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AULA 10 - DIREITO CONTRATUAL

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aterial para uso exclusivo de aluno m
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 curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com
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ento digital, sob as penas da Lei. ©
 Editora Senac São Paulo.
Capítulo 10
Direito contratual
Contrato é um acordo de vontades em que cada uma das partes se 
obriga mediante a manifestação livre da vontade. Podem ser escritos ou 
até mesmo verbais. Todavia, a forma escrita sempre deve ser priorizada. 
Inegavelmente, os contratos possuem uma função econômica de 
grande relevância, basta lembrarmos que na história da evolução dos 
modelos econômicos o apoio do Estado no cumprimento dos contratos 
foi fundamental para o desenvolvimento inicialmente do mercantilismo 
e depois do capitalismo.
Nesse sentido, os contratos permitem a circulação de riquezas, 
como um contrato de compra e venda, por exemplo.
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.Na prática empresarial, diversos contratos são celebrados. Neste es-
tudo, traremos uma síntese sobre os princípios que norteiam o direito 
contratual, bem como algumas características dos contratos mercan-
tis. Por fim, destacaremos alguns dos contratos de maior relevância na 
prática comercial.
1 Princípios contratuais
Na celebração de um contrato, as partes devem observar alguns 
princípios. Esses princípios devem estar presentes em qualquer espécie 
contratual, inclusive nos contratos verbais.
Sempre que pretender celebrar um negócio jurídico com outra pes-
soa, antes mesmo da formalização do negócio, ou seja, antes de assi-
nado o contrato, os contratantes devem agir com boa-fé, ou seja, sem 
intenção de lesar o outro ou obter vantagem indevida.
Os contratantes devem estipular livremente as condições da contra-
tação com relação ao preço, ao prazo, à forma de pagamento, às garan-
tias ou qualquer outra condição. Coação, simulação ou qualquer fraude 
são capazes de anular todo o contrato.
Embora as partes tenham liberdade a respeito das condições do 
contrato, este não pode ter por objeto bens ou atividades ilícitas. As par-
tes também não podem fixar cláusulas que afrontem a lei e a ordem 
moral ou pública.
Respeitadas essas condições, o contrato vira lei entre as partes. 
Esses princípios são fundamentais para o desenvolvimento da econo-
mia de mercado. Qual seria a segurança de qualquer das partes ao ce-
lebrar negócios com o receio de que as condições de contratação pu-
dessem facilmente ser modificadas ou desrespeitadas pela outra parte 
sem a devida reparação? Nenhuma. Sem a garantia de que o contrato 
será cumprido, negócios não podem ser realizados.
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Quadro 1 – Princípios contratuais
PRINCÍPIO DESCRIÇÃO
Autonomia da 
vontade
Refere-se à liberdade das partes estipularem o que desejarem na celebração do 
contrato, desde que não haja nenhum impedimento da lei.
Supremacia da 
ordem pública
Apesar de as partes terem a liberdade de contratar, essa liberdade encontra 
limites nos princípios morais e da ordem pública.
Obrigatoriedade 
do contrato
É o princípio segundo o qual o contrato faz lei entre as partes.
Boa-fé
É princípio considerado por alguns renomados doutrinadores, tais como Orlando 
Gomes (Contratos) e Arnoldo Wald (Obrigações e contratos). O princípio, de 
acordo com o artigo 422 do Código Civil (BRASIL, 2002), possui dois sentidos:
Boa-fé objetiva: refere-se à conduta ética e moral do contratante antes, durante e 
depois da celebração do contrato.
Boa-fé subjetiva: refere-se à intenção, a um estado de consciência do contratante 
que se manifesta na divergência entre essa intenção e o conteúdo do contrato.
Fonte: adaptado de Nery Jr. e Nery (2006).
O artigo 421 do Código Civil (BRASIL, 2002) estabelece a função so-
cial do contrato. Vimos que a função primeira do contrato é promover 
a circulação de riquezas. Todavia, esse aspecto econômico não pode 
prevalecer sobre a função social. A lei não estabelece qual é essa fun-
ção social, mas trata-se de uma visão que expressa os valores jurídicos, 
sociais, econômicos e morais dessa relação. 
Nery Jr. e Nery (2006, p. 411) esclarecem que o contrato estará de 
acordo com sua função social quando contiver valores de solidariedade, 
da justiça social, da livre iniciativa, quando for respeitada a dignidade 
humana e os valores ambientais.
2 Contratos mercantis
No direito empresarial, os contratos celebrados entre empresários 
em razão de suas atividades empresariais são considerados contratos 
empresariais ou mercantis.
