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Estudo Dirigido – Questões para Prova Ester Cleisla dos Anjos Soares 1-Descreva a Anatomia das cartilagens da Laringe Humana A laringe é um órgão envolvido nas funções de respiração, deglutição e fonação, situado na região cervical anterior, logo acima da traquéia. É constituída por um esqueleto cartilaginoso sustentado por ligamentos e membranas fibroelásticas, apresentando ainda musculatura intrínseca e extrínseca. A laringe apresenta 9 cartilagens: três são ímpares (tireóidea, cricóidea e epiglótica) e três são pares (aritenóidea, corniculado e cuneiforme) - Cartilagem tireóidea – é a maior das cartilagens, mediana e única. Apresenta duas lâminas fundidas na linha média formando a proeminência laríngea. Essa fusão não é completa, pois apresenta as incisuras tireóideas inferior e superior. Lateralmente, possui dois cornos superiores e dois inferiores; os inferiores s e articulam com a face lateral da. cartilagem cricóide. A cartilagem tireóide se une ao osso hióide pela membrana tireóidea que apresenta na sua porção mediana o ligamento tireóideo mediano, e lateralmente os ligamentos tireóideos laterais que unem os cornos superiores aos cornos maiores do osso hióide. Nessa membrana encontramos um forame por onde passam o nervo laríngeo superior e o s vasos laríngeos superiores bilateralmente. - Cartilagem Cricóidea – é uma cartilagem única em forma de anel que se adapta à traquéia, sendo mais estreita na porção anterior e mais alta na porção posterior. É o anel completo de cartilagem no trato respiratório. Esta cartilagem se une à único deas. Possui duas cartilagem tireóide através da membrana e articulação cricotireói faces articulares de cada lado. Na face lateral, a articulação cricotireóidea (com superior a cricoaritenóidea (com as -corno inferior da tireóide) e no bordo póstero aritenóides). - Cartilagem aritenóideas – são duas pequenas cartilagens em forma de pirâmide, ou seja, são piramidais, com três lados e se articulam no bordo póstero-superior da Cartilagem cricóidea. Possuem uma apófise vocal e muscular. A apófise vocal projeta-se anteriormente, e a apófise muscular projeta-se lateralmente. - Cartilagem Epiglótica – tem a forma de folha, está situada na região superior e mediana da laringe, no interior da Cartilagem tireóidea. Formada por Cartilagem elástica, confere flexibilidade à epiglote. -Cartilagem Corniculada e cuneiforme – se localizam superiormente às cartilagens aritenóideas como prolongamento superior. As cartilagens corniculadas fixam-se aos ápices das cartilagens aritenóideas; as cartilagens cuneiformes não se fixam diretamente em outras cartilagens. 2) Explique a Anatomia e a função de cada um dos músculos instrínsecos da Laringe Humana A musculatura intrínseca da laringe é constituída por músculos que têm origem e inserção na própria laringe, e são responsáveis pela mobilidade das cordas vocais. Os músculos intrínseco da laringe movem os componentes da laringe, alterando o comprimento e a tensão das pregas vocais e o tamanho e formato da rima da glote. Músculo cricotireóideo – atua fazendo movimento de bástula Origem/ Inserção – da superfície ântero-lateral da Cartilagem cricóideo até a borda inferior da Cartilagem tireóidea. O músculo cricotireóideo é o principal músculo tensor das pregas vocais. Sua contração acarreta rotação das cartilagens tireóidea e cricóidea ao longo do eixo de articulação cricotireóidea. Músculo Tireoaritenóideo – promovem um relaxamento e encurtamento das cordas vocais. Origem/ Inserção – forma a prega vocal e se insere na Cartilagem tireoide e processo vocal da Cartilagem aritenóidea. A contração desse músculo promove a adução das pregas vocais, sobretudo, de sua porção membranosa. Músculo cricoaritenoideo lateral – Adução das pregas vocais Origem/ inserção - processo o até cricóide cartilagem da lateral superior borda da muscular da aritenóide. lateral é um adutor da prega vocal. Sua contração O músculo cricoaritenóideo aritenóidea