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Caso clínico cistite

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CASO CLÍNICO ITU (CISTITE)
B.F.W. Paciente, sexo feminino, 38 anos, procedente de Londrina, procurou atendimento médico, se queixando de dor e ardência ao urinar, sensação de peso na barriga, urgência miccional, presença de sangue. Febre baixa e dor lombar. Utiliza anticoncepcional regularmente, não informa outras doenças.
Exame Físico:
Abdominal, plano, flácido, mas, doloroso na região supra púbica.
PA: 110 x 10 mmHg
FC: 104 bpm 
Temperatura: 37,5 °C
Hipótese Diagnóstica:
· Cistite Bacteriana
Exames Realizados:
· PARCIAL DE URINA
Cor: Amarelo Citrino
Aspecto: Ligeiramente turvo
Volume: 5mL
pH 6.5
Leucócitos: > 100.000/mL
Hemácias: Traços 
Bacteriúria moderada.
· Urocultura
 Escherichia coli
· USG de vias urinárias
 Normal
QUESTÕES
1. O que são as bactérias Escherichia coli?
A Escherichia coli (E.coli) compreende um grupo de bactérias Gram-negativas, que residem normalmente no intestino de pessoas saudáveis, mas algumas cepas podem causar infecções no trato digestivo, trato urinário e muitas outras partes do corpo.
2. O que significa cistite bacteriana, e quais são suas causas?
A cistite é uma infecção na bexiga. A cistite ocorre com mais frequência nas mulheres, principalmente durante os anos férteis. Algumas mulheres sofrem de episódios recorrentes de cistite. Há várias razões para as mulheres serem suscetíveis, incluindo o curto comprimento da uretra e a proximidade da uretra com a vagina e com o ânus, onde as bactérias são comumente encontradas. As relações sexuais podem igualmente contribuir, porque o movimento pode causar uma tendência de as bactérias alcançarem a uretra, subindo daí para a bexiga. As mulheres grávidas são especialmente propensas a sofrer de cistite, pois a gravidez pode interferir com o esvaziamento da bexiga.
A utilização do diafragma aumenta o risco de desenvolver cistite, possivelmente porque o espermicida utilizado suprime as bactérias próprias da vagina e permite o crescimento de bactérias na vagina que causam cistite. Ter relação sexual com um homem que usa preservativo com espermicida também aumenta o risco.
A diminuição na produção de estrogênio que ocorre após a menopausa pode afinar os tecidos vaginais e da vulva ao redor da uretra, que pode predispor uma mulher a episódios repetidos de cistite. Além disso, uma queda do útero ou da bexiga (prolapso) pode causar o esvaziamento da bexiga e predispor a cistite. Um útero ou bexiga em prolapso é mais comum entre as mulheres que tiveram muitos filhos.
3.Quais são os exames essenciais para fechar um diagnóstico de Cistite?
Urinálise, urocultura e exames de imagem como ultrassonografia e tomografia computadorizada.
4.Como é feito o tratamento para Cistite?
Geralmente, a cistite é tratada com antibióticos, podendo também ser tratada com analgésicos, e às vezes ate com cirurgia. 
Nas mulheres, a ingestão de um antibiótico por via oral durante três dias é geralmente eficaz, caso a infecção não tenha sofrido complicações, embora certos médicos prefiram apenas uma dose única. Nas infecções mais persistentes, normalmente toma-se antibióticos durante sete a dez dias.
Uma variedade de medicamentos pode aliviar os sintomas, especialmente a urgência frequente e insistente de urinar e micção dolorosa.
Pode ser necessária uma cirurgia para aliviar a obstrução física do fluxo da urina ou para corrigir uma anormalidade estrutural que aumente as probabilidades de infecção, como o caso do útero e da bexiga caídos. Até a cirurgia ocorrer, a drenagem da urina numa área obstruída através de cateter ajuda a controlar a infecção. Geralmente, é administrado um antibiótico antes da cirurgia para reduzir o risco da infecção se espalhar por todo o corpo.
5.Como prevenir Cistite?
Tomar muita água é um hábito que ajuda tanto na prevenção quanto na eliminação das bactérias quando elas já se instalaram na bexiga. Como na maioria das vezes a contaminação acontece quando micro-organismos que saem pelas fezes entram no trato urinário pela uretra, canal por onde sai a urina, a higiene íntima precisa ser caprichada – e sempre utilizando o papel higiênico no sentido da frente para trás.
Outra recomendação às mulheres é urinar após as relações sexuais, já que a ação mecânica da penetração facilita a invasão das bactérias. Aliás, segurar o xixi é uma ameaça a ser evitada. Quanto mais tempo os micróbios permanecem na bexiga, maior a probabilidade de se alojarem por ali.

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