Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 1 1. Nariz Nariz externo ❖ Raiz ❖ Ápice ❖ Dorso ❖ Faces laterais ❖ Septo ❖ Columela ❖ Asas ❖ Tecido fibroadiposo Esqueleto do nariz ❖ Esqueleto ósseo → maxila (processo frontal); ossos nasais; parte nasal do osso frontal; abertura piriforme *O septo nasal ósseo articula-se com a superfície interna dos ossos nasais, servindo de suporte para o dorso do nariz ❖ Esqueleto cartilagíneo → processo lateral da cartilagem do septo nasal; cartilagem alar maior; cartilagens alares menores (são três) Músculos do nariz ❖ Prócero → produz rugas no dorso ❖ Músculo nasal → parte transversa (compressor das narinas); parte alar (dilatador posterior das narinas) ❖ Músculo dilatador anterior das narinas → apicis nasi; evita o colapso das narinas durante a inspiração ❖ Músculo abaixador do septo nasal → tensiona o septo durante a inspiração ❖ Músculo levantador do lábio superior e da asa do nariz → fascículo medial; fascículo lateral Suprimento arterial ❖ Pele do nariz → ramos das artérias facial, oftálmica e infraorbital; asas do nariz e parte inferior do septo (ramos nasal lateral e do septo nasal; artéria facial); face lateral e dorso do nariz (artéria dorsal do nariz e artéria infraorbital) Drenagem venosa ❖ Nariz → região centromediana (veia facial) ❖ Raiz do nariz → região orbitopalpebral (veias oftálmicas) Drenagem linfática ❖ Nariz → linfonodos submandibulares ❖ Raiz do nariz → linfonodos parotídeos superficiais Inervação ❖ Nervos infratroclear ❖ Ramo nasal externo do nervo nasociliar ❖ Ramo nasal do nervo infraorbital Nariz interno (cavidade nasal) ❖ Espaço irregular → teto da cavidade oral e base do crânio ❖ Mais ampla abaixo que acima ❖ Maior extensão vertical na região central ❖ Septo osteocartilagíneo ❖ Coanas Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 2 ❖ Seios paranasais → frontal(formam um par entre as lâminas externa e interna do osso frontal e septo; abertura do seio (parte anterior do meato nasal médio – infundíbulo etmoidal); suprimento arterial supraorbital e etmoidal superior; drenagem venosa supraorbital e oftálmica superior; drenagem linfática supraorbitais; inervação supraorbital e ramos orbitais dos gânglios pterigopalatinos); maxilar(maiores de todos; base do seio (parte da parede lateral da cavidade nasal); assoalho (relação com raízes dos dentes); teto (assoalho da órbita ocular); óstio do seios drena para cima (dificulta a depuração do muco) e abre no infundíbulo etmoidal (hiato semilunar – meato nasal médio)); esfeinoidal(são duas cavidades irregulares do corpo do esfenoide; abre para o recesso esfenoetmoidal; relaciona-se com o quiasma óptico e hipófise bem como a artéria carótida interna e o seios cavernoso; possui três tipos sendo eles selar (mais comum), pré-selar e conchal (mais raro); suprimento arterial da etmoidal posterior e nasais posteriores laterais; drenagem venosa etmoidal posterior; drenagem linfática pelos linfonodos retrofarígeos; inervação etemoidal posterior e ramos orbitais dos gânglios pterigopalatinos); células etmoidais(diversas cavidades no labirinto etmoidal contendo de 3-18 células entre o teto da cavidade nasal e a órbita ocular – lâmina orbital do etmoide – sendo divididas em anteriores e posteriore; grupo anterior até 11 que drenam para o infundíbulo etmoidal no meato médio, células Agger Nasi (mais anteriores), células de Haller (maiores) e seios bolhosos (menor que três); grupo posterior até 7 que drenam o meato nasal superior; suprimento arterial das nasais posteriores e etmoidais anterior e posterior; drenagem venosa; drenagem linfática anterior pelos linfonodos submandibulares e posterior pelos linfonodos retrofarígeos; inervação com nervos etmoidais anterior e posterior bem como os ramos