Buscar

Aula Protozoário Babesia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 48 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FILO APICOMPLEXA
• Todos representantes – vida parasitária;
• Presença do complexo apical (anel polar -
fixação, rooptrias – vesículas com substâncias,
micronemas e microtúbulos);
• Núcleo único;
• Flagelos e cílios ausentes;
• Alguns gêneros – presença dos cistos;
• Reprodução sexuada e assexuada.
TAXONOMIA
• Reino: Protozoa
• Filo: Apicomplexa
• Classe: Coccidea
• Ordem: Piroplasmida
• Família: Babesiidae
• Gênero: Babesia spp.
• Família: Theileriidae
• Gênero: Theileria spp.
FILO APICOMPLEXA
• Ordem Piroplasmida;
Família Babesiidae;
Babesia spp.
FILO APICOMPLEXA
Família Theileriidae;
Theileria spp.
Teileriose bovina, Febre da Costa Oriental .
Ordem Piroplasmida
• Heteroxenos;
• Pleomórficos – piriformes, amebóides,
arredondados, alongados;
• Locomoção – flexão ou deslizamento;
• Reprodução assexuada - fissão binária ou
esquizogonia em eritrócitos ou células
sanguíneas de mamíferos.
Ciclo Evolutivo Carrapatos
Família Babesiidae
• Gênero Babesia – descoberto por Victor Babés, patologista
romeno em 1888;
• São piriformes, redondos ou ovais;
• Parasitam eritrócitos, linfócitos, histiócitos, eritroblastos ou
outras células sanguíneas dos mamíferos;
• Parasitam vários tecidos dos carrapatos, onde ocorre a
esporogonia;
• Complexo apical: anel polar, rooptrias, micronema e
microtúbulos.
• Complexo apical:
Anéis polares: suporte e locomoção;
Micronemas e rooptrias: penetração na
célula do hospedeiro.
• Nos eritrócitos – trofozoítos piriformes, arredondados ou
irregulares - normalmente aos pares unidos pela
extremidade mais afilada;
• Ciclo biológico – tipo de babesia e tipo de hospedeiro
invertebrado;
 Hospedeiros vertebrados: bovinos, ovinos, equinos, suínos, 
caninos, felinos, galiniformes e homem;
 Hospedeiros invertebrados: Fam. Ixodidae.
Espécies e Hospedeiros
• BOVINOS– Babesia bigemina, B. bovis, B. divergens, B.
major;
• OVINOS – B. motasi, B. foliata, B. taylori;
• EQUINOS – B. cabali, B. equi = Theileria equi;
• CANINOS – B.canis canis, B. canis vogeli, B. canis rosi; B.
gibsoni
• SUÍNOS – B. trautmani, B. perroncitoi
• FELINOS – B. felis
• GALINÁCEOS – B. moshkovskii
• HUMANOS – B. microti.
Espécies de Babesias
• Grandes: mais de 3µ comprimento (2,5 a 5µ);
• B. bigemina, B. canis, B. caballi, B. motassi, B. 
canis vogeli, B. trautmani.
• Pequenas: com menos de 3µ de comprimento (1,0 
a 2,5µ);
• B. bovis, B. equi, B. gibsoni, B. foliata, B. 
taylori, B. perroncitoi.
CICLO BIOLÓGICO
MONTEIRO (2011)
1 – Inoculação de merozoíto
no hospedeiro suscetível
penetração nas hemácias;
2 – Dentro da hemácia
merozoíto trofozoíto
3 – Trofozoíto inicia divisão
binária ou esquizogonia
4 – Formação de merozoíto
dentro da hemácia
5 – Destruição da hemácia e
liberação de mais merozoítos
CICLO BIOLÓGICO
6 – Liberação dos merozoítos
7 – Invasão de novas células e
pode continuar fazendo
esquizogonia ou formar
gametócitos masculinos e
feminos
8 – Fêmea do carrapato ao se
alimentar ingere sangue
infectado com merozoíto e
gametócitos, os merozoítos
serão destruídos no tubo
digestivo e os gametócitos
darão continuidade ao ciclo
CICLO BIOLÓGICO
9 – Gametogonia no carrapato
10 – união dos gametas
11 – Formação do zigoto móvel
(oocineto)
12 – penetração do oocineto no
epitélio digestivo do carrapato
– originam esporocinetos
13 – esporocinetos via
hemolinfa seguem para
diferentes tecidos do carrapato
(intestino, musculatura, ovário)
CICLO BIOLÓGICO
14 – Ocorre esporogonia
15 – Os esporocinetos que atingem
o útero vão invadir os ovos
(transmissão transovariana),
16 – Esporogonia no tecido das
larvas
17 – esporocinetos seguem para gl.
