreas destinadas ás atividades de produção de alimentos, reflorestamento e mineração, chácaras de recreio, turismo e lazer
DO CONTROLE E DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
O controle de uso e ocupação do solo, em cada macrozona, será direcionado pelos seguintes pressupostos:
I – adequação dos mecanismos de controle da dinâmica da cidade;
II – definição das atividades e do porte das edificações possíveis de se instalar, em função do sistema viário, condições do sitio, condições ambientais,
III- definição de parâmetros de área construída, avaliação de impacto urbanístico de grandes empreendimentos
IV- definição de atividades geradoras de incomodidade
PROCESSO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DO MUNICÍPIO
O Município, compreende um conjunto de programas e instrumentos que visam direcionar permanentemente o desenvolvimento do município;
A participação da cidadania é garantida pela representação de entidades e associações comunitárias no Conselho Municipal do Orçamento Participativo, no Conselho Municipal de Desenvolvimento de Franca – COMDEF;
IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO MUNICIPAL
Sistema de Planejamento e Gestão;
Sistema de Informações para o Planejamento (Geoprocessamento);
Participação da cidadania;
Modernização administrativa
O SISTEMA DE PLANEJAMENTO É COMPOSTO POR 3 SUBSISTEMAS BÁSICOS:
Subsistema de indicadores sócio-econômicos;
Subsistema de referências documentais;
Subsistema de acompanhamento das expectativas da sociedade.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA O PLANEJAMENTO 
EDIFICAÇÃO OU PARCELAMENTO E EDIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
Art. 54 - Ficam definidos como passíveis de edificação ou parcelamento e edificação compulsória nos termos do artigo 182 da Constituição Federal e do artigo 176 da Lei Orgânica do Município de Franca, os imóveis não parcelados, não edificados ou cujas edificações estejam em ruínas ou tenham sido objeto de demolição, abandono.
Lei Complementar nº 050/2003
1º - Não se aplica o disposto neste artigo aos imóveis com área até 400 m² que sejam única propriedade do titular, por um período não inferior a 2 anos;
Art. 55 - Os imóveis com área inferior a 10.000 m² serão elencados para edificação ou parcelamento e edificação compulsória, e os de área superior serão identificados para parcelamento compulsório;
Os imóveis com área superior a 5.000 m² e que forem destinados ao uso não residencial, poderão optar pela edificação compulsória sem a etapa do parcelamento.
Art. 55
Os imóveis com área inferior a 10.000 m2 serão elencados para edificação ou parcelamento e edificação compulsória, e os de área superior serão identificados para parcelamento compulsório.
Os imóveis com área superior a 5.000 m2 e que forem destinados ao uso não residencial, poderão optar pela edificação compulsória sem a etapa do parcelamento;
Quando a opção do proprietário for de loteamento da área, a compulsoriedade fica vinculada ao parcelamento do solo, mesmo para áreas inferiores a 10.000 m2
Art. 56
O coeficiente de aproveitamento máximo por lote não poderá ultrapassar 4 vezes a área do respectivo lote;
Considera-se coeficiente de aproveitamento a relação entre o total da área edificada e a área do lote;
Excetuam-se da presente exigência os lotes com 5.000 m2 ou mais regularmente;
Capítulo VI 
Da integração das políticas setoriais.
Políticas setoriais , serão elaboradas pelas respectivas secretarias, tendo como pressupostos os objetivos, diretrizes e instrumentos do Plano Diretor. 
Os objetivos, as diretrizes, os instrumentos e os programas para execução das políticas setoriais, deverão observar os seguintes princípios:
Integração
Administração Municipal Franca
 
Integração 
Governo Municipal com Governo Federal e Estadual
Integração 
Governo Municipal com Municípios da Região
Integração 
Governo Municipal com Governo Federal e Estadual
Participação da Comunidade
Divulgação e dados relacionados ás políticas
Capítulo VII
Das disposições transitórias
Lei do Plano Viário - (90 dias);
Lei de uso , ocupação e parcelamento do solo – (120 dias);
Código de obras e edificações – (180 dias). 
Capítulo VIII
Das disposições finais 
(Art.81 à Art.93)
Art.82 Leis complementares discutidas em audiências públicas antes de serem encaminhadas para a Câmara Municipal;
Art.83 Plano diretor será revisado a cada 5 anos;
Art.84 Autorizada a elaboração de projetos urbanísticos de condomínio, em áreas fechadas;
Art.88 No prazo de dois anos após a publicação deste adotará providencias necessárias para regularização de todos loteamentos de chácaras (Escrituras);
Art.89 PoderExecutivo implementará ações para criação de parques e bosques municipais (Áreas publicas reservadas).
Obrigada !!!

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