orbitais dos gânglios pterigopalatinos); possuem abertura na parede lateral (equilíbrio aéreo e depuração do muco); influência na voz; peso do crânio ❖ Vestíbulo → porção anterior da cavidade nasal; revestido por pele; fibrissas (rígidas e curtas); glândulas sebáceas e sudoríparas (lubrificação); columela (septo móvel não cartilaginoso localizado na parede medial do vestíbulo) ❖ Teto → inclinação anterior (espinha nasal dos ossos frontais; ossos nasais); inclinação posterior (face anterior do corpo do esfenoide); região central (lâmina cribiforme do ossos etmoide que possui perfurações (filamentos do nervo olfatório) e forame anterior (nervo e vasos etmoidadis anteriores)) ❖ Assoalho → liso e côncavo transversalmente; inclina-se para cima; processo palatino da maxila (parte maior; abertura infundibular (canais incisivos – fossa incisiva)); lâmina horizontal do osso palatino; sutura palatomaxilar ❖ Parede medial (ou septal) → septo nasal (cartilagem e ossos (vômer; lâmina perpendicular do osso etmoide; ossos nasais; espinhas nasais dos ossos frontais; rostro e crista esfenoidal do osso esfenoide; cristas nasais da maxila e dos ossos palatinos) ❖ Parede lateral → maxila e fontículos (são deficiências ósseas) anterior e posterior; lâmina perpendicular do osso palatino; labirinto etmoidal do osso etmoide; conhcas nasais (inferior; média; superior; suprema); meatos nasais (inferior; médio; superior; supremo) Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 3 Concha e meato nasais inferiores ❖ Concha nasal inferior → osso independente (fino e curvado); articula-se com a face nasal da maxila e a lâmina perpendicular do osso palatino ❖ Meato nasal inferior → maior de todos; atinge o assoalho da cavidade nasal; abertura inferior do canal lacrimonasal Concha e meato nasais médios ❖ Concha nasal média → processo medial do labirinto etmoidal; articula-se com a lâmina perpendicular do osso palatino; concha bolhosa ❖ Meato nasal média → abaixo e lateral à concha; bolha etmoidal (elevação arredondada na parede lateral); hiato semilunar (formado pela extremidade posterior do processo uncinado que constitui o limite medial do infundíbulo etmoidal - espaço semelhante a uma fenda que conduz até o seio maxilar) ❖ Processo uncinado ❖ Infundíbulo etmoidal → abertura dos seios maxilar e frontal ❖ Átrio do meato nasal médio ❖ Células agger nasi (células etmoidais que se abrem a frente da bolha etmoidal) ❖ Forame esfenopalatino → se abre posterior ao meato; serve de passagem para artérias esfenopalatinas e nervo nasopalatino Concha e meato nasais superiores ❖ Concha nasal superior → processo medial do labirinto etmoidal; posterior e superior à concha nasal média; mais curta e rasa das três conchas; pequena lâmina curvada ❖ Recesso esfenoetmoidal triangular → abertura do seio esfenoidal separa a concha nasal superior e a face anterior do corpo do esfenoide ❖ Meato nasal superior → abertura das células etmoidais posteriores Concha e meato nasais suprema (presente em alguns indivíduos) ❖ Concha nasal suprema → parede lateral do recesso esfenoetmoidal ❖ Meato nasal supremo → abertura para as células etmoidais posteriores Suprimento arterial ❖ Artéria oftálmica → artérias etmoidais anterior e posterior (células etmoidais; seios; frontais; parte superior do septo) ❖ Artéria maxilar → ramo esfenopalatino (mucosa das conchas, meatos e parte posterior do septo; principal vaso); artéria palatina maior (supre o meato nasal inferior); artéria infraorbital e artérias alveolares superiores anterior e posterior (mucosa do seio maxilar) ❖ Artéria facial ❖ Aquece, turbilhona, filtra e umedece o ar → mecanismo de contracorrente Drenagem venosa ❖ Rico plexo cavernoso submucoso ❖ Anastomose arteriovenosa ❖ Plexo pterigoide (veias