salivar formação de estágios
infectantes (esporozoítos)
18 – esporozoítos liberados dentro
do ducto salivar do carrapato
19 – inoculação dos esporozoítos
pelo carrapato
Ciclo Biológico - Carrapato 
Monoxeno – FORTES (2004)
• Ingestão das babesias pela fêmea do carrapato;
• Penetração e multiplicação nas células epiteliais do
intestino - rompem as células e caem na hemocele;
• Penetração e multiplicação em diversos tecidos do
carrapato;
• Penetração nos oócitos e infecção dos ovos;
• Desenvolvimento na hemocele das larvas, ninfas e
adultos dependendo do tipo de babesia;
• Penetração e multiplicação nas gl. salivares;
• Transmissão ao hospedeiro vertebrado.
Ciclo Biológico - Carrapato Trioxeno 
– FORTES(2004)
• Carrapatos de mais de um hospedeiro -
parasitos também podem ser transmitidos
pelos diversos estágios de uma mesma
geração;
• Babesias ingeridas pela larva - transmitidas
pela ninfa;
• Se ingeridas pela ninfa - transmitidas pelo
adulto.
INGESTÃO DE MEROZOÍTOS – GRANDE PARTE SÃO DESTRUÍDOS
Os que sobrevivem
NINFA
HEMOCELE 
ESQUIZOGONIA
HEMOLINFA
LARVA
ADULTO
HEMOCELE E 
HEMOLINFA
OVÁRIO E OVOS 
(MULT, ÷ BINÁRIA)
LARVA(ESQ E ÷
BINÁRIA)
INOCULAÇÃO NO CANINO
MIGRAÇÃO PARA 
OS MÚSCULO ÷
BINÁRIA
MIGRAÇÃO GL. 
SALIVAR ÷ BINÁRIA
INOCULAÇÃO 
NO CANINO
NINFA
HEMOCELE 
ESQUIZOGONIA
HEMOLINFA
MIGRAÇÃO PARA OS 
MS.÷BINÁRIA
ADULTO
MIGRAÇÃO GL. 
SALIVAR ÷ BINÁRIA
INOCULAÇÃO NO 
CANINO
Babesiose dos Bovinos
• No Brasil:
Babesia bovis
Babesia bigemina
Babesia bigemina 
• Trofozoítos piriformes e bigeminados 4 – 5 µ;
• Hospedeiro vertebrado: bovinos;
• Hospedeiro invertebrado: Rhipicephalus
(Boophilus) microplus;
• Alta parasitemia.
Babesia bovis
• Pequena babesia - 2µ de comprimento, mais patogênica;
• Formação de trombos nas vísceras - sintomas nervosos
(forma cerebral);
• Hospedeiros vertebrados: bovinos;
• Hospedeiro invertebrado: carrapato Rhipicephalus
(Boophilus) microplus.
Babesia caballi
• Grande babesia - 3µ;
• Hospedeiro vertebrado: equinos e asininos;
• Presença de um a dois trofozoítos dentro da hemácea
podendo ser arredondados ou piriformes
• Hospedeiro invertebrado: Amblyomma spp. (trioxeno),
Rhipicephalus sanguineus (trioxeno) e Anocentor nitens
(monoxeno);
• Localização: eritrócitos e células epiteliais do hospedeiro
invertebrado.
Epidemiologia
•Zebuínos são “mais resistentes” ?;
• Manejo;
•Terneiros – contato com carrapato;
•Controle excessivo do Rhipicephalus
(Boophilus) microplus;
• Grande número de carrapatos alimentando-
se em um animal ao mesmo tempo -
inoculação elevada - resistência adquirida
pode ser ultrapassada - doença ocorre.
Fatores que interferem na transmissão
• A temperatura interfere na transmissão
transovariana.
• A porcentagem de ovos infectados é mais baixa
quando as teleóginas são incubadas a baixas
temperaturas, sendo completamente inibidas em
temperaturas inferiores a 20⁰C.
Aspectos imunológicos
Bezerros imunidade passiva + 3 meses.
 Animais jovens reagem melhor a enfermidade.
Babesias dos cães
• Anteriormente B. canis - diferenças genéticas, morfológicas
e biológicas levaram a três subespécies:
 Babesia canis canis - patogenicidade moderada, descrita na
Europa, transmitida por Dermacentor reticulatus;
 Babesia canis rossi - altamente patogênica, descrita na
África do Sul, transmitida pelo Haemophysalis leach;
 Babesia canis vogeli – 4 a 5 µ, altamente patogênica, ciclo:
caninos e R. sanguineus. Localiza-se nos eritrócitos,
transmissão transestadial e transovariana.