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.Diante disso, é certo que os contratos mercantis são dinâmicos, pois 
têm por objeto as relações de produção, industrialização, comércio e 
serviços. Outra característica dos contratos mercantis refere-se ao fato 
de que os contratantes encontram-se em posição de equilíbrio, não há 
hipossuficiência de um em relação ao outro, ou seja, não há parte mais 
fraca. Por isso, os contratos mercantis diferem-se dos contratos de con-
sumo, conforme estudado em capítulos anteriores. 
Além disso, o contrato comercial sempre terá como objetivo o lucro 
de todas as partes contratantes. Para que seja devidamente constituí-
do, o contrato mercantil precisa observar alguns requisitos.
O primeiro deles é a capacidade das partes. Estão as partes devi-
damente constituídas? Estão em situação regular? Há necessidade de 
autorização especial da diretoria ou de assembleia para a contratação? 
Aqueles que assinam o contrato têm poderes para isso?
O segundo é o objeto do contrato. Como em qualquer negócio jurídi-
co, esse objeto deve ser lícito, possível e determinado ou determinável.
IMPORTANTE 
O objeto deve ser determinado ou determinável. Sempre que celebro 
contrato de compra e venda de veículo devo especificá-lo: marca, ano, 
modelo, cor, dentre outras características. Isso torna o objeto determi-
nado. Todavia, o direito permite que eu celebre negócios jurídicos sobre 
um objeto determinável. Isso é frequente no agronegócio. Ao celebrar 
um contrato para comprar determinada safra de um produto, ainda não 
sei ao certo a quantidade, por isso meu objeto é determinável.
 
Ainda com relação à forma, deve-se observar a forma prescrita na 
lei ou que não esteja proibida pela lei. Assim, se a lei determina que um 
contrato deve obrigatoriamente observar a forma escrita, ele não pode 
ser verbal. Se a lei não especifica que o contrato deve obedecer a forma 
escrita, ele poderá ser verbal ou escrito.
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3 Espécies de contratos empresariais
Existem espécies de contratos que são reguladas por lei, outras não. 
Esses contratos não regulados por lei são denominados contratos ino-
minados ou atípicos. Contratos atípicos decorrem da necessidade dos 
dias atuais, da existência de novas formas do desenvolvimentodo co-
mércio, bem como de novos produtos e tecnologias. Por isso, são co-
muns na prática empresarial.
Há contratos que são regulados pela lei e são denominados típicos 
ou nominados.
Desses contratos típicos alguns são amplamente utilizados na prá-
tica empresarial. Dentre eles, destacam-se: compra e venda mercantil, 
distribuição, franquia, factoring, representação comercial, transporte, le-
asing, dentre outros.
Quadro 2 – Contratos típicos utilizados na prática empresarial
TIPO DE 
CONTRATO DESCRIÇÃO
Compra e 
venda
É o contrato pelo qual uma das partes (vendedor) se obriga a transferir para 
outra (comprador) a propriedade de um bem em troca de determinado preço em 
dinheiro.
Cabem às partes acordarem a respeito do preço, prazo de entrega e quais são os 
bens objeto do contrato.
É a espécie de contrato mais comum e, em razão da dinâmica empresarial, é muito 
comum sua celebração verbal. 
O vendedor comumente envia a proposta ao comprador com as condições da 
venda (preço, prazo e forma de entrega) e com o aceite do comprador, entende-se 
como celebrado o contrato. 
(cont.)
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TIPO DE 
CONTRATO DESCRIÇÃO
Contrato de 
distribuição
É o contrato pelo qual uma pessoa assume a obrigação de promover negócios 
(venda de produtos por exemplo) para outra, mediante uma retribuição (comissão), 
numa área específica (denominada zona de atuação). 
O distribuidor tem à sua disposição a mercadoria. Se não tiver, trata-se de um 
contrato de agência, e o distribuidor passa a ser denominado agente.
O contrato de distribuição ou de agência é bastante comum, em especial pela 
redução de custos e esforços. Grandes marcas têm aderido à distribuição de 
produtos. Contratam o fabricante e imprimem a marca de sucesso. Por outro lado, 
aquele que fabrica o produto não precisa se preocupar em vendê-lo. O fabricante 
pode se especializar e se concentrar tão somente na produção, na medida em que 
o distribuidor ou o agente se preocupará com a realização dos negócios. 
Contrato de 
franquia
É o contrato pelo qual um comerciante (franqueador) permite o uso de seu nome, 
marca e produto por outro (franqueado), eventualmente ainda pode lhe prestar 
serviços de organização empresarial, sempre mediante remuneração, sem 
qualquer vínculo empregatício.
Essa espécie de contrato tem permitido aos pequenos empreendedores realizarem 
negócios. O contrato de franquia não garante o sucesso do empreendedor, mas 
a marca do franqueador e toda a assessoria na organização empresarial trazem 
maior segurança para o empreendimento.
