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Questões - Imuno

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ESTÁGIO DE BIOMEDICINA
SETOR: IMUNOLOGIA
PRECEPTORES:
AMANDA PADILHA DOS SANTOS
MEIRI CZELUSNIAK
	NOME : Ana Rafaela Nascimento
DATA: 19/03/2020
MATRICULA: 1710757
1) Explique a relação entre Anti-gliadina e Anti-endomísio, e para que servem estes exames.
Ambos são dois testes sorológicos para diagnóstico de doença celíaca - DC.
Anticorpo anti-endomísio, IGA 
O exame detecta anticorpos contra a camada de tecido conjuntivo que cobre a camada muscular do intestino. É importante considerar que a sorologia negativa não afasta o diagnóstico posterior. O diagnóstico de sensibilidade ao glúten, não celíaca, deve ser feito apenas após exclusão de DC. 
Anticorpo anti peptídeo de gliadina deaminado, IgA (anti-DPG IgA). 
O primeiro antígeno que foi associado à doença celíaca (DC) é a gliadina, a fração do glúten solúvel em álcool. Nos pacientes com DC, os peptídeos da gliadina que atravessam a barreira mucosa são deaminados pela transglutaminase tecidual (tTG), o que os torna muito mais imunogênicos do que peptídeos de gliadina não deaminados. Portanto, representam alvos mais específicos para anticorpos contra gliadina, os quais são produzidos em pacientes com DC. Durante a deamidação dos peptídeos da gliadina, pela tTG, é formado um complexo, o qual subsequentemente desencadeia a produção de anticorpos, não apenas contra os peptídeos da gliadina, mas também contra TTG. Anticorpos contra gliadina nativa não são recomendados para a detecção primária de DC.
2) Diferencie testes imunológicos direto de indireto. Dê exemplos de testes realizados no setor.
Os ensaios imunológicos usam:
Indireto: Antígeno para detectar anticorpos contra algum patógeno na amostra do paciente
Direto: Anticorpos para detectar antígenos de algum patógeno na amostra do paciente.
Exemplos:
ELISA. Coombs, Radioimnoensa e Imunofluorescência.
3) Quais outros exames podem ser relacionados com mononucleose por aglutinação quando o mesmo tem resultado reagente?
A possibilidade de infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV) deve ser sempre cogitada em pacientes com linfadenopatias agudas febris, especialmente no fim da infância e na adolescência, e um hemograma com linfocitose relativa configura um importante marcador da mononucleose infecciosa, sobreetudo na presença de linfócitos atípicos, que, nessa doença, geralmente correspondem a mais de 10% dos totais e representam células T CD8 citotóxicas ativadas. Essas características, contudo, não são exclusivas da doença pelo EBV, o que implica a confirmação pelos métodos sorológicos.
Atualmente, utiliza-se a pesquisa de anticorpos IgG e IgM contra os antígenos do capsídeo viral (anti-VCA) para essa finalidade. Entretanto, o resultado precisa estar positivo para ambas as classes de imunoglobulina para fechar o diagnóstico. Os títulos da IgM positivam-se por volta de sete a dez dias após o início dos sintomas, quase simultaneamente aos da IgG. Desse modo, diante da positividade isolada da IgM, recomenda-se repetir a sorologia após cerca de uma semana, quando se espera que já tenha ocorrido soroconversão da IgG. Só assim a confirmação diagnóstica poderá ser feita. Se houver persistência somente da IgM, deve-se considerar a hipótese de uma falsa positividade, incluindo reações cruzadas com outras infecções, como as causadas por citomegalovírus (CMV) ou toxoplasma.
Vale lembrar que, em indivíduos imunocompetentes da mesma faixa etária, as infecções agudas por CMV e por Toxoplasma gondii podem produzir quadros clínicos indistinguíveis dos do EBV, uma vez que ambas têm também, como marco, a linfadenopatia febril de curso agudo, podendo se associar, embora menos frequentemente, à faringite e à esplenomegalia. Ademais, na citomegalovirose, as alterações observadas no hemograma revelam-se as mesmas dos casos em que o EBV figura como agente etiológico. Nesse cenário, portanto, as sorologias específicas para o CMV e o toxoplasma podem ser de grande contribuição para o caso.
4) Explique brevemente sobre os tipos de ELISA abaixo.
O termo ELISA vem do inglês Enzyme-Linked Immunosorbent Assay, que em português equivale a Ensaio Imunoenzimático. É um dos métodos imunológicos mais utilizados para quantificar a concentração de antígenos e anticorpos, por apresentar grande sensibilidade e especificidade.
