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consumo de oxigênio

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Fisiologia do Exercício
Consumo de Oxigênio
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
O consumo de oxigênio aumenta exponencialmente durante os primeiros minutos de atividade física, componente rápido do consumo de oxigênio do exercício, para alcançar um platô entre o terceiro e o quarto minutos. 
Depois permanece relativamente estável durante toda a duração do esforço. 
O steady-state em geral descreve a porção plana ou platô da curva do consumo de oxigênio. 
CONSUMO DE OXIGÊNIO DURANTE O EXERCÍCIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Steady-state reflete um equilíbrio entre a energia de que os músculos ativos necessitam e a produção de ATP no metabolismo aeróbico. 
Na região de steady-state, reações redox conjugadas fornecem energia para a atividade física; todo o lactato produzido será oxidado ou transformado em glicose. Não ocorre acúmulo relevante de lactato sanguíneo em condições metabólicas de steady-state aeróbicas.
CONSUMO DE OXIGÊNIO DURANTE O EXERCÍCIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
CONSUMO DE OXIGÊNIO DURANTE O EXERCÍCIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Depois que o metabolismo aeróbico, atinge o steady-state a atividade física teoricamente poderia prosseguir indefinidamente se o indivíduo tivesse a “vontade” de fazê-lo. 
Isso pressupõe que o metabolismo aeróbico em steady-state é o único determinante da capacidade do indivíduo de realizar um exercício de steady-state. 
Com muita frequência, a perda de líquido e a depleção eletrolítica durante a atividade representam fatores limitantes, especialmente em um clima quente. 
CONSUMO DE OXIGÊNIO DURANTE O EXERCÍCIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
No início da atividade, a curva do consumo de oxigênio mostrada não aumenta instantaneamente até o steady-state. 
No início, o estágio transicional de um esforço com carga constante, o consumo de oxigênio permanece abaixo do steady-state, apesar de a demanda energética se manter inalterada durante todo o exercício. 
Um retardo no consumo de oxigênio no início do exercício não deveria surpreender, pois a energia para a ação muscular provém diretamente da degradação anaeróbica imediata do ATP.
DÉFICIT DE OXIGÊNIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Após vários minutos de atividade física submáxima, a produção de hidrogênios e a subsequente oxidação e a produção de ATP tornam-se proporcionais à demanda de energia do exercício. 
Nesse estágio, o consumo de oxigênio alcança um equilíbrio, indicando um steady-state relativo entre a demanda de energia e a transferência de energia aeróbica.
DÉFICIT DE OXIGÊNIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
O déficit de oxigênio expressa quantitativamente a diferença entre o consumo total de oxigênio durante a atividade e o total que teria sido consumido se o consumo de oxigênio em steady-state tivesse sido alcançado desde o início. 
Esse déficit de oxigênio representa a transferência imediata de energia anaeróbica proveniente da hidrólise dos fosfatos intramusculares de alta energia e da glicólise rápida até que a transferência de energia steady-state seja igual às demandas de energia.
DÉFICIT DE OXIGÊNIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
A pessoa treinada em endurance alcança o steady-state mais rapidamente, com menor déficit de oxigênio que os atletas de sprint-potência, os pacientes cardíacos, os idosos ou os indivíduos não treinados.
As três adaptações ao treinamento aeróbico facilitam a taxa de metabolismo aeróbico quando o exercício começa:
Aumento mais rápido na bioenergética muscular.
Aumento do débito cardíaco global.
Fluxo sanguíneo regional desproporcionalmente grande para o músculo ativo complementado por adaptações celulares.
DÉFICIT DE OXIGÊNIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
A figura a seguir mostra o consumo de oxigênio durante uma série de corridas com velocidade constante por seis colinas progressivamente mais íngremes. As colinas são simuladas no laboratório aumentando a elevação em uma esteira rolante.
Durante as primeiras colinas, o consumo de oxigênio aumenta rapidamente, com cada novo valor de equilíbrio sendo diretamente proporcional à intensidade do exercício. O corredor mantém a velocidade até as duas últimas colinas, porém o consumo de oxigênio não aumenta com a mesma rapidez nem no mesmo grau das colinas anteriores. 
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Nenhum aumento no consumo de oxigênio ocorre durante a corrida até a última colina. O trecho em amarelo na parte superior direita da figura onde o consumo de oxigênio alcança um platô ou aumenta apenas levemente com os aumentos adicionais na intensidade do exercício representa o consumo máximo de oxigênio.
A transferência de energia via glicólise anaeróbica permite realizar uma atividade física mais intensa com acúmulo inerente de lactato. Nessas condições, o corredor fica logo exausto e torna-se incapaz de continuar.