Babesias dos suínos
• Babesia trautmani: grande babesia descrita na
África e Europa, carrapato vetor Rhipicephalus
turanicus, R. (Boophilus) decoloratus;
• Babesia perroncitoi: pequena babesia,
Rhipicephalus sanguineus e Dermacentor
reticulatus.
Babesias dos felinos
• Achados esporádicos - países da Europa, África e Ásia; mais
frequente na África do Sul;
• Brasil poucos relatos;
• B. herpailuri e B. pantherae - grandes babesias que
acometem naturalmente felinos selvagens na África e
experimentalmente felinos domésticos.
Babesias dos felinos
• Babesias causadoras de infecções naturais nos gatos são:
 B. felis e B. leo na África, B. cati na Índia, B. canis canis na
Espanha e Portugal, B. microti-like em Portugal e B. canis
presentii em Israel; B. felis é considerada a mais frequente. Ela é considerada
uma pequena babesia, altamente patogênica, que
usualmente ocorre em gatos com menos de três anos de
idade sem predileção de sexo ou raça.
Babesias em humanos
• Primeira descrição na Europa em um agricultor que não 
tinha baço agente foi identificado como Babesia divergens;
• Babesia microti, parasito de roedores que em 1968 foi 
descrito em humanos nos EUA; 
• A cada ano novas espécies vem sendo descrita no homem 
causando diferentes manifestações clínicas. 
Patogenia
•Ação mecânica => destruição das hemácias pela divisão
dos merozoítos => fagocitose;
• São fagocitadas também as hemácias marcadas em sua
superfície pelo complemento.
• Aumenta fragilidade das hemácias novas => anemia
grave (hemólise intravascular) => hemoglobinemia =>
lesões renais => hemoglobinúria.
•Ação tóxica elaboração e excreção de produtos
tóxicos pelo metabolismo dos “zoítos” 
ativação da calicreína  Aumento da
permeabilidade capilar  perda de produtos da
degradação do fibrinogênio  microtrombos 
Coagulação intravascular disseminada  estase
circulatória, edema, anóxia e choque.
•Ação espoliativa compete por
determinadas substâncias com o organismo do
hospedeiro - hemoglobina.
Lesões macroscópicas
• Anemia
• Icterícia
• Espleno e hepatomegalia
• Rins congestionados e com petéquias
• Pequenas hemorragias nas serosas,
endocárdio, epicárdio
• Intestino - hemorragias e enterite.
Sinais clínicos
•Febre 41 a 42 ºC;
•Mucosas ictéricas;
•Anemia (sangue aquoso);
•Prostração;
•Inapetência;
•Desidratação;
•Diarreia ou coprostase;
•Hemoglobinúria.
Sinais clínicos
Forma cerebral
• Excitação nervosa;
• Incoordenação motora;
• Sialorréia;
• Andar vacilante.
FAMÍLIA THEILERIIDAE
Características Gerais
• Complexo apical reduzido;
• Esquizogonia em linfócitos, histiócitos e
eritoblastos e divisão por cissiparidade em
eritrócitos;
• Ciclo evolutivo heteroxeno.
Espécies e Hospedeiros
• Theileria equi (Babesia equi)
 Hospedeiro vertebrado: equinos;
 Hospedeiro invertebrado: Amblyomma spp., Rhipicephalus
sanguineus, Anocentor nitens, no Brasil Rhipicephalus
(Boophilus) microplus;
• Localização: linfócitos e eritrócitos
Ciclo Biológico T. equi
Ciclo Biológico T. equi
• Ao serem inoculados, os esporozoítos penetram em
linfócitos e fazem esquizogonia originando merozoítos;
• Ausência de transmissão transovariana nos carrapatos
vetores;
• Formação de estrutura característica de quatro babesias
dentro da hemácia (cruz de malta), podem ser encontradas
até oito babesias.
Espécies e Hospedeiros
• Theileria parva
 Hospedeiro vertebrado: zebuínos e bubalinos
 Hospedeiro invertebrado: Rhipicephalus spp. e Hyalomma
spp.
 Distribuição geográfica: Costa Oriental da África.
• Theileria mutans
 Hospedeiro vertebrado: bovinos;
 Hospedeiro invertebrado: Rhipicephalus spp. e Amblyomma
spp.
 Distribuição geográfica: África, Ásia, Austrália e América
Central.
Espécies e Hospedeiros
• Theileria lawrencei
 Hospedeiros vertebrados: bovinos e bubalinos;
 Hospedeiro invertebrado: carrapatos do gênero
Rhipicephalus spp.
 Distribuição geográfica: zona central e oriental da África;
Ciclo Biológico T. parva

Continue navegando