Dentre os diversos tipos de ELISA, destaca-se o ELISA sanduíche.
Nesse método, o anticorpo para um antígeno específico, chamado de anticorpo de captura é, inicialmente, adsorvido no poço. Depois, a amostra com o antígeno (soro, urina ou outra solução contendo o antígeno) é adicionada e se liga a esse anticorpo.
Logo após, é adicionado outro anticorpo específico para o antígeno. Finalmente, um terceiro anticorpo ligado à enzima é adicionado. Essa enzima irá reagir com o substrato adicionado, gerando cor. A intensidade da reação (cor mais fraca ou mais forte) é proporcional à quantidade de antígeno presente.
a) Elisa por captura
Ou Direto
Corresponde ao procedimento básico do ELISA, ou seja, não utiliza anticorpos de captura ou alvos de competição. Basicamente corresponde as etapas de: adição de amostra tamponada a placa de teste; posterior adição de anticorpo primário acoplado a enzima e adição de substrato cromogênico. Instrumentos como espectrômetros avaliam qualitativamente e quantitativamente a variação de cor e a presença do antígeno.
Dessa forma, conclui-se que a denominação de ELISA direto se refere somente a utilização de um anticorpo primário, que marca o antígeno diretamente.
b) Elisa competitivo
Além dos formatos de ELISA direto, indireto e sanduíche, há ainda o método por competição, que é mais utilizado quando o antígeno é pequeno e possui poucos epítopos, ou pontos de ligação com o anticorpo.
Alguns kits ELISA competitivos incluem o antígeno ligado à enzima em vez do anticorpo ligado à enzima. O antígeno marcado compete pelos sítios de ligação do anticorpo primário com o antígeno da amostra (também chamado de antígeno teste). Quanto menos antígeno na amostra, mais o antígeno marcado é retido no poço e mais forte é o sinal. Comumente, o antígeno não é primeiro posicionado no poço, já que primeiramente é acoplado o anticorpo de captura.
Nesse formato, junto com a amostra é adicionado antígeno semelhante ao que se procura nela, mas com o marcador (enzima). Assim, na amostra, antígeno com marcador - adicionado artificialmente - e antígeno sem marcador - procurado no teste - irão competir pelos anticorpos de captura. Na fase de detecção, após a lavagem da amostra e retirada dos antígenos que não se ligaram aos anticorpos de captura presentes na placa, se o sinal (mudança de cor) estiver reduzido significa que antígenos procurados no teste se ligaram, comprovando sua presença em grande concentração na amostra. Entretanto, se a mudança de cor for acentuada, é menor a concentração do antígeno teste, que competitivamente não conseguiu se ligar aos anticorpos de captura.
c) Elisa indireto
O ELISA indireto faz o uso de dois anticorpos: o anticorpo primário e o anticorpo secundário. Primeiramente, a amostra é preparada com o anticorpo primário, que possui especificidade com o antígeno a ser detectado. Caso o antígeno a ser procurado esteja presenta na amostra, o anticorpo primário irá se ligar ao seu alvo. Em seguida, haverá uma lavagem para retirar os anticorpos que não se ligaram ao antígeno teste. A seguir, coloca-se os anticorpos secundários que possuem especificidade apenas para os anticorpos primários. Caso os anticorpos primários tenham se ligado ao antígeno, haverá ligação entre anticorpo primário e anticorpo secundário e isso que irá permitir a detecção.
Dessa forma, a característica marcante do ELISA indireto é a utilização de anticorpos secundários para um maior nível de especificidade do teste.
5) Descreva sobre:
a) IgA
Imunoglobulina A (IgA) é um anticorpo. Representa 15-20% das imunoglobulinas do soro humano. No ser humano, mais de 80% da IgA ocorre sob a forma monomérica e está presente no sangue nesta forma.
A IgA é a imunoglobulina predominante em secreções: saliva, lágrima,leite, mucosas do trato gastrointestinal, trato respiratório e geniturinário. Nestas secreções ela se une a um componente secretor (70.000 daltons), e forma a IgA secretora. Esta é composta por 2 unidades (dimérica) ligadas a uma cadeia J unida na sua porção FC no componente secretor. A função desse componente é proteger a molécula das enzimas hidrolíticas (destrutivas). O principal papel da IgA é proteger o organismo da invasão viral ou bacteriana através das mucosas. - Anti-infecciosas (imunoglobulina).
b) IgG
Imunoglobulina G (IgG) é um anticorpo. É uma imunoglobulina monomérica simples de 150.000 daltons, cadeias pesadas tipo G, que perfaz 80% das imunoglobulinas do organismo. Esta igualmente distribuída nos compartimentos extracelulares e é a única que atravessa a placenta. É o anticorpo principal nas resposta imunes secundárias e a única classe antitoxinas.