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
O VO2máx. proporciona uma medida quantitativa da capacidade do indivíduo para ressíntese aeróbica do ATP. 
Isso torna o VO2máx. um importante indicador de como uma pessoa consegue manter uma atividade intensa por mais de 4 ou 5 min. 
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
CRITÉRIOS PARA O VO2 MÁXIMO:
Teste máximo
Platô ou Pico de VO2
FC 95% da máxima prevista
RER > 1,0 (> 1,15 atletas)
Lactato > 8,0 mM
Fadiga
Borg > 17
> valor do teste ou 30s finais
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
De repouso ou MET: ex. 3,5 ml/kg/min 
Submáximo: 50 a 80% usado para treino aeróbio 
Máximo: obtido no teste 
Da recuperação: consumo de O2 excessivo pós esforço (EPOC). 
 
CONSUMO DE OXIGÊNIO E INTENSIDADE
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
ESTIMATIVA DO VO2 máx.:
	EX:
	2400m no menor tempo 
	Ex. 10 min e 30s 
	30 x 100/60 = 50 então é 10,50 
 	Vm = 2400/10,50 
	VO2 = Vm x 0,2 +3,5 
	VO2 = 228,5 x 0,2 +3,5 
	VO2 = 49,2ml/kg/min 
CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
DÉFICIT AERÓBICO FUNCIONAL
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
VO2 PREVISTO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
A forma mais antiga de prescrição de treino 
FCTreino = (220 – idade) x % FC 
Exemplos: 
Sedentário x 0,6 
Intermediário x 0,7 
Condicionado x 0,8 
Ex. 200 x 60% = 120. 
 
MÉTODOS AERÓBICOS CONTÍNUOS – FC MÁXIMA
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
É uma equação alternativa para prescrever treino. 
FC treino = (FC máx – FC rep) x %T + FC rep 
 Exemplo: 
Fcmáx=200bpm
FC rep=70bpm 
FC treino = [(200-70) x 0,6] +70 = 148 bpm 
MÉTODOS AERÓBICOS CONTÍNUOS – FC DE RESERVA (KARVONEN)
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
%FC = %VO2 + 42 / 1,41 
%FC = 60 + 42 /1,41 
%FC = 72% 
CONVERTENDO %VO2 EM % FC
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
 
LIMIAR AERÓBICO E ANAERÓBICO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
 
LIMIAR AERÓBICO E ANAERÓBICO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Em baixa intensidade adapta-se apenas o L1 
O limiar importante para provas em geral é o L2 
Para isto treina-se:
Intervalado láctico com recuperação ativa: para aumentar a remoção 
Intervalado láctico com recuperação passiva: para aumentar a reserva alcalina 
Treino contínuo na intensidade do L2. 
TREINAMENTO PARA O LIMIAR
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
TREINAMENTO PARA O LIMIAR – ESCALA DE BORG
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
TREINAMENTO PARA O LIMIAR – DEFLEXÃO DA FC DE CONCONI
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
6 minutos para determinar a VVO2 
Ex.: 1400 m / 6 = 233,33 m/min 
Convertendo para km/h 
Logo: 233,33 x 0,06 = 14 km/h 
TREINAMENTO PARA O LIMIAR – TESTE DE VVO2
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
30 minutos na pista ou esteira 
A maior intensidade suportável. 
Limiar = Distância / 30 • 6000/30 = 200m/min 
Convertendo para km/h: 200 x 0,06 = 12 km/h 
TREINAMENTO PARA O LIMIAR – LIMIAR PACE (VLA OU V4)
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
TREINO VLA 
Exemplo: 
V4 = 12 km/h 
1 a 2 x [20 a 30 minutos nesta velocidade]
TREINO VDELTA 
Exemplo: 
 VVO2 = 14 km/h 
 V4 = 12 km/h 
 Vdelta = 14 +12 /2 = 13 km/h 
 2 a 3 x [10 a 15 minutos nesta velocidade] 
TREINAMENTO PARA O LIMIAR – TREINO VLA E VDELTA 
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
TREINO VVO2 
Exemplo: VVO2 = 14 km/h 				4 a 6 x [3 a 4 minutos nesta velocidade]
TREINO A20VVO2 
Exemplo: VVO2 = 14 km/h 
20% acima da VVO2: 14 x 1,2 = 16,8 km/h 	5 a 8 x [1 a 2 minutos nesta velocidade]
TREINO A40VVO2 
Exemplo: VVO2 = 14 km/h 
40% acima da VVO2: 14 x 1,4 = 19,6 km/h 	8 a 12 x [30 seg a 1 minuto nesta velocidade] 
TREINAMENTO PARA O LIMIAR – TREINO VVO2, A20VVO2, A40VVO2
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Existem dois tipos distintos de fibras musculares nos seres humanos, cada um deles gerando ATP diferentemente. 