cartilagem da muscular processo o traciona Músculo cricoaritenoideo posterior – Abdução das pregas vocais Origem/ inserção - da face posterior da cartilagem cricóide até o processo muscular da aritenóide. posterior é abdutor das pregas vocais. O músculo cricoaritenóideo Músculos Aritenoideos (transversos e oblíquos) – Devido a seus pontos de inserção eles são capazes eles são capazes de fechar a parte intercartilaginosa da rima glótica. Origem/ inserção – Cartilagem aritenóide 3- Explique a vascularização arterial da Laringe. O aporte vascular da laringe é feito por dois ramos: artéria laríngea superior e artéria laríngea inferior. A artéria laríngea superior, ramo da artéria tireóidea superior (1º ramo da artéria carótida externa) supre os seios piriformes e superfície medial da membrana quadrangular até as falsas cordas vocais A artéria laríngea inferior, um ramo da artéria tireóidea inferior acompanha o nervo laríngeo inferior (parte terminal do nervo laríngeo recorrente) e supre a túnica mucosa e os músculos na parte inferior da laringe. 4- Descreva a drenagem venosa e linfática da Laringe. As veias laríngeas acompanham as artérias laríngeas. A veia laríngea superior geralmente se une à veia tireóidea superior e através dela drena para a VJI. A veia laríngea inferior une-se à veia tireóidea inferior ou ao plexo venoso sobre a face anterior da traqueia, que drena para a veia braquiocefálica esquerda. Os vasos linfáticos da laringe superiores às pregas vocais acompanham a artéria laríngea superior através da membrana tíreo-hióidea e drenam para os linfonodos cervicais profundos superiores. Os vasos linfáticos inferiores às pregas vocais drenam para os linfonodos pré-traqueais ou paratraqueais, que drenam para os linfonodos cervicais profundos inferiores. 5 -Caracterize a importância dos nervos Laríngeos Superiores e Recorrentes para a Fisiologia da Laringe Com relação à inervação motora, toda a musculatura intrínseca da laringe (com Exceção do músculo cricotireóideo) é inervada pelo nervo laríngeo recorrente, que penetra na laringe no nível da cartilagem cricóide, entre as fibras do músculo cricofaríngeo e esôfago. O nervo laríngeo recorrente tem anatomia diversa em relação ao lado esquerdo e direito. O nervo laríngeo superior, após originar-se no nervo vago, divide-se nos ramos interno e externo. O ramo externo é motor, e inerva o músculo cricotireóideo. Com relação à inervação sensitiva, o ramo interno responsável ésuperior laríngeo do cordas vocais das mucosa a enquanto piriforme, seio e cordas vocais falsaspelas verdadeiras e subglote são inervadas pelo nervo laríngeo recorrente. 6- Descreva a Anatomia dos Seios Paranasais Os seios paranasais são extensões, cheias de ar, da parte respiratória da cavidade nasal para os seguintes ossos do crânio: frontal, etmoide, esfenoide e maxila. São nomeados de acordo com os ossos nos quais estão localizados. SEIOS FRONTAIS - Os seios frontais direito e esquerdo estão entre as lâminas externa e interna do frontal, posteriormente aos arcos superciliares e à raiz do nariz. SEIOS ETMOIDAIS - As células etmoidais são pequenas invaginações da túnica mucosa dos meatos nasais médio e superior para o etmóide entre a cavidade nasal e a órbita . SEIOS ESFENOIDAIS - Os seios esfenoidais estão localizados no corpo do esfenóide, mas podem estender-se até as asas deste osso. São divididos de modo desigual e separados por um septo ósseo. SEIOS MAXILARES - Os seios maxilares são os maiores seios paranasais. Ocupam os corpos das maxilas e se comunicam com o meato nasalmédio. 