A região FC realiza ativação de complemento (quando unida ao antígeno) e auxilia a fagocitose por se ligar a macrófagos. Com a ativação do complemento, há geração de quimiotaxia de neutrófilos, aumento da permeabilidade vascular e amplificação da resposta inflamatória.
É usada para a criação da vacina para proteção contra a cólera.
Existem quatro variantes isotípicas ou subclasses de IgG humana, denominadas IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4, que correspondem, respectivamente, a 70, 16, 10 e 4% do teor total de IgG. Diferenciam-se ainda as suas subclasses pelo número de pontes SS existentes na região da dobradiça: dois para IgG1 e quatro para IgG2 e cinco para IgG3. No que concerne às propriedades biológicas todas as subclasses de IgG humana são capazes de atravessar a placenta(uma propriedade certamente não relacionada com o peso molecular), porém IgG4 não fixa complemento, IgG2 não é capaz de fixar-se à pele heteróloga e tanto IgG4 são destituídas de ação opsonizante para polimorfonucleares ou citofilia para macrófago.
c) IgM
Imunoglobulina M (IgM) é um anticorpo. Perfaz aproximandamente 10% do conjunto de imunoglobulinas. Sua estrutura é pentamérica, sendo que as cadeias pesadas individuais têm um peso molecular de aprox. 65.000 daltons e a molécula completa tem peso de 970.000. As 5 cadeias são ligadas entre si por pontes dissulfeto e por uma cadeia polipeptídica inferior chamada de cadeia J. A IgM é encontrada principalmente no intravascular, sendo uma classe de anticorpos "precoces" (são produzidas agudamente nas fases agudas iniciais das doenças que desencadeiam resposta humoral). É uma proteína que não atravessa a placenta (por ser grande). É encontrada também na superfície dos linfócitos B de forma monomérica, realizando a função de receptor de antígenos.
d) IgD
A Imunoglobulina D (IgD) é um isotipo de anticorpo que corresponde a aproximadamente 1% das proteínas na membrana plasmática de linfócitos B imaturos, onde é normalmente coexpressado com outro anticorpo de superfície chamado IgM. A IgD é secretada em quantidades muito pequenas, correspondendo a apenas 0,25% das proteínas no plasma. A massa molecular relativa e a meia vida da IgD secretada são respectivamente 185 kDa e 2.8 dias, respectivamente.[1] A IgD secretada é um anticorpo monomérico com duas cadeias pesadas da classe delta (δ) e duas cadeias leves.
e) IgE
Imunoglobulina E (IgE) é um anticorpo. Está presente no soro sanguíneo em baixas concentrações. É encontrada na membrana de superfície de basófilos e mastócitos em todos os indivíduos. Tem um papel importante na imunidade ativa contra parasitas helmintos, atraindo os eosinófilos. Cinquenta (50) por cento dos pacientes com doenças alérgicas tem altos níveis de IgE. A específica interação entre o antígeno e a IgE ligada no mastócito resulta em liberação de histamina, leucotrieno, proteases, fatores quimiotáxicos e citocinas. Esses mediadores podem produzir broncoespasmo, vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, contração de músculo liso e quimioatração de outras células inflamatórias (eosinófilos, por exemplo).
Os anticorpos da classe IgE são responsáveis pelos fenômeno anafiláticos em várias espécies, e particularmente no homem. A concentração dessa classe de Ig é extremamente baixa no soro, e os conhecimentos sobre a estrutura da sua molécula foram possíveis graças ao encontro de pacientes com mieloma de IgE.
O peso molecular da IgE é de 188 kDa, e a cadeia ε isolada pesa cerca de 72,5 kDa. Eletroforeticamente, a IgE migra com a fração mais rápida das gamaglobulinas e sedimenta na fração 8S na ultracentrifugação. A cadeia ε possui cinco domínios(Vh, Cε2, Cε3, Cε4), não possui as regiões extradomínios correspondente à região da dobradiça da cadeia Υ nem o nonadecapeptídeo da extremidade carboxílica da cadeia μ.
6) Qual a diferença entre intolerância alimentar e alergia?