Uma fibra de contração rápida (CR), ou tipo II, possui duas subdivisões primárias, tipo IIa e tipo IIx. 
Cada tipo de fibra apresenta alta velocidade de contração e alta capacidade para a produção anaeróbica de ATP via glicólise. 
FIBRAS MUSCULARES DE CONTRAÇÃO RÁPIDA E LENTA
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
A subdivisão representada pela fibra tipo IIa também tem capacidade aeróbica bastante alta. 
As fibras tipo II tornam-se ativas durante as atividades com mudança de ritmo e com paradas e arranques.
Elas aumentam também a produção de força ao correr ou pedalar para subir a colina enquanto se mantém uma velocidade constante ou durante um esforço de alto impacto que precise de movimentos rápidos e intensos, que dependem quase exclusivamente da energia proveniente do metabolismo anaeróbico.
FIBRAS MUSCULARES DE CONTRAÇÃO RÁPIDA E LENTA
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
O segundo tipo de fibra, a fibra muscular de contração lenta (CL), ou tipo I, gera energia principalmente através das vias aeróbicas. 
Esta fibra tem velocidade de contração lenta em comparação com a fibra de contração rápida.
 
A capacidade de gerar ATP aerobicamente está intimamente relacionada com numerosas fibras do tipo I e grandes mitocôndrias, incluindo altos níveis das enzimas necessárias para o metabolismo aeróbico, particularmente o catabolismo dos ácidos graxos. 
As fibras musculares de contração lenta realizam principalmente as atividades contínuas que exigem um steady-state de transferência de energia aeróbica. 
FIBRAS MUSCULARES DE CONTRAÇÃO RÁPIDA E LENTA
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Depois da atividade física, os processos corporais não retornam imediatamente aos níveis de repouso. 
Após um esforço físico relativamente leve e de curta duração, a recuperação processa-se rapidamente e passa despercebida. 
Em contrapartida, a corrida de meia milha (800 m) ou uma prova de natação de 190 m mais extenuante realizada com a maior rapidez possível, requer um período de tempo considerável para que o metabolismo de repouso possa retornar aos níveis observados antes da atividade. 
CONSUMO DE OXIGÊNIO DURANTE A RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
A rapidez com que o indivíduo responde na recuperação após uma atividade física leve, moderada e intensa depende de processos metabólicos e fisiológicos específicos durante e na recuperação após cada tipo de esforço.
CONSUMO DE OXIGÊNIO DURANTE A RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de AlmeidaConsumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Cada uma das curvas na figura demonstra que o consumo de oxigênio durante a recuperação é sempre superior ao valor de repouso, independentemente da intensidade do exercício. 
O excesso de consumo de oxigênio era classicamente chamado dívida de oxigênio, ou consumo de oxigênio da recuperação; o termo novo preferido é consumo excessivo de oxigênio após o exercício ou EPOC (indicado pela área sombreada em azul escuro embaixo de cada curva da recuperação). 
O EPOC é calculado como o oxigênio total consumido na recuperação menos o oxigênio total que seria teoricamente consumido em repouso durante o período de recuperação.
CONSUMO DE OXIGÊNIO DURANTE A RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
No exercício aeróbico leve de duração relativamente curta e pouca modificação na temperatura corporal e no meio ambiente hormonal, cerca de metade do consumo total de oxigênio da recuperação ocorre no transcorrer de 30 s, e a recuperação completa ocorre em 2 a 4 min. 
O declínio no consumo de oxigênio obedece a uma curva exponencial com um único componente, denominado componente rápido no consumo de oxigênio da recuperação.
CONSUMO DE OXIGÊNIO DURANTE A RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
A recuperação após uma atividade extenuante representa um quadro diferente, presumivelmente porque três fatores – o lactato sérico, a temperatura corporal e os níveis dos hormônios termogênicos – aumentam substancialmente. 
Além do componente rápido da fase de recuperação, existe uma segunda fase de recuperação, o componente lento. 
Dependendo da intensidade e da duração da atividade física precedente, o componente lento pode levar até 24 h para retornar ao consumo de oxigênio pré-exercício.
CONSUMO DE OXIGÊNIO DURANTE A RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
O metabolismo aeróbico elevado na recuperação restaura o corpo para sua condição pré-exercício. 
Na atividade de curta duração de leve a moderado, o consumo de oxigênio na recuperação em geral reabastece os fosfatos de alta energia depletados pela atividade. 
A recuperação costuma processar-se rapidamente em alguns minutos. No exercício aeróbico intenso e de maior duração, de 60 min ou mais, o consumo de oxigênio da recuperação mantém-se elevado por um período consideravelmente mais longo.