esfenopalatina da parte posterior) ❖ Veias oftálmicas e faciais (parte inferior) ❖ Veias da superfície orbital doslobos frontais ❖ Seio sagital superior Drenagem linfática ❖ Região anterior da cavidade nasal (linfonodos submandibulares) Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 4 ❖ Assoalho da parte posterior ❖ Resto da cavidade nasal, seios e nasofaringe (linfonodos cervicais profundos superiores diretamente ou linfonodos retrofaríngeos) Inervação ❖ Nervos olfatórios → olfato ❖ Trigêmeo → sensações gerais ❖ Fibras autônomas → glândulas mucosas e controle da atividade vasomotora 2. Faringe Tubo musculomembranoso longo de 12-14cm se estende desde a base do crânio até a margem inferior a cartilagem cricóide onde se torna contínua com o esôfago; Três constritores → circulares; três cones sobrepostos que surgem das estruturas laterais da cabeça e pescoço inserindo-se na rafe da faringe Três levantadores → longitudinais Divide-se em nasofaringe, orofaringe e laringofaringe ❖ Nasofaringe → teto (esfenoide e tonsila faríngea); assoalho (palato mole); paredes laterais (tuba auditiva e tonsila tubária); parede posterior (osso occipital); nunca é obliterada pela ação muscular (diferente da oro e laringofaringe); anel de Waldeyer ❖ Orofaringe → palato mole (vermelho escuro meio amarelado; prega espessa de mucosa; aponeurose; tecido muscular; vasos; nervos; tecido linfoide; glândulas mucosas; epitélio escamoso estratificado; epitélio colunar ciliado; úvula; pregas palatoglosso e palatofaríngea; seio tonsilar reside em cada lado; suprimento arterial se origina palatina arterial ascendente da artéria facial podendo ser substituído ou complementado pela artéria faríngea ascendente; drenando para os vasos pterigoides); epiglote; istmo orofarígeo; arco palatoglosso; tonsila palatina Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 5 ❖ Laringofaringe → hipofaringe; contínua com esôfago; recesso piriforme; cartilagens aritenoides; pregas ariepiglóticas; fáscia faríngea (faringobasilar e bucofaringea) ❖ Músculos do palato mole e plexo faríngeo → levantador do véu palatino (elevar a parte posterior quase vertical do palato mole e traciona-las ligeiramente para trás, separando a naso da orofaringe; abertura passiva da tuba auditiva); tensor do véu palatino (abrir a tuba auditiva); palatoglosso (eleva a raiz da língua e aproxima o arco palatoglosso do seu contralateral, fechando a cavidade oral da faringe); palatofaríngeo (arco palatofaríngeo agem em conjunto tracionando a faringe superior, anterior e medialmente encurtando- a durante a deglutição); músculo da úvula (retração da massa uvular e espessamento do terço médio do palato mole o músculo da úvula auxilia o levantador do véu palatino no fechamento da nasofaringe); salpingofaríngeo (eleva a faringe e pode ajudar o tensor do véu palatino); constritores (superior, médio e inferior (mais espesso dividindo-se em tireofaríngeo e cricofaríngeo); plexo faríngeo (nervos vago e glossofaríngeo com contribuição dos gânglio simpático cervical superior; localizado na superfície externa da faringe) Anel de Waldeyer → formado pelas adenoides, amigdalas tubárias, amigdalas palatinas e amigdalas linguais Suprimento arterial → derivado dos ramos da artéria carótida externa (particularmente a artéria faríngea ascendente), dos ramos palatinos ascendente e tonsilar da artéria facial, das artérias palatina maior e faríngea e artéria do canal pterigoide (ramos da artéria maxilar e dos ramos dorsais da língua – da artéria lingual) Drenagem venosa → veias meníngeas e uma veia do canal pterigoide e geralmente terminam na veia jugular interna Drenagem linfática → linfonodo intermediário, retrofaríngeo, jugulodigástrico, júgulo- omo-hióideo, cadeia jugular interna de linfonodos (linfonodos cervicais mais profundos) Inervação → principalmente pelo plexo faríngeo Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 6 3. Laringe Local da passagem de ar Possui esfíncter Órgão da fonação Estende-se da língua à traqueia Nutrida pelos grandes vasos do pescoço Coberta anteriormente → Pele; fáscias; músculos Laringofaringe → Parede anterior Móvel durante a deglutição Puberdade → Crescimento nos homens Esqueleto da laringe ❖ Cartilagens ❖ Ligamentos ❖ Músculos ❖ Osso hioide → Formato de “u” inserido na laringe; considerado estrutura separada; formado por um corpo, cornos maiores e cornos menores ❖ Cartilagens ímpares → Tireóidea; cricóidea; epoglótica ❖ Cartilagens pares → Aritenóidea; cuneiforme; corniculada; tritícea ❖ Fibrocartilagem elástica → Cuneiforme; corniculada; tritícea (não possui a capacidade de ossificar com o passar do tempo) Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 7 ❖ Cartilagem hialina → Tireódea; cricódea; aritenóidea (capacidade de ossificar com o passar do tempo) Cartilagem epiglótica → Lâmina fina; aspecto de folha fibrocartilaginosa elástica; extremidade livre (ampola e redonda); pedículo (longo e estreito; preso no “gogo”); ligamento tireoepiglótico elástico; pregas ariepiglóticas (músculo ariepilótico); mucosa (epitélio escamoso estratificado não queratinizado); prega glossoepiglótica mediana e laterais; valécula; ligamento elástico hipoepiglótico; tecido adiposo (espaço pré-epiglótico); superfície posterior (mucosa respiratória); tubérculo; vestíbulo laríngeo; impede a entrada de alimento nas vias aéreas inferiores ❖ Ligamentos e membranas extrínsecos → Epiglote (ligamento hioepiglótico (extrínseco); ligamento tireoepiglótico (instrínseco)); ligamento cricotraqueal Cartilagem tireóidea → Maior da laringe; duas lâminas quadriláteras; proeminência laríngea (pomo de Adão; destaque nos homens com o maior crescimento); incisura tireóidea superior (“V”); cornos superior e inferior; linha oblíqua; tubérculo tireóideo superior e inferior; pregas vocais verdadeiras; membrana tireo-hioidea; membrana cricotireóidea (ligamento cricotireóideo anterior); ligamento lateral tireo-hióideo Cartilagem cricóidea → Inserida abaixo da traqueia e articula-se com a cartilagem tireóidea e as duas cartilagens aritenóides pelas as articulações sinoviais; forma um anel completo (única com essa característica); arco anterior (estreito na frente; membrana cricotireóidea); lâmina posterior (crista vertical mediana posterior; ligamento cricotraqueal – extrínseco; cartilagem cricóidea; traqueia)) Cartilagem aritenóíde → São duas; aspecto piramidal; possui três superfícies (posterior, anterolateral e medial); dois processos (muscular e vocal); base; ápice Cartilagem cuneiforme → São dois nódulos; fibrocartilagem elástica; semelhante a uma baqueta; prega ariepiglótica Cartilagem corniculada → São dois nódulos cônicos; fibrocartilagem elástica; prolonga a aritenóidea; semelhante ao chapéu seletor de Harry Potter Cartilagem tritícea → São dois nódulos pequenos; cartilagem elástica; membrana tireo- hiódea; inseridas em cada lado acima da laringe no interior da membrana tireo-hiódea; função desconhecida Articulações ❖ Articulação cricotireóidea → Articulação sinovial; cartilagem tireóidea (corno inferior); cartilagem cricóidea; tecido fibroso; fibras de elastina; rotação (prolongamento das pregas vocais) ❖ Articulações cricoaritenóideas → São duas; articulações sinoviais; cartilagem cricóidea (margem superior); cartilagem aritenóidea (base); ligamento cricoaritenóideo posterior Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 8 (medial) cujo objetivo é limitar o movimento; movimentos (rotação e deslizamento); adução das pregas vocais (medial); abdução das pregas vocais(lateral) Partes moles ❖ Ligamentos intrínsecos e membranas fibroelásticas → Interligações; ligamento tireoepiglótico; membranas quadrangulares;ligamento cricotireóideo (membrana cricotireóidea; cone elástico) ➢ Membrana fibroelástica → Lâmina descontínua (fenda horizontal; ligamentos vestibular e vocal); membrana quadrangular (cartilagem aritenóidea; epiglote); membrana cricotireódea e cone elástico que juntos ligam a cartilagem tireóidea, cartilagem cricóidea e cartilagem aritenóidea ➢ Membrana quadrangular → Epiglote (membrana lateral); cartilagem aritenóidea; margem superior (ligamento ariepiglótico; prega ariepiglótica – cartilagem cuneiforme – ligamento corniculofaríngeo mediano); margem inferior (prega vestibular) ➢ Ligamento cricotireódeo → Tecido elástico; membrana cricotireóidea (inferior; cartilagem cricóidea (margem superior); cartilagem tireóidea (margem inferior); ligamento cricotireóideo anterior); cone elástico (superior; cartilagem cricóidea (margem inferior); ângulo da cartilagem tireóidea; cartilagem aritenóidea; ligamento vocal (prega vocal) ❖ Ligamentos e membranas extrínsecas → Ligam às estruturas adjacentes; ligamento hioepiglótico; ligamento cricotraqueal; membrana tireódea; membranas tireo-hioideas (camada fibroelástica; cartilagem tireóideas (margem superior da lâmina; corno superior); osso hióide (margem superior do corpo; corno maior); vasos laríngeos superiores; nervos laríngeos internos; músculo tireo-hioideo; músculo omo-hioideo; face lingual da epiglote; recesso piriforme; ligamentos elásticos tireo-hioideos redondos) Cavidade laríngea ❖ Paredes → Membranas fibroelásticas; mucosa ❖ Parte superior → Ádito (posterior e superior; epiglote comissura posterior; prega ariepiglótica; incisura interaritenóidea); prega ariepiglótica (fibras ligamentosas – membrana quadrangular; fibras musculares – aritenoideas oblíquoas; tumefações ovais – cartilagens cuneiformes e corniculadas); vestíbulo (epiglote; tubérculo epiglótico; pregas ariepiglóticas e ventriculares) *Ádito laríngeo é a abertura laríngea e faríngea ❖ Parte média → Rimas vestibular e glótica; pregas vestibulares (ligamento vestibular – membrana quadrangular – ângulo tireóideo; cartilagem aritenóidea; mucosa – prega vestibular ou vocal falsa); ventrículo ou seio laríngeo (pregas vestibular e vocal); sáculo (prega vestibular e cartilagem tireóidea; glândulas mucosas – lubrificar as pregas vocais – prega ventriculossacular; cápsula fibrosa; músculo tireoepiglótico) *Pregas vocais → Ligamento vocal (cone elástico); ângulo da tireóide; cartilagens aritenóideas; mucosa (pregas vocais); rima glótica; 5 camadas (mucosa; lâmina própria (colágeno frouxo e fibras elásticas – espaço de Reinke – fibras elásticas; fibras de colágeno); músculo vocal; comissura anterior (ligamento de Broyle) *Rima glótica → Parte mais estreita da laringe; pregas vocais; cartilagens aritenoideas; parte intermembranosa (anterior; 3/5 do comprimento); parte intercartilaginosa (posterior; processos vocais da cartilagem aritenóidea) Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 9 ❖ Parte inferior → Subglote ou cavidade infraglótica; pregas vocais; margem inferior do cricóide; contínua com a traqueia; ligamento cricotireoideo (superior); cartilagem cricotireoidea (inferior) ❖ Pregas vestibulares (pregas vocais falsas) → Superiores; a abertura entre elas é rima ❖ Pregas vocais → Inferiores; responsáveis pela fonação ❖ Supraglote Músculos ❖ Extrínsecos → Ligam laringe a estruturas vizinhas; responsáveis pela movimentação vertical; elevam ou abaixam a laringe durante a fonação ou deglutição; músculos infra- hióideos, esternotireóideos, esterno-hióideos e o músculo constritor inferior da faringe; estilofaríngeo, palatofaríngeo e gênio-hióideo ❖ Intrínsecos → Afetam o tom e a qualidade da voz; restritos à laringe em suas inserções; cricotireóideo, cricoaritenóideo posterior e lateral, aritenóideo transversal e oblíquo, ariepiglótico, tireoaritenóideo, vocal e tireoepiglótico; três grupos ➢ Aritenóideo obliquo e ariepiglótico → Cartilagem aritenóidea; prega ariepiglótica; esfíncter da abertura laríngea; ramos laríngeos das artérias tireóideas superior e inferior; nervo laríngeo recorrente ➢ Aritenóideo transverso → Músculo único; abaixo dos oblíquos; cartilagem aritenóidea; fecha a parte posterior da rima glótica; ramos laríngeos das artérias tireóidea superior e inferior; nervo laríngeo recorrente; sussurro ➢ Cricoaritenóideo posterior → Lâmina cricóidea; cartilagem aritenóidea; cartilagem tireóidea; abre a glote; ramos laríngeos das artérias tireóideas superior e inferior; nervo laríngeo recorrente; produção do som surdo; função de abrir a glote ➢ Cricoaritenóideo anterior → Arco cricóide; cartilagem aritenóidea; fecha a rima glótica; ramos laríngeos das artérias tireóidea superior e inferior; nervo laríngeo recorrente ➢ Cricotireóideo → Arco cricóide; parte oblíqua (corno inferior da tireoide); parte reta (lâmina da tireoide); ligamento cricotireóideo mediano; artéria cricotireóidea (ramo da artéria tireóidea superior); ramo externo do nervo laríngeo superior; afeta a tensão das pregas vocais ➢ Tireoaritenóideo e vocal → Ângulo da cartilagem tireóidea; ligamento cricotireóideo; cartilagem aritenóidea; encurtam e relaxam os ligamentos vocais; ajudam no fechamento da rima glótica; elevam o tom da voz; altera o timbre da voz; ramos laríngeos das artérias tireóidea superior e inferior; nervo laríngeo recorrente Suprimento arterial ❖ Artéria laríngea superior → Artéria tireóidea superior; artéria carótida comum; penetra na membrana tireo-hióidea; emite ramos; supre da epiglote até o tireoaritenóideo ❖ Artéria laríngea inferior → Artéria tireóidea inferior; nervo laríngeo recorrente; supre músculos e mucosa ❖ Artéria laríngea posterior → ramo interno da artéria tireóidea inferior ❖ Artéria cricóidea → artéria tireóidea superior; alça cervical; nervo laríngeo externo Drenagem venosa ❖ Veia laríngea superior → Veia tireóidea superior (veia jugular interna) ❖ Veia laríngea inferior → Veia tireóidea inferior (veia braquiocefálica esquerda) Drenagem linfática ❖ Linfonodos cervicais profundos superiores ❖ Linfonodos cervicais profundos inferiores Inervação Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 10 ❖ Nervo laríngeo superior → Nervo laríngeo interno (sensitivo; ramos superior, médio e inferior); nervo laríngeo externo (motor; cricotireóideo) ❖ Nervo laríngeo recorrente → Misto; ramo anterior (motor); ramo posterior (sensitivo) ❖ Inervação autonômica → Parassimpática (nervos laríngeos superior e recorrente) e simpática (gânglios cervicais superior e médio) 4. Traqueia Tubo fibrocartilaginoso que liga a laringe aos pulmões (brônquios principais e carina); formada por anéis cartilaginosos em forma de “C” que promovem a estabilidade - geralmente de 16-20 anéis (pericôndrio liga as margens); músculo liso (regula o tamanho do lúmen traqueal) Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 11 Relações anatômicas ❖ Cervical → tireóide (artérias e veias tireóideas); artéria carótida comum; nervo laríngeo recorrente; esôfago ❖ Torácica → artérias (tronco braquiocefálico; carótida comum; subclávia esquerda); arco da aorta; veias (veia cava superior; veia azigo); nervo (vago) Brônquio principal ❖ Direito → mede 2,5cm; largo e vertigalizado (principal local de achados de corpos estranhos); brônquios lobares (superior direito, médio direito e inferior direito); possui porções extra e intrapumonares ➢ Brônquio lobar superior direito → mede 1cm; brônquios segmentares apical (ramo apical e ramo anterior), posterior (ramo lateral e ramo posterior) e anterior (ramo lateral e ramo anterior) ➢ Brônqui lobar médio direito → mede 2cm abaixo do superior direito; brônquios segmentares (latera e medial) ➢ Brônquio lobar inferiordireito → brônquio semgmentares (superior do lobo inferior; basilar media; basilar anterior; tronco comum – basilar lateral e posterior) ❖ Esquerdo → mede 5cm; estreito e horizontalizado (coração); relações (aorta; esôfago; ducto torácico; artéria pulmonar esquerda); ramos lobares (superior esquerdo – brônqui lingular – inferior esquerdo) ➢ Brônquio lobar superior esquerdo → brônquios da divisão superior (segmentar anterior; segmentar apicoposterior (ramo apical; ramo posterior); brônquio lingular (brônquo segmentares lingulares – superior e inferior) ➢ Brônquio lobar inferior esquerdo → brônquios segmentar superior do lobo inferior; tronco anteromedial; tronco posterolateral (brônquios segmentares – basilar lateral e posterior) Suprimento sanguíneo ❖ Artérias brônquicas → oriundas da aorta descendente; suprem a árvore traqueobrônquica, grandes vasos, parênquima pulmonar e glândulas ❖ Veias brônquicas → profunda (veia pulmonar – átrio esquerda) e superficial (veia pulmonar – veia Ázigos (direita) e veia intercostal superior esquerda ou hemiázigos (esquerda) Inervação → plexo pulmonar anterior, plexo pulmonar posterior, nervo vago, nervo laríngeo recorrente, troncos simpático e sistema nervoso parassimpático Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 12 5. Pulmões O pulmão é um órgão esponjoso que executa a respiração. Tem aproximadamente 25cm de comprimento e 700g de peso, situado na cavidade torácica A cavidade torácica está dividida em três partes: cavidade pleural direita cavidade pleural esquerda e mediastino O pulmão direito é ligeiramente maior que o esquerdo e está dividido em três lóbulos; já o pulmão esquerdo tem apenas dois lóbulos Caracterizado pela presença de ápice, base, faces, bordas, lobos, fissuras, hilo e raiz Principais estruturas da raiz → brônquios; vasos pulmonares; nervos; vasos bronquiais; vasos linfáticos; linfonodos Pulmão direito → a traqueia e os brônquios principais ocupam um plano posterior aquele ocupado pelo coração e grandes vasos; essa relação é mantida na raiz do pulmão onde, de anterior para posterior, estão situadas veias, artérias e brônquios, com a artéria sobre a veia Pulmão esquerdo → Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 13 brônquica ou árvore respiratória. Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas recobertas por capilares sanguíneos, denominadas alvéolos pulmonares. Cada brônquio respiratório que está dentro do lóbulo pulmonar dá origem aos ductos alveolares, se projeta para fora das finas paredes dos ductos alveolares e dos brônquios respiratórios estão numerosos alvéolos cada um com um diâmetro aproximadamente entre 0,2 e 0,5mm. É nos alvéolos que se dá as trocas gasosas Nos alvéolos pulmonares o gás oxigénio do ar difunde-se para os capilares sanguíneos e penetra nas hemácias, onde se combina com a hemoglobina, enquanto o gás carbónico (CO2) é liberado para o ar (processo chamado hematose). Pleura ❖ Os pulmões são envoltos por duas membranas, denominadas pleuras. Entre as pleuras há um espaço, preenchido por líquido. A tensão superficial deste líquido mantém unidas as duas pleuras, mas permite que elas deslizem uma sobre a outra, durante os movimentos respiratórios. ❖ A pleura forma também uma barreira que ajuda os pulmões a protegerem-se contra infecções que possam ocorrer na cavidade torácica ❖ Divide-se em visceral e parietal Marina Ribeiro Portugal MARINA RIBEIRO PORTUGAL SISTEMA RESPIRATÓRIO - ANATOMIA 14 Referências bibliográficas SanarFlix
Compartilhar