Alergia aos alimentos
A alergia alimentar é uma reação imunológica, mediada por IgE específicas, que ocorre após a ingestão ou contacto com um determinado alimento. As manifestações clínicas são geralmente imediatas.
Intolerância alimentar
Na intolerância alimentar há a formação de anticorpos IgG dirigidos contra proteínas dos alimentos.
O organismo não consegue digerir completamente algum grupo de alimentos, provavelmente devido a uma deficiência enzimática do sistema digestivo, ou outro mecanismo desconhecido. Como consequência, são produzidas substâncias que o organismo reconhece como estranhas causando uma reação de sensibilidade alimentar.
	7. Em relação a infecção viral do HIV, é incorreto afirmar:
	a) Os vírus HIV penetram em linfócitos da linhagem T CD4+ através da interação de uma glicoproteína viral com o receptor CD4 e os receptores de quimiocina CCR5 e CXCR4,
b) Pesquisas demonstram que humanos desprovidos de CCR5 têm menor resistência contra a progressão da infecção pelo HIV;
c) A infecção pelo vírus HIV leva a destruição dos linfócitos T CD4 por efeito citopático do vírus, induzindo apoptose nessas células;
d) Na infecção pelo vírus HIV ocorre uma diminuição da quantidade de células T CD4+, associada a uma diminuição de IL-12 (Interleucina 12), TNF-alfa (Fator de Necrose Tumoral Alfa e IFN-gama (Interferon Gama).
e) Nenhuma das respostas, pois todas estão corretas.
	8. Em relação aos mecanismos de escape dos vírus a resposta imunológica, considere as seguintes afirmativas:
	I - O mecanismo de escape pode ser direto também, pois alguns vírus infectam e matam células do sistema imune. O mais conhecido exemplo desse tipo de escape é o vírus HIV-I causador da AIDS ou SIDA (Síndrome da imunodeficiência adquirida).
II - O vírus HIV-I interage especificamente com linfócitos T CD4+, proporcionando ao vírus uma grande vantagem, pois a ausência desse tipo celular leva a diminuição da produção de IL-2 e de seu receptor, levando a uma menor proliferação de outros tipos celulares do sistema imune;
III - Muitos vírus alteram diversas etapas do processo de apresentação antigênica, desde o processamento dos antígenos virais até a montagem e expressão na membrana plasmática, principalmente das moléculas de MHC de classe I. Conclui-se que: 
	a) Somente as afirmativas I e II estão corretas
b) Somente as afirmativas I e III estão corretas
c) Somente as afirmativas II e III estão corretas
d) Somente a afirmativa I está correta
e) Todas afirmativas estão corretas
	9. No diagnóstico Sorológico da Infecção pelo HIV segundo a Portaria nº 488/98 do Ministério da Saúde,
	A amostra deve ser submetida a 2 testes distintos, em paralelo. Esses 2 testes, denominados teste 1 e teste 2, devem possuir princípios metodológicos e/ou antígenos diferentes e, pelo menos um deles, deve ser capaz de detectar anticorpos anti-HIV-1 e anti-HIV-2. Caso a amostra apresente resultados não reagentes nos testes 1 e 2:
	a) Terá seu resultado definido como "Amostra negativa para HIV". Neste caso, o resultado é liberado para o paciente;
b) Terá seu resultado definido como "Amostra duvidosa para HIV". Neste caso, o resultado não é liberado para o paciente;
c) Deverá ser submetida à etapa de confirmação sorológica prevista na Portaria;
d) Deverá ser retestadaem duplicata, com os mesmos conjuntos de diagnóstico (1 e 2);
e) O paciente deverá ser convocado para retirar nova amostra e proceder novamente os testes 1 e 2;
	10.São parâmetros que dependem do Anticorpo Utilizado no imunodiagnóstico:
	a) Sensibilidade (anticorpos policlonais ou monoclonais, classe de anticorpo);
b) Especificidade anticorpos policlonais ou monoclonais, classe de anticorpo);
c) Afinidade;
d) Avidez e Diversidade;
e) Todas estão corretas;
	11. As ligações que unem o antígeno ao sítio de ligação do anticorpo são todas abaixo listadas, exceto:
	a) Pontes de hidrogênio;
b) Ligações covalentes;
c) Ligações eletrostáticas;
d) Forças de Van der Waals
e) Ligações hidrofóbicas.