DINÂMICA METABÓLICA DO CONSUMO DE OXIGÊNIO NA RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
No esforço físico exaustivo com seu grande componente anaeróbico e acúmulo de lactato, uma pequena parte do EPOC ressintetiza o lactato em glicogênio. 
Um componente significativo de EPOC relaciona-se com os processos fisiológicos que ocorrem durante a recuperação, além dos eventos metabólicos observados durante a atividade física. Por exemplo, a temperatura corporal sobe cerca de 3°C durante uma longa sessão de atividade aeróbica intensa e pode permanecer elevada por várias horas durante a recuperação. 
A temperatura corporal elevada estimula diretamente o metabolismo de forma a aumentar o consumo de oxigênio da recuperação.
DINÂMICA METABÓLICA DO CONSUMO DE OXIGÊNIO NA RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Outros fatores também afetam o EPOC. Até 10% do consumo de oxigênio da recuperação reabastecem o sangue que retorna aos pulmões proveniente dos músculos previamente ativos. 
Outros 2 a 5% restauram o oxigênio absorvido nos líquidos corporais e aquele ligado à mioglobina no músculo. 
Os volumes ventilatórios na recuperação após uma atividade física intensa permanecem 8 a 10 vezes acima da demanda de repouso, custo esse que pode ser igual a 10% do EPOC. 
DINÂMICA METABÓLICA DO CONSUMO DE OXIGÊNIO NA RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
O coração também trabalha mais intensamente e necessita de um maior suprimento de oxigênio durante a recuperação. 
O reparo tecidual e a redistribuição dos íons cálcio, potássio e sódio no músculo e em outros compartimentos corporais também exigem energia. 
Os efeitos residuais dos hormônios termogênicos epinefrina, norepinefrina, tiroxina, incluindo os glicocorticoides liberados durante a atividade física, mantêm o metabolismo elevado durante a recuperação. 
DINÂMICA METABÓLICA DO CONSUMO DE OXIGÊNIO NA RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Em suma, todos os sistemas fisiológicos ativados durante a atividade física aumentam suas próprias necessidades particulares em termos de oxigênio durante a recuperação.
Dois fatores influenciam o consumo de oxigênio da recuperação:
O nível de metabolismo anaeróbico durante a atividade física.
Os ajustes respiratórios, circulatórios, hormonais, iônicos e térmicos que elevam o metabolismo durante a recuperação.
DINÂMICA METABÓLICA DO CONSUMO DE OXIGÊNIO NA RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
DINÂMICA METABÓLICA DO CONSUMO DE OXIGÊNIO NA RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Transferência de Energia na Atividade Física
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Uma boa compreensão da dinâmica do EPOC proporciona uma base para estruturar os intervalos da atividade física e aprimorar a recuperação. 
Não são acumuladas apreciáveis quantidades de lactato nem na atividade aeróbica em steady-state nem nas pequenas séries de 5 a 10 s de trabalho máximo acionado pelos fosfatos intramusculares de alta energia. 
Consequentemente, a recuperação progride rapidamente, e a atividade poderá começar de novo com apenas um curto período de repouso, com a recuperação passiva sendo mais desejável. 
IMPLICAÇÕES DO EPOC PARA O EXERCÍCIO E RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Em contrapartida, as durações prolongadas de esforço anaeróbico por mais de 2 min produzem considerável acúmulo de lactato nos músculos ativos e no sangue, com uma ruptura em vários sistemas fisiológicos. 
Nesses casos, com frequência será necessário um período de tempo considerável para que o consumo de oxigênio da recuperação retorne ao nível pré-atividade basal.
IMPLICAÇÕES DO EPOC PARA O EXERCÍCIO E RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
AULA 01: CONTEXTUALIZAÇÃO
Seminários integrados em Educação Física
AULA 01: NOME DA AULA
Disciplina
Os procedimentos para acelerar a recuperação após atividade física em geral são ativos ou passivos. Na recuperação ativa, geralmente denominada “esfriamento” (cooling down), o indivíduo realiza um esforço submáximo com grandes grupos musculares, por acreditar que a atividade física contínua previne de alguma forma as cãibras e a rigidez muscular e facilita a remoção do lactato ea recuperação global. 
Na recuperação passiva, em geral a pessoa fica deitada, supondo-se que a inatividade total reduz as demandas energéticas de repouso e, dessa maneira, “libera” o oxigênio para alimentar o processo da recuperação. 
IMPLICAÇÕES DO EPOC PARA O EXERCÍCIO E RECUPERAÇÃO
Ms. Luiz Daniel P. de Almeida
Consumo de Oxigênio
Fisiologia do Exercício
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Seminários integrados em Educação Física
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VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Gasto energético em repouso
AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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