7 – Descreva a Anatomia das conchas e meatos nasais. Na parede lateral da cavidade nasal encontramos as conchas nasais (cornetos) que são divididas em superior, média e inferior. Concha nasal (ou sistema turbinado) é uma protuberância óssea na parede lateral da fossa nasal. As conchas nasais estão localizadas lateralmente nas cavidades nasais, curvando- se medialmente e para baixo em direção à via respiratória nasal, tem como função fazer o ar rotacionar. Cada par é composto por uma concha nasal de cada lado da cavidade nasal, dividas pelo septo nasal. Os três pares, com seus componentes esquerdo e direito, são: • Concha nasal superior (parte do osso etmóide) • Concha nasal média (parte do osso etmóide) • Concha nasal inferior . Os cornetos limitam com a própria parede externa da fossa Nasal, determinados espaços denominados meatos. No meato inferior desemboca o canal lacrimal. O meato médio, de todos o mais importante, tem uma estrutura anatômica complexa, determinada pela desembocadura dos canais e orifícios das cavidades paranasais anteriores (frontal, maxilar e etmóide anterior). No meato superior desembocam os seios posteriores (etmóide posterior e esfenóide). 8- Descreva as paredes ósseas da cavidade nasal As cavidades nasais têm teto, assoalho e paredes medial e lateral. ▪ O teto das cavidades nasais é curvo e estreito, com exceção da extremidade posterior, onde o corpo do esfenoide, que é oco, forma o teto. É dividido em três partes (frontonasal, etmoidal e esfenoidal), nomeadas de acordo com os ossos que formam cada parte ▪ O assoalho das cavidades nasais é mais largo do que o teto e é formado pelos processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais do palatino ▪ A parede medial das cavidades nasais é formada pelo septo nasal. ▪ As paredes laterais das cavidades nasais são irregulares em razão de três lâminas ósseas, as conchas nasais, que se projetam inferiormente, como persianas. 9- Explique a Anatomia da vascularização arterial e venosa da cavidade nasal A irrigação arterial das paredes medial e lateral da cavidade nasal tem cinco procedências: ▪ Artéria etmoidal anterior (da artéria oftálmica) ▪ Artéria etmoidal posterior (da artéria oftálmica) ▪ Artéria esfenopalatina (da artéria maxilar) ▪ Artéria palatina maior (da artéria maxilar) ▪ Ramo septal da artéria labial superior (da artéria facial). As três primeiras artérias dividem-se em ramos lateral e medial (septal). A artéria palatina maior chega ao septo via canal incisivo através da região anterior do palato duro. A parte anterior do septo nasal é a sede de um plexo arterial anastomótico do qual participam todas as cinco artérias que vascularizam o septo (área de Kiesselbach). O nariz também recebe sangue da primeira e quinta artérias citadas anteriormente, além de ramos nasais da artéria infraorbital e ramos nasais laterais da artéria facial. Um rico plexo venoso submucoso situado profundamente à túnica mucosa do nariz proporciona drenagem venosa do nariz por meio das veias esfenopalatina, facial e oftálmica. O plexo venoso é uma parte importante do sistema termorregulador do corpo, trocando calor e aquecendo o ar antes de entrar nos pulmões. 10 -Explique a inervação da cavidade nasal Em relação à inervação do nariz, a túnica mucosa do nariz pode ser dividida em partes posteroinferior e anterossuperior por uma linha oblíqua que atravessa aproximadamente a espinha nasal anterior e o recesso esfenoetmoidal. A inervação da região posteroinferior da túnica mucosa do nariz é feita principalmente pelo nervo maxilar, através do nervo nasopalatino para o septo nasal, e os ramos nasal lateral superior posterior e nasal lateral inferior do nervo palatino maior até a parede lateral. A inervação da porção anterossuperior provém do nervo oftálmico (NC V1) através dos nervos etmoidais anterior e posterior, ramos do nervo nasociliar. A maior parte do nariz (dorso e ápice) também é suprida pelo NC V1 (via nervo infratroclear e ramo nasal externo do nervo etmoidal anterior), mas as asas são supridas pelos ramos nasais do nervo infraorbital (NC V2). Os nervos olfatórios, associados ao olfato, originam-se de células no epitélio olfatório na parte superior das paredes lateral e septal da cavidade nasal. Os processos centrais dessas células (que formam o nervo olfatório) atravessam a lâmina cribriforme e terminam no bulbo olfatório, a expansão rostral do trato olfatório.
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