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Empreendedorismo Social
O negócio social como um empreendimento é representado com as seguintes características: tem a missão de atender às demandas dos segmentos populacionais de baixa renda e mais vulneráveis; desenvolve e comercializa produtos e serviços ajustados a essas demandas sociais; gera receita suficiente para cobrir as próprias despesas; reinveste uma parte do excedente econômico na expansão do negócio, enquanto a outra parte é mantida como reserva para cobrir despesas inesperadas; tem investidores que não recebem lucros na forma de dividendos, mas podem receber de volta o investimento após um período.
Apesar dos estudos sobre empreendedorismo terem nascido como uma função econômica, hoje ele comporta também uma dimensão social. 
O intraempreendedor social consiste num voluntário ou funcionário de uma organização do setor público ou privado incumbido de criar um empreendimento social dentro da organização em que trabalha. Isto pode ocorrer transformando a organização inteira neste empreendimento, ou apenas alguns produtos ou serviços existentes de forma a ter-se um novo empreendimento social. 
No contexto das organizações já existentes, quem desenvolve o papel de empreender socialmente são os intraempreendedores sociais. Deste modo, nas organizações contemporâneas, preocupadas com o desenvolvimento social, este sujeito possui uma importante função para o progresso da organização bem como da sociedade como um todo. Portanto neste conceito, mesmo nas organizações já estruturadas, o empreendedorismo social, também é praticado e desenvolvido em forma de intraempreendedorismo. 
É possível identificar algumas características pessoais dos empreendedores, os fundamentais comportamentos que levam ao empreendedorismo, e por correlação ao intraempreendedorismo, são: a assunção de riscos controlados, a persistência a sociabilidade, a detecção de oportunidades, a autoeficácia, a inovação e a liderança. Com este perfil de colaborador, a organização acaba inovando e transformando, obtendo êxitos como; a influência direta na satisfação do colaborador, na retenção de talentos, no desenvolvimento de recursos e também na manutenção do capital intelectual. 
Referências;
DAVID, D. E. H. Intraempreendedorismo Social: Perspectivas para o Desenvolvimento Social nas Organizações. 204p. Tese. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis, 2004.
DRUKER, P. F. Management challenges for the 21 st century. New York: Harperbusiness, 1999.
SCHMIDT, S.; BOHNENBERGER, M. C. Perfil empreendedor e desempenho organizacional. Revista de Administração Contemporânea, 13(3), 450-467, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rac/v13n3/v13n3a07.pdf>. Acesso em: 31 09. 2019. Doi: 10.1590/S1415-65552009000300007.
YUNUS, M. Um Mundo sem Pobreza. S. Paulo: Ática, 2008.
Disciplina: Empreendedorismo, Inovação e Economia Criativa.
Professor: Sarah Fantin de Oliveira Leite Galvão.
Tutor: Carla Cristina Caturani. 
Tema: Empreendedorismo Social.
Tipo de trabalho: Produção Textual Individual.
Local: São Paulo.
Ano: 2019.

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