Grandes marcas também têm aderido à franquia na medida em que permitem a 
expansão dos negócios. 
Contrato de 
factoring
É o contrato segundo o qual um comerciante vende parte ou o todo de seus 
créditos decorrentes de sua venda a um terceiro. O comerciante recebe o valor dos 
créditos e paga ao terceiro (empresa de factoring) uma remuneração. 
A vantagem desse contrato para o comerciante é que ele recebe de imediato um 
valor que receberia do cliente a prazo.
As empresas de factoring devem ter autorização específica para realizar essas 
operações de crédito, e as instituições financeiras também estão autorizadas a 
realizá-las.
Contrato de 
representação 
comercial
É o contrato pelo qual uma pessoa (representante comercial) se obriga a 
realizar negócios em favor de outro (representado), em determinada área e com 
habitualidade. O representante deve ter independência na realização dos negócios, 
sem subordinação ao representado, sob pena de caracterizar um contrato de 
trabalho. 
Assemelha-se ao contrato de agência, mas há quem os distinga dizendo que o 
representante tem mais poderes e pode concluir o negócio; já o agente não o 
conclui, apenas prepara o negócio (a venda, por exemplo).
Infelizmente é um contrato que tem sido utilizado pelas empresas para fraudar 
uma relação de trabalho. No entanto, nesses casos de fraude, a Justiça do 
Trabalho tem anulado os contratos e restabelecido as relações de emprego com o 
pagamento de todos os direitos ao trabalhador.
(cont.)
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CONTRATO DESCRIÇÃO
Contrato de 
transporte
É aquele contrato em que uma pessoa ou empresa se obriga a transportar, de um 
local para outro, pessoas, bens ou mercadorias mediante remuneração.
Bastante comum na prática empresarial, o transportador é responsável por perda, 
furto ou avarias na mercadoria. Em razão dessa regra, é comum o transportador 
vincular o contrato de transporte a um contrato de seguro.
Contrato de 
leasing
É o contrato pelo qual uma pessoa cede a posse de determinado bem, que pode 
ser móvel (veículo, por exemplo) ou imóvel, por determinado prazo. Após o término 
do prazo, o arrendatário poderá adquirir o bem ou renovar o contrato. É um 
contrato complexo, uma vez que envolve uma locação com a opção de compra ao 
término do contrato. 
No agronegócio, essa espécie contratual é bastante usual, principalmente no 
arrendamento de fazendas.
É uma espécie contratual bastante celebrada com instituições financeiras. 
Todavia, quando celebrada com as instituições financeiras, estas adquirem o bem 
para locar para o arrendatário.
Entre os mais comuns na prática empresarial estão os contratos ban-
cários. Nessa categoria se incluem os contratos de empréstimo (ou mú-
tuo), financiamento, arrendamento mercantil, cédulas de crédito, dentre 
outros.
PARA SABER MAIS 
As possibilidades de contratação na prática comercial são inúmeras. 
Diante disso, recomendamos a leitura da obra de Milhomens e Alves 
(2006). 
 
Considerações finais
Este capítulo destacou a importância dos contratos nas relações ju-
rídicas empresariais. Vimos o conceito, os princípios e algumas espé-
cies de contratos mercantis.
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.O assunto não se esgota com o presente estudo. A dinâmica do mer-
cado traz novos modelos contratuais, insere novidades nos modelos tra-
dicionais e, com isso, exige uma constante atualização do profissional.
Destaca-se do estudo a função social do contrato. Ainda que o pacto 
tenha como função primeira a circulação de riquezas, a legislação bra-
sileira estabeleceu certos limites. O limite é a função social do contrato. 
Qualquer contrato que venha a priorizar interesses individuais em de-
trimento da dignidade humana, da solidariedade, da justiça social, etc. 
prejudica essa função social e deve, portanto, ser revisto, reequilibrado.
Referências
BRANCHIER, Alex S.; TESOLIN, Juliana D. D. Direito e legislação aplicada. 3. ed. 
Curitiba: IBPEX, 2006.
BRASIL. Casa Civil. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código 
Civil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.
htm>. Acesso em: 7 nov. 2016.
COELHO, Fábio U. Curso de direito comercial. v. 1, 16. ed. São Paulo: Saraiva, 
2012.
DOWER, Nelson G. B. Instituições de direito público e privado. 14. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2014.
GOMES, Orlando. Contratos. 26ª edição. Rio de Janeiro: Forense, 2007.
MILHOMENS,Jonatas; ALVES, Geraldo M. Manual prático dos contratos. 8. ed. 
Rio de Janeiro: Forense, 2006.
NERY JR., Nelson; NERY, Rosa M. de A. Código civil comentado. 4. ed. São 
Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.
WALD, Arnoldo. Obrigações e contratos. 14ª ed. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 2000.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.

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