	12. Em relação aos imunoensaios quantitativos, considere as seguintes afirmativas:
	I – As Reações cruzadas ocorrem devido à baixa especificidade dos anticorpos utilizados e o uso de anticorpos policlonais;
II – A presença de anticorpos heterofilos produz resultados falso positivos ou altos em pacientes transplantados ou submetidos a tratamento com anticorpos monoclonais;
III - A contagem de fundo elevada (Background) refere-se a leituras mais elevadas do que as reais por ligação inespecífica de constituintes do soro ao suporte sólido, lavagens inadequadas ou conjugados de pobre afinidade. Conclui-se que:
	a) Somente as afirmativas I e II estão corretas;
b) Somente as afirmativas I e III estão corretas;
c) Somente as afirmativas II e III estão corretas;
d) Somente afirmativa I está correta;
e) Todas afirmativas estão corretas;
	13. Em relação aos testes de aglutinação, é incorreto afirmar:
	No teste de aglutinação o antígeno é solúvel, pesquisando-se a precipitação de um antígeno após a produção de grandes complexos antígeno-anticorpo insolúveis;
	a) Podem ser usados de maneira qualitativa para investigar a presença de um antígeno ou um anticorpo
b) No teste de aglutinação o antígeno é solúvel, averiguando-se a precipitação de um antígeno após a produção de grandes complexos antígeno-anticorpo insolúveis;
c) No teste o anticorpo é misturado com o antígeno particulado e um teste positivo é indicado pela aglutinação do antígeno particulado;
d) Células vermelhas do sangue de um paciente podem ser misturadas com um anticorpo dirigido a um antígeno de grupo sanguíneo para determinar o tipo sanguíneo da pessoa;
e) O soro de um paciente é misturado com células vermelhas do sangue de um tipo sanguíneo conhecido para pesquisar pela presença de anticorpos para aquele tipo sanguíneo no soro do paciente;
	14. Em relação a reação antígeno x anticorpo, considere as seguintes afirmativas:
	I - O sítio de combinação de um anticorpo é localizado na porção Fc da molécula e é construído a partir de regiões hipervariáveis de cadeias pesadas e leves; II - O determinante antigênico se aninha em uma fenda formada pelo sítio de combinação do anticorpo; III - O conceito de reações antígeno-anticorpo é o de uma chave (i.e. o antígeno) que cabe em uma fechadura (i.e. o anticorpo). Conclui-se que:
	a) Somente as afirmativas I e II estão corretas;
b) Somente as afirmativas I e III estão corretas;
c) Somente as afirmativas II e III estão corretas;
d) Somente afirmativas I está correta;
e) Todas afirmativas estão corretas;
	15. Em relação a reação antígeno x anticorpo é incorreto afirmar:
	a) A única forma de se saber se uma reação antígeno-anticorpo ocorreu é descobrir um jeito de detectar direta ou indiretamente os complexos formados entre o antígeno e o anticorpo;
b) Quanto maior a afinidade do anticorpo pelo antígeno, mais instável será a interação;
c) Quanto maior a afinidade do anticorpo pelo antígeno, maior a facilidade com que se pode detectar a interação;
d) Reações entre antígenos multivalentes e anticorpos multivalentes são mais estáveis e, portanto, mais fáceis de detectar;
e) A razão entre o antígeno e o anticorpo influencia a detecção dos complexos antígeno-anticorpo porque o tamanho dos complexos está relacionado com a concentração do antígeno e do anticorpo.
	16. Nos testes de aglutinação qualitativo, a ausência de aglutinação em altas concentrações de anticorpos é chamada de:
	a) Efeito Bohr
b) Efeito prozona
c) Zona aglutinante
d) Zona intermediária
e) Efeito Dopler 
	17. O que se entende por título em uma reação de aglutinação:
	a) Maior diluição que ainda causa aglutinação;
b) Menor diluição que ainda causa aglutinação;
c) A diluição posterior à maior diluição que causa aglutinação;
d) A diluição posterior à menor diluição que causa aglutinação;
e) Maior diluição que não causa a aglutinação;
	18. A capacidade de induzir uma resposta imune especifica e a capacidade de interagir com os anticorpos ou linfócitos T sensibilizados, são respectivamente: 
	a) Antigenicidade e Imunogenicidade
b) Imunogenicidade e Antigenicidade
c) Imunidade Inata e Imunidade adquirida
d) Imunidade adquirida e imunidade inata
e) Imunidade passiva e Imunidade passiva
19. Em relação aos linfócitos T, é incorreto afirmar: 
a) Os receptores reconhecem fragmentos de peptídeos de antígeno
b) Ligados ao Complexo de Histocompatibilidade principal (MHC).
c) As células T CD4+ (helper ou auxiliares) ajudam B a produzir anticorpos
d) Produzem anticorpos quando estimuladas pelo antígeno
e) As células T CD4+ ajudam fagócitos a destruir micróbios fagocitados
	20) O vírus da imunodeficiência humana (HIV) são membros geneticamente relacionados do gênero Lentivirus e utiliza-se de mecanismos próprios para penetrar a célula do hospedeiro. Acerca desse mecanismo, assinale a alternativa correta.
a) O HIV-1 e o HIV-2 utilizam-se das subunidades gp-120 e gp-41 para penetrar nos linfócitos T CD4+.
b) O HIV-1 utiliza-se das subunidades gp-130 e gp-41 para penetrar nos linfócitos T CD8+.
c) O HIV-1 utiliza-se das subunidades gp-120 e gp-41 para penetrar nos linfócitos T CD4+.
d) O HIV-1 utiliza-se das subunidades CD4+ para penetrar nos linfócitos T citotóxicos.
e) O HIV-2 utiliza-se das subunidades gp-120 e gp-41 para penetrar nos linfócitos T CD8+.
21) São ensaios com marcadores fluorescentes, exceto:
	a) MEIA: Microparticule Enzyme Immuno Assay ou Ensaio imunoenzimático de micropartículas;
b) ELISA: Enzyme- Linked ImmunoSorbent Assay;
c) ELFA: Enzyme- Linked Fluorescent Assay: Ensaio imuno-enzimático fluorescente;
d) IFMA: Immuno FluoroMetric Assay ou ensaio Imunofluorométrico;
e) FPIA: Fluorescence Polarization ImmunoAssay;
22. O antígeno P24 é uma proteína do núcleocapsídeo viral utilizado no diagnóstico de:
a) Mononucleose.
b) Herpes zoster.
c) Rubéola.
d) HIV.
e) Hepatite C.
23. Considere os seguintes hormônios:
1. Glucagon
2. Adrenalina
3. Somatotrófico
4. Noradrenalina
5. Insulina
As glândulas responsáveis pela secreção desses são, respectivamente:
a) Pâncreas, supra-renais, hipófise, pâncreas, supra-renais.
b) Supra-renais, pâncreas, hipófise, supra-renais, pâncreas.
c) Pâncreas, hipófise, supra-renais, supra-renais, pâncreas.
d) Pâncreas, supra-renais, hipófise, supra-renais, pâncreas.
e) Pâncreas, supra-renais, supra-renais, pâncreas, hipófise.
24. É necessário o conhecimento do tipo sanguíneo, em caso de transfusão. Em relação ao sistema ABO, indique as proposições corretas:
a) (X) Indivíduos do grupo sanguíneo O podem doar sangue para pessoas do seu próprio tipo sanguíneo e para os demais.
b) (X) Indivíduos do grupo AB podem receber sangue de qualquer tipo.
c) (X) indivíduos portadores de sangue do tipo A possuem aglutinogênios A.
d) (X) Indivíduos do grupo B possuem aglutinina anti-A.
25.Quando tomamos um grande susto, ou temos medo, ficamos pálidos, os ritmos cardíaco e respiratório aumentam, eleva-se a pressão arterial e retarda-se a fadiga muscular. Estes efeitos são decorrentes do lançamento, na corrente circulatória, do chamado “hormônio da luta e da fuga”. Este hormônio é:
a) Testosterona
b) Estrógeno
c) Progesterona
d) Insulina
e) Adrenalina
26. Mulher de 52 anos de idade foi internada por poliartrite de caráter cumulativo e simétrico, iniciadaem pequenas articulações das mãos com progressão centrípeta e rigidez matinal. A radiografia revelou osteoporose justarticular, bem como erosões e deformidades articulares. A paciente já havia feito diversos exames, lembrando-se apenas que a pesquisa de célula LE fora positiva. O diagnóstico que se impõe no presente caso é:
a) febre reumática
b) artrite reumatoide 
c) espondilite anquilosante
d) lúpus eritematoso sistêmico
27. Qual dos seguintes exames laboratoriais é positivo somente na artrite reumatoide:
a) fator reumatoide
b) fator antinuclear
c) VHS
d) anti-ENA
e) N.R.A
28. Qual imunoglobulina é o indicador mais sensível nos episódios de reativação do vírus Herpes zoster?
a) IgA
b) IgG
c) IgM
d) IgE
e) IgD

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