Fundamentos da Teoria Literária - Atividade Contextualizada

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Olá prezado (a) estudante, como você está?
O que achou de nosso primeiro encontro? Produtivo?
Vamos lá, nesta primeira Unidade, estudamos uma importante teoria da área das Letras e da Comunicação: a teoria chamada de “Funções da Linguagem”. Como você já sabe, essa teoria que foi elaborada pelo linguista russo Roman Jakobson, apresenta SEIS possibilidades de função da linguagem: emotiva, coativa, metalinguística, fática, referencial e poética. No livro didático, utilizamos alguns exemplos, em geral relacionados com a frase “Está chovendo” proposta pelo professor da Universidade de Yale Paul Fry. 
Agora é a sua vez de mostrar que aprendeu esses conceitos! Imagine que você é professor de Literatura e esteja explicando aos seus alunos o que representa cada uma das funções. 
Quais exemplos você apresentaria aos seus alunos? 
Pois bem! Sua atividade hoje é pensar e descrever 6 situações de comunicação, cada uma representando uma função da linguagem (emotiva, conativa, metalinguística, fática, referencial e poética). Escreva com suas palavras, como se estivesse explicando a alguém. Cada um dos 6 exemplos deve ter em torno de um parágrafo. 
Ah! Eles podem se referir a situações diversas, não precisam estar relacionados entre si (como o caso de “Está chovendo!”). 
Desejo sucesso e com certeza estaremos juntos em mais alguns encontros.
Bom trabalho!
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EXPLICANDO AS SEIS POSSIBILIDADES DA TEORIA FUNÇOES DE LINGUAGEM DE ROMAN JAKOBSON
Neiziane Pinheiro da Silva Vieira
Curso: Letras-Inglês
Matricula: 01329518
Bom dia turma! Em nossa aula matinal de Literatura de hoje iremos estudar as funções da linguagem de Roman Jackobson, ele que foi um grande estudioso da linguagem e que elaborou diversas teorias muito importantes e revolucionou os estudos linguísticos e literários no século XX. Essa teoria descreve seis funções da linguagem humana, e agora iremos abordar cada uma delas exemplificando para uma melhor compreensão.
A primeira que irei falar é a função emotiva. Esta ficará centrada na figura do emissor, ou seja, de quem se irá falar na mensagem. Um exemplo é a frase: “Acho que sem ele meu mundo acabou!”. Esta frase foi falada por uma adolescente que acaba de ter o namoro terminado pelo namorado. É como se ela dissesse que sem ele não conseguirá seguir a vida em frente sozinha, que está muito triste.
Já a função conativa enfatiza no receptor, com quem se fala na mensagem. Imagine que uma mãe leva sua filha para brincar em um parque ao ar livre no seu bairro e de repente a garota some e quando a mãe vê, a filha está em um dos últimos galhos de uma árvore muito alta. Desesperada ela grita: “Filha, você quer me matar do coração?”. Logo, a menina entenderá que a mãe está pedindo que ela desça, pois é muito perigoso.
A função metalinguística ocorre quando o emissor (quem fala) explica um código usando o próprio código. Irei exemplificar. Imagine que um aluno levanta a mão e pergunta: “Professora o que é uma frase?”. A professora logo recorrerá ao significado da palavra frase no dicionário para explicar. “Frase é qualquer enunciado linguístico com sentido acabado.” Percebam que a professora usou uma frase para dar a definição da palavra frase.
Agora prestem atenção. Alguém te liga e fala: “Alô? Você está me ouvindo?”. Nessa frase está presente a função fática. Nesta sempre fica claro que é possível verificar o meio ou canal de transmissão da mensagem. No caso da frase que citei ao dizer “Alô?”, fica claro que está sendo falada por meio de um telefone. Esta é a linguagem utilizada nas falas telefônicas, saudações e similares.
Um médico em uma entrevista afirmou: “O Coronavírus apresenta os mesmos sintomas que a gripe, mas é muito perigoso para idosos e pessoas com doenças pré-existentes como diabetes, hipertensão entre outras.”. Na frase acima o médico usou a função referencial, a mesma é usada para transmitir uma informação clara, objetiva e direta sobre um determinado assunto. Apoia-se em fatos e dados concretos, excluindo elementos que confiram subjetividade e emotividade a mensagem. 
A última das seis funções de Jakobson que irei explicar é a poética, observe. “Chegou o milagre azul para lavar! Lave na espuma de Omo e tenha a roupa mais limpa do mundo! Onde Omo cai, à sujeira sai!” (Propaganda Omo, 1957). 
Ao observarmos o exemplo acima é possível perceber que na função poética valoriza o texto na sua elaboração, ou seja, quando o autor faz uso de combinações de palavras, figuras de linguagem (metáfora, antítese, hipérbole, aliteraçã0, etc) exploração dos sentidos e sentimentos, expressão do chamado eu-lírico, dentre outros. Assim, é mais comum em textos literários, especialmente nos poemas que enfatizam com mais frequência a subjetividade. No entanto, podemos encontrar esse tipo de função nos anúncios publicitários (como o da propaganda que usei como exemplo) e na prosa, bem como aliada aos demais tipos de função, como a emotiva.
Fontes
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/funcoes-linguagem.htm
http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/linguagem-em-discurso/0101/010110.htm
file:///C:/Users/Neizi/Downloads/2890-Texto%20do%20artigo-11099-1-10-20150727.pdf
file:///C:/Users/Neizi/Downloads/401-1483-1-PB.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Roman_Jakobson
file:///C:/Users/Neizi/Downloads/11192-49356-1-SM